Jornal de umbanda Portal caminhos de Ogum edição de março

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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Garcia; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; João Paulo; Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe (arte Pierre walmirsarchanjo)

NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado à na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só si responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Al gumas i magens de fonte de internet)

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Ogum Cavaleiro Supremo! Ogum tem um papel fantástico na vida das pessoas e no Brasil sem dúvidas é um Orixá muito conhecido, na minha jornada em muitos momentos difíceis em pedido por esse grande Orixá fui salvo e ajudado Ogum sem dúvidas é o regente maior dos caminhos e da Lei no universo, nesse mês que louvamos o seu dia (23/04) continuamos passando o seu brilho a frente, na Umbanda Sagrada Ogum é o senhor de muitos mistérios que fazem nossos trabalhos vigorar, trago aqui uma escrita do mestre Rubens sobre esse grande Orixá para conhecermos mais do seu culto: OGUM É O ORIXÁ DA LEI e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É regente das milícias celestes, guardiões dos procedimentos dos seres em todos os sentidos. Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos. O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois polos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos os aspectos. O polo magnético positivo é ocupado por Ogum e o negativo é ocupado por Iansã. Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com um segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc. Portanto, na linha pura do “ar elemental” só temos Ogum e Iansã como regentes. Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de forças da Lei. Saibam que Oxalá tem sete Orixás Intermediários positivos e tem outros sete negativos, que são seus opostos, e tem sete Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas.

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Oxóssi tem sete Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus opostos. E o mesmo acontece com Obaluayê e Yemanjá. Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério “Guardião” e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis vibratórios e polos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores! Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou sequenciais, sem quebra de “estilo”, pois todos os Oguns, sejam os regentes dos polos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido: aplicadores da Lei! Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se permitem uma conduta alternativa. Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um “Caboclo” de Ogum, avesso às condutas liberais dos frequentadores das Tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores. Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado. (Rubens Saraceni Em memória) Clique na Imagem conheça minha casa! Contato: portalcdovendas@gmail.com

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O autor espiritual, Meon, conta a trajetória de Samuel, um médium umbandista recémdesencarnado que começa a ser despertado do longo e profundo adormecimento de suas memórias e faculdades superiores que ele deixou no passado, quando ainda estava no plano material. Nesta história vemos os desajustes e desequilíbrios vividos pelos seres humanos aqui na Terra, entre eles o da sexualidade, o sétimo sentido da vida, pois, desde Adão e Eva, aprendemos que sexo é pecado. Ocorre, porém, que esses sentimentos reprimidos prosseguem após o desencarne. A obra mostra que existem regiões espirituais repletas de espíritos femininos e masculinos atormentados, todos vítimas inconscientes da ignorância a respeito da própria sexualidade. Samuel, porém, é mostrado como um ser que possui um poderoso mistério gerador de energias reequilibradoras e curadoras dessas "almas" enfermas que, tal como ele, foram vítimas de preconceitos sofridos enquanto encarnados. Samuel venceu sua guerra interna. Após estudar a medicina espiritual e tornar-se um mestre instrutor, foi servir ao Criador no Campo-Santo, onde cumpriria sua missão por meio de seus dons curadores, sem prejudicar seus companheiros de sina, no reino das sombras, onde a "lei" é a de cada um por si, mas a Lei maior não deixa de cumprir o seu papel. Lá, ele recebeu as vestes e as armas de Exu das Porteiras e travou uma batalha com energias negativas para auxiliar na evolução e na cura de espíritos sofredores.

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A ETERNA AURORA Ao longo de tua existência física, Busca apenas o que é essencial. O movimento da vida, o vai e vem contínuo; Distrai os sentidos e burla a mente. Coloca a tua consciência numa região além, Que não pode ser tocada pelas correntezas da ilusão. Lembra-te que só os desapegados conquistam o real, E permita que a vida flua livremente em ti. Aproxima um objeto ante teu olhar, E logo ele bloqueará tua visão. Mas também não olhes com ansiedade para o sol, Pois teus olhos ficarão escurecidos! Onde antes construías edifícios, Nada há além de uma passagem... Que vos conduzirá de um ponto a outro do teu caminhar. O destino é tecido pela livre escolha, Mas onde se planta maçã, não colherás outra fruta. Cada aspecto da vida é um portal aberto, Para um manancial infinito de liberdade e completude; A consciência deve se abrir e o coração deve estar em paz. Não creias no homem vaidoso e egoísta, Ele deseja algo que a vida nunca o dará. O arrogante se nutre do vácuo, Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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E persegue as bolhas que se formam e estouram em suas mãos. Sê humilde, diante da imensidão insondável da existência, A natureza sempre terá algo a lhe ocultar e revelar. Pára e contempla as coisas simples, É na simplicidade onde Deus é sentido, E no silêncio ele se faz presente. O homem que se embrenha na pressa e na luta, Vai encontrar apenas estresse e conflitos. Procura ter o mínimo de necessidades, Não te incrementes com o supérfluo. Seja você mesmo, somente você, E a alegria virá com naturalidade. O sábio aprende com todas as coisas, Por mais insignificantes que possam parecer. O pequeno tem a sua grandeza, E o simples uma profundidade que só o sábio enxerga. Jamais forces uma atitude que não é tua, Nem te identifiques com uma máscara; A vida se encarrega se desnudar, O que um dia alguém dissimulou. Não cultives preocupações… Preocupar-te gera tensões que criam inconsciência. Concentra-te na tua vida, não te compares a outros. Cada pessoa conhece o céu e o inferno de ser o que é. Ninguém menospreza a rosa vermelha, Em detrimento da rosa branca. Cada flor é bela da sua forma, Com sua cor e seu perfume. Não te deixes ludibriar pela aparente estabilidade humana, Só Deus conhece os meandros mais escuros do coração, Por detrás da capa do sucesso, Pode estar oculta uma escuridão interior. O amor incondicional é o porto seguro, Dentro das marés turbulentas, Desse oceano de miragens mundanas. Molha as mãos na água, sinta a brisa, Ouça o canto dos pássaros e rola na grama. A inocência nos aproxima de Deus. Não fiques vendo o mal em tudo, Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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Atenta apenas para as sombras do teu íntimo. Não há ninguém tão bom que não precise dos demais, E ninguém tão ruim que não possa ser útil. Não tentes controlar o mundo, Nem molde os outros a sua imagem e semelhança. Quem quer conquistar as coisas, Acaba sendo conquistado por elas. Jamais esqueças: todo fim é sempre um novo começo... E cada dia pode ser um novo amanhecer de nossa existência: O primeiro dia do resto de nossas vidas. Mas não deixes jamais de cultivar a esperança. Sem esperança, morremos em vida. Ser feliz não é uma meta, mas uma escolha. Continues a grande jornada da vida com fé. E por maior que sejam os sofrimentos e as tormentas, Eles nada representam, diante da Eterna Aurora… Que a todos aguarda. (Hugo Lapa) me siga no facebook!

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Quem quer mudar? Amados irmãos de fé, agradeço por mais uma vez poder escrever ao jornal e expor meus sentimentos, pensamentos e emoções. Hoje falaremos sobre “quem quer mudar?”. Acredito que esse tema seja muito importante tanto para a nossa religião, quanto para a nossa vida, pois como de costume gosto de falar de temas que contribuam além do espaço sagrado de um terreiro, pois bem. Quem quer mudar? Sempre vejo pessoas falando sobre mudanças, porém em sua grande maioria são mudanças da boca para fora, nada verdadeiras, apenas palavras levadas ao vento, palavras ditas em vão, palavras sem valor. A mudança deve sempre vir de dentro, mesmo que tenha sido motivado por algo externo, aliás, muitas vezes é o externo que nos faz pensar em nossas ações, aí a mudança interior acontece. Todos dizem que querem ser pessoas melhores, mas poucos estão dispostos a ouvir críticas, independente da forma que elas venham, e evitam refletir sobre e continuam a agir como sempre.

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Vamos primeiro falar da vida pessoal, tudo bem? Seu pai, sua mãe, seu(sua) irmão(ã), marido, esposa, namorado(a) lhe diz algo, uma crítica sobre um comportamento seu, você recebe isso bem? Se não recebe, isso fala muito sobre você, mostra que você não é capaz de confiar nas palavras daqueles que o amam e querem sempre o seu melhor. Não está pronto para ser amado, não está pronto para progredir como ser humano, sim, é isso, desculpe, mas você precisa mudar! Pare de ser uma pessoa dona da verdade sempre, e ouça aqueles que se importam com você, a mudança começa aí. Quer realmente mudar? Mude sua forma de agir, sua forma de pensar, busque entender mais sobre você, seus limites... Algo te ofende? Entenda o porque ofende, não retribua uma ofensa com outra ofensa, pois cada um dá aquilo que pode, cada um dá aquilo que tem. “O veneno que sai da sua boca, faz abrigo em seu coração”. Pense nisso! Agora, falaremos da sua vida espiritual, tantos dizem que querem ser melhores dentro do terreiro, mas você já conseguiu absorver os ensinamentos de seus mestres? Não! Absolutamente não! E sabe porque sou tão convicto em falar que não? Porque estamos longe de sermos comparados a força dos Caboclos, a sabedoria dos Pretos Velhos e de ser feliz como um Erê, por isso digo que não, não foi absorvido e isso serve para todo mundo, tanto para mim quanto para você que lê este texto hoje. Todos querem melhorar, mas não são capazes de fazer a firmeza que o guia pediu, tomar o banho que foi recomendado, não fazem os estudos que são orientados, não aceitam as diretrizes da casa... Quer mudar, mas quer sempre ser o dono da razão dentro do Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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terreiro, pois o seu guia sempre sabe mais, faz mais, entende mais... Você quer ser melhor, mas ainda julga a atitude do seu irmão de branco, critica os pontos que são tocados na gira, fala mal dos trabalhos da casa quando não condizem com aquilo que você julga ser o certo, sem ao menos entender o que está acontecendo, pois já está fechado na sua verdade absoluta, e isso só vai contribuindo para que você seja mais uma pessoa que não evolui espiritualmente, pelo seu ego e sua vaidade que não cabe dentro de nenhum terreiro. Quer mudança? Então mude! Não seja mais um a reclamar, seja mais um a fazer. O mundo já está cheio de pessoas para criticar, mas está vazio de pessoas que fazem acontecer. Suas ações valem muito mais que suas palavras. Axé, Motumba, Saravá Eterno Aprendiz de Umbanda. (clique na imagem para comprar meu livro!)

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A importância de ativar suas firmezas.

É necessário que todos os irmãos e irmãs umbandistas atinem para a importância de realizar as suas firmezas e procedimentos corretamente e periodicamente, e criar um vínculo com seus guias e Orixás pessoais mais refinado e assim, elevando e sutilizando as energias do médium praticante e aprimorando-se como ferramenta da espiritualidade através da religião de Umbanda. Mas infelizmente muitos irmãos e irmãs postergam esses procedimentos ou mesmo não tem o conhecimento de como fazê-los ou desconhecem a sua existência e importância. Por isso irei abordar o assunto a fim de Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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elucidar aos irmãos e irmãs médiuns de Umbanda, estimulando-os a absorverem essas práticas simples, mas que nos concedem muitos benefícios em nossas atividades espirituais. A Umbanda é uma religião completa em si mesma, simples em suas práticas e rituais e que nos concede inúmeros recursos energéticos e magísticos que provêm uma qualidade energético-magnética ao nosso ser e conduz a um aprimoramento de nossas faculdades mentais, emocionais e espirituais. As firmezas pessoais são um desses inúmeros recursos que a Umbanda nos concede, possibilitando a prática no lar e ativando em nosso benefício as forças dos nossos mestres e mentores, auxiliando-nos em nossas carências e debilidades. Cabe lembrar que cada templo da religião, através de seu sacerdote e de orientações passadas pelos mentores do templo, fornece aos seus iniciados e praticantes as informações necessárias de como proceder para realizar suas firmezas e seus preceitos, no intuito de preparar sua corrente mediúnica para a atividade espiritual coletiva e ao atendimento dos irmãos e irmãs necessitados que buscam os templos de Umbanda para os tratamentos e aconselhamentos. Portanto, procure o seu sacerdote responsável pelo templo e tire as suas dúvidas, sempre. O sacerdote está lá justamente para isso, orientar e conduzir a todos os seus iniciados a vivenciar a espiritualidade de forma positiva, lúdica, dentro da razão e do bom senso. Nenhum outro irmão pode lhe orientar melhor do que o seu sacerdote, pois ele traz em si o conhecimento necessário para lhe conduzir de forma correta e saciar suas dúvidas. As informações concedidas nesse texto são comentários que auxiliam no entendimento e na importância de se

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realizar as firmezas pessoais, contribuindo com o que já lhes tenha sido ensinado e trazendo informações novas aos que desconhecem que podem e devem as realizar em casa em qualquer época do ano, tendo atividade espiritual religiosa em seu templo ou não, mas que trazem benefícios ao nosso ser, ativam nossas forças e purificam nosso mental de excessos e turbulências. As firmezas não são ações complicadas e não necessitam de vários elementos ou rituais complexos. Na verdade, tratam-se de ativações simples das forças que são ligadas a nós nesta encarnação, e que através dessas ativações conseguimos nos reequilibrar e reenergizar positivamente. Firmar significa fixar-se, adquirir estabilidade, e fazer uma firmeza nada mais é do que isso mesmo: fixar energias benéficas e protetoras em nós! Tomamos como exemplo a firmeza mais simples e que todos deveríamos fazer regularmente: a firmeza do Anjo da Guarda. Para fazer uma firmeza do Anjo da Guarda basta utilizar uma vela branca, que pode ser de sete dias ou mesmo uma vela palito, e um copo com água filtrada. Firmar o Anjo da Guarda é fixar em nós a energia provinda do nosso anjo pessoal, equilibrando a nossa energia e nosso mental a partir da energia fornecida pelo anjo através do elemento fogo (vela) e estabilizando ela em nós e também estabilizando nossa mente, nossas emoções e nossa energia através do elemento aquático (copo com água). Ao consagrarmos os elementos ao Anjo da Guarda (vela e copo com água), automaticamente começamos a ser envolvidos por uma energia multicolorida que vai se instalando em nós, criando uma aura protetora contra energias negativas. Esta mesma aura que vem da ligação com nosso Anjo da Guarda, fortalecido através da firmeza, tem a capacidade de nos reequilibrar, reenergizar, harmonizar nosso ser e purificar nosso Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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mental e nosso espírito, estabilizando nossa energia e magnetismo e propiciando nossa mente ao positivismo. Tudo isso com o simples ato de consagrar e firmar uma vela branca e um copo com água filtrada para o seu Anjo da Guarda. O médium umbandista que realiza essa firmeza antes dos trabalhos espirituais, com toda certeza, estará mais apto no desempenho da atividade espiritual por estar mais firme e energeticamente estável. Para o desenvolvimento de trabalhos espirituais e mesmo semanalmente sem nenhuma atividade religiosa, o médium de umbanda deve se servir dos recursos necessários para manter-se em equilíbrio. E outra firmeza que auxilia muito são as firmezas de proteção realizadas para os nossos amados guardiões e guardiãss da esquerda. Ativar nossa esquerda protetora é conceder recursos mágicos energéticos e magnéticos afim de movimentá-los em nosso benefício e de fixar suas energias protetoras em nós, diluir excessos da nossa mente (pensamentos negativos e energias causadas por estes), revitalizar nosso ânimo e estimular nossos sentidos, nossa razão e o bom senso. Nossos guardiões estão sempre em estado energético e magnético neutro e, ao realizar uma firmeza, ativamos as suas ações e energias para nos auxiliar, beneficiar e descarregar de energias de baixo escalão que por ventura nos liguemos durante o dia, muitas vezes ocorrendo tais ligações devido nossa inconstância emocional e as alterações de humor. Ativando nossos guardiões eles tem a autonomia de atuar em nós e absorver esses excessos, bem como também fazer frente protetiva em ações espirituais que venhamos a atuar no campo religioso, durante as giras no templo.

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Firmar a esquerda é fundamental a todo médium que trabalhe ativamente em um templo da religião, e como já explicamos acima, não são necessárias muitas coisas. Uma vela (preta, vermelha ou bicolor preta e vermelha), um líquido (que pode ser uma bebida como pinga ou champagne) e uma erva pode ser considerado uma firmeza bem completa realizado ao guardião e guardiã que beneficiará e muito o seu médium. A vela (energia ígnea) tem a capacidade de criar campos áuricos poderosos, que envolvem a pessoa que ativou e protege de ações exteriores. As bebidas (pinga para o guardião e champagne para a guardiã), por possuírem teor alcóolico, quando ativadas tem a capacidade de diluir cordões de ordem negativa, assim também como alguns tipos de miasmas astrais e cascões espirituais, realizando uma verdadeira limpeza em nosso espirito. Ervas como o charuto tem a capacidade de abrir ou mesmo de fechar portais que estejam ligados a nós, e que a partir desses portais os guardiões e guardiãs podem adentrar em campos energéticos que tenham forças obscuras voltadas contra nós que podem estar nos prejudicando ou absorvendo nossa energia vital. As flores (cravo e rosa vermelha) também são ervas que podemos utilizar e possuem uma essência regeneradora de energias do corpo, principalmente ligadas ao sétimo sentido da vida. Podemos utilizar vários tipos de elementos em firmezas como velas, pedras, líquidos, flores, fitas, linhas, toalhas, incensos, fumos, guias de contas e etc. Mas temos que lembrar que para realizar firmezas não é necessário utilizarse de muitos elementos, pois não é isso que qualifica uma firmeza bem feita, e sim a fé

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depositada, a concentração durante o procedimento e sua intenção de realizar a firmeza. Podemos fazer uma firmeza enorme, com muitos elementos e não adiantará nada se lá não contiver algo além dos elementos. O mental bem conectado ao trabalho, a intenção positiva em realizar o melhor para si e para o outro, o envolvimento com a ritualística, com a oração e a consagração de todos os elementos na firmeza são a chave de um bom trabalho. A geometria que utilizamos para ativar nossas firmezas (triangulo, circulo, cruz, etc.) também é importante, pois ativa outros mistérios da criação que se combinam com o mistério regente que será firmado. Se monto uma firmeza ao meu Exu de trabalho em formato de triangulo, estarei ativando o mistério desse guardião combinado com o mistério do triangulo, ou dos sete triângulos sagrados. E assim acontece com todos os elementos que dispor dentro dessas firmezas. Podemos e devemos fazer nossas firmezas para todo e qualquer guia espiritual que nos assista e também para todos os Orixás. Não importa se esse Orixá ou aquele seja o nosso “pai ou mãe de cabeça”. Somos assistidos, guiados e sustentados por todos eles, independentemente de quem seja, pois nosso Divino Criador exteriorizou Suas qualidades divinas para toda a criação, para todos nós e em nós vibra a essência viva e divina que se conecta com Deus e todos os Orixás. Portanto, irmãos e irmãs, façamos nossas firmezas regularmente que estaremos sendo amparados por nossos Pais e Mães Orixás e por nossos Mestres guias de luz! Um abraço fraterno a todos.

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REFLEXÃO Não é porque estamos passando por momentos difíceis, que temos que nos entregar ao desânimo. É de suma importância entendermos que existem pessoas que estão em condições mais adversas do que a nossa e, em momentos de tormenta, é fundamental procurarmos um porto seguro. Depois que a tempestade passa, temos condição de analisar se sobraram sequelas, ou, quantas feridas temos que curar, mesmo porque, às vezes sobram apenas alguns arranhões acidentais. E, nesses arranhões permanecerão as marcas de mais uma batalha vencida e, lembranças de mais um nível de maturidade alcançada.

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Médium, Maga, Sacerdotisa de Umbanda, Dirigente Espiritual do TEU Ogum Beira Mar.

Saravá, Senhor Sete! Senhor Sete Encruzinhadas, Senhor Sete Catacumbas, Sete Porteiras, Sete Pedreiras, Sete, Salve Sete Rios!

Saravá, Senhor Sete!

Sete Caminhos, Sete Passagens, Sete Coroas, Sete, Salve Sete Espadas!

Saravá a Justiça!

Sete Mares, Sete Dimensões,

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Salve as Sete Linhas de Umbanda, Salve Sete Corações!

O que é injusto, não passará impune! O que é falso, os Sete Senhores da Lei, com Suas Sete Espadas, fará desinvibilizar. Os Sete Ventos Sagrados estão a girar, girar e desmagiar.

Sete Navalhas que cortam o mal, Sete Escudos, que guardam e protegem,

Sete Espadas em cada mão, Mais Sete à minha direita, Sete à minha esquerda, Sete ao alto e no embaixo.

Sete Cores Sagradas colorem a minha vida espiritual, Sete Luzes me conduzem a verdadeira jornada, Sete Giros vão desenterrando todo o mal, Sete Assopros quebram qualquer sentimento contrário no vendaval.

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Tenho meus Sete Corpos internos descarregados, limpos, revigorados, Tenho meus Campos Vibratórios magnetizados diretamente com os Tronos da Vitalidade e do Desejo, Em meu umbigo há um cordão etérico espiritual ligado diretamente à Minha Mãe Ancestral.

Em meus pés, tenho registrado os domínios de Sete Oguns, Meus olhos vibram e brilham os Sete Raios de Iansã! Minhas mãos são consagradas com as Sete Ondas Sagradas de Iemanjá, Em minhas costas, Sete Facas, Sete Escudos, Sete Capas, E as Asas da liberdade espiritual.

Em meu Ori, carrego a Estrela que vibra, viva e forte, Que faz conexão direta ao meu ser, meu Divino humanizado, Repleta de experiências terrestres, Sou hoje a junção de todas as minhas existências...

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Sou a batalha, sou a força Sou a persistência, Sou o amor me criou e ungiu, Sou Ar, sou Fogo, sou Ventania Sou Tempestade, sou Brisa Sou o que eu escolhi ser.

Sou Sete!

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Carma, ser ou não ser eis a questão! Karma uma palavra de origem hinduísta que em sânscrito significa ação. Carma é a Lei da ação e reação, portanto uma Lei Divina que está ligada a lei das afinidades e ambas constituí a Lei Maior e a Justiça Divina aplicadas e a favor do todo, amparando e sustentado a vida em todos os seus aspectos. A Lei da ação e reação, tal como a lei das afinidades, são multimilenares que rege a tudo e a todos surgida junto com o primeiro ser humano. Tal como a estrutura psíquica religiosa que é inerente a todos os seres e desperta em nosso íntimo uma busca natural de uma resposta para nossa existência ou seja, uma busca de um princípio, que nós religiosos denominamos de Deus, a origem, o meio e o fim de tudo e de todos, o Criador incriado, de onde tudo se originou e para onde tudo retornará. Mesmo que essa denominação carma tenha sua origem semântica no hinduísmo e tenha sido popularizada e bem absorvida no kardecismo e no espiritualismo em geral, sabemos que essa Lei é multi-milenar, ou seja, um princípio divino que tem origem no divino Criador como uma Lei universal e que ampara os meios e os seres que vivem nesse meio e tal como a lei das afinidades ela se impõe a tudo e a todos. Porém devemos estabelecer um limite racional para que não venhamos a profanar ou a desvirtuar uma Lei Divina, relegando pequenas inversões tipicamente humanas a essa Lei que é imutável, perfeita e perene. Nem tudo é carma. Nem tudo é fruto de dívidas passadas. Existe um limite que separa o real do abstrato ou ilusório naquilo que se pretende que seja entendido como carma. Nas civilizações mais antigas tal como a civilização egípcia e a indiana, as religiões que ampararam essas civilizações, Por exemplo na Religião hinduísta, que é erigida por uma hierarquia de castas, entende que tudo é regido pelo carma individual e coletivo e que se alguém nasce em uma família ou casta abastada assim foi a vontade da divindade e se alguém

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nasce em uma família ou meio empobrecido ou miserável, também é a vontade da divindade suprema e assim marginalizam e exploram aqueles que são menos favorecidos relegando a casta de párias, (uma casta tida pelos hindus como impura e propagadora de todo sortilégio negativo) não permitindo que sejam ajudados e amparados de forma humana, pois se a divindade assim o quis, ele precisa ser purificado de seus débitos ou carmas e assim precisam viver resignadamente o seu destino sem reclamar. Outras religiões também de uma forma oculta manifestaram esse vício moral, tal como o judaísmo que antes de Cristo, condenavam aquele que supostamente havia descumprido ou transgredido a lei mosaica e por isso foram condenados eternamente ao inferno judeu, sem a possibilidade de perdão ou retorno, pois não acreditam em reencarnação ou uma nova oportunidade de evolução em outro corpo e em outra vida, pois não acreditam em uma nova vida. Quando nosso amado mestre Jesus abriu uma nova via de evolução aqueles espíritos que já estavam condenados, dizendo: arrependa-se que Deus já os concedeu perdão e disse levanta-te e anda ó homem, ele o mestre Jesus curou uma paralisia que começava no subconsciente daqueles já condenados por uma casta de religiosos, e tal condenação somada a vergonha e a auto punição consciêncial paralisavam e desenvolviam patologias em seus corpos, onde paravam de enxergar e de se locomover, patologia cuja a origem se encontravam no subconsciente devido ao medo e a auto punição por ter infringido leis sociais e religiosas. Quando o mestre Jesus Cristo, um profundo conhecedor da natureza humana, pois foi o mais humano dos humanos e profundo conhecedor das nossas sombras e inclinações, quando Ele em nome do Pai Maior perdoava e dizia-se filho do Pai, legitimado a perdoar e dar um salvo conduto aquele que não vibrava nada mais que dor e arrependimento, abriu uma nova oportunidade e nova via evolucionista transgredindo uma Lei relativa religiosa e dogmática em detrimento de uma Lei universal ou Lei do amor, resgatando as centelhas de Deus que se encontravam perdidas e sozinhas e tal como o pastor, Ele recolhe suas ovelhas perdidas e redirecionam de volta ao caminho que leva ao Pai. Através da catarse, o Sagrado Mestre Jesus, havia libertado muitos do julgo hipnótico de uma Lei religiosa e tirânica que anulava o arrependimento e o retorno à Deus, dividindo os seres em bons e ruins dividindo os seres em salvos (céu) ou perdidos (eternidade no inferno). Como o mestre Jesus disse: não vim alterar os mandamentos do Sagrado Moisés e sim acrescentar mais um, amar a Deus sobre todas as coisa e amai ao próximo como a ti mesmo, ou seja, não fazei ao próximo aquilo que não gostaria que o fizesse. Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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Precisamos tomar cuidado para tal como narramos acima, não tornar banal ou viciada a lei do carma, somatizando a qualquer circunstâncias e usando como justificativa para nossa paralisia diante da vida, justificando o não posso ajudar pois é carma dele! Ou justificando a minha intolerância ou racismo dizendo tal como Adolf Hitler “existe uma raça pura e outra condenada por Deus” Ou como no velho testamento onde havia um Deus que salvava o seu povo e condenava, excomungava e amaldiçoava aqueles que não se deixasse subjugar pelos seus profetas. Devemos entender que a ambiguidade é fruto e atributo que pertence a nós seres humanos enquanto ausentes de Deus, que de acordo com nossos interesses pessoais criamos rótulos e estigmatizados aquilo que nos convém, criando um Deus que me ama e um que odeia aquilo que eu não amo ou não acredito. Criando rótulos ou estigmas sobre aquilo que nossa cultura judaico-cristã nos influência a acreditar, imaginado uma razão ou carma para aquilo que nossa intolerância, ignorância ou falta de humanismo e respeito nos estimula a inventar, criando uma raça superior para escravizar negros e judeus, criando um carma do tipo: olha ele é homossexual porque em outra encarnação ele era muito machista ou agredia mulheres e reencarnou para sofrer e pagar os seus débitos de outras encarnações… blá blá blá. Devemos entender que a diferença entre um homossexual e um hétero, é que o hétero se relaciona com pessoas de gênero ou sexo diferente e o homossexual se relaciona com pessoas do mesmo sexo, e ponto final. A premissa que rege os relacionamentos de ambos e que são amor, respeito e fidelidade cabe tanto numa relação homo-afetiva ou hetero-afetiva, e ponto final, não devemos estigmatizar ou simplesmente justificar uma opção sexual em outras encarnações como se isso fosse um dívida (carma) ou uma doença. A nossa incompreensão ou preconceito é capaz de criar um céu ou um inferno que só existem em nossa cabeça preconceituosa, e o que é pior, convencermos os outros disso. Paciência! Voltando ao carma sem termos saído dele, o carma significa lei da ação e reação, pois bem, exemplo: caso eu venha plantar numa terra fértil sem respeitar os períodos de descanso do solo, esse solo irá se exaurir e tornar-se infértil. Ação: uso excessivo do solo. Reação: infertilidade do solo. Outro exemplo: roubaram meu carro. Ação: ter propriedade. Reação: se tornar passível de roubo. Outro exemplo: estou doente. Ação estar vivo. Reação: caso não Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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se cuide morte. Ou seja, só me rouba o carro, porque vivo numa sociedade desonesta e devido ao desvio de dinheiro público e a miséria e pobreza tenho grande chance de ser furtado, e não porque é meu carma. Ou seja, se estou doente é porque estou vivo, caso contrário não adoeceria, não me entristeceria, não me alegraria também. Ou seja, a vida é soberana, e a evolução comporta afetar e ser afetado e assim evoluir. A Lei de ação e reação ou carma, na qual acreditamos é por exemplo: imaginem que em uma encarnação anterior, eu venha a almejar uma linda mulher, faço dela minha esposa justamente pela beleza que ela tem, depois expando esse meu interesse e passo a negocia-la sexualmente para que conquiste algumas vantagens perante a corte, o príncipe, o rei, e o juiz, usando-a como manobra para meu bem estar e interesse sujo e mesquinho. Ok? Desencarnou e vou para uma faixa vibratória negativa no qual fui direcionado pelas afinidades de sentimentos desvirtuados e ausentes de virtudes ou Deus, ali sou esgotado dos meus negativismos e reencarno, e quando isso acontece encontro aquele mesmo espírito que me atrai e novamente me caso com Ela, porém ela sente em seu íntimo uma necessidade de humilhalo e escarnece-lo em publico, traindo-o e por fim assassinado-o. Conhecemos isso de muitos romances espíritas certo? Até aí nenhuma novidade! E o que ouvimos falar é que esse sofrimento que foi lhe causado pela esposa “assassina” foi a cobrança da lei do retorno ou do carma. Ponto final! Certo ? Não! dizemos nós! Ao cometer esse crime a esposa vingativa ou o marido vingativo caso a história fosse ao contrário, irá para o inferno ou faixas vibratórias afins com seus sentimentos e também será esgotada de seus negativismos e ausências de virtudes ou Deus. Veja bem, a Lei Maior, a Justiça e a Providência Divina, colocam tanto a vítima como seu algoz juntos, não para que dê vazão aos suas pulsões, paixões, inclinações e instintos mais negativos, não! A Lei colocam os espíritos que se antagonizavam juntos para que se reparassem e se reequilibrassem perante Deus e não ao contrário, pois nada justifica a violência e a morte, pois Deus gera somente virtudes e os vícios não são gerados por Deus e sim por nós seres humanos que por vezes nos ausentamos em Deus e nas suas ausências, só geramos vícios e dor, pois Deus é e gera amor e o ódio é ausência de amor e Deus não gera ódio posto que ódio é ausência de um sentimento e Deus só está vivo e presente Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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naquilo e naqueles que são Virtuosos e se Deus não gera ausência e a ausência ou vício não está presente em Deus, quando geramos esses sentimentos nos ausentamos do Pai e ausentes do Pai vivenciamos a morte dos sentidos e passamos a viver como sombras nas trevas da escuridão que é a ausência de sua luz. Ou seja, quando a esposa da nossa história reencarna e sente uma inclinação ou uma paixão desenfreada para destrartar e humilhar aquele esposo que em outra encarnação a havia molestada, isso se dá diante da ação que esse esposo provocou nela em outra encarnação e essa personalidade ou memória afetiva fica viva em seu mental inferior e no seu subconsciente, e, mesmo com seu mental adormecido devido a esta nova reencarnação, essa memória acorda ou se ativa e se ativando no seu mental inferior provoca sensações que ativa seus instintos e inclinações para que um ato supostamente esquecido seja vingado, pois o sentimento negativo eternizado em sua memória sentimental fica vibrando para que esse sentimento se anule pois, o ser humano não comporta e não consegue comportar em seu todo nenhum sentimento negativo por muito tempo, tendo em vista que Deus ao nos gerar nos dotou de virtudes, sendo que vícios são sentimentos que não foram gerados por Deus e por isso nos impele a expeli-lo. Porém quando a providência Divina junta novamente esses dois espíritos em outra oportunidade de vida, Ela a Providência Divina o faz para que se reequilibrem de forma positiva, não dando vazão a sua vingança ou instintivismo. Ela ou Ele deve elevar ou despertar um estado mais elevado de consciência e deve pensar assim: bom não sei o porquê desse ódio desmedido, porém a violência em nada se justifica, falar sobre esse sentimento é bom, e mesmo inconscientemente a vítima irá chorar sem saber o porquê e quando o algoz dizer: desculpe-me por algo que tenha feito ou desejado a você, naquele momento aquela memória afetiva negativa se diluí e se desmancha, tornando possível uma convivência passiva e passível de uma reconciliação de algo que não se entende devido ao adormecimento da reencarnação, porém que à luz da Lei Maior se explica. Lembre-se: um carma vibra em nosso íntimo, porem a razão deve ser sempre soberana e as virtudes divinas tal como o Amor, a Fé, a Sabedoria, o Conhecimento, a Moral, o Equilíbrio, e o amparo à Vida deverá sempre ser soberano e se sobrepor aos nossos instintos e inclinações que instiga nossas paixões. Não é fácil eu sei, mas aceitem ou não, é a pura verdade!

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Outro exemplo é daquele que em uma encarnação tenha vivenciado em um país cuja cultura e tradição imperava como lei matrimonial a poligamia, tal como os sheiks, e que em tal encarnação tenha vivenciado em um arem e que tinha 40 esposas e que amava a todas, as sustentavam, tinha filhos e uma família no qual era justo e adorado por todas elas, pois cumpria seu papel de marido e amparava a todas com carinho, compreensão e amor e todas as esposas se amparavam mutuamente e tinha um respeito e amor entre sí. Tudo bem até ai, pois a cultura daquele povo era assim estabelecida e todos concordavam desde que as esposas fossem amadas e sustentadas onde o marido as proviam de tudo e caso isso não fosse cumprido, elas eram retiradas dele. Agora imagina uma nova e atual reencarnação numa cultura matrimonial monogâmica que permite o enlace somente com uma mulher, e na memória afetiva desse espírito já estivesse codificada a poligamia como vivência matrimonial, o que aconteceria a ele caso casa-se com uma única mulher? Não iria vibrar na sua personalidade anterior e na sua memória afetiva as vivências de outra encarnação? E por esse motivo ele deveria trair, pois não conseguiria viver com uma mulher só? Não! Novamente falamos, a Razão dever ser sempre soberana aos instintos ou ao corpo, pois caso em nosso gênero humano, Deus assim não quisesse, nos teria dotados somente de instinto tal como um animal, um gato que faz o que seu instinto comanda e ponto final, no animal o instinto está por inteiro e em nós não, pois somos regidos pela razão. Então esse espírito tem que se apassivar nesse sentido, compreender que o corpo pode manifestar determinadas sensações, pois não o controlamos, tal como não controlamos as sinapses do cérebro, pois o cérebro é desejante, porém a mente é racional, o cérebro é instinto, pulsões e inclinações, e a mente racional, refletiva e especulativa. Então esse espírito pensará assim: nem tudo que o corpo pede eu posso dar, pois o corpo é um veículo que me serve para que meu espírito possa evoluir nas vivências emocionais e nos afetos a mim infligidos para que eu desperte um estado de consciência mais elevado. O corpo sente fome e isso é instinto, porém a forma que eu vou me alimentar é deliberada ou decidida pela minha razão, ou seja, estou com fome! sinal do meu corpo ao meu cérebro, não tenho dinheiro! o que faço para aplacar minha fome? Mato alguém para salvar meu corpo? Caso fosse uma onça ou um outro animal sim eu mataria! porém como sou ser humano e portanto racional, penso numa outra maneira de me alimentar sem ter que anular a vida de um Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com

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semelhante, e no caso peço comida. Muitos dizem que nascer pobre e miserável é carma, e eu acredito que a pobreza e a miséria é resultado da ganância humana e fruto da desigualdade social entre os seres humanos e não carma, isso é para justificar a não distribuição de renda igualitária, Deus nos deu um mundo perfeito, próspero e repleto de riquezas, porém a ganância humana trouxe a morte e a guerra, ou seja, ação e reação, e Deus não tem culpa e não tem nada a ver com isso. Imagine uma aldeia em que é constituída de 46 pessoas. Uma delas é um pajé ou rei que detém conhecimentos, faz partos, cura as pessoas da tribo, etc, e que outras 15 pessoas são guerreiros todos casados e cada um com um filho, constituindo assim um povoado de 46 pessoas. Ao caçar, aqueles guerreiros abatem uma preza de 30 kilos e cada um fica com dois quilos para seu sustento, porém cada um deles tem que dar um kilo para o rei ou pajé para seu sustento, ficando assim o pajé que é sozinho, não possui filhos ou esposa, com quinze kilos de carnes e os guerreiros cada um com um kilo, tendo eles mulheres e filhos. Sendo assim o pajé ou o rei acumula uma riqueza desnecessária para seu sustento e ainda quando acaba a carne de algum guerreiro esse vai pedir para o pajé ou rei, e o rei dá porque como ele come pouco e a carne já estava estragando, ele dá e ainda é visto como caridoso e bondoso, quando o correto era ele viver com o necessário para que os que tem família maior vivessem com mais. E assim começa a história da ganância humana! Carma é uma reação que vibra em nosso mental afetivo porém, a Providência Divina ao colocar a vítima e o algoz no mesmo campo e lado a lado, só o faz para que se reequilibrem e não para que dê vazão a sua vingança e acertos de contas. Cor não é carma. Raça não é carma, opção sexual não é carma, pobreza não é carma, porém a atitude e nossa ignorância que temos diante disso tudo, pode sim se tornar um carma. Axé. Publicado em 22 de julho de 2016, às 22h46min tema: Religião, por Pablo Araújo de Carvalho em web artigos. Lei n°9.610 (Art.184 -Cp)

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A mediunidade e a arma de fogo Muito provavelmente você está se perguntando, o que essas duas palavras têm em comum para ser levado em consideração? Vou explicar e você entenderá bem rápido, porém é preciso se desligar por hora de conceitos já existentes. Imagine que um amigo comprou uma arma de fogo e te convida para atirar. Então vocês vão até um local que acham legal, pegam o revolver, as munições, escolhem um alvo e lá começam a atirar. Porém, você não tem a menor noção, por nunca ter segurado em uma arma antes, mas como ele disse que era fácil, então você mira e começa a atirar. Acredito que a probabilidade de alguma coisa acontecer de errado é grande, porque você não sabe manusear a arma, seu amigo talvez não tenha cursos especializados para ensinar você atirar com segurança e por último e não menos importante, o local não deve ser apropriado para essa prática. Vendo por outro lado, se o seu amigo, naquela hora, deixar de ser seu amigo e for um profissional que irá te ensinar com segurança, entender suas dificuldades e esperar o tempo certo para ir ajudando você evoluir em seu treinamento, as chances de erro diminuem muito. Vamos agora fazer uma comparação na mesma proporção com você, sua mediunidade e um terreiro. Você foi a um terreiro para conhecer, quando chegou sua vez, no momento do passe, você recebe o recado que é médium e que precisa trabalhar. Não entendendo muito, você conhece um amigo que é médium e trabalha em casa as vezes, então, você o procura se juntando a ele nos trabalhos. Não precisamos entrar no mérito de qual ritual de Umbanda ele pratica, mas o caso é que se esse amigo não teve ensinamentos é bem provável não saiba passar muitas informações ou explicações. O que também pode

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acontecer por falta de tempo durante o trabalho ou por falta de possibilidades de encontros pós trabalhos. Então, você procurando um terreiro onde só fará parte depois de algumas conversas, depois muitos dias tomando passes, estudando, aprendendo o que aquela religião faz e como faz, mais do que isso, respeitando seu tempo e sua capacidade mental de absorção das informações. Procurando fazer dessa forma, tudo será desenvolvido na mais perfeita ordem. Quando coloco “ na mais perfeita ordem” não estou falando que você não pode se decepcionar, porque isso é intrínseco ao ser humano, porém, se decepcionará somente com as pessoas e não com a religião. Nos dois casos acima é preciso muita orientação, porque você poderá interferir na vida de pessoas. No caso da arma, um tiro errado pode matar ou estragar a vida de alguém e no caso da mediunidade, além de você mesmo se desorientar, poderá desorientar muitas pessoas. Saravá.

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