SGT Alexandre Manfrim/ Agência Força Aérea Ten Paulo Rezende / Agência Força Aérea
Também são essenciais os contadores acústicos de tiro, para o cômputo de acertos no caso de emprego ar-solo com metralhadoras e canhões”, destaca o Tenente-Coronel Peixoto. Ocupando uma área de 8480 hectares, o estande de tiro aeronáutico de Maxaranguape fica a, aproximadamente, 80 km da sede da Ala 10, em Parnamirim (RN). Se percorrido pelo ar, em um C-95 Bandeirante, por exemplo, são só 20 minutos. Se o percurso for por terra, são duas horas,
passando por pequenas cidades e vilarejos, e quase metade do caminho é percorrido por estradas de chão. Essa dificuldade toda é proposital: em função dos danos colaterais que o emprego de armamento real pode trazer, as áreas são sempre isoladas das áreas urbanas e população em geral. É por Maxaranguape que passam todos os pilotos da Força Aérea Brasileira, sem exceção. Isso porque é para a Ala 10 que vão todos os aspirantes a oficiais aviadores, após terminarem a
Academia da Força Aérea (AFA), para realização do estágio de especialização operacional. Na prática, os militares passam a compor as aviações de transporte (Esquadrão Rumba), caça (Esquadrão Joker) e asas rotativas (Esquadrão Gavião). “Mesmo os pilotos do Rumba, que não realizam emprego de armamento, utilizam o estande, pois há aqui, também, uma ZL [zona de lançamento], para treinamento de lançamento de cargas”, explica o Tenente Mendes. Aerovisão
Jan/Fev/Mar 2017
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