Festival Internacional de Marionetas do Porto 2014 — Apresentação do evento e dos espetáculos

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Bem-vindos ao Festival Internacional de Marionetas do Porto, edição 2014! Nesta edição, em que o nosso festival completa um quarto de século, há bons motivos para nos juntarmos à festa da marioneta contemporânea. O programa que apresentamos reafirma a missão de dar a conhecer ao nosso estimado público as artes da marioneta na sua amplitude, na sua extraordinária capacidade de se reinventar a partir do convívio com outras linguagens e de se inscrever numa grande diversidade de contextos sociais e culturais. O FIMP 2014 pode ser considerado um festival para toda a família (mas atenção, nem sempre para toda a família ao mesmo tempo...). O festival continua a dedicar uma atenção especial aos mais novos, como público e cada vez mais como criadores. Para além da apresentação das criações destinadas a este público, teremos também os WOPs (workshops) e a criação (ainda em versão experimental) da rubrica WIP Júnior. A apresentação do Teatro Dom Roberto no espaço público (e aqui incluímos o contexto escolar) será outra das actividades para os mais pequenos, mantendo viva a memória da tradição marionetística portuguesa nas gerações mais novas. Nos espectáculos dirigidos ao público adulto, a animização dos objectos antropomórficos ou não surge-nos numa paleta de tons que entram em sintonia com um questionamento sobre a coisificação do corpo. Esta força atractiva que o “apelo sensual do inorgânico” tem exercido sobre a nossa cultura é antiga, é moderna e é contemporânea: pensemos nas metamorfoses de Ovídio, em Pigmalião e a sua noiva de marfim ou no último modelo de um smartphone, e verificamos que os objectos (in)animados têm sido capazes de nos ensinar alguma coisa sobre temas primordiais como o desejo, a memória ou a morte. Entre os projectos patentes nesta edição, encontraremos abordagens muito diversas, das mais desafiadoras no plano conceptual até às que investem a sua energia criativa em formas bem humoradas no relacionamento com o público.

Para que cada um possa escolher o seu itinerário, espectáculos, WOPs, WIPs, exposições e documentários no programa do festival aconselhamos a consulta do novo sítio na internet, no endereço do costume: www.fim.com.pt O festival habita a cidade do Porto e nesta edição, dando continuidade a um caminho iniciado em 2013, os auditórios das juntas de Freguesia de Campanhã e do Bonfim, os Bairros do Lagarteiro e da Pasteleira serão também palcos e plateias do FIMP. Temos bem presente que esta edição é realizada num contexto social e económico bastante difícil para a grande maioria das pessoas neste país e tendo esse factor em conta procurámos, tanto quanto possível, criar condições de acesso muito abrangentes - encontrando as melhores condições de bilheteira com os espaços parceiros e criando um grande número de actividades de entrada livre. O próprio Festival não é imune a esta situação. São do conhecimento de todos os cortes sucessivos no orçamento para a cultura em Portugal. É com o empenho e a inventividade de toda a equipa e também com a cumplicidade e a generosidade dos nossos parceiros, com especial destaque para o Teatro Nacional São João, que este festival se torna possível. Para todos o nosso sincero agradecimento. É neste ano, quando o FIMP comemora o seu 25º aniversário, as Comédias do Minho celebram uma década e o Rivoli Teatro Municipal recupera finalmente as suas funções de serviço público de cultura com um novo projecto artístico, que as três estruturas se unem em torno de uma homenagem a Isabel Alves Costa. O legado da fundadora e directora artística até 2009 deste festival que é nosso há 25 anos e a sua notável actividade como programadora cultural, justificam a iniciativa conjunta destes projectos que foram habitados pelo seu trabalho. O FIMP 2014 é agora. Vamos ao FIMP!


Foto: TMP

CULOS Á T C E P ES UBRO RAFIA FOTOG DE OUT E 8 1 D A S Ê 0 1 UGU O PORT CENTR

IÇÃO UCK EXPOSME PANCKO MADA EDIOLI T O N A STEF

“Nasci em Faenza em 1968. A minha principal ocupação foi sempre confrontar-me comigo próprio e, obviamente, distingui-me nesta disciplina. Seguramente menos brilhante do ponto de vista laboral, comecei muito novo a coleccionar insucessos. Falhei como estudante, voleibolista, porteiro, operário metalomecânico, jogador de bilhar, operador da nova-economia, croupier, podador acrobático, restaurador, portageiro, entre outras coisas. Uma sequência de derrotas como esta merecia ser documentada, pelo que comecei, diligentemente, a tirar muitas fotografias. Depois, conheci Daniele Casadio (que é um fotógrafo sério) e a fotografia tornou-se num jogo.”

Foto de: Stefano Tedioli

GRATUITO

UBRO DE OUT 1 1 ERTO E 10 OS ALB L R A C O TEATR

RNIS AS AGAPO E MARIONET OD TEATR RTO DO PO

A partir do universo erotico-literário de Anaïs Nin, nasce esta obra teatral, exclusiva para maiores de 18 anos, num cruzamento entre marionetas, objectos e dispositivos cénicos que convergem para uma inquietação interior do espectador, através do confronto directo com o tabu da sexualidade. Uma visão quase que cinematográfica das fantasias eróticas das diversas personagens femininas do imaginário de Anaïs Nin, que aqui ocupam o lugar central, representando a expressão sexual que habita nas suas obras literárias, sejam elas ficção ou realidade. Um espectáculo no feminino, interpretado por homens, que servem apenas de suporte vital às marionetas, da mesma forma que o género masculino pertenceria a um universo feminista. AGAPORNIS. É uma ode à mulher, ao amor e à sexualidade.


UBRO ÃO DE OUT SÃO JO L 11 E 12 A N IO O NAC TEATR OR

“O sexo perde todo o seu poder, toda a sua magia, quando se torna explícito, abusivo, quando se torna mecanicamente obcecante. Passa a ser enfadonho.” Anaïs Nin

H DO SEN A D U A AC IKA MECAN

Foto: Faustine Beuve

Conceito: Isabel Barros, Edgard Fernandes, Rui Queiroz de Matos Textos: Edgard Fernandes e Rui Queiroz de Matos, a partir de Anaïs Nin Encenação: Edgard Fernandes e Rui Queiroz de Matos Marionetas e ilustração: Júlio Vanzeler Figurinos: Patrícia Valente Cenografia: Pedro Tudela Música: @c (Pedro Tudela e Miguel Carvalhais) Desenho de luz: Filipe Azevedo, Francisco Campos e Renato Marinho Interpretação: Edgard Fernandes, Rui Queiroz de Matos, Simão Luís e Vasco Temudo Produção: Sofia Carvalho Operação de luz e som: Filipe Azevedo, Francisco Campos e Renato Marinho Oficina de construção: Sandra Neves (coordenação) Cláudia Armanda e João Pedro Trindade Construção cenográfica: Josué Maia Confecção de figurinos: Carla Pereira Design gráfico: Pedro Ramos Fotografia de cena: Susana Neves O TMP é uma estrutura financiada por Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura | DGArtes duração: Aprox. 60 minutos M/18 - 7,50€ A 15€

KAT

...um dia normal e uma linha vermelha e branca! Metáfora de um quotidiano entre congestionamentos, o trabalho, as correrias, a casa... Nesta adaptação visual e sonora de um álbum bastante colorido, três intérpretes, em concerto, exploram os seus universos complementares. Do vídeo à música, das instalações à manipulação, a magia opera e a narrativa ganha forma. Diversas personagens-pássaros caminham ao longo de uma curiosa linha vermelha e branca... no fim dessa linha, uma personagem revela-se num sorriso enigmático: Senhor Kat! Em 2011, durante uma curta estadia em Amesterdão, Paulo Duarte descobriu um livro gráfico para crianças do autor Tjalling Houkema, com o título original De staart van meneer Kat. O livro convida-nos a seguir o percurso de várias personagens-pássaro. A expressão “o fio da historia” faz aqui todo o sentido. Foram o seu ritmo particular, o seu ambiente atípico, o leque de leituras possíveis e a riqueza dos seus detalhes gráficos que motivaram o desejo de adaptação teatral. A dramaturgia baseia-se nas imagens e nos encontros improváveis, nas coincidências e no movimento das personagens, que seguem numa só direcção. A identificação directa de certas personagens permite uma leitura lúdica dirigida essencialmente ao público infantil, mas não só! Concepção, cenografia, marionetas e interpretação: Paulo Duarte Concepção, som, manipulação, instrumentos e sintetizadores, programação: Morgan Daguenet Concepção, desenho de luz e régie, maquinaria e manipulação: Fabien Bossard Assistente de encenação e observação exterior: Christelle Hunot Assistentes de construção: Cecile Bellat, Faustine Beuve, Eric Deroost, Benoit Gasnier e Pierre Yves Jamaux Produção: MECANIkA Co-produção: TJP - CDN de Strasbourg et Alsace Idioma: Sem palavras Duração: 30 min. M/4 - 10€


RO OLO DE FER O R T A TE No início era eu e uma marioneta num espaço vazio. Era eu a descobrir o que esta marioneta era capaz de fazer. Com a insistência e a repetição, compreendi que era a própria marioneta que (se) estava a descobrir. Percebi então que este era um solo sobre um solo. Esta peça de marionetas é animada por uma questão: será que é possível representar o que acontece quando nos fechamos sozinhos numa sala de ensaios, num atelier com o objectivo de criar uma coisa nova? O que se descobre e o que se inventa nesta quimera? O que é que já lá estava? O que regista a caixa negra? Estaremos realmente sozinhos quando estamos em cena a solo? De que nos serve o que vivemos, lemos, sonhamos, desejamos, tememos... De que nos serve o que já foi feito por outros, noutros tempos e noutros lugares? O assunto é demasiado sério, felizmente está em boas mãos — foi entregue a uma marioneta. Olo pode ser também o nome do homenzinho que observamos, como quem observa uma criança estranha que brinca com tudo e com nada. Um solo sem s — s de sujeito? S de sus-

peita? S de sombra? S de sonho? S de solo? de ...$? S de quê? O uno e o múltiplo, o um e o outro, mostrar e esconder, conter e ser contido, contar e ser contado, são algumas das ideias que percorremos nesta nova criação onde se adivinham ressonâncias provenientes de universos tão distintos como o de Jorge Luís Borges, Andrei Tarkovsky, Ágota Krystóf ou Heiner Müller, entre outros. Encenação, cenografia e interpretação: Igor Gandra Música: Carlos Guedes Desenho de luz: Rui Maia Assistência de encenação: Carla Veloso Vídeo de cena - Conceito: Igor Gandra; Imagem e edição: RiotFilms; Manipuladores: Carla Veloso, Eduardo Mendes, Fátima Fonte e Hernâni Miranda Direcção técnica: Mariana Figueroa Operação de som: João André Lourenço Realização plástica: Eduardo Mendes e Hernâni Miranda Confecção de figurinos: Ana Ferreira Fotografia de cena: susana neves Agradecimentos: Fátima Fonte, Américo Castanheira – Tudo Faço Produção: Teatro de Ferro estrutura financiada por Governo de Portugal — Secretário de Estado da Cultura | DGArtes Duração: 50 minutos M/12 - 6€ A 12€ Foto: Susana Neves

DE SÃO UBRO STEIRO DE OUT O 2 M 1 | E L 1 1 UNA O TRIB SALA D DA VITÓRIA BENTO


WS #2 E N P E DE IKA MECAN

Foto: Patrick Parédes

Foto: Michel Ozeray

UBRO DE OUT ONTE 11 E 12 BELOM E D O R TEAT

UBRO DE OUT STEIRORIA 11 E 12 OS | MO R T VITÓ S U CLA O BENTO DA Ã DE S

GO! RISOVA O B A N POLI

Como enfrentar a realidade quando ela se espalha com obscuridade no jornal de cada dia? Senhor D vive uma experiência extraordinária e mergulha nas informações com desejo incontrolado, num mundo de fantasmas onde a matéria é mutante. Deep News #2 convida o espectador à contemplação, propondo um universo onírico, entre o quotidiano e o fantástico. Deep News foi criado especialmente em 2003 para o VI Great Small Works Toy Theater Festival (NY), esta experiência de teatro de miniatura esteve em digressão por vários países até 2008. Em 2013, Paulo Duarte recriou este espectáculo com o título Deep News #2 incluindo novas experiências visuais. A mesma história contada de outra maneira!

“… Quando chego finalmente, cansada e mais velha, pouso a minha mala, caio na cama macia e fecho os meus olhos. Mas antes de calmamente adormecer, revisito uma e outra vez os fragmentos da minha viagem. Uma tristeza invade-me e parece-me que este longo dia acabou, provavelmente depressa de mais.” Uma velhinha vagueia no escuro do seu apartamento. Entre ilhas de luz, encontra pedaços de objectos, de memórias e de vidas que junta com fita-cola. Inspirado pela simplicidade com que pessoas extraordinárias (seja um grande artista, seja a avozinha da porta ao lado) nos podem deixar, e baseado em inúmeras notas de viagem, escritas ao longo dos anos, este espectáculo fala da solidão daqueles que viajam nas memórias.

Concepção e interpretação: Paulo Duarte Desenho de luz: Fabien Bossard Programação e música: Morgan Daguenet Agradecimentos: Boualeme Ben-Gueddach Produção: MECANIkA Idioma: sem palavras Duração: 15 min. M/12 - 3,50€ A 5€

Encenação, cenografia e interpretação: Polina Borisova Assistência técnica: David Claveau Co-produção: Odradek/Cie Pupella Nogues Centre de Création et de Développement pour les Arts de la Marionnette idioma: sem palavras Duração: 40 minutos M/12 - 6€ A 12€


Foto: Nuno Matos

O ESIA FREGU UTUBR O E D E D S A 4 T 12 A 1 AS JUNBONFIM RIOS D O AUDITÓMPANHÃ E D ENTAL DE CA DOCUM

A CINEM DU MONDE E D O L S E CIC NNETT MS MARIO IL F ATES B O R C A

TAIWAN E AS SUAS MARIONETAS Realização: Jean-Robert Thomann

OU

POLÓNIA: HISTÓRIA DE MARIONETAS Realização: Marie-Laure Désidéri e Christian Argentino

HO DO LIN NCA O L C I CA BRA OC R A M O DA TEATR

TOGO: O MESTRE DE MARIONETAS

Ao ritmo do ciclo do linho as voltas que o amor dá com o tempero das sonoridades da música tradicional portuguesa. O papel ganha vida e conta a história de amor numa aldeia que cresce tal como o linho. Esse linho que testemunha os suspiros da enamorada… o linho que viria a vestir de noiva para suspiros do noivo. A aldeia também é de papel, mas canta versos e vê passar o rio.. Texto e encenação: Ricardo Alves Música tradicional portuguesa: Recolha de Giacometti com Interpretação de A Sopa de Pedra Tema original: Sérgio Carvalho Direcção plástica: Sandra Neves Interpretação: Teresa Alpendurada Duração: 15 minutos

Realização: Christian Lajoumard Auditório da Junta de Freguesia de Campanhã, 21h30 Duração dos filmes: 52 minutos M/12 - GRATUITO

Foto: Acrobates Films

17 DE 4, 16 E 1 , 3 1 , 12 LOCAIS VÁRIOS

TUBRO

Foto: Acrobates Films

Foto: Acrobates Films

M/6 - GRATUITO


Criação / interpretação / Visita: Filipe Caldeira e Isabel Costa Criação / Exposição: Ana Limpinho e Maria João Castelo

NTO RO SÃO BE OUTUB E E D D O 7 1 IR 16 e MOSTE TROS | CLAUS ÓRIA DA VIT

Para todas as idades - GRATUITO

Foto: Celeste Domingues

anos tem 10 Exposição A S A C HO estA DO MIN S A I D É COM

Espectáculo de Teatro e Dança Os Inabitantes é um solo, que recupera sensações de pessoas, coisas e lugares, num jogo entre presença e ausência, ver e ser visto, revelar e esconder, habitar e inabitar. Direcção Artística: Joana Providência e Sandra Salomé Texto: Daniela Duarte (Com excertos de Coração de Mãe, de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho) Interpretação: Mónica Tavares Cenografia e Figurinos: Ana Limpinho e Maria João Castelo Para todas as idades - 10€

Em Concertos de Gaveta (Concerto-Oficina) há objectos com sons, ritmos e muito movimento, que convidam à descoberta da linguagem musical. São como verdadeiros concertos, mas mais pequeninos e participativos.

O S UTUBR IRO DE 18 DE O MOSTE | S O R T CLAUS ÓRIA DA VIT

A CASA S DO MINHO IA COMÉD A CASA é uma tentativa criativa para experimentar a ideia de permanência, num projecto de intervenção cultural que tem a itinerância e a ocupação de espaços como quotidiano, há 10 anos. Durante um período mais ou menos longo, o Projecto Pedagógico sugere um percurso numa ‘casa’, em cada concelho, onde diferentes artistas exploram matérias cenográficas e dramatúrgicas, a partir do espólio material e afectivo das CdM. Sejam bem-vindos à CASA. Visita Encenada à Exposição dos 10 Anos das Comédias do Minho. As portas abrem-se e há um universo visual que ocupa a entrada, o tecto, as paredes, os corredores… Contam-se histórias em imagens e objectos, cujas memórias podem ser (re)inventadas pelo olhar de cada visitante.

Criação: Bernardo Soares, Ricardo Casaleiro e Samuel Coelho Orientação: Samuel Coelho Cenografia e Figurinos: Ana Limpinho e Maria João Castelo o tdf é uma estrutura financiada por Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura | DGArtes Para todas as idades estrutura financiada por Governo de Portugal — Secretário de Estado da Cultura | DGArtes

Foto: Celeste Domingues

TO ÃO BEN


Foto: Luís Vieira

Foto: MdF

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UB DE OUT 16 A 18 LOCAIS VÁRIOS

ERTO M ROB O D O TEATR TAS DA FEIRA NE MARIO

O Barbeiro é uma das histórias desta vertente do teatro de marionetas tradicional português. Dom Roberto, o herói popular, vai ao barbeiro no dia do seu casamento para que este lhe faça a barba. Em reacção ao montante a pagar, visto ser caro, D. Roberto protesta e recusa-se a pagar. O resultado é uma “pancadaria” sem fim onde todos os personagens são vencidos pelo herói. O barbeiro, o polícia, o padre, a morte e até mesmo o diabo contracenam com o nosso herói em cenas de humor e de justiça popular. A Tourada à Portuguesa é nada mais que uma sucessão de cenas ligadas à tradição tauromáquica. O bandarilheiro, os forcados, o toureiro a cavalo e o tourinho, travam-se em cenas de pura comédia, onde o touro leva sempre a melhor. Original: popular português adaptado por Rui Sousa Construção das marionetas, marionetista, escultura e pintura das marionetas: Rui Sousa Estruturas cénicas: Lino Sousa e Rui Sousa Figurinos: Telma Pedroso Duração: 60 minutos M/4 - GRATUITO

UBRO O DE OUT 8 1 A | TEATR 6 1 NSAIOS E E R E G D ALE SALA CAMPO municipal

IO ESCÓP MIRON MBA A TARU

A Tarumba — Teatro de Marionetas apresenta Mironescópio: A Máquina do Amor. Um espectáculo de pequenas formas inspirado nos antigos Peep Shows e nas primeiras experiências cinematográficas realizadas no século XIX, com a utilização de aparelhos como o Cinetoscópio e o Mutoscópio. Assim, é com imenso prazer que os grandes especialistas da arte erótica, Dr. Erotikone, Madame Gigi e Madame Mimi, entre outros convidados, trazem consigo os seus valiosos Mironescópios e montam o seu consultório no FIMP – Festival Internacional de Marionetas do Porto. Aqui não existem barreiras, o amor é livre! Venha descobrir o que aconteceu realmente no Paraíso… entre muitas outras surpresas! Vários Mironescópios estarão à sua espera, no interior de cada um decorrem efeitos visuais, imagens em movimento, sombras… que irão criar emoções nunca antes sentidas. Um espectáculo intimista, pedagógico, relaxante e... erótico, numa soiréeyé-yé. Traga o seu par e os seus amigos! Venha espreitar um outro universo pelo buraco da fechadura… “Na Arte, a imoralidade não pode existir. A Arte é sempre sagrada.” — August Rodin. Direcção artística e construção: Luís Vieira e Rute Ribeiro Actores-manipuladores: Carlos Alberto Oliveira, Daniela Matos, Lúcia Caixeiro, Luís Hipólito, Luís Vieira, Rute Ribeiro


UBRO CAMPO DE OUT 8 1 E municipal 17 TRO A | TEA OFICIN E ALEGR

IN CERTA S I H T ER DEA R-KELL E Y E M EVA

As cerejas têm uma pele macia, carne e, dentro delas, algo parecido com um osso. O seu sumo é vermelho como sangue. Quando as tratamos da forma como, por vezes, alguns humanos tratam os outros, elas transformam-se em humanos ou, pelo menos, em objectos animados, que nos convidam a identificarmo-nos com eles. Inspirada por contos de fadas em que, por vezes, os objectos se tornam vivos e se tornam uma projecção das nossas fantasias e experiências, na performance Death is Certain, Eva Meyer-Keller fez das cerejas as suas protagonistas. Retiram-se os píncaros das cerejas, mas estas não são lavadas ou

polidas. Em vez disso, estão a ser mortas. Eva trata disso manualmente, de um modo que transforma o quotidiano em algo brutal. O espectador é lembrado das mortes dos filmes mas também da realidade das execuções como estas realmente acontecem: associações de experiências individuais e colectivas perante uma morte doce à mesa da cozinha. Na sua performance, Eva Meyer-Keller corta, fragmenta e queima cerejas numa operação meticulosa, sujeitando-as a inúmeras formas de tormento. Os frutos são estilizados em objectos, e objectos do quotidiano tornam-se instrumentos de matança que o espectador é levado a associar a um cenário de tortura. Meyer-Keller usa tachas, taças de plástico e alfinetes nas cerejas criando uma estrutura discursiva para este jogo de papéis de substituição. Ninguém consegue sentir-se seguro pois todos temos imagens concretas na nossa memória – imagens de filmes, experiências, novos assuntos que acabam por emprestar significado a estas acções, dando vida às cerejas e usando chocolates como cemitério. Produção: Eva Meyer-Keller Interpretação: Sybille Müller Com o apoio de: Vooruit Gent, Stuk Leuven Agradecimentos: Alexandra Bachzetsis, Juan Dominguez, Mette Edwardsen, Cuqui Jerez, Martin Nachbar, Rico Repotente Duração: 35 minutos M/12 - 5€ A 7,5€ Foto: Eva Meyer-Keller

Adaptação e textos: Rute Ribeiro Desenho de luz: Zé Rui Sonoplastia: Catarina Côdea Fotografia: Alípio Padilha, Graziela Costa, LV Apoios e parcerias: Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC estrutura financiada por Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura | DGArtes Duração: Aprox. 70 minutos M/18 - 5€ A 7,5€


O legado da fundadora e directora artística até 2009 deste festival que é nosso há 25 anos e a sua notável actividade como programadora cultural, justificam a iniciativa conjunta destes projectos que foram habitados pelo seu trabalho.


Lançamento da Bolsa de Criação Isabel Alves Costa pelo Festival Internacional de Marionetas do Porto e as Comédias do Minho em coprodução com o Teatro Municipal do Porto — Rivoli e Campo Alegre. Participe nesta homenagem conjunta e junte-se a nós no Teatro Municipal Rivoli dia 16 de Outubro às 15:00!


Foto: Alma d’Arame

O UTUBR TRO municipal 17 DE O IO | TEA D Ú T S SALA E ALEGRE CAMPO

BULO FUNÂM RAME ’A ALMA D

De carácter experimental, este trabalho pretende fazer uma ligação entre dois universos bem distintos: o do teatro de objectos e de marionetas com o universo da música experimental electro-acústica. O projecto inspira-se num episódio verídico em que um funâmbulo (equilibrista) de nome Karl Wallenda, na tentativa de atravessar dois prédios em San Juan, Porto Rico, no dia 22 de Março de 1978, morre, em directo para o canal televisivo porto-riquenho WAPA-TV. Não queremos contar a história dramática da vida deste artista, mas sim a eminência da queda, essa questão de segundos que a antecede e, em que, ao depararmo-nos com ela, somos confrontados com uma opção: deixo-me ir ou não? Tomando como ponto de partida a própria condição do artista quando se depara com os problemas do seu trabalho no momento da criação e das escolhas que tem de fazer, podemos constatar que o acto criativo está intimamente ligado com as decisões que se tomam no mo-

mento. Neste caso particular, uma queda a partir de uma corda, onde o artista arrisca sem segurança alguma a sua própria vida, poderá num único momento de decisão levá-lo ao abandono e a deixar-se ir. Concepção e direcção artística: Amândio Anastácio Criação: Amândio Anastácio e João Bastos Actor/manipulador: Amândio Anastácio Produção: Susana Malhão Dispositivo cénico e marionetas/objectos: Amândio Anastácio e Ildeberto Gama Desenho de luz: João Sofio Sonoplastia: João Bastos Construção de objectos: Miguel Carvalho, Ana Margarida Pereira e Carlos Ferraz Consultores artísticos: Ildeberto Gama e Igor Gandra Vídeo/interacção: João Bolila e Luis Grifu Produção: Alma d’Arame Apoio: Município de Montemor-o-Novo Parceria: Oficinas do Convento A Tarumba é uma estrutura financiada por Governo de Portugal - Secretário de Estado da Cultura | DGArtes Duração: 40 minutos M/6 - 5€ A 7,5€


Foto: Nuno Matos

UBRO DE OUT 8 1 E 17 .porto mala.voadora

BO

DO DIA S A LH I AS F ZERO LIMITE

O senhor Diabo também é pai e as suas filhas são espantosamente formosas e inteligentes, porque estão no meio de dois mundos, de duas realidades, e podem viajar de uma a outra quando quiserem. Cada filha do Diabo tem a sua história. Uma delas foi princesa e só casou com um homem igual a ela em esperteza e engenho. A mais nova, Branca Flor, protegeu e ajudou o filho dum lavrador para corrigir uma injustiça. As filhas do Diabo defendem o amor, o único dos sentimentos que pode viver no céu e no inferno. Na tradição popular portuguesa e galega o Diabo é um personagem fundamental. A adaptação para a cena destes dois contos (Branca Flor e A princesa-diabo) devolve-nos a memória do que fomos e do que somos, pessoas capazes de decidir o nosso destino, ainda que tenhamos que lutar com o mesmo Diabo.

Encenação: Raul Constante Pereira Dramaturgia: Paula Carballeira Cenografia, Marionetas e Figurinos: Jaime Azinheira / Raul Constante Pereira Música e Sonoplastia: Carlos Adolfo Desenho de Luz: Pedro Carvalho Interpretação: Alexandre Sá/ Raquel Rosmaninho / Raul Constante Pereira / Teresa Alpendurada Direção de Produção: Pedro Leitão Construção Cénica: Ana Pinto, Nuno Guedes, Rosário Matos, Sofia Barbosa e Teresa Alpendurada. Costureira: Alexandra Barbosa Co- Produções: Teatro Municipal de Bragança, Museu da Marioneta de Lisboa, Festival Internacional de Marionetas do Porto e Theatro Circo Apoios: Somnorte – estúdios de som e audiovisuais e Fábrica da Alegria – Instituto Politécnico do Porto Duração: 60 minutos M/6 - 5€ A 7,5€


WIP

SS ROGRE P N I K WOR

Nesta edição será dada continuidade à prática de apresentação de trabalhos em processo de criação (WIP — work in progress). Este espaço de programação iniciado em 2010 tem-se revelado enriquecedor quer para o público quer para os artistas. Trata-se de um espaço dedicado à exteriorização, mostra e discussão de processos criativos. Os WIPs permitem ao público questionar os artistas numa lógica de debate e partilha. Reservas e informações Tel: 223 320 419 www.fim.com.pt


Foto: Nuno Matos

Imagem: Ana Rita S. Lapa

O UTUBR do Teatro 12 DE O Ensaios de Sala de Ferro

NIOR WIP JÚFILMAS? DRA E TU, SO GAN O L E V E MATILD

Este WIP que a Matilde apresenta inaugura uma nova rubrica dedicada aos mais novos e que doravante se designará por WIP Júnior, um espaço que se abre àqueles que, ainda a brincar, têm ideias criativas, brincadeiras, curiosidades e outras inquietações que desejem partilhar. O WIP JÚNIOR E tu, filmas? fala-nos sobre a experiência da descoberta no processo lúdico do jogo, onde se inclui o imaginar e o fazer: projectar, agir, registar e mostrar/partilhar. A partir desta breve apresentação, podemos também pensar um pouco sobre de que forma a utilização das tecnologias e da grande rede de interacções que a internet representa transforma a própria noção do que é brincar. GRATUITO

O Municipal UTUBR | Teatro 13 DE O Ensaios Sala de Rivoli

UIM GA BOTEQ ANDAN F E P U TR

Um forasteiro entra no Botequim para tomar um café, ou talvez um chá. Não encontra ninguém. Senta-se na única mesa, estranhamente preparada para o chá que não teve oportunidade de encomendar. O silêncio é absoluto. Todos os pequenos ruídos se transformam em rangeres e murmúrios arrepiantes! Ao tomar o primeiro gole tudo muda na pequena taberna. Agora ele faz parte do Botequim e à medida que o relógio avança vai descobrindo outros inquilinos com quem tem que aprender a conviver… até que o ciclo se renove. Criação: Sandra Neves e Carlos Adolfo Direcção plástica: Sandra Neves Música: Carlos Adolfo Interpretação: Sandra Neves e Teresa Alpendurada Duração: 25 minutos M/12 - GRATUITO


Foto: TdF

Foto: LBEP

O Municipal UTUBR | Teatro 14 DE O Ensaios Sala de S Rivoli ISETTE

LOU I E AS R N E EIRA H SR. BATED TO S E T T LOUISERICA PROJEC ELÉcT

O Sr. Henri alia o gosto pelo absinto ao conhecimento enciclopédico, e acompanhado destes dois tem um entendimento divergente sobre a vida e o mundo, e um discurso marcado por uma forte consciência política e social. O Sr. Henri revisita o escritor Henri Michaux: “…O mundo de Michaux é a um só tempo espontaneidade imprevisível e inércia infinita. Espontaneidade e passividade são as duas características do mundo mágico.” (Blanchot, Maurice, 2010). Realização: Ana Cristina Matos e Diana Regal Apoio técnico: Nuno Lima Com excertos da peça radiofónica feita a partir de livro Senhor Henri, de Gonçalo M. Tavares, Editora Boca – Palavras que alimentam. Sonoplastia: José Neves e Nuno Veiga Duração: 20 minutos M/12 - GRATUITO

O UTUBR do Teatro 15 DE O Ensaios de Sala de Ferro ERDUE

/ P É V O U D T-TRO NTRA L’OBJEECTO-ENCO O OBJIDO O PERD E FERR D O R T TEA

São os objectos do quotidiano que fazem de nós habitantes do mundo táctil. Cada objecto transporta consigo a memória (ou o enigma) da sua função e quando observado mais devagar é capaz de nos transportar velozmente para outros lugares através da sua forma. Que tipo de encontro ocorre quando achamos um objecto? Que espécie de fenómenos podemos imaginar quando mostramos esse objecto encontrado? Neste WIP o Teatro de Ferro convida o público a assistir e/ou a participar numa das primeiras sessões de trabalho da sua nova criação. Direcção: Carla Veloso e Igor Gandra Música: Michael Nick GRATUITO


Foto: Filipe Caldeira

Direcção e Interpretação: Filipe Caldeira Co-Criação: Isabel Costa Espaço Cénico: Emanuel Santos Desenho de Luz: Carin Geada Sonoplastia: Filipe Lopes Produção Executiva: Pé de Cabra Agradecimentos: Companhia Radar 360º; Teatro do Frio, Circolando CRL Duração: 15 minutos M/12 - Gratuito

O Municipal UTUBR | Teatro 16 DE O nsaios E Sala deAlegre Campo

OM ULA#S P 360º I N A M Radar Companhia

E ABUTR LDEIRA CA FILIPE ABUTRE nasce no espaço entre a acção e a indecisão. Pretende-se questionar o lugar da dúvida, tão própria de quem se prepara para abandonar algo e aproximar-se do desconhecido. O que se pretende é olhar o agora, organizando o ambiente cénico em espelho com a realidade, usando as linguagens do circo contemporâneo. Que lugar é este entre forças tão opostas? ABUTRE é uma máscara, um signo ambíguo desta procura do eu no confronto consigo e com os outros. Uma criação de Filipe Caldeira, encomenda do PROJETO ALCATEIA / Fundação Lapa do Lobo, com estreia marcada para o dia 29 de Outubro, no Centro Cultural do Carregal do Sal.

GRATUITO Foto de: Radar 360º

O UTUBR do Teatro 16 DE O nsaios E de Sala de Ferro

Apresentação pública do resultado do workshop MANIPULA#SOM, a ter lugar entre os dias 13 e 16 de Outubro.


O UTUBR 11 DE O Catarina . ta S FNAC de

ITOS

FIMPAL FIMP

A reutilização é a palavra de ordem deste atelier em que todos podem participar! Os Fimpalitos são as mascotes mutantes e multiformes do FIMP.

Reservas e informações Tel: 223 320 419 www.fim.com.pt Acesso gratuito com marcação prévia

WOP

HOPS S K R O W

Concepção e organização: Raul Constante Pereira e Igor Gandra Apoio: Lipor Duração: 2 horas Para todas as idades Foto de: Karolina Kamenska

A formação (WOP — workshops) continua a ter o seu espaço no FIMP. De modo mais ou menos formal, mais exigente, profissional ou lúdico, o festival convida todos para os WOPs do FIMP 20 14.

A madeira de que são construídos os seus corpos é proveniente de antigas cenografias de várias estruturas de teatro da cidade (Assédio, As Boas Raparigas…, Teatro de Marionetas do Porto, Ensemble, Teatro de Ferro, FITEI, etc. são alguns dos dadores). Compete a cada construtor / autor, a partir de materiais criteriosamente recolhidos e seleccionados (tralha de toda espécie, portanto), desenvolver e personalizar o seu Fimpalito. Com o apoio da equipa do festival, todos os participantes podem construir e manipular uma marioneta. Depois de devidamente registado e apresentado à comunidade, cada Fimpalito construído poderá ir para casa do seu construtor, juntando-se aos milhares de impalitos que habitam nesta cidade e por esse mundo fora. O festival fornece a cada participante os materiais e ferramentas necessárias.


UBRO DE OUT de Fotografia 11 E 12 Português Centro

Lúdica otografia F EDIOLI T O N A STEF

Tendo como ponto de partida a exposição Madame Panckouck, patente no Centro Português de Fotografia de 10 a 18 de Outubro, Stefano Tedioli propõe um workshop para crianças onde estas poderão literalmente manipular os brinquedos que o fotógrafo italiano usa como modelos para encenarem e fotografarem situações da vida quotidiana.

Foto de: Stefano Tedioli

Apoio: Lipor Duração: 2 horas Para todas as idades

E múltiplos conceitos: A manipulação de objectos como motor para a exploração sónica; A interacção entre o ambiente físico e o ambiente virtual; A exploração dos interfaces em interacção directa com a exploração dos objectos. O corpo como objecto. O som como corpo! O workshop é revestido de uma cumplicidade entre os dois criadores, intérpretes e pedagogos (ambos manipuladores e sonoplastas), que vão, ao longo deste projecto, manipular sons, imagens e conceitos… Propomos uma viagem por paisagens sonoras e visuais que atravessam correntes estéticas próximas do que podemos interpretar como música visual e interactiva! Pretendemos comunicar através de uma linguagem híbrida, multidisciplinar, circense, experimental… e criar um concerto visual de sons e objectos. No amplo conceito do projecto MANIPULA#SOM, a música deixa de ter apenas um carácter auditivo, tornando-se uma arte que se expressa por ambientes visuais. As técnicas circenses como o malabarismo e a manipulação de objectos deixam de ser apenas visuais e passam a desencadear sequências e padrões rítmicos, mecanismos sonoros e ambientais. Ao interagir com interfaces que nos permitem expressar artisticamente através do som, a música e o o gesto preciso do malabarismo elevam o seu processo criativo e performativo ao encontro de uma nova dramaturgia.

UBRO Municipal DE OUT | Teatro 13 a 16 Ensaios Sala deAlegre ampo C

OM ULA#S MANIP 360º RADAR

MANIPULA#SOM é um projecto de criação que pretende pesquisar a sua linguagem através de um processo pedagógico de exploração e partilha nas técnicas abordadas: a fusão entre o malabarismo/manipulação de objectos e a música interactiva. O projecto reúne um manipulador de objectos, malabarista e sonoplasta (António Oliveira) e um manipulador de som, programador e compositor (Tiago Ângelo).

Foto de: Radar 360º

Formadores: António Oliveira e Tiago Ângelo


Equipa FIMP 2014 PRODUÇÃO: FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS DIRECÇÃO ARTÍSTICA: IGOR GANDRA DIRECÇÃO EXECUTIVA: RAUL CONSTANTE PEREIRA DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO: INÊS BARBEDO MAIA / PÉ DE CABRA DIRECÇÃO TÉCNICA: PEDRO VIEIRA DE CARVALHO PRODUÇÃO EXECUTIVA: INÊS GREGÓRIO COMUNICAÇÃO: NUNO MATOS ASSESSORIA DE IMPRENSA: CAROLINA MEDEIROS FOTOGRAFIA: SUSANA NEVES DESIGN GRÁFICO: MY OH MY STUDIO DESENVOLVIMENTO WEB: BICHO TRADUÇÕES: JOANA ROSMANINHO E ÓSCAR ALVIM amigos fimp: Cláudia Moreira, Diogo Martins, Diogo Rocha, Dóris Marcos, Gonçalo Gregório, Illmari Säävälä, Inês Mota, João Matos, José Sousa, Luísa Osório, maria coelho, mariana barros, Raquel Lima, Rita Figueiredo, Samanta Duarte, Tânia Seixas, Vanessa Santos.

AÇÕES M R O F IN contactos informações e reservas WWW.FIM.COM.PT LOJA FIMP: GALERIAS LUMIÉRE, RUA DAS OLIVEIRAS, Nº 72, 4050 - 448 PORTO, PORTUGAL TELEFONE: 223 320 419 PARA MAIS INFORMAÇÕES POR FAVOR CONTACTAR: comunicacao.fimp@gmail.com As imagens em alta resolução e o presente dossier de imprensa encontram-se disponíveis para download em https://app.box.com/s/ c0xog14gm9kkr7hdk7ta

bilheteira BILHETES À VENDA NOS LOCAIS DE APRESENTAÇÃO À EXCEPÇÃO DOS BILHETES PARA AS FILHAS DO DIABO, QUE PODEM SER ADQUIRIDOS ANTECIPADAMENTE NA LOJA FIMP E UMA HORA ANTES DO INÍCIO DO ESPECTÁCULO NO ESPAÇO DE APRESENTAÇÃO.

MARIONETA RIMA COM BICICLETA! temos ofertas FIMP para quem vier ao festival de bicicleta Os WIPs e WOPs têm lotação limitada. Faça já a sua reserva!


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