Educação Ambiental – Ciclo Interdisciplinar - Ciências Naturais

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FUNDAMENTAL I E II 4º, 5º e 6º ANO

CIÊNCIAS NATURAIS

ENSINO
800 MIL PESSOAS VIVEM DA RECICLAGEM NO BRASIL

ATIVIDADES PROPOSTAS

MINHOCÁRIO E A RECICLAGEM DE MATÉRIA ORGÂNICA

O objetivo da atividade é demonstrar como alguns organismos transformam a matéria orgânica e a devolvem ao ambiente (decomposição, ciclo dos nutrientes), além de abordar uma estratégia de redução do resíduo sólido orgânico gerado nos domicílios com a transformação em adubo para ser utilizado em jardins, ajudando no desenvolvimento das plantas.

A atividade poderá se estender pelo semestre inteiro, pois demandará a construção do minhocário, a colocação gradual de matéria orgânica nos recipientes que integram a estrutura e o acompanhamento da transformação em húmus, assim como a coleta de chorume.

É sabido que, após o primeiro ciclo de preenchimento da composteira, e com o aumento da população de minhocas, a produção de húmus vai gradativamente ficando mais rápida — é comum que esse processo que leva de quatro a seis meses, após o ciclo inicial, demore em torno de dois meses.

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Nesse período o professor poderá desenvolver pesquisas com os alunos para que eles entendam a importância dos organismos decompositores, como funciona o ciclo dos nutrientes, como ocorre o processo de adubação e por que ele é importante para as plantas e a produção de alimentos. Outro aspecto relevante para a discussão é o fato de a compostagem colaborar com a diminuição da quantidade de lixo orgânico que vai para os aterros sanitários. Uma série de assuntos relacionados ao tema se enquadra no conteúdo do Ciclo Interdisciplinar.

O vídeo explicativo do minhocário (“Você sabia que o lixo orgânico também é reciclável?”), disponível na plataforma Recicla Sampa, um link da composteira doméstica Humi e outro para o vídeo “Morada da floresta” explicam como funciona o minhocário. O conteúdo, apresentado pelo professor em sala de aula, é o início da conversa sobre a transformação de restos de alimento em adubo e a consequente diminuição da quantidade de lixo gerada.

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CONSTRUINDO O LAR DAS MINHOCAS

Selecione um local que servirá para depositar restos de comida, regular a umidade do sistema e bloquear a entrada de luz, que é prejudicial para as minhocas. Existem diversos modelos de recipientes à venda, mas é possível improvisar com uma caixa de madeira que facilite a circulação de oxigênio e absorva a umidade, baldes ou caixas de plástico de cor opaca.

É necessário que os itens sejam perfeitamente empilháveis, encaixando-se facilmente uns nos outros. Os dois recipientes de cima serão utilizados para a digestão da matéria orgânica e o terceiro, situado embaixo de todos, será usado para a captação do chorume, também chamado de biofertilizante (o esquema ao lado mostra seu funcionamento).

O ideal é empilhar três ou mais caixas, pois enquanto uma é alimentada com resíduos, as outras vão realizando o processo de

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A caixa deve ter uma tampa (sem furos) para evitar que a luz entre e seu composto fique ressecado.

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O recipiente deve ser colocado em um local fresco e ventilado, para não superaquecer.

Adicione as minhocas e deixe descansando por aproximadamente uma ou duas semanas antes de iniciar a colocação dos restos de alimentos. Esse período é necessário para que elas se acostumem com o meio.

CIÊNCIAS NATURAIS Alguns detalhes e procedimentos são fundamentais:

decomposição alternadamente (caixas digestoras) ao mesmo tempo em que a última coletará o biofertilizante (caixa coletora).

Para a produção da composteira é preciso realizar de 50 a 100 furos (conforme o tamanho da caixa), de 4 a 6 seis milímetros de diâmetro, no fundo das caixas digestoras. Na caixa coletora de biofertilizante os furos não são necessários, mas ela pode conter uma torneira para facilitar a retirada do líquido acumulado, rico em nutrientes, que deve ser diluído a uma proporção de 1:5 até 1:10 para ser utilizado no solo e ou borrifado nas folhas e plantas.

QUANTIDADE DE MINHOCAS

Os minhocários domésticos recebem os resíduos orgânicos na medida em que são gerados em casa. Por essa razão, o número de minhocas para um equipamento doméstico é menor.

Dimensionando a quantidade recomendada para um minhocário com duas caixas de 45 cm x 35 cm x 20 cm (aproximadamente 0,16 m2), o número inicial de minhocas não deve ser superior a 200 indivíduos adultos, lembrando que é preciso acrescentar dois dedos de húmus na caixa antes de colocar os animais. Em dois meses, a população deve dobrar.

Após iniciar a colocação de matéria orgânica, quando a primeira caixa ficar cheia, é preciso movê-la para a posição imediatamente abaixo de onde estava. Isso permite que os resíduos sejam totalmente compostados e processados pelas minhocas enquanto a caixa que estava vazia, e que agora foi colocada na parte de cima, seja preenchida.

Na caixa coletora, fure a lateral para instalar uma torneirinha (tipo bebedouro) ou uma mangueira de escoamento (opcional) para facilitar a remoção do biofertilizante.

Também é muito útil colocar um pedaço de tijolo que sirva de escada caso as minhocas desçam até a caixa de baixo (coletora), para que não se afoguem no chorume.

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É importante saber que as minhocas nunca descem de caixa, sempre sobem — se isso acontecer é porque o ambiente de uma das caixas digestoras não está saudável, então é necessário verificar o que está errado.

As dimensões das caixas podem variar com o tamanho da família e do local disponível para armazenar as caixas. Para um espaço pequeno é mais comum que se use as de 15 litros, com dimensões de 43 cm x 35 cm x 43 cm, ideais para casas com até três pessoas, com capacidade de 0,5 litro de matéria orgânica por dia.

Para ampliação da capacidade, acrescente caixas extras.

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À medida que o minhocário vai se estabilizando, as minhocas vão se reproduzindo. Com o aumento do número de minhocas (uma população pode quadruplicar), o húmus estará pronto para separação em algumas semanas.

Para fazer a separação, use uma peneira grossa número 4.

Uma vez que se retira o húmus, aconselhase que seja utilizado em até seis meses. Depois disso ele passa a perder nutrientes.

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A minhoca mais utilizada é a californiana vermelha (Eisenia hortensis), que tem cerca de dez centímetros de comprimento e corpo vermelho. Ela come, diariamente, mais da metade do próprio peso e se reproduz rapidamente. Como algumas pessoas têm nojo ou receio de ter minhocas em casa, vale lembrar que que elas não saem das caixas, não exalam cheiro e muito menos transmitem doenças.

O QUE COLOCAR NO MINHOCÁRIO

As minhocas comem restos de hortaliças e frutas, vários tipos de grãos, folhas de chá, borra de café e cascas de ovos. Misture o material orgânico ao alimentar as minhocas, o que afastará moscas. Se puder, triture o material antes de introduzi-lo na caixa de compostagem, isso fará com que as minhocas o comam mais rapidamente ao digerir alimentos menores.

Não alimente as minhocas com itens difíceis de digerir, como:

ALIMENTOS CÍTRICOS CARNE

LATICÍNIOS

FEZES CANINAS OU FELINAS (existe outra composteira para estes)

Uma vez construído o minhocário, a primeira leva de húmus deve demorar algo em torno de quatro meses para ser formada. É interessante que seja colocada, ao menos de duas a três vezes por semana (segunda, quarta e sexta, por exemplo), matéria orgânica para que as minhocas tenham alimento e o transformem.

A discussão com os alunos poderá envolver aspectos referentes aos tipos de alimento depositado e à importância de uma alimentação saudável. Outros assuntos que podem ser abordados são: a função dos organismos detritívoros/ decompositores e seu destaque no ciclo dos nutrientes; o papel das minhocas para revolver, aerar e aumentar a capacidade de drenagem do solo; a relevância desse tipo de transformação de matéria orgânica em adubo, em vez de o material ser jogado no lixo; e as possibilidades de diminuir a geração de resíduos sólidos.

Dentro dessa dinâmica é fundamental que o professor mantenha os alunos conectados ao experimento do minhocário, mostrando até mesmo aspectos comportamentais e reprodutivos das minhocas como representantes de um grupo do reino animal.

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GORDURAS OU RESTOS DE ALIMENTOS GORDUROSOS
GALHOS, SEJAM ELES GROSSOS OU FINOS

COMO A CORRETA SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS

SÓLIDOS CONTRIBUI PARA A CONSTRUÇÃO DE UM FUTURO AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL?

Para essa atividade de ciências com enfoque no lixo, na poluição e nas ações para diminuir um problema ambiental, cinco vídeos disponíveis na plataforma Recicla Sampa são recomendados:

NO RECICLA SAMPA VOCÊ encontra vídeos e outros conteúdos relacionados aos temas propostos nas atividades.

O IMPACTO DO LIXO Todos os dias São Paulo produz 12 mil toneladas de resíduos. Você sabe para onde vão?

MISTURA DO LIXO DIFICULTA A RECICLAGEM

O primeiro passo para contribuir com o processo é separar os resíduos em dois grupos.

OS CAMINHOS DO PLÁSTICO

Entenda o processo de reciclagem daquele que é considerado o maior vilão do meio ambiente.

RESÍDUOS SÓLIDOS VIRAM ENERGIA NA PRIMEIRA USINA DE BIOGÁS DO BRASIL

Vídeo do acervo da plataforma Recicla Sampa sobre a captação do metano para geração de energia.

5 DICAS PARA SEPARAR

O LIXO CORRETAMENTE

O processo é simples: basta separar lixo comum de reciclável.

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NATURAIS
CIÊNCIAS

CIÊNCIAS NATURAIS

O que acontece com os dois tipos diferentes de lixo (comum e reciclável)?

Por que é importante separá-los?

Quanto tempo os diferentes tipos de material demoram para ser decompostos na natureza?

Abaixo, dois links para obtenção dessas informações. O professor pode buscar outras fontes, caso julgue necessário.

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DE ALGUNS MATERIAIS

Antes de jogar lixo na rua, saiba quanto tempo demora para se decompor.

CONSUMO SUSTENTÁVEL Manual de educação.

Vale lembrar que muitos materiais não vão parar no lixo. São jogados nas ruas, nos rios, em terrenos baldios, bueiros e acabam causando vários problemas não somente na região onde foram descartados, como também nos lugares para onde são levados.

Os alunos envolvidos nesta atividade deverão, com a ajuda do professor, desenvolver uma série de cartazes explicativos sobre os Rs que ajudam a diminuir a produção do lixo, além de painéis mostrando quanto tempo dura a decomposição de itens produzidos pela indústria que podem, e devem, ser reciclados. Para colaborar na abordagem dos 5 Rs há um vídeo disponível no Recicla Sampa: “Você pratica os 5 Rs da sustentabilidade? Repensar, reduzir, reutilizar, recusar e reciclar são pilares fundamentais”. Esta atividade é ponte para outra a ser desenvolvida na sequência.

LIXO NO MUNDO: COMO OS DIFERENTES

MATERIAIS DESCARTADOS E TRANSFORMADOS EM LIXO PODEM PREJUDICAR O MEIO AMBIENTE?

A atividade é realizada com um jogo interativo disponível na plataforma Recicla Sampa. Após a escolha de um país, o jogo fornece informações da produção de lixo entre 2012 (dados reais) e 2025 (estimativa com base no aumento anual da produção de lixo). Com ele é possível ter uma noção sobre quais são os grandes produtores de lixo no planeta.

Nesta etapa, é imprescindível que o professor realize uma sessão de vídeos e leituras de textos sobre o tema para que, com base nos dados de produção de lixo, os alunos possam pensar em estratégias para minimizar o impacto na natureza.

CONTEÚDOS DISPONÍVEIS NA PLATAFORMA RECICLA SAMPA

AJUDAM A ESQUENTAR A DISCUSSÃO E PODEM AUXILIAR NA SESSÃO

EDUCATIVA SOBRE O PONTO FOCAL DO JOGO:

TRATADO GLOBAL PARA REGULAR LIXO PLÁSTICO AVANÇA NA ONU

Crise do lixo plástico demanda pacto global para conter poluição.

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AJUDE A CONTER O TSUNAMI DE LIXO ELETRÔNICO Eletrolixo é o tipo de resíduo que mais cresce no mundo.

CIÊNCIAS NATURAIS

NO RECICLA SAMPA VOCÊ encontra vídeos e conteúdos PARA Ajudar a promover debates na sessão educativa.

POR QUE RECICLAR O ÓLEO DE COZINHA

Entenda a importância da destinação correta desse resíduo.

INSTITUTO TRIÂNGULO TRANSFORMA ÓLEO DE COZINHA USADO EM SABÃO Maior rede de coleta voluntária de óleo do Brasil investe na reciclagem do produto.

6 MOTIVOS PARA TROCAR SACOLAS PLÁSTICAS POR RETORNÁVEIS

Conscientização da população é essencial para a redução do consumo.

É POSSÍVEL VIVER

SEM PLÁSTICO?

Repensar hábitos é fundamental, e a gente te mostra como.

DESCARTE CORRETO

Conheça a maneira adequada de descartar o seu resíduo.

O IMPACTO DO LIXO

Todos os dias São Paulo produz 12 mil toneladas de resíduos. Você sabe para onde vão?

CIÊNCIAS NATURAIS

Ao fim da atividade, o professor deverá estimular os alunos a descrever, em cartazes que podem ser distribuídos pelo espaço escolar, ações que ajudem a diminuir a produção de lixo e realizar seu descarte adequado, de modo a evitar problemas ambientais. A produção dos cartazes pode ter a participação dos docentes de artes e informática, assim como uma revisão de textos pelos professores de língua portuguesa.

A atividade é planejada para ser desenvolvida durante cerca de quatro semanas e poderá compor o conteúdo de avaliação do bimestre letivo.

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PARA ONDE VAI O LIXO? A DIFERENÇA ENTRE LIXÃO E ATERRO SANITÁRIO

A atividade consiste na construção de maquetes como estratégia “mão na massa” para observação e discussão das diferenças entre aterro sanitário e lixão.

A Lei Federal nº 12.305/2010, chamada de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), foi regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.404/2010 e, entre outras determinações, definiu a proibição da existência de lixões e a obrigatoriedade de direcionar o descarte dos resíduos a aterros sanitários.

Em prol da qualidade ambiental, da saúde pública, do controle de emissão dos Gases do Efeito Estufa (GEEs) e da modernização das operações de gestão dos resíduos sólidos com uso de tecnologias, a PNRS encontra, nos aterros sanitários, ponto importante para atender o bem-estar da população (ODS 3, 11 e 12), gerar renda (ODS 1, 8 e 10), reduzir os GEEs (ODS 7,12, 13 e 17) e estabelecer uma relação direta com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU.

Assim, a atividade de construção de maquetes de um lixão e um aterro sanitário pretende transmitir, por meio da metodologia mão na massa, o conhecimento das distinções entre os locais de destinação de resíduos.

Ainda que os lixões sejam proibidos no Brasil, muitos deles existem e comprometem a qualidade do solo, das águas subterrâneas (e superficiais), a atmosfera (pela emissão de GEEs), os seres vivos (em virtude da proliferação de doenças em animais que se alimentam de lixo) e a saúde das populações que vivem no entorno.

Os aterros sanitários, por outro lado, são estruturas de engenharia projetadas para receber resíduos e minimizar os efeitos nocivos que possam causar ao ambiente, uma vez que impedem a contaminação do solo e coletam o chorume, captam os GEEs para queima ou geração de energia, impedem a proliferação de insetos ou animais que se alimentam dos resíduos e dispõem de monitoramento ininterrupto da disposição do material a eles destinado.

Nesse sentido, é importante que os alunos tenham acesso a textos que possam ajudá-los a entender as diferenças entre os locais de descarte de resíduos e por que é cada vez mais imprescindível para o bem-estar de todos que não existam mais lixões, e sim aterros sanitários.

Na plataforma Recicla Sampa professores e estudantes encontram dezenas de materiais sobre o tema. Após as atividades de leitura, exibição de vídeos e debate em sala de aula, os alunos devem ser separados em pequenos grupos para montar as maquetes que representam a estrutura de lixões e aterros sanitários.

Diversos conteúdos na web permitem uma leitura direta sobre essas diferenças. Aqui são indicados alguns deles para subsidiar o professor e os alunos:

ATERROS X LIXÕES: ENTENDA A DIFERENÇA

LIXÕES SÃO A PIOR FORMA DE DESTINAR RESÍDUOS NO BRASIL

DADOS E ESTATÍSTICAS

SOBRE RECICLAGEM NO BRASIL

Abaixo, três vídeos rápidos para compreensão do tema:

RESÍDUOS SÓLIDOSMOMENTO AMBIENTAL VOCÊ SABE PARA ONDE VAI O LIXO QUE VOCÊ PRODUZ?

O QUE CADA UM PODE FAZER PARA PRODUZIR MENOS LIXO

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CONSTRUINDO MAQUETES DE LIXÃO E ATERRO SANITÁRIO

Para a construção das maquetes serão utilizados Os SEGUINTES materiais:

RECICLADOS

• papelão

• tampinhas de plástico

• pedaços de plástico

• brinquedos quebrados

• palitos de madeira

• tampa de caneta

• pedaços de isopor

• canudos

• serragem

• pedaços de papel colorido

PAPELARIA

• caneta hidrocor

• lápis colorido

• tesoura

• cola ou fita adesiva

• tinta guache

• régua

Após a montagem das maquetes e com todo o aprendizado decorrente de leituras, vídeos e discussões em salas de aula, os estudantes deverão fazer uma apresentação para os colegas mostrando por que é preciso acabar com os lixões e exigir que todas as cidades do país encaminhem os resíduos apenas para aterros sanitários, como mais uma maneira de proteger o planeta.

Outra proposta é o professor realizar uma exposição das maquetes para a qual os alunos também produziriam cartazes explicando aos visitantes os fatores negativos dos lixões e por que os aterros sanitários são parte da solução para a destinação adequada dos resíduos sólidos.

APRESENTAMOS DOIS ESQUEMAS QUE REPRESENTAM DE MANEIRA DIDÁTICA E SIMPLIFICADA COMO É A ESTRUTURA DE UM ATERRO SANITÁRIO E DE UM LIXÃO PARA AJUDAR OS ALUNOS

NA HORA DA ELABORAÇÃO E MONTAGEM DAS MAQUETES.

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reservatório de chorume dreno de chorume camadas de lixo

ATERRO SANITÁRIO

tubo de captação de biogás

soprador

frame (queima de gás para geração de “créditos de carbono”)

sistema de tratamento de biogás

grama (vegetação recomposta)

lençol freático

LIXÃO

urubus e outros animais

solo natural

poluição

chorume

lençol freático

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EFEITO ESTUFA: O QUE É, DE ONDE VEM E COMO FUNCIONA?

A atividade procura trabalhar um conjunto de informações sobre a composição de gases da atmosfera, principalmente os que são considerados desencadeadores do efeito estufa. O estudo envolve suas origens e como o fenômeno está relacionado com a distribuição de vida no planeta.

Atualmente, uma das grandes preocupações mundiais é com relação às mudanças climáticas (ODS 13), que estão diretamente ligadas à emissão de GEEs. A atividade proposta tem como objetivo pesquisar e responder as seguintes questões: qual o papel da ação humana na atual crise das mudanças climáticas? Quais efeitos biológicos negativos ela pode causar?

Para os alunos entenderem de onde vem o termo “efeito estufa” será montado um miniterrário/estufa. No site do Banco Internacional de Objetos Educacionais (Bioe) o texto “Ponto Ciência – várias experiências, um só lugar” ensina a realizar a montagem de um terrário com garrafa PET que, nesta atividade, será um simulador do funcionamento de uma estufa.

No passo a passo da montagem, é interessante que o professor ofereça, se possível, todos os elementos necessários para a produção da peça dentro do terreno da escola e faça a busca e montagem com a participação ativa dos estudantes.

Com o terrário pronto, será possível que os alunos verifiquem a diferença de temperatura dentro e fora da estrutura, já que ela funciona como uma estufa,

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EXPERIMENTO DE MONTAGEM DO TERRÁRIO

No experimento de montagem do terrário é essencial manter a atenção nos passos 6 e 7 (ciclo da água e ciclo do carbono) e acrescentar uma nova observação: durante a montagem, colocar um termômetro na área do terrário preso a uma haste de madeira para que a temperatura interna seja comparada à de outro termômetro, disposto do lado de fora e que determinará a temperatura externa.

PARA A CONSTRUÇÃO DO TERRÁRIO/ESTUFA OS

MATERIAIS NECESSÁRIOS SÃO:

• garrafa PET de cinco litros (de preferência)

• pedrisco ou pedaços de tijolo/telha

• areia

• terra

• plantas (verificar as indicações constantes na atividade)

• água

• pedaços de papel colorido

portanto manterá temperaturas maiores no interior do que fora dele. Nesse sentido, o vidro/plástico cristal permite a entrada dos raios infravermelhos na estrutura, e impede que a maior parte deles retorne ao exterior, fazendo com que a temperatura interna se eleve. Com o vapor d’água e o CO2 do interior (que são GEEs) mantidos “presos” na estrutura, há ainda mais retenção de calor, daí o termo “estufa”.

Porém existem outros GEEs que são responsáveis por grande retenção de calor na atmosfera. Embora alguns também possam ser gerados por processos naturais, atualmente a atividade humana tem propiciado que tenham sua produção aumentada por acúmulo de lixo, atividades agropecuárias, queima de florestas, atividade industrial e queima de combustíveis fósseis.

Nos centros urbanos como São Paulo ocorrem várias dessas atividades humanas geradoras de GEEs, como a circulação de grande frota de carros e caminhões, o funcionamento de indústrias e a enorme quantidade de lixo produzida diariamente (18 mil toneladas de lixo residencial, do sistema de saúde, restos de feiras livres, podas de árvores, entulho etc.). Apenas de resíduos domiciliares são coletados entre 10 mil e 12 mil toneladas por dia, segundo a prefeitura da cidade.

Se o desenvolvimento urbano e populacional tem causado tanto desequilíbrio nas condições atmosféricas e climáticas globais, como a humanidade poderia reverter ou diminuir o atual estado do efeito estufa?

No site Blog do Enem há uma matéria intitulada “Veja o efeito estufa: origem, causas e consequências ambientais”. No artigo, além de um texto explicativo, dois infográficos e três vídeos podem ajudar o professor e os alunos nessa discussão. Sabendo que, hoje, o principal problema é a emissão em excesso de GEEs decorrente direta e indiretamente da ação humana, alguns acordos vêm sendo construídos mundialmente com o intuito de reduzir os efeitos ambientais de extinção de espécies, mudanças nos ecossistemas e aumento do nível do mar.

Há uma simulação disponível no YouTube, realizada pela Climate Central, organização independente que realiza pesquisas sobre mudanças climáticas, em que se vê, nas cidades do Rio de Janeiro, Nova York e Londres, os efeitos da elevação do nível do mar caso ocorram aumentos de temperatura atmosférica na ordem de 1,5°C, 2°C e 4°C.

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principais gases que retêm o calor na atmosfera decorrente dos raios infravermelhos refletidos pela superfície do planeta:

VAPOR D’ÁGUA (H2O) Encontra-se em suspensão, principalmente, nas camadas baixas da atmosfera (troposfera), cobrindo uma faixa vertical de cerca de 5 km.

DIÓXIDO DE CARBONO OU GÁS CARBÔNICO (CO2) É emitido como resultado das inúmeras atividades humanas, como uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural). A quantidade de gás carbônico na atmosfera aumentou 35% desde a era industrial. O CO2 é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos demais GEEs. A medição de variação do CO2 na atmosfera se iniciou no fim da década de 1950, no observatório de Mauna Loa, no Havaí, localizado no Oceano Pacífico.

GÁS METANO (CH4) Produzido pela decomposição da matéria orgânica. É abundante em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas, e também pela criação de gado (a pecuária representa 16% das emissões mundiais de GEEs) e pelo cultivo de arroz. Com poder de aquecimento global 21 vezes maior do que o CO2

GASES FLUORADOS São poderosos

GEEs sintéticos emitidos a partir de uma variedade de processos industriais. Podem reter de 10 mil a 20 mil vezes mais calor na atmosfera do que o CO2

ÓXIDO NITROSO (N2O) A emissão deste gás resulta, principalmente, do tratamento de dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais. Possui um poder de aquecimento global 310 vezes maior do que o CO2.

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Outra possibilidade de aprofundar o tema de modo abrangente é, em aula dupla (“dobradinha”), a reprodução do filme Uma Verdade Inconveniente, do ativista e ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore. Na obra, são discutidos aspectos das mudanças climáticas e apresentadas simulações do aumento do nível do mar em diversas regiões do planeta.

Assim, o conjunto de informações para se discutir os problemas do efeito estufa para a biodiversidade poderá gerar, além dos debates em salas de aula, caso o professor julgue interessante, a elaboração de materiais de divulgação com enfoque explicativo (para pessoas com nível de escolaridade compatível ao ensino fundamental II) sobre: quais são os GEEs; causas e consequências do efeito estufa; como o aumento do nível do mar pode prejudicar as cidades e a biodiversidade etc.

Da maneira como a abordagem didática dessa proposta foi sugerida, vê-se que pode ser desenvolvida por muitas aulas/semanas, de forma a compor uma importante atividade para o bimestre letivo.

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