PlayStation Blast Nº1

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ANÁLISE

“Isso é um port? Não tem bugs?” Chegamos a um ponto delicado no jogo. De certa forma, sim, Mass Effect 2 é um port. Ele foi feito para o Xbox 360 e PC. As três versões têm bugs, alguns já corrigidos através de patches, outros ainda gritantes e irritantes. O maior problema durante todo o tempo que eu joguei (mais de 100 horas) foram travamentos. É um problema relatado por vários jogadores, que já foi supostamente corrigido através de patches, mas persistiu durante todo o tempo que passei jogando. Não é uma coisa constante e, na verdade, aconteceu poucas vezes, mas é o tipo de coisa que simplesmente não deveria existir num jogo desse tipo. O outro problema são os loadings. São bastante longos e muitos travamentos acontecem justamente após um período longo carregando um estágio. Esse tempo longo esperando um elevador chegar ao seu destino ou esperando Shepard e seu time voltarem à Normandy após uma missão quebram um pouco o ritmo do jogo e da história, e podem irritar um jogador acostumado com a rapidez de outros títulos. Por último, durante algumas cutscenes, o som se desencontra da imagem. Por exemplo: um personagem dispara uma arma, mas o som só pode ser ouvido depois. Isso ocorre com uma frequência maior do que deveria e também quebra a imersão. Muitas cenas são bem empolgantes, mas esse erro acaba tirando o impacto delas. Dito isso, esses defeitos não estragam o pacote. Sim, ocorrem travamentos, mas o jogo tem um sistema de Auto Save excelente e permite a você salvar a qualquer momento, exceto dentro de missões. Os loadings são lentos, mas enquanto você espera, o jogo te dá sempre uma dica na parte inferior da tela e mostra uma animação muito bem feita do que está acontecendo naquele momento, seja a Normandy pegando a nave de Shepard saindo do planeta e preparando a pressurização ou o elevador subindo os andares de um prédio.

“Ok, o que mais tem de bom?” Como já foi dito, Mass Effect 2 no PS3 usa a engine gráfica de Mass Effect 3. Portanto, ele é visualmente lindo. Os personagens são bem detalhados, com rostos realistas (especialmente os alienígenas, que ganham níveis de detalhe impressionantes, como os desenhos na roupa protetora de Tali ou a textura da pele das Asari). Os ambientes têm texturas bonitas (exceto por um ou outro pixel visível) e a iluminação tem efeitos de cair o queixo. Até os menus são bonitos de se ver, e refletem o clima “tecnológico”.

playstationblast.com.br

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