Para sempre sua sylvia day (1)

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“Meu amor.” Eu o beijei carinhosamente, e nossos lábios se abriram quando se juntaram. “Eu só quero ver você feliz. De preferência comigo. E queria muito que parasse de so er pelo que aconteceu nessa época. Você foi uma vítima de abuso sexual, e agora é um sobrevivente. Não existe vergonha nenhuma nisso.” Ele se virou e me puxou para a água. Eu me sentei ao seu lado e pus a mão sobre sua coxa. “A gente pode falar sobre uma coisa? Relacionada ao sexo?” “Claro.” “Você me disse uma vez que não faz anal.” Eu senti que ele ficou tenso. “Mas você... nós...” “Eu enfiei os dedos e a língua em você”, ele concluiu, me observando. Seu comportamento se alterou com a mudança de assunto, a hesitação tinha dado lugar a um tom mais tranquilo e autoritário. “E você gostou.” “Mas e você?”, eu perguntei antes que acabasse perdendo a coragem. Sua respiração era pesada, sua pele estava vermelha da água do banho, e seu rosto estava todo exposto, com os cabelos jogados para trás. Depois de uma longa pausa, eu temia que ele não fosse me responder. “Eu quero fazer isso com você, Gideon, se você quiser, é claro.” Ele fechou os olhos. “Meu anjo.” Eu pus a mão no meio de suas pernas e agarrei seu saco. Depois estendi o dedo do meio e rocei de leve a abertura de seu ânus. Ele teve um sobressalto violento e fechou as pernas com força, fazendo a água transbordar da banheira. Seu pau ficou duro como pedra. Tirei a mão debaixo de seu corpo e agarrei seu membro ereto, masturbando-o e beijando sua boca. “Eu faço qualquer coisa por você. Na nossa cama não existem limites. E nem lembranças. Só nós. Você e eu. E amor. Muito amor.” Ele enfiou a língua na minha boca com um apetite voraz. A mão que estava na minha cintura me apertou ainda mais, e com a outra ele fez nossos dedos se entrelaçarem com ainda mais força. A água se agitava em ondas suaves nas laterais da banheira enquanto eu o masturbava. Seu gemido fez meus mamilos enrijecerem. “É minha obrigação dar prazer pra você”, eu murmurei junto a sua boca. “Nem pense em me impedir.” Ele gemeu, jogando a cabeça para trás. “Me faz gozar.” “Do jeito que você quiser”, eu prometi. “Usa a gravata azul. Aquela que combina com os seus olhos.” De onde eu estava, podia ver todo o closet onde Gideon guardou os ternos que tinha trazido para a semana. Ele se virou para onde eu estava sentada, na beirada da cama, com uma caneca de café nas mãos. Sua boca se curvou em um sorrisinho satisfeito. “Eu adoro os seus olhos”, eu falei, encolhendo os ombros. “Eles são lindos.” Ele tirou a gravata de onde estava pendurada e voltou para o quarto com um


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