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ABRADI DIGITAL

RAG0072015

10 JUNHO 2015 :: ANO 01 :: nº 01

R$ 22,90

DESIGN ESTRATÉGICO Diz respeito a você trabalhar na identidade de uma marca

LG G4: tudo sobre o novo smartphone top de linha da LG

Publicidade digital: deve crescer 14% em 2015, aponta IAB

Meios de comunicação: são a reinvenção da vida dos jovens


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TECNOLOGIA

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Sumário 04

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Censo Digital 2015

A 5ª edição do Censo Digital, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Agentes Digitais

Editorial

A informática vem abrangendo espaços e facilitando a vida das pessoas e das organizações

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Tecnologia nas Empresas

A informática vem abrangendo espaços e facilitando a vida das pessoas e das organizações

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Windows 10 ganha novo navegador e leva assistente pessoal ao PC Project Spartan, novo ‘browser’ do sistema, ‘aposenta’ o Internet Explorer. Cortana, rival da Siri.

Falha de TI causa desconfiança em 80% dos clientes de bancos

Maioria dos entrevistados afirmou sobre reputação do banco.

Equinix ativa 2ª fase de data center no RJ Jovens não só retornam às ruas como também articulam modos inéditos de pensar e agir.

DESIGN Estratégico

Design Estratégico diz respeito a você trabalhar na identidade de uma marca.

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‘Messenger’, app do Facebook, passa a fazer chamadas de vídeos

Novidade chega a 18 países, mas o Brasil só a receberá atualização nos próximos meses.

LG G4: tudo sobre o novo smartphone top de linha da LG Aspera pelo novo flagship acabou! Depois de um longo período.

Com mudanças no algoritmo, Google fortalece mobile

Sites com versão para dispositivos móveis começarão a aparecer em posições mais altas no buscador

Publicidade digital deve crescer 14% em 2015, aponta IAB No ano passado, a mídia online movimentou mais de R$ 8,3 bilhões no País Brasil

Novos meios de comunicação e reinvenção da vida Jovens não só retornam às ruas como também articulam modos inéditos de pensar e agir.

Músicas digitais já superam a venda de mídias físicas mundialmente

Em 2014, houve uma queda de 8% nas vendas de CDs no mundo

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ABRADI

Editorial

Tenho um amigo dono de uma joalheria(loja física, em Ipanema, se não me engano) que decidiu recentemente apostar no e-commerce. Gosto de utiliza-lo como referencia ou como personagem, para ilustrar o que anda acontecendo no cenário das lojas virtuais. Ele seguiu corretamente todo o passo a passo para criar a sua loja, contratou uma plataforma robusta, enfim fez todo o dever de casa. Mas, ainda não viu as vendas estourarem. Com isso, ele quer saber mais dados sobre o mercado, como estão seus principais concorrentes, se sua estratégia esta correta etc. Questão como “Estou fazendo a coisa certa?” ou ainda “como disponibilizar uma vasta grade de produtos em um ambiente seguro, confortável e interativo e, mais do que isso como garantir a compra e a fidelização do meu publico em minha loja virtual?” são muito frequentes. Sendo assim, resolvemos investiga-las para nossos leitores.

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Há alguns meses fizemos uma matéria de capa com o seguinte titulo: Venda pela internet: como alcançar o sucesso de sua loja virtual em apenas 10 passos. Porem, agora resolvemos ir além e levamos a seguinte questão: Como vender MAIS pela internet? Em uma das colunas anteriores do Gilberto Sudré, CEO da Vtex (ultimas paginas da ABRADI+DIGITAL), ele chama a atenção para as taxas de conversão. Você consegue trazer o possível comprador para o seu site, mas por que a maioria não finaliza a compra? Ou seja, o que fazer para aumentar a taxa de conversão entre o numero de visitantes versus numero de pedidos? Fomos buscar as respostas nas empresas com as maiores taxas de conversão do mundo e trouxemos uma noticia reconfortante: a maioria dessas empresas ou já tem bastante tempo no mercado(tendo conquistado clientes ao longo dos anos) ou trabalham com nichos. E a noticia inspiradora: mesmo sendo pioneiras ou trabalhando com mercados segmentados, sempre ha espaço para crescer, basta conferir as valiosíssimas dicas. O caminho é focar na taxa de conversão! A qualidade interativa das mídias digitais proporciona democratização da informação, ampliação dos debates, compartilhamento e questionamento de filosofias e sensos comuns. As mídias digitais aliadas às práticas educacionais ampliam o alcance das estruturas educacionais, além de produzir renovação e modernização de conteúdo. Um grande abraço, Fernanda Lima

Expediente

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EDIÇÃO .

Direção Geral Sérgio Xavier Direção de Redação Relison Galvão Jornalismo Ellen Borges Revisão Ana Carolina Projeto Gráfico Relison Galvão Publicidade Ellen Borges Marketting Ana Carolina Atendimento Relison Galvão Tecnologia Ellen Borges Financeiro Ana Carolina

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TECNOLOGIA

Tecnologias para ajudar as empresas a crescer e economizar

Tecnologia nas Empresas POR: Gilberto

A

Sudré

informática vem abrangendo espaços e facilitando a vida das pessoas e das organizações, oferecendo oportunidades construtivas nas empresas, aplicando metodologias para obtenção de uma rápida funcionalidade e praticidade, sendo a cada dia uma ótima ferramenta de apoio. A informatização fornece ao administrador uma ótima funcionalidade e possibilidade de evolução. Porem sabe-se que a informatização dentro de uma empresa deve ser primeiramente planejada e muito bem elaborada, afim de que não corra riscos de se obter resultados negativos. Vale ressaltar que a empresa informatizada deverá implantar ao seu negocio metodologias para adaptação de seus funcionários

visando oferecer ampla facilidade e evitando assim que os processos sejam mal sucedidos. Uma pesquisa realizada nas empresas nos permite analisar a importância e os fatores que levou a mesma organização a aderir o sistema de informatização, sendo alguns deles a agilidade e rapidez no processamento das informações. As organizações utilizam de muitos programas que auxiliam elas no desenvolvimento. Alem destes programas é utilizado a internet, que na maioria das empresas informatizadas o contem. Auxiliando na passagem de informações na parte interna e externa da empresa. Atualmente vem crescendo o uso de Wi-Fi nas empresas, um sistema de rede sem fio que facilita na mo-

vimentação de equipamentos. Com este avanço da tecnologia há uma dependência, porque na maioria das empresas hoje em dia contem algum equipamento tecnológico, porem tem um impacto nelas, pode ocorrer das empresas se prejudicar quase aconteça uma falha nelas, levando até ao fechamento. Atualmente as empresas vem investindo na tecnologia, sendo a mesma uma ferramenta importante para facilitar e agilizar nos processos administrativos dentro das organizações reduzindo custos a longo prazo. Na tecnologia, quanto mais conhecimento produzido, mais rápido é sua evolução. com a inovação tecnológica é possível oferecer um produto/serviço de qualidade, o crescimento dos negócios. 10 JUNHO DE 2015 | ABRADI + Digital

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TECNOLOGIA

Windows 10 ganha novo navegador e leva assistente pessoal ao PC Project Spartan, novo ‘browser’ do sistema, ‘aposenta’ o Internet Explorer. Cortana, rival da Siri, funcionará em smartphones, tablets e computadores. POR:

Fernado Souza

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novo sistema operacional da Microsoft, o Windows 10, levará a computadores, tablets e smartphones a assistente pessoal Cortana, trará o menu “Iniciar” de volta e irá

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“aposentar” o histórico navegador Internet Explorer, que dará lugar ao Project Spartan. As novidades foram apresentadas nesta quarta-feira (21) pela Microsoft, que desenhou o sistema para qualquer aparelho.

“Nós pensamos no Windows como um serviço”, diz Terry Myerson, vice-presidente de sistemas da Microsoft. “Nós próximos anos queremos ver o Windows como o maior serviço de internet”.


ABRADI Windows 10, o novo sistema da Microsoft. (Foto: Divulgação/Microsoft)

O novo Windows 10 também terá uma central para exibir notificações recebidas por aplicativos e foi desenhado para responder tanto a comandos “touchscreen” quanto a ações pelo mouse ou teclado. Com isso, a Microsoft tenta construir uma experiência mais uniforme para todos os aparelhos que rodarem o sistema, desde smartphones e tablets até computadores, segundo Joe Belfiore. No primeiro ano, o upgrade para quem usar o Windows 8.1 ou o Windows 7 será gratuito. Todas as novidades serão liberadas aos poucos pela Microsoft. Esses aparelhos, sejam smartphones, tablets ou computadores, também farão ainda transmissões em tempo real.

Cortana Uma das principais ferramentas da nova estratégia é a assistente pessoal Cortana, que responde questões e fornece informações, como a Siri, da Apple, ou o Google Now, do Google. Pode, por exemplo, responder como está o clima ou o trânsito. Diferentemente de suas rivais, a Cortana agora não só funcionará em smartphones e tablets, mas também em computadores e notebooks. Cortana pode exibir arquivos de texto, imagens, vídeos, e-mails, músicas e de programas a partir de perguntas como “Cortana, me mostre imagens de dezembro” ou “Cortana, me mostra apresentações de Power Point sobre caridade”. Os resultados exibidos são baseadas nos arquivos que estão hospedados no sistema do aparelho, na nuvem ou em buscas realizadas na internet. Com a ajuda de Cortana, é possível executar ações no computador, como compor e enviar e-mails. A assistente pode ainda responder perguntas pessoais baseadas nos interesses pessoais dos usuários. “Ela sabe o que eu deixo que ela saiba sobre mim”, afirmou Joe Belfiore, vice-presidente de Sistemas Operacionais da Microsoft. Segundo a Microsoft, a assistente pessoal será liberada para PCs ao longo dos próximos meses.

Spartan Outro expoente da migração da Microsoft para a chamada era pós-PC, um mundo dominado por aparelhos móveis, é seu novo navegador, o Project Spartan, que substituirá o Internet Explorer. Em dispositivos com tela sensível ao toque, o “browser” permite fazer desenhos e rabiscar anotações ou selecionar partes de uma página na internet para serem salvas como imagem. Outro recurso que parece ter

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sido levado do mundo móvel para os computadores é o Action Center, uma área para executar tarefas rápidas e que exibe diversas notificações dos vários aplicativos instalados no Windows. O menu “Iniciar”, retirado no Windows 8, está de volta. O Windows 10 também é uma tentativa da Microsft de mesclar uma volta às origens com a preservação do que deu certo no Windows 8, que não foi bem aceito. Um dos recursos remanescentes é o menu que reúne os aplicativos. O beta do Windows 10 parece ter caído no gosto dos consumidores, já que a prévia do sistema foi baixado por 1,7 milhão de pessoas, três vezes mais do que o Windows 8.

Word O novo sistema terá ainda um sistema de mensagem que, ao lado do Skype, integrará mensagens, chamadas de voz e de vídeo. Os softwares de produtividade Word, Excel e Power Point virão instalados nos smartphones e tablets que rodarem Windows 10. Todos esses programas foram desenhados para responder a aparelhos com telas sensíveis ao toque. No Word, por exemplo, um arquivo de texto pode ter comentários e sugestões de correção, sem que esses elementos “poluam” o documento. Cada um desses recursos ocupará uma aba e só surgirão na tela quando acionados pelo usuário. A ferramenta de correio eletrônico Outlook, à exemplo do que o Google faz com o Gmail, terá um formato adaptado a cada aparelho em que for aberto. As fotos captadas com a câmera de smartphones que rodem o Windows 10 serão reunidas em uma galeria de imagens exibida em todos os aparelhos que rodarem o sistema. Os aparelhos que rodarem o Windows 10 serão equipados com um app para registrar históricos. 10JUNHO JUNHO DE DE2015 2015| |ABRADI ABRADI++Digital Digital 10

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Falha de TI causa desconfiança em 80% dos clientes de bancos Maioria dos entrevistados afirmou que a reputação do banco a respeito de proteção contra ameaças cibernéticas foi um fator importante no momento de escolher uma instituição financeira POR:

João Carlos

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cidentes informáticos como perda de dados ou vazamentos de informações - podem destruir a reputação de uma empresa, principalmente a dos bancos. Cerca de 80% dos clientes declararam que perdem a confiança em suas instituições financeiras após acidente de segurança de TI. As informações são de uma enquete realizada em conjunto entre a B2B International e a Kaspersky Lab, divulgada nesta terça-feira. De acordo com a pesquisa, a maioria dos entrevistados afirmou que a reputação do banco a respeito de proteção contra ameaças cibernéticas foi um fator importante no momento de escolher uma instituição financeira. No entanto, menos de 50% dos entrevistados consideram a perda de confiança e reputação como uma consequência grave de um acidente informático. Além disso, apenas 53% das pessoas que participaram da pesquisa acreditam que seus bancos estão fazendo todo o possível para proteger as informações dos clientes. A enquete mostra que 74% das empresas elegem um banco com base em sua reputação em temas de segurança. No último ano, cerca de 41% das

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companhias financeiras e 48% das operações de comércio eletrônico perderam informações financeiras devido a crimes de informática. Em contrapartida, só 47% das empresas financeiras e 40% das companhias que trabalham no setor de comercio eletrônico mencionaram a perda de reputação e confiança entre as três consequências mais prejudiciais provocadas por incidentes. É necessário ter em mente que a informação não é somente sua a partir do momento em que ela é compartilhada com terceiros. Na computação em nuvem não é diferente, suas informações estão compartilhadas com outras empresas, logo perde-se o controle sobre as mesmas. Dessa forma, o contratante de cloud computing deve analisar com cuidado o contrato, avaliando quais serviços irão para nuvem, pois o uso dos recursos computacionais dos mesmos deverão ser medidos, auditados e documentados SLA. Caso haja um incidente de segurança que afete a infraestrutura da empresa contratada, fica implícito que a primeira resposta é uma obrigação da mesma. Além de restaurar o serviço, deve preocupar-se com a preservação das provas relaciona-

das ao evento ocorrido. É prudente deixar explícito no contrato além da questão da continuidade do serviço, que seja feita a geração e coleta de informações para análise posterior. Isso deve ocorrer, pois não existe uma lei internacional para colaboração de investigações forenses na nuvem (sejam provedores estrangeiros ou nacionais) o que implica na morosidade de análise dos dados e em algumas situações a investigação é anulada devido a esse problema. Um dos itens importantes que deve existir ao estruturar a segurança tecnológica da nuvem é a elaboração de uma política de segurança da informação. Visando um escopo maior, que seria a segurança na nu-


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Enquete mostra que 74% das empresas elegem um banco com base em sua reputação em temas de segurança cibernética.

Pesquisas apontam que 74% das empresas elegem um banco com base em sua reputação em temas de segurança cibernética. vem, a política seria apenas um dos fatores que deveriam existir, mas somente ela não é garantia de sucesso para proteção em si, mas subentende-se que as tarefas a cumprir que existam ao longo, estejam em um nível aceitável interno e externo. O processo definido pela política deve ser seguido de maneira mandatória, pois nela estarão descritas todas as normas e diretrizes que auxiliarão o uso, a tomada de decisão e

as necessidades do negócio. Existem diversos métodos usados para compor uma política, e um deles é levar em consideração os resultados obtidos na análise de risco juntamente com a adoção dos requisitos de segurança. A política não de ser vista como algo que burocratiza o andamento das atividades (até mesmo porque é passível de revisão sempre que necessário), mas deve ser vista como algo que agrega valor, deter-

mina os papéis e responsabilidades, impõe limites e por consequência os excessos, além de trazer credibilidade e transparência ao que trabalho que está sendo efetuado. É prudente deixar explícito no contrato além da questão da continuidade do serviço, que seja feita a geração e coleta de informações para análise posterior. Isso deve ocorrer, pois não existe uma lei internacional para colaboração de investigações forenses na nuvem (sejam provedores estrangeiros ou nacionais) o que implica na morosidade de análise dos dados. A política não de ser vista como algo que burocratiza o andamento. Dessa forma, o contratante de cloud computing deve analisar com cuidado. 10 JUNHO DE 2015 | ABRADI + Digital

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Equinix ativa 2ª fase de data center no RJ Jovens não só retornam às ruas como também articulam modos inéditos de pensar e agir, exigindo o direito à voz POR:

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Leandro Souza

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aquecimento do mercado brasileiro de data center estimulou a IBM a trazer para o País uma solução, que permite às companhias terem centros de dados móveis, sem a necessidade da construção de obras civis. A novidade é o Data Center Portátil e Modular (PMDC, da sigla em inglês Portal Modular Data Center), que funciona instalado no contêiner e pode ser transportado para qualquer lugar. Porém, a IBM não está sozinha nessa área. Empresas como HP e Oracle, dona da Sun, também contam com soluções de data centers móveis e devem disputar esse mercado no Brasil. Lançado nesta quinta-feira, 12/5, no Brasil, o data center “in a box” da IBM já é utilizado na Europa e Estados Unidos como alternativa para infraestrutura de TI temporária e necessária para grandes eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. O PDMC é construído em contêiner de 3, 6, 12 e 16 metros quadrados, sendo que a versão mais simples, que comporta quatro servidores blade pode ser montada em até 14 semanas. O custo não foi revelado pela IBM. Segundo o executivo de serviços de data center da IBM Brasil, Flávio Duarte, o PDMC tem capacidade para oferecer um centro de dados completo em ambiente de alta densidade baseado nas melhores prática de mercado. No espaço compacto, é possível abrigar servidores, sistemas de energia e de refrigeração, que podem ser separados por módulos ou portas. Além da vantagem de dispensar obras civis, Duarte destaca que o data center móvel ocupa metade do espaço físico de um centro convencional e consome até 77% menos energia que os projetos tradicionais. São características que, segundo a IBM, ajudam a reduzir os custos.


Empresa investiu US$ 79 milhões no site de Londres, o LD6 ABRADI

TECNOLOGIA

O PMDC chega ao mercado brasileiro para atender necessidades específicas. São potenciais usuários desse tipo de data center empresas que precisam instalar infraestrutura de TI em regiões remotas ou em locais onde a construção de uma obra tradicional se torna mais onerosa. O público-alvo da IBM com essa solução companhias do setor de mineração, petróleo, construção civil, de mídia, organizadores de eventos e órgão de governo. Um dos usuários dessa tecnologia, por exemplo, é o Exército dos Estados Unidos para permitir levar centro de processamento de dados para os lugares mais variados. Porém, Duarte afirma que esse tipo de solução também pode ser útil para prestadores de serviços de data centers e companhias que precisam expandir sua infraestrutura de TI rapidamente, agregando módulos em qualquer espaço livre. A própria IBM conta em seus centros de processamentos espalhados pelo mundo com unidades PDMC. Duarte garante que solução é segura e pode ser exposta a condições ambientais e climáticas adversas. “O PDMC é altamente resistente a fogo, chuva, sol e contra invasão”, afirma. Como as portas são reforçadas. A IBM vai oferecer a solução PDMC em parceria com uma empresa de contêiner. Toda a estrutura será oferecida pronta para que o cliente coloque seus servidores no local. Duarte afirma que as empresas necessariamente não terão de comprar blades da Big Blue. A IBM poderá também prestar serviços de gerenciamento dos data centers móveis. Com essa nova oferta, Duarte acredita que a companhia poderá aumentar os seus negócios na área de data center no Brasil. 10 10JUNHO JUNHODE DE2015 2015| |ABRADI ABRADI++Digital Digital

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DESIGN ESTRATÉGICO

POR:

Aline Pimentel

Design Estratégico diz respeito a você trabalhar na identidade de uma marca, mas com um pensamento estratégico. Ou seja, trazer outros motivos, outras razões que justifiquem as suas soluções visuais, não sendo apenas uma exploração visual. Mas uma exploração visual

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TECNOLOGIA

Design Estratégico diz respeito a você trabalhar na identidade de uma marca, mas com um pensamento estratégico. Ou seja, trazer outros motivos, outras razões que justifiquem as suas soluções visuais, não sendo apenas uma exploração visual. Mas uma exploração visual, uma solução visual baseado em outros subsídios: um plano de negócios, posicionamento de marca, uma plataforma de marca.

Enquete mostra que 74% das empresas elegem um banco com base em sua reputação em temas de segurança cibernética.

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TECNOLOGIA

APRESENTA:

CENSO DIGITAL 2015

POR:

Fabiano Costa

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5ª edição do Censo Digital, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Agentes Digitais ( ABRADi), registra um forte ritmo de expansão dos negócios do segmento, o que demonstra o vigor desse mercado mesmo diante da desaceleração da economia brasileira nos últimos anos. Segundo a pesquisa, o faturamento do setor foi de R$ 2,7 bilhões em 2013, um crescimento de 25% em relação a 2012, quando faturou R$ 2,2 bilhões. Os dados não levam em consideração os investimentos em mídia - referem-se apenas aos serviços digitais. O estudo foi realizado com dados de mais de 750 empresas respondentes - filiadas ou não à ABRADI. A coleta dos dados foi feita entre agosto de 2013 e julho de 2014 por meio de pesquisa online. Ao fazer uma radiografia do mercado, o Censo Digital nos permite enxergar em detalhes como se

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dá o desenvolvimento da economia digital no Brasil, afirma Anderson de Andrade, presidente da ABRADi. Os dados registrados nesta edição indicam a maturidade e o potencial do setor . A grande novidade da atual edição do estudo diz respeito ao grau de internacionalização das empresas. Segundo o Censo, cerca de 30% dos agentes digitais já exportaram serviços. No que se refere

ao destino dos negócios internacionais, o estudo indica que os Estados Unidos são o país para onde mais se exporta (27,4%), seguido por Inglaterra (10,2%), Argentina e Espanha (6,5%) e Portugal ( 4,9%). Em relação às principais dificuldades para exportar, a pesquisa aponta o desconhecimento do ambiente de negócios internacionais como o maior empecilho ao ingres-


ABRADI so no comércio exterior (33,3%). Os dados coletados pelo Censo Digital indicam que, embora boa parte das agências digitais exporte, ainda há questões importantes que devem ser resolvidas para a internacionalização do mercado digital brasileiro avançar ainda mais , afirma Tiago Ritter, diretor de relações internacionais da ABRADi. A capacitação dos empresários brasileiros para lidar com o comércio exterior é fundamental nesse processo. Esse é justamente um dos pontos nos quais a entidade pode e deve colaborar efetivamente. O mapeamento do grau de internacionalização do setor é apenas o primeiro nesse sentido , diz Ritter, também sócio da W3haus. O Censo também indica que o número de agências digitais no País subiu de 3.094, em 2012, para 3.388, no ano passado. A quantidade de funcionários passou de 25.947 para 31.250 no mesmo período. De acordo com a pesquisa, o desenvolvimento de sites continua a ser o serviço responsável pelo maior porcentual de faturamento do setor, embora sua participação no bolo do mercado tenha diminuído. Em 2012, a categoria respondeu por 29%, enquanto em 2013 o índice foi de 20%. Em segundo lugar aparece Programação, com 11,4% e, em seguida, Criação (10,4%) e Monitoramento de Redes Sociais (10%). A 5ª edição do Censo Digital teve a consultoria da Manzione Associados.Os dados registrados nesta edição indicam a maturidade e o potencial do setor . A grande novidade da atual edição do estudo diz respeito ao grau de internacionalização das empresas. Segundo o Censo, cerca de 30% dos agentes digitais já exportaram serviços. No que se refere ao destino dos negócios internacionais, o estudo indica que os Estados Unidos e o maior com (27,4%).

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Imagens: Luciano Farias 10 10JUNHO JUNHO DE DE2015 2015| |ABRADI ABRADI++Digital Digital

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MOBILE

‘Messenger’, app do Facebook, passa a fazer chamadas de vídeos Novidade chega a 18 países, mas Brasil só a receberá nos próximos meses. Até agora, aplicativo de bate-papo da rede social fazia apenas ligações POR:

Marcio Miranda

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Facebook ampliou as possibilidades de os usuários conversarem pelo seu app de chat “Messenger”. A rede social anunciou nesta segunda-feira (27) que o serviço de comunicação passará a fazer videoconferências pela internet, mas a novidade funciona apenas dispositivos móveis. Até agora, era possível apenas realizar ligações telefônicas pela internet (VoIP) -- ou seja, os créditos não são debitados, mas há consumo do pacote de dados. “Agora você pode ter conversas cara a cara com seus amigos e pessoas com quem se importa, via Messenger”, afirmaram, em comunicado conjunto, Stan Chudnovsky, diretor de produto, e Param Reddy, gerente de engenharia do Facebook. Com isso, o Messenger passa a disputar espaço com o Skype, comunicador da Microsoft. Outro aplicativo do Facebook, o WhatsApp, passou a realizar ligações de voz. “Se você estiver trocando mensagens com alguém e perceber que apenas palavras não são suficientes, você pode simplesmente escolher o ícone de vídeo no topo à direita da tela e começar uma ligação de vídeo diretamente de uma conversa existente”, explicam. A novidade foi liberada tanto para as versões do aplicativo para Android e iOS de 18 países (Bélgica, Canadá, Croácia, Dinamarca,

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Messenger, aplicativo de bate-papo do Facebook, passa a fazer chamadas de vídeo. (Foto: Divulgação/Facebook)

Estados Unidos, França, Grécia, Irlanda, Laos, Lituânia, México, Nigéria, Noruega, Omã, Polônia, Portugal, Reino Unido e Uruguai). O Brasil não está na lista, mas, segundo a rede social, o novo recurso chegará nos próximos meses. Na semana passada, o Brasil foi escolhido, ao lado de Nigéria e EUA, para realizar os testes de um novo aplicativo, o “Hello”. A função do serviço é ser um identificador inteligente de ligações telefônicas. Não só identifica o autor da chamada como também fornece

informações sobre. A adição da nova ferramenta ao Messenger faz parte da estratégia do Facebook de tornar o aplicativo cada vez uma plataforma autônoma. Nessa linha, a rede social já implantou a transferência de dinheiro a amigos e a possibilidade de enviar GIFs e animações. Está por vir ainda a introdução do serviço que transformará o aplicativo em uma espécie de serviço de atendimento ao consumidor. A tentativa do Facebook de popularizar ao máximo o Messenger


MOBILE

Você pode rapidamente iniciar uma chamada de vídeo a partir de qualquer conversa com apenas um toque. Se você estiver conversando com alguém e perceber que as palavras não são o suficiente, pode simplesmente escolher o ícone de vídeo no canto superior direito da tela e iniciar uma conversa por voz a partir de qualquer mensagem existente do Messenger no aparelho Messenger estreou hoje nos EUA, Canadá, Reino Unido e uma série de outros países (mas ainda não no Brasil, a previsão é que esteja disponível aqui “nos próximos meses”). Para esses lugares, um pequeno ícone de vídeo aparece no canto superior direito da tela, se você estiver falando com um amigo e decidir que prefere ver o rosto dele e não mais um sticker do Pusheen, o recurso então permite que você ligue para ele na hora. As chamadas vão começar com câmera frontal. As ligações são para o iOS e Android.

continua, e agora você pode fazer chamadas de vídeo. O novo recurso de vídeos do Messenger estreou hoje nos EUA, Canadá, Reino Unido e uma série de outros países (mas ainda não no Brasil — a previsão é que esteja disponível aqui “nos próximos meses”). Para esses lugares, um pequeno ícone de vídeo aparece no canto superior direito da tela — se você estiver falando com um amigo e decidir que prefere ver o rosto dele e não mais um sticker do Pusheen, o recurso então permite que você ligue para ele na hora. As ligações funcionam no iOS quanto no Android. As chamadas vão começar com a câmera frontal ligada, mas, se preferir, você pode trocar para a traseira para mostrar o que quiser. Para aqueles que temem contato espontâneo cara a cara, isso é meio assustador. Mas o Facebook está apostando na sua audiência. É mais uma tentativa de tornar o Messenger uma grande plataforma de comunicação, colocando assim o Facebook em competição direta com serviços populares de VoIP como Skype, Google Hangouts e Apple Facetime. A grande vantagem do Messenger é a lista de contatos; você não precisa passar por todo o processo de encontrar alguém usuário, caso ele já esteja entre seus amigos do Facebook. Essa lista de contatos também é o que o Facebook aposta ao competir com o Venmo no envio de dinheiro para amigos. Mas essa lista de contatos pode ser ruim, também. Só porque eu aceitei determinada pessoa como amigo do Facebook não significa que eu quero conversar com ela pelo telefone. Ao permitir que você ligue para amigos do Facebook (que, convenhamos, muitas vezes são apenas conhecidos), esse recurso pode criar um novo gênero de desconforto em mídias sociais: o de evitar ligações. O novo recurso de vídeos do

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O novo recurso de vídeos do Messenger estreou hoje nos EUA, Canadá, Reino Unido e uma série de outros países (mas ainda não no Brasil — a previsão é que esteja disponível aqui “nos próximos meses”). Para esses lugares, um pequeno ícone de vídeo aparece no canto superior direito da tela — se você estiver falando com um amigo e decidir que prefere ver o rosto dele e não mais um sticker do Pusheen, o recurso então permite que você ligue para ele na hora. As ligações funcionam no iOS e Android.

Messenger, aplicativo de bate-papo do Facebook, passa a fazer chamadas de vídeo. (Foto: Divulgação/Facebook) 10 JUNHO DE 2015 | ABRADI + Digital

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MOBILE

LG G4: tudo sobre o novo smartphone top de linha da LG

LG G4: tudo sobre o novo smartphone top de linha da LG

Aspera pelo novo flagship acabou! Depois de um longo período de espera, a LG finalmente revelou todos os detalhes de seu novo smartphone top de linha: o LG G4. POR: Renan

S

Hamann

e você esperava apenas uma pequena alteração no hardware do aparelho como aconteceu com o Sony Xperia Z4, certamente foi surpreendido pela LG. O novo G4 introduziu uma série de recursos diferentes e que podem fazer com que muitos consumidores olhem para ele com mais carinho. Isso vai desde a interface até novidades incríveis para a câmera integrada ao smartphone. Pois é, o grande destaque deste

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lançamento fica mesmo com os novos recursos de captura de imagens, que prometem esquentar o mercado novamente. Confira agora mesmo tudo o que foi mostrado pela LG e descubra se o LG G4 vai se tornar o dispositivo favorito para este ano. Uma grande surpresa foi vista quando os recursos de hardware presentes no G4 foram apresentados pela fabricante. O processador que equipará o aparelho é um Qualcomm Snapdragon, mas ao contrário do que se esperava o modelo utilizado é o 808 hexa-core — que

conta com arquitetura ARM Cortex-A57 e apresenta clock máximo de 1,8 GHz —, um pouco inferior a chips usados pelos principais rivais. É preciso falar também sobre o chip de vídeo Adreno 418 (da mesma Qualcomm). Ele possui processos de fabricação de 20 nanômetros e clock de 600 MHz, o que o pode garantir desempenho bem satisfatório. Vale lembrar que o Adreno 430 visto em chipsets mais potentes da fabricante oferece o mesmo clock, mas quase o dobro dos cálculos do modelo usado pelo G4.


ABRADI Nos quesitos relacionados à memória, o LG G4 se mostra bem contundente. O aparelho surge com 3 GB de RAM para garantir um ótimo resultado nos processos multitarefas, tendo ainda 32 GB para o armazenamento interno — que pode ser expandido para mais 2 TB com o uso de cartões de memória microSD, o que representa muito espaço para o salvamento de dados, aplicativos. É importante falar também da bateria presente no LG G4. Ela possui 3.000 mAh e deve garantir muitas horas de funcionamento contínuo para os consumidores. Mas o grande trunfo está nos recursos de recarga dela. Além da compatibilidade com as cargas sem fio Qi, também existe um sistema Quick Charge 2.0, que permite a recarga de 60% da bateria em apenas 30 minutos. Assim como no modelo anterior, a bateria do G4 é removível e pode ser trocada rapidamente. Como o processador Snapdragon 808 foi otimizado, espera-se que o G4 seja mais econômico para ter mais autonomia. Além disso, também há a presença de recursos na interface que vieram para contribuir

nisso. Com notificações de aplicativos que consomem mais do que o normal e uma certificação Power Save, a LG espera oferecer mais de um dia de bateria apenas uma carga. O LG G4 surge com tela de 5,5 polegadas e tecnologia Quantum IPS, que vem sendo prometida como uma revolução para os aparelhos da empresa coreana. O brilho obtido por um display com esse novo padrão é 25% superior aos anteriores da própria LG e o contraste é até 50% mais eficiente, sendo que a paleta de cores se torna 56% mais ampla — o que garante imagens bem mais vivas sendo geradas pelo smartphone. De acordo com a fabricante, isso tudo é conseguido graças ao modo como a tela é fabricada. Em comparação com telas quânticas comuns, a Quantum IPS elimina camadas do display e permite que mais luz passe nas estruturas, com menos energia. Assim como no G3, o display do G4 tem resolução Quad HD (2560x1440 pixels), garantindo uma ótima visualização dos conteúdos. Espera-se que no display Quantum, essas resoluções passem a representar menor consumo de energia do

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que o visto anteriormente — algo que foi criticado pelos consumidores ao longo dos últimos meses. Não existem diferenças drásticas entre o design do LG G4 e o da geração anterior, mas isso não significa que ele seja 100% igual ao G3. Com bordas mais espessas e uma leve curvatura na parte traseira (chamada de Slim Arc), o G4 promete um pouco mais de sobriedade para os consumidores. A empresa também garante que isso gera mais segurança e conforto na utilização. Em um primeiro momento, o LG G4 parece muito mais uma atualização de hardware do LG G3 do que uma nova geração de smartphone. Essa característica, entretanto, não é nenhum demérito para o aparelho. O foco principal das novidades recai sobre as duas câmeras, que receberam melhorias ´significativas. Ao longo das próximas semanas, o TecMundo vai se aprofundar nos detalhes em cada um dos quesitos do LG G4. Como você já deve estar acostumado, sempre que um smartphone top de linha é lançado ele ganha uma superanálise em nosso site, com layout diferenciado.

LG G4 é veloz e captura fotos

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Para qualquer um que está inseguro se o seu site não está nas novas regras do Google

Com mudanças no algoritmo, Google fortalece mobile Sites com versão para dispositivos móveis começarão a aparecer em posições mais altas no buscador POR: Tim

Peterson

De vez em quando, o Google altera sua busca de algoritmos de uma forma que derruba o ecossistema de publicações online. Isso aconteceu há alguns anos quando a empresa decidiu que os links das contents farms – publishers que tentam brincar com o algoritmo do Google com

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palavras-chave e material de qualidade questionável – não deveriam aparecer tão rapidamente nas páginas de pesquisa. Agora o Google está fazendo o mesmo com sites que não funcionam bem em mobile, um movimento que tem sido chamado de “Apocalipse do Celular”. Essa

mudança afetará as buscas em mobile em todas as línguas ao redor do mundo e terá um impacto significativo nos nossos resultados de busca (ou “mobilegeddon”, em inglês). “Começando em 21 de abril, nós estaremos expandindo nossa interface amigável de celulares como um fator de ranking. Consequentemente, usuários acharão mais fácil encontrar resultados relevantes e de alta qualidade que são otimizados para os seus devices.” Para qualquer um que está inseguro se o seu site não está nas novas regras do Google, a empresa criou um aplicativo online para checar se o site seria considerado mobile-friendly. Além de ter criado ferramentas que ajudam o site a se adaptar para mobile. A companhia também deixou bem claro que o celular não é a única consideração da empresa:


ABRADI “Enquanto a mudança para mobile-friendly é importante, nós ainda utilizamos vários sinais para ranquear resultados de pesquisa. O conteúdo ainda é um fator importante – então, se a página tiver um bom conteúdo mas não for mobile-friendly ela ainda aparecerá bem ranqueada nas pesquisas.” O Google está mudando seus algoritmos para fazer com que mais empresas criem sites mobile-friendly por uma única grande razão. Mais pessoas estão usando o sistema de busca do Google em aparelhos mobile, e esses usuários esperam que a experiência seja tão boa quanto estão acostumados a ter no desktop. Se o sistema de busca leva a sites que não funcionam bem em mobile, isso significa que Google não é tão bom no mobile, tornando a empresa vulnerável em tempos onde não se pode ser. Por anos a empresa tem se oposto a anunciantes que não querem pagar o mesmo valor em anúncios mobile e em anúncios de desktop. Enquan-

to as pessoas estão migrando para o mobile, os anunciantes e suas grandes verbas irão também, de acordo com a linha de pensamento da empresa. Mas se a pessoas pararem de migrar para o Google em busca de um site de busca mais amigável em celulares, a segunda parte da equação fica ainda mais questionável. Empresa também anunciou serviço para ajudar a tornar páginas mais compatíveis com smartphones e tablets e computadores. O Google já vinha sinalizando há algum tempo a intenção de favorecer sites mobile nos resultados de busca. Na quarta-feira, 10, a empresa oficializou o lançamento global do selo “Para Mobile” para indicar páginas otimizadas para tablets e smartphones e computadores. Isso significa que, a partir de agora, quem realizar uma busca via dispositivos móveis saberá quais links são compatíveis com o formato mobile na busca. A empresa também anunciou um serviço destinado a qualquer pessoa

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– de desenvolvedores a estudantes – que tenha um website. Criado pela equipe de pesquisa do Google, o Teste de compatibilidade com dispositivos móveis diz se o site é mobile-friendly e ainda oferece dicas sobre como aprimorar a página. Com as novidades anunciadas, o Google espera conscientizar as empresas sobre a importância do mobile para os negócios. “Chega de ter que dar zoom ou usar a barra de rolagem de um lado para outro sem necessidade. Vamos dar as boas-vindas aos sites compatíveis com dispositivos móveis!”, diz o post no blog oficial da empresa. O Google está mudando seus algoritmos para fazer com que mais empresas criem sites mobile-friendly por uma única grande razão. Mais pessoas estão usando o sistema de busca do Google em aparelhos mobile, e esses usuários esperam que a experiência seja tão boa quanto estão acostumados a ter no desktop. Se o sistema de busca leva a sites que não funcionam bem em mobile.

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TECNOLOGIA

Publicidade digital deve crescer 14% em 2015, aponta IAB No ano passado, a mídia online movimentou mais de R$ 8,3 bilhões no País Brasil; esse número chegará próximo de R$ 9,5 bilhões neste ano, segundo dados da comScore POR:

Carla Lima

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esse ano, a publicidade online deve crescer cerca de 14% no Brasil.

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O dado, divulgado pelo IAB Brasil nessa terça-feira, 14, é resultado de um levantamento realizado pela

comScore, que contou com a colaboração das principais empresas. O estudo mostra que o investimento total em publicidade online no País ultrapassou R$ 8,3 bilhões em 2014. Para 2015, a projeção é de aproximadamente R$ 9,5 bilhões. Em áreas específicas do digital, o segmento de search e classificados é o que movimentou o maior volume de verbas publicitárias no ano anterior, com R$ 3,9 bilhões, seguido por display e redes sociais (R$ 2,8 bilhões), vídeo (R$ 811 milhões) e mobile (R$ 721 milhões). Internet das coisas, Programmatic, Brand Content, Conteúdo em listas e curta-duração e Vídeos interativos. Esses são alguns dos termos que iremos ouvir muitas vezes este ano. Uma das principais tendências para 2015 é o chamado CPE, ou


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TECNOLOGIA

Durante a apresentação na nova sede do IAB Brasil, na Vila Madalena, em São Paulo

seja, Custo Por Engajamento, para a publicidade digital. Mas, afinal, o que é este termo e como aplicá-lo? Na verdade é algo mais “simples” do que parece e que tem sido solicitado pelo mercado justamente pelo novo comportamento do consumidor. O CPE é um modelo de venda que incentiva a interação com a publicidade e visa o aumento do engajamento e reconhecimento. Em outras palavras, este modelo tenta aproximar ainda mais as empresas e seus consumidores, por meio do estabelecimento de um diálogo direto entre ambas as partes. Esse movimento se consolidou justamente porque o internauta não aceita mais ser um simples receptor de mensagens. Ele quer se sentir parte da marca que costuma seguir e, claro, interagir com ela.

De acordo com o estudo The Digital Media Forecast 2012 - 2017, do Forrester Research, os anúncios em vídeo continuarão sendo o setor de amadurecimento mais veloz dentro da publicidade digital, obtendo um crescimento de 26% ao ano, até 2017. Por essa razão é preciso que as marcas estejam atentas e estabeleçam uma ligação com seus clientes. Somente dessa forma poderão crescer e se destacar ainda mais no mercado nacional. É claro que não existe uma fórmula secreta que faça com que uma ação baseada em CPE tenha sucesso. Mas, devo ressaltar que a base para trilhar um caminho eficiente é apostar em conteúdo de qualidade. Somente por meio dele haverá uma interação e, consequentemente, uma maior conversão de vendas e

geração de novos negócios. Como exemplo de aplicação de CPE podemos citar o case da Três Corações. Com objetivo de pulverizar a campanha de Dia das Mães com a apresentação de sua nova máquina multibebidas, veiculada na TV aberta, a comunicação online visava aumentar o brand awareness e alavancar as vendas. Os resultados alcançados foram positivos. Cerca de 33% das pessoas que visualizaram o anúncio participaram da ação de engajamento (1 em cada 3) e mais de 25% dos usuários foram redirecionados para a página de produtos, representando um CTR de 28,5%. Em evento para a imprensa na manhã de hoje (14), o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), principal entidade representativa do mercado digital 2015. 10 JUNHO DE 2015 | ABRADI + Digital

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REDES SOCIAIS

Meios de comunicação são a reinvenção da vida dos jovens Jovens não só retornam às ruas como também articulam modos inéditos de pensar e agir, exigindo o direito à voz POR:

Fabiano Ramos Torres

I

mpossível refletir sobre a conferência do sociólogo espanhol Manuel Castells – realizada no Teatro Geo, no último dia 11, pelo projeto Fronteiras do Pensamento – sem levar em conta os acontecimentos ocorridos na cidade de São Paulo nas últimas semanas. Como em outras partes do mundo, aqui também assistimos a um movimento que em parte foi articulado através dos novos meios de comunicação, sobretudo pelas redes sociais. O que parecia ser uma manifestação contra o aumento de 20 centavos em tarifas de transporte público logo abriu fendas para que um vento, uma corrente de ar, atravessasse o bolor de velhas instituições, categorias e conceitos. Dentre eles, o conceito de representação parece ser o que tem sido mais questionado: indignados de várias classes sociais, defensores das mais variadas causas, tomam as ruas.

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As redes sociais da internet, bem como as redes móveis.

As redes sociais, por sua vez, colocaram as grandes mídias em estado de alerta mediante um novo

meio de circulação da informação, apresentando, sob as perspectivas mais diversas, imagens e relatos que põem em suspensão o modo como até então a informação, sobretudo as imagens, eram veiculadas. Jovens, até ontem considerados meros fantoches da mídia e da indústria cultural, não só retornam às ruas como também articulam modos inéditos de pensar e agir, exigindo o direito à voz, e, como se observa em outras partes do globo, anunciam que “um outro mundo é possível”. Que mundo é esse, poucos sabem. Por que ele ainda não existe? As manifestações de São Paulo, Turquia, Grécia e

Espanha instauram na atualidade todo o frescor do acontecimento: a irrupção do imprevisível, daquilo que até então estava fora da ordem, fora do tempo, fora do eixo. Acontecimentos que nos colocam diante daquilo


ABRADI que, nas palavras de Castells, “ninguém esperava”. Sim, como diz a “Abertura” do novo livro de Castells – intitulado Redes de Indignação e Esperança –, aqui também “eram poucos, aos quais se juntaram centenas, depois formaram-se redes de milhares.” Encontro de uma multidão. Sim, uma multidão confusa “ultrapassando ideologias”, colocando em crise as velhas categorias e as velhas perguntas que talvez não funcionem frente ao acontecimento: “Quem são e o que querem?” Multidão, legião, anônimos, singularidades quaisquer. Insubmissas ao suposto poder da publicidade, insubmissos ao medo de supostos representantes: “políticos expostos como corruptos e mentirosos” – cínicos no sentido pejorativo da palavra. Políticos, perdidos frente ao acontecimento, procuram refugiar-se em estratégias de disciplina que já não podem domesticar uma multidão heterogênea e que, por conta disso, acabam por favorecer a adesão de outros tantos indignados: a ação tão criticada da PM abriu novas fendas para o debate. Outros indignados aparecem, agora, contra a truculência policial que reavivou em muitos os idos de 1968 – e é interessante notar a investida dos soldados contra os manifestantes na rua Maria Antônia, local simbólico daquela que foi conhecida como a batalha da Maria Antônia durante a ditadura militar. As redes sociais da internet, bem como as redes móveis de comunicação, foram decisivas na articulação do movimento, driblando a manipulação dos cartéis midiáticos, possibilitando não só a veiculação de novas estratégias, bem como operando uma mudança na subjetividade e, por conseguinte, uma mudança no modo de pensar: após a veiculação, na internet, de inúmera imagens registradas em aparelhos celulares,

assistimos a outra maneira de narrar o acontecimento, pontos de vistas diversos, cenas desdobradas sob vários ângulos. Nas redes sociais se encontram narrativas, relatos, olhares de jovens, mulheres, negros, gays, lésbicas, estudantes, trabalhadores, professores “compartilhando suas dores e esperanças no livre espaço público da internet, conectando-se entre si e concebendo projetos a partir de múltiplas fontes do ser, indivíduos formaram redes, a despeito de suas opiniões pessoais ou filiações organizacionais. Uniram-

REDES SOCIAIS

-se.” escreveu Castells em Redes de Indignação e Esperança. Algo acontece, alguma coisa que ainda não sabemos o que é e que opera na fabricação de novas formas de vidas propiciadas por uma mudança nas mentalidades. Nos protestos de São Paulo, grupos de punks e skinheads, inimigos históricos, toleravam a presença de um e outro em meio à multidão. Toda previsibilidade, se isso faz sentido mediante o acontecimento, só poderia prever o imprevisível que está por vir, as redes de comunicação favorecem.

As redes sociais da internet, bem como as redes móveis de comunicação.

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REDES SOCIAIS

As músicas digitais em 2015 já superam a venda de mídias físicas mundialmente Houve uma queda de 8% nas vendas de CDs no mundo, gerando um lucro de US$ 6,82 bilhões. POR:

Fabiano Barros

Há um mês, um relatório liberado pela Recording Industry Association of America (RIAA), revelou que pela primeira vez a receita obtida com serviços de streaming de música havia superado as vendas de CDs nos Estados Unidos, mostrando uma mudança que já era esperada acontecer – a troca de mídias físicas por digitais. Agora, uma nova análise chega para mostrar que tal tendência não está acontecendo apenas na ‘Terra do Tio Sam’, mas também em todo o mundo. Em 2015, houve uma queda de 8% nas vendas de CDs no mundo,

gerando um lucro total de US$ 6,82 bilhões. Juntando todos os serviços de streaming de música como Spotify, Google Plus, Deezer, entre outros, foi obtido um aumento de 46% totalizando US$ 6,85 bilhões. De toda forma, essa transição não esconde o fato de que o mercado fonográfico vem passando por sitiação complicada. No total, foi obtido um lucro de US$ 14,97 bilhões em 2015, um total de 0,4% a menos que 2014. Há seis anos, tal mercado arrecadava mais de US$ 40 bilhões, mostrando o grande declínio na venda de músicas em todo mundo.

Os cenários podem mudar drasticamente dependendo da região do planeta. Em alguns países de primeiro mundo como a Suécia, Noruega ou Coreia do Sul, o consumo de mídias digitais já representa 90% do total. Analisando somente o Spotify, o crescimento foi de 40% no último ano nestes países, o que resultou em um lucro de US$ 1,57 bilhão. Apple pretende investir pesado para que a adoção seja ainda maior com seu serviço Beats, sem falar da chegada de novas opções como o Tidal, adquirido pelo rapper Jay-Z, que promete ser o primeiro serviço de streaming de música com qualidade superior usando o codec de áudio FLAC. Essas novas opções de serviços de músicas também contribuíram para a queda da pirataria, onde no último ano foi registrada uma diminuição de 8% na taxa de download de melodias ilegais. Com opções gratuitas como Spotify e também pagas como Play Music e demais, haverá sempre alguma que se encaixe nas necessidades de cada usuário, contribuindo para o avanço deste cenário. Apple pretende investir pesado para que a adoção seja ainda maior com seu serviço Beats, sem falar da chegada de novas opções.

Os cenários podem mudar drasticamente dependendo da região do planeta.

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