Indicações Técnicas para o Cultivo do Milho e do Sorgo

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Tabela 4.2.2 Rendimento médio de massa verde (t/ha) e massa seca (%) de dez cultivares de sorgo corte/pastejo em cinco locais do Rio Grande do Sul, na safra 2010/2011. Massa verde (t/ha) 2o 3o Total corte corte

1o corte

Massa seca (%) 2o 3o Média corte corte

Total (t/ha)

62,08

21,2

17,8

17,5

18,8

11,7

24,49

63,60

19,7

17,2

17,8

18,2

11,6

22,22

24,48

66,75

22,9

17,4

18,2

19,5

13,0

19,55

18,39

19,81

57,75

18,1

15,5

16,8

16,8

9,7

FEPAGRO RS 12

17,96

15,74

18,93

52,63

17,4

15,3

17,0

16,5

8,7

FEPAGRO 17

17,24

16,77

17,69

51,70

15,5

15,6

17,1

16,1

8,3

PAST-29-49CC-04 A

20,36

16,08

17,65

54,09

16,5

14,8

17,2

16,2

8,8

PAST-01-37-04

19,08

17,19

17,14

53,41

19,6

15,0

17,7

17,5

9,3

PAST-02-81-04

19,97

16,03

16,35

52,35

17,1

15,8

17,0

16,7

8,7

PAST-22-08

19,05

14,37

15,95

49,37

17,4

14,6

15,3

15,8

7,8

Média

18,98

17,54

19,86

56,38

18,5

15,9

17,2

17,2

9,8

CV(%)

19,7

23,3

15,1

-

-

-

-

Cultivar

1o corte

XGN 30901

17,88

18,16

26,04

XGN30902

18,68

20,43

XBS 70192

20,05

FEPAGRO 19

1 corte: dados médios de cinco locais (Veranópolis, Taquari, São Borja, Três de Maio e Pelotas) 2o corte: dados médios de cinco locais (Veranópolis, Taquari, São Borja, Três de Maio e Pelotas) 3o corte: dados médios de quatro locais (Veranópolis, Taquari, São Borja e Três de Maio) o

Há uma tendência das cultivares específicas, quando semeadas mais cedo, a partir de 15 de setembro, permitirem mais cortes no ciclo de verão (cinco cortes), inclusive fornecer pastejos ou cortes até meados de junho. Com essa característica, possibilita que os pastejos nas culturas de inverno se desenvolvam. É recomendável que a altura do corte ou pastejo seja acima de 60cm e abaixo de 130cm, para melhor aproveitamento da qualidade nutricional e desempenho posterior da cultura. Os animais precisam de adaptação ao pastejo de sorgo. É importante colocar os animais alimentados (rúmen cheio) para evitar consumo excessivo e desequilíbrio alimentar, devido ser um pasto de alta qualidade e teor alto de umidade, podendo provocar timpanismo. O tempo de pastejo deve ser inicialmente controlado para não haver ingestão excessiva nos primeiros dias. É aconselhável que os animais permaneçam na pastagem de sorgo por meia hora no primeiro e no segundo dia, e uma hora no terceiro dia. Após o terceiro dia, o controle não é mais necessário na prevenção do timpanismo. Animais jovens não devem pastejar sorgo. O sorgo forrageiro apresenta grande tolerância ao pisoteio e alta palatabilidade. Essa gramínea responde bem à aplicação de nitrogênio após cada corte ou pastejo. Sob condições favoráveis, pode ser cortado a cada três a quatro semanas. Produz cerca de 30 a 50 t/ha de forragem verde e possui em torno de 11,5% de proteína bruta na massa seca. Os principais híbridos comerciais deste grupo são: AG 2501 C e DKB 75 (Monsanto), BRS 800 e BRS 801 (Embrapa), BM 500 e BM 515 (Biomatrix), P 855 F (Pioneer) e IP 400 (Dow Agrosciences).

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