Revista Progredir nº 150

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O primeiro passo para Renascer

RENASCER

Renascer, a arte de viver plenamente

Renascer; oportunidade sublime da Vida

Entrevista com Maria Antónia Frasquilho

RUA LINO ASSUNÇÃO

N.º 24 | 2770-109 PAÇO DE ARCOS

21 443 83 05 | 96 277 73 21

NIF 509 992 978

DIRETOR GERAL

PEDRO SCIACCALUGA FERNANDES

Editorial

RENASCER

Caros amigos,

Para a presente edição da Revista Progredir escolhemos o tema “Renascer” como fio condutor da mesma.

www. r e v i s t a p r o g r e d i r. com N.º 150 | Julho 2024 | Revista Mensal

Estatuto Editorial www.revistaprogredir.com/estatuto-editorial

Sede Editor/Redação

Rua Lino de Assunção Nº24, 2770-109 Paço de Arcos

Concelho de Administração

Patricia Melo e Pedro Sciaccaluga

Diretor | Pedro Sciaccaluga Fernandes geral@revistaprogredir.com

Direção Comercial geral@revistaprogredir.com

Editora | Patrícia Maria Morais Pereira de Melo geral@revistaprogredir.com

Imagem, Montagem e Design | Sara Rochete sararochete@revistaprogredir.com

Redação | Sara Rochete sararochete@revistaprogredir.com

Partilhas do Leitor | Maria Melo geral@revistaprogredir.com

Sugestões e Feedback geral@revistaprogredir.com

Colaboradores desta Edição

Maria Bartolomeu da Trindade, Judite Salavessa, Sofia Diogo, Maria Antónia Frasquilho, Carlos Lourenço Fernandes, Sara Martins Vilabril, Isabel Bettencourt, Maria Filomena Costa de Paula, Cláudia Passarinho, Raquel Anjos, Catarina, Joana e Núria

Periodicidade Mensal

Detentor de 100% do Capital Ideias e Harmonia - Publicações, Marketing e Eventos, Lda

ERC

N.º Registo: 126163

É expressamente proibida a reprodução da revista, em qualquer língua no seu todo ou em parte, sem a prévia autorização escrita do proprietário. Todas as opiniões, notas e comentários são exclusivos dos autores ou das entidades que produziram os dados. O conteúdo dos artigos publicados é da exclusiva responsabilidade do seu autor. O conteúdo dos artigos não expressa necessariamente a opinião da Revista Progredir e sua Direção.

Podemos Renascer Todos os dias. Cada novo dia é uma oportunidade de crescermos, de fazermos diferente, de nos levantarmos, de começar de novo…

Também a Progredir já mudou um pouco a sua imagem, renovando-se, renascendo e nesta edição número… 150! Temos uma nova secção, um novo nascimento, um “pequeno” renascimento….

Assim damos as boas vindas à nova secção: “Entre Páginas” com a Cláudia Passarinho. Espero que gostem! Dessa nova secção ou de qualquer um dos textos ou, “pequena” frase, que possam ler e que vos toque a Alma e vos faça pensar, mudar, renascer…

“Hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.” Martha Medeiros

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” Desconhecido

“O bom de tudo é que sempre tem outro dia. E com ele renasce a vida. E que a gente consiga renascer quantas vezes forem necessárias para ser feliz e para fazer o outro feliz.” Virgínia Mello

Boas leituras!

Um excelente mês para si!

Beijos & Abraços,

Pedro Sciaccaluga Fernandes

Sumário número 149

Notícias Breves

Desfrute das notícias breves. Esteja sempre atualizado.

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Aproveite e desfrute das promoções.

Crónica do Editor

Um espaço para o fazer refletir.

Filosofia de Vida

Renascer como Filosofia de Vida

Por Maria Bartolomeu da Trindade

Renascer, a arte de viver plenamente

Por Judite Salavessa

Como (re)nascer o equilíbrio nos relacionamentos?

Por Sofia Diogo

Com Maria Antónia Frasquilho

Texto por Revista Progredir

Finanças

Renascer, reestruturar, nova oportunidade

Por Carlos Lourenço Fernandes

O primeiro passo para Renascer

Por Sara Martins Vilabril

Como as crianças podem Renascer após um

Ano Escolar difícil?

Por Isabel Bettencourt

Renascer; oportunidade sublime da Vida

Por Maria Filomena Costa de Paula

Entre Páginas

A nova Rúbrica

Fontes de Saber

Um momento para descontrair, refletir e meditar.

Inspire-se com a receita prática e saudável: Salada de papaia, maçã e salmão fumado

Ferramentas para Progredir: Acompanhamento de Doula

Renascer

Notícias Breves julho 2024

À volta do mercado

Volta aos Mercados regressa ao Mercado de Matosinhos. Sozinho, em família ou com amigos venha (re)descobrir tudo o que gira à volta dos Mercados Municipais em Matosinhos. Uma experiência de aprendizagem da modalidade de Orientação na qual todos podem participar. Sozinho, em família ou com amigos… de todas as idades! Os nossos Mercados são o melhor ponto de partida para ligar e descobrir o território que os rodeia. E que território este.

Mais informação veja aqui

Tardes de Jazz 2024 | Sons Ao Vivo

É maravilhoso quando a música ganha vida, especialmente aqui no nosso terraço, onde nascemos e chamamos de casa. A chegada da época mais quente do ano traz consigo uma série de Tardes de Jazz | Sons ao Vivo. Esses concertos acontecerão todas as terças e quintas-feiras de junho, julho e agosto, com início às 18h30.

Mais informação veja aqui

Timeless Lisbon - Escape game ao ar livre

A Timeless Lisbon propõe uma experiência baseada no conceito escape room. Mas ao contrário do que é habitual neste tipo de jogos, todos os percursos são ao ar livre. Passeando pelas ruas de Lisboa os participantes têm uma missão e devem resolver os enigmas e mistérios escondidos na cidade. Todas as atividades são baseadas em factos verídicos da história de Portugal.

Bem-vindo à Progredir Talks, o seu novo destino para conversas esclarecedoras e inspiradoras! Junte-se a nós todos os meses para explorar uma ampla gama de tópicos interessantes, trazidos por convidados especiais com experiências e perspetivas únicas. Junte-se à comunidade Progredir Talks, inscreva-se no canal e embarque nesta aventura de aprendizagem e descoberta.

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Este mês...

Agenda

julho 2024

Aulas de Yoga Pós Parto

Por Mariana Silva

4ª das 10h às 11h

Oficina

de Kamishibai

Por Cláudia Almendra

De 2 a 6 de julho

Auditório Grupo Musical de Miragaia

Aulas de Hatha Yoga MANHÃ

Por Mariana Silva

3ª e 5ª das 10h às 11h

13th Osho Festival Portugal

Por equipa Festival Osho

de 18 a 23 de julho de 2024

Pomar da Serra,Alentejo

Curso

Feng Shui Intuitivo

Por Cristina Galiano

5 semanas online

Aulas de Hatha Yoga TARDE

Por Margarida Couto

2ª, 4ª e 6ª das 19h às 20h | 6ª das 18h às 19h

Chi

Kung Terapêutico

Por Carmo Faria

2ª e 5ª das 13h às 14h

Cascais Fitness Sunset

Por Câmara Municipal de Cascais

13 jul 2024 | 19h00 - 23h59

Baía de Cascais

Aulas de Pilates

Por Julia

Manhã: de 2ª a 5ª das 11h às 12h | 2ª, 3ª, 5ª e 6ª das 12h às 13h

Tarde: 2ª e 4ª das 18h às 19h

Vouchers Aproveite as ofertas deste mês!

Terapia Reiki Paula Rodrigues

Gestão Emocional Sandra Lima Pereira

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*Limitado a uma sessão p/voucher e p/pessoa Valor sem desconto 40€

“Equilíbrio e Paz”

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Em Casa da Cumeada Reguengos de Monsaraz

“Servimos refeições vegan à luz da Macrobiótica.”

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Aulas de Chi Kung Terapêutico

1ª Aula Grátis com Carmo Faria

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Crónicas do Editor

Renascer

Dizem que os gatos tem sete vidas, quantas teremos nós? Várias, muitas, infinitas quem é que sabe. Depende do que acreditamos, se existe vida para além da morte, reencarnações, karma e afins. Uma coisa é certa nunca ninguém voltou para contar e também não é preciso para nos apercebermos que nesta vida que temos hoje somos convidados a renascer várias vezes e assim a viver várias vidas dentro desta.

Nascemos quando chegamos através do ventre nas nossas mães, renascemos a cada mudança ou grande etapa nas nossas vidas, a entrada para a escola, o nascimento de um irmão, a adolescência, um divorcio, a entrada para o mundo do trabalho, a entrada na idade adulta, um casamento, o nascimento de um filho, o fim de um relacionamento, a morte de um ente familiar, o nascimento de outro filho, a entrada na meia idade, a reforma e assim em tantos outros acontecimentos que a vida nos vai trazendo.

Leva e trás esta vida cheia de opor-

tunidades, desafios e renascimentos, porque não podemos continuar a ser os mesmos, o convite é sempre a mudança, o crescimento, a evolução e o encontro com a nossa alma. Que os renascimentos sejam um momento de contração e de expansão como aquele primeiro que todos tivemos quando a vida nos convidou, a sermos expulsos do ventre das nossas mães e a sermos acolhidos pela oportunidade de viver. Que tenhamos a mesma força, para agarrarmos o movimento da vida e vivermos através dela.

www.revistaprogredir.com mariamelo@revistaprogredir.com editor@revistaprogredir.com

Passatempo

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de Maria Antónia Frasquilho

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Vencedor de Maio

Vanessa Almeida partilhou a imagem e criou a frase: “É na Verdade que se aprende a PROGREDIR na essência do Ser! " “A Coragem para Seres Tu Própria” de Joana Gentil Martins.

Filosofia de Vida

Renascer como Filosofia de Vida

O conceito de renascimento não precisa ser confinado ao contexto histórico do Renascimento europeu. Ele pode ser adotado como uma filosofia de vida moderna, promovendo uma transformação pessoal contínua e profunda. Viver uma vida de renascimento implica abraçar a mudança, cultivar a curiosidade e buscar o equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Aqui estão algumas diretrizes para integrar esta filosofia no seu dia a dia.

Por Maria Bartolomeu da Trindade

1. Cultivar a Curiosidade. No Renascimento, a curiosidade e a busca pelo conhecimento eram motores principais. Adote uma postura de aprendiz contínuo na sua vida:

• Educação Permanente: Continue a aprender ao longo da vida. Faça cursos, leia livros, participe em workshops e seminários.

• Exploração Criativa: Explore diferentes formas de expressão criativa, como arte, música, escrita ou dança. A criatividade estimula o cérebro e pode levar a insights profundos sobre si mesmo e o mundo.

2. Integração Corpo-Mente. A filosofia do renascimento como vida enfatiza a importância da conexão entre corpo-mente. Cuide de ambos de maneira holística:

• Práticas Somáticas: Incorpore práticas que integram corpo-mente, como meditação ativa e dinâmica, técnicas da psicoterapia somática integrativas. Estas atividades ajudam a libertar tensões corporais e promovem

O Renascimento celebrava a harmonia e o equilíbrio

um estado mental de calma e clareza.

• Consciência Corporal: Dê atenção às sensações do seu corpo e aprenda a ouvir os seus sinais. O corpo muitas vezes revela emoções e tensões que a mente pode ignorar.

3. Busca pelo Equilíbrio e Harmonia. O Renascimento celebrava a harmonia e o equilíbrio. Na sua vida, procure equilibrar diferentes aspetos:

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• Trabalho e Lazer: Equilibre o seu tempo entre responsabilidades profissionais e atividades de lazer que lhe tragam prazer e relaxamento.

• Relacionamentos: Cultive relacionamentos saudáveis e significativos. O apoio social é crucial para o bem-estar emocional.

4. Reflexão e Autoconhecimento. O autoconhecimento é um componente essencial do renascimento pessoal:

• Journaling: Mantenha um diário para refletir sobre as suas experiências, emoções e pensamentos. A escrita reflexiva ajuda a clarificar as suas metas e valores.

• Terapia: Considere a terapia como uma ferramenta para explorar aspetos profundos de si mesmo. A psicoterapia somática pode ser especialmente útil para integrar experiências corporais e emocionais.

5. Adaptação e Resiliência. A vida está em constante mudança, e a capacidade de adaptação é crucial:

• Mindfulness: Pratique mindfulness para permanecer presente e aceitar a realidade como ela é, sem julgamento. Esta prática promove a resiliência diante das adversidades.

Adotar o renascimento como filosofia de vida é um convite para uma transformação contínua e profunda

• Flexibilidade Mental: Esteja aberto a mudar de opinião e a ajustar os seus planos conforme surjam novas circunstâncias.

Adotar o renascimento como filosofia de vida é um convite para uma transformação contínua e profunda. É um compromisso de viver em consciência, procurando o equilíbrio entre corpo-mente, cultivando a curiosidade e desenvolvendo a resiliência e a compaixão. Assim, pode criar uma vida rica em significado, harmonia e autodescoberta, onde cada dia é uma oportunidade para renascer e se reinventar.

PSICOTERAPEUTA, FACILITADORA DE GRUPOS DE INTEGRAÇÃO CORPO-MENTE, CO FUNDADORA DO CHANGEMAKER – FOR A BETTER LIFE, PROFESSORA UNIVERSITÁRIA www.changemaker.pt www.mariabartolomeu.pt

MARIA BARTOLOMEU DA TRINDADE

Saúde

Renascer, a arte de viver plenamente

O nascimento é um marco profundo na forma como chegamos à vida. Ao longo do caminho o convite é para o auto-conhecimento, ressignificando o que foi assimilado de forma inconsciente e assim renascer.

Por Judite Salavessa

Ao abordar o renascimento, é essencial começar por aprofundar o tema do nascimento. Nascer é frequentemente percecionado com ambivalência. Isto é, em primeira instância, é socialmente associado a alegria e celebração, mas num segundo olhar, mais individual, é importante realçar o nascimento como a primeira experiência de separação. Assim sendo, esta primeira experiência de sucesso do ser humano vem também associada à desagregação, primeiro, pela saída do ventre materno – onde todas as necessidades eram supridas sem esforço – segundo, pelo corte do cordão umbilical ou pela

primeira respiração.

É então possível compreender como o nascimento é o primeiro contacto com a dualidade na qual vamos tentando encaixar enquanto crescemos. É nessa busca de acomodação e aprovação, quase sempre inconsciente, que vamos excluíndo partes nossas, mais complexas, com inúmeras nuances, para as quais acreditamos não haver tempo nem espaço. Conforme vamos crescendo e amadurecendo é frequente, principalmente na idade adulta, sermos confrontados com pensamentos, emoções e/ou sensações físicas desconfortáveis que se repetem face a situações desafiantes como o início ou término de relações, a mudança de casa, de cidade ou de trabalho, uma situação de doença, a perda de um ente significativo ou o nascimento de um filho. Quando nos permitimos sentir o desconforto nas suas múltiplas dimensões – física, psicológica e espiritual – ele vai guiar-nos para que possamos entrar em contacto com o que em nós fomos excluíndo, com a nossa autenticidade.

Desta forma, a qualquer momento é possível decidir expandir a consciência através do auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal. É nesta

tomada de consciência que surge a possibilidade de renascimento.

Renascer é recomeçar e é abraçar o entendimento de que os pensamentos e atitudes passadas não nos definem.

A cada momento podemos decidir pensar e agir de forma diferente.

Os limites, também eles multidimensionais, que nos foram impostos enquanto crescíamos e que foram úteis para que pudessemos compreender e integrar o funcionamento em sociedade, podem agora ser questionados, pois o adulto já possui as ferramentas para agir com responsabilidade e lidar com as consequências das suas decisões.

Assim sendo, o convite é para que cada um entre em contacto com as suas emoções, com as sensações do seu corpo, com seus pensamentos, num caminho de reconhecimento e validação das suas necessidades, com curiosidade e sem julgamento, pois apesar de funcionarmos em sociedade,

Renascer é um estado de abertura e expansão que impulsiona para a Vida

cada ser tem as suas necessidades únicas que devem ser entendidas e respeitadas, em primeiro lugar pelo próprio. É na caminhada individual que vai assentando a jornada coletiva.

Para lá desta viagem interna, se olharmos à nossa volta, vamos ser constantemente relembrados por todos os elementos da natureza, da qual o humano não é separado, de que esta capacidade de renascer é um super poder, que além de nos permitir integrar, aceitar e viver em unidade e alinhamento completo, sublinha também a responsabilidade das nossas escolhas. A partir do momento em que nos abrimos ao renascimento em ressonância com a nossa autenticidade, vamos também tomar decisões que nutrem a nossa saúde nas suas múltiplas vertentes. Renascer é um estado de abertura e expansão que impulsiona para a Vida. Os hábitos não saudáveis afastam-nos da Vida e são maioritariamente desenvolvidos de forma totalmente inconsciente, por isso, consoante vai havendo uma expansão de consciência esta vai, naturalmente e de forma sustentada, aplicar-se a todas as áreas da vida – o sono, a nutrição, o exercício, o trabalho, as relações. A saúde é muito mais do que a ausência de doença, tal como refere

Renascer é recomeçar e é abraçar o entendimento de que os pensamentos e atitudes passadas não nos definem.

A cada momento podemos decidir pensar e agir de forma diferente

a Organização Mundial de Saúde, atendendo a este caráter plural o entendimento e integração das múltiplas dimensões humanas torna-se crucial na manutenção da saúde.

Abraçar o renascimento é tomar consciência daquilo que é um impedimento a viver plenamente e, progressivamente, começar a usar as ferramentas disponíveis para decidir de forma mais alinhada com o estado natural de ser humano, a saúde.

JUDITE SALAVESSA

MÉDICA ESPECIALISTA EM MEDICINA INTERNA E TERAPEUTA DE REBIRTHING

E-mail: judite.rebirthing@gmail.com

Instagram: judite.salavessa

Facebook: @judite.salavessa

DÁLIA SILVA

ENCONTRA

SATISFAÇÃO GENUÍNA

EM AJUDAR OS

OUTROS E VER O

IMPACTO POSITIVO DE SEU TRABALHO NAS

VIDAS DAS PESSOAS.

A SUA PAIXÃO

POR TRABALHAR

COM ELAS É INSPIRADORA.

o poder do tarot e da Mesa radiónica nas nossas vidas

Dália Silva tem as qualidades positivas e habilidades úteis naturais para atividades de interação humana, como áreas de serviço social, educação, saúde mental, ou coaching, por exemplo: ela é intuitiva, empática, inteligente, doce e alegre e adora trabalhar com outras pessoas.

A sua intuição permite-lhe entender as necessidades e sentimentos dos outros de forma natural, enquanto a sua empatia a capacita a conectar-se profundamente com eles. A inteligência estimula-a a desenvolver e aplicar estratégias de maneira criativa para resolver problemas e encontrar

soluções inovadoras. A sua doçura e alegria criam um ambiente positivo e acolhedor ao seu redor, o que é muitas vezes fundamental para o sucesso do trabalho em equipe.

soluções inovadoras. A sua doçura e alegria criam um ambiente positivo e acolhedor ao seu redor, o que é muitas vezes fundamental para o sucesso do trabalho em equipe.

Dália Silva encontra satisfação genuína em ajudar os outros e ver o impacto positivo de seu trabalho nas vidas das pessoas com quem interage. A sua paixão por trabalhar com pessoas é inspiradora para colegas e clientes, criando um ciclo de positividade e colaboração. Ela é uma valiosa adição a qualquer equipa ou comunidade.

Dália Silva encontra satisfação genuína em ajudar os outros e ver o impacto positivo de seu trabalho nas vidas das pessoas com quem interage. A sua paixão por trabalhar com pessoas é inspiradora para colegas e clientes, criando um ciclo de positividade e colaboração. Ela é uma valiosa adição a qualquer equipa ou comunidade.

Adquiriu o seu primeiro baralho de Tarot aos 19 anos e, desde então, desenvolveu a capacidade de realizar profundas leituras sobre o passado, presente e futuro de pessoas, oferecendo-lhes também perspectivas e orientações sobre questões específicas da vida.

Adquiriu o seu primeiro baralho de Tarot aos 19 anos e, desde então, desenvolveu a capacidade de realizar profundas leituras sobre o passado, presente e futuro de pessoas, oferecendo-lhes também perspectivas e orientações sobre questões específicas da vida.

Durante as suas leituras de Tarot, interpreta as cartas com base em sua posição no layout, em suas interações com outras cartas e em sua simbologia geral, com o objetivo de oferecer orientações e reflexões sobre a situação ou questão apresentada pelo consultante, não como uma previsão definitiva do futuro, mas sim como uma ferramenta para explorar possibilidades, compreender padrões e ganhar uma perspectiva mais profunda sobre a vida e suas circunstâncias.

Durante as suas leituras de Tarot, interpreta as cartas com base em sua posição no layout, em suas interações com outras cartas e em sua simbologia geral, com o objetivo de oferecer orientações e reflexões sobre a situação ou questão apresentada pelo consultante, não como uma previsão definitiva do futuro, mas sim como uma ferramenta para explorar possibilidades, compreender padrões e ganhar uma perspectiva mais profunda sobre a vida e suas circunstâncias.

As cartas não são taxativas, mas oferecem-lhe a capacidade de interpretar tendências de uma forma não linear. O Louco pode parecer estar à beira do precipício, mas a sugestão é de coragem para se aventurar no desconhecido e confiar no universo.

As cartas não são taxativas, mas oferecem-lhe a capacidade de interpretar tendências de uma forma não linear. O Louco pode parecer estar à beira do precipício, mas a sugestão é de coragem para se aventurar no desconhecido e confiar no universo.

A Torre pode assustar pela sua imagem de destruição, mas perspectiva a destruição necessária antes da reconstrução sobre alicerces mais sólidos e verdadeiros. O Enforcado, pendurado de cabeça para baixo numa árvore, indica-nos afinal um caminho de humildade em que o ego se sacrifique aos conselhos de soluções inovadoras e de crescimento. O Sol brilhando por trás da criança a cavalgar cheia de vitalidade e confiança diz-nos que depois

A Torre pode assustar pela sua imagem de destruição, mas perspectiva a destruição necessária antes da reconstrução sobre alicerces mais sólidos e verdadeiros. O Enforcado, pendurado de cabeça para baixo numa árvore, indica-nos afinal um caminho de humildade em que o ego se sacrifique aos conselhos de soluções inovadoras e de crescimento. O Sol brilhando por trás da criança a cavalgar cheia de vitalidade e confiança diz-nos que depois

da tempestade sempre surge a esperança e a felicidade, mesmo nos momentos mais sombrios e desesperantes.

da tempestade sempre surge a esperança e a felicidade, mesmo nos momentos mais sombrios e desesperantes.

Nas suas consultas, Dália Silva utiliza uma Mesa Radiónica, uma ferramenta específica para exercícios esotéricos e de cura energética. Ela é composta por uma série de símbolos, gráficos e instrumentos, como pêndulos e cristais, dispostos sobre uma superfície com uma configuração específica.

Nas suas consultas, Dália Silva utiliza uma Mesa Radiónica, uma ferramenta específica para exercícios esotéricos e de cura energética. Ela é composta por uma série de símbolos, gráficos e instrumentos, como pêndulos e cristais, dispostos sobre uma superfície com uma configuração específica.

A ideia por trás da mesa radiónica é que ela conduz energias subtis e é apropriada para trabalhos de cura à distância. A mesa radiónica pode ser usada para várias finalidades, como:

A ideia por trás da mesa radiónica é que ela conduz energias subtis e é apropriada para trabalhos de cura à distância. A mesa radiónica pode ser usada para várias finalidades, como:

• Limpeza e equilíbrio energético: realizar procedimentos para limpar e equilibrar os campos energéticos de uma pessoa.

• Limpeza e equilíbrio energético: realizar procedimentos para limpar e equilibrar os campos energéticos de uma pessoa.

• Trabalho à distância: realizar trabalhos de cura e limpeza energética em pessoas, locais ou situações.

As práticas envolvendo a mesa radiónica têm conduzido a experiências positivas no domínio espiritual e de cura energética, desde que conduzida por uma praticante experiente e ética como Dália Silva.

• Trabalho à distância: realizar trabalhos de cura e limpeza energética em pessoas, locais ou situações. As práticas envolvendo a mesa radiónica têm conduzido a experiências positivas no domínio espiritual e de cura energética, desde que conduzida por uma praticante experiente e ética como Dália Silva.

fada.daliav@gmail.com https://facebook.com/fada.dalia

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CONSULTAS DE TAROT | MESA RADIÓNICA

Relacionamentos

Como (re)nascer o equilíbrio nos relacionamentos?

Cada vez mais o tema relacionamentos parece ter espaço no nosso dia a dia. Vemos publicações sobre, ouvimos podcasts que nos entregam “dicas para alcançar relacionamentos felizes”.

Fazem-se perguntas sobre como nos sentimos em determinados contextos: no trabalho, na família, e como nos relacionamos com o nosso chefe, a nossa companheira, o nosso irmão. Fala-se sobre limites, ligações, respeito, liberdade, sobre relacionamentos conscientes, positivos, saudáveis ou não! Sobre toxidade, “red flags”, limites, abuso ou violência nos relacionamentos... Afinal sobre o que se fala especificamente quando se aborda o tema?

Sofia Diogo

Muitos de nós tem esta verdade presente “não somos ilhas”! Sim, existimos quando nos relacionamos. É também através do relacionamento com o outro que nos conhecemos a nós mesmos. Seja o outro um colega, a minha amiga, a minha mãe, o meu companheiro ou os meus filhos; somos os outros dos outros!

Ao longo da vida e no nosso crescimento em diferentes áreas interagimos e encontramos diferentes desafios, oportunidades. Quando a escolha é observar e observarmo-nos o resultado leva-nos, acredito, a evoluir como pessoa.

É através do trabalho consciente que alcançamos relacionamentos saudáveis.

Acredito que existem algumas, vou chamar-lhes aqui de “chaves mestras” para alcançarmos estes relacionamentos: os saudáveis! Vou falar-vos de algumas delas.

A que me parece mais relevante é a flexibilidade! Quando eu treino a flexibilidade comportamental colocando-me, por exemplo no lugar do outro, consigo ir para um lugar de maior empatia e de não julgamento. Estou certamente a abrir a porta para estar disponível numa comunicação mais presente e eficaz. Isto é a base para alcançar relacionamentos mais saudáveis.

Este exercício é simples, pode no entanto não ser fácil. Preciso de estar disponível para tentar (e tentar por si só já é um excelente caminho) colocar-me na situação do outro e imaginar o que será estar lá, onde ele está. Sim, imaginar pois nunca poderei saber exatamente como é. Na verdade, isso só seria possível se eu conseguisse ter acesso a tudo o que o outro viveu até ali e o fez estar agora onde ele se encontra. E diria que é praticamente

A intenção antecede a ação!

impossível. Por isto é que dizer “se eu estivesse no teu lugar faria diferente,” é, em boa verdade uma utopia, pois se eu estivesse no lugar do outro muito provavelmente faria exatamente o que ele está a fazer. Mas é uma questão que nunca teremos resposta, não é? Então o foco será, neste exercício, imaginar, mudar de posição, abandonar um pouco os meus filtros, crenças, ... a minha realidade e ir até ao mundo do outro. Ao fazê-lo vou com certeza aproximar-me e entregar mais empatia. Sabem aquela frase do senso comum “trata o outro como gostarias e ser tratado?” Esta frase muitas vezes afasta-nos mais do que aproxima, pois em boa verdade somos todos muito

É através do trabalho consciente que alcançamos relacionamentos saudáveis

diferentes e aqui, na aplicação desta ideia não estaremos a tornarmo-nos mais inflexíveis? Fará mais sentido então algo como: “trata o outro como achas que ele gostaria de ser tratado?” Deixo a reflexão.

Obviamente e salvaguardo, que existem situações com as quais eu posso escolher não estar flexível, não entregar empatia. Quando estar num “não relacionamento” com alguém. Ou seja, escolho não me relacionar! Em boa verdade, por vezes, é um caminho bem saudável no relacionamento comigo mesmo. E os meus motivos poderão ser vários. Estes motivos chamam-se intenção e são outra “chave mestra” no que toca a relacionamentos saudáveis!

Quando eu defino a minha intenção na relação estou a trazer clareza e isso eu diria que é quase mágico!

A intenção antecede a ação! Por

É também através do relacionamento com o outro que nos conhecemos a nós mesmos

exemplo, quando eu torno claro para mim que a minha intenção como mãe é proporcionar um “crescimento neuro compatível” ao meu filho, eu vou, a partir daqui, alinhar o meu comportamento e fazer o que deve ser feito para servir a minha intenção. Isto far-me-á colher os resultados que pretendo, ou seja, as consequências dessa minha escolha inicial consciente.

Um último ponto que também quero aqui trazer são as necessidades psicológicas que os comportamentos satisfazem. Quando um bebé chora, nós os adultos, os crescidos, os pais, procuramos tentar saber qual a necessidade que está por trás deste comportamento – chorar. Será que tem fome? Será que precisa de mudar a fralda? Qual é o desconforto que está? À medida que o bebé cresce, a tendência é esquecermo-nos disto. No entanto no que diz respeito a comportamento humano, ele acontece para satisfazer

necessidades. Então ao longo da vida estas vão sendo ajustadas ao nível de desenvolvimento. A necessidade de proteção ou segurança estará presente desde o início da vida e ao longo da mesma vão-se acrescentando outras – conexão ou pertencimento, prestígio ou auto realização, entre outras.

E como tudo começa e termina em nós, deixo aqui o convite para olhar de forma consciente para qual a necessidade que eu estou a preencher com o comportamento que estou a ter - e como o tema aqui são os relacionamentos – na forma como me relaciono com. E para que este tema tenha real impacto em mim e no outro, que tal adicionar o conceito de ecologia? Será que o meu comportamento é ecológico para mim e para o outro? Ou seja, é saudável para mim ter este comportamento? Respeita o espaço e liberdade do outro?

SOFIA DIOGO PSICÓLOGA ESPECIALISTA EM TERAPIA COGNITIVO - COMPORTAMENTAL E TERAPIA NARRATIVA COM ADOLESCENTES E ADULTOS E AUTORA DE “ENSAIO SOBRE A MENTE HUMANA”. CÉDULA PROFISSIONAL Nº14262

Website: www.sofiadiogo.com

Email: sofiadiogomorais@gmail.com

Entrevista

"Burnout"

Médica psiquiatra, Maria Antónia Frasquilho especializou-se em Psiquiatria Forense. Consultora em saúde mental no trabalho, dedica-se, desde 1985, ao estudo, ensino e intervenção no burnout. Fala aos leitores da Revista progredir sobre o seu livro “Burnout” e sobre a saúde mental em Portugal. Texto por Revista Progredir

Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?

Resiliente - Criativa – Generosa –Fazedora

Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?

Ups, complicado num curto espaço. Natural de Lisboa. Sempre viveu no Concelho de Oeiras. Filha única, casada há 48 anos, mãe de 3, avó de 4, tutora dum gato.

Empreendedora- trabalhadora desde muito jovem, voluntária social, e em instituições de saúde. Tentativamente nadadora de competição, mas sem êxito. Estudante, ativista pela liberdade e pela equidade, pela sustentabilidade ambiental, por melhores e mais contemporâneas políticas de saúde, visando a prevenção e a promoção da saúde, em especial da saúde mental.

Licenciada em medicina, mestre em ciências da educação. Médica de medicina familiar, de medicina do trabalho, médica psiquiatra, hipnoterapeuta, subespecialista em psiquiatria forense e de avaliação do dano corporal.

Aquele que não

progride todos os

dias, recua todos os dias.

Docente universitária na Escola Nacional de Saúde Pública. Diretora Clínica em hospitais psiquiátricos e centro hospitalar psiquiátrico de Lisboa.

Funções no Grupo Coordenador da saúde mental na Administração Regional da Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, consultora em projetos de várias instituições desde a Direção Geral de Saúde à Organização Mundial da Saúde. Há cerca de 10 anos apenas em atividade empresarial privada.

Diretora clínica de Alterstatussaúde, educação e desenvolvimento pessoal, onde exerce psiquiatria e avaliações periciais forenses, de trabalho e do dano. “Médica de casas”, dedica-se à reabilitação de edifícios em estado de necessidade. Há quem lhe chame “doutora, engenheira e arquiteta “visionária. Viajante assídua, amiga, leitora, autora de algumas obras de divulgação da ciência, de ficção e poesia.

Artesã, pinta e faz cerâmica ou qualquer outra atividade criativa, incluindo teatro amador, enquanto estratégias para relaxar. Sim, dorme pouco e abrandar começa a fazer falta, mas não se enquadra no seu perfil.

Lema: viver cada dia o melhor que se pode, enquanto se pode.

Progredir: Qual a sua maior paixão?

Viver com um sentido de mim e dos outros, humildemente participar na construção do bem-comum.

Progredir: Como surge o seu livro "Burnout"?

Por acaso! Foi a editora que me procurou e desafiou para o escrever. Embora tenha sido pioneira nacional no estudo do stress ocupacional, dos riscos psicossociais e do burnout, tenha lançado uma linha de investigação com os meus alunos, e, felizmente ter sido reconhecida por isso. Daí ser chamada para múltiplos grupos de trabalho, eventos internacionais e nacionais sobre o tema.

Estamos a

anos-luz

da boa saúde mental em Portugal

Porém, nos últimos anos estava numa situação de “fading out”, diria a proteger-me na sombra. Como acontece a muitos: há períodos complexos da vida, em que enfrentamos severas adversidades. Foi o caso. Estava há alguns anos a tentar equilibrar-me face aos sucessivos desafios e mesmo a fantasiar afastar-me gradualmente da profissão.

Conceber e concluir este livro foi simultaneamente árduo, mas ao mesmo tempo foi salvador enquanto um propósito gostoso e absorvente. Pode dizer-se que me re-energizou. Mas não, não sofri de burnout.

Progredir: Na sua opinião como está a saúde mental dos portugueses?

Se dissesse “bem”, mentiria. Não me refiro apenas à prevalência de doença mental que antes da pandemia já afetava 1 em 4 portugueses e nos espelhava como um dos países da Europa pior posicionados, o que se agravou apos a pandemia; nem tampouco à débil evolução na oferta de respostas de cuidados, tratamento, e reabilitação adequadas às necessidades dos cidadãos portadores de perturbação psiquiátrica.

Continua a haver recursos muito escassos, principalmente humanos. As respostas para os doentes graves ou muito dependentes são quase um deserto e não se inscrevem no que a medicina recomenda a nível dos países desenvolvidos. Pior direi quanto à cobertura de necessidades de populações específicas: os idosos, os adolescentes, os emigrantes, os racializados, os sem abrigo, os reclusos. Claro que felizmente que a visão de política de saúde mental já evoluiu, contudo só visão não chega, é preciso concretizar. Acabamos sempre no mesmo: falta de investimento.

A psiquiatria continua um parente

Se as pessoas cuidam da sua higiene fisica raras são as que cuidam da sua higiene mental

pobre da medicina, agora a ansiar por esmolas/financiamento dos quadros comunitários de apoio. Como disse antes, não me refiro só ao que enunciei, porque a saúde mental sendo issodiminuir a doença-, não é só isso, nem mero acesso a tratamentos. Sobretudo a boa saúde mental é atitude positiva, pensar gerador de bem-estar, regulação das emoções e comportamentos sadios, é um capital humano e um incontável valor social.

É atitude preventiva, é promoção da saúde. É o combate forte ao preconceito. É dar valor à mente. É ser capaz de autoconsciência, de entender como se é e tentar melhorar a cada dia pois ninguém está definitivamente concluído. É literacia em saúde. É competências, é cidadania e participação. É autor responsabilização por estilos de vida saudáveis.

Se as pessoas cuidam da sua higiene física raras são as que cuidam da

sua higiene mental. É cooperação e edificar a arte da relação, da saúde social. Sem esquecer a saúde espiritual ao interiorizar-se que somos finitos, e que carecemos de traçar um sentido digno, moral e estético de vida plena.

Estamos a anos-luz da boa saúde mental em Portugal. Numa opção de comunicação positiva digo: estamos melhor que há 10 anos e muitíssimo melhor que há 50 anos. Contudo, em saúde mental devemos livrar-nos do estar acomodados, por isso reconheçamos que falta muito caminho para trilhar.

Progredir: O próximo tema da revista progredir é "Renascer", na sua opinião momentos de crise podem ser vistos como uma oportunidade?

Com certeza. Durante a pandemia fui convidada a participar num livro em coautoria com o título “Ressurgir”. Esta questão que agora coloca está lá muitíssimo bem abordada pelos diversos autores. Renascemos das cinzas como no mito grego da Fénix e, podemos ressurgir bem melhor e mais empoderados, resilientes. Perante calamidades globais não sejamos presas fatais, recusemos a resignação. E não enjeitemos o esforço de criar

sentido e valor quando confrontados com desafios sem precedentes. O mesmo se aplica quando somos apanhados por crises individuais de vida, independentemente da gravidade.

Haruki Murakami, escreveu “Posso suportar qualquer dor, desde que ela tenha um sentido.”

O ideal seria que não tivéssemos de suportar lições terríveis da vida, porém o ideal é só desejo. A realidade é que a existência é simultaneamente alegria e sofrimento. É êxito, mas também queda e perdas, muitas perdas. Dificuldades, atritos, obstáculos são necessários para o crescimento. Nestas situações conjura-se a mobilização do que temos de melhor. Visualizamos o que antes tinha passado despercebido, ganhamos humildade, percebemos que a solidariedade e os valores positivos são essenciais. Reequacionamos prioridades, damos importância ao que realmente é fundamental. Começamos a perceber a beleza e o contentamento nas pequenas coisas. A tirar partido do que cada momento pode oferecer.

Ao renascer, se aprendermos as lições e estivermos abertos à mudança, então teremos crescido em maturidade. A maturidade carrega consigo

sabedoria valiosa aplicável em todas as circunstâncias. Há que manter bem viva a esperança.

Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores

O ciclo de vida é a nossa caminhada da concepção até à morte. Nele está inscrito o período produtivo, aquele em que trabalha. Trabalhar é converter uma energia num bem, e receber um preço por isso. Há sempre um esforço produtivo tanto físico como intelectual e emocional. O legado de quem como eu já tem tantos anos de trabalho, e de trabalho sobre “saúde mental e trabalho”, é: trabalhamos para viver. Não trabalharemos para ter uma vida indigna e muito menos para morrer por causa do trabalho.

Por isso, comece por sair das ilusões perigosas, não há felicidade completa, não há perfeição, não há reconhecimento, nem justiça nem paraísos como imaginamos no trabalho ou fora dele. Mas há enamoramento pelas tarefas e orgulho pessoal por se fazerem as coisas certas. Há prazer por contribuir para a comunidade, todos os trabalhos necessários são importantes, virtuosos. Congratule-se.

No descontentamento justificável seja uma voz ativa construtiva e não alguém que só se queixa, alimenta rancor e emoções tóxicas. Seja assertivo na definição das coisas que precisa mas um elemento participativo na sua construção. Persista. A sua atitude determinará a sua realidade. E tenha sempre presente que o poder da mudança está em si. De bem consigo, de bem com o trabalho, de bem com os outros e o mundo, acolha este mantra.

Clarifico: estar de bem não é estar tudo bem, não é serem todos iguais, nem estarem todos de acordo. Estar de bem é lidar com as inevitáveis situações melindrosas. Admitir que a vida não é a branco e preto, uns bons e outros maus. Todos somos diferentes mas todos devemos ter e usar iguais oportunidades e responsabilidades. E sendo diferentes faremos por certo melhor.

Aquele que não progride todos os dias, recua todos os dias.

Finanças

Renascer, reestruturar, nova oportunidade

Em finanças públicas, renascer está associado à emergência de dívida excessiva, déficit orçamental sério (acima do tolerável), associase a bancarrota e necessidade de intervenção de resgate (ajuda exterior); no Ocidente, os Estados, instituíram o Fundo Monetário Internacional, zela por resgates e intervenções corretoras de comportamentos inadequados (excessos e ausência de rigor orçamental).

Por Carlos Lourenço Fernandes

As despesas (na família, no indivíduo, nas empresas ou nos Estados), devem adequar se a receitas disponíveis, a rigor de governo orçamental: na existência de déficit orçamental (maiores despesas do que receitas) é necessário recorrer à poupança interna ou externa (recorrer a dívida) de modo a garantir o cumprimento no então das funções de Estado e garantir

a cobertura do déficit.

Na ausência de poupança interna (na família, indivíduo, empresa ou Estado) surge a via de pedir emprestado ao exterior, a credores externos que, em função do risco de pagamento de dívida do devedor), estabelecem os juros devidos pelo empréstimo (o chamado serviço de dívida).

Existem instituições (empresas) especializadas em avaliar o risco de dívida de um Estado, empresa ou indivíduo: são as chamadas empresas de rating que estabelecem níveis de risco em função do perfil das economias de quem pede emprestado e sobretudo da produtividade dessas economias (terão capacidade de pagar a dívida ou, melhor, garantir o pagamento do serviço da dívida, pagar os juros devidos pelo dinheiro emprestado?).

O melhor comportamento (para evitar renascimentos duros e longos)

é manter níveis de rigor e exigência na configuração e gestão de orçamento: isto é, equilíbrio constante entre a receita possível e a despesa necessária.

Se um vizinho tem uma vida dissoluta (gasta o que não pode) e pede ao vizinho (o credor) dinheiro emprestado para manter níveis de vida excessivos face ao que produz, o caminho para o abismo desenha se e, mais cedo que tarde, estampa se e destrói -se.

Evitemos processos de emagrecimento súbito, de sofrimento feroz decorrente de excesso de dívida (ocorre excesso quando está acima das possibilidades de ser paga). Viver em equilíbrio emocional e material é uma boa proposta, uma atitude responsável.

Em matéria de dívida, só importa a boa dívida (por exemplo pedir dinheiro emprestado para enriquecer em conhecimento, competência que garante melhor produtividade, melhores ganhos).

Vida Profissional

O primeiro passo para Renascer

O artigo “O primeiro passo para renascer” explora o renascimento profissional por forma de encontrar satisfação e significado na nossa profissão, tendo em conta as mudanças no mercado de trabalho.

Renascer significa, segundo o dicionário Priberam, “nascer do novo”, “renovar-se”, “emendar-se”, “corrigir-se”, “tornar a aparecer”. Com este artigo pretende-se abordar o tema do renascer profissional como uma forma de aparecer num formato diferente no mercado de trabalho, e porque? Porque aparecer com uma abordagem diferente? Porque há algo que desagrada. Talvez se sinta descontente, insatisfeito, não realizado com a sua situação atual. Talvez não encontre significado no que faz nem na forma como o faz, ou talvez não esteja satisfeito com

o seu desempenho. Por esse motivo quer criar uma realidade que lhe faça sentido e para isso vai ser necessário fazer algo de diferente.

Para conseguirmos perceber como podemos renascer enquanto profissionais é importante reconhecermos que estamos a viver um renascimento no mundo do trabalho, de que renascimento falo?

A busca por uma profissão que nos possibilite viver com mais sentido e significado é uma tendência que se tem vindo a intensificar nas últimas décadas. A revolução industrial e a globalização trouxeram novas possibilidades. Antes disso a grande maioria dos trabalhadores tinha como objetivo apenas sobreviver, garantir a sua alimentação e subsistência – claro que neste contexto não era importante e provavelmente não fazia sentido pensar no trabalho como uma forma de realização pessoal.

A escravatura, ainda que pareça uma realidade distante, é algo relativamente recente, os escravos eram tratados como mercadoria e não tinham interesse nos resultados que geravam.

Hoje em dia as dinâmicas mudaram, porém, os vestígios da nossa história continuam visíveis. É importante

O nosso trabalho deve servir a nossa vida, acrescentando qualidade, significado e realização, não o contrário

que o trabalhador se sinta bem, que tenha acesso a formação e que se empenhe nos resultados que entrega. Mas…… será que é realmente isto que acreditamos? É realmente isto que fazemos? É isto que promovemos com o discurso que temos numa segunda-feira com o “oh, já é segunda tenho que ir trabalhar” ou numa quinta-feira “finalmente amanhã já é sexta” ou com o “nunca mais chegam as férias”?

O mundo do trabalho está a renascer, ou seja, a surgir num novo formato fruto das oportunidades geradas com a industrialização e desenvolvimento tecnológico. Há novas necessidades e também novas formas de servir, outras deixaram de fazer sentido. Esta transição pede também uma mudança na forma como olhamos para o trabalho: como é possível criarmos uma situação profissional que contribua para a nossa felicidade se acreditamos que trabalhamos para subsistir, como uma obrigatoriedade? A realidade que

vivemos é reflexo das nossas crenças internas, então para vivermos satisfeitos, preenchidos e realizados profissionalmente precisamos primeiramente de acreditar que é possível – e pode parecer fácil, mas alterar a forma como pensamos e sentimos em relação ao trabalho não é tão simples, pois são convicções que foram enraizadas durante muitos anos. Os nossos antepassados não tiveram oportunidade de escolha, precisaram de trabalhar para subsistir.

O renascer profissional de cada pessoa vai ser condicionado pela sua mentalidade, pela forma como sente e vê o mundo do trabalho. Quem quer renascer, por onde deve começar?

Por olhar para a profissão como uma possibilidade de realização pessoal, de trabalhar temas do seu maior interesse, de aplicar e desenvolver as suas habilidades naturais, de servir o mercado de trabalho através da sua unicidade, de se sentir útil e ajudar a resolver necessidades através do que é. Obviamente esta realidade está distante para quem vive na pobreza profunda –as oportunidades não são tantas para esta parte da população. Agora nós que temos acesso à internet, a livros, a vídeos, a cursos e a uma vasta panóplia de informação é uma questão de

para vivermos satisfeitos, preenchidos e realizados profissionalmente precisamos primeiramente de acreditar que é possível

escolha. Se porventura estamos numa situação que nos desagrada é provável que não mudemos de um instante para o outro, mas podemos trabalhar nessa mudança através da soma de um conjunto de movimentos ao longo de um período de tempo - um dos primeiros movimentos que precisamos de fazer é a mudança de mentalidade. Há pessoas que mudam de emprego, porém repetem as mesmas dinâmicas e desafios da profissão anterior, porque? Porque a mentalidade, a forma com olham para a sua profissão, a forma como se vêm manteve-se, não mudou.

O nosso trabalho deve servir a nossa vida, acrescentando qualidade, significado e realização, não o contrário.

Website: www.saravilabril.com

Email: info@saravilabril.com

Lifestyle

Como as crianças podem Renascer após um Ano Escolar difícil?

Descubra como ajudar as crianças a superar desafios e a renascer mais fortes e preparadas para o futuro através do desenvolvimento da autonomia e da resiliência. Este artigo apresenta estratégias práticas e eficazes para pais e educadores.

O final de um ano letivo, especialmente após um período desafiador, pode ser um momento de reflexão e renascimento para as crianças. A construção da autonomia e da resiliência é crucial para ajudá-las a recuperar a confiança e enfrentar novos desafios com determinação.

A resiliência é a capacidade de superar adversidades e adaptar-se às mudanças. Para as crianças, desenvolver esta habilidade é fundamental,

pois permite-lhes enfrentar obstáculos com coragem e perseverança. Incentivar uma mentalidade de crescimento é um dos primeiros passos. Quando as crianças aprendem que falhas são oportunidades de aprendizagem e não sinais de incapacidade, tornam-se mais resilientes.

A autonomia é a capacidade de gerir as suas próprias tarefas e responsabilidades. Estimular a autonomia desde cedo ajuda as crianças a tornarem-se mais independentes e confiantes nas suas habilidades. Para promover a autonomia, é importante dar às crianças a oportunidade de tomar decisões adequadas à sua idade e encorajá-las a resolver problemas por conta própria.

Aqui estão algumas estratégias eficazes para apoiar esse processo de construção de confiança e renascimento:

1. Estabeleça Objetivos Realistas: Definir metas alcançáveis ajuda as crianças a sentirem um senso de realização. Comece com pequenos objetivos diários e vá aumentando gradualmente a complexidade. Celebrar cada conquista, por menor que seja, reforça a confiança e a motivação.

Um ambiente familiar seguro e encorajador é essencial para o desenvolvimento emocional e académico das crianças

2. Incentive a Tomada de Decisões: Permitir que as crianças façam escolhas sobre as suas rotinas e métodos de estudo promove a autonomia. Ofereça opções dentro de limites seguros e observe como elas ganham confiança ao tomar decisões que impactam diretamente na sua aprendizagem.

3. Promova um Ambiente de Apoio: Um ambiente familiar seguro e encorajador é essencial para o desenvolvimento emocional e académico das crianças. Pais e educadores devem estar disponíveis para ouvir e oferecer apoio emocional. Validar os sentimentos das crianças e proporcionar um espaço para discussões abertas ajuda a desenvolver resiliência emocional.

4. Desenvolva Habilidades de

Resolução de Problemas: Ensine técnicas de resolução de problemas para ajudar as crianças a lidar com desafios de maneira eficaz. Incentive-as a pensar em soluções alternativas e a avaliar os resultados das suas ações. Ensinar técnicas de resolução de problemas promove uma mentalidade de crescimento e autonomia.

5. Incentive a Reflexão: A prática regular de reflexão sobre as experiências e as emoções ajuda as crianças a compreenderem os seus próprios processos de aprendizagem. Os diários ou discussões semanais podem ser ferramentas úteis para promover a autoconsciência e o desenvolvimento pessoal.

Quando as crianças aprendem que falhas são oportunidades de aprendizagem e não sinais de incapacidade, tornam-se mais resilientes

A construção da autonomia e da resiliência é crucial para ajudálas a recuperar a confiança e enfrentar novos desafios com determinação

A jornada escolar é repleta de altos e baixos. No entanto, com resiliência e autonomia, as crianças podem não apenas superar os desafios, mas também renascer mais fortes e preparadas para o futuro. Como pais e educadores, o nosso papel é fornecer o suporte necessário para que elas desenvolvam estas habilidades cruciais.

ISABEL BETTENCOURT

PROFESSORA E COACH ESCOLAR, CEO DA STRATEGIA, AUTORA DO PODCAST “AULA EXTRA”, AUTORA DO LIVRO “AS IDEIAS LUNARES DO LUCCA: UMA HISTÓRIA DE CONCENTRAÇÃO”

Instagram: @isabelbettencourt.pt Site: www.isabelbettencourt.pt

E-mail: geral@strategia.pt

Espiritualidade

Renascer; oportunidade sublime da Vida

Renascer será, porventura, o maior ato de coragem, fé e amor para o Ser Humano religando-o de forma verdadeira e sustentável à vida e à sua espiritualidade.

Por Maria Filomena Costa de Paula

Se procurarmos a palavra “Renascer” iremos encontrar vários significados: Nascer de novo, ressurgir, renovar-se, entre outros.

Então, perante isto, o que significa renascer na visão da espiritualidade?

Podemos dizer que “renascer” é a oportunidade sublime da Vida para o despertar de uma nova consciência singular para que se alinhe com o todo Universal.

Para que possamos “renascer” é necessário aceitarmos que por cada renascimento existe primeiro um

movimento de morte. Deixar ir, curar, libertar e relembrar quem verdadeiramente somos.

Se pensarmos um pouco, é fácil percebermos que, a cada segundo, nos é dada a possibilidade de renascermos. Precisamos apenas ter a coragem de nos desapegarmos do que já cumpriu a sua missão nas nossas vidas. Este desapego pode dar-se em pequenas partículas ou em grandes acontecimentos.

É, usualmente, perante uma dor existencial extrema que o Ser Humano vivencia, se assim se permitir, o seu maior renascimento. Entre um momento e outro surgem o questionamento, a revolta, a raiva, a não aceitação instalando-se, muitas vezes, a dúvida. Perante acontecimentos avassaladores existem sempre duas possibilidades de reação. Uma é ficar nessa dor e num sofrimento profundo. A outra é requalificar, ressignificar e transcender para uma nova realidade que, certamente, estará mais perto do seu alinhamento e propósito.

Renascer para um novo eu, aproveitando esse movimento de mudança, para relembrar a sua verdadeira essência estabelecendo a conexão com

Quem olha para dentro de si e se reconhece está pronto para deixar que o melhor de si se revele e se expanda

o divino que é. Essa criteriosa “reforma interior” vai empoderá-lo para novos rumos e a ampliar horizontes.

Convém lembrar que nenhum processo de renascimento é linear e muito menos tranquilo. É preciso reaprender a encontrar “o centro”, “o eixo” de equilíbrio para lá voltar sempre que necessário (e serão necessárias muitas vezes).

Tudo isto faz parte de um longo e contínuo processo de expansão de consciência, de um eterno e contínuo renascer a que nos propusemos muito antes de voltarmos a esta dimensão. O renascimento é tão vital quanto o ar que respiramos e dificilmente estaremos na vida sem passarmos por ele, muitas e muitas vezes. Estas são as valiosas oportunidades que a Vida nos

dá para relembrarmos e abraçarmos a nossa espiritualidade.

Sentir diferente, olhando tudo de um outro lugar, transformando cada desafio numa experiência e aprendizado. Quando assim é o amor irá dissipar o medo impulsionando-nos para algo maior. Nesta frequência será possível acolher, integrar, transmutar, purificar e libertar. Depois deste processo iremos reconhecer, relembrar e reacender o divino que somos.

Estaremos prontos para abraçar e honrar a nossa verdadeira essência e assim continuarmos jornada, aqui e agora, onde escolhemos estar.

Renascer das cinzas, qual Fénix, em ciclos de vida que se entrelaçam num eterno recomeçar. Este será, porventura, o maior ato de coragem, fé e amor para o Ser Humano, religando-o de forma verdadeira e sustentável à vida e à sua espiritualidade.

Ninguém está isento destes movi-

Sentir diferente, olhando tudo de um outro lugar, transformando cada desafio numa experiência e aprendizado por cada renascimento existe primeiro um movimento de morte

mentos mesmo que não tenha, ainda, consciência deles, pois não existe vida sem renascimento e morte. Enquanto estivermos em negação entraremos num vórtice de energia que apenas nos aprisiona. Então nesses momentos precisamos parar, silenciar, sentir e integrar.

Quem olha para dentro de si e se reconhece está pronto para deixar que o melhor de si se revele e se expanda. Este é o movimento de cada renascer, a sublime oportunidade de sentir diferente, fazer diferente, alinhando mente e coração.

Sempre em Amor!!

ESCRITORA E TERAPEUTA

Facebook: FilomenaDePaulaVidaespiritualidade

Instagram: @filomenadepaula

Livros “Passo a Passo-Um olhar sobre o desenvolvimento pessoal e espiritualidade”

E-Book “É por Amor- 7 estágios de existência

EntrePáginas

Olá, o meu nome é Cláudia Passarinho tenho muito para te contar. Uma verdade: somos dois seres em tudo semelhantes. Temos histórias, passado, necessidades que nos acompanham desde o nosso primeiro respirar. Se estivéssemos juntos, provavelmente partilharíamos uma boa história, porque as histórias cuidam da nossa alma.

Como biblioterapeuta, apelido-me de mineira. Escavo nas palavras dos outros e nas minhas o poder do afeto. E, como profissional, é uma alegria ver a forma profunda e deleitante com que uma pessoa se sente tocada por dois dedos de prosa. A literatura, independentemente do género, absorve o árido da vida e torna o deserto mais tórrido numa limonada refrescante.

Cada história cumpre um propósito e abre um fluxo entre emoções.

Nesta rubrica, dar-te-ei a mão pela luz das letras, sem pretensão de substituir outras terapias ou outros profis-

sionais clínicos. Hoje, selecionei para ti o poder de uma carta. Já pensaste na magia de uma carta? E como uma carta pode tocar o coração?

De A a Z: O poder de uma carta

Oi. Tudo bem? Parece que não muito. Sinto sua respiração curta, seu descompasso no coração, vejo a sua pupila dilatada, as mãos suadas, as pernas tremendo. Eu sei. Sou eu que provoco isso. Eu sou seu medo. Desta vez, eu não venho assustar você. Eu tenho medo de continuar

a ser só isso na sua vida, um grande fantasma que assombra o seu sossego. Eu fiquei vendo você sentir tanto pavor por minha causa, que resolvi escrever. (…) é meio surreal a ideia do medo virar confidente, mas assumo a esquisitice (…) Mas, o nosso papo aqui (…) é sobre o medo. É sobre mim. Eu hoje chorei. Hoje foi o dia em que o seu medo virou tristeza. Porque eu vi você tão refém, tão inerte, tão assolada, que eu me perguntei: mas o que tanto eu fiz para gerar esse nível de sofrimento? Por que, afinal, o medo tem tanto poder? Fiquei me perguntando se eu queria ter poder sobre você. (…).

Depois de um tempo em silêncio (sim, até o medo pode meditar), tive um lampejo de

compreensão: eu nunca quis ser tudo isso na sua vida. Nunca. Inclusive nem nasci com medo, sou uma história que começou com outro formato. O medo é o final de uma metamorfose. (…) Eu explico: sou a continuação do risco e da ansiedade. Eu não nasço com medo. (…) Quando eu nasço no seu coração, eu sou um bebê, e apareço como risco. Depois eu viro um adolescente, se esse risco aumenta – aí eu viro ansiedade. E, por último, eu viro medo mesmo, medo, medão, adulto, crescido. (…) Tudo o que lhe ameaça a paz pode ser um risco, uma ansiedade ou um medo, dependendo do tamanho que vai ganhando no seu coração. (…) . Talvez seja essa a maior ideia que eu queira

passar nesta carta: você não é minha refém. (…) Você é a dona da sua paz. Você é a escudeira da sua tranquilidade (…) Em solo firme você pode decidir se afastar, tomar ar, sorrir, brincar com crianças à sua volta, conversar com quem lhe faz a alma cantar, dançar, tomar um café ou chá, meditar, dar uma caminhada e trazer um pouco de natureza para perto. (…) Há natureza à sua volta, mesmo que seja um pé de árvore em que possa se recostar. Mas há outras árvores em forma de gente, que lhe amparam. Psicólogos, psiquiatras, médicos de família, acupunturistas, professores de yoga e meditação, palhaços, professores de teatro, amigos que queiram realmente ajudar, familiares que lhe compreendam sem julgar. (…) É possível conviver com medos, sejam eles reais ou imaginários. No final, todos são reais para quem os sente. A questão é como não fazer do medo o dono da sua vida. Tomar posse da sua alma, conversar com seus medos, enfrentar o silêncio que parece ser o som definitivo que o medo provoca. Conversar com o medo sobre o medo. (…) Veja: sirvo para colocar você em movimento. (…) Eu, o seu medo, vou virar, a partir de agora, apenas um medo. Um. Qualquer. Um medo qualquer. (…) Porque sem medo também não é possível

viver. (…) Estou mais tranquilo, agora. Viu como é bom conversar? Falar é transformar medo e tristeza em um bocado de tranquilidade e paz. Até sempre. (…)

Excertos do texto: Quando o medo não teve medo de escrever uma carta para você do livro «Cartas de um terapeuta para seus momentos de crise» de Alexandre Coimbra Amaral (versão original).

Agora atreve-te:

Escreve uma carta aos teus medos. Quão importante foram durante a tua vida e como é que estes te podem acompanhar sem te controlarem?

ESCRITORA, FORMADORA E BIBLIOTERAPEUTA

Instagram: claudiapassarinho_w

Facebook: Claudia Sofia Passarinho claudiasofiapassarinho@gmail.com

CLÁUDIA PASSARINHO

Fontes de Saber

julho 2024

A Armadilha das Emoções

Como os sentimentos negativos nos bloqueiam e as pequenas mudanças nos podem libertar de Siri Helle

Procrastinação, ansiedade, dependências… tantos de nós caímos repetidamente nas mesmas armadilhas emocionais, optando pelo alívio temporário em vez daquilo que produz melhores efeitos a longo prazo. Mas é possível sair deste «rame-rame» e voltar a controlar os seus pensamentos, as suas emoções e o seu comportamento. Não, não se trata apenas de «pensar positivo» ou de confiar na sua intuição!

Preço: Cerca de 17,70€ por 192 páginas de sabedoria. Editor: Pergaminho

Eu vs. Cérebro

de Hayley Morris

É assaltada por pensamentos parvos? Há uma voz na sua cabeça que surge nos momentos menos oportunos, recriando diálogos dignos de filme e imaginando todos os cenários possíveis de um episódio hipotético? Então, este livro é para si! Hayley Morris, fenómeno do TikTok e Instagram, dedica-se a desconstruir as complexidades da mente humana. Com o seu estilo peculiar e uma incrível dose de irreverência e humor, mostra que não é estranho preocuparmo-nos em demasia, remoermos determinados assuntos ou ficarmos presas a pensamentos intrusivos.

Preço: Cerca de 17,75€ por 248 páginas de sabedoria. Editor: Albatroz

Partilhas do Leitor

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Receita Saudável

Salada de papaia, maçã e salmão fumado

Esta salada é a escolha ideal para dias quentes de verão e mais atarefados, sendo uma receita refrescante, nutritiva e simples de preparar. Junta a doçura da papaia, com a acidez da maçã e o sabor do salmão, resultando numa experiência sensorial que agrada ao paladar e simultaneamente apresenta um valor nutricional muito interessante, trazendo benefícios para a saúde.

- Quantidade para 4 doses

INGREDIENTES

• 160 g de quinoa;

• 2 maçãs Granny Smith;

• 2 colheres de sopa de azeite extra virgem;

• Sumo de 1 lima;

• 1 papaia;

• 1 cebola roxa;

• Coentros frescos q.b.;

• 300 g de salmão fumado.

PREPARAÇÃO

1. Cozinhe a quinoa num tacho com água, até esta ser toda absorvida;

2. Fracione a maçã com a casca aos cubos pequenos;

3. Coloque a maçã numa taça. Junte 1,5 colheres de azeite e o sumo de lima e misture. Reserve;

4. Corte a papaia ao meio e retire as sementes. Descarte a casca e fracione em cubos médios. Reserve;

5. Corte a cebola roxa e os coentros em tiras bem finas;

6. Misture a papaia, a cebola e os coentros numa taça. Coloque um fio de azeite, misture e reserve;

7. Corte o salmão fumado em tiras longas e finas;

8. Para cada dose, disponha no centro de um prato a quinoa:

9. Coloque por cima o preparado de papaia, cebola roxa e coentros e de seguida o salmão fumado;

10. Cubra o salmão com o preparado de maçã.

RAQUEL ANJOS

NUTRICIONISTA (3379N) E FORMADORA

Instagram: @raquelanjos.nutri

Facebook: @raquelanjos.nutricao

LinkedIn: /raquelanjos

E-mail: info@raquelanjos.pt

Glossário

Acompanhamento de Doula Apoio contínuo para uma vivência mais plena

Uma doula é alguém que compreende a fisiologia do nascimento e presta apoio emocional e informativo, baseado em evidências científicas (sempre que possível), a outras pessoas durante a gravidez, parto, pós-parto, ou em outras situações como na amamentação, pré-concepção ou perda gestacional. *

O que a Doula não faz?

• A doula não efetua qualquer diagnóstico e/ou procedimento médico e/ ou clínico e, portanto, não substitui qualquer dos profissionais de saúde.

• A doula não toma decisões pelos seus clientes. Suporta na procura e análise de informação.

*Fonte: Rede Portuguesa de Doulas

Para nós, no Instituto Concepção Consciente, ser Doula é facilitar sem impor, estar sem esperar um resultado em concreto e relembrar que não há certo nem errado. Há aquilo que tu, em

consciência, escolheres.

O acompanhamento de Doula é contínuo, personalizado e adaptado às necessidades de cada indivíduo ou família a cada momento e o maior propósito é promover o reforço da responsabilização, consciência, confiança, segurança e conforto na vivência da concepção consciente, gravidez, parto e pós-parto, inclusive na perda gestacional.

Na Concepção Consciente

A concepção consciente suporta os pais na preparação emocional, física e prática para a chegada de um/a filho/a.

O objetivo primordial não é engravidar, mas sim agir na direção de melhor

nos conhecermos, expandirmos e relacionarmos antes de concebermos ou recebermos na nossa vida uma nova pessoa que se vai relacionar com o mundo.

- Para quê?

Criar uma base sólida para que a jornada da parentalidade seja marcada por escolhas conscientes e alinhadas, satisfação pessoal, relações familiares saudáveis e equilibradas e crianças criadas em ambientes amorosos e conscientes.

- Para quem?

• Pré-concepção ativa ou não ativa

• 1º, 2º, 3º ou + filho/a

• Processo de procriação medicamente assistida

• Processo de adopção

• Em casal, individual ou para quem não está em relação

- Papel da Doula: a Doula irá prestar apoio emocional e informativo para cultivar uma maior consciência sobre quem és, quem são (em casal) e quem serão (em família), acolher o que vos desafia e explorar o que vos entusiasma neste caminho até serem pais.

- Benefícios:

• Parentalidade mais alinhada com

as metas e valores individuais e do casal

• Consciência emocional e comunicação aberta entre o casal

• Ambiente familiar positivo

• Redução do stress parental

• Conexão e Vínculo entre Pais e Filhos

• Impacto positivo no bem-estar emocional e desenvolvimento da criança

Na Gravidez

A Doula acompanha a grávida e pessoa significativa através de apoio emocional, esclarecimento de dúvidas e procura de informação (sempre que possível baseada em evidências científicas).

- Benefícios:

• Vivência de uma gravidez mais tranquila

• Redução dos níveis de ansiedade e medo

• Sentimento de segurança e conforto

• Promoção da reflexão e tomada de decisão consciente através da partilha de conhecimento sobre a fisiologia do parto, procedimentos hospitalares mais comuns, consentimento

informado, métodos de alívio de dor, plano de parto, entre outros.

No trabalho de parto e parto

A Doula irá apoiar no conforto físico e emocional da grávida e do ambiente envolvente para que este seja seguro, confortável e o mais alinhado possível com a sua vontade. Apoiará também o companheiro/a, para que se sinta seguro/a, confiante e parte integrante.

- Benefícios: um estudo efetuado por Klaus and Kennel em 2002 refere um conjunto de benefícios no acompanhamento de uma Doula durante o trabalho de parto e parto:

• 50% de redução nas cesarianas;

• 25% de redução na duração do trabalho de parto;

• 30% de redução no uso do fórceps;

• 40% de redução no uso de ocitocina;

• 60% de redução no uso de analgesias epidurais;

• 30% de redução no uso de medicação para dor.

A Biblioteca Cochrane de Medicina Baseada em Evidências também releva a importância das doulas para a melhoria dos resultados obstétricos.

No

pós-parto

A Doula poderá apoiar através da integração emocional da experiência de parto, aleitamento materno, gestão emocional da mudança e adaptação a novas dinâmicas familiares. Também poderá prestar serviços mais práticos, tais como pequenas tarefas domésticas ou suporte no cuidado ao recém-nascido.

- Benefícios:

• Aumento nas taxas de amamentação;

• Diminuição dos índices de Depressão Pós-Parto;

• Aumento da satisfação materna;

• Reforço da interação mãe-bebé.

Como Doulas estamos aqui para vos receber e acompanhar na construção de uma parentalidade mais responsável e consciente. Sempre e apenas com o respeito por quem vocês são e pelo que desejam e nunca excluíndo tudo o que faz parte desta (intensa e transformadora) vivência.

CATARINA, JOANA E NÚRIA

COFUNDADORAS DO INSTITUTO CONCEPÇÃO CONSICENTE, DOULAS DESDE A PRÉ-CONCEPÇÃO CONSCIENTE AO PÓS-PARTO E NA PERDA GESTACIONAL

Website: www.institutoconcepcaoconsciente.com Instagram: institutoconcepcaoconsciente E-mail: geral@institutoconcepcaoconsciente.com

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Psicologia, Coaching, Nutrição, Homeopatia, Reiki, Meditação, Constelações Familiares, Mesa Radiónica, Pilates, Yoga, Chi Kung e muito mais...

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