MENINO
posso atentar? CORO
isso não é folia-de-reis nem teatro de praça vai pra casa menino MENINO
eu tenho nome e não desenraízo nem por nada daqui MÃE
menino vem que é hora de remediar CORO
se aquiete no quarto e não me saia nem por nada de lá PAI
ventania de desviar rumo assobiando miúdo maneiramente assim é azo de trazer tempestade empoeirada tranca as portas passa as tramelas que sopro robusto arria até casa MÃE
ai meu santo que lhe devo um rebatizamento livrai-me do fogo e do inferno que logo eu lhe atiço uma vela PAI
é chuva mulher não o juízo final
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Licantropia