“I Encontro de Prevenção da DST Aids do Município de São Paulo”
Mesa: “Ampliação da testagem na Atenção Básica”
Rejane Calixto Gonçalves – Coordenadora da Atenção Básica – SMS/SP São Paulo 15 de setembro de 2015
São Paulo Características Território: 1.521 km2 População: 11.581.798 habitantes (SEADE, 2015) Total de domicílios: 3.933.448 (IBGE - 2010) Domicílios com Rede de Água: (99,5%), Rede de Esgoto (93,6%) Coleta de Lixo (99,8%) (IBGE, 2010) Nº de favelas: 1.687 (HABISP, 2015) População em situação de rua: 15.905 (FIPE, 2015) Veículos: 7.960.681 (DETRAN, março/2015) Ônibus: 2.920.278.340 passageiros transportados em 2014 (SPTRANS) Metrô: 895 milhões de passageiros transportados em 2014 (Metrô) Atividade econômica: 290.986 estabelecimentos formais (MTE – RAIS 2012) 96 Distritos Administrativos e 32 Subprefeituras
ATENÇÃO BÁSICA - ESTRUTURA Tipos de Estabelecimentos da Atenção Básica segundo Coordenadoria Regional de Saúde. Município de São Paulo, Abril de 2015 Unidade Básica de Saúde e Centro de Saúde CRS
UBS Tradicional
UBS UBS Indígena Integral
UBS com ESF
UBS/ESF Exclusiva
Total UBS
CS Escola
(1)
AMA 12h
Total Total AMA e Acoplada Não AMA UBS a UBS Acoplada
-
-
-
4
4
1
9
-
1
1
10
Leste
55
-
-
11
46
-
112
26
1
27
139
Norte
40
1
-
19
29
-
89
18
1
19
108
Oeste
13
-
1
7
6
2
29
5
1
6
35
Sudeste
41
-
1
23
27
-
92
22
3
25
117
Sul
21
1
2
6
91
-
121
16
4
20
141
170
2
4
70
203
3
452
87
11
98
550
Centro
Munic. São Paulo*
Fonte: SMS/CEInfo - ESTABSUS; SMS/ Coordenação da Atenção Básica (1)
Incluído 3 Centros de Saúde Escola da esfera Estadual
Tipos de Estabelecimentos da Área DST/AIDS segundo Coordenadoria Regional de Saúde. Município de São Paulo, Abril de 2015 Unidades DST/AIDS CRS
CR - Centro de
CTA - Centro de SAE - Serviço de
Total
Referência
Testagem e Aconselhamento
Atendimento Especializado
Centro
-
1
1
2
Leste
-
5
2
7
Norte
1
1
1
3
Oeste
-
-
2
2
Sudeste
1
1
4
6
Sul
1
2
3
6
Munic. São Paulo
3
10
13
26
Fonte: SMS/CEInfo - ESTABSUS
Das Funções da AB na Rede de Atenção à Saúde Decreto 7508, de 26 de junho de 2011. Portaria 4279, de 30 de dezembro de 2010.
I - Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre necessária
II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo
III - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS
IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades de saúde dos usuários
O Brasil foi o primeiro pais em desenvolvimento a oferecer acesso universal e gratuito para o tratamento da Aids. No entanto, é necessário disponibilizar um conjunto de serviços que englobem ações de prevenção,
estímulo à testagem para o HIV e aconselhamento, evitar que os pacientes se apresentem tardiamente para o tratamento, oferecer medicamentos e estratégias visando facilitar a aderência aos esquemas terapêuticos e
promover a promover a integração de estratégias terapêuticas e ao longo do tratamento, proporcionando uma melhor qualidade de vida para pessoas vivendo com HIV/Aids.
Para tanto, é necessário, também, que os profissionais de saúde estejam bem treinados e que o tratamento para HIV/Aids e demais serviços de apoio para o paciente adequados frente aos recursos financeiros disponíveis.
Número de Casos de HIV sem AIDS no MSP - 2013 Sexo
Nº de casos
%
Masculino
1.785
77,6
Feminino
515
22,4
TOTAL
2.300
100
Fonte: SINAN-CCD/COVISA
Como SMS/SP vem enfrentando a epidemia HIV/AIDS? Ampliando acesso a preservativos masculinos – populações chave/locais de frequência
Ampliando acesso ao diagnóstico – TRD HIV/AIDS – maior número de unidades principalmente na AB
Realizando capacitação de grande número de profissionais para realização do TRD HIV/AIDS
Ampliando acesso ao tratamento: contratando infectologistas; ofertando na RME tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV/AIDS independente da contagem de CD4
Trabalhando de maneira intersetorial e integrada – PMDST/AIDS, Atenção Básica, Atenção Especializada, outras Secretarias (SMDHC, SMPIR) e órgãos
UBS e AMA com profissionais capacitados e que realizam Teste Rรกpido
Número de Capacitações – TRD HIV por Região - 2015 Capacitações por CRSaúde
Nº de capacitações
Centro – Oeste
91
Norte
3
Sul
3
Leste
9
Sudeste
316
TOTAL
422
Fonte: MEP
Número de Unidades e Profissionais treinados – TRD HIV - 2015 340 UBS
42 AMA
1.024 profissionais
O contexto da atenção primaria na resposta às DST: Acesso e equidade
FLUXO DE ATENDIMENTO DST/AIDS NA ATENÇÃO BÁSICA Paciente adulto(>=13 anos), Suspeito HIV, não gestante
ABS
Segue UBS
Hepatite +
Segue UBS
Sífilis +
Encaminha RME
HIV +
Teste Diagnóstico
ACOLHIMENTO
TRD Laboratório Avalia resultado conforme diagnóstico
Resultado
Implantação do manejo da infecção pelo HIV na AB • Reorganização do modelo de atenção em saúde no manejo da infecção pelo HIV • O eixo de reorientação desse modelo é o conceito do cuidado • A linha do cuidado implica redirecionamento do processo de trabalho e das relações entre diferentes pontos de atenção • O desenho da linha de cuidado passa a contar com novos serviços, e estratégias como o suporte dos serviços especializados à Atenção Básica e o atendimento compartilhado entre SAE e Atenção Básica
O Manejo do HIV na Atenção Básica •
O serviço de saúde deve garantir confidencialidade e acesso humanizado para o usuário que deseja realizar o teste para o HIV e para o portador de HIV/aids.
•
Todo usuário deve se sentir acolhido, sem discriminação, independentemente de sua atividade profissional, orientação sexual ou estilo de vida.
•
As equipes de Atenção Básica devem realizar uma abordagem multiprofissional e de maneira integrada, de forma a desenvolver ações adequadas de promoção à saúde e prevenção de agravos, diagnóstico e a assistência para os usuários.
•
A integralidade da atenção prestada ao usuário, na unidade básica de saúde e nos serviços especializados, deve garantir o acesso a aconselhamento, abordagem clínicodiagnóstica, apoio emocional e suporte social. De modo a incorporar ações, para os indivíduos afetados e seus familiares, que promovam a inserção social e a melhoria da qualidade de vida.
Cuidado compartilhado entre Atenção Primária e Especializada Atenção Primária
Atenção Especializada
•Acesso ao TRD •Diagnóstico Precoce •Co-infecção TB/HIV •Atendimento “estáveis” •Linha de cuidado e redes temáticas (CTA/SAE e CRDST/AIDS •Tratamento de 1ª linha
• Cuidado compartilhado
•Protocolos de transferência do cuidado •Matriciamento •Gestão da clínica(monitoramento de pacientes e fluxos entre níveis de atenção) •Profilaxia pré e pós exposição •Pacientes com esquemas mais complexos
Implantação de Fluxo Interno Teste de gravidez positivo Acolhimento e Aconselhamento da Gestantes Oferta dos exames de PN Convite aos parceiros
Garantia de consulta individual para resultados dos exames
Aconselhamento Individual do Parceiro Oferta de sorologias para Sífilis / HIV e Hepatites Convite participação no PN Avaliação dos Resultados Orientação Tratamento Acompanhamento
Homem que se cuida não perde o melhor da vida.
Homem que se cuida não perde o melhor da vida.
Convidamos você Papai à participar do Pré-natal do Homem, compareça em consulta junto com a sua parceira ou agende uma consulta individual.
Convidamos você Papai à participar do Pré-natal do Homem, compareça em consulta junto com a sua parceira ou agende uma consulta individual.
Cuide-se, para cuidar de sua família. UBS Vila Cisper
Cuide-se, para cuidar de sua família. UBS Vila Cisper
Protocolo do Pré-natal do Homem
Protocolo do Pré-natal do Homem
Paciente:______________________________
Paciente:______________________________
Prontuário:______________ Data:___/___/___
Prontuário:______________ Data:___/___/___
Ciente:________________________________
Ciente:________________________________
CTA Itinerante no Parque Chácara das Flores • Região de divisa dos Distritos de Guaianases e Itaim Paulista – extremo leste da cidade de São Paulo; • Número expressivo de população em situação de vulnerabilidade: pessoas em situação de rua, usuários de drogas e difícil acesso às unidades de saúde; • Março 2015 – comemoração dia Internacional da Mulher – ação integrada STS Guaianases e Programa Municipal DST/AIDS: Ação com o trailer de testagem rápida e outras ações como orientações sobre prevenção, aconselhamento, distribuição de preservativos, gel lubrificante, materiais informativos de prevenção; • 47 atendimentos, nenhum positivo para HIV, porém identificados no aconselhamento outras possíveis DST como gonorréia e sífilis; menos da metade das pessoas atendidas(22) já tinha sido submetidas ao teste do HIV, reforçando a necessidade de ações desse tipo em áreas de maior vulnerabilidade.
Ação Parque Chácara das Flores – STS Guaianases
OBRIGADO!