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fáBULAS DE ESoPo
from Internet e família - Revista Novolhar, Ano 9, Número 38, Março e Abril, 2011
by Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB)
O rato e a ratoeira
Numa planície da Ática, perto de Atenas, morava um fazendeiro com sua mulher. Eles cultivavam oliva, grão-de-bico, lentilha, uvas, cevada e trigo. Armazenavam tudo num paiol dentro de casa. Certo dia, notaram que seus cereais e leguminosas estavam sendo devorados por um rato. Quando o velho fazendeiro foi a Atenas vender seus produtos, aproveitou para comprar uma ratoeira.
Um rato, olhando pelo buraco na parede, viu o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu para a esplanada da fazenda, advertindo todos: – Há uma ratoeira na casa, há uma ratoeira na casa!
A galinha disse: – Desculpe-me, senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse: – Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira! – Desculpe-me, senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar – disse o porco. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: – O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não.
Então o rato voltou para casa, abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia acontecido. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia prendido a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher.
O fazendeiro chamou imediatamente o médico, que avaliou a situação da esposa e disse: – Sua mulher está com muita febre e corre perigo.
Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor do que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal: a galinha.
Roberto Soares
Como a doença da mulher continuava, amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo. N
moral: o PRoBLEMA DE UM é PRoBLEMA DE ToDoS.
ESOPO foi um fabulista grego do século 6 a.C., famoso por suas pequenas histórias de animais com um sentido e um ensinamento.
Rui Bender

por Rui Bender
“Fundamental foram os oito anos à frente da secretaria-geral da IECLB (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), cujo desafio se traduziu na missão de ‘cuidar bem do bem da IECLB’.” Assim o pastor Nestor Paulo Friedrich explica sua eleição para pastor presidente da IECLB no concílio da igreja em Foz do Iguaçu (PR) em outubro do ano passado. O pastor Friedrich, nascido em Agudo (RS) no dia 26 de outubro de 1957 e casado com a professora Sofia Grau Friedrich, diplomou-se na Faculdade de Teologia em São Leopoldo (RS) no ano de 1982 e depois se pós-graduou pelo Instituto Ecumênico de Pós-Graduação em São Leopoldo no ano de 1999. Como ministro da IECLB, Nestor atuou em Canguçu (RS), Dr. Maurício Cardoso (RS) e Nova Hartz (RS). Desde 2003, era secretário-geral da IECLB. No início deste ano, ele concedeu uma entrevista à Novolhar na função de novo pastor presidente da IECLB.
O Sr. foi secretário-geral na gestão anterior e acabou sendo escolhido pastor presidente. Em sua avaliação, o que foi determinante para sua eleição?
Nestor Friedrich – Entendo minha eleição para o cargo de pastor presidente da IECLB como fruto de toda uma caminhada ministerial. Nessa caminhada nunca estive sozinho, portanto entendo essa eleição como fruto de um trabalho construído com a participação de muitas pessoas, a começar por minha família, de forma especial minha esposa Sofia e as filhas Paula e Laura. Quando olho para minha trajetória ministerial, sempre me vejo acompanhado de muitos colegas apaixonados por sua igreja. Foi assim na minha primeira paróquia lá em Canguçu (RS). Igualmente em Dr. Maurício Cardoso (RS) e em Nova Hartz (RS). Fundamental foram os oito anos à frente da secretaria-geral da IECLB, cujo desafio se traduziu na missão de “cuidar bem do bem da IECLB”. Eu entendo minha eleição como fruto dessa caminhada. Sou muito grato a Deus por tudo o que vivi até aqui, pelas pessoas que Ele colocou nesse caminho no qual pudemos dialogar, crescer na fé e celebrar Sua presença amorosa e cuidadora.
Quais são as prioridades de sua gestão?
Nestor Friedrich – A gestão do cuidado, apresentada no concílio da igreja em Foz do Iguaçu (2010), tem três ênfases: qualificar o cuidado com a fé; qualificar o cuidado com a ação missionária (cuidado organizacional) e, fundamentalmente, qualificar o cuidado com as pessoas. Esses três pontos têm vários desdobramentos. O principal desafio, contudo, resume-se em construir novas relações pautadas pelo respeito e pela confiança. Para mim, isso começa pela construção de uma parceria e cumplicidade >>
com os pastores sinodais, parceiros fundamentais na tarefa da condução teológica e pastoral da IECLB, com ministros e ministras da IECLB e nossas lideranças leigas.
De que maneira será encarada a formação teológica em sua gestão?
Nestor Friedrich – Cuidar da fé, da formação teológica, implica renovar constantemente as formas de proclamar com credibilidade o evangelho, acompanhando a dinâmica da vida. Queremos promover investimentos em pesquisa teológica (acadêmica e prática), seminários e elaboração de material de estudo qualificado, para subsidiar posicionamentos, planejamentos, políticas de comunicação e de ação missionária.
Qual é seu plano para incrementar o trabalho com jovens na IECLB?
Nestor Friedrich – Em fevereiro, terei o primeiro encontro com o Conselho Nacional de Juventude Evangélica (CONAJE). Num primeiro momento, quero ouvir as lideranças jovens do CONAJE e estabelecer com elas uma agenda de trabalho. Em todas as paróquias em que atuei, os jovens foram parceiros fundamentais nas atividades desenvolvidas. Não será diferente agora.
A IECLB apresenta uma diversidade interna, espiritual e teológica bastante grande. Isso não atrapalha a unidade dentro da igreja, provocando crises internas?
Nestor Friedrich – Unidade não se impõe, mas se constrói a cada dia, em conjunto, dialogando e estando presente. Tem a ver muito mais com os propósitos que nos são comuns do que com unidade estrutural. Não há e nunca haverá um único modo de viver e proclamar o evangelho. Há, isto sim, uma única verdade: Jesus Cristo. Ele é o fundamento de nossa união. É à luz desse fundamento que devemos avaliar nossas intenções, fazer nossos planejamentos e aparar as farpas de nossas diferenças que machucam e nos enfraquecem.

Rui Bender
Qual será o papel da comunicação em sua gestão? Qual a contribuição que o Fórum Luterano de Comunicadores (FLC) pode dar na área da comunicação da IECLB?
Nestor Friedrich – A comunicação terá um papel estratégico. O princípio da comunicação é o diálogo. Penso que este será o primeiro grande desafio: estabelecer canais de diálogo entre as diferentes instâncias e pessoas, de tal forma que as informações, dados, perguntas, respostas possam chegar a quem precisa. Das diferentes instâncias de comunicação, tais como FLC, espero que sejam propositivas. N
RUI BENDER é jornalista em São Leopoldo (RS)
Apoio aos socorristas
fALTA PREPARo PARA oUVIR HISTóRIAS DE PERDA E LUTo EM TRAgéDIAS. PoR ISSo o CoRPo DE PSICóLogoS E PSIqUIATRAS CRISTãoS (CPPC) ofERECE CapaCitaÇÃo gratuita A qUEM qUER AjUDAR EM CASoS CoMo o DA SERRA fLUMINENSE.
por Rui Bender
Em grandes catástrofes sempre há o envolvimento de dezenas ou centenas de voluntários na ajuda às vítimas. Entretanto, para prestar uma ajuda emocional eficiente aos afetados, esses voluntários precisam estar preparados para as situações emergenciais. Sentindo a carência de preparação para a escuta de histórias de perda e de luto por causa das tragédias, o Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC) oferece capacitação gratuita às pessoas que querem ajudar. Trata-se do curso Capacitação de Facilitadores de Recuperação Emocional em Emergências e Desastres.
Há uma carência muito grande de formação para lidar com atingidos por catástrofes naturais, lastima a psicóloga Roseli Kühnrich de Oliveira, de Porto Alegre. Assim, juntamente com os psicólogos Ageu Heringer Lisboa, de São Paulo, e Ingrid Bayer Costa, de Santa Catarina, também membros do CPPC, ela participou de um curso de capacitação para socorristas envolvidos na catástrofe da região serrana do Rio de Janeiro. Aproximadamente cem pessoas, entre pessoas de igrejas e da Defesa Civil, participaram do curso no dia 22 de janeiro. A mesma experiência já fora feita anteriormente em Blumenau, Joinville e São Paulo. Ela significa “um refrigério” para quem lida com a dor e a perda nas catástrofes, admite Roseli. Por isso ela sugere que a capacitação seja oferecida >>
CarÊnCia: Muitos voluntários querem ajudar quem perdeu bens e pessoas queridas, mas não estão preparados para o bem que pretendem fazer


roseli: o CPPC prepara quem quer ajudar
Rui Bender
de forma regular e constante em várias regiões do Brasil.
“Não é nosso perfil resgatar cadáver da lama”, descreve a psicóloga. Mas é preparar as pessoas que querem ajudar. E o que emocionou Roseli foi o fato de que há “muita gente que se importa” com a tragédia dos outros. São pessoas de “diferentes convicções religiosas ou até mesmo sem convicções”, reconhece. Em tais momentos de dor e perda aflora a solidariedade do ser humano. Mas as crises também colocam à prova o equilíbrio emocional e os relacionamentos. O desgaste emocional leva até mesmo socorristas a brigar entre si, observa Roseli. Ou também a se punir porque se sentem uns privilegiados diante da desgraça das vítimas.
Antes de ajudar os socorristas do Rio de Janeiro, os psicólogos do CPPC entraram em contato com a realidade. Por exemplo, numa igreja de Teresópolis depararam-se com 180 cadáveres de vítimas dos deslizamentos. Nesses momentos, “mais do que trabalhar a dor e a perda, trabalhamos o resgate da vida”, frisa a psicóloga. Pois as pessoas afetadas precisam colocar para fora o que vivenciam e que alguém compreenda sua perda e sua dor. Por isso o socorrista precisa mostrar empatia com os afetados pela tragédia, “colocar-se nos sapatos do afetado”, e não simplesmente oferecer um consolo barato. N
O caminho das serpentes
Há UM ATELIê DEDICADo à ARTE Do MoSAICo No MEIo DA MATA ATLâNTICA, NAS ENCoSTAS Do MoRRo REUTER. TRATA-SE Do ESCoNDERIjo DA ARTISTA PLáSTICA gAÚCHA Claudia sperb.
por Rui Bender
Em meio à natureza inspiradora da Mata Atlântica na encosta da serra gaúcha está um espaço dedicado à arte do mosaico. Há 13 anos, a artista plástica Claudia Sperb levou sua arte para o meio do mato, instalando um ateliê nos altos de Morro Reuter, pequeno município a 65 km de Porto Alegre. Ali, com uma vista privilegiada para o vale do Rio dos Sinos, ela desenvolve mosaicos coloridos, xilogravuras e outras técnicas. Já na entrada de seu ateliê-parque, o visitante depara com um vistoso mural de mosaico em homenagem ao folclore brasileiro com a figura do Boitatá.
Nascida em Novo Hamburgo (RS) e luterana de berço, a artista plástica Claudia é uma pessoa de muita espiritualidade. “Coloco meu caminho nas mãos de Deus”, acentua. Ela se diz realizada, pois já alcançou muitos sonhos. Mas não esquece de agradecer a Deus por tudo. “Deus é amoroso”, frisa Claudia. “Quanto mais você agradece, mais Deus vai lhe dar”, acredita ela. Claudia é um exemoS MoSAICoS E xILogRAVURAS TUDo CoBREM. PISoS, PAINEIS, PAREDES, CAMINHoS, TRILHAS E LUgARES DE DESCANSo.







DENTRo E foRA Do ATELIê, NADA ESCAPA Ao PoDER CRIATIVo DE CLAUDIA. SUA CAPACIDADE DE PRoDUção PARECE Não CoNHECER LIMITES.

plo da arte contemporânea no Rio Grande do Sul.
Formada em belas-artes pela Feevale, de Novo Hamburgo, com pósgraduações em arte contemporânea, gravura, fotografia e arte digital e estudos complementares na Espanha e na Itália, Claudia já empreendeu algumas viagens de pesquisa mundo afora. Esteve no Peru, na Bolívia, na Índia, no Nepal, no Egito, na Tunísia, entre outros lugares. Ela entende que “o universo é um grande mosaico, e nós seres humanos somos parte desse grande mosaico”.
Portanto não é à toa que a arte do mosaico é tão importante em sua trajetória artística. Seu ateliê-parque comprova isso. Há mosaicos por toda parte, desde a entrada. E o grande objeto de interesse artístico são as serpentes. Esse interesse nasceu após uma resposta poética de sua avó à pergunta sobre a origem das flores. “Elas nascem de um arroto das cobras”, teria respondido a avó. A resposta iluminou sua fantasia infantil e moldou para sempre sua veia artística, desmistificando o estigma ancestral que associa a serpente à ação traiçoeira e à indução ao pecado original, descrito em Gênesis.
Claudia passou a inspirar-se então nas curvas das serpentes para gravar suas primeiras xilogravuras, uma técnica desenvolvida no século IX, acessível a todos e que permite várias reproduções de uma mesma obra. Essa inspiração nas serpentes acabou levando a artista a outros horizontes. Envolveu-se também com a arte dos mosaicos. Criava serpentes a partir de quebras de azulejos coloridos.
O reconhecimento de seu lado amistoso com as cobras resultou num trabalho colossal no interior do Instituto Butantan, um centro de pesquisa biomédica com animais peçonhentos em São Paulo. Sob sua coordenação, mais de 150 artistas plásticos, crianças e leigos >>

ateliÊ aberto: No espaço de Claudia, qualquer um pode experimentar e se envolver com a arte
participaram da criação de mosaicos temáticos numa praça do Butantan. Um mosaico de 200 metros quadrados retrata os animais peçonhentos pesquisados pelos cientistas do instituto. Claudia usou mais de três toneladas de cerâmica colorida nessa obra de arte.
Por sua vez, o ateliê de Claudia em Morro Reuter está aberto à experimentação e expressão das artes para interessados de todas as idades. Oficinas podem ser agendadas por grupos e escolas. No parque, há uma biblioteca com livros de arte e obras infantis. Também há uma galeria de arte com trabalhos na técnica da xilogravura.
E, para quem quiser simplesmente passar alguns dias em contato com a arte e a natureza, há três quartos disponíveis para hospedagem. Terapeutas ocupacionais, psicólogos, professores, enfim, gente que estuda e valoriza a arte – como, por exemplo, um diretor do Museu de Arte Moderna de Nova York – busca paz de espírito e inspiração no “caminho das serpentes”. N
Os desafios dos Tupinikim
oS TUPINIkIM INICIARAM LUTA PELA demarCaÇÃo DE SUAS TERRAS EM 1979. o oBjETIVo foI ALCANçADo SoMENTE No ANo PASSADo. MUIToS PLANoS ESTão NA PAUTA Do PoVo NA NoVA TERRA.
por Cledes Markus
Os Tupinikim tiveram um papel único na história do Brasil: foi o primeiro povo com o qual os portugueses tiveram contato quando chegaram aqui. Naquele tempo, eles habitavam uma área de terras na região litorânea, onde hoje se localizam os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.
Com a colonização pelos europeus, esse território foi ocupado por fazendas, povoados e vilas. A terra que restou aos Tupinikim também começou a ser explorada por grandes companhias a partir de 1940. A mata nativa foi derrubada, e em seu lugar foi introduzida a monocultura do eucalipto para a produção de celulose e carvão.
Foram tempos difíceis para esse povo. Perdeu suas terras. As aldeias foram destruídas. A vegetação nativa foi derrubada. A alimentação tornouse escassa. Doenças instalaram-se entre a população. Em consequência, mais de 50% da comunidade teve que migrar para as periferias das cidades à procura de espaço e trabalho.
A memória da convivência e a certeza de sua identidade como povo indígena, no entanto, fortaleceram-no e animaram-no a lutar pelo direito de viver em seu território tradicional. O
Comin/ApoenaMedeiros

povo organizou-se e, em 1979, iniciou um processo de luta pela terra. Muitos indígenas foram feridos, mas o povo permaneceu unido, celebrando cada conquista, renovando a esperança e sonhando com o futuro. Finalmente, em 2010, a demarcação da terra foi homologada.
De volta ao espaço reconquistado, os Tupinikim iniciaram a reconstrução das aldeias, valorizando a convivência, fortalecendo a cultura e buscando soluções para os desafios. Um dos grandes desafios é a revitalização do ambiente depredado pelas empresas. Eles estão novamente plantando espécies nativas, recuperando nascentes e matas ciliares, repovoando a mata com animais e os rios com peixes.
Outro desafio é revitalizar formas de subsistência. Os Tupinikim preocupam-se em garantir os alimentos básicos, como feijão, banana, milho, abóbora, melancia, mandioca, peixes e mariscos. Como peixes, mariscos,
Arquivo Comin

eduCadores Tupinikim no curso de Pós-graduação Especialização Lato Sensu “Educação, Diversidade e Cultura”, da faculdades EST, em janeiro de 2011
mexilhões e ostras são importantes fontes de nutrição, o povo investe na recuperação da vida dos rios e dos manguezais. As mulheres têm um papel importante na economia Tupinikim. Elas estão organizadas e colaboram na busca de alternativas para a geração de renda.
A revitalização da cultura é outro desafio para os Tupinikim. Eles estão reaprendendo sobre o seu modo de vida com as lideranças e as pessoas mais idosas e sábias. Aprendem sobre sua história, a falar e escrever a língua tupi e a valorizar as festas e as tradições religiosas. Nesse processo, as escolas têm um papel importante. No projeto de educação diferenciada, os conteúdos curriculares valorizam e reafirmam sua cultura. As pes- >>

oS joVENS ABREM HoRIzoNTES na esCola E oLHAM PARA o fUTURo CoM NoVAS ESPERANçAS. o ESPAço RECoNqUISTADo ABRE PERSPECTIVAS CULTURAIS E DE SUSTENTA BILIDADE PARA ToDo o PoVo TUPINIkIM.