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Bolsonaro anuncia Mandetta como ministro da saúde
Dentre os desafios, o próximo ministro da Saúde chega com a missão de contornar a saída de Cuba do Programa Mais Médicos, que deixou no País 8.332 vagas de médicos abertas
O médico e deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) foi confirmado ontem (20) como o novo ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PLS). O presidente eleito recebeu ontem, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde se concentra o governo de transição, representantes das associações das Santas Casas e outras associações médicas, que apoiavam o nome do deputado, que já foi secretário de Saúde em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
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O nome do político já havia sido citado pelo ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a despeito de denúncias sobre o

Frente Parlamentar da saúde referenda
Mandetta para o cargo de ministro, diz deputada Cármen Zanotto deputado, que responde a um inquérito aberto quando era secretário da Saúde de Campo Grande. Mandetta é acusado de pagar por serviços médicos não executados. O parlamentar nega irregularidades no caso. Ontem, um pouco mais cedo, a colunista do jornal “O Estado de S. Paulo” Eliane Cantanhêde havia informado que Mandetta seria o escolhido. E, minutos antes do anúncio oficial de Bolsonaro, o deputado Darcísio Perondi havia confirmado que o presidente eleito havia batido o martelo pelo nome do médico. No CCBB, Bolsonaro voltou a agradecer aos profissionais da Santa Casa de Misericórdia Juiz de Fora (MG). “Nasci lá de novo. Quis o destino que as urnas me dessem essa missão. Desde o começo o propósito é governar com as pessoas de bem deste
País e assim estamos fazendo nas escolhas dos respectivos ministros. E hoje não é difícil com Mandetta”, afirmou aos presentes. Bolsonaro disse que é conhecido o “clamor” da população, com “praticamente um empate” entre “emprego, segurança e saúde”.
Dentre os desafios, o próximo ministro da Saúde chega com a missão de contornar a saída de Cuba do Programa Mais Médicos, que deixou no País 8.332 vagas de médicos abertas. O governo já publicou edital para novas contratações.
Frente Parlamentar A deputada federal Cármen Zanotto (PPS-SC), presidente de uma das frentes parlamentares da área da saúde, afirmou que os deputados ligados ao setor aprovam a indicação do deputado Mandetta como ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro. “O presidente cogitou o nome dele, a indicação dele, e nós da frente parlamentar respaldamos pela sua vasta experiência na área de saúde. (Mandet- ta) Já foi gestor, é parlamentar e é médico ortopedista-pediatra. Conhece as dificuldades do setor saúde”, disse Cármen Zanotto, após a confirmação por Bolsonaro, feita em uma reunião com a presença de parlamentares de diversos partidos.
Segundo Zanotto, a indicação atende aos anseios do setor saúde, das frentes parlamenta- saiba mais
Agrotóxicos (1) hospitalar prestadora de serviços e a dificuldade de acesso a alguns procedimentos no País”, disse Cármen Zanotto.
A comissão especial que analisa a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pnara) marcou para hoje (21) nova reunião para discutir e votar o substitutivo do relator, deputado Nilto Tatto (PT-SP), ao Projeto de Lei 6670/16.
A votação estava prevista para semana passada, mas um pedido de vista conjunto adiou a análise. A informação é da Agência Câmara Notícias.

Agrotóxicos (2) a permanência de rosário à frente da CgU não foi exatamente uma surpresa
Julia Lindner e Leonencio Nossa, Agência Estado De Brasília
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou na manhã de ontem (20) que manterá no cargo o atual ministro da Transparência e Controladoria-Geral da República (CGU), Wagner Rosário. O nome foi confirmado por Bolsonaro pelo seu Twitter durante encontro com Rosário na Base Aérea de Brasília.
“Informo a indicação do Senhor Wagner de Campos Rosário como Ministro da Controladoria Geral da União.
Bom dia a todos!”, escreveu Bolsonaro por volta das 9h. Até o momento, Rosário é o primeiro nome do primeiro escalão de Michel Temer a ser anunciado como integrante do novo governo.
Natural de Juiz de Fora (MG), Wagner Rosário tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da Pasta. Ele assumiu o cargo em 13 de junho deste ano.
Graduado em Ciências Militares pela Academia das
Julia Lindner e Leonencio Nossa, agência estado De Brasília
O presidente eleito Jair Bolsonaro (Psl) defendeu a escolha do deputado l uiz Henrique Mandetta (DeM-Ms) como futuro ministro da saúde do seu governo e disse que busca uma “saúde diferente”. e mbora Mandetta seja investigado pela Justiça, Bolsonaro destacou que ele ainda não é réu. Também disse que não o escolheu pelo partido, e sim pelo apoio da bancada e de entidades da
Bolsonaro manterá Wagner rosário como ministro da cGu
Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, também já atuou como oficial do Exército.
A permanência de Rosário à frente da CGU não foi exatamente uma surpresa para a corporação. Havia expectativa que ele permanecesse, pelo fato de ser militar. A continuidade tem a vantagem de não interromper a linha de trabalho e as auditorias já em andamento.
Função
A CGU é o órgão de controle interno do governo, respon - res e dos demais segmentos e entidades voltadas para a área da saúde.
A prioridade do ministério na próximo governo, na opinião da deputada, deveria ser o Sistema Único de Saúde (SUS). “É preciso continuar avançando no SUS, melhorando, é claro, todas as dificuldades. Em especial, as dificuldades da rede
Também presente à reunião, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), que foi líder do DEM na Câmara, disse que a indicação do correligionário é um “pleito coletivo”. “O interessante no Mandetta é que foi um diálogo plural que uniu técnica e política A frente parlamentar da saúde referenda o nome do Mandetta. A AMB, Associação de Médicos Brasileiros, estava presente, o presidente falou. O Conselho Federal de Medicina falou. Foi plural”, disse. “O Mandetta acumula conhecimento técnico, é médico, tem articulação com a classe médica, e também conhece o mundo político e vai poder ajudar muito na agenda de 2019 na saúde para o Brasil”, disse Efraim Filho. Segundo ele, a indicação de mais um integrante do DEM não se deve à filiação ao partido nem se deu por cota partidária. Mandetta é o terceiro ministro do DEM escolhido por Bolsonaro. Ele se junta à futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e ao chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Bolsonaro não escolheu Mandetta pelo partido
área da saúde.
“Tinha uma só investigação contra ele, que é de 2009, se não me engano. n ão deu nenhum passo esse processo. ele nem é réu ainda. O que está acertado entre nós: qualquer denúncia ou acusação que vier robusta, não fará parte do nosso governo”, disse Bolsonaro em coletiva de imprensa. Mandetta é investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2 em contrato para implementar um sistema de informatização na saúde em Campo g rande
(MS), no período no qual foi secretário de saúde da cidade. Questionado se o DEM, pelo fato de já ter três ministros no futuro governo, seria o seu principal aliado, Bolsonaro negou. Segundo ele, assim como ocorreu com Mandetta, a escolha da deputada Tereza Cristina (DeM-Ms) para o Ministério da agricultura ocorreu pelo apoio da bancada do agronegócio. Sobre Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que será ministro da Casa Civil, justificou que é seu aliado de longa data, que o apoiou muito antes da eleição.
Arquivo: Alex FerreirA/AgênciA câmArA mArcelo cAmArgo/AgênciA BrAsil
O relatório de Nilto propõe, entre outras medidas, a criação de zonas de uso restrito e até zonas livres de agrotóxicos, como áreas próximas a escolas e residências. Também proíbe o uso de produtos considerados extremamente tóxicos e prevê a revalidação dos registros a cada dez anos.
Agrotóxicos (3)
O deputado Valdir Colatto (MDB-SC) apresentou voto em separado propondo uma política que ofereça incentivos para a redução do uso de agrotóxicos, mas sem proibição parcial. Colatto afirmou ser inviável, do ponto de vista competitivo, substituir os produtos químicos pela agroecologia.
Feriado (1)

Ontem foi feriado em mais de 760 cidades brasileiras, em comemoração ao Dia da Consciência Negra. A data homenageia Zumbi dos Palmares (1655-1695), que nasceu livre, mas foi escravizado aos seis anos de idade e simbolizou a luta do negro contra a escravidão. Oficializado por uma lei aprovada pelo Congresso (Lei 12.519/2011), o Dia da Consciência Negra não tem status de feriado nacional.
Feriado (2)
Em Mato Grosso do Sul, o feriado do Dia da Consciência Negra foi adotado por quatro cidades: Corumbá, Ladário, Itaporã e Jaraguari. Uma lei estadual (3.958/2010) instituiu o feriado do Dia da Consciência Negra, mas não chegou a sair do papel. Isso porque TJMS (Tribunal de Justiça de MS) atendeu pedido da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de MS), considerando a lei inconstitucional. A informação é do Campograndenews.
Feriado (3) sável por realizar atividades relacionadas à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio de ações de auditoria pública, correição, prevenção e combate à cor- rupção e ouvidoria. A equipe de Bolsonaro cogitou levar a CGU para o novo superministério da Justiça que será comandado pelo ex-juiz Sérgio Moro, mas desistiu da ideia.
No ano passado, o senador Randolfo Rodrigues (Rede-AP), apresentou ou Projeto de Lei 482/2017 tornando a data de 20 de novembro como feriado nacional.
“A escravidão é a maior ignomia, é o maior crime que pode ter sido perpetrado contra um humano. E nós somos uma sociedade e um estado desestruturado com base nesse crime. Nós temos que fazer a nossa depuração, a nossa catarse disso. E a catarse e a superação disso só ocorrerá para as gerações futuras se for debatida nas escolas e do dia a dia”, disse Randolfe em entrevista a Edson Gomes, da Rádio Senado.
C O l O n O - Cumpádri, MS emplacô mais um ministru no futuru governu...
Zé Pinga - ... ic, ic, ic... é, prá ficá mió só farta a Simini Tebet sê eleita presidenti do Senadu...