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Em que se baseiam minhas escolhas

sacrifícios, você pode beber água viva. Jesus é fonte inesgotável. Jesus é fonte de transformação. A pessoa que bebe dessa fonte não permanece a mesma. Essa fonte cura feridas, essa fonte limpa os pecados, essa fonte muda o coração, essa fonte dá uma nova natureza, essa fonte dá vida abundante. A fonte é Jesus, a água que ele dá é o Espírito Santo.

Você é transformada porque, quando bebe na fonte, a água passa a viver em você. Por isso ela é chamada de água viva. Quando você bebe na fonte, a água da fonte passa a fluir a partir de você. As outras fontes que existem e que não são fontes de água vivas não produzem refrigério para o coração. Em todas elas, as mudanças são buscadas de fora para dentro. Jesus, fonte de água viva, nos muda de dentro para fora.

Oração: Querido e bondoso Deus, somos gratas por teres enviado o teu Filho para que possamos experimentar a fonte de água vida em diversas situações do nosso dia a dia. Dá-nos sabedoria para que sempre que necessário possamos recorrer e usufruir dessa fonte que nos dará vida em abundância. Amém.

Solange Magdalena Petter Hell Grupo de OASE Beira Rio Paróquia Palmeira de Santa Joana Itaguaçú/ES

EM QUE SE BASEIAM MINHAS ESCOLHAS

Na minha vida, desde muito jovem, sempre tive que ir vivendo conforme tudo se apresentava. Sabia que existia um Deus que me guiava. Fiz o ensino confirmatório em língua alemã e o pouco que entendi foi que eu precisava orar o Vaterunser, o Pai-Nosso, e ir aos cultos em ocasiões especiais.

Casei, tivemos duas filhas biológicas e uma do coração. Quando minha filha Sandra fez o ensino confirmatório, eu participei dos estudos bíblicos e comecei a entender muita coisa como “o que era ter fé”.

Percebi então que temos muitas “escolhas” durante toda a nossa vida como, por exemplo, escolher o nome dos nossos filhos e das nossas filhas, e isso é para sempre. Agora tenho certeza que minhas escolhas são baseadas na minha fé. Sou grata porque Deus me escolheu para tantas coisas na vida... como ser filha, irmã, esposa, mãe, sogra e avó. Ele também me escolheu para ser artista plástica, dirigente de dança sênior já há 20 anos. Sou voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer – RFCC há 28 anos, trabalhando com as pacientes, reunindo com elas uma vez ao mês para conversar, acarinhar, levar mensagens de otimismo e amor. Deus também me escolheu para participar do grupo da OASE, onde busco forças, ânimo, esperança, estudando e ouvindo a palavra de Deus. Sou imensamente grata a Deus por tudo. Hoje, com 78 anos, tenho escolhas diárias a fazer. Com muita calma, escolho o que fica melhor para mim e para os outros, e com fé tudo fica bem; se a escolha não foi certa, é porque não me dediquei. No meu trabalho, não posso escolher errado, porque prejudico outras pessoas que dependem de mim. Durante minha vida, tive que fazer muitas escolhas. Escolhas difíceis, mas sempre me baseei na oração e com fé resolvia. Nem sempre escolhemos certo, mas temos que seguir em frente. Em 2018, fui diagnosticada com câncer de mama. No primeiro momento, fiquei paralisada e pensei: poxa, eu me reúno com as pacientes da RFCC para acarinhar, levar esperança, amor, e agora sou desse grupo também. Fragilizada assim, como vou levar esperanças a alguém? Os médicos estavam preocupados por não poderem me tratar com quimioterapia, nem radioterapia, nem cirurgia, por eu ter um histórico de saúde difícil. Fiquei ainda mais assustada. Mas iniciei um tratamento via oral e passei dois meses quietinha na minha casa. Eu precisava escolher entre me entregar à doença ou viver. Nesses dois meses, orei muito, e muitos grupos oraram por mim, aos quais sou grata eternamente. Com a ajuda de Deus, escolhi viver e voltei à minha vida normal, dando aulas de dança e agora também me reunindo com as colegas da mesma doença. Estou feliz com essa escolha. Deus me escolheu para tudo isso e eu agradeço e louvo todos os dias a esse Deus que nunca me desamparou. Estou escrevendo sobre escolhas e passamos por uma época de pandemia mundial, uma época muito difícil para todos. Pergunto: o que Deus quer nos revelar? Conforme Mateus 7.14: A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho.

Gôndulla Müller Grupo de OASE de Rio Negrinho/SC

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Dinâmica: O naufrágio

Objetivo: Refletir a respeito da importância de uma escolha e quais as consequências que ela trará para nossa vida. Material necessário: Quadro negro, giz [ou uma cartolina], pedaços de papel, lápis ou caneta.

Atividade:

– Distribuir um pedaço de papel e lápis para cada participante. – A pessoa que coordena desenha um barco no quadro [ou na cartolina] e diz que aquele barco está navegando em alto-mar com três tripulantes e 18 passageiros. – Os passageiros são: uma médica, um engenheiro, um banqueiro, uma dentista, uma dona de casa, uma ecologista, um atleta, um programador de computador, uma pastora, um ladrão, um drogado, um político, um bêbado, uma atriz famosa, um cantor, uma criança, uma professora e um operário. – Uma repentina tempestade avaria o barco e ele começa a afundar. – Existem apenas dois barcos salva-vidas. – Um barco foi arrebatado pela tripulação, e se afastou rapidamente – No outro barco salva-vidas só cabem três pessoas. Como só o ATLETA sabe manejar esse barco, ele assume o controle do barco e grita que pode salvar mais duas pessoas. – A pessoa que coordena pergunta: Se você tivesse o poder de decidir, neste momento, quem você salvaria? – Todas as participantes são convidadas a refletir e a fazer a escolha de dois passageiros que elas salvariam. A escolha é individual. Cada qual escreve no papel a sua escolha. – Depois, cada uma é motivada a compartilhar sua escolha, explicando os motivos que a levaram a escolher aquelas duas pessoas para serem salvas. – A pessoa que coordena também incentiva as participantes a dizer o que sentiram ao ter que tomar essa difícil decisão. Conclusão: A pessoa que coordena diz: Não se pode contestar as escolhas pessoais de cada uma de nós nem os motivos que a determinaram. O objetivo da dinâmica é nos levar a refletir que, às vezes, repentinamente, temos que tomar decisões difíceis, fazer escolhas, e que nossas escolhas geram consequências diretamente na nossa vida, no nosso presente e no nosso futuro, mas também podem atingir positiva ou negativamente outras pessoas e a comunidade em que vivemos.

Autoria desconhecida

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