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CAPÍTULO 4

CRÍTICO, O SABOTADOR PRINCIPAL m todos os meus anos de coaching, nunca trabalhei com ninguém que não fosse substancialmente sabotado por um Crítico persistente, embora muitos não percebessem o fato inicialmente. Seu Sabotador Crítico é seu inimigo particular número um. Ele causa impacto em seu bem-estar, sucesso e felicidade bem mais do que qualquer inimigo público conseguiria. O Crítico consegue sua incrível sabotagem destrutiva nos fazendo sentir negativos e infelizes, por meio de constante indicação de defeitos: 1. em nós mesmos; 2. nos outros; e 3. nas nossas circunstâncias. Ele faz isso sob a desculpa de ser racional e sensato e tentar ajudar. O Crítico sabe se esconder bem e pode ter se tornado tão invisível que não temos ciência de sua existência. Foi por isso que descobrir meu brutal Crítico naquele dia no grupo de MBA foi uma revelação tão poderosa; ele era óbvio para os outros, mas completamente despercebido por mim. Este capítulo é sobre permitir que você se torne ciente do enorme dano causado por seu Crítico e das técnicas traiçoeiras e constantemente bem disfarçadas que ele usa para sabotar. Você vai aprender a perceber melhor como seu Crítico é; podemos dizer que vai descobrir a fotografia dele. Saber quando seu Crítico está surgindo vai permitir que você o identifique e rotule em seu ato de sabotagem. Fazer isso é a chave para reduzir o poder dele e aumentar seu QP.

E

1. CRITICANDO A SI MESMO A primeira forma que o Crítico usa para nos sabotar é nos criticando. Assim como com os Críticos da maioria das pessoas, o meu começou a dominar minha mente no começo da infância. Quando cheguei à idade adulta, ele estava tão incorporado ao meu pensamento que nunca questionei a voz dele como não sendo minha. Eu levava a sério o que ele dizia sobre mim. E o que ele dizia sobre mim não era bonito. Apesar de anos sendo um dos melhores alunos de todas as minhas turmas, de ter vários diplomas de universidades de prestígio e de ter tido empregos importantes em empresas de alto nível mundial, eu ainda vivia com uma voz na cabeça que sempre me via não atingindo um ideal imaginário. Essa crítica ia do sublime ao ridículo, de culpar e me envergonhar por não ter mudado o mundo a me perguntar se eu conseguiria sair com uma garota com a calvície se aproximando. Para cada lado que eu me virava, essa voz estava lá para me dizer que eu não era bem o que precisava ser. Apesar do poderoso acontecimento na aula de MBA ter me despertado para minhas críticas aos outros, meu Crítico ainda estava bem escondido no dano que eu estava causando a mim mesmo. Minha primeira visão real do quanto o Crítico é universal e destruidor para a própria pessoa aconteceu no meu primeiro ano de administração. Depois de ter sido o primeiro da turma durante quase a vida toda, eu estava de repente cercado de 320 pessoas que tinham conquistas similares. A euforia de ter sido aceito em uma faculdade de administração de renome logo deu lugar à crença de que eu era o único engano do comitê de admissão. Para todos os lados que eu olhava, eu ficava


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