Pesquisa TCC I

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KOSSANOSTRA SOLUÇÕES EM MOBILIÁRIO


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO PESQUISA E METODOLOGIA DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ráulf Steffani Mayorca Silveira Coordenadora da Disciplina: Prof. Mestre Daniele Behling Luckow Orientadora: Prof. Mestre Beatrice Peters Ardizzone Pelotas Julho de 2012


SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................10 2 ESCOLHA DO TEMA .....................................................................................................10 3 DEFINIÇÃO DO TEMA ..................................................................................................10 4 JUSTIFICATIVA ..............................................................................................................11 5 PÚBLICO ALVO ..............................................................................................................11 6 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................12 6.1 CONCEITO: INDÚSTRIA ...........................................................................................12 6.1.1 CONCEITO E TIPOS DE INDÚSTRIA ......................................................................12 6.1.2 CONCEITO DE INDÚSTRIA MOVELEIRA ..............................................................13 6.2 LAYOUT ....................................................................................................................13 6.2.1 FLUXO DE PRODUÇÃO .........................................................................................17 6.3 O PROCESSO PRODUTIVO .......................................................................................19 6.3.1. MATÉRIA PRIMA ...................................................................................................19 6.3.2 TIPOS DE PAINÉIS ..................................................................................................19 6.3.2.1 MDF .....................................................................................................................19 6.3.2.2 MDP .....................................................................................................................20 6.3.2.3 CHAPA COMPENSADA ........................................................................................21 6.3.2.4 CHAPA DE AGLOMERADO .................................................................................22 6.4 PROCESSAMENTO ...................................................................................................23 6.5 PROCESSO DE FABRICAÇÃO ...................................................................................24 6.5.1 CORTE DAS PLACAS .............................................................................................24 6.5.1.1 PLACAS CRUAS ..................................................................................................24 6.5.1.2 PLACAS REVESTIDAS ........................................................................................25


SUMÁRIO 6.5.2 FITAS DE BORDA ...................................................................................................27 6.5.3 REVESTIMENTOS DE BORDAS .............................................................................28 6.5.4 USO DE PARAFUSOS ..............................................................................................30 7 HISTÓRICO INDÚSTRIA MOVELEIRA NO BRASIL....................................................31 7.1 O SURGIMENTO DA INDÚSTRIA MOVELEIRA NO BRASIL E A FORMAÇÃO DE PÓLOS MOVELEIROS .....................................................................................................31 7.2 PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL .....................................................................................32 7.2.1 DESIGN ECOLÓGICO OU ECODESIGN ..................................................................32 7.2.1.1 PARA O DESIGN SUSTENTÁVEL OCORRER É PRECISO ALGUMAS AÇÕES .....33 8 EVOLUÇÃO DAS FÁBRICAS .........................................................................................33 8.1 PRODUÇÃO INICIAL .................................................................................................33 8.2 PANORAMA ATUAL DA INDÚSTRIA MOVELEIRA ..................................................34 8.3 MODERNIZAÇÃO ......................................................................................................35 8.3.1 MODERNIZAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL ........................................................36 9 ANÁLISE DE PRECEDENTES ....................................................................................37 9.1 FÁBRICA BORTOLINI MÓVEIS ................................................................................37 9.1.1 ANÁLISE ARQUITETÔNICA ...................................................................................40 9.1.2 COMPOSIÇÃO PLANIMÉTRICA .............................................................................42 9.1.3 CONFORTO AMBIENTAL .......................................................................................46 9.1.4 CONCLUSÃO ..........................................................................................................48 9.2 FÁBRICA, BELO HORIZONTE ..................................................................................49 9.2.1 ANÁLISE ARQUITETÔNICA ...................................................................................52 9.2.2 COMPOSIÇÃO PLANIMÉTRICA .............................................................................54 9.2.3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................58


SUMÁRIO 9.3 COMPLEXO EÓLICO ................................................................................................59 9.3.1 ANÁLISE ARQUITETÔNICA ...................................................................................61 9.3.2 COMPOSIÇÃO PLANIMÉTRICA .............................................................................63 9.3.3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................66 10 IMAGENS REFERÊNCIAIS ..........................................................................................67 10.1 FÁBRICA DA DELLANO ..........................................................................................67 10.2 FÁBRICA FLEXTRONICS ........................................................................................67 10.3 FÁBRICA TODESCHINI ...........................................................................................68 10.4 FÁBRICA SCA ..........................................................................................................68 10.5 FÁBRICA FLORENSE...............................................................................................69 11 SÍTIO E ENTORNO .......................................................................................................70 11.1 APRESENTAÇÃO / LOCALIZAÇÃO ........................................................................70 11.1.1 APRESENTAÇÃO...................................................................................................70 11.1.1.2 IMAGENS DA CIDADE DE PELOTAS ................................................................71 11.1.2 SÍTIO ESCOLHIDO ................................................................................................72 11.1.2.1 ESCOLHA DO LOCAL E JUSTIFICATIVO ...........................................................72 11.1.2.2 LOCALIZAÇÃO - LOTE X PORTO DE RIO GRANDE .........................................73 11.1.2.3 SÍTIO ESCOLHIDO .............................................................................................74 11.2 ANÁLISE DO ENTORNO ..........................................................................................77 11.2.1 USOS .....................................................................................................................77 11.2.2 ALTURAS ..............................................................................................................78 11.2.3 DESTAQUES ..........................................................................................................79 11.2.4 SISTEMA VIÁRIO ..................................................................................................80 11.2.5 INFRAESTRUTURA...............................................................................................81


SUMÁRIO 12 LEGISLAÇÃO ...............................................................................................................82 12.1 LEGISLAÇÃO / ÍNDICES URBANÍSTICOS ..............................................................82 13 PROGRAMA DE NECESSIDADES ...............................................................................84 14 PRÉ DIMENSIONAMENTO .........................................................................................86 14.1 ÁREA ADMINISTRATIVA ........................................................................................86 14.2 ÁREA COMERCIAL .................................................................................................88 14.3 ÁREA PRODUÇÃO ..................................................................................................89 14.4 ÁREA SERVIÇO .......................................................................................................90 15 FUNCIONOGRAMA .....................................................................................................92 16 FLUXOGRAMA ............................................................................................................93 17 CONCEITUAÇÃO .........................................................................................................94 17.1 IDEIAS FORÇA ........................................................................................................94 17.2 POSICIONAMENTO QUANTO AO ENTORNO .........................................................94 17.3 POSICIONAMENTO QUANTO AO ACESSO ............................................................95 17.4 POSICIONAMENTO QUANTO A IMPLANTAÇÃO ...................................................95 17.5 POSICIONAMENTO QUANTO A FUNCIONALIDADE .............................................95 17.6 POSICIONAMENTO QUANTO A FORMA ................................................................95 17.7 CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE ...................................................................96 18 ZONEAMENTO.............................................................................................................98 19 REFERÊNCIAS .............................................................................................................99 20 ANEXOS ......................................................................................................................100 20.1 LEGISLAÇÃO / ÍNDICES URBANÍSTICOS ............................................................100 20.2 NR 8 - EDIFICAÇÕES .............................................................................................105 20.3 NR 24 - NORMA REGULAMENTADORA ...............................................................108


LISTA DE FIGURAS Figura 01:Tipos de Layout de Fábricas..............................................................................................16 Figura 02:Diagrama do fluxo de produção.........................................................................................17 Figura 03: Diagrama do fluxo do processo produtivo........................................................................18 Figura 04: Chapa de MDP..................................................................................................................20 Figura 05: Chapa de MDP..................................................................................................................20 Figura 06: Chapa de Compensado......................................................................................................21 Figura 07: Chapa Aglomerada............................................................................................................22 Figura 08: Esquema de corte das placas.............................................................................................25 Figura 09: Esquema de corte ..............................................................................................................25 Figura 10: Esquema de corte ..............................................................................................................26 Figura 11: Velocidade de Corte ..........................................................................................................26 Figura 12: Revestimento de Borda.....................................................................................................28 Figura 13: Revestimento de Borda.....................................................................................................29 Figura 14: Revestimento de Borda.....................................................................................................29 Figura 15: Revestimento de Borda.....................................................................................................30 Figura 16: Tipos de parafusos ............................................................................................................30 Figura 17: Tabela diâmetro parafusos ................................................................................................31 Figura 18: Brasil - Pólos Moveleiros: características da formação industrial....................................34 Figura 19: Vista do Prédio..................................................................................................................37 Figura 20: Vista Lateral do Prédio......................................................................................................37 Figura 21: Diferentes Volumetrias e contrastes dos materiais............................................................38 Figura 22: Vista Lateral do Prédio......................................................................................................39 Figura 23: Implantação.......................................................................................................................40 Figura 24: Vista do Prédio..................................................................................................................41


LISTA DE FIGURAS Figura 25: Planta Baixa Pavimento Térreo ........................................................................................42 Figura 26: Planta Baixa Segundo Pavimento.....................................................................................43 Figura 27: Detalhe do Prédio ............................................................................................................44 Figura 28: Detalhe da Edificação.......................................................................................................44 Figura 29: Detalhe da Edificação.......................................................................................................45 Figura 30: Imagem interna da Edificação..........................................................................................45 Figura 31: Cobertura Vegetal reduz o calor na laje evitando o uso excessivo do ar condicionado ...46 Figura 32: Sistema de captação de águas pluviais para consumo na fábrica e jardins ......................46 Figura 33: Iluminação externa autônoma, com uso de células fotovoltáicas para captação de energia solar....................................................................................................................................................47 Figura 34: Iluminação natural para reduzir consumo de energia e criar bem-estar sensorial............47 Figura 35: Vista Principal do Prédio ..................................................................................................49 Figura 36: Detalhe da Edificação.......................................................................................................49 Figura 37: A implantação aproveitou o platô do terreno em aclive com 460 metros de extensão.....50 Figura 38: Vista do Conjunto .............................................................................................................51 Figura 39: Implantação ......................................................................................................................52 Figura 40: Os planos transparentes correspondem ao refeitório, no térreo, e os escritórios, no piso superior ..............................................................................................................................................52 Figura 41: O espelho d'água marca o espaço de transição entre interior e exterior...........................53 Figura 42: Planta Baixa Pavimento Térreo ........................................................................................54 Figura 43: Planta Baixa Pavimento Superior.....................................................................................55 Figura 44: Corte Longitudinal e Transversal .....................................................................................56 Figura 45: Vidro verde, recepção com fundo de madeira e balcão preto configuram a identidade da empresa em todas as suas unidades ...................................................................................................57


LISTA DE FIGURAS Figura 46: Detalhe do salão de escritórios, no primeiro andar ..........................................................57 Figura 47: Grandes aberturas e mirantes, no Centro Institucional, enquadram os conjuntos de aerogeradores.....................................................................................................................................59 Figura 48: Vista aérea e detalhe da edificação...................................................................................60 Figura 49: A entrada do Centro Institucional ocorre através de galeria semi-aberta.........................61 Figura 50: Detalhe de um dos extremos do Edifício Institucional e grandes vãos enfatizam volumetria horizontal.........................................................................................................................62 Figura 51: A arquitetura se insere em ampla área aberta, à qual se contrapõe pelo caráter austero..62 Figura 52: Galeria de entrada do Centro Institucional, com espelho d'água .....................................63 Figura 53: Planta baixa ......................................................................................................................63 Figura 54: Elevações Leste e Oeste ...................................................................................................64 Figura 55: Elevações Norte e Sul ......................................................................................................65 Figura 56: A cobertura das edificações oferece visão panorâmica da área de implantação ..............66 Figura 57: Vista Aérea da Fábrica da Dellano ...................................................................................67 Figura 58: Vista da Fábrica Flextronics.............................................................................................67 Figura 59: Vista Aérea da Fábrica da Todeschini ..............................................................................68 Figura 60: Fábrica da SCA ................................................................................................................68 Figura 61: Vista Aérea da Fábrica da Florense ..................................................................................69 Figura 62: Mapa do Estado do Rio Grande do Sul e Mapa de Pelotas..............................................70 Figura 63: Imagens da Cidade de Pelotas..........................................................................................71 Figura 64: Mapa Mub de Pelotas.......................................................................................................72 Figura 65: Imagem Mapa BR - 392...................................................................................................73 Figura 66: Vista Aérea do Terreno .....................................................................................................74 Figura 67: Mapa com curvas de nível do Local estudado .................................................................74


LISTA DE FIGURAS Figura 68: Mub de Pelotas.................................................................................................................75 Figura 69: Imagem do Local .............................................................................................................75 Figura 70: Imagem do Local .............................................................................................................75 Figura 71: Vista Aérea do Terreno .....................................................................................................76 Figura 72: Imagens dos Acessos........................................................................................................76 Figura 73: Imagens dos Acessos........................................................................................................76 Figura 74: Imagens dos Acessos........................................................................................................76 Figura 75: Imagens dos Acessos........................................................................................................76 Figura 76: Imagens dos Acessos........................................................................................................76 Figura 77: Mub de Pelotas.................................................................................................................77 Figura 78: Mub de Pelotas.................................................................................................................78 Figura 79: Mub de Pelotas.................................................................................................................79 Figura 80: Paróquia Concórdia Igreja Evang. Luterana ....................................................................79 Figura 81: Escola de 1° Grau Independência Sítio Floresta..............................................................79 Figura 82: Engenho Arroz Emoções..................................................................................................79 Figura 83: Coferlog DBA Pelotas......................................................................................................79 Figura 84: Mub de Pelotas.................................................................................................................80 Figura 85: Mapa Rede de Abastecimento de Água ...........................................................................81 Figura 86: Mapa Zoneamento............................................................................................................98 Figura 87: Anexo 02 ........................................................................................................................104 Figura 88: Tabela .............................................................................................................................105


01. INTRODUÇÃO O trabalho aqui apresentado foi elaborado na disciplina de pesquisa para o projeto de graduação, ministrada pela professora Daniele Behling Luckow, no primeiro semestre de 2012. O tema escolhido foi de uma Fábrica Moveleira, na cidade de Pelotas.

02. ESCOLHA DO TEMA Projeto de um espaço para abrigar uma Fábrica Moveleira, de médio porte. O projeto será desenvolvido para atender as necessidades de instalação de uma nova fábrica de móveis, além de ser apresentado ao público um local que contemple um Memorial histórico do Mobiliário Brasileiro, Showroom da fábrica,Auditório, Refeitório e espaço de visitação panorâmica do parque fabril.

03.DEFINIÇÃO DO TEMA CONCEITO DE INDÚSTRIA MOVELEIRA: Indústria moveleira ou indústria de mobiliário tem por objetivo a atividade de produção de móveis/mobiliário, especialmente de forma mecanizada, em pequena, média ou grande escala, abrangendo a extração de produtos naturais (extrativismo) e sua transformação (indústria de transformação). Transforma a matéria prima (madeira ou metal) em móveis.

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04. JUSTIFICATIVA Tendo em vista o trabalho final de graduação da Universidade Católica de Pelotas, me coloquei a pensar em que tema iria escolher para este trabalho tão importante. Partindo do ponto de vista que nossa região está prestes a ter um grande impacto de crescimento vindo a ser beneficiada pela expansão das atividades portuárias de Rio Grande e também a duplicação da BR 392, minha proposta de tema escolhido foi a criação de uma Indústria Moveleira para a cidade de Pelotas, de forma que está traria para o município mais oportunidades de trabalho, aumento de arrecadação fiscal, e quem sabe porque não tornar a Região dos Pampas uma referência de Pólo do Mobiliário Nacional, tendo através de Rio Grande uma excelente oportunidade de exportação, com bem mais facilidade de acesso que a Serra Gaúcha. Nosso município é carente de indústrias e oportunidades de trabalho, além de tornar mais acessível a nossa população os custos do mobiliário que hoje é comercializado em nosso município.

05. PÚBLICO ALVO O Público alvo do projeto será toda a população da cidade, do nosso país e também países vizinhos do nosso continente e demais. Mais precisamente o público que irá frequentar as dependências da indústria, será os funcionários, os investidores e especificadores do mercado em geral.

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06. REFERENCIAL TEÓRICO As indústrias de móveis no nosso país possuem um contexto histórico muito importante para o desenvolvimento da cultura brasileira. Onde podemos concluir a seguir no breve levantamento histórico das fábricas moveleiras no Brasil e no Rio grande de Sul.

6.1. CONCEITO: INDÚSTRIA No dia a dia da economia industrial, a palavra indústria está caracterizada por diversos significados, desde uma empresa de pequeno porte, até uma fábrica de qualquer tamanho de um parque industrial, que trabalhe com atividade de transformação, que usem maquinarias que tenham como objetivo criar um terceiro produto.

11.1.1.CONCEITO 6.1.1. APRESENTAÇÃO E TIPOS DE INDÚSTRIA Podemos definir a indústria como qualquer atividade humana, que com auxílio do trabalho, converte matéria-prima em produtos que serão consumidos pelas pessoas ou por outras indústrias. Podemos dividir a indústria em: 1. Indústria de base: Produzem bens intermediários. Transformam matéria-prima bruta em matéria-prima processada, para a utilização por outras indústrias na produção de bens de consumo ou de bens de produção. :

2. Indústria de bens de produção: Produzem máquinas e equipamentos utilizados em todas as indústrias: de base, de outras indústrias de bens de produção e de indústrias bens de consumo. 3. Indústria de bens de consumo: Transformam matéria-prima fabricada pela indústria de base em itens para o consumidor final. Podem ser subdivididas em três subgrupos, de acordo com o que produzem: ·

bens duráveis;

·

bens semi-duráveis;

·

bens não-duráveis.

Encontram-se muito dispersas geograficamente, situadas próximos ao centros urbanos, para proporcionar maior acesso pelos consumidores. 12 | Página


11.1.1.CONCEITO 6.1.2. APRESENTAÇÃO DE INDÚSTRIA MOVELEIRA A indústria moveleira ou indústria de mobiliário tem por objetivo a atividade de produção de móveis/mobiliário, especialmente de forma mecanizada, em pequena, média ou grande escala, abrangendo a extração de produtos naturais (extrativismo) e sua transformação (indústria de transformação). Transforma a matéria prima (madeira ou metal) em móveis.

6.2. LAYOUT A utilização de um layout correto acarreta em uma significativa redução dos custos de produção decorrente do melhor fluxo de produção e de uma menor desorganização dentro do ambiente produtivo. A natureza do layout varia de empresa para empresa de acordo com as suas características, que incluem: volume de produção, espaço físico, número de funcionários, ambiente de mercado em que ela se insere, etc. Os fatores que influenciam na construção de um layout eficiente são: Fator Material - incluindo projeto, variedades, quantidades, as operações necessárias e a sua seqüência; Fator Maquinaria - incluindo o equipamento produtivo, ferramentas e sua utilização; Fator Homem - incluindo supervisão e apoio, além do trabalho direto; Fator Movimento - incluindo transporte inter e intradepartamental e o transporte às várias operações, armazenagens e inspeções; Fator Espera - incluindo estoques temporários e permanentes e atrasos; Fator Serviço - incluindo manutenção, inspeção, programação e expedição; Fator Construção - incluindo as características externas e internas do edifício e a distribuição do equipamento; Fator Mudança - incluindo versatilidade, flexibilidade e expansibilidade.

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Segue uma explicação de cada tipo de layout segundo SLACK (2002): Layout posicional: é utilizado quando os materiais transformados são ou muito grandes, ou muito delicados, ou objetariam ser movidos. Layout por processo: neste tipo de arranjo físico todos os recursos similares de operação são mantidos juntos. Este tipo de layout é normalmente usado quando a variedade de produtos é relativamente grande. Este tipo de layout é conhecido também como layout funcional. Layout celular: neste tipo de layout os recursos necessários para uma classe particular de produtos são agrupados de alguma forma. Nesse arranjo físico as máquinas são dedicadas a um grupo exclusivo de peças. Layout por produto: neste os recursos de transformação estão configurados na sequencia específica para melhor conveniência do produto ou do tipo de produto. Este tipo de arranjo físico é também conhecido como layout em linha. Dependendo do tipo de layout envolvido existe um conjunto de vantagens e limitações temos:

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Figura 01: Tipos de Layout de Fábricas. Fonte: Disponível em: < www.saepro.ufv.br/Image/artigos/Artigo17.pdf>. Acesso em 11Abril 2012.

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11.1.1.FLUXO 6.2.1. APRESENTAÇÃO DE PRODUÇÃO

Figura 02: Diagrama do fluxo de produção. Fonte: Disponível em: < www.saepro.ufv.br/Image/artigos/Artigo17.pdf>. Acesso em 11 Abril 2012.

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11.1.1.FLUXO 6.2.1. APRESENTAÇÃO DE PRODUÇÃO

Figura 03: Diagrama do fluxo do processo produtivo. Fonte: Disponível em: < www.saepro.ufv.br/Image/artigos/Artigo17.pdf>. Acesso em 11Abril 2012.

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6.3. O PROCESSO PRODUTIVO 11.1.1.MATÉRIA 6.3.1. APRESENTAÇÃO PRIMA A indústria de móveis de madeira utiliza basicamente como matéria-prima: madeira serrada, tais como mogno, virola, sucupira, cedro, ipê, cerejeira, araucária, jatobá, carvalho, andiroba, imbuia, louro e angelim e painéis de madeira, que se subdividem em madeira compensada, obtida através da montagem de lâminas de madeira dispostas perpendicularmente, unidas por adesivo a base de uréia e formol, o que propicia grande resistência física e mecânica; chapas aglomeradas, que são formadas a partir da redução de madeira em partículas, impregnadas com resina sintética formando um colchão, que pela ação controlada de calor, pressão e umidade, adquire a forma definitiva, podendo ser revestida externamente por lâminas de madeira, resinas melamínicas ou papéis envernizáveis e chapas de fibras comprimidas, cujo principal representante é o MDF (Medium Density Fiberboard), que é produzido a partir de fibras de madeira aglutinadas com resinas sintéticas através de temperatura e pressão. O MDF possui uma consistência similar à madeira maciça, permitindo um melhor acabamento, menor índice de refugo e menos desgaste das ferramentas, sendo considerado por muitos como a matéria-prima do futuro, devendo assumir uma parcela cada vez maior do mercado, que em 1995 representava 10% do consumo brasileiro de painéis de madeira. Descrição de alguns tipos de madeiras utilizadas para a fabricação de móveis planejados.

11.1.1.TIPOS 6.3.2. APRESENTAÇÃO DE PAINÉIS 6.3.2.1. MDF É um painel de fibras de madeira de densidade média, composto por camadas externas com densidade superior e uma camada interna com menor densidade e máxima uniformidade. Excelente para pintar e usinar, permite excelentes acabamentos, com uma importante economia de pintura e um menor desgaste de ferramentas. Formato (m): 1,84 x 2,75m. Espessura (mm): 5,5/9/12/15/18/20/25/30. 19 | Página


Figura 04: Chapa de MDP. Fonte: Disponível em: < http://www.criareindaiatuba.com.br/noticias.asp?id=34>. Acesso em 11 Abril 2012.

6.3.2.2. MDP Composição: as placas são feitas de partículas de madeira. As partículas maiores ficam no meio do painel, e as mais finas são colocadas nas superfícies externas, formando três camadas. São aglutinadas e compactadas com resina sintética por meio de pressão e calor. As partículas são menores do que as fibras de madeira que compõem o MDF e as lâminas do compensado. Tipos de revestimento: aceita pintura simples e laqueada, laminados e impressões. Dimensões: a medida mais encontrada é 2,75 x 1,84 m.As espessuras vão de 9 a 28 mm.

Figura 05: Chapa de MDP. Fonte: Disponível em: < http://www.criareindaiatuba.com.br/noticias.asp?id=34>. Acesso em 11Abril 2012.

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6.3.2.3. CHAPA COMPENSADA Existem dois tipos de compensado: O compensado laminado é feito com lâminas de madeira, em geral de pinus ou de virola, coladas e prensadas para formar chapas com espessura de 4 a 20mm. Tem boa resistência mecânica. O compensado sarrafeado, as lâminas internas são coladas em um sentido e a chapa externa é prensada em sentido diferente, o que deixa a placa mais resistente. As vantagens de se trabalhar com o compensado laminado são praticamente as mesmas do compensado sarrafeado. Por ter em sua composição lâminas de madeira montadas de forma cruzada, proporciona maior resistência quando utilizado, por exemplo, como prateleira, suportando assim mais peso do que o MDF, apresentando menor deformação. Detalhe: Estar sempre atento à qualidade do compensado, que varia conforme o fabricante. Estes dois tipos de compensados, se revestidos com laminados Formica, apresentam uma resistência superficial maior do que se usarmos o MDF revestido com melamina. Dimensões: a medida mais comum é de chapas de 2,20 x 1,60 m. Os multilaminados de 3 a 6 mm de espessura possuem três lâminas, e os de 8 a 18 mm.

Figura 06: Chapa de Compensado. Fonte: Disponível em: < http://www.criareindaiatuba.com.br/noticias.asp?id=34>. Acesso em 11Abril 2012.

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6.3.2.4. CHAPA DE AGLOMERADO As placas de aglomerado começaram a ser fabricadas no Brasil em 1966, e até hoje este material é aplicado em estrutura de móveis (base, tampo e laterais), portas e divisórias, entre outros. Entre as vantagens deste material é que ele não propaga chamas e não empena. Porém, não é um material resistente, pois não aguenta receber pregos e nem parafusos que não sejam apropriados, pois pode rachar as placas, e em função disso, é necessário usar dispositivos de montagem como calhas, cavilhas e colas. O aglomerado é um painel feito com partículas de pinus aglutinadas com adesivo sintético, uma espécie de cola. Tem pouca durabilidade e nenhuma resistência à umidade. Dimensões: a medida mais comum é 2,75 x 1,83 m.As espessuras variam de 8 a 40 mm.

Figura 07: Chapa Aglomerada. Fonte: Disponível em: < http://www.criareindaiatuba.com.br/noticias.asp?id=34>. Acesso em 11Abril 2012.

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6.4. PROCESSAMENTO A indústria de móveis tem modificado o seu processo produtivo através de novas técnicas organizacionais, novos métodos de gerenciamento e novos métodos de trabalho, bem como através da introdução de novas máquinas, equipamentos e inovações tecnológicas, muitas vezes ocorridas em outros setores industriais e que são migrados para este setor. As indústrias de móveis retilíneos são mais especializadas em sua linha de produção, produzindo móveis menos complexos, com menos detalhes de acabamento e com faces retas, o que acarreta em um processo produtivo também menos complexo, envolvendo apenas etapas como corte dos painéis, usinagem, acabamento e montagem. Atualmente os painéis de madeira tem sido adquirido já com revestimento, o que tem eliminado quase que na totalidade a etapa de acabamento. O processo de montagem também tem sido gradualmente transferida para a comercialização, o que traz algumas vantagens para a indústria. A indústria de móveis de madeira é caracterizada por várias etapas no processo produtivo, bem como o envolvimento de outras atividades pertinentes ao seu funcionamento integral. Devido ao elevado grau de umidade que a madeira deixa a serraria, os longos percursos dentro do território nacional, a variação de temperatura e umidade relativa do ar, o transporte representa uma etapa onde relevantes perdas acontecem, como empenamento, rachaduras, alteração de cor, mofo, dentre outras. A secagem é feita através de grandes estufas, onde são controladas temperatura e umidade, exigindo muito cuidado pois qualquer descuido pode trazer danos a matéria-prima, ou a madeira é deixada “ao ar livre”, processando uma evaporação natural através de seus poros. Essa etapa do processamento geralmente exige a aplicação de conhecimentos tácitos dos operadores ou supervisores, devido a grande complexidade que envolve a matéria-prima madeira. A fase de corte, que abrange tanto a madeira maciça quanto os painéis, é onde a matéria-prima é “partida” em formatos específicos de acordo com o seu destino, para ser posteriormente usinada ou ser feito o acabamento. Nessa fase a maior parte das perdas ainda é devido a larga espessura das lâminas de serra que normalmente são utilizadas, ou a pela falta de cálculos de melhor aproveitamento. A etapa da usinagem e torneamento tem sido o maior foco das inovações dos maquinários, onde máquinas-ferramentas, tornos e equipamentos com dispositivos microeletrônicos tem conseguido processar as peças cada vez menos trabalhadas antes do processo e torná-las cada vez mais prontas, no sentido da não necessidade de muitos trabalhos de acabamento, após o seu processamento. É nessa fase que os contornos, ranhuras, ressaltos e detalhes são processados.

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O acabamento é a etapa onde o detalhamento final das peças são dados, as rebarbas são retiradas, o material é lixado, pintado, envernizado, polido ou feito outro tipo de revestimento, como pátina, envelhecimento ou outros. Nesta etapa também tem sido difundidas inovações de máquinas e processos. A montagem é diferenciada para cada tipo de produto produzido, indo desde a composição total do produto, quando chega ao comércio ou ao cliente na forma definitiva de uso ou, como tem sido difundida principalmente no segmento dos móveis retilíneos, a montagem é transferida para a etapa de comercialização, podendo até mesmo ser feita pelo consumidor final. Devido a inexistência de normas técnicas que regulamentem os requisitos básicos e as atividades para o setor moveleiro, cada empresa adota o seu próprio procedimento para o controle de qualidade de seus produtos. Existem empresas que tem introduzido o conceito de qualidade total, examinando seus produtos após cada etapa da produção, reduzindo estoques intermediários, dentre outras iniciativas, ao invés do sistema tradicional de controle ao final do processo produtivo, contudo, a qualidade é um fator de extrema atenção na maioria das empresas do setor.

6.5. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 6.5.1. CORTE DAS PLACAS 6.5.1.1. PLACAS CRUAS 6.3.3.4. CHAPA DE AGLOMERADO No corte manual, recomenda-se o uso de serras de dentes bem finos, sem trava ou com uma trava bem reduzida. A máquina deve estar corretamente nivelada e fixada ao piso. Caso contrário, as vibrações do motor se transmitirão ao disco, prejudicando o trabalho de corte. Afolha de serra deve ter uma espessura mínima de 3 mm para evitar vibrações. É de vital importância manter a guia paralelamente ao plano de serra. Qualquer desvio será transmitido ao corte.

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Figura 08: Esquema de corte das placas. Fonte: Disponível em: <http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoespraticas/mdf/tipos-de-paineis-masisa/>. Acesso em 11Abril 2012.

6.5.1.2. PLACAS REVESTIDAS Além de considerar os mesmos cuidados anteriores, verifique o seguinte: Os melhores cortes obtêm-se utilizando serras com dentes do tipo trapezoidal alternado ou do tipo côncavo. Em cortes com serras circulares, recomenda-se que a serra seja com riscador. Dessa forma será possível obter um corte perfeito em ambas as faces das placas. Para o corte de placas de aglomerado revestidas com melamina, recomenda-se velocidades de corte entre 60 e 90 m/s. Para ambos os casos recomenda-se o uso da tabela de velocidade de corte. Lembre-se que a qualidade do corte nas bordas depende da altura de serra em relação à placa.

6.3.3.4. CHAPA DE AGLOMERADO

Figura 09: Esquema de corte. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf/tipos-depaineis-masisa/>. Acesso em 11Abril 2012.

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Se está trabalhando com placas revestidas do tipo chapeadas, melamina ou ”finish foil“, considere o seguinte: quanto maior a altura da serra melhor o resultado sobre a face superior, e quanto menor a altura melhor é o corte na face inferior. Testando e regulando se chega à altura apropriada.

Figura 10: Esquema de corte. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf/tipos-depaineis-masisa/>. Acesso em 11Abril 2012.

Figura 11: Velocidade de Corte. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf/tipos-depaineis-masisa/>. Acesso em 11Abril 2012.

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6.5.2. FITAS DE BORDA

Melamina, madeira e PVC são alguns dos materiais mais utilizados na confecção de fitas de borda. Compondo o aspecto estético final do móvel, todas elas cumprem a mesma função: garantir qualidade e resistência às laterais dos painéis de madeira revestidos. Embora de custo relativamente pequeno na produção de um móvel, as fitas de borda cumprem papel essencial, possibilitando um acabamento perfeito e impedindo que a madeira dos painéis lasque ou tenha suas bordas danificadas. Acompanhando o desenvolvimento da indústria de painéis, os fabricantes de fitas de borda vêm oferecendo, a cada ano, um maior número de cores e padrões para seus produtos. A idéia é garantir um perfeito casamento entre os painéis usados na confecção de um móvel. Mas isso não impede que combinações mais ousadas e contrastantes também sejam feitas, principalmente na confecção de móveis infantis e, eventualmente, de móveis para escritórios. Além das milhares de opções já existentes para pronta entrega, boa parte das indústrias nacionais também produzem, sob encomenda, fitas de borda com vários tipos de acabamento de superfície – liso, com texturas ou nervuras, com ou sem brilho. As espessuras disponíveis variam normalmente entre 0,4 mm e 0,5 mm, em qualquer largura. Melamina Com excelente resposta em máquina e formação, as fitas de borda em melamina podem ser usadas em aplicações retas e contornos. Estão disponíveis em uma grande variedade de cores sólidas e padrões madeirados, acompanhando os mais recentes lançamentos da indústria de painéis. Madeira Em larguras a partir de 6.25 mm, são produzidas em dois tipos, finas e grossas – com espessuras entre 1 mm e 10 mm. São comercializadas à pronta entrega em padrões mais utilizados na fabricação de móveis laminados com madeira. As finas estão disponíveis em pré-lixadas, e podem ser reforçadas com véu duplo de papel para permitir sua curvatura. Podem ser encontradas em pré-colado e sem cola. As grossas são comercializadas sem tiras pré-compostas – possibilitando diversas combinações exclusivas, e em rolos.

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6.5.3. REVESTIMENTOS DE BORDAS Para revestir as bordas com lâminas de madeira ou fitas de borda melamínicas, é necessário lixar primeiro a borda da placa com lixa número 120, eliminando partículas levantadas ou soltas. Elimine o excedente de pó da borda da placa. Aplique cola de contato na borda da placa e na lâmina ou fita. Uma vez seca a cola, una a fita da placa desde uma extremidade e assegurando uma adequada fixação pressionando com um pedaço de madeira de pontas arredondadas.

Figura 12: Revestimento de Borda. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoespraticas/mdf/ />. Acesso em 11Abril 2012.

A pressão exercida por este pedaço de madeira deve ser igual e constante, para evitar que a fita de borda se levante. Para o acabamento com fita melamínica, elimine o excedente com uma linha fina ou recorte com um formão. Logo, utilize uma lixa 280, tendo especial cuidado para não riscar a superfície.

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Figura 13: Revestimento de Borda. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf/ />. Acesso em 11Abril 2012.

Para revestir bordas de uma grande quantidade de peças manualmente, recomenda-se empilhar as placas e alinhá-las perfeitamente.

Figura 14: Revestimento de Borda. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf/ />. Acesso em 11Abril 2012.

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Para aplicar adesivo na fita, pregue um extremo do rolo no banco de trabalho e aplique o adesivo desenrolando-o.

Figura 15: Revestimento de Borda. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf/ />. Acesso em 11Abril 2012.

Para o caso de lâmina de madeira, corte o excesso sempre na direção dos veios (da madeiras).

6.5.4. USO DE PARAFUSOS Recomenda-se o parafuso auto-arrachante (tipo Fix) com chave de fenda “Phillips”. Recomenda-se sempre pré-furação e guia para topos com 2 a 3 milímetros a mais que o comprimento do parafuso. Deixar no mínimo 50 mm do canto da chapa.

Figura 16: Tipos de parafusos. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoespraticas/mdf/tipos-de-paineis-masisa/>. Acesso em 11Abril 2012.

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Figura 17: Tabela diâmetro parafusos. Fonte: Disponível em: < http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf/tiposde-paineis-masisa/>. Acesso em 11Abril 2012.

7. HISTÓRICO INDÚSTRIA MOVELEIRA NO BRASIL 7.1. O SURGIMENTO DA INDÚSTRIA MOVELEIRA NO BRASIL E A FORMAÇÃO DE PÓLOS MOVELEIROS A produção de móveis no Brasil surgiu juntamente com o seu descobrimento, com a chegada dos primeiros colonos europeus, houve a necessidade deste tipo de atividade, pois a maioria deles que aqui desembarcou não tinha móveis e isso fez com que eles buscassem produzir seu próprio mobiliário dando início assim, as primeiras extrações de madeira nativa para utilização neste processo. Em princípio, eram produzidos todos os tipos de móveis necessários, onde toda a produção era desenvolvida de forma manual, rústica e com uso de ferramentas pouco apropriadas. Este tipo de produção, tipicamente artesanal, se prolongou durante muitos anos e somente no início do século XX, com o crescimento das principais grandes cidades, como São Paulo e Rio e Janeiro, foi efetivamente iniciado como processo de produção seriada e em larga escala. Durante muito tempo as empresas localizadas nestas regiões obtiveram pouco crescimento e trabalhavam em grande parte para atender o mercado sob encomenda e na própria região, somente a partir da década de 50, ocorreu o surgimento de pólos moveleiros nos estados de São Paulo (Mirassol, Votuporanga e São Paulo), Rio Grande do Sul (Bento Gonçalves), Santa Catarina (São Bento do Sul), Paraná (Arapongas), Minas Gerais (Ubá) e Espírito Santo (Linhares), onde este processo de produção, em virtude da demanda, foi migrando gradativamente do processo artesanal para o processo de produção seriada. 31 | Página


As marcenarias produziam tipicamente por encomenda, sendo que a maioria destas empresas produzia todo o tipo de mobiliário sem especialização alguma. Porém, com o aumento da demanda e a necessidade de se produzir em grandes quantidades, esta foram levadas a migrar gradativamente para o processo de produção em série, no qual algumas empresas conseguiram altos índices de crescimento e produtividade. No que diz respeito à cidade de Linhares no Espírito Santo, Villaschi Filho e Bueno destacam que de forma pioneira, “em 1979 a Movelar passa a produzir móveis em série, mais baratos, para populações de menor renda, especializando-se em dormitórios para atender basicamente os estados do ES, MG e BA”. Assim, como estratégias de mercado, algumas empresas passaram a produzir apenas o tipo de móvel que lhe era mais viável estrategicamente, deixando de atender a produção por pedidos.

7.2. PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL 7.2.1. DESIGN ECOLÓGICO OU ECODESIGN No decorrer da evolução da sociedade sempre que há alguma mudança no processo produtivo, este vem acompanhado de alterações no método projetual. Aspectos atrelados à sustentabilidade e preservação do meio ambiente são considerados premissas atuais para o desenvolvimento de novos produtos. Nesse contexto, a presente geração de designers preocupa-se com o design ecológico e tem na sustentabilidade a proposição para a criação de seus projetos. A questão ambiental é objeto de discussão desde os anos 1960, quando o conceito de desenvolvimento ecologicamente sustentável foi proposto pela UNESCO, outras iniciativas alertando para o tema ecologia e sustentabilidade surgiram: na medida em que crescia a consciência sobre o esgotamento dos recursos naturais a idéia de desenvolvimento sustentável começou a se difundir. Nesse sentido, propor o desenvolvimento do design para a sustentabilidade significa promover a capacidade do sistema produtivo de responder à procura social do bem-estar utilizando uma quantidade mínima de recursos naturais. Assim, junto à discussão sobre o desenvolvimento sustentável aparece o conceito de desenho de produto sustentável, usualmente chamado de ecodesign.

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7.2.1.1. PARA O DESIGN SUSTENTÁVEL OCORRER É PRECISO ALGUMAS AÇÕES

* a intervenção diretamente na escolha de matérias-primas; * a indicação de processos de produção para otimização; * aumento da vida útil. Diante do exposto, considera-se importante o estudo de ecodesign praticado pelas indústrias brasileiras, especialmente as do setor moveleiro, uma vez que pesquisas na área podem ajudar a encontrar alternativas para adequar seus produtos à realidade ecológica. Diante da temática em caracterizar a integração entre design e sustentabilidade na concepção atual da produção brasileira de móveis, a pesquisa fez o recorte espacial do tema abordado contemplando a produção contemporânea do design de móveis. Recentemente, a preocupação dos profissionais atuantes está em integrar desenho, ecologia e preocupação social, assim “o desenho sustentável resulta, então, de criatividade, organização e planejamento”, e isso se aplica às mais variadas escalas de produção e consumo, desde móveis e objetos utilitários até a construção propriamente dita.

8. EVOLUÇÃO DAS FÁBRICAS 8.1. PRODUÇÃO INICIAL Muitas empresas foram criadas por famílias de imigrantes, predominando até os dias atuais uma estrutura empresarial familiar, concentrando grande parte dos negócios da empresa. Contudo, tem sido introduzido gradualmente modernas técnicas de administração, profissionalizando cada vez mais os quadros funcionais, buscando aumentar a eficiência, produtividade e qualidade, através de novas técnicas, procedimentos e o envolvimento dos trabalhadores.

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Algumas empresas adotam a meta de estoques nulos, a não formação de estoques intermediários, alterando o seu layout e buscando a efetivação de alguns pontos de técnicas modernas de produção como o just-in-time, como no segmento de móveis retilíneos. Outras, porém, devido a diversidade de produtos, dificuldade de fornecimento de matéria-prima, verticalização excessiva, não conseguem reduzir os seus estoques, como no segmento de móveis torneados, porém tem adotado melhores técnicas de gerenciamento e controle. Mesmo no Brasil, em se tratando de indústrias moveleiras, sempre vem a idéia de fábricas grandes, bem estruturadas, com profissionais altamente capacitados. Mas na realidade nem sempre é o que acontece. Muitas indústrias têm revelado em seu arranjo físico a verdadeira realidade. São empresas que cresceram aos poucos, sempre fazendo “puxados” para se adequarem as variações de demanda acabam por ter graves problemas no fluxo de informações e materiais durante a produção. A importância de se ter uma estrutura coerente com o nível de produção e a natureza dos produtos, esta no fato de que muitos desperdícios podem ser evitados, são processos que acabam por não gerar valor algum ao produto, como exemplo, operações de transporte entre outros.

8.2. PANORAMA ATUAL DA INDÚSTRIA MOVELEIRA Sua dinâmica produtiva e seu desenvolvimento tecnológico é determinado por máquinas e equipamentos e também por novos materiais e design. Alerta para o fato de que, dos itens citados, o design é o único fator de inovação que pode ser próprio e exclusivo de cada indústria de móveis propiciando diferenciação frente à concorrência, já que máquinas, equipamentos e novos materiais podem ser adquiridos por qualquer indústria que queira melhorar seu padrão tecnológico. Segundo os autores ainda, os pólos localizados nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem ser igualmente identificados como pólos pioneiros, de modo que, também nesses Estados, a atividade moveleira foi contemporânea de um contexto industrial .

Figura 18: Brasil – Pólos Moveleiros: características da formação industrial. Fonte: Disponível em: < http://www.faac.unesp.br/posgraduacao/design/dissertações/pdf/gloria.pdf>. Acesso em 11Abril 2012.

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Relatório de acompanhamento setorial Aindústria moveleira pode ser segmentada por vários critérios: · O tipo de material predominante no processo produtivo · Uso ao qual se destina · Forma organizacional do processo produtivo · Design utilizado Quanto à tecnologia, a estreita cooperação entre as indústrias de móveis e de máquinas - como ocorre em alguns países da Europa - permite uma constante atualização da base técnica, embora a modernização muitas vezes possa ocorrer apenas em determinadas etapas da produção, devido à descontinuidade do processo produtivo. Nesse contexto, esse setor caracteriza-se por ser usuário de inovações geradas fora dele, como bens de capital e insumos. Rangel afirma que os móveis no Brasil são em geral, cópias modificadas dos modelos oferecidos no mercado mundial, sendo pouquíssimas as empresas que procuram criar um design próprio. Além da tecnologia, os demais fatores de competitividade da indústria de móveis relacionam-se com novas matérias-primas, design, especialização da produção, estratégias comerciais de distribuição, entre outros. A dinâmica das inovações baseia-se, principalmente, naquelas que se referem ao produto, através do aprimoramento do design e da utilização de novos materiais. A qualidade do produto final é julgada de acordo com as seguintes variáveis principais: material, design e durabilidade, entre outras.

8.3. MODERNIZAÇÃO Historicamente a indústria de móveis de madeira tem passado por ciclos de modernização. Inicialmente, como a maioria das empresas tradicionais surgiram, conforme mencionamos anteriormente, a implantação foi feita através da introdução de pequenas marcenarias, operadas com o know-how trazido pelos imigrantes europeus, confeccionando produtos tipicamente artesanais. Com o aumento do mercado brasileiro, na década de 70, algumas empresas começaram a se modernizar tecnologicamente visando o mercado interno. Na década de 80, devido à retração econômica, novos investimentos foram cortados trazendo uma crescente desatualização desse setor diante do cenário mundial, que introduzia nessa mesma época a microeletrônica como parte integrante e revolucionária no setor de máquinas e equipamentos. Algumas empresas conseguiram introduzir, com bastante dificuldade, alguns equipamentos de última geração, tentando com isso direcionar a sua produção em parte para exportação. 35 | Página


Atualmente as empresas líderes tem perseguido o alvo da modernização, através da introdução gradativa de máquinas e equipamentos eletro-eletrônicos, com dispositivos microeletrônicos, tais como máquinas-ferramentas com controle numérico (CNC), controladores lógico-programáveis (PLC), sistemas de auxílio ao projeto como o CAD (Computer Aided Design ) e manufatura assistida por computador (CAM), tendo o setor de móveis retilíneos o mais atualizado tecnologicamente, apesar de estar voltado basicamente ao atendimento do mercado interno, pois não consegue preços competitivos para exportação, devido aos altos preços da madeira aglomerada no mercado nacional.

8.3.1. MODERNIZAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL Com o processo de globalização, a indústria moveleira gaúcha tem procurado adequar-se aos novos tempos a fim de não perder mercado. Nesse sentido, passou a modernizar seu parque industrial com máquinas importadas da Europa, sem similar nacional, buscando formas para que ocorra a redução dos custos de produção e, por conseqüência,aumente a competitividade das empresas. Máquinas de alta tecnologia e equipamentos dotados de controle numérico por computador (CNC), aliados ao surgimento de novos materiais, provocaram inovações na produção da maioria das empresas.

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09. ANÁLISE DE PRECEDENTES

9.1. FÁBRICA BORTOLINI MÓVEIS

Figura 19: Vista Prédio. Fonte: Disponível em: < http://www.bortolini.com.br >. Acesso em 11 Abril 2012.

Local: Garibaldi, RS Ano Projeto – 2009 Área Construída – 1800m² Área do Terreno – 18000m² Arquitetos – 4D - Arquitetura

Figura 20: Vista Lateral do Prédio. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4darquitetura>. Acesso em 11 Abril 2012.

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11.1.1. 9.1. FÁBRICA APRESENTAÇÃO BORTOLINI MÓVEIS Este projeto da 4D Arquitetura, foi vencedor do 6º Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa, na categoria Plantas Industriais e Centros de Distribuição. A Bortolini Móveis investiu na ampliação da sua capacidade produtiva com a construção de uma nova fábrica, na cidade de Garibaldi. O projeto apostou em diversas volumetrias e no contraste entre o concreto aparente moldado in loco e materiais como pedra e madeira.

Figura 21: Diferentes Volumetrias e Contrastes dos materiais. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolinimoveis-factory-4d-arquitetura>. Acesso em 11 Abril 2012.

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11.1.1. 9.1. FÁBRICA APRESENTAÇÃO BORTOLINI MÓVEIS O projeto de 18.000m² de área construída possui espaço administrativo, de vendas, showroom, produção e lazer. Para privilegiar a integração e a flexibilidade dos ambientes da área administrativa.

Figura 22: Vista Lateral do Prédio. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4darquitetura>. Acesso em 11 Abril 2012.

O pavilhão de produção ocupa a maior área do terreno, com 16.000 m². Projetada em estrutura metálica pré-moldada, essa ala foi implantada numa plataforma plana que permite o acesso de carga e descarga, bem como circulação de manutenção em todo seu perímetro. Na cota mais baixa do terreno, foram implantadas quadras de esporte e salão de festas.

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11.1.1.ANÁLISE 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Área de Produção

Estacionamento

Área de Lazer Acesso Principal Figura 23: Implantação. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4d-arquitetura>. Acesso em 11Abril 2012.

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11.1.1.ANÁLISE 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Composição: a edificação se dá por uma composição aditiva e linear, onde a adição pode ser notada nos volumes adicionados irregularmente e a linearidade no volume destina a área de produção. A fachada onde a adição é notada faz com que haja uma quebra de simplicidade ao prédio. Monumental

Composição Linear

Escala “humana” Composição Aditiva

Figura 24: Vista do Prédio. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4d-arquitetura>.Acesso em 11Abril 2012.

Hierarquização: de tal forma a organizar o espaço, foi estabelecida a hierarquia de ao entrarmos no espaço privado do parque fabril se depara-se em primeiro momento com o pavilhão que contempla o espaço administrativo e logo a seguir o pavilhão de produção.

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11.1.1.ANÁLISE 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Tectonicidade: por ser um projeto em que a edificação está totalmente apoiada no chão, esta apresenta tectonicidade.As unidades também transmitem a ideia de um volume compacto e rigidez formal. Escala: a edificação possui uma escala de monumentalidade, determinada pelo estilo de construção, pois este abrange uma área muito grande na implantação do empreendimento. Diferença de escala entre produção e administrativo e contraste entre os dois.

11.1.1.COMPOSIÇÃO 9.1.2. APRESENTAÇÃO PLANIMÉTRICA

Refeitório

Vestiários Linear Funcionários Linear Externo

Eixo Figura 25: Planta Baixa Pavimento Térreo. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4darquitetura>.Acesso em 11Abril 2012.

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9.1.1. ANÁLISE 11.1.1. 9.1.2. COMPOSIÇÃO APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA PLANIMÉTRICA Adotou-se um partido em três volumes com características funcionais distintas: uma barra de atendimento ao público com recepção, showroom e auditório, além de um volume para uso de funcionários. Sobre essas duas alas se apóia um terceiro corpo para abrigar as áreas administrativas que se ligam ao interior do pavilhão por um mezanino. Juntas, essas áreas somam 1.800 m².

Administrativo

Mezanino: interliga a parte administrativa à produção Esquema

3 blocos de mesma proporção

Ligação da produção é o administrativo

Figura 26: Planta Baixa Segundo Pavimento. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4darquitetura>.Acesso em 11Abril 2012.

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9.1.1. ANÁLISE 11.1.1. 9.1.2. COMPOSIÇÃO APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA PLANIMÉTRICA Materiais: podemos notar diferente materiais na fachada como madeira, concreto moldado in loco, pedra e reboco liso na cor branca.

Figura 27: Detalhe do Prédio. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4d-arquitetura>. Acesso em 11Abril 2012.

Grandes aberturas de vãos na fachada

Figura 28: Detalhe da Edificação. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4d-arquitetura>. Acesso em 11Abril 2012.

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9.1.1. ANÁLISE 11.1.1. 9.1.2. COMPOSIÇÃO APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA PLANIMÉTRICA

Ritmo na fachada

Figura 29: Detalhe da Edificação. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4d-arquitetura>. Acesso em 11Abril 2012.

Ø Materiais ajudaram a quebrar a homogeneidade dos volumes.

Estrutura: podemos notar que a estrutura usada foi a estrutura metálica o que possibilita a utilização de grandes vãos, facilitando a organização do layout de produção da indústria.

Figura 30: Imagem Interna da Edificação. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4darquitetura>.Acesso em 11Abril 2012.

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9.1.1. ANÁLISE 11.1.1. 9.1.3. CONFORTO APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA AMBIENTAL Não só a preocupação estética direcionou a concepção do projeto. Elementos sustentáveis foram implantados, como iluminação e ventilação naturais na área administrativa e no pavilhão industrial, células fotovoltaicas para iluminação externa, cobertura vegetal para proporcionar melhor conforto térmico aos ambientes, utilização de água pluvial para irrigação das áreas verde, pavimentação externa permeável e reciclagem total dos resíduos industriais. Arquitetura aposta em soluções que preservam os recursos naturais.

Figura 31: Cobertura Vegetal reduz o calor na laje evitando o uso excessivo do ar-condicionado. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4d-arquitetura>.Acesso em 11Abril 2012.

Figura 32: Sistema de captação de águas pluviais para consumo na fábrica e jardins. Fonte: Disponível em: <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4d-arquitetura>.Acesso em 11Abril 2012.

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9.1.1. ANÁLISE 11.1.1. 9.1.3. CONFORTO APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA AMBIENTAL

Figura 33: Iluminação externa autônoma, com uso de células fotovoltaícas para captação de energia solar. Fonte: Disponível em: <http://www.bortolini.com.br>.Acesso em 11Abril 2012.

Figura 34: Iluminação natural para reduzir consumo de energia e criar bem-estar sensorial. Fonte: Disponível em: <http://www.bortolini.com.br>.Acesso em 11Abril 2012.

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9.1.1. ANÁLISE 11.1.1. 9.1.4. CONCLUSÃO APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Após a análise do projeto arquitetônico, alguns aspectos relativos aos mesmos devem ser considerados: Ø Usos de materiais e elementos atuais como forma de definir e destacar a volumetria da edificação; Ø Integração dos espaços internos com os externos através de grandes vãos de iluminação e

ventilação na área administrativa;

Ø Valorização dos acessos e circulações; Ø Nota-se o uso de treliças espaciais para vencer grandes vãos, como elemento estrutural; Ø Contraste de materiais; Ø Diferenciações nos revestimentos; Ø Jogo de volumes doAdministrativo.

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9.2. FÁBRICA, BELO HORIZONTE

Figura 35: Vista Principal do Prédio. Fonte: Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetosassociados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

IDENTIFICAÇÃO – St. Jude Medical Local: Belo Horizonte, MG Início do projeto: 2008 Conclusão da obra: 2011 Área do terreno: 50.600 m2 Área construída: 5.800 m2 Arquitetura: Paulo Bruna Arquitetos Associados Paulo Bruna e Pedro Bruna

Figura 36: Detalhe da Edificação. Fonte: Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetosassociados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

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9.1.1. 11.1.1. 9.2. FÁBRICA, ANÁLISE APRESENTAÇÃO BELO ARQUITETÔNICA HORIZONTE Originalmente, a fábrica pertencia a um cirurgião cardíaco e situava-se em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em um terreno compacto. Verticalizada e com fluxos caóticos, ela não permitia mais expansões quando foi adquirida pela St. Jude Medical. A solução era a compra de um terreno para construir um novo prédio em acordo com as necessidades da empresa, que atualmente exporta cerca de 90% de sua produção para Estados Unidos, Europa e Japão. Com mais de 50 mil metros quadrados de área, dos quais quase a metade é destinada à preservação ambiental, a gleba de 460 metros de comprimento apresenta aclividade bastante acentuada e tem sua parte posterior ocupada por lago e bosque. Após as ampliações previstas, ainda restarão 150 metros lineares de área de preservação ambiental. O prédio foi acomodado em um platô, o que deu visibilidade à construção e evitou que tivessem de ser feitas intervenções mais significativas e onerosas no terreno.

Figura 37: A implantação aproveitou o platô do terreno em aclive com 460 metros de extensão. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetos-associados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

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9.1.1. 11.1.1. 9.2. FÁBRICA, ANÁLISE APRESENTAÇÃO BELO ARQUITETÔNICA HORIZONTE O cliente queria um volume único para todas as dependências da fábrica, incluindo escritórios e refeitório. A arquitetura de linguagem tecnológica, que traduz uma imagem científica e de confiabilidade, era outro item do programa apresentado pela empresa. Os materiais chegam e saem pelas docas dos fundos do prédio, para onde se voltam as duas extremidades do U. A volumetria do prédio destaca o balanço sobre o acesso principal e o terraço do primeiro pavimento. Os grandes planos transparentes da fachada marcam a localização de escritórios e áreas de estar, enquanto as faces opacas correspondem a setores da produção, que não podem sofrer exposição ao sol.

Figura 38: Vista geral do conjunto. Fonte: Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetos-associadosfabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>.Acesso em 11Abril 2012.

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9.2.1. ANÁLISE ARQUITETÔNICA 11.1.1. 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA

Figura 39: Implantação. Fonte: Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetos-associados-fabricabelo-horizonte-04-01-2012.html>.Acesso em 11Abril 2012.

Composição: a edificação se dá por uma composição subtrativa e compacta, onde podemos notar isso na fachada principal da edificação. Podemos notar a presença marcante dos fechamentos em vidro na fachada principal quebrando um pouco com a horizontalidade do prédio.

Ritmo na fachada

Figura 40: Os planos transparentes correspondem ao refeitório, no térreo, e aos escritórios, no piso superior. Fonte: Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetos-associados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

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9.2.1. ANÁLISE ARQUITETÔNICA 11.1.1. 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Tectonicidade: por ser um projeto em que a edificação está totalmente apoiada no chão, esta apresenta tectonicidade. As unidades também transmitem a ideia de um volume compacto e rigidez formal. A presença de um platô torna o projeto mais imponente. Escala: a edificação possui uma escala de domesticidade por apresentar um volume único e integrado, assim tornando a proposta de volumetria mais compacta. Tipos de Espaços: Relação espaço interior x exterior: vazios existentes na fachada possibilita integração exterior / interior.

Figura 41: O espelho d’água marca o espaço de transição entre interior e exterior. Fonte: Disponível em:<http://www.arcoweb.com. br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetos-associados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

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9.2.2. ANÁLISE COMPOSIÇÃO PLANIMÉTRICA 11.1.1. 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA O grande desafio estava no desenvolvimento de fluxos específicos, um para matérias-primas e produtos, outro para o pessoal dos escritórios e o terceiro, mais complexo, que conduz as equipes de produção pelos ambientes de troca de roupa, calçados e assepsia antes de permitir o acesso ao posto de trabalho. A produção forma o desenho de um U e tem em sua parte central todos os setores de apoio, tais como salas com autoclaves para esterilização de instrumentos e laboratórios para o preparo das soluções nas quais as válvulas do coração do animal são imersas até se tornarem tecidos inertes.

Fluxos Específicos

Figura 42: Planta Baixa Pavimento Térreo. Fonte: Disponível em:<http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetosassociados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

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9.2.2. ANÁLISE COMPOSIÇÃO PLANIMÉTRICA 11.1.1. 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA

Forma em U e parte central apoio

Figura 43: Planta Baixa Pavimento Superior. Fonte: Disponível em:<http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetosassociados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

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9.2.2. ANÁLISE COMPOSIÇÃO PLANIMÉTRICA 11.1.1. 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA

Figura 44: Corte Longitudinal e Transversal. Fonte: Disponível em:<http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetosassociados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>.Acesso em 11Abril 2012.

Estrutura: A estrutura do edifício é pré-fabricada de concreto e a cobertura é do tipo metálica com telhas zipadas, a fim de evitar problemas de infiltração.

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9.2.2. ANÁLISE COMPOSIÇÃO PLANIMÉTRICA 11.1.1. 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Materiais: A fachada combina dois acabamentos: na área da administração, agregado mineral jateado na cor branca, aplicado sobre argamassa impermeabilizante; e nas superfícies opacas, telhas prépintadas aplicadas sobre camada de impermeabilização e manta para isolamento de vapor. Os pisos internos são revestidos por mantas vinílicas e os externos, por porcelanato antiderrapante.

Figura 45: Vidro verde, recepção com fundo em madeira e balcão preto configuram a identidade da empresa em todas as suas unidades . Fonte: Disponível em:<http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulo-bruna-arquitetos-associados-fabrica-belo-horizonte-04-012012.html>.Acesso em 11Abril 2012.

Figura 46: Detalhe do salão de escritórios, no primeiro andar. Fonte: Disponível em:<http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/paulobruna-arquitetos-associados-fabrica-belo-horizonte-04-01-2012.html>.Acesso em 11Abril 2012.

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9.2.3. ANÁLISE CONCLUSÃO 11.1.1. 9.1.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Após analisar essa obra pude notar que os materiais utilizados para vencer os grandes vãos foram as treliças metálicas, onde essa solução cumpre de forma adequada as necessidades básicas do projeto. Outro detalhe importante na área administrativa foi o rebaixo do forro utilizando estrutura metálica e placa de forro mineral, assim tornando fácil o acesso para efetuar todas as instalações elétricas sem a necessidade de trabalhar com eletrodutos embutidos na estrutura da laje, tornando-a assim mais frágil. Integração entre administrativo e produção. Neste exemplo a produção e o administrativo são um bloco único. Guardadas as diferenças na produção se tem dois modelos de organização Ø Bloco Único: Produção +Administrativo Ø Blocos Separados: Produção /Administrativo.

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9.3. COMPLEXO EÓLICO, OSÓRIO, RS

Figura 47: Grandes aberturas e mirantes, no centro institucional, enquadram os conjuntos de aerogeradores. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondo-arquitectos-19-08-2008.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

Identificação – Centro Institucional de controle da subestação Lagoa dos Barros Local : Osório - RS Início do projeto: 2006 Conclusão da obra : 2006 2 2 Área do terreno: 10.962 m (centro de controle); 12.720 m (centro institucional) 2 2 Área construída: 1.294,49 m (centro de controle); 739,26 m (centro institucional) Equipe técnica: Arquitetura : Aurtenechea & Perez-Iriondo Arquitectos - Eduardo Aurtenechea e Christina Perez Iriondo A arquitetura, no rastro do caráter grandioso do empreendimento, é permeada por grandes cifras e pelas proporções monumentais. Apenas nas bases de concreto que abrigam as torres de sustentação das turbinas, foram consumidas 4,5 mil toneladas de aço. 59 | Página


11.1.1. 9.3. COMPLEXO APRESENTAÇÃO EÓLICO, OSÓRIO,RS Agrupados em três conjuntos seqüenciais, os aerogeradores, por sua vez, pontuam a paisagem aberta com suas torres brancas, de 100 metros de altura, um desenho que serviu de referência à concepção do centro institucional do complexo. O edifício, feito com concreto, madeira e vidro, apresenta partido intimista. Embora provido de grandes aberturas e entrada imponente, tem volumetria caracterizada pelo traçado de amplas superfícies cegas. Dispostas em implantação de contorno retangular, elas constituem planos superpostos, por vezes em balanço, devido ao fato de a edificação ter sido posicionada na rara elevação do terreno. O desenho resultante é purista, conciso. As ranhuras horizontais do concreto aparente contrastam, então, com os painéis verticais de madeira, que conformam o caixilho vazado da fachada principal e revestem externamente o volume sobressalente de uma das laterais. Destaca-se o enquadramento dos conjuntos de torres e turbinas, que, além de orientar a posição e dimensões das aberturas.

Figura 48: VistaAérea e Detalhe da Edificação. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea -amp-perez-iriondo-arquitectos-19-08-2008.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

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11.1.1. 9.3. COMPLEXO APRESENTAÇÃO EÓLICO, OSÓRIO,RS A entrada principal do edifício institucional ocorre através de galeria semi-aberta, que tem espelho d'água retangular estendido em toda a largura. O ambiente é simbolicamente marcado por superfícies murais cerâmicas, setorizadas pela posição assimétrica da passarela de acesso à edificação. Passa-se, então, ao pátio interno e aberto, que dá acesso ao mirante central.

11.1.1.ANÁLISE 9.3.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Composição: a edificação se dá por uma composição linear, aditiva e subtrativa, onde podemos notar em toda volumetria da edificação. Podemos notar a presença marcante da adição de um bloco com revestimento em madeira em contraste com o restante da estrutura em concreto aparente moldado in loco. Composição mais aditiva que subtrativa.

Figura 49: A entrada do centro institucional ocorre através de galeria semi-aberta. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondo-arquitectos-19-08-2008.html>.Acesso em 11Abril 2012.

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11.1.1.ANÁLISE 9.3.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA Tectonicidade: por ser um projeto em que a edificação está totalmente apoiada no chão, esta apresenta tectonicidade.Aunidade também transmite a ideia de um volume compacto e rigidez formal. Escala: a escala de monumentalidade pode ser notada nesta edificação.

Figura 50: Detalhe de um dos extremos do edifício institucional e Grandes vãos enfatizam volumetria horizontal. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondo-arquitectos-19-08-2008.html>.Acesso em 11Abril 2012.

Figura 51: A arquitetura se insere em ampla área aberta, à qual se contrapõe pelo caráter austero. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondo-arquitectos-19-08-2008.html>.Acesso em 11Abril 2012.

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11.1.1.ANÁLISE 9.3.1. APRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA

Figura 52: Galeria de entrada do centro institucional, com espelho d’água. Fonte:Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondo-arquitectos-19-08-2008.html>.Acesso em 11Abril 2012.

11.1.1. COMPOSIÇÃO 9.3.2. APRESENTAÇÃO PLANIMÉTRICA

Figura 53: Planta Baixa. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondo-arquitectos-19-082008.html>.Acesso em 11Abril 2012.

63 | Página


11.1.1. COMPOSIÇÃO 9.3.2. APRESENTAÇÃO PLANIMÉTRICA

Figura 54: Elevações Leste e Oeste. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondoarquitectos-19-08-2008.html>.Acesso em 11Abril 2012.

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11.1.1. COMPOSIÇÃO 9.3.2. APRESENTAÇÃO PLANIMÉTRICA

Figura 55: Elevações Norte e Sul. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondoarquitectos-19-08-2008.html>.Acesso em 11Abril 2012.

Bloco único e integrado.

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11.1.1. COMPOSIÇÃO 9.3.2. APRESENTAÇÃO PLANIMÉTRICA Materiais: Podemos notar o uso de materiais como madeira, vidro e concreto aparente moldado in loco.

Figura 56: A cobertura das edificações oferece visão panorâmica da área de implantação. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondo-arquitectos-19-08-2008.html>.Acesso em 11Abril 2012.

11.1.1. CONCLUSÃO 9.3.3. APRESENTAÇÃO Aforma contemporânea da edificação destaca-se por um estilo de arquitetura diferenciada. O uso de materiais e elementos atuais como forma de definir e destacar a volumetria da edificação, como o concreto aparente e a madeira. O aproveitamento da cobertura verde como um espaço para visualização do entorno A integração dos espaços internos com os externos através do aproveitamento da cobertura verde, além de propiciar um visual privilegiado contribui nas condições térmicas e acústicas da edificação.

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10. IMAGENS REFERENCIAIS

10.1. FÁBRICA DA DELLANO, BENTO GONÇALVES - RS

Figura 57: Vista Aérea da Fábrica da Dellano. Fonte: Disponível em: <http://www.dellannolajeado.com/indexDentro.php?file=empresa.php >. Acesso em 11 Abril 2012.

10.2. FÁBRICA FLEXTRONICS, SOROCABA - SP

Figura 58: Vista da Fábrica Flextronics. Fonte: Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/sidonio-porto-arquitetosassociados-flextronics-11-12-2002.html>. Acesso em 11 Abril 2012.

67 | Página


10.3. FÁBRICA TODESCHINI, BENTO GONÇALVES - RS

Figura 59: Vista Aérea da Fábrica da Todeschini. Fonte: Disponível em: <http://www.novitamodulados.com.br/new/index.php?pg=2 >. Acesso em 11 Abril 2012.

10.4. FÁBRICA SCA, BENTO GONÇALVES - RS

Figura 60: Fábrica da SCA - Showroom. Fonte: Disponível em: <http://wp.clicrbs.com.br/caixaforte/2011/09/12/sca-investe-emcomplexo-com-showroom-no-vale-dos-vinhedos/ >. Acesso em 11 Abril 2012.

68 | Página


10.5. FÁBRICA FLORENSE, FLORES DA CUNHA - RS

Figura 61: Vista Aérea da Fábrica da Florense. Fonte: Disponível em: <http://mobile.florense.com.br/pt/empresa >. Acesso em 11 Abril 2012.

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11. SÍTIO E ENTORNO

11.1. APRESENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

11.1.1.APRESENTAÇÃO Pelotas é uma cidade localizada na encosta do Sudeste, às margens do Canal São Gonçalo, com um clima subtropical úmido e está na região sudeste do estado do Rio Grande do Sul. Possui uma área de 1.921.80 Km² e uma população de 323.034 habitantes, distribuindo-se 300.952 habitantes na Zona urbana e 22.082 habitantes na zona rural. Características: Clima Subtropical úmido com densos nevoeiros de maio a agosto; Temperatura Média: 17,6 graus MAPADACIDADE DE PELOTAS E ALGUNS PONTOS DE REFERENCIA

Figura 62: Mapa do Estado do Rio Grande do Sul e Mapa de Pelotas. Fonte: Fonte: Disponível em: < http://www.google.com.br >. Acesso em 01° Maio 2012.

70 | Página


11.1.1.2. IMAGENS DA CIDADE DE PELOTAS

Figura 63: Imagens da Cidade de Pelotas. Fonte: Disponível em: < http://www.google.com.br >.Acesso em 01° Maio 2012.

71 | Página


11.1.2. SÍTIO ESCOLHIDO

11.1.2.1. ESCOLHA DO LOCAL E JUSTIFICATIVA A escolha do local partiu, principalmente, por se tratar de uma área Industrial o que permitirá um melhor aproveitamento do local escolhido. Outro ponto importante para a escolha do local foi a facilidade de acesso para o escoamento da produção e recebimento de insumos, seus acessos e por apresentar retornos próximos ao local. Outro item importante para a escolha da implantação da indústria neste terreno foi as características que ele apresenta como, boa orientação solar e por não ter vegetações que não possam ser removidas, assim tornando a área mais proveitosa para inserção do pólo moveleiro neste local. Não podemos deixar de salientar que este lugar serve como um ponto estratégico por se localizar próximo há uma área residencial, a qual facilitará na hora de contratação de mão de obra e também para os operários que forem trabalhar na indústria. DEMARCAÇÃO ÁREA ESTUDADA

MAPA DE LOCALIZAÇÃO

ão to o eç en rã v diro ve d o n

N

NE

NO

O

L SE

ão to o eç enern v diro inv do n

SO

S

Figura 64: Mapa Mub de Pelotas. Fonte:Prefeitura Municipal de Pelotas. Acesso em 01° Maio 2012.

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11.1.2.2. LOCALIZAÇÃO - LOTE X PORTO DE RIO GRANDE O lote encontra-se na BR 116 e distancia-se do Porto de Rio Grande 67,6 Km, o equivalente a 1h e 14 minutos.ABR que liga essas duas cidades é a BR 392.

Figura 65: Imagem Mapa BR 392 - Terreno Pelotas / Porto - Rio Grande. Fonte: Disponível em: < http://www.google.com.br >. Acesso em 01° Maio 2012. A- Área do Terreno Estudado - Cidade de Pelotas B- Porto de Rio Grande - Cidade de Rio Grande

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11.1.2.3. SÍTIO ESCOLHIDO O terreno escolhido está localizado na Zona Industrial da cidade de Pelotas/RS. Localiza-se na BR 116, n° 7200, próximo àAvenida Leopoldo Brod. Este possui aproximadamente uma área de 44314.76m² e a orientação solar da fachada principal é Noroeste. O terreno, com relação à topografia, não apresenta desníveis e com relação a presença de vegetação praticamente insignificante.

Figura 66: Vista Aérea do Terreno. Fonte: Disponível em: < http://www.google.com.br >. Acesso em 01° Maio 2012.

Figura 67: Mapa com curvas de nível do Local Estudado. Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas. Acesso em 01° Maio 2012.

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11.1.2.3. SÍTIO ESCOLHIDO

15

4.9

29

4.7

0

0

70

Figura 69: Imagens do Local. Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

8.2 0

69

Terreno Escolhido

8.5

29

14

0 o o çã nt o re ve rã di o ve d o n

N

NE

NO

O

L SE

o o çã nt no re ve er di o inv do n

SO

S

Figura 70: Imagens do Local. Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

Figura 68:Mub de Pelotas. Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas. Acesso em 01° Maio 2012.

75 | Página


11.1.2.3. SÍTIO ESCOLHIDO Levantamento Fotográfico

75 76 74

o o çã nt o re ve rã di o ve d o n

N

73

Figura 72: Imagens dosAcessos. Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012. NE

NO

O

L SE

o o çã nt no re ve er di o inv do n

SO

72

S

Figura 71: Vista Aérea do Terreno. Fonte: Disponível em: < http://www.google.com.br >. Acesso em 01° Maio 2012.

Figura 74: Imagens dosAcessos. Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

Figura 75: Imagens dosAcessos. Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

Figura 73: Imagens dosAcessos. Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

Figura 76: Imagens dosAcessos. Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

76 | Página


11.2. ANÁLISE DO ENTORNO 12.2.1. USOS 11.2.5. INFRAESTRUTURA 11.2.1. USOS Neste mapa estão localizados os tipos de usos do terreno e seu entorno, caracterizando-se o terreno como Zona Industrial e seu entorno como Zona de Especial InteresseAmbiental. LEGENDA: Área de Especial Interesse Ambiental Área Industrial

A Zona de Especial Interesse Ambiental caracteriza-se em uma zona residencial. Onde podemos notar que:

Terreno Escolhido

N

o o çã nt o re ve rã di o ve d o n

Ø Uso Residencial = 95%

NE

Ø Uso Comercial = 2%

O

L SE SO

o o çã nt no re ve er di o inv do n

Ø Uso Misto = 2%

NO

S

Ø Uso Institucional = 1% Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

Figura 77:Mub de Pelotas. Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas. Acesso em 01° Maio 2012.

77 | Página


11.2. ANÁLISE DO ENTORNO 12.2.2. ALTURAS 11.2.5. INFRAESTRUTURA Neste mapa estão localizados os tipos de altura do terreno e seu entorno, conforme dados abaixo: LEGENDA: Área de Especial Interesse Ambiental -Altura até 7m Área Industrial -Altura Livre

A Zona de Especial Interesse Ambiental caracteriza-se em uma zona residencial. Onde podemos notar que:

Terreno Escolhido

N

o o çã nt o re ve rã di o ve d o n

Ø 1 pavimento = 96%

NE

Ø 2 pavimentos = 3%

O

L SE SO

o o çã nt no re ve er di o inv do n

Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

NO

S

Figura 78:Mub de Pelotas. Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas. Acesso em 01° Maio 2012.

78 | Página


11.2. ANÁLISE DO ENTORNO 12.2.3. DESTAQUES 11.2.5. INFRAESTRUTURA

o o çã nt o re ve rã di o ve d o n

N

NE

NO

O

L SE

o o çã nt no re ve er di o inv do n

SO

Figura 80: Paróquia Concórdia Igreja Evang. Luterana. Fonte: do Autor. Data: 01° Maio 2012.

S

Figura 81: Escola de 1° Grau Independência Sítio Floresta . Fonte: do Autor. Data: 01° Maio 2012.

Figura 82: EngenhoArroz Emoções. Fonte: doAutor. Data: 01° Maio 2012.

Figura 79:Mub de Pelotas. Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas. Acesso em 01° Maio 2012.

Figura 83: Coferlog DBA Pelotas. Fonte: Disponível em: < http://www.google.com.br >. Acesso em 01° Maio 2012.

79 | Página


11.2. ANÁLISE DO ENTORNO

12.2.4. SISTEMA VIÁRIO 11.2.5. INFRAESTRUTURA LEGENDA

o o çã nt o re ve rã di o ve d o n

N

NE

NO

O

L SE

o o çã nt no re ve er di o inv do n

SO

S

Terreno Escolhido

CARACTERÍSTICAS SISTEMAVIÁRIO Ø Existe pavimentação no acesso principal ao

terreno - asfalto.

Ø Avia de acesso principal apresenta dois sentidos e

apresenta um fluxo intenso de carros e caminhões.

Ø A estrada que dá acesso ao lote possui 3metros de

acostamento de cada lado e 8 metros faixa de tráfego. Figura 84:Mub de Pelotas. Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas. Acesso em 01° Maio 2012.

80 | Página


11.2. ANÁLISE DO ENTORNO

12.2.5. INFRAESTRUTURA 11.2.5. INFRAESTRUTURA O Local estudado faz parte da Zona Industrial da cidade de Pelotas. Com relação ao transporte, a zona estudada é atendida pela linha de ônibus da empresa Conquistadora - linha Sítio Floresta. Ocorre coleta de lixo diariamente no local. Existe rede de água que atende a região estudada, porém não existe sistema de esgoto no local, o que será resolvido com o uso de fossa séptica. Azona possui abastecimento de rede elétrica. (Dados utilizados para a elaboração deste texto foram obtidos através de informações cedidas pelo SANEP e CEEE).

Terreno Escolhido

Figura 85: Mapa Rede de Abastecimento de Água. Fonte: Sanep. Acesso em 23 Maio 2012.

81 | Página


12. LEGISLAÇÃO

12.1. LEGISLAÇÃO / ÍNDICES URBANÍSTICOS

Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras descritas nos artigos do 3° Plano Diretor de Pelotas.

ÁREAS INDUSTRIAIS – Segundo as regras descritas do 3° Plano Diretor de Pelotas, Código de Obras de Pelotas e NR 24 ü

Taxa de Ocupação máxima de 70%;

ü

Altura livre para as edificações;

ü

Recuo de ajardinamento mínimo de 10,00m;

ü Recuos em todas as divisas laterais e de fundos, calculadas à razão de 20% da altura do imóvel, com no mínimo 3,00m; ü Respeito às faixas de arborização junto às divisas da gleba, nos termos do código de obras vigente e sob autorização do órgão ambiental competente; ü É obrigatório, nos imóveis onde se implantarem instalações industriais, a arborização dos recuos mínimos laterais e de fundos, para constituição da uma “proteção vegetal localizada”, nas unidades industriais; ü A “proteção vegetal localizada”, de que trata o item anterior, será composta por espécies perenes, devendo constituir barreiras vegetais maciças e compactas, de modo a reduzir a poluição área; ü As barreiras vegetais de que trata esta Lei devem ter a seguinte formação: I - Uma faixa contínua aos limites dos lotes, constituídas por vegetação de grande porte, ocupando 75% da área arborizada, em sentido transversal à barreira; II - Uma faixa contínua e interior à primeira, constituída por vegetação de pequeno e médio porte, ocupando 25% da área, em sentido transversal à barreira; 82 | Página


12.1. LEGISLAÇÃO / ÍNDICES URBANÍSTICOS ü Estacionamento Indústria: 1 vaga para cada 10m² de área construída utilizada pela atividade, com no mínimo de 2 vagas; ü Instalações sanitárias: é considerada satisfatória a metragem de 1 metro quadrado, para cada sanitário, por 20 operários em atividade; ü

Torneira: 1 torneira nos lavatórios para cada grupo de 20 trabalhadores;

ü

Lavatório: 1 lavatório para cada 10 trabalhadores;

ü

Chuveiro: 1 um chuveiro para cada 10 trabalhadores;

ü

As janelas das instalações sanitárias deverão ter uma área correspondente a 1/8 da área do piso;

ü Serão previstos 60 litros diários de água por trabalhador para o consumo nas instalações sanitárias; ü Vestiários: a área de um vestiário será dimensionada em função de um mínimo de 1,50 m² para 1 trabalhador; ü

Refeitórios: área de 1,00m² por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 do total de empregados;

ü A circulação principal deverá ter a largura mínima de 75 cm, e a circulação entre bancos e banco/parede deverá ter a largura mínima de 55 cm; ü Cozinhas: as áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35% e 20% respectivamente, da área do refeitório; ü

Deverão ter pé-direito de 3,00 no mínimo. 83 | Página


13. PROGRAMA DE NECESSIDADES ZONA ADMINISTRATIVA ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü

Recepção Secretaria Banheiro Feminino Banheiro Masculino Almoxarifado Controle de Matéria Prima Laboratório de Desenvolvimento de Produto Recursos Humanos Sala de Reuniões Sala de Treinamento Gerência Sala da Diretoria ZONA COMERCIAL

ü ü ü ü

Showroom Sala de Convenções WC Masculino WC Feminino

ZONA DE PRODUÇÃO ü Sala de Fabricação ü Armazenagem (produto final) ü Expedição

84 | Página


13. PROGRAMA DE NECESSIDADES ZONA DE SERVIÇO ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü ü

Recepção de Matéria Prima Depósito de Lixo Depósito de Limpeza Depósito de Embalagens Sala de Manutenção Depósito de Gás Depósito de Matéria Prima Transformador Carga e Descarga WC / Vestiário Masculino WC / Vestiário Feminino Refeitório Área de Descanso Cozinha Despensa Estacionamento Estação de tratamento de Resíduos

85 | Página


14. PRÉ DIMENSIONAMENTO

14.1. ÁREA ADMINISTRATIVA

ADMINISTRATIVO

ZONA

COMPARTIMENTO

USUÁRIOS

EQUIP./MOB.

CARACTERÍSTICAS

RELAÇÕES

PRÉ-DIM.

RECEPÇÃO

FUNCIONÁRIOS VISITANTES

BALCÃO, COMPUTADOR, CADEIRAS DE ESPERA

AMPLA, FÁCIL ACESSO AO PÚBLICO INT. E EXT., PISO FRIO, ACESSÍVEL

DIRETA COM HALL CENTRAL, CORREDOR ADMINISTRATIVO, BANHEIROS

30m²

SECRETARIA

FUNCIONÁRIOS

MESA, CADEIRAS, COMPUTADOR, ARMÁRIOS

BOA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO, PISO FRIO

DIRETA COM CORREDOR ADMINISTRATIVO

15m²

BANHO FEMININO

FUNCIONÁRIOS

PIA, VASO SANITÁRIO E LAVATÓRIO

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM RECEPÇÃO

15m²

BANHO MASCULINO

FUNCIONÁRIOS

PIA, VASO SANITÁRIO, MICTÓRIO E LAVATÓRIO

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM RECEPÇÃO

15m²

ALMOXARIFADO

FUNCIONÁRIOS

ARMÁRIOS PARA GUARDAR ARQUIVOS E DOCUMENTOS

AMBIENTE COM PISO FRIO

DIRETA COM CORREDOR ADMINISTRATIVO

10m²

CONTROLE DE MATÉRIA PRIMA

FUNCIONÁRIOS

MESA, CADEIRAS, ARMÁRIOS

BOA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM RECEPÇÃO E DEPÓSITO DE MATÉRIA PRIMA

20m²

86 | Página


14.1. ÁREA ADMINISTRATIVA

ADMINISTRATIVO

ZONA

COMPARTIMENTO

USUÁRIOS

EQUIP./MOB.

CARACTERÍSTICAS

RELAÇÕES

PRÉ-DIM.

LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

FUNCIONÁRIOS

MESA, CADEIRA, ARMÁRIOS, COMPUTADOR

BOA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM RECEPÇÃO

20m²

RECURSOS HUMANOS

FUNCIONÁRIOS

MESA, CADEIRAS, ARMÁRIOS, COMPUTADOR

BOA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM CORREDOR ADMINISTRATIVO

20m²

SALA DE REUNIÕES

FUNCIONÁRIOS

MESA, CADEIRAS, TV

BOA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM CORREDOR ADMINISTRATIVO

30m²

SALA DE TREINAMENTO

FUNCIONÁRIOS

MESAS, CADEIRAS, COMPUTADOR, ARMÁRIOS, PROJETOR

DIRETA COM VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO CORREDOR SERVIÇO E FRIO E ANTIDERRAPANTE SALA DE FABRICAÇÃO

50m²

GERÊNCIA

FUNCIONÁRIOS

MESA, CADEIRAS, COMPUTADOR, ARMÁRIOS, ARQUIVOS

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM CORREDOR ADMINISTRATIVO

15m²

SALA DIRETORIA

FUNCIONÁRIOS

MESA, CADEIRAS, COMPUTADOR, ARMÁRIOS, ARQUIVOS

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM CORREDOR ADMINISTRATIVO

20m²

TOTAL

260m²

87 | Página


14.2. ÁREA COMERCIAL

COMERCIAL

ZONA

COMPARTIMENTO

USUÁRIOS

EQUIP./MOB.

CARACTERÍSTICAS

RELAÇÕES

PRÉ-DIM.

SHOWROOM

FUNCIONÁRIOS VISITANTES

MOBILIÁRIOS

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM A RECEPÇÃO

300m²

SALA DE CONVENÇÕES

FUNCIONÁRIOS VISITANTES

CADEIRA, MESA, TELÃO

PISO FRIO E ACESSIBILIDADE

DIRETA COM A RECEPÇÃO

100m²

WC FEMININO

VISITANTES

PIA, VASO SANITÁRIO E LAVATÓRIO

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM A RECEPÇÃO

15m²

WC MASCULINO

VISITANTES

PIA, VASO SANITÁRIO, MICTÓRIO E LAVATÓRIO

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM A RECEPÇÃO

15m²

TOTAL

430m²

88 | Página


14.3. ÁREA PRODUÇÃO

ZONA

COMPARTIMENTO

PRODUÇÃO

SALA DE FABRICAÇÃO

ARMAZENAGEM (PRODUTO FINAL)

EXPEDIÇÃO

USUÁRIOS

FUNCIONÁRIOS

FUNCIONÁRIOS

FUNCIONÁRIOS

EQUIP./MOB.

MAQUINÁRIO

CARACTERÍSTICAS

PRÉ-DIM.

RELAÇÕES

DIRETA COM ARMAZENAGEM ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO PRODUTO FINAL, SALA AUTO TRÁFEGO DE TREINAMENTO, CORREDOR SERVIÇO

5700m²

ESTANTES METÁLICAS

ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO AUTO TRÁFEGO

DIRETA COM SALA DE FABRICAÇÃO, EXPEDIÇÃO E DEPÓSITO EMBALAGENS

760m²

MESA, COMPUTADOR, CADEIRA

DIRETA COM CARGA E DESCARGA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO ARMAZENAGEM AUTO TRÁFEGO PRODUTO FINAL, DEPÓSITO EMBALAGENS

40m²

TOTAL

6500m²

89 | Página


14.4. ÁREA SERVIÇO

SERVIÇO

ZONA

COMPARTIMENTO

USUÁRIOS

EQUIP./MOB.

RECEPÇÃO DE MATÉRIA PRIMA

FUNCIONÁRIOS

EMPILHADEIRA E ESTANTES METÁLICAS

CARACTERÍSTICAS

RELAÇÕES

PRÉ-DIM.

DIRETA COM ACESSO ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO SERVIÇO E CONTROLE LAVÁVEL E DURÁVEL DE MATÉRIA PRIMA

50m²

DIRETA COM VENTILAÇÃO CRUZADA, PRATELEIRAS, CORREDOR SERVIÇO E ARMÁRIOS, BALCÃO COM ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO CORREDOR SERVIÇO FRIO E ANTIDERRAPANTE PIA REFEITÓRIO

15m²

DEPÓSITO DE LIMPEZA

FUNCIONÁRIOS

DEPÓSITO DE LIXO

FUNCIONÁRIOS

LIXEIRAS

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM CORREDOR SERVIÇO REFEITÓRIO

15m²

DEPÓSITO DE EMBALAGENS

FUNCIONÁRIOS

PRATELEIRAS, ARMÁRIOS, MESA

PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM CORREDOR SERVIÇO, ARMAZENAGEM PRODUTO FINAL, EXPEDIÇÃO

200m²

DEPÓSITO DE GÁS

FUNCIONÁRIOS

GLP

ÁREA EXTERNA

DIRETA COM CORREDOR SERVIÇO REFEITÓRIO

5m²

DIRETA COM CONTROLE DE MATÉRIA PRIMA, CORREDOR DE SERVIÇO

750m²

DEPÓSITO DE MATÉRIA PRIMA

FUNCIONÁRIOS

ESTANTES METÁLICAS

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

SALA DE MANUTENÇÃO

FUNCIONÁRIOS

PRATELEIRAS, ARMÁRIOS, MESA

VENTILAÇÃO CRUZADA, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO FRIO E ANTIDERRAPANTE

DIRETA COM CORREDOR DE SERVIÇO

20m²

TRANSFORMADOR

FUNCIONÁRIOS

TRANSFORMADOR

-

DIRETA COM ÁREA EXTERNA

60m²

WC / VESTIÁRIO FEMININO

FUNCIONÁRIOS

DIRETA COM CORREDOR SERVIÇO

40m²

VENTILAÇÃO CRUZADA, PIA, VASO SANITÁRIO, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO LAVATÓRIO E ARMÁRIOS FRIO E ANTIDERRAPANTE

90 | Página


14.4. ÁREA SERVIÇO

SERVIÇO

ZONA

COMPARTIMENTO

USUÁRIOS

WC / VESTIÁRIO MASCULINO

FUNCIONÁRIOS

EQUIP./MOB.

CARACTERÍSTICAS

PRÉ-DIM.

RELAÇÕES

VENTILAÇÃO CRUZADA, PIA, VASO SANITÁRIO, DIRETA CORREDOR MICTÓRIO, LAVATÓRIO E ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO SERVIÇO, REFEITÓRIO FRIO E ANTIDERRAPANTE ARMÁRIOS

90m²

ESPAÇO AMPLO, ILUMINADO, VENTILADO NATURALMENTE, ACESSÍVEL

DIRETA COM ACESSO SERVIÇO, COZINHA, ÁREA DESCANSO

150m²

-

ÁREA EXTERNA

-

DIRETA REFEITÓRIO, DESPENSA E DEPÓSITOS

40m²

REFEITÓRIO

FUNCIONÁRIOS

MESAS, CADEIRAS, BUFFET

ÁREA DE DESCANSO

FUNCIONÁRIOS

BANCOS

COZINHA

FUNCIONÁRIOS

FOGÃO, GELADEIRA, VENTILAÇÃO CRUZADA, BANCADA PIA, FREEZER, ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO ARMÁRIOS LAVÁVEL E DURÁVEL

DESPENSA

FUNCIONÁRIOS

VENTILAÇÃO CRUZADA, PRATELEIRAS, ARMÁRIOS ILUMINAÇÃO NATURAL, PISO DIRETO COM COZINHA LAVÁVEL E DURÁVEL

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS

FUNCIONÁRIOS

TANQUES DE TRATAMENTO

-

ÁREA EXTERNA

-

CARGA E DESCARGA

FUNCIONÁRIOS

ESPAÇO PARA OS CAMINHÕES DESCARREGAREM E CARREGAREM

PISO UNISTEIN, ACESSÍVEL

ACESSO SERVIÇO, EXPEDIÇÃO

-

ESTACIONAMENTO

FUNCIONÁRIOS VISITANTES

VAGAS PARA VEÍCULOS, DIRETA COM ACESSO MOTOS, BICICLETÁRIO, PISO UNISTEIN, ACESSÍVEL PRINCIPAL E AMBIENTE ÁRVORES PARA ESTAR EXTERNO PROPORCIONAR SOMBRA TOTAL

15m²

-

1450m²

91 | Página


15. FUNCIONOGRAMA

WC FEMININO

SALA CONVENÇÕES

ALMOXARIFADO

SALA DIRETORIA

RECURSOS HUMANOS

SALA DE REUNIÕES

RECEPÇÃO

SHOWROOM

LABORATÓRIO DESENVOLVIMENTO PRODUTOS

DEPÓSITO DE GÁS

HALL CENTRAL

REFEITÓRIO

AMBIENTE ESTAR EXTERNO

ÁREA DESCANSO

RECEPÇÃO

GERÊNCIA

WC MASCULINO

SECRETARIA WC FEMININO

DESPENSA

COZINHA

DEPÓSITO LIXO

WC/VESTIÁRIO FEMININO

WC MASCULINO RECEPÇÃO MATÉRIA PRIMA

WC/VESTIÁRIO MASCULINO

DEPÓSITO MATÉRIA PRIMA

DEPÓSITO LIMPEZA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO RESÍDUOS

CARGA E DESCARGA SALA DE TREINAMENTO

CONTROLE MATÉRIA PRIMA

ESTACIONAMENTO

GERADOR EXPEDIÇÃO

TRANSFORMADOR

ARMAZENAGEM (PRODUTO FINAL)

SALA DE MANUTENÇÃO

SALA DE FABRICAÇÃO

DEPÓSITO EMBALAGENS

ACESSO

ÁREA TOTAL + CIRCULAÇÃO (20%) = 9062m²

ADMINISTRATIVO SERVIÇO COMERCIAL PRODUÇÃO 92 | Página


16. FLUXOGRAMA

COMERCIAL

ADMINISTRAÇÃO

HALL

REFEITÓRIO

AMBIENTE ESTAR EXTERNO

MATÉRIA PRIMA

PRODUÇÃO

ESTACIONAMENTO

ACESSO

INSUMOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRAÇÃO CLIENTES 93 | Página


17. CONCEITUAÇÃO

17.1. IDEIAS FORÇAS PORTE Indústria Moveleira de médio porte.

MODULAÇÃO Possibilidade de expansão do Parque Fabril e Zona Administrativa, pois a proposta é trabalhar com modulação que permita o crescimento.

ACESSIBILIDADE / FLUXOS / LOCALIZAÇÃO

Implantação estratégica para a indústria, pois o local oferece uma excelente facilidade para a exportação dos produtos por estar próximo ao porto de Rio Grande.

SOCIAL Criação de espaços de lazer ( integração dos funcionários com a indústria). Projeto de responsabilidade social ( quadra poliesportiva, churrasqueira, quiosque, playground).

SUSTENTABILIDADE Os requisitos de sustentabilidade foram pensados para a elaboração de uma fábrica mais sustentável.

17.2. POSICIONAMENTO QUANTO AO ENTORNO CONSTRASTE O Parque Fabril irá se destacar do entorno pelo tipo de material como concreto aparente moldado in-loco em contraste com elementos construtivos em madeira, o que diferencia das construções do entorno por se tratarem de indústrias com fachadas onde não possuem contrastes entre materiais e nem efeitos colorísticos nos acabamentos em pintura das fachadas, todas as fachadas são em tons neutros. 94 | Página


17.3. POSICIONAMENTO QUANTO AO ACESSO O acesso direciona para o estacionamento de carros de funcionários e visitantes e para o outro lado estacionamento de carga e descarga e estacionamento de veículos de grande porte.

17.4. POSICIONAMENTO QUANTO A IMPLANTAÇÃO Partindo da estrutura existente da BR - 116 onde esta disponibiliza um acesso com rotatória na parte frontal do lote a implantação surge da seguinte forma. Ao Norte do lote será implantado toda a parte do setor Administrativo, Recepção, Showroom e Sala de Convenções. A Sudeste será implantado o sistema de tratamento de resíduos e ao Sul será implantado a parte da área de produção. A Noroeste teremos a locação do estacionamento de veículos de grande porte e carga e descarga.

17.5. POSICIONAMENTO QUANTO A FUNCIONALIDADE Um dos principais itens que trata da funcionalidade desse Parque Fabril será o planejamento estratégico das circulações e acessos de serviço, descarga de insumos e logística de produção e visitação.

17.6. POSICIONAMENTO QUANTO A FORMA RELAÇÃO FORMA X PRODUTO Por se tratar de uma empresa de móveis retilíneos que oferece em seu design contemporâneo a simplificação da forma, irei tirar como ideia principal as formas puras, linhas retas e volumes sobrepostos. Oferecendo de forma subliminar uma releitura dos processos industriais da fabricação do mobiliário. 95 | Página


17.7. CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE ü Captação da água da chuva (Cisterna) - uso na fábrica nos jardins. ü Aquecimento de água com painel solar para vestiários e cozinha. ü Tratamento das águas cinzas e negras com possibilidade de reuso (estação de tratamento de resíduos). ü Depósito para classificação do lixo (coleta seletiva). ü Tratamento paisagístico da implantação, com espécies da região para oferecer maior integração da indústria com bioma local. ü Caminhos e circulações de serviço com pavimentações que permitam uma maior permeabilidade das águas pluviais no solo. ü Os resíduos industriais de classe 1 e classe 2 serão separados na fábrica, acondicionados de maneira adequada e destinados a empresas especializadas em compostagem. ü Iluminação zenital para oferecer menos consumo de energia elétrica, diminui o consumo de iluminação artificial. ü Brises nas aberturas, oferecendo maior conforto térmico a edificação. ü Separação do lixo comum em 4 categorias: - orgânico - papel - metal - vidro 96 | Página


17.7. CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE ü Cobertura verde no Administrativo. ü Iluminação externa sustentável: luminárias com células fotovoltáicas. ü Ventilação cruzada: entradas de ar na parte inferior e saídas na parte superior.

97 | Página


18. ZONEAMENTO

Figura 86: Zoneamento. Fonte: doAutor. Data: 04 Julho de 2012.

N

O

NO

SE

S

direçãoo do vent o no verã

direçãoo do ventno no inver

NE

SO

L

98 | Página


19. REFERÊNCIAS ü

Disponível em : < http://www.criareindaiatuba.com.br/noticias.asp?id=34> . Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf/tipos-de-paineis-masisa/>. Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.masisa.com/bra/produto/recomendacoes-praticas/mdf>.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.faac.unesp.br/posgraduacao/design/dissertacoes/pdf/gloria.pdf>. Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <www.upf.br/cepeac/download/rev_n17_2001_art7.pdf>.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <www.saepro.ufv.br/Image/artigos/Artigo17.pdf>.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.bortolini.com.br>.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.archdaily.com/188110/bortolini-moveis-factory-4d-arquitetura>. Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/aurtenechea-amp-perez-iriondo-arquitectos-19-082008.html>.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.dellannolajeado.com/indexDentro.php?file=empresa.php>. Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/sidonio-porto-arquitetos-associados-flextronics-1112-2002.html>.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://wp.clicrbs.com.br/caixaforte/2011/09/12/sca-investe-em-complexo-com-showroom-novale-dos-vinhedos/ >.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.pelotas.com.br>.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Disponível em : <http://www.google.com.br>.Acesso em 01° Maio 2012.

ü

Lei 5528, 30 de Dezembro de 2008. Código de Obras.

99 | Página


20. ANEXOS

20.1. LEGISLAÇÃO / ÍNDICES URBANÍSTICOS Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras descritas nos artigos do 3° Plano Diretor de Pelotas.

CAPÍTULO VI - ÁREAS INDUSTRIAIS Art. 172 - As porções do território urbano do município, destinadas ao uso prioritário de indústrias, nos termos desta lei, deverão obedecer ao seguinte regramento urbanístico: I - Taxa de Ocupação máxima de 70%; II -Altura livre para as edificações; III - Recuo de ajardinamento mínimo de 10,00m; IV - Recuos em todas as divisas laterais e de fundos, calculadas à razão de 20% da altura do imóvel, com no mínimo 3,00m; V - Respeito às faixas de arborização junto às divisas da gleba, nos termos do código de obras vigente e sob autorização do órgão ambiental competente.

CAPÍTULO V - INDUSTRIAL E TRANSIÇÃO Art. 266 - As áreas de características peculiares de uso industrial instituídas ficam definidas e caracterizadas da seguinte forma: I - Área Industrial: são as porções do território do município, em zona urbana, destinadas prioritariamente às atividades de caráter industrial nos seus diversos portes e impactos, além de atividades de outras naturezas com portes grande e excepcional, conforme explicitado nas tabelas de incomodidade, conforme anexo 03. II - Área de Transição Industrial: são as porções do território do município, em zona urbana, situadas ao longo de vias do sistema viário do município, existente e planejado, destinadas à compatibilização de usos industriais nos diversos impactos e portes mínimo, pequeno e médio com os demais usos,inclusive 100 | Página


o residencial, promovendo a possibilidade de instalação de atividades geradoras de renda e atratoras de populações residenciais. III - É definida a Zona Estratégico-Logística de Transição Industrial, pela seguinte poligonal: inicia-se esta descrição em um ponto definido pelo prolongamento do eixo da Rua Francisco Manuel da Silva a sudoeste da BR 392 em direção geral noroeste e ao longo desta até o trevo com a BR 116, quando inflete na direção sudoeste seguindo pelo alinhamento predial da dita BR 116 até encontrar o limite urbano do Município; neste ponto inflete a noventa graus na direção sudeste por cento e cinqüenta metros, e inflete novamente na direção nordeste e segue paralelo ao alinhamento da BR 116 e dela distante e constantes cento e cinqüenta metros até um ponto distante cento e cinqüenta metros do alinhamento da BR 392, quando inflete a noventa graus na direção geral sudeste seguindo paralelo a BR 392 e dela distante e constantes cento e cinqüenta metros até um ponto definido pelo prolongamento do eixo da Rua Francisco Manuel da Silva, onde inflete a noventa graus em direção nordeste por cento e cinqüenta metros até encontrar o ponto inicial desta descrição. Art. 267 - Nas áreas industriais e ao longo das vias de ligação regional, nos termos desta lei, é proibido o uso residencial, excetuando-se os projetos de loteamento que estejam em tramitação nas secretarias municipais quando da publicação desta lei. Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras descritas nos art. 171 ao art. 180, deste Código de Obras.

SEÇÃO X - DOS PRÉDIOS PARA FINS INDUSTRIAIS Art. 171 - O licenciamento de projetos de edificações para instalações industriais somente se fará, após aprovação e classificação do respectivo processo industrial (pelo órgão ambiental competente), e prévio exame de viabilidade de localização (pelo órgão de planejamento urbano do município). Art. 172 - O exame de viabilidade de localização industrial será requerido pelo proprietário e por profissional habilitado, juntando: I - Planta de situação da área em que será implantado o processo industrial, em escala compatível, contendo a delimitação em segmentos de reta, com comprimentos e ângulos definidos, e em que estejam assinalados o quarteirão ou outros elementos, como estradas, vias, marcos e cercas que permitam a identificação; 101 | Página


II - Informações sobre o volume de tráfego de veículos gerado, níveis de ruído gerado no processo industrial e demais dados sobre o impacto gerado pela atividade proposta. Art. 173 - A Aprovação do Projeto, nos termos da presente lei, deverá ser obrigatoriamente acompanhada do Licenciamento Ambiental, emitido pelo órgão ambiental competente. Art. 174 - A CTPD examinará a viabilidade da localização industrial em função do regime de uso do solo, da preservação ambiental, da segurança, do bem-estar e do sossego públicos. Art. 175 - Os prédios deverão atender, além das disposições que lhes forem aplicáveis na presente lei, aos seguintes requisitos mínimos: I - Ter pé direito mínimo de 3,50m, quando com área superior a 80,00m² e de 3,00m, quando a área for menor; II - Ter nos locais de trabalho vãos de iluminação e ventilação naturais, com área não inferior a 1/10 da superfície do piso, admitindo-se para este efeito iluminação zenital; III - Ter vestiários separados por sexo; IV - Ter número de vagas para guarda de veículos calculado de acordo com oAnexo 2. Art. 176 - Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões, forjas ou quaisquer outros aparelhos onde se produza ou concentre calor, serão dotados de adequado isolamento térmico, e distar: I - No mínimo, 1,00m do teto, sendo este espaço aumentado para 1,50m, pelos menos, quando houver pavimento superposto; II - No mínimo, 1,00m das paredes da própria edificação ou das edificações vizinhas. Art. 177 - É obrigatório, nos imóveis onde se implantarem instalações industriais, a arborização dos recuos mínimos laterais e de fundos, para constituição da uma “proteção vegetal localizada”, nas unidades industriais. Art. 178 - A “proteção vegetal localizada”, de que trata o artigo anterior, será composta por espécies perenes, devendo constituir barreiras vegetais maciças e compactas, de modo a reduzir a poluição área. Art. 179 -As barreiras vegetais de que trata esta Lei devem ter a seguinte formação: I - Uma faixa contínua aos limites dos lotes, constituídas por vegetação de grande porte, ocupando 75% da área arborizada, em sentido transversal à barreira; II - Uma faixa contínua e interior à primeira, constituída por vegetação de pequeno e médio porte, 102 | Página


ocupando 25% da área, em sentido transversal à barreira. Art. 180 - A arborização da “proteção vegetal localizada” será avaliada pelo órgão ambiental competente, sendo incluída no LicenciamentoAmbiental.

SEÇÃO XXII - DO ABASTECIMENTO EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, EMPRESAS DE TRANSPORTE E ENTIDADES PÚBLICAS

Art. 219 - Será permitida a instalação de bombas para abastecimento em estabelecimentos comerciais, industriais, empresas de transporte e entidades públicas, para uso privativo, quando tais estabelecimentos possuírem, no mínimo, 10 veículos de sua propriedade, devendo o respectivo equipamento atender às seguintes condições: I - As colunas deverão ficar afastadas, no mínimo, 20,00m do alinhamento e afastadas, no mínimo, 7,00m e 12,00m das divisas laterais e de fundos, respectivamente, devendo, ainda, distar no mínimo 7,00m de paredes de madeiras e 2,00m de paredes de alvenaria; II - Os reservatórios deverão distar, no mínimo, 4,00m de quaisquer paredes, sendo sua capacidade máxima de 5.000l, podendo, excepcionalmente, se devidamente comprovada e justificada a necessidade, ser autorizada instalação de reservatório de até 20.000l;III - Apresentar Licenciamento Ambiental pertinente para a atividade, emitido pelo órgão ambiental competente. Parágrafo único: O requerimento para instalação deverá ser acompanhado de planta de localização dos aparelhos, na escala 1:50.

103 | Página


Figura 90: Anexo 02. Fonte: Pelotas. Lei 5502, 11 de Setembro de 2008. C贸digo de Obras. p. 124. Ano 2008

104 | P谩gina


Figura 91: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008

Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). Alguns Requisitos mais relevantes da Lei do Ministério do Trabalho

20.2. NR 8 - EDIFICAÇÕES 8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 8.2 Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78. 105 | Página


8.2.1. A critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho, poderá ser reduzido esse mínimo, desde que atendidas as condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho.(Revogado pela Portaria SIT n.º 23/2001) 8.3. Circulação. 8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. 8.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos. 8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina. 8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. 8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes. 8.3.6. Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de segurança e conforto. 8.3.6. Os andares acima do solo, tais como terraços, balcões, compartimentos para garagens e outros que não forem vedados por paredes externas, devem dispor de guarda-corpo de proteção contra quedas, de acordo com os seguintes requisitos: a) ter altura de 0,90m (noventa centímetros), no mínimo, a contar do nível do pavimento; b) quando for vazado, os vãos do guarda-corpo devem ter, pelo menos, uma das dimensões igual ou inferior a 0,12m; c) ser de material rígido e capaz de resistir ao esforço horizontal de 80kgf/m2 aplicado no seu ponto mais desfavorável.

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8.4. Proteção contra intempéries. 8.4.1. As partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas de uma edificação, ainda que não acompanhem sua estrutura, devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência estrutural e impermeabilidade. 8.4.2. Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário, impermeabilizados e protegidos contra a umidade. 8.4.3.As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas. 8.4.4. As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de insolação. Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras da Norma de PPCI e Acessibilidade (NBR 9050).

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20.3. NR 24 - NORMA REGULAMENTADORA CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

24.1 Instalações sanitárias 24.2 Vestiários 24.3 Refeitórios 24.4 Cozinhas

24.1 Instalações sanitárias. 24.1.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente NR, a expressão: a) aparelhoFigura sanitário: o equipamento ou5528, as peças destinadas ao uso dedeágua ou a 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 30 de Setembro de 2008. Código Obras.para p. 61.fins Ano higiênicos 2008 receber águas servidas (banheira, mictório, bebedouro, lavatório, vaso sanitário e outros); b) gabinete sanitário: também denominado de latrina, retrete, patente, cafoto, sentina, privada, WC, o local destinado e dejeções; Para estea fins tipohigiênicos de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho c) banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade NR e destinado ao descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), 6 asseio corporal. de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção (Equipamentos Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). 24.1.2 As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais. O órgão regional competente emmais Segurança e Medicina Trabalhodo poderá, à vista de perícia local, exigir Alguns Requisitos relevantes da Lei dodo Ministério Trabalho alterações de metragem que atendam ao mínimo de conforto exigível. É considerada satisfatória a metragem de 1 metro quadrado, para cada sanitário, por 20 operários em atividade. 24.1.2.1As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo. 24.1.3 Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo 8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR requisitos técnicos mínimos de quequaisquer devem ser permanente de higienização, de sorte queestabelece sejam mantidos limpos e desprovidos odores, observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. durante toda a jornada de trabalho. 8.2 Os Os locais de sanitários trabalho devem terser a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas 24.1.4 vasos deverão sifonados e possuir caixa de descarga automática externa de municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria ferro fundido, material plástico ou fibrocimento. 3.214/78. 108 | Página


20.3. NR 24 - NORMA REGULAMENTADORA 24.1.5 Os chuveiros poderão ser de metal ou de plástico, e deverão ser comandados por registros de metal a meia altura na parede; 24.1.6 O mictório deverá ser de porcelana vitrificada ou de outro material equivalente, liso e impermeável, provido de aparelho de descarga provocada ou automática, de fácil escoamento e limpeza, podendo apresentar a conformação do tipo calha ou cuba. 24.1.6.1 No mictório do tipo calha, de uso coletivo, cada segmento, no mínimo de 0,60m, corresponderá a um mictório do tipo cuba. 24.1.7 Os lavatórios poderão ser formados por calhas revestidas com materiais impermeáveis e laváveis, possuindo torneiras de metal, tipo comum, espaçadas de 0,60m, devendo haver disposição de 1 torneira para cada grupo de 20 trabalhadores. Figura 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008 24.1.8 Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para cada 10 trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade. descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 24.1.8.1 O disposto no item 24.1.8 deverá também ser aplicado próximo aos locais de atividades. (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção Contra Incêndios) NR 25 ser (Resíduos 24.1.9 O lavatórioedeverá providoIndustriais). de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas. Alguns Requisitos mais relevantes da Lei do Ministério do Trabalho 24.1.10 Deverá haver canalização com tomada d'água, exclusivamente para uso contra incêndio. 24.1.11 Os banheiros, dotados de chuveiros, deverão: a) ser mantidos em estado de conservação, asseio e higiene; 8.1. Normaem Regulamentadora b) serEsta instalados local adequado;- NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto que nelas trabalhem. c) dispor de água quente, a critério da autoridade competente emaos matéria de Segurança e Medicina do Trabalho; 8.2 Osportas locaisdede trabalho devem tero adevassamento, altura do pisoouaoser teto, pé direito, acordo com oasresguardo posturas d) ter acesso que impeçam construídos de de modo a manter municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria conveniente; 3.214/78. e) ter piso e paredes revestidos de material resistente, liso, impermeável e lavável. 109 | Página


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24.1.12 Será exigido 1 um chuveiro para cada 10 trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso. 24.1.13 Não serão permitidos aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que possam acarretar infiltrações ou acidentes. 24.1.14 Quando os estabelecimentos dispuserem de instalações de privadas ou mictórios anexos às diversas seções fabris, devem os respectivos equipamentos ser computados para efeito das proporções estabelecidas na presente Norma. Figura 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008 24.1.15 Nas indústrias de gêneros alimentícios ou congêneres, o isolamento das privadas deverá ser o mais rigoroso possível, a fim de evitar poluição ou contaminação dos locais de trabalho. Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 24.1.16 Nas regiões onde não haja serviço de esgoto, deverá ser assegurado aos empregados um serviço (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção de privadas, seja por meio de fossas adequadas, seja por outro processo que não afete a saúde pública, Contra Incêndios) e NRlegais. 25 (Resíduos Industriais). mantidas as exigências Alguns mais relevantes da Lei do Ministério do Trabalho 24.1.17 Nos Requisitos estabelecimentos comerciais, bancários, securitários, de escritório e afins, poderá a autoridade local competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, em decisão fundamentada, submetida à homologação do Delegado Regional do Trabalho, dispensar ou reduzir o número de mictórios e de chuveiros estabelecidos nesta Norma. 24.1.18 As paredes dos sanitários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto 8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser e revestidas com material impermeável e lavável. observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 24.1.19 Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis, de acabamento liso, inclinado para os ralos de 8.2 Os locaisprovidos de trabalho a altura do piso ao também teto, pé direito, posturase escoamento de devem sifões ter hidráulicos. Deverão impedirdea acordo entradacom de as umidade municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria emanações no banheiro, e não apresentar ressaltos e saliências. 3.214/78. 110 | Página


20.3. NR 24 - NORMA REGULAMENTADORA 24.1.20 A cobertura das instalações sanitárias deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro ou de fibrocimento. 24.1.20.1 Deverão ser colocadas telhas translúcidas, para melhorar a iluminação natural, e telhas de ventilação de 4 em 4 metros. 24.1.21 As janelas das instalações sanitárias deverão ter caixilhos fixos, inclinados de 45º, com vidros inclinados de 45º, com vidros incolores e translúcidos, totalizando uma área correspondente a 1/8 da área do piso. 24.1.21.1 A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50 m a partir do piso. Figura 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008

24.1.22 Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho 24.1.23 o 1objetivo de manter umNR iluminamento de 100delux, deverão NR ser 6instaladas descritasCom na NR (Disposições Geais), 5 (Comissãomínimo de Prevenção Acidentes), lâmpadas incandescentes de Individual), 100 W/8,00 m² com pé-direito de(Ergonomia), 3,00m máximo, tipo de (Equipamentos de Proteção NRde 8 área (Edificações), NR 17 NRou23outro (Proteção luminária que produza o mesmo efeito. Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). 24.1.24 A rede hidráulica será abastecida por caixa d'água elevada, a qual deverá ter altura suficiente Alguns Requisitos mais relevantes da Lei do Ministério do Trabalho para permitir bom funcionamento nas tomadas de água e contar com reserva para combate a incêndio de acordo com posturas locais. 24.1.24.1 Serão previstos 60 litros diários de água por trabalhador para o consumo nas instalações sanitárias. 24.1.25 As instalações sanitárias deverão dispor de água canalizada e esgotos ligados à rede geral ou à 8.1. Norma - NRhidráulicos. estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser fossaEsta séptica, comRegulamentadora interposição de sifões observados nas edificações, para garantir e conforto aos que trabalhem. 24.1.25.1 Não poderão se comunicar segurança diretamente com os locais denelas trabalho nem com os locais destinados às refeições. 8.224.1.25.2 Os locais de trabalho ter adealtura piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas Serão mantidasdevem em estado asseiodoe higiene. municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na locais Portaria 24.1.25.3 No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a comunicação com os de 3.214/78.deve fazer-se por passagens cobertas. trabalho 111 | Página


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24.1.26 Os gabinetes sanitários deverão: a) ser instalados em compartimentos individuais, separados; b) ser ventilados para o exterior; c) ter paredes divisórias com altura mínima de 2,10m e seu bordo inferior não poderá situarse a mais de 0,15 m acima do pavimento; d) ser dotados de portas independentes, providas de fecho que impeçam o devassamento; e) ser mantidos em estado de asseio e higiene; f) possuir recipientes com tampa, para guarda de papéis servidos, quando não ligados diretamente à rede ou quando sejam destinados às mulheres. Figura 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008 24.1.26.1 Cada grupo de gabinete sanitário deve ser instalado em local independente, dotado de antecâmara. Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho 24.1.27 o envolvimento ou vasos sanitários quaisquer descritas É naproibido NR 1 (Disposições Geais),das NRbacias 5 (Comissão de Prevenção decom Acidentes), NR 6materiais (caixas) de madeira, blocos de cimento e outros. (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). 24.2 Vestiários. Alguns Requisitos mais relevantes da Lei do Ministério do Trabalho 24.2.1 Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas, ou seja, imposto o uso de uniforme ou guarda-pó, haverá local apropriado para vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de sexos. 24.2.2 A localização do vestiário, respeitada a determinação da autoridade regional competente em Segurança e Medicina do Trabalho, levará em conta a conveniência do estabelecimento. 8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nasde edificações, paraserá garantir segurança eem conforto trabalhem. 24.2.3 A área um vestiário dimensionada funçãoaos de que um nelas mínimo de 1,50 m² para 1 trabalhador. 8.2 Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, Portariae 24.2.4As paredes dos vestiários deverão ser construídas em alvenaria de tijoloestabelecidas comum ou dena concreto, 3.214/78. revestidas com material impermeável e lavável. 112 | Página


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24.2.5 Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento liso, inclinados para os ralos de escoamento providos de sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no vestiário e não apresentar ressaltos e saliências. 24.2.6 A cobertura dos vestiários deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro ou de fibrocimento. 24.2.6.1 Deverão ser colocadas telhas translúcidas para melhorar a iluminação natural. 24.2.7 As janelas dos vestiários deverão ter caixilhos fixos inclinados de 45º, com vidros incolores e translúcidos, totalizando uma área correspondente a 1/8 da área do piso. Figura 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008 24.2.7.1Aparte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50 a partir do piso. 24.2.8 Os locais destinados às instalações de vestiários serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 24.2.9 Com objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 lux, deverão ser instaladas lâmpadas (Equipamentos de 100 Proteção Individual), NRcom 8 (Edificações), (Proteção incandescentes de W/ 8,00 m² de área pé-direito de NR 3.0017m,(Ergonomia), ou outro tipoNR de 23 luminária que Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). produza o mesmo efeito. Alguns Requisitosdemais do Ministério dolimpeza, Trabalhodeverão ser essencialmente 24.2.10 Os armários, aço,relevantes madeira,daouLei outro material de individuais. 24.2.10.1 Deverão possuir aberturas para ventilação ou portas teladas podendo também ser sobrepostos. 24.2.10.2 Deverão ser pintados com tintas laváveis, ou revestidos com fórmica, se for o caso. 8.1. EstaNas Norma Regulamentadora NR estabelece mínimos que devem 24.2.11 atividades e operações -insalubres, bem requisitos como nas técnicos atividades incompatíveis comser o asseio observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. corporal, que exponham os empregados a poeiras e produtos graxos e oleosos, os armários serão de compartimentos duplos. 8.2 Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78. 113 | Página


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24.2.12 Os armários de compartimentos duplos terão as seguintes dimensões mínimas: a) 1,20m de altura por 0,30m de largura e 0,40m de profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de 0,80m, se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com altura de 0,40m a guardar a roupa de trabalho; ou b) 0,80m de altura por 0,50m de largura e 0,40m de profundidade, com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de 0,25m, estabeleçam, rigorosamente, o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho. 24.2.13 OsFigura armários de um só compartimento terão as dimensões mínimas de 0,80m de altura por 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008 0,30m de largura e 0,40m de profundidade. 24.2.14 Nas atividades comerciais, bancárias, securitárias, de escritório e afins, nas quais não haja troca Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho de roupa, não será o vestiário exigido, admitindo-se gavetas, escaninhos ou cabides, onde possam os descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 empregados guardar ou pendurar seus pertences. (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção Contra e NR 25 (Resíduos Industriais). 24.2.15Incêndios) Em casos especiais, poderá a autoridade local competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, em decisão fundamentada submetida à homologação do MTb, dispensar a exigência de Alguns Requisitos relevantesatividades. da Lei do Ministério do Trabalho armários individuais paramais determinadas 24.2.16 É proibida a utilização do vestiário para quaisquer outros fins, ainda em caráter provisório, não sendo permitido, sob pena de autuação, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos armários. 8.1. Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser 24.3Esta Refeitórios. observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 24.3.1 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 operários, é obrigatória a existência de 8.2 Os locais trabalho devem ter do piso ao teto, pésuas direito, de acordo posturas refeitório, nãodesendo permitido aosa altura trabalhadores tomarem refeições em com outroas local do municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria estabelecimento. 3.214/78. 114 | Página


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24.3.2 O refeitório a que se refere o item 24.3.1 obedecerá aos seguintes requisitos: a) área de 1,00m² por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 do total de empregados por turno de trabalho, sendo este turno o que tem maior número de empregados; b) a circulação principal deverá ter a largura mínima de 75 cm, e a circulação entre bancos e banco/parede deverá ter a largura mínima de 55 cm. 24.3.3 Os refeitórios serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos.Figura 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008 24.3.4 Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/6,00 m² de área com pé direito de 3,00 m máximo outro luminária que o mesmoregras efeito.do Ministério do Trabalho Para esteoutipo de tipo uso,de deve-se levar emproduza considerações descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 24.3.5 O piso será impermeável, revestido de cerâmica, plástico ou outro material lavável. (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). 24.3.6 A cobertura deverá ter estrutura de madeira ou metálica e as telhas poderão ser de barro ou fibrocimento. Alguns Requisitos mais relevantes da Lei do Ministério do Trabalho 24.3.7 O teto poderá ser de laje de concreto, estuque, madeira ou outro material adequado. 24.3.8 Paredes revestidas com material liso, resistente e impermeável, até a altura de 1,50m. 24.3.9 Ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas na legislação federal, estadual ou 8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser municipal. observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 24.3.10 Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou 8.2 Os locais trabalho devem ter a- altura do piso ao teto, pé de acordo as posturas bebedouros dede jato inclinado e guarda protetora, proibindo-se suadireito, instalação em piascom e lavatórios, eo municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria uso de copos coletivos. 3.214/78. 115 | Página


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24.3.11 Lavatórios individuais ou coletivos e pias instalados nas proximidades do refeitório, ou nele próprio, em número suficiente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho. 24.3.12 Mesas providas de tampo liso e de material impermeável, bancos ou cadeiras, mantidos permanentemente limpos. 24.3.13 O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com os locais de trabalho, instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos. Figura 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008

24.3.14 É proibida, ainda que em caráter provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para quaisquer outros fins. Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho 24.3.15 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 até 300 empregados, embora não seja descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção ocasião das refeições. Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). 24.3.15.1 As condições de conforto de que trata o item 24.3.15 deverão preencher os seguintes Alguns Requisitos mais relevantes da Lei do Ministério do Trabalho requisitos mínimos: a) local adequado, fora da área de trabalho; b) piso lavável; c) limpeza, arejamento e boa iluminação; d) mesas e assentos em número correspondente ao de usuários; 8.1. Esta Norma - NR estabelece técnicos mínimos que devem ser e) lavatórios e piasRegulamentadora instalados nas proximidades ou norequisitos próprio local; observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. f) fornecimento de água potável aos empregados; g) estufa, fogão ou similar, para aquecer as refeições. 8.2 Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78. 116 | Página


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24.3.15.2 Nos estabelecimentos e frentes de trabalho com menos de 30 trabalhadores deverão, a critério da autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para as refeições em local que atenda aos requisitos de limpeza, arejamento, iluminação e fornecimento de água potável. 24.3.15.3 Ficam dispensados das exigências desta NR: a) estabelecimentos comerciais bancários e atividades afins que interromperem suas atividades por 2 horas, no período destinado às refeições; b) estabelecimentos industriais localizados em cidades do interior, quando a empresa mantiver vila Figura 75: Tabela. Fonte: Pelotas. Lei 5528, 30 de Setembro de 2008. Código de Obras. p. 61. Ano 2008 operária ou residirem, seus operários, nas proximidades, permitindo refeições nas próprias residências. 24.3.15.4 Em casos excepcionais, considerando-se condições especiais de duração, natureza do Para este tipo de uso, deve-se levar em considerações regras do Ministério do Trabalho trabalho, exigüidade de área, peculiaridades locais e tipo de participação no PAT, poderá a autoridade descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 competente, em matéria de Segurança e Medicina no Trabalho, dispensar as exigências dos subitens (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), (Ergonomia), NR 23 24.3.1 e 24.3.15.2, submetendo sua decisão à homologaçãoNR do17Delegado Regional do(Proteção Trabalho. Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). (Alterado pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993) Alguns mais relevantes Lei do Ministério do Trabalho 24.3.15.5 NosRequisitos estabelecimentos em queda trabalhem 30 ou menos trabalhadores, poderão, a critério da autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser permitidas às refeições nos locais de trabalho, seguindo as condições seguintes: a) respeitar dispositivos legais relativos à segurança e medicina do trabalho; b) haver interrupção das atividades do estabelecimento, nos períodos destinados às refeições; 8.1. Esta Norma - NR estabelece requisitos técnicos que devem ser c) não se tratar de Regulamentadora atividades insalubres, perigosas ou incompatíveis com omínimos asseio corporal. observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem. 24.4 Cozinhas. 8.2 Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 24.4.1 Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por 3.214/78. onde serão servidas as refeições. 117 | Página


24.4.2 As áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35% e 20% respectivamente, da área do refeitório. 24.4.3 Deverão ter pé-direito de 3,00 no mínimo. 24.4.4 As paredes das cozinhas serão construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira, com revestimento de material liso, resistente e impermeável - lavável em toda a extensão. 24.4.5 Pisos-idênticos ao item 24.2.5. 24.4.6As portas metálicas ou5528, de madeira, medindo noCódigo mínimo 1,00 metro por2008 2,10 metros. Figura deverão 75: Tabela.ser Fonte: Pelotas. Lei 30 de Setembro de 2008. de Obras. p. 61. Ano 24.4.7As janelas deverão ser de madeira ou de ferro, de 60 cm x 60 cm, no mínimo. 24.4.7.1 aberturas, alémdeve-se de garantir suficiente aeração, devem telas, podendo ParaAs este tipo de uso, levar em considerações regrasser doprotegidas Ministériocom do Trabalho ser melhorada a ventilação através de exaustores ou coifas. descritas na NR 1 (Disposições Geais), NR 5 (Comissão de Prevenção de Acidentes), NR 6 (Equipamentos de Proteção Individual), NR 8 (Edificações), NR 17 (Ergonomia), NR 23 (Proteção 24.4.8 Pintura - idêntico ao item 24.5.17. Contra Incêndios) e NR 25 (Resíduos Industriais). 24.4.9Arede de iluminação terá sua fiação protegida por eletrodutos. Alguns Requisitos mais relevantes da Lei do Ministério do Trabalho 24.4.10 Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/4,00m² com pé-direito de 3,0 m máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. 24.4.11 Lavatório dotado de água corrente para uso dos funcionários do serviço de alimentação e dispondo de sabão e toalhas. 8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir e conforto aos que 24.4.12 Tratamento de lixo, de acordo com segurança as normas locais do Serviço denelas Saúdetrabalhem. Pública. 8.2 Os locais de trabalho ter a altura piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturase 24.4.13 É indispensável quedevem os funcionários dado cozinha encarregados de manipular gêneros, refeições municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria utensílios, disponham de sanitário e vestiário próprios, cujo uso seja vedado aos comensais e que não se 3.214/78. comunique com a cozinha. 118 | Página


O trabalho aqui apresentado foi elaborado na disciplina de pesquisa para o projeto de graduação, ministrada pela professora Daniele Behling Luckow, no primeiro semestre de 2012. O tema escolhido foi de uma Fábrica Moveleira, de médio porte, na cidade de Pelotas. O projeto será desenvolvido para atender as necessidades de instalação de uma nova fábrica de móveis, além de ser apresentado ao público um local que contemple um Memorial histórico do Mobiliário Brasileiro, Showroom da fábrica, Auditório, Refeitório e espaço de visitação panorâmica do parque fabril. Tendo em vista o trabalho final de graduação da Universidade Católica de Pelotas, me coloquei a pensar em que tema iria escolher para este trabalho tão importante. Partindo do ponto de vista que nossa região está prestes a ter um grande impacto de crescimento vindo a ser beneficiada pela expansão das atividades portuárias de Rio Grande e também a duplicação da BR 392, minha proposta de tema escolhido foi a criação de uma Indústria Moveleira para a cidade de Pelotas, de forma que está traria para o município mais oportunidades de trabalho, aumento de arrecadação fiscal, e quem sabe porque não tornar a Região dos Pampas uma referência de Pólo do Mobiliário Nacional, tendo através de Rio Grande uma excelente oportunidade de exportação, com bem mais facilidade de acesso que a Serra Gaúcha. Nosso município é carente de indústrias e oportunidades de trabalho, além de tornar mais acessível a nossa população os custos do mobiliário que hoje é comercializado em nosso município. Serão apresentados os estudos do terreno, os condicionantes da região, a infraestrutura do terreno, programa de necessidades, pré-dimensionamentos, organizações espaciais, análise de projetos referenciais entre outros.

KOSSANOSTRA SOLUÇÕES EM MOBILIÁRIO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS


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