Pesquisas e Metodologias em Artes Visuais

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Erieta Kogiaridis Ewald

Foto 8 - Alunos da EJA pintando “A Roda Viva Vai à Festa Da Penha”. Fonte: Erieta Kogiaridis Ewald, 2014.

Na representação com carvão vegetal sob papel Paraná, além da festa, fizeram a vida de todos dentro de várias rodas. Demonstrando que a noção de síntese, que é a operação inversa da análise foi atingida. Melhor dizendo, numa síntese relacionam-se diversas partes para estabelecer as características de um todo. E foi exatamente isso o que fizeram. Finalizamos com uma pequena exposição dos alunos no atelier da escola, aonde finalmente chegamos à conclusão, ou sexto nível: o julgamento ou avaliação. A emissão de juízo de valor se dá após análises e/ou sínteses efetuadas: os alunos atingiram os objetivos de aprendizagem de cada encontro de artes (ao todo 8 encontros). A arte coletiva foi fundamental para que isto acontecesse, enfatizando a roda viva. 6 Considerações finais

Uma reflexão em grupo leva à ação emancipatória também em conjunto, segundo a INCUBES, UFPB, João Pessoa, esta ideia se dá da seguinte maneira: Círculo de Cultura é uma ideia que substitui a de turma de alunos ou a de sala de aula. Teve grande aplicabilidade e ênfase, a partir de práticas de alfabetização de adultos, no exercício pedagógico de Paulo Freire, na região nordestina, inicialmente (PROJETO INCUBES, 2013, p. 01).

Os círculos de cultura possibilitam este domínio e ampliam as possibilidades de crescimento coletivo, são as rodas vivas. No caso, em nosso projeto, a alfabetização foi no nível das artes visuais. As artes foram a comunicação maior em nossa roda viva. Uma experiência ímpar que observamos em todos os oito encontros de arte coletiva na EJA. “A roda viva” facilitou as aulas de artes visuais na EJA e a avaliação segundo a taxionomia de Bloom. PESQUISAS E METODOLOGIAS EM ARTES VISUAIS


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