Educação Ambiental – Ciclo Autoral - 7º ano

7 º ANO ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR

CONSTRUÇÃO DE MAQUETE EM ESCALA DO SISTEMA SOLAR

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E

DESENVOLVIMENTO POSSÍVEIS DE SEREM

TRABALHADOS NO 7º ANO DO CICLO AUTORAL

Matemática: geometria (EF07M16, EF07M17); grandezas e medidas (EF07M30, EF07M33); e processos matemáticos (EF07M39).

Língua Portuguesa: capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (EF07LP05, EF07LP06, EF07LP07, EF07LP08, EF07LP09, EF07LP10); capacidades de elaboração de textos organizados em gêneros da ordem do expor (EF07LP17); e capacidades de elaboração de textos organizados em gêneros da ordem de argumentar (EF07LP18).

Ciências Naturais: cosmos, espaço e tempo (EF07C05, EF07C06, EF07C07, EF07C08, EF07C09, EF07C10).

Ciências Humanas: o sujeito e seu lugar no mundo (geografia, EF07G01, EF07G03); e comunicação e trabalho: como as diferentes sociedades, entre os séculos VI e XVIII, isolaram-se e comunicaram-se por meio de linguagens e relações de trabalho (história, EF07H03, EF07H04, EF07H05, EF07H06, EF07H07, EF07H08, EF07H10, EF07H11, EF07H12, EF07H13).

A construção da maquete do Sistema Solar permeia todas as atividades realizadas pelos docentes das diferentes disciplinas. Assim, cabe aos docentes criar uma linha de comunicação e planejamento de realização e avaliação do exercício. Ao integrar frentes de ensino distintas em uma atividade conjunta interdisciplinar, encoraja-se o compartilhamento de métodos avaliativos e planejamentos de atividades entre as partes, de modo a criar uma avaliação conjunta.

PLANEJAMENTO GERAL

A montagem da maquete terá, principalmente, a participação dos professores das áreas de ciências naturais e matemática. Após a introdução dos conceitos do Sistema Solar (nas aulas de ciências) e de formas geométricas (nas aulas de matemática), eles elaborarão com os alunos as dimensões da maquete. A atividade será complementada pela leitura de textos de divulgação científica que abordam várias características e informações relacionadas a descobertas, fatos históricos e culturais do Sistema Solar e do universo.

Em matemática, o professor utilizará conceitos de grandezas e medidas para calcular o tamanho da sala de aula com os estudantes e reproduzir em escala o Sistema Solar, bem como os principais corpos celestes que o compõem. A geometria será empregada para calcular as órbitas circulares e elípticas dos principais corpos celestes e sua respectiva posição na sala de aula. A maquete, portanto, será o próprio ambiente da classe, promovendo maior imersão com o conteúdo e percepção prática dos conceitos trabalhados.

Já em língua portuguesa, o professor trabalhará com os alunos (com o auxílio de professores das áreas de ciências naturais e ciências humanas) textos de divulgação científica que abordam diferentes informações: análise de textos com dados verídicos e textos sensacionalistas, para identificação de elementos linguísticos característicos de cada uma das modalidades e interpretação de texto. A frente também será responsável pelo desenvolvimento, com os estudantes e demais docentes, de um ou mais relatórios avaliativos da atividade, para que o aluno exercite a elaboração de textos de cunho educacional-científico, além de empregar o vocabulário aprendido. No que se relaciona a ciências naturais, o professor trabalhará o Sistema Solar: quais suas características, principais corpos celestes, sua origem e formação. Com a ajuda dos docentes de ciências humanas abordará também questões históricas relacionadas ao estudo do Sistema Solar ao longo dos diversos períodos históricos e culturais. Importantes questões serão estudadas: planetas habitáveis, como somos inteiramente dependentes do planeta em que vivemos e como nossas ações (em especial no âmbito da poluição e mudanças ambientais) podem afetar diretamente os seres humanos e todas as outras formas de vida da Terra. Assuntos como lixo espacial, poluição luminosa e mudanças climáticas decorrentes de alterações ambientais antrópicas e naturais devem ser trabalhados.

Em ciências humanas, foco especial será dado às questões históricas relacionadas ao Sistema Solar: como diferentes culturas e grupos étnicos percebem e lidam com ele e o universo (destaque para culturas indígenas sul-americanas e africanas); de que maneira o conhecimento e as superstições relacionadas à percepção do universo moldaram e moldam diferentes esferas sociais, da política à agricultura — exemplos comumente abordados incluem o julgamento e condenação de Giordano Bruno e Galileu Galilei, ciclo da Lua e estações para plantio e colheita de espécies vegetais na agricultura, entre outros.

ATIVIDADES: ELABORAÇÃO DA MAQUETE

Incorporando o conteúdo programático e trabalhando com todas as frentes, a maquete do Sistema Solar é a atividade central, que serve de fio condutor para a realização de todos os outros exercícios. Sua conclusão pode ser utilizada como atividade avaliativa complementar em todas as disciplinas envolvidas.

A maquete preferencialmente utilizará o espaço de sala de aula, sendo assim uma intervenção com propósito imersivo educacional. Réplicas dos principais corpos celestes podem ser construídas com os mais diversos objetos (de modelos 2D de papel em escala a modelos tridimensionais montados com papel machê à base de papel descartado) e, de preferência, devem ser fixadas no teto da classe com fita adesiva. Cada sala, portanto, terá o próprio Sistema Solar, com diferentes interpretações dos corpos celestes. O planejamento, a elaboração e a execução da maquete são atividades primárias das aulas de ciências naturais e matemática.

RELATÓRIOS OU APRESENTAÇÕES

Professores de cada uma das disciplinas poderão escolher qual dos dois modelos de exercícios é mais condizente com o perfil de seus estudantes, salas de aula e recursos disponíveis:

Em Matemática o relatório ou apresentação é realizado pelo aluno ou grupo de alunos.

Nele, o estudante demonstrará o passo a passo da construção da maquete: as medidas da sala de aula; as medidas aproximadas do Sistema Solar; cálculos de conversão para criação da maquete em escala; e o tamanho dos círculos e elipses que representam as órbitas de cada corpo celeste, entre outros procedimentos matemáticos que o professor julgar interessantes. Essa atividade funciona como uma ficha de exercícios, porém, em vez de vir com situações-problema já prontas, o próprio ambiente será trabalhado pelos alunos, que aplicarão os conhecimentos adquiridos para elaborar o projeto. Caberá ao professor avaliar a resolução da situação-problema e conferir se os cálculos apresentados estão corretos.

Em Língua Portuguesa o relatório ou apresentação é realizado pelo aluno ou grupo de alunos.

Neste caso, o estudante deverá elaborar um texto de divulgação científica sobre a maquete. O professor já terá trabalhado questões de leitura de documentos científicos e redação de textos de divulgação com as classes. O trabalho final deverá sumarizar as principais informações disponíveis sobre o Sistema Solar, servindo como um guia para o entendimento da maquete. Desse modo, deve conter não apenas informações adquiridas por meio da leitura de revistas, sites e outras fontes bibliográficas, como também a descrição das práticas realizadas para elaboração do projeto. O trabalho será uma compilação das informações presentes nos exercícios de matemática, ciências naturais e ciências humanas.

Em Ciências Naturais o relatório ou apresentação é realizado pelo aluno ou grupo de alunos.

Aqui o estudante levantará informações referentes a um determinado corpo celeste escolhido por ele em sala de aula. Caberá ao grupo pesquisar e descrever as principais características do corpo celeste, de acordo com critérios preestabelecidos pelo professor (exemplo: distância relativa do Sol, presença ou não de atmosfera, sua composição química, temperatura média etc.).

Em Ciências Humanas o relatório ou apresentação é realizado pelo aluno ou grupo de alunos.

O estudante abordará tópicos escolhidos em sala de aula referentes a conhecimentos e influências do Sistema Solar no dia a dia e/ou no cotidiano de grupos étnico-sociais que compõem a sociedade brasileira. Os tópicos devem estar de acordo com o conteúdo trabalhado na classe pelo professor e podem envolver desde os efeitos práticos na rotina da sociedade brasileira moderna (por exemplo: influência da maré em atividades diárias, impactos da radiação solar na saúde e em padrões de beleza, dispersão de poluentes na atmosfera e seu efeito global etc.) até características culturais tradicionais e/ou históricas (uso da posição dos corpos celestes para percepção da passagem do tempo no dia, mês e ano, utilização de calendário lunar para cultivo de plantas e criação de espécies animais por comunidades tradicionais etc.).

As atividades listadas configuram os exercícios concebidos especificamente para cada uma das quatro frentes. Todas têm variados graus de interdisciplinaridade e podem ser adotadas por mais de uma das disciplinas como exercícios complementares de avaliação: a frente de língua portuguesa, por exemplo, pode incluir as quatro atividades no seu planejamento de aula. Assim, a atividade teria dois focos avaliativos, sendo um referente ao conteúdo da frente cooptada e outro, às temáticas de língua portuguesa.

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

As tarefas podem ser subdivididas em módulos, que serão trabalhados e avaliados em diferentes estágios, de acordo com o planejamento do professor. Os exercícios apresentados devem ser aplicados com os já disponíveis na apostila do professor e/ou em seu planejamento de aula.

MATERIAL DE APOIO COMPLEMENTAR

Os links a seguir trazem material de apoio complementar para as atividades realizadas. Os tópicos, relacionados à reciclagem e ao meio ambiente, podem ser abordados na frente de ciências naturais (tratando da importância da manutenção de um meio ambiente saudável no único planeta habitável do Sistema Solar, de aplicações da luz solar no dia a dia etc.) e língua portuguesa (leitura, compreensão e análise de textos científicos).

COMÉRCIO DE PEIXES E CAMARÕES PODE SER PREJUDICADO POR EXCESSO DE LIXO

MARCA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO FABRICARÁ TELHA FOTOVOLTAICA

SEMANA LIXO ZERO DISCUTE SENSO DE URGÊNCIA NA MUDANÇA DE HÁBITOS

ESTADO AMERICANO DE VERMONT PROÍBE DESCARTE DE RESÍDUOS ORGÂNICOS

“ACHO QUE VI UM DISCO VOADOR”

RECICLAGEM DE RECURSOS NATURAIS PODE DETER AQUECIMENTO GLOBAL

REDUÇÃO, REÚSO E RECICLAGEM DEVEM SER PRIORIDADE

CONHEÇA AS EMPRESAS QUE REAPROVEITAM RESÍDUOS DE DIFÍCIL RECICLAGEM

PEQUENOS RESÍDUOS, GRANDES DÚVIDAS: MICROLIXOS PODEM SER RECICLADOS?

NOVAS TECNOLOGIAS AJUDAM A REDUZIR GERAÇÃO DE RESÍDUOS NA CAPITAL

ESTUDANTES CRIAM ABSORVENTE 100% BIODEGRADÁVEL

CASAL CONSTRÓI CASA SUSTENTÁVEL COM GARRAFAS DE VIDRO EM FOZ DO IGUAÇU

PESQUISADOR BRASILEIRO TRANSFORMA RESÍDUOS DE VACINAS EM FERTILIZANTE

BRASILEIRO CRIA EMBALAGEM DE CREME DENTAL SUSTENTÁVEL

CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA REVITALIZA PAVIMENTO COM PNEU RECICLADO

MAIS DE 200 AÇÕES DE LIMPEZA RETIRAM 400 TONELADAS DE LIXO DAS PRAIAS