A bruxa de ferro karen mahoney

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- Veja, aqui o caminho se divide em dois. Para onde vamos? Xan caminhou até a bifurcação, apoiou a cabeça em um tronco de carvalho e fechou os olhos. Donna o observava e tentava não pensar em como o cabelo caía sobre sua testa, dando a ele uma aparência mais jovem do que seus dezenove anos. De repente ela pensou em Navin e no que podia estar acontecendo com ele, mas tentou não ser impaciente. Recusava-se a pensar que Navin podia estar em qualquer outra condição que não fosse vivo e bem - só precisavam encontrá-lo, e então tudo se ajeitaria. Xan abriu os olhos e apontou para o caminho do lado direito. - Por aqui. - Tem certeza? Ele deu de ombros. - Não, mas é o melhor que temos no momento. - Ele a encarou. - Você se lembra de alguma coisa aqui? - Não, já disse, não me lembro de nada. - Donna engoliu em seco ao pensar no pai. Meus sonhos mostram uma clareira, só isso, sempre a mesma coisa, mas não sei se esse lugar existe mesmo, ou se é só parte da minha imaginação. Xan segurou a mão dela. Os dedos fortes envolvendo os dela, ocultos pela luva, faziam Donna se sentir e segura. - Talvez a encontremos - ele falou. Tentando sorrir, Donna afagou a mão dele, ignorando a lembrança do que fizera com o pulso de Melanie algumas horas atrás. Às vezes se assustava com a força das próprias mãos, mas tinha a impressão de que só fazia aquela coisa realmente maluca de força descomunal quando emoções e adrenalina atingiam níveis elevados, fora do comum. Xan a fitou nos olhos. - Donna, estou muito feliz por ter encontrado você. Ela respirou fundo. - Ei - ela falou, tentando manter a voz tranqüila. - Eu encontrei você, não esqueça.


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