Geraldo Espíndola: Nossa Escola Canta - cartilha

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CANTA NOSSA ESCOLA GERALDO ESPÍNDOLA

Este projeto foi incentivado pelo FMIC 2021 Realização Apoio

CANTA NOSSA ESCOLA GERALDO ESPÍNDOLA

* TODOS SOMOS A DIVERSIDADE

GERALDO ESPÍNDOLA, um compositor sul-mato-grossense por natureza CUNHATAI PORÃ KIKIO VIDA CIGANA RAÇA DAS MATAS TUIUIU JABURU DEIXEI MEU MATÃO NÃO VIOLÊNCIA
DA ILUSÃO
SOLIDÃO DO CAIPIRA
ÍNDICE
FONTE
* OS 5 R`S NA
PANTANEIRO
FOLHA DE ANOTAÇÕES ESCOLAS PARTICIPANTES FICHA TÉCNICA DO PROJETO 4 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 20 21 22 23 3
O MENESTREL
DEPOIMENTOS

GERALDO ESPÍNDOLA,

UM COMPOSITOR SUL-MATO-GROSSENSE POR NATUREZA

Geraldo Espíndola é um dos compositores mais significativos da história de Mato Grosso do Sul. Sua obra é inédita dentro do panorama da música popular brasileira e um espelho do que é o jeito de ser sul-mato-grossense. Compositor de centenas de canções, Geraldo Espíndola é dono de uma voz grave marcante e um modo próprio de compor, produzindo em suas músicas um universo particular que mergulha em seu existencialismo e proporciona uma conexão com as coisas e os seres que habitam a sua terra natal Mato Grosso do Sul. Completando 55 anos de carreira e 71 anos de idade em 2023, Geraldo Espíndola é atualmente o nome mais importante da moderna música sul-mato-grossense.

Geraldo Cristóvão Miranda Espíndola nasceu em 30 de novembro de 1952 em Campo Grande (MS). Filho de Alba Miranda e Francisco Espíndola. Geraldo inicia a sua trajetória se apresentando nos festivais estudantis no final da década de 1960 em Campo Grande, monta a banda Os Bizarros Fetos Paraquedistas de Alfa Centauro com os amigos Paulo Simões e Maurício de Almeida e logo começa a se destacar na cena musical do ainda Sul de Mato Grosso. Suas canções são gravadas pela primeira vez no LP Tetê e O Lírio Selvagem. Lançado em 1978, o álbum traz músicas que se transformariam em clássicos sul-mato-grossenses, como Em Piralenta, Bem-Te-Vi, Voos Claros, Rio de Luar e É Necessário. Com apenas 26 anos na época, Geraldo traduz influencias e realidades de quem vive em Mato Grosso do Sul, Estado que na virada dos 1970 para os 1980 tinha acabado de ser criado e havia uma procura para identificar quem era este tal cidadão sul-mato-grossense.

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É quando Geraldo compõe uma série de músicas que iria o catapultar ao posto de principal compositor da Moderna Música Popular Urbana de Mato Grosso do Sul. Entre elas, Cunhataiporã, Kikio, Na Solidão do Caipira, Raça das Matas, Forasteiro e A Fonte de Ilusão, composições que iniciam um processo de formatação de um modelo de música definidor do que seria um tipo de som feito em Mato Grosso do Sul, com características próprias como usar o idioma guarani, explorar os ritmos ternários e os gêneros fronteiriços da Guarânia e da Polca Paraguaia, assim como explorar temas como o meio ambiente, a ancestralidade indígena e a relação pulsante com a fronteira.

Geraldo tem em sua discografia nove discos gravados. Uma de suas canções mais famosas é a balada Vida Cigana, que recebeu versões de diversos artistas, como Raça Negra, e entrou para a trilha sonora da novela Pícara Sonhadora na voz de José Augusto. Geraldo ainda tem várias canções gravadas por Zeca Baleiro, Almir Sater, Eduardo Costa, Lecy Brandão, João Pedro & Cristiano, César Menotti & Fabiano entre outros. Ele foi diversas vezes premiado em festivais de música, entre eles o prestigiado Prêmio Fiat Nacional. Geraldo também construiu uma carreira internacional de prestígio, tendo no currículo apresentações em Assunção (Paraguai), La Paz (Bolívia), Köln (Alemanha), Madri e Barcelona (Espanha), costa oeste francesa La Rochelle, Ilha de Ré e Gendarmerie e na universidade de Sorbonne em Paris (França), assim como duas turnês na Tunísia.

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O compositor também foi selecionado em importantes projetos nacionais, como o Projeto Pixinguinha, quando se apresentou com Elza Soares e João de Aquino em diversas cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Criciúma, Goiânia, Cuiabá, Curitiba e Campo Grande. Geraldo também atuou como ator no documentário francês Lovely Working –Trabalhar Lindo, dirigido por Hugo Dayan, e no longa metragem Cabeça a Prêmio, do diretor Marco Ricca. Suas canções Cunhataiporã e Vida Cigana estão nas trilhas dos filmes Carmo, de Murilo Pasta, e Bruna Surfistinha, de Marcus Baldini.

Um dos trabalhos que Geraldo mais tem se encantado ultimamente são os projetos que o leva para as escolas de Mato Grosso do Sul, tendo sempre presente a importância de proporcionar aos jovens conhecer suas histórias e composições, a troca que acontece é sempre surpreendente e gratificante.

A obra musical de Geraldo também serviu de base para o estúdio de design Polca lançar a coleção de artigos de decoração CANTAR.O.LAR inspirada na poesia das composições do artista. Uma das principais músicas de Geraldo também ganhou vida nas páginas do livro Kikio, lançado pela Editora Alvorada, com ilustrações vibrantes de Wanick Correa e Alexandre Leoni. Compositor símbolo do Centro-Oeste brasileiro, Geraldo Espíndola é o representante de um tipo de música que está ligada a fronteira brasileira e a mistura de costumes experimentada em Mato Grosso do Sul. Sua obra é um reflexo do Brasil profundo e o coloca entre os compositores vivos fundamentais para entender a contemporaneidade do país.

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CUNHATAI PORÃ

Letra e música Geraldo Espindola - 1977

Onde você quer ir meu bem

Diga logo pra eu ir também. Você quer pegar aquele trem

É naquele trem que eu vou também.

É pra Ponta Porã, Kuñatay porã che rohayhu

É pra Corumbá, É lá que eu vou pegar um barco.

E descer o Rio Paraguai

Cantando as canções Que não se ouvem mais

CUNHATAI PORÃ CHE ROHAYHU

= moça bonita eu te amo

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KIKIO

Letra e música Geraldo Espindola -1980

Kikio nasceu no centro

Entre montanhas e o mar

Kikio viu tudo lindo

Tudo índio por aqui

Índia América, deu filhos

Foi Tupi, foi Guarani

Kikio morreu feliz

Deixando a terra para os dois Guarani foi pro sul, Tupi pro Norte

E formaram suas tribos Cada um em seu lugar

Vez em quando se encontravam Pelos rios da América

E lutavam juntos contra o branco

Em busca de servidão

E sofreram tantas dores Acuados no sertão

Tupi entrou no Amazonas Guarani ainda chama

Kikio na lua cheia

Quer Tupi, quer Guarani

Kikio na lua cheia

Quer Tupi, quer Guarani

Kikio na lua cheia

Quer Tupi, quer Guarani

Kikiooo oo oo

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VIDA CIGANA

Letra e música Geraldo Espindola - 1978

Oh, meu amor Não fique triste Saudade existe

Pra quem sabe ter Minha vida cigana Me afastou de você

Por algum tempo

Vou ter que viver por aqui Longe de você

Longe do seu carinho

E do seu olhar

Que me acompanha

Há muito tempo

Penso em você a cada momento Sou água de rio

Que vai para o mar

Sou nuvem nova que vem pra molhar Esta noiva que é você Pra mim você é linda

A dona do meu coração

Que bate tanto quando te vê É a verdade que me faz viver

O meu coração bate tanto quando te vê É a verdade que me faz viver

Por aqui

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RAÇA DAS MATAS

Letra e música Geraldo Espindola -1983

Aqui no centro do continente

O que mais sinto é o horizonte

E essa gente que plantou mangueira

Laranjeira goiabeira jabuticaba e romã

Pra colher, pra comer, pra lhe dar

Chupa, chupa e joga a casca no mato

Mato que espelha o espaço

Quando no meio do ato

Quando no meio do ato

Peguei uma fruta do conde

No meio da mata

Que tem também o nome de ata

Tão forte eu atei o nó da nossa vida

Sua barriga brilha ao sol

Companheira, tão intensa, tão inteira

Feita de água e luz

Calor, terra, luar

Que ilumina a raça nua

Raça que come a fruta

No meio do mato

No seio da mãe que abraça

Procure ser um caçador

Como o seu povo ensinou

E beba tudo deste amor

Oxum

Ogum

Oxalá

Oxossi

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TUIUIU JABURU

Letra e música Geraldo Espindola - 1985

Tuiuiú chegou no corixo do jacaré, Pousou onde dava pé

Na beira do Rio Taquari

Logo depois, então, eu vi

Um jaburu chegar de mansinho

Posando pr'uma fotografia

Quase fim do dia, bem colorido

No pé da serra, na primavera

E tão bonito ver tanto bicho vivendo livre por ali

Naquelas barrancas do Taquari

Dá até vontade de virar índio

Ficar contente, tirar a roupa

Entrar no rio, pegar Corimbatá, Sem medo de Arraia

É demais linda a natureza

Que não me traia, seja legal Como meus amigos, minha mulher e meu filho novo Este, sim, terá um grande gozo

Se preservarmos o Pantanal

Pantanal do Tuiuiú-Jaburu

Pantanal do Bugio, da Onça e do Jaú

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DEIXEI MEU MATÃO

Letra e música Geraldo Espindola - 1972

Quando eu vim, Ninguém sorria pra mim

Quando deixei aquilo lá

E vim pra cá, não chorei não

Graças a Deus

Deixei meu matão, deixei meu matão, Deixei meu matão

Vou sentir saudade da velha amizade

Dos campos e vacas de lá

Ai mamãe não quero chorar

Os amigos poucos do meu coração

Que vai se tratar, vai se tratar, vai se tratar

Se ando sozinho é porque

Não curto flor sem espinhos

Toda essa manha estranha

Não chega aos pés do amorzinho

Deixei meu matão, deixei meu matão, Deixei meu matão

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NÃO VIOLÊNCIA

Letra e música Geraldo Espindola - 1995

Não violência, não violência, não violência não

Do que adianta, ter paciência, Se a violência está dentro de ti, Como as raízes de uma árvore para o chão?

Do que adianta lutar por tanta, natureza dentro e fora

Se os teus homens tão lunares, Querem usinas nucleares

Prá ter nas mãos o medo invisível, violência imprevisível?

Derretam balas e canhões

E artefatos de guerra

Façam as pazes entre nações, Vamos nos amar na terra

Que a era que era do homem fera passou

Não violência, não violência, não violência não

Tire esse peso da consciência, Acabe já com a violência

Que te domina, te alucina, Que nos leva a dormência da morte

Por tiro, por bombas dos tiranos

Derretam balas e canhões

E artefatos de guerra

Façam as pazes entre nações, Vamos nos amar na terra

Que a era que era do homem fera passou

Não violência, não violência, não violência não

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A FONTE DA ILUSÃO

Letra e música Geraldo Espindola - 1998

Foi no céu do Pantanal

Que nasceu Papai Noel

Suas renas foram bois, Que o levava dois a dois.

O rio Paraguai

É um dos presentes do Papai Noel Água pura que se faz, no chão da terra e no ar.

Um natal feliz para sempre será

Se a gente aprender da água pura cuidar

Pelo amor de Deus

A fonte da Ilusão não pode acabar.

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OS 5 RS MOSTRAM-NOS COMO DEVEMOS AGIR

PARA MELHORAR O MEIO AMBIENTE

Os 5 rs são um estilo de vida sustentável preocupado com a diminuição da geração de resíduos no planeta. As cinco palavras, repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar, ajudam a construir um comportamento humano em compromisso com meio ambiente.

Repensar recusar reutilizar reciclar 5R reduzir

Repensar:

Seja um consumidor consciente. O consumo exagerado é uma das maiores causas da degradação do meio ambiente Repensar é o início dessa mudança.

Recusar:

Prefira empresas ligadas às ideias sustentáveis.Prefira empresas tenham responsabilidades e valores ambientais e sociais Devemos adquirir apenas aquilo que necessitamos

Reduzir:

Preste atenção na durabilidade dos produtos. Comprar produtos que tenham uma maior qualidade e durabilidade. Devemos economizar os recursos naturais, como a água potável.

Fonte: meiosustentavel.com.br

Reutilizar:

Dê uma nova utilidade para o produto. A ação de reutilização é a que mais precisa ser entendida e colocada em prática no dia-a-dia. É possível utilizar novamente alguns objetos que seriam descartados. Reciclar: faça Coleta Seletiva

Reciclar:

Ajuda a reduzir a quantidade de lixo gerado e também a utilização dos nossos recursos naturais. Podem ser reciclados: o papel, o plástico e o alumínio.

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NA SOLIDÃO DO CAIPIRA

Letra e música Geraldo Espindola - 1981

O caipira tira seu fumo de corda

Pica o fumo enrola enrola

E com esperteza na cachola

Observa aguarda e olha.

A água no rio que já não é a mesma

O verde da mata já não tão verde

O domínio dos carros já não de bois

A poupança dos homens enganando depois.

O caipira pira com vosmecê

Ilusório mundo ocidental

Tão doce mundo fatal Quase no fim do viver.

O caipira pira com sua zanzação

E seu cigarro engana a fumaceira

Que sai da fábrica primeira

Que o mandou embora da região.

O caipira senta e não zanga

No toco de árvore que já foi Relembra um gesto de manga

E cumprimenta a gente com 'oi'.

O caipira mira o horizonte do dia

Agora vê que o sol vai alto

Sente a falta da sombra que havia Entende o parecer dos incautos.

Que tomam tudo da mãe natureza

E ao pobre pouco dão na mesa Sabe que a vida é como a fumaça de palha

Uma leve brisa que se espalha.

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TODOS SOMOS A DIVERSIDADE

Quando falamos em diversidade, nos referimos às diferentes formas de existir no mundo, como classe social, linguagem, tradições, crenças, valores, expressões artísticas, etnias comportamento, costumes, identidade, tipo físico, deficiências, religiões, orientação sexual, idade, níveis de educação, ritmo de aprendizagem, pontos de vista, habilidades únicas etc Cada ser humano é singular e único, cada um de nós é diferente do outro, mas todos os seres humanos são importantes e todos estão incluídos quando falamos de diversidades

O Brasil é um país com grande diversidade étnica, sua população é composta da miscigenação de vários povos que juntos formaram uma nova identidade cultural. Precisamos lutar por um mundo mais justo, diverso e inclusivo onde todas as pessoas tenham os mesmos direitos e deveres e a igualdade seja uma realidade para todos e todas. É fundamental e necessário saber reconhecer e respeitar essas diferenças eliminando sempre o preconceito

Sabemos que o racismo, machismo e homofobia são questões muito fortes na nossa sociedade e precisam ser combatidos. Também sabemos que esses problemas prejudicaram e prejudicam muito as pessoas que se enquadram nessas características. Lutamos para que os “ditos” diferentes não sejam mais tratados como diferentes. Que sejamos todos e todas tratados da mesma forma, com as mesmas oportunidades e os mesmos direitos e deveres. Sem excluir nenhum ser humano.

É assim que deve ser.

GERALDO ESPÍNDOLA, O MENESTREL PANTANEIRO

Geraldo Espíndola. Quando esse nome é pronunciado, uma sensação de genuíno e quase rústico Mato Grosso do Sul vem a tona. Talvez, pelas canções que representam tão significativamente a cultura deste jovem Estado, caracterizada pela diversidade e pujança. Talvez, pela marcante voz e jeito de cantar que remetem ao que há de mais refinado e ao mesmo tempo selvagem no cancioneiro desta região. Talvez, pela linhagem privilegiada da qual faz parte e que compõe história artística desta porção oeste do Brasil.

Geraldo Espíndola. Invocar essa graça corresponde a acordar os mais sublimes deuses da música e ordená-los ao trabalho de ornamentar a veia compositora deste campo-grandense das mais preciosas palavras e inspirações de vida. Vida cigana, diga-se de passagem, pelo menos nos apaixonados versos de uma de suas mais vistosas e difundidas pérolas. Mas há raridades, algumas desconhecidas e outras nunca gravadas, que apenas adornavam em forma de papéis, rabiscos e garranchos um velho baú empoeirado de lembranças que jazia sossegado em sua residência na Capital. Até que a típica e indispensável curiosidade jornalística aguçou os ânimos de uma obstinada acadêmica em fase de conclusão de curso e aí, foi-se a tranqüilidade do humilde utensílio doméstico.

Com a saborosa voracidade dos grandes profissionais da reportagem, os autores do livro Geraldo Espíndola O Menestrel Pantaneiro vasculharam um passado rico em histórias, vitórias, frustrações, rebeldias e desafios. E muitas, mas muitas e férteis filosofias traduzidas nas suas estrofes que transitam entre o simples e o sensual, o contundente e o terno, o doce e o visceral.

A obra revela um artista há muitos anos em ampla consonância com o plural, com a dinâmica férvida da música, com a holística atuante na atmosfera dos sons. Regionalismo, Pantanal, sertanejo autêntico e

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tradições se unem a forasteiros como o blues, o rock’n’roll e a latinidade, transformando o legado de Geraldo Espíndola em um mosaico de influências e signos para a posteridade, sementes para gerações vindouras.

O livro-reportagem (no link abaixo você acessa o livro) te destaca tal abrangência com a descrição narrativa que leva a muitas outras descobertas, principalmente, do ser humano, do irmão, do pai, do marido, do contestador, do grande homem de paz. Agora, basta entrar nas páginas a seguir para descobrir uma abundante trajetória exitosa. Incandescente como lava, a intensidade da obra é proporcional ao turbilhão de imensa riqueza do repertório cultural de Geraldo Espíndola. Afinal, como se o sol e a lua se esparramassem pelo chão, cair dentro do coração sul-matogrossense parece algo fácil para este Espíndola, de família eternizada na memória e na Concha Acústica de uma das mais belas praças da cidade.

Agora, é possível adentrar no universo deste Geraldo, indivíduo de sorriso espontâneo e fala serena, grave e cativante. Então, que a leitura deste livro seja enaltecedora, um aprendizado necessário sobre nossa identidade. E que seja, claro, um inesquecível prazer. Como descer o rio Paraguai, cantando as canções que não se ouvem mais.

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Jornalista, Professor e Músico Clayton Sales

Ah, foi lindo gravar com o Geraldo. Lindo, lindo... Nós fizemos um trabalho de jazz, que foi muito lindo... Porque ele é um grande compositor, eu me senti muito honrada também por participar do trabalho dele, foi maravilhoso.

Elza Soares, cantora, compositora

Sou grande fã da obra de Geraldo, de quem gravei “Cunhataiporã” para a trilha sonora do filme Carmo, dirigido por Murilo Pasta.

Geraldo por Geraldo

"Falo da natureza, da preservação da natureza, do patrimônio histórico que é nosso Pantanal, da água do planeta, água de beber do planeta. Porque eu tenho consciência que a gente tem que fazer alguma coisa, porque atrás da gente vem mais gente e vai vir mais gente e mais gente; a gente tem que pensar no futuro de toda a humanidade. É fundamental que a gente seja um povo limpo, civilizado, sem violência e que cuide das coisas do planeta como quem cuida de um bebê da gente."

Zeca Baleiro, cantor, compositor, cronista e músico
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FOLHA DE ANOTAÇÕES

CANTA NOSSA ESCOLA GERALDO ESPÍNDOLA

E M PROFª IONE CATARINA GIANOTTI IGYDIO

E M IRMÃ EDITH COELHO NETTO

E M DOUTOR PLINIO BARBOSA MARTINS

E M DESEMBARGADOR CARLOS GARCIA DE QUEIROZ

E M ELIZIO RAMIREZ VIEIRA

E M JOSÉ DORILEO DE PINA

E M PROFª EULALIA NETO LESSA

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FICHA TÉCNICA DO PROJETO

Cantor /músico: Geraldo Espindola

Produção: Dalila Saldanha

Sonorização: Studio B. Company LTDA

Registro fotográfico: Mauricio Costa

Assessoria Imprensa: Edson Moraes

Cenografia e figurino: Mary Saldanha / Polca

Designer: Paula Bueno / Polca

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ESTA APOSTILA PERTENCE A:

Realização Apoio

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