Especial personalidade
Júlia Rezende X FACTOR DE IPAMERI
A música tem o poder de aproximar as pessoas, despertar sentimentos, relembrar momentos, tranquilizar a alma e revelar nossa personalidade. É bom ouvir e para quem tem o dom, é ainda melhor cantar e encantar. Com o incentivo dos pais, Júlia Rezende dedilhou um violão pela primeira vez aos 08 anos. A paulistana mudou com a família para Ipameri ainda bem criança e foi pelas hábeis mãos dos professores Alexandre e Débora que Julinha descobriu que cantar seria sua melhor forma de viver a vida. Durante os 10 anos que morou em Ipameri, fez aulas de violão e inglês. Ipamerina de coração, a jovem
28
cantora tem um encanto pela cidade em que de forma ainda amadora, cantava em eventos da escola e em barzinhos. E se sonhos existem para se tornarem realidade, os de Júlia aconteceram antes de atingir a maioridade. Aos 17 anos, com cara de menina e voz de mulher, Julinha Rezende se inscreveu no programa X Factor Brasil, apresentado em rede nacional pela Band. Cantando Evanescence, Júlia dividiu opiniões do corpo de jurados formado por grandes nomes da música brasileira. Alinne Rosa (ex-vocalista da Banda Cheiro de Amor) e Di Ferrero (NX Zero) observaram o nervosismo na primeira apresentação. Paulo Miklos (Titãs) e Rick Bonadio (empresário e produtor musical) fizeram muitos elogios. Mas, a paulista ipamerina ainda tinha muitos programas e desafios pela frente. E a grata surpresa chegou na grande final. Durante a temporada, Júlia e mais duas candidatas, Jack e Lara, foram reprovadas na categoria individual feminina e Laís que estava em um trio, foi separada. Rick Bonadio com sua experiência, juntou as quatro em uma nova composição, dando origem ao Grupo Ravena. Competindo como grupo, as quatro garotas ficaram em terceiro lugar na final do programa e aí tudo mudou na até então pacata vida de Julinha Rezende. Quando se inscreveu no programa, Júlia morava em Uberlândia e por isso o programa a apresentou como representante da cidade mineira. Mas, é só conversar com a nova Girl Band para notar todo o carinho que ela tem pela cidade “Entre Rios”. A cidade, a Escola Novo Som, os professores de música, os amigos e principalmente a família. “Em Ipameri foi onde come-
Revista Nossa Cidade | Abril / 2017