Sífilis covisa

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Prefeitura do Municipal de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Programa DST/AIDS Okada, G. O; Cobra, L.M.; Costa, S.A.; Demutti, C.R.; Menezes, D. B.C.; Lopes, E.C.S.; Zanetta, R. A. C.

Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste – PMSP Supervisão Técnica de Saúde (STS) Jabaquara/Vila Mariana COVISA - SUVIS, AE CECI e CER Vila Mariana

Email: selmaac@prefeitura.sp.gov.br

SÍFILIS CONGÊNITA: MONITORAMENTO DAS CRIANÇAS POR MEIO DE TRABALHO INTEGRADO DA VIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA.

INTRODUÇÃO

RESULTADOS

O Município de São Paulo, por meio da Coordenação em Vigilância em Saúde (COVISA) e Secretária Municipal de Saude (SMS) vem intensificando o combate à sífilis. Na Supervisão Técnica de Saúde (STS) Jabaquara/ Vila Mariana (JVM), a integração entre o Laboratório, Vigilância (SUVIS), Assistência - Unidades Básicas de Saúde (UBS), e recentemente, o Centro Especializado em Reabilitação (CER Vila Mariana) refletiu em aumento das notificações de gestantes, maior vigilância laboratorial, tratamento das gestantes com sífilis e seus parceiros e, assim, diminuição progressiva no Coeficiente de Incidência (CI) da sífilis congênita, de 5/1000 nascidos vivos em 2011 para 2,4 em 2014. Para aprimorar este trabalho, em 2013, intensificou-se o monitoramento multidisciplinar das crianças notificadas como sífilis congênita que, segundo as diretrizes do Ministério da Saúde (MS), deve englobar a avaliação neurológica, oftalmológica e audiológica.

A captação das crianças para atendimento multidisciplinar foi realizada por meio de: 1 - Participação do representante do CER nas reuniões bimestrais do CTV na SUVIS; 2 - Troca bimensal de planilhas entre SUVIS e CER; 3 - Divulgação do trabalho nos Fóruns de Reabilitação bimestrais, promovidos pela STS, com participação do CER, NASF (Núcleo de apoio à Saúde da Família) e demais serviços envolvidos com a reabilitação. 4 - Participação da SUVIS nas reuniões de gerentes das UBS, sensibilizando os profissionais; 5 - Contato telefônico da SUVIS e do CER com as famílias para monitoramento dos casos. Das crianças nascidas em 2012 com histórico de sífilis congênita, 4 estão em acompanhamento no CER, das nascidas em 2013, 14; e das nascidas em 2014, 21 crianças. A idade de ingresso no serviço diminuiu significativamente: em 2012, a média era de 18 meses de idade, em 2013 de 6 meses e em 2014 de 3 meses, sendo que, 100% delas chegou antes de 6 meses de idade. Do total de 39 crianças, 90% realizaram avaliação oftalmológica com fundo de olho e, se necessário, mapeamento de retina; 95% realizaram avaliação audiológica e 85% realizaram avaliação neurológica clínica e, se necessário, exames complementares.

OBJETIVOS Descrever os resultados das ações desenvolvidas para captação e acompanhamento das crianças notificadas como sífilis congênita da STS JVM, de 2012 a 2014, com avaliação neurológica, oftalmológica e audiológica.

CONCLUSÃO Houve, na região, um estabelecimento de fluxo para as crianças notificadas e uma maior integração da vigilância e unidades de assistência, com formação de rede e trabalho em equipe multidisciplinar, o que é de extrema importância no caso da sífilis. Ainda é um grande desafio manter o acompanhamento longitudi-

METODOLOGIA Trabalho descritivo retrospectivo, com informações resgatadas do SINAN, Comitê de Transmissão Vertical (CTV) e de prontuários.

prefeitura.sp.gov.br/saude

nal dos casos com a periodicidade que preconiza o MS, principalmente no que se refere às crianças abrigadas e com famílias em condições de drogadição e moradores de rua. Pretendemos traçar um perfil dos resultados das avaliações para estudo das possíveis relações entre sequelas e os tratamentos realizados na gestação e na criança.


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