Aerovisão nº 251 JAN/FEV/MAR

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CIÊNCIA E TECNOLOGIA

De olho no futuro Para o Comandante da Aeronáutica, a soberania do País também está ligada à autonomia tecnológica. Sediado em São José dos Campos, no interior de São Paulo, o polo de desenvolvimento científico e tecnológico da Força Aérea Brasileira tem mais de cinco mil pessoas trabalhando em 117 projetos de pesquisa. Os temas vão desde a geração de energia no espaço até a colocação de microssatélites em órbita. Tenente Jornalista IRIS VASCONCELLOS

Para navegar, localizar-se e enviar informações para equipes em solo, um drone, também conhecido como Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), ou uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), depende de diversos sistemas - por exemplo, o GPS - alimentados por tecnologias que o Brasil ainda não domina. O que fazer se os detentores dessas informações deixarem de fornecê-las? Reduzir a dependência de tecnologias e sistemas externos é um dos objetivos do projeto PITER, sigla para Processamento de Imagens em Tempo Real, que é desenvolvido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAv), subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). A meta é instalar o sistema em drones, para que eles reconheçam o local sobrevoado e corrijam a navegação sem a intervenção humana. Na prática, se o drone for informado sobre os locais de saída e chegada, ele poderá fazer a rota sozinho. Para a FAB, que possui um esquadrão composto por Aeronaves Remotamente Pilotadas - o Hórus (sediado no Rio Grande do Sul), o sistema é estratégico e determi-

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Jan/Fev/Mar 2017 Aerovisão


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