Uma noite para se entregar tessa dare

Page 49

“Eu preciso de um bife”, disse Thorne. “E eu preciso de uma prostituta”, falou Colin. “Eles têm isso em vilas litorâneas? Prostitutas de taverna?” “Deve ser ali.” Ele atravessou a praça, na direção de um estabelecimento de aparência alegre, com a placa tradicional de taverna pendurada sobre a entrada. Graças a Deus! Aquilo era quase tão bom quanto voltar para casa. Os verdadeiros pubs ingleses, pelo menos, com seus cantos frios e escuros, e piso grudento, eram o real domínio dos homens. Bram diminuiu o passo quando eles se aproximaram da entrada. Olhando mais de perto, aquilo não se parecia com nenhuma taverna em que ele tinha estado. Havia cortinas de renda na janela. Acordes delicados de piano chegavam flutuando até ele. E a placa pendurada sobre a porta dizia… “Por favor, diga que não está escrito o que eu estou lendo.” “O Amor-Perfeito”, seu primo leu em voz alta, em tom horrorizado. “Casa de chá e doces.” Bram praguejou. A coisa ia ser feia. Corrigindo: quando abriu a porta vermelha do estabelecimento, ele percebeu que a coisa não ia ser feia, de modo algum. Tudo seria muito bonito, além de todos os limites da tolerância masculina.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.