Recortes Nº 61 de 2012

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Recortes nº 61 Índice – 26 de março de 2012 • • • •

APSS ganhou 5,3 milhões de Euros em 2011 Navio TEMARA partiu de Setúbal Passos Coelho visita obras da PSA Sines Porto de Sines e EGAPI apostam na comercialização internacional do CUP • Poceirão-Caia: uma oportunidade perdida na ferrovia?

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt


Público . Online – 18 de março de 2012

APSS ganhou 5,3 milhões de Euros em 2011 18.03.12 - 09:08 Por Paulo Vilarinho A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA (APSS) obteve um resultado líquido de 5,3 milhões de Euros em 2011, um crescimento de 59% em relação a 2010, sendo que os resultados operacionais atingiram 7,2 milhões de Euros, um aumento de 58% relativamente ao ano anterior. Em consequência das medidas de contenção financeira implementadas na APSS, verificou-se uma redução dos custos em 11% face a 2010, dos quais se destacam menos 19% em gastos com pessoal e menos 9% em fornecimento de serviços externos. O resultado obtido assenta na vitalidade do movimento portuário na generalidade dos terminais do porto de Setúbal, com 6,9 milhões de toneladas movimentadas em 2011, um valor aproximado do ano recorde de 2010.


Público . Online – 24 de março de 2012

SE dos Transportes presidiu à inauguração

Navio TEMARA partiu de Setúbal 24.03.12 - 01:11 Por Paulo Vilarinho O Secretário de Estado dos Transportes, Obras Públicas e Comunicações, Sérgio Monteiro, inaugurou o navio TEMARA da Cimpor, no terminal Termitrena do porto de Setúbal. O TEMARA é um navio graneleiro com 190 metros de comprimento e 32,5 mil toneladas de arqueação bruta que, segundo a cimenteira, “visa renovar a frota e adaptá-la melhor às cargas e características dos terminais que escala mais frequentemente, para além de contribuir para uma melhor gestão da capacidade produtiva da empresa e para a estabilização dos custos de transporte de clínquer e petcoke”.


Público . Online – 23 de março de 2012

3ª feira, no Terminal XXI

Passos Coelho visita obras da PSA Sines 23.03.12 - 11:29 Por Paulo Vilarinho O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, visita as obras de ampliação do Terminal XXI do porto de Sines na próxima terça-feira, dia 27 de Março, às 16h30m. As obras são da responsabilidade da PSA Sines, concessionária do terminal.


Cargo News – 23 de março de 2012

Porto de Sines e EGAPI apostam na comercialização internacional do CUP O porto de Sines celebrou com a EGAPI – Equipamentos e Gestão para Aplicações Industriais, Lda., um acordo que visa a comercialização internacional do CUP – Cartão Único Portuário. A EGAPI, com sede em Braga, foi o parceiro tecnológico que colaborou com o porto de Sines na construção desta solução informática e que está em melhores condições para comercializar este produto. O Cartão Único Portuário é um instrumento de simplificação e de agilização dos procedimentos de autorização e de reforço dos níveis de segurança e de proteção nos controlos de fronteira e nos acessos aos depósitos aduaneiros. Neste âmbito, a Administração do Porto de Sines, que mantém o direito de propriedade do sistema, considerou ser de interesse público a disseminação desta importante plataforma, no sentido de contribuir para uma maior atractividade do transporte marítimo e dos portos, pelo que celebrou o presente acordo. O Cartão Único Portuário (visual e digital) é emitido electronicamente e previamente validado pelas diferentes autoridades e entidades – fronteira, marítima, portuária e instalações portuárias – constituindo-se como uma importante ferramenta de simplificação, trabalho colaborativo em suporte eletrónico e de aumento do controlo. As portarias de todas as áreas internacionais do porto são integradas neste modelo de agilização dos procedimentos, reduzindo os tempos de autorização (que são previamente emitidos), bem como a simplificação administrativa de todos os actores envolvidos. Para efeitos de controlo de acessos aos navios – tripulantes, passageiros e entradas a bordo – este software integra-se naturalmente com a JUP II – Janela Única Portuária, na qual reside toda a informação das escalas de navios, permitindo que os utilizadores do porto tratem toda a informação de uma só vez e por um único canal. A construção do Cartão Único Portuário foi realizada com base no trabalho de simplificação desenvolvido no Fórum de Simplificação de Procedimentos do Porto de Sines, com uma especial participação do SEF de Sines, visando os objetivos já referidos e no devido cumprimento dos requisitos do Código ISPS (International Ship and Port Facility Security Code), definido pela IMO (International Maritime Organization), o qual fixa um conjunto de medidas para suporte à segurança de navios e instalações portuárias, estabelecendo em articulação com o sistema de controlo de acessos, o registo e controlo da entrada e saída de pessoas e viaturas nas instalações portuárias, e definindo em cada momento as permissões de acesso, consoante o nível de segurança ISPS.


Público . Online – 24 de março de 2012 A decisão de suspender o TGV

Poceirão-Caia: uma oportunidade perdida na ferrovia? 24.03.12 - 12:09 Por Paulo Vilarinho Se o Governo, por qualquer razão, perder a oportunidade de ligar os portos de Sines e Setúbal, bem como a Região de Lisboa à UE, para mercadorias e passageiros, através do actual pacote financeiro 2007-2013, será um dos maiores erros estratégicos de sempre. A denúncia é de Rui Rodrigues, na semana em que o Tribunal de Contas recusou o visto ao contrato e o Governo aproveitou para suspender o projecto do TGV. A União Europeia (UE) está a construir a futura rede ferroviária transeuropeia de transporte TEN-T (Trans European Network-Transport). Esta rede será um conjunto coerente de linhas mistas de mercadorias e passageiros com características normalizadas de bitola europeia e com sinalização ERTMS e electrificação europeia, permitindo uma total interoperabilidade ferroviária com todos os países da UE. A polémica relativa à construção ou não do novo troço ferroviário de bitola europeia entre o Poceirão e Caia tem provocado muita discussão mas, na Imprensa, têm sido pouco mencionados outros graves problemas, que convém recordar. Um dos mais graves é, sem dúvida, a possível perda de 800 milhões de Euros de fundos comunitários. Se nada for feito, Portugal perderá esses fundos, de 800 milhões de Euros, para o Projecto Prioritário PP3 da linha de Alta Velocidade (AV) Lisboa-Madrid, para mercadorias e passageiros e que pertence ao pacote financeiro 2007-2013. Estas verbas não podem ser transferidas nem para outros projectos, nem para o próximo pacote financeiro 2014-2020. Além deste valor, vai ser necessário adicionar as indemnizações ao concessionário. Ou seja, o valor total das perdas poderá superar os mil milhões de Euros. Mesmo que seja efectuado um novo concurso para o troço Poceirão-Caia, já não será possível aproveitar as verbas relativas ao pacote financeiro 2007-2013, por falta de tempo. Consequências no transporte de mercadorias e de passageiros... Relativamente ao transporte de mercadorias, os portos de Sines, Setúbal e fábricas como a AutoEuropa ficariam desligados da nova rede ferroviária e do resto da União Europeia. Seria a consequência mais grave e que tornaria a nossa economia menos competitiva. Considerando o transporte de passageiros, o turismo em Lisboa seria afectado, pois esta via iria ligar a região de Lisboa a todas as capitais regionais de Espanha, devido à rede já existente no país vizinho e que transporta 22 milhões de pessoas por ano. Nesta linha vão poder circular comboios de mercadorias e de passageiros na mesma via: as mercadorias com Velocidade máxima de 120 Km/h e comboios de passageiros até 250 Km/h, ou superior até 350Km/h. O comboio de Alta Velocidade (AV) de longa distância circula a velocidades superiores. O comboio AV Regional liga os pontos intermédios com Vmáx 250 Km/h. A exploração do material circulante de AV poderia ser feita por operadores estrangeiros, caso Portugal necessite de diminuir os seus encargos. Como exemplo, no aeroporto de Faro, a esmagadora maioria dos utentes são transportados por companhias aéreas estrangeiras e a infra-estrutura é portuguesa. ... e as outras consequências Se Portugal nada construir perderá credibilidade internacional, já que se comprometeu em várias cimeiras Luso–Espanholas com este projecto e, no próximo pacote financeiro 2014-2020, deixaria de ter poder negocial por ter desistido das verbas relativas ao pacote financeiro 2007-2013. O corredor ferroviário mais importante para Portugal é o do Atlântico: França-Irun-ValladolidPalencia, que bifurca para três direcções: Vilar Formoso-Aveiro que inclui o Eixo Norte-Sul de Portugal e o porto de Leixões e Galiza e Madrid por Ávila. Este corredor só terá verbas para o próximo pacote financeiro 2014-2020. O troço Poceirão-Caia é o mais simples e fácil de executar, em toda a Europa, por ser uma região plana e de baixa densidade populacional e onde nem sequer é preciso construir nenhum túnel. Rui Rodrigues


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