Uma Semana Para Se Perder - Spindle Cove Vol2 - Tessa Dare

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Capítulo Trinta Colin a apertou contra a parede, agarrando, faminto, cada parte do corpo dela que conseguia alcançar, dando beijos ardentes a sua testa, seu rosto, seus lábios. Ele precisava daquilo. Precisava dela. E precisava naquele instante. Ele soltou os botões da camisola dela com um puxão, liberando alguns, ou simplesmente arrancando outros. Logo o traje delicado de algodão jazia descartado aos pés dela. “Minerva.” Com um suspiro ressonante, ele pressionou todo seu corpo vestido contra a nudez dela. Apoiando suas mãos na parede, ele empurrou as coxas dela para os lados com seus joelhos. Abaixando a cabeça, Colin beijou e lambeu seu pescoço, enquanto esfregava sua ereção desesperada no calor dela. Um gemido cresceu no peito dele. “Eu preciso de você, Min. Preciso muito.” “Estou aqui”, suspirou ela, os braços pendurados nos ombros dele. “Sou sua.” Sou sua. Uma pontada doce de emoção torceu o coração de Colin. Ainda assim, ele manteve as mãos na parede – sem confiar em si mesmo para tocar nela. Ele recuou um pouco, querendo vê-la. Admirá-la. Ela o tocou. “Colin...” “Espere”, disse ele, a voz trêmula de desejo. “Quero olhar para você.” Ela se recostou no papel de parede, exibindo-se para ele. Colin nunca sonhou que uma mulher pudesse ser tão linda. Apoiada naquela parede, Minerva brilhava mais do que qualquer pintura de algum mestre holandês. Sua pele perfeita faria uma pastora de porcelana chorar lágrimas de inveja. E os seios dela... Ele não encontrou um paralelo na decoração para seus seios. Mas eles deixavam Colin duro como o chão de madeira. Os seios dela continuavam tão excitantes quanto na primeira vez que ele os viu, na estalagem em Londres. Ele foi descendo seus beijos pelo pescoço elegante dela, parando para chupar aqueles mamilos deliciosos, até ficar de joelhos. Quando estes tocaram o chão, ele procurou uma posição confortável, sentando sobre os calcanhares. Depois deu vários beijinhos no umbigo dela e acariciou com o nariz suas coxas. Ele estava se ajeitando para uma bela e longa visita... “Deus.” Ele afastou as coxas de Minerva e vasculhou em meio aos pelos escuros. “Faz uma eternidade que eu quero isto.” Ela riu, nervosa. “Estamos viajando há uma semana.” “Uma eternidade.” Ele a abriu com os dedos, explorando suas dobras e circulando a pérola inchada com o polegar. “Você não tem como saber, Min. Você não tem como saber há quanto tempo estou esperando por você.” Ele deu um único e casto beijo no sexo dela. Só um prelúdio, para que ela não ficasse chocada demais. Então Colin passou um braço por baixo do joelho dela,


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