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Lendo o Texto do Seminário Vítor Westhelle
from Liturgia, Arte e Urbanidade. Memórias de um seminário
by Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB)
LENDO O TEXTO DO SEMINÁRIO
Vítor Westhelle
Com: Lusmarina Garcia Claudio Kupka Holney Mendes Simei Monteiro Rolf Schünemann Hermann Wille
INTRODUÇÃO
O Seminário de Liturgia, Arte e Urbanidade foi um evento que agora nos é dado como leitura. Aconteceu em outubro de 1999 no Rio de Janeiro, Brasil. De um texto que foi, virou ato, e agora vira texto que convida a novos eventos. É este processo de atualização e textualização que aqui pretendemos examinar. A inusitada interação dos diferentes elementos deste seminário, representados no seu próprio título — Liturgia, Arte e Urbanidade —, foi ao mesmo tempo um arriscado desafio e uma possibilidade altamente criativa. E foi a criatividade que deixou sua marca alinhavada na textura do evento.
Passamos aqui a uma breve excursão sobre as falas que fizeram parte deste seminário. Mas não se confunda esta excursão como um passeio turístico. Visamos aqui não apresentar grandes e magníficos panoramas — ainda que os tivemos. O objetivo é outro. Visamos sugerir possibilidades de leitura que se apresentaram no próprio seminário. Nosso objetivo é oferecer uma reflexão introdutória sobre as diferentes possibilidades de ler a relação entre arte, urbanidade e liturgia que o seminário produziu na teoria e na prática.
Elaboramos esta excursão por meio de dois eixos estruturais que nos pareceram básicos na tessitura do evento. O primeiro tem uma urdidura diacrônica perpassando longitudinalmente o todo do evento. O segundo forma a trama perpendicular ou transversal dos fios deste tear, ou seja, a estrutura de cada dia e, nele, de cada ato. Ou, para mudar de metáfora, sugerimos que o seminário pode ser lido ou como um itinerário, ou como um mapa. Como um itinerário, o evento mostrou uma maneira de se ir de onde se está para o ponto onde queremos chegar. Ao contrário de mapas, itinerários não têm a preocupação de descrever o território
pelo qual se viaja; visam sim descrever os passos necessários para se chegar onde se pretende. A urdidura diacrônica funcionou como uma espécie de itinerário que nos levou da realidade da cidade às possibilidades da liturgia, passando pela arte e chegando de volta à cidade.
A outra leitura é a que pode ser comparada com um mapa. O mapa é uma representação da realidade que permite que nos localizemos, torna-nos consciente do que está a nossa volta e das possibilidades e opções que temos ao nos mover. A trama transversal funcionou como uma espécie de mapa que nos situou num território de imensas e irredutíveis possibilidades.
URDIDURAS
A organização diacrônica foi clara, bastante elucidativa e criativa também. Primeiro houve um período de aquecimento, como foi chamado, preparando para o seminário. A seguir houve a discussão sobre urbanidade, a cidade. No próximo momento discutiu-se a arte. Num terceiro momento passou-se explicitamente a discutir a liturgia. Finalmente, como espécie de apêndice, houve as amarrações finais. À medida que a forma determina o conteúdo (um dos argumentos ensaiados no seminário), ou pelo menos demarca as possibilidades daquilo que pode aparecer dentro deste conteúdo, é importante notar o que caracterizou cada um destes momentos no desdobrar diacrônico do seminário.
Quando se tratou do primeiro momento da tríade – cidade, arte e liturgia –, o momento da urbanidade trouxe à tona a pergunta pela nossa localização, onde estamos e qual a condição da cidade na qual vivemos e pela qual somos responsáveis. De certa forma esse foi o momento da problematização. A cidade foi apresentada como o problema inicial, como o ponto de partida para a jornada. Joel Birman foi certamente o que trouxe o dilema urbano em sua forma mais desnuda. A vida na cidade – mais do que um espaço geográfico, um símbolo – se caracteriza pela fragmentação, crise de identidade e finalmente pela predominância de um modelo econômico de sobrevivência imediata que desaloja as mediações políticas, culturais, e até mesmo religiosas. Esta falência de instâncias mediadoras e a brutalização das relações humanas lega à cidade uma aura apocalíptica em que a submissão dos indivíduos aos poderes regentes destrói as perspectivas de construção de uma subjetividade. A análise de Laan Barros não se afasta muito dessa diagnose, ao apresentar a cidade como uma conflagração entre a concentração citadina e o isolamento do anonimato, onde o espaço e o tempo da urbanidade são a falta de espaço e a falta de tempo. Regina Novaes acrescenta sua voz a esses diagnósticos em uma análise que faz da situação do jovem na cidade. Para ela, o grupo social que mais claramente cristaliza a tessituras urbana, suas tensões e medos, é a juventude. E esta – a juventude – mostra de forma radical as mesmas características já assinaladas: o provisório, a imediação, o aqui-e-agora, o evanescer das utopias, e um sincretismo de uma “religião” sem religião. Num tom ainda semelhante, Pedro Novais vê a cidade como um espaço qualificado que se caracteriza por uma aproximação entre indivíduos
e que ironicamente transforma-se em um isolamento blasé Com isso, sugere Novaes, à medida que o urbano se desenvolve, a urbanidade – que desde o Renascimento conota civilidade – desfaz o que pretensamente a caracteriza.
Mas em cada uma dessas análises, ainda que freqüentemente pessimistas, havia a expectativa de que a construção de uma subjetividade, o estabelecimento de instâncias mediadoras, as experiências comunitárias, ainda sejam possíveis ou até mesmo necessárias e sempre presentes, mesmo que em forma dissimulada. Insinuam esses textos que a cidade mesma, com esta frenética e cerrada textura, oculta algo que lhe é essencial, mas que amiúde não vem à tona. Trata-se de uma contra-textura, rasuras que a cidade mesma oculta. John Dawsey fez desta contra-textura citadina, que habita o âmago mesmo da cidade, marcas de esperança que normalmente caem fora das nossas codificações do urbano, mas que a ela pertencem como anjos à história (para usar a imagem de Paul Klee e Walter Benjamin que guiam o texto de Dawsey). E é neste contexto que já se anuncia a liturgia como o contraponto da modernidade urbana dentro dela mesma. Assim como uma peça polifônica usa movimentos melódicos distintos da melodia regente, não para destruir a melodia mas exatamente para enaltecer suas características dominantes, a cidade tem seu próprio contraponto que de certa forma a nega, mas na verdade enaltece seus atributos.
Em um segundo momento do seminário tratou-se da arte. A oposição entre o primeiro e o segundo bloco não poderia ser mais radical. Depois do urbano, privilegiou-se o estético, não foi o efêmero, mas o atemporal que despontou; não o cotidiano, mas a utopia; não a urbana falta de tempo e espaço, mas a plenitude harmônica de todas as coisas; não o feio e profano, mas o sublime e o sagrado. A arte na visão dos artistas que participaram do seminário surgiu no pano de fundo da cidade como o mistério mesmo, algo sacramental e epifânico. Foi, como disse Rita Serpa, a palavra dando lugar ao corpo, a dança dizendo a verdade em vez de certezas, a possibilidade de um holismo em meio a toda a fragmentação. Cláudio Pastro, com suas artes plásticas, definiu a arte mesma como o eterno e sagrado no meio de um mundo rompido e fragmentado. Daí, sugere ele, a vinculação orgânica e intrínseca da arte com a religião. Num tom similar, Flávio Ferreira, de uma perspectiva arquitetônica, vê a arte como a ocupação de um espaço para torná-lo atemporal.
Holney Antonio Mendes criou a escultura que cravou Cristo no cimento e o firmou nos aros da roda de bicicleta que o circunscreveu, fazendo arte com materiais colhidos na cidade de São Paulo. Orientou a produção de mosaicos que guardaram fidelidade com o sentido original da palavra: obra paciente, digna das Musas. Ciro Schünemann pintou no tecido aquilo que no dia-a-dia pinta nos muros da cidade; trouxe tintas e grafites de uma arte juvenil-contestatória que transforma paredes de cimento em mensagens de liberdade e paz. Cleriston Boechat fotografou pessoas e momentos da cidade; imagens que transitam da solidão e ausência à presença cuidadosa de quem oferece a própria mão ao toque. Tony Queiroga ensinou conceitos e história da fotografia e afirmou a necessidade de se retomar a imagem como veículo de comunicação na liturgia. Mauricio Lissowsky contrastou luz e sombra na construção do movimento que compõe a linguagem do cinema. Per Harling, Simei Monteiro, Pablo Sosa e Terry MacArthur, juntamente com musicistas e compositores da Oficina de Música, produziram canções que retratam e fazem orar pelas realidades da cidade. Luís Carlos Ramos, com poetas
e escritoras, escreveu orações. Rita Serpa retomou movimentos e gestos que ajudaram a dançar. Anders Lindow escreveu a Missa Urbana e deu a ela o ritmo de chorinho. A arte foi afirmada como a celebração de espaços seqüestrados da finitude e dadas como oferendas ao sagrado.
Assim como John Dawsey representou o contraponto do pessimismo urbano (ainda sem ser simplesmente otimista) encontrando nas rasuras e estranhezas urbanas aberturas de novas possibilidades, Jaci Maraschin trouxe à pauta a desconstrução da arte mesma. Seu gesto foi uma recusa de submeter-se a quaisquer padrões estéticos, até mesmo os da atemporalidade ou do sublime. Sugeriu que a possibilidade de vê-la no lixo urbano, no impuro, mais do que em qualquer galeria, é a esperança que nos resta, a pulverização que nos sanará do veneno da globalização. A arte para Maraschin aparece, então, não no atemporal, no eterno e no sublime, mas precisamente no seu reverso, o que se dá antes do conceito e escapa num movimento incessante que não se deixa cativar pelo logos ocidental, não aceita definições. Estranhamente, algo de místico se apresenta na fala de Maraschin. Assim como parte da tradição mística é a teologia negativa, a possibilidade de nomear o divino apenas em seu reverso, pelo que não é, a arte para Maraschin tampouco se deixa nomear. Por isso é na negação do estético e do sublime que o belo pode ser epifânico. Por isso defende ele uma liturgia também fragmentada, sem a pretensão de autoridade, uma liturgia, enfim, pós-moderna, além dos cânones da modernidade racionalista e moralista.
O último bloco, antes das amarrações finais, ficou com a liturgia propriamente dita. Se os blocos anteriores se caracterizaram pelos extremos do eterno e do transitório, do holismo e da fragmentação, enfim pela falta de entidades e estruturas mediadoras, ou então, como salientou Birman, por vê-las seqüestradas pelas estruturas de poder, a liturgia entrou em palco precisamente como a consciência dessa possibilidade de mediação, como a viabilidade de relacionar a questão urbana, com suas loucuras e superficialidades, com o mistério, com o belo, o íntegro e o profundo. Nas palavras de Pablo Sosa, a liturgia tornou-se o conceito mesmo capaz de abarcar essas relações de mediação, não só na religião formal ou na igreja. Liturgia foi a maneira de nomear as práticas urbanas de mediação. Demonstrações políticas, festas, serenatas, encontros em bares, a dança na rua, o carnaval, a missa, o futebol, o culto, a procissão, todas essas e muitas outras são formas urbanas de a cidade encontrar seus caminhos, ser guiada, ter o que o termo mesmo diz: uma leitourgia, uma maneira de levar a vida. E é nessas formas “litúrgicas,” sugere Sosa, que devemos encontrar os padrões dentro dos quais moldar a grande tradição cristã, o que cada liturgia deve re-encenar. Com isso o desafio não consiste em refazer a liturgia à luz da realidade, mas de ler a realidade com olhos litúrgicos, quer dizer, com olhos que reconheçam o mistério e o sagrado em meio às possíveis mediações da urbanidade e nelas verter o conteúdo específico da fé cristã. Foi também nesse mesmo espírito de se olhar a cidade liturgicamente que se deu a contribuição de Simei Monteiro, ao ligar a etimologia do termo “leitourgia” com o servir a cidade, buscando — nas palavras do profeta — a paz da cidade como o leito da prosperidade. Ela sugere mais, quer ver a liturgia não apenas como uma saída ou um refúgio, mas seguindo o exemplo de Jesus, que também retorna do Getsêmani. Nossos refúgios nos jardins das cidades são apenas um interlúdio necessário como possa ser ao movimento de retorno, o de servir as necessidades da cidade.
Já as contribuições de Per Harling e Terry MacArthur buscaram ser em si mesmas tentativas de “liturgizar” (ao invés de “teorizar”) a própria fala sobre a liturgia. Para eles a liturgia está na estória, e esta estória é ela mesma a liturgia quando o que se conta também se reencena no próprio contar. Harling e MacArthur trouxeram a consciência de que o que fazemos, até mesmo em uma discussão teórica sobre a liturgia, não escapa ao fato que nisto mesmo há, como Monteiro já assinalara, uma liturgia latente, apesar de tentarmos dissimulá-la em conceitos e racionalizações.
TRAMAS
O que Harling e MacArthur fizeram em suas contribuições foi subverter a separação entre teoria e prática. Suas contribuições, alocadas como parte dos momentos teóricos do seminário, trouxeram em si mesmas uma prática litúrgica, uma maneira de falar sobre uma estória contando-a. E é isto que gostaríamos de destacar como sendo o segundo ponto importante no evento do seminário. Este talvez seja menos visível para quem vier a experimentar o seminário em sua forma textualizada apenas. Mas, na verdade, essa dimensão do seminário é o que serve de mapa para situar o evento como tal. Em outras palavras, o seminário foi não apenas um itinerário que nos conduziu a novas e inusitadas possibilidades litúrgicas, mas situou o próprio fazer da liturgia em meio à realidade da cidade e ao vislumbre das artes; mostrou os espaços da cidade, fez arte; praticou movimentos dentro deste espaço e esboçou contornos do belo; situou; tramou as urdiduras.
Se o itinerário que nos levou do início ao final do evento tinha esta característica litúrgica de nos conduzir do hediondo ao sublime e, então, prover mediações entre essas experiências, cada dia esteve trespassado por um movimento litúrgico, por assim dizer, transversal, que serviu de trama das urdiduras criando a textura para uma outra leitura do que estava a suceder. Começávamos o dia com uma celebração. A seguir vinham reflexões de caráter mais teórico com discussões em grupos para aprofundar os temas. Depois, tinham-se oficinas que de fato desenvolviam aspectos diversos da liturgia, das artes plásticas à música, do texto à dança. E ao final do dia cerrava-se o ciclo com uma celebração final. O seminário foi não somente uma exploração da relação da cidade com a arte e a liturgia, mas foi, de fato, um navegar pelas possibilidades litúrgicas. O seminário em si foi uma prática litúrgica, a abertura de um hiato em que a negociação entre o transitório e o perene se faz possível. E nisto revelou-se um ponto importante que estava implícito em tudo que foi feito: que a liturgia, em sua fidelidade de milênios, é ainda assim sempre provisória e plural. O que a nós pareceu claro é que não há uma teoria, uma verdade litúrgica que preceda a sua própria realização e que a autorize. A liturgia é, então, sempre experimental, e já moribunda quando se encontra afixada a um manual.
O que se faz no contexto da liturgia, o que também sucedeu no seminário,
tem tudo a ver com uma antiga regra do fazer teológico na Igreja. Essa regra é conhecida pela fórmula latina: lex orandi, lex credendi. Dito em português: a prática da piedade (ou a prática da fé) é o pressuposto que embasa a doutrina e o ensino teológico. É isso que a regra está a dizer. Ela foi formulada no contexto do reconhecimento de que havia uma prática anterior, pelo menos em termos lógicos quando não cronológicos, à formulação da doutrina que a explicava, justificava e normatizava. Um caso conhecido e antigo da aplicação dessa regra é a do batismo de infantes. Não havia nenhuma justificação teológica elaborada antes que as primeiras crianças fossem batizadas. Foi o fato de que crianças estavam sendo batizadas em muitas comunidades cristãs que permitiu que uma teologia do batismo de infantes fosse, subseqüentemente, elaborada. Mas, para comunidades que não batizam infantes, é verdade que a mesma regra também vale e legitima teologicamente a sua prática. A pluralidade de práticas litúrgicas determina também a pluralidade de argumentações teológicas. Quando a teologia da libertação fala da primazia da práxis, realmente não está dizendo nada tão radicalmente novo que a tradição cristã, desde os primeiros séculos, já não tivesse afirmado. A liturgia é então sempre expressão da piedade mesma de um grupo, de uma comunidade. Ela pode, tem sido e precisa ser mudada, corrigida, adaptada e refletida teoricamente. Mas essa reflexão e adaptação sempre vêm como um segundo momento que se fez possível até mesmo porque já havia liturgia anteriormente; já havia uma forma de expressar e celebrar a fé; já havia um caminhar sobre o território que possibilitou a coleta de dados para elaborar o mapa.
Esta segunda dimensão, o corte transversal que mostra a relação orgânica que houve entre teoria e prática, não se pode reproduzir com a mesma fidelidade nesta produção pelo próprio caráter literário que possui. Mas é importante assinalá-la pelo que significou no contexto do programa. A maior parte da arte produzida no seminário será registrada numa segunda publicação, o caderno de recursos litúrgicos, e oferecerá uma pequena amostra do que foi esta dimensão do evento. O lançamento do CD das canções criadas durante ou para o seminário permitirá uma mais profunda apreciação desse aspecto do encontro, e uma melhor idéia do mapa que se projetava constantemente ante os participantes do evento. Mas, mais do que tentar virtualmente preservar a experiência que o Seminário de Liturgia, Arte e Urbanidade proporcionou, o que aqui se oferece são subsídios para novas experiências litúrgicas e alguns gestos ousados a nos sugerir maneiras de rever o jeito de levar a vida, de refazer nossa leitourgia.
AGRADECIMENTOS
Nossos agradecimentos vão para todas as pessoas que se dedicaram à coordenação, organização e sistematização do Seminário de Liturgia, Arte e Urbanidade: Anders Lindow, Cláudio Kupka, Hermann Wille, Rolf Schünemann, Luís Carlos Ramos, Simei Monteiro, Holney Antonio Mendes, Clóvis Pinto de Castro, Lusmarina Campos Garcia e Vítor Westhelle. Aos autores, autoras e conferencistas cujos nomes estão registrados junto aos textos de sua autoria nas páginas que seguem. Aos coordenadores e coordenadoras de oficinas e artistas que tornaram a produção artística profícua e bela: Holney Antonio Mendes (pintor e escultor), Ciro Schünemann (artista de grafite), Cleriston Boechat (fotógrafo), Tony Queiroga (crítico de fotografia) e Maurício Lissowsky (cineasta); Per Harling, Simei Monteiro, Pablo Sosa e Terry MacArthur (músicos e compositores); Luís Carlos Ramos (poeta e escritor); Rita Serpa (coreógrafa e bailarina). Ao pessoal de apoio: Antonio Carlos Ribeiro (jornalista), Rose Araújo (artista gráfica), Éder Targino (músico e arquiteto), Nivaldo Völz (vídeo) e aos alunos e alunas do Instituto de Pastoral da Faculdade Metodista de Teologia de São Paulo. Às tradutoras e tradutor: Maria Wolfring, Regina Silveira, Ana Beatriz Torres e Luís Sander. Às instituições que apoiaram e realizaram o evento: Sínodo Sudeste da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Instituto de Pastoral da Faculdade Metodista de Teologia de Rudge Ramos, SP, União Paroquial do Rio de Janeiro (IECLB), Escola Superior de Teologia de São Leopoldo (setor de audiovisual), Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), Igreja Luterana Sueca, Federação Luterana Mundial – Secretaria para a América Latina, Ministério Global da Igreja Metodista Unida dos Estados Unidos, Conselho Mundial de Igrejas. A todas as pessoas que participaram do seminário e deram-lhe a qualidade e a contextura que conseguiu alcançar.