Deborah analise regional aids

Page 1

P163

Prefeitura do Municipal de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Programa DST/AIDS Autor: COELHO, Débora M.1 Coautor: GUTIERREZ, Eliana B.2,3

¹ Secretaria Municipal da Saúde – Coordenadoria de Vigilância em Saúde Centro de Controle de Doenças - Vigilância de DST/AIDS e Sífilis Congênita, São Paulo ² Secretaria Municipal da Saúde - Programa Municipal de DST/Aids, São Paulo

MUITAS EPIDEMIAS DE AIDS NA CIDADE DE SÃO PAULO: UMA ANÁLISE REGIONAL

³ Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo

Email: dmcoelho@prefeitura.sp.gov.br

INTRODUÇÃO No Município de São Paulo (MSP), com extensão geográfica de 1.530 Km² e população de 11.253.503 habitantes (IBGE, 2010), a Secretaria Municipal de Saúde está organizada em seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS): Centro, Leste, Norte, Oeste, Sudeste e Sul. Por apresentarem características distintas, faz-se necessária a avaliação da epidemia de Aids no MSP por CRS.

Porcentagem de casos de Aids das categorias de exposição hierarquizadas “Homens que fazem sexo com homens (HSH)”, “Heterossexual” e “Usuários de drogas injetáveis (UDI)” por ano de diagnóstico nas Coordenadorias Regionais de Saúde do Município de São Paulo – 2007 e 2013

CRS CENTRO

CRS NORTE

CRS LESTE

100 90

100

100

90

90

80

80

80 70 70

70

60 60 50

60

50

40

50

40

30 40

20

30

30

10

20

20

0

10 0

10

HSH

Heterossexual

UDI

0

HSH

HSH

Heterossexual

CRS SUDESTE

100 90

CRS SUL

100

100

90

90

80

80

70

70

60

60

50

50

40

40

30

30

20

20

80 70 60 50 40

Descrever as características da epidemia de Aids nas regiões de saúde do MSP. Método: foram analisados os casos registrados no banco de Aids (Sinan) do MSP, diagnosticados no período de 2007 a 2013 com relação às variáveis sexo, idade e categoria de exposição de acordo com a CRS de residência.

UDI

UDI

CRS OESTE

OBJETIVOS

Heterossexual

30 10

10

20 0

0

10 HSH

Heterossexual

UDI

0

HSH

Heterossexual

HSH

Heterossexual

UDI

UDI

MSP 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10

MÉTODO Foram analisados os casos registrados no banco de Aids (Sinan) do MSP, diagnosticados no período de 2007 a 2013 com relação às variáveis sexo, idade e categoria de exposição de acordo com a CRS de residência.

Taxa de detecção de Aids por 100.000 habitantes nas Coordenadorias Regionais de Saúde do Município de São Paulo – 2007 e 2013

0

HSH

Heterossexual

UDI

RESULTADOS No MSP, a taxa de detecção (TD) de Aids variou de Razão de sexo masculino/feminino nas Coordenadorias 25/100.000 hab. em 2007 para 19/100.000 hab. em 2013, Regionais de Saúde e no Município de São Paulo – 2013 mostrando uma queda de 24,3%. Na CRS Centro a taxa variou de 80 para 44/100000 hab. com queda de 44%, seguida da CRS Leste com 31% (de 21 para 14/100.000 hab.). A menor queda ocorreu na CRS Sul: de 18 para 17/100.000 hab. com variação de 3,3%. As demais CRS acompanharam a queda do MSP. A razão de sexo M/F, em 2013, foi de 3/1 tanto no MSP quanto nas CRS Norte, Sudeste e Sul. Na CRS Leste esta razão foi de 2/1, na Oeste de 4/1 e na Centro de 8/1. Entre 2007 e 2013 a queda na TD ocorreu em ambos os sexos e na maioria das faixas etárias. Houve aumento de 99% na faixa de 15 a 24 anos, sendo 178% no sexo masculino. Este cenário se repete em todas as regiões; a que mais contribuiu para este aumento foi a CRS Sul com 564% no sexo masculino e 119%, no feminino. Na CRS Norte ocorreu aumento nos homens de 25 a 34 anos (22,4%) e nas mulheres de 50 a 54 anos, diferentemente das outras CRS onde ocorreu queda nessas faixas etárias. Quanto à categoria de exposição hierarquizada, a heterossexual variou de 71% em 2007 para 43% em 2013, com queda de 40%; o uso de drogas injetáveis (UDI) teve queda de 52% (8,3 para 4%) enquanto que nos homens que fazem sexo com homens (HSH) ocorreu aumento de 1,1%. Este aumento em HSH ocorreu em todas as regiões, sendo a CRS Leste a que apresentou maior variação (110%) e a CRS Centro a menor (25%).

CONCLUSÃO A análise dos dados por CRS mostrou que, apesar de seguirem o perfil do MSP, existem diferenças que devem ser avaliadas regionalmente. Estratégias específicas para a prevenção e controle da epidemia devem ser elaboradas para regionalmente pelas CRS em conjunto com o Programa Municipal de DST/Aids.

prefeitura.sp.gov.br/saude


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.