A dama da meia noite tessa dare

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apertaram o dedo dele, sem vergonha de implorar por mais. Enquanto as últimas ondas de alegria ondulavam através dela, ele retirou a mão. Thorne então ajeitou seu quadril entre as coxas dela. Sua ereção pulsante e dura encostou no sexo dela, ainda vibrando com o gozo. “Você me quer?”, ele perguntou. “Mais do que qualquer coisa.” Ele se posicionou na entrada dela. “Você quer isto? Tem certeza?” “Tenho.” Ela projetou o quadril, ansiosa por recebê-lo. “Agora. Por favor. Só me possua.” E ele a possuiu. Sua primeira estocada foi rasa – ela sentiu arder quando suas paredes internas se alargaram, mas não foi nada terrível. Talvez isso não seja tão ruim, ela pensou. “Katie”, ele gemeu. “Estar em você é o paraíso.” Nada ruim. Mas então a segunda investida foi sofrimento puro. Dor. Ela enterrou o rosto no ombro dele para abafar seu soluço. Conforme ele foi entrando mais, em investidas ritmadas, suaves, a dor melhorou um pouco. Mas não tanto a ponto de ela conseguir lhe dar uma resposta convincente quando Thorne perguntou se estava tudo bem. Ele praguejou. “O que foi?”, ela perguntou. “Eu fiz algo de...” “Você é perfeita. É só que odeio machucar você. Odeio que esteja feito e eu não possa voltar atrás.” “Bem, eu não odeio nada disso. A dor já melhorou. Adoro a sensação de ter você dentro de mim. Eu amo saber que posso abraçar você assim, tão perto.” Ela alisou o cabelo na testa dele e olhou no fundo de seus olhos. “Samuel, eu amo você.” “Não diga isso.” Mas mesmo tentando resistir, ele começou a se movimentar de novo. Devagar e profundamente. De um modo que ela achou maravilhoso, não uma tortura. “Por que não?” Ela deu um sorriso provocante. “Está com medo de me dizer o mesmo?” Ele contraiu as coxas e deslizou mais para dentro. “Eu amo você”, ela sussurrou. Ele se afastou, franzindo o rosto. Hesitando. Como se estivesse ponderando o prazer que outra estocada lhe daria contra a dor de ouvir as palavras que não queria escutar. Ela decidiu não deixar Thorne a intimidar com aqueles olhares. O negócio era aquele. Se ele queria seu corpo, teria que aceitar também seu coração. Ele rilhou os dentes e penetrou nela, firme. “Eu amo você”, ela arfou, agarrando os braços dele. Thorne aumentou seu ritmo, socando-a com movimentos desesperados. Como se quisesse forçar Kate a se arrepender, a retirar o que disse. Sem chance. Ela passou as pernas ao redor dos quadris dele e se agarrou, teimosa, ao seu pescoço. As palavras viraram um cântico sincronizado às estocadas dele. Ela bateria na pedra a noite toda, se isso fosse necessário para derrubar as muralhas


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