Boletim Epidemiológico HIV/Aids do Departamento de DST, HIV, Aids e Hepatites Virais

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B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO

ISSN 1517 1159

HIV AIDS

Brasília - 2014

Ano III - nº 01

27ª à 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2013 01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2014


© 2014. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

Expediente Boletim Epidemiológico - Aids e DST Ano III - nº 1 - 27ª à 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2013 Ano III - nº 1 - 01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2014 ISSN: 1517-1159 Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais SAF SUL Trecho 2 Bloco F - Torre I - Ed. Premium - Andar Auditório - sala 4 CEP 70070-600 - Brasília - DF Telefone: (61) 3315. 8918 Disque Saúde - 136 e-mail: aids@aids.gov.br site: www.aids.gov.br Coordenação Geral de Informações Estratégicas - CIE Gerson Fernando Mendes Pereira Capitúlo 1 e 3 - Cenário Epidemiológico e Indicadores

Capitúlo 2 - Monitoramento Clínico

Coordenação Geral de Informações Estratégicas - CIE

Assessoria de Monitoramento e Avaliação - AMA

Alessandro Ricardo Caruso da Cunha Daiana Santos Marian Dresch Gerson Fernando Mesndes Pereira Luciana Fetter Bertolucci Taniguchi Maria Bernadete Rocha Moreira Mariana Veloso Meireles Renata Sakai de Barros Correia Ronneyla Nery Silva Silvano Barbosa de Oliveira Thaís Silva Almeida de Oliveira

Revisão Ortográfica: Angela Gasperin Martinazzo Projeto Gráfico, Diagramação: Marcos Cleuton de Oliveira

Ana Roberta Pati Pascom Clarissa Habckost Dutra de Barros Fernanda Borges Magalhães Juliana Machado Givisiez Larissa de Faro Valverde Maíra Taques dos Santos Christ Rafaela Mendes Medeiros


Sumário Editorial .................................................................................................................................................................................................. 03 Introdução ................................................................................................................................................................................................ 05

Capitúlo 1 Cenário Epidemiológico .............................................................................................................................................................................. 07 Notificação do HIV .................................................................................................................................................................................... 08 HIV em Gestantes....................................................................................................................................................................................... 09 HIV/AIDS.................................................................................................................................................................................................. 11 Mortalidade por Aids ............................................................................................................................................................................... 19 Classificação das Unidades da Federação (UF), capitais e municípios com 100 mil habitantes e mais, segundo índice composto ..................... 21 Tabelas ...................................................................................................................................................................................................... 23 Tabela 1 - Gestantes infectadas pelo HIV (casos e taxa de detecção por 1.000 nascidos vivos), segundo UF e região de residência por ano do parto. Brasil, 2000-2014..................................................................................................................................................................... Tabela 2 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de gestantes com HIV notificadas no Sinan, segundo capital de residência por ano do parto. Brasil, 2002-2013............................................................................................................................. Tabela 3 - Casos de gestantes infectadas pelo HIV (número e percentual) segundo faixa etária por ano do parto. Brasil, 2000-2014........................ Tabela 4 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo origem dos dados, UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2000-2014........................................................................................................ Tabela 5 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014.................................................................................................................................... Tabela 6 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013.................................................................................... Tabela 7 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo capital de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013...................................................................... Tabela 8 - Número e taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom por sexo e razão de sexo, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014 .................................................................... Tabela 9 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo região de residência, sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013................................................................................................................... Tabela 10 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo faixa etária, sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013........................................................................................................................ Tabela 11 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014 ....................................................................................................................................... Tabela 12 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013...................................................................... Tabela 13 - Casos de aids (número e taxa de detecção por 100.000 habitantes) em menores de cinco anos de idade notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014........... Tabela 14 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014............................................................................................... Tabela 15 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição hierarquizada, por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014................................................................................. Tabela 16 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais, segundo categorias de exposição sexual, região e ano de diagnóstico. Brasil, 2003-2013................................................................... Tabela 17 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais, segundo categorias de exposição sexual, faixa etária e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013............................................................ Tabela 18 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo raça/cor por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014............. Tabela 19 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo escolaridade por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014........ Tabela 20 - Óbitos por causa básica aids, segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 1980-2013...................................................... Tabela 21 - Coeficiente de mortalidade por aids (por 100.000 hab.) bruto e padronizado, segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 2002-2013................................................................................................................................................................... Tabela 22 - Coeficiente de mortalidade (por 100.000 hab.) por aids bruto e padronizado, segundo capital de residência por ano do óbito. Brasil, 2002-2013..................................................................................................................................................................

24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45


Tabela 23 - Óbito por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) e razão de sexo, segundo ano do óbito. Brasil, 1980-2013 ............ Tabela 24 - Óbitos por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) segundo sexo e faixa etária por ano do óbito. Brasil, 1980-2013.......... Tabela 25 - Óbitos por aids (número e percentual), segundo raça/cor e sexo por ano do óbito. Brasil, 2002-2013................................................ Tabela 26 - Ranking das Unidades da Federação segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 ............................................................................ Tabela 27 - Ranking das capitais segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 .............................................................................................. Tabela28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 ....................................

46 47 48 49 50 51

Capitúlo 2 Monitoramento Clínico ............................................................................................................................................................................. 53

Capitúlo 3 Indicadores .............................................................................................................................................................................................. 65

Anexos ................................................................................................................................................................................................ 69 Anexo I – Portaria GM/MS nº 1.271 de 6 de junho de 2014 ........................................................................................................................ 70 Anexo II – Instrução normativa ................................................................................................................................................................... 75 Anexo III – Metodologias ........................................................................................................................................................................... 77


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Editorial O Boletim Epidemiológico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde tem como objetivo contribuir para o monitoramento de casos de HIV e de aids e, com isso, fundamentar a compreensão dos cenários epidemiológicos nacional, regionais, estaduais e municipais. As análises apresentadas permitem identificar mudanças no perfil clínico-epidemiológico do HIV/aids, subsidiando os gestores para a tomada de decisões baseadas em evidências e possibilitando adequações no planejamento das ações de controle desse agravo. Nesta edição, destaca-se uma especial atenção à notificação do HIV, incorporada na Portaria GM/MS nº 1.271, de 6 de junho de 2014, que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional (Anexo I). A vigilância epidemiológica de casos de infecção pelo HIV visa uma melhor caracterização e monitoramento de tendências, perfil epidemiológico, riscos e vulnerabilidades na população infectada, com vistas a aprimorar a política pública de enfrentamento da epidemia. Conforme as recomendações técnicas, a vigilância do HIV/aids se dará de forma longitudinal, especificamente em três momentos: na notificação do caso de HIV; na evolução para infecção avançada (caso de aids); e quando do óbito.

Nos próximos anos, espera-se a intensificação da notificação de casos de infecção pelo HIV, a fim de melhor subsidiar ações que visem intervenções eficazes para prevenir a transmissão do HIV e reduzir a morbimortalidade pelo agravo. O presente Boletim Epidemiológico reitera a necessidade de que a atuação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais baseie-se na utilização do no conceito de hotspots, priorizando estados como Amazonas e Rio Grande do Sul, além de populações-chave, como os jovens gays, as mulheres profissionais do sexo, as pessoas que usam drogas e as travestis e transexuais. Nas novas fichas de notificação/investigação será incluída uma variável de identidade de gênero, contemplando as duas últimas populações. O Brasil reitera seu com promisso da meta 90/90/90 até 2020: 90% de pessoas vivendo com HIV/aids com conhecimento do seu estado sorológico; 90% das pessoas HIV+ em tratamento; 90% das pessoas em tratamento com carga viral indetectável. Essa meta é monitorada por meio da cascata do cuidado contínuo, atualizada nesta edição com os dados referentes a 2013. Em suma, espera-se que o presente boletim seja útil para orientar a tomada de decisões nos diversos níveis de gestão, aprimorando a resposta brasileira a epidemia de HIV/Aids.

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Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Introdução Este Boletim Epidemiológico apresenta as informações e análises sobre os casos de HIV/aids no Brasil, regiões, estados e capitais, bem como de municípios que apresentam cenário epidemiológico relevante, de acordo com os principais indicadores epidemiológicos e operacionais estabelecidos. As fontes utilizadas para a obtenção dos dados são as notificações compulsórias dos casos de HIV/aids no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), além de dados obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel) e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom). Para corrigir a subnotificação de casos no Sinan, e permitir um melhor conhecimento do cenário epidemiológico, são realizados, desde o ano de 2004, procedimentos de relacionamento das bases de dados entre os sistemas de informação citados (Anexo II).

As pesquisas realizadas no país vêm contribuindo para a compreensão desse cenário, assim como dos determinantes da infecção/doença. Nos boletins anteriores, apresentava-se um ranking dos estados, capitais e municípios com mais de 50 mil habitantes segundo as taxas de detecção. Nesta edição, foi introduzido um ranking por Índice Composto, escore elaborado a partir de sete indicadores selecionados, a saber: taxa de detecção de aids, taxa de mortalidade por aids, taxa de detecção de aids em menores de cinco anos, variações anuais dessas taxas e primeiro exame de CD4. Com isso, busca-se uma melhor forma de classificação, englobando diferentes parâmetros epidemiológicos e operacionais que permitam priorizar estados e municípios para o enfrentamento da epidemia. Na presente edição, as tendências de queda/aumento foram avaliadas considerando análises estatísticas, empregando o nível de significância de 5%.

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Capitúlo 1 Cenário Epidemiológico


Aids

Ministério da Saúde

Notificação do HIV A Portaria Ministerial nº 1.271, de 06 de junho de 2014, publicada no DOU de 09/06/2014, define a Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória em âmbito nacional (Anexo III). Nela, estão listadas a “Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS)”, a “Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV” e a “Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)”. Após a publicação dessa portaria, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais elaborou e divulgou uma “Instrução Normativa” estabelecendo os procedimentos relacionados à notificação de casos de infecção pelo HIV no Brasil (Anexo II). Em setembro de 2014, foi realizada em Brasília (DF) uma reunião com as áreas técnicas de vigilância epidemiológica de DST/aids de todos os estados e capitais para discutir as novas recomendações técnicas, objetivando a rápida implementação da notificação universal do HIV. A notificação do HIV nas Américas foi recomendada em uma reunião técnica promovida pela OPAS/OMS no Panamá em novembro de 2012, intitulada “Consulta Regional para América Latina e Caribe sobre informação epidemiológica da infecção pelo HIV”. Em novembro de 2013, a “Oficina de Avaliação das Informações sobre o HIV no Brasil”, realizada em Brasília, contando com a participação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Americano, a OMS/OPAS, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/ Aids (UNAIDS), academia, além de especialistas de Secretarias Estaduais e

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Municipais de Saúde do Brasil, reforçou a importância da notificação universal do HIV. No início de 2014, os estados e municípios foram informados a respeito da inclusão da notificação do HIV na nova Portaria Ministerial que define a lista nacional de notificação compulsória a ser publicada ainda em 2014, para que pudessem iniciar sua implementação. Em setembro de 2014, foi realizada uma reunião com os dirigentes de Vigilância Epidemiológica dos estados e capitais, em que foi discutida a operacionalização da notificação do HIV. No presente Boletim Epidemiológico, são apresentados dados referentes aos casos notificados no Sinan até 30/06/2014, tendo havido, portanto, muito pouco tempo para a notificação de casos de HIV pelos estados, desde a divulgação da Portaria n° 1.271, exceto aqueles que já vinham realizando as notificações em sistemas de informação locais (São Paulo, Distrito Federal e o município de Curitiba). Considerando que ainda não foram implantadas no Sinan as novas fichas de notificação de casos de infecção pelo HIV, estes estão sendo registrados nas fichas de notificação de casos de aids já existentes no Sinan, levando a dificuldades para a classificação dos casos de HIV e aids. Até junho de 2014, foram notificados no Sinan NET 70.677 casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) entre adultos e 773 em crianças.


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

HIV em Gestantes Segundo a estimativa de prevalência de HIV em parturientes, o número esperado de gestantes com HIV no Brasil é de aproximadamente 12 mil casos por ano. Em 2013, 59,9% dos casos esperados foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A região Nordeste

apresentou o maior percentual de casos notificados em relação ao número esperado, 70,6%; o Sul, 65,7%; o Norte, 59,6%; o Sudeste 53,0%; e o CentroOeste, 48,6%, conforme o Gráfico 1.

Gráfico 1 - Número de casos de HIV em gestantes esperados e notificados segundo região de residência. Brasil, 2013 5000 4500 4000

Casos

3500 3000

53,0%

2500 2000

65,7%

70,6%

1500 59,6%

1000

48,6%

500 0

Norte

Nordeste

Sudeste

Nº Estimado

Sul

Centro-Oeste

Nº Notificado

Fontes: MS/SVS/DATASUS/Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN); MS/DASIS/Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC); Estudo Sentinela Parturientes 2010/2011.

No Brasil, desde 2000 até junho de 2014, foram notificadas 84.558 gestantes infectadas com o HIV, a maioria delas residente na região Sudeste (41,1%), seguida pelas regiões Sul (31,1%), Nordeste (15,4%), Norte (6,6%) e Centro-Oeste (5,8%). Em 2013, foram identificadas 7.219 gestantes no Brasil, sendo 34,1% na região Sudeste, 30,2% no Sul, 19,2% no Nordeste, 10,0% no Norte e 6,5% no Centro-Oeste (Tabela 1). A taxa de detecção de gestantes com HIV no Brasil vem apresentando tendência de aumento estatisticamente significativa nos últimos dez anos; em 2004, a taxa observada foi de 2,0 casos para cada mil nascidos vivos, a qual

passou para 2,5 em 2013, indicando um aumento de 25,0%. A tendência de crescimento também é observada entre as regiões do país, exceto na região Sudeste, que apresenta tendência de queda: a taxa passou de 2,5 casos para cada mil nascidos vivos em 2004 para 2,1 em 2013, expressando uma queda de 16,0%. O aumento foi maior na região Norte (187,5%), que apresentava uma taxa de 0,8 em 2004, passando para 2,3 em 2013. A região Sul possui a maior taxa de detecção entre as regiões, sendo aproximadamente 2,3 vezes maior que a taxa do Brasil (Tabela 1 e Gráfico 2).

Taxa de detecção (x1.000 nascidos vivos)

Gráfico 2 - Taxa de detecção de HIV em gestantes (por mil nascidos vivos) segundo região de residência e ano do parto. Brasil, 2004 a 2013(1) 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano do parto Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2013.

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Aids

Ministério da Saúde

Entre as Unidades da Federação, sete apresentam taxa de detecção de HIV em gestantes superior à média nacional em 2013: Rio Grande do Sul (9,3 casos para cada mil nascidos vivos), Santa Catarina (5,5), Amazonas (4,1), Rio de Janeiro (3,0), Mato Grosso (2,9), Paraná (2,6) e Roraima (2,6). Desses estados, o Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso e Roraima apresentam tendência significativa de aumento nas taxas de detecção nos últimos dez anos (Tabela 1 e Gráfico 3).

Comparando as capitais, oito apresentam, em 2013, uma taxa de detecção inferior à média nacional: Rio Branco (1,5 casos para cada mil nascidos vivos), Goiânia (1,5), Brasília (1,6), Belém (1,7), Natal (1,8), João Pessoa (1,9), Belo Horizonte (2,0) e Vitória (2,4). Porto Alegre é a capital com a maior taxa de detecção em 2013, com 20,3 casos para cada mil nascidos vivos, sendo oito vezes maior que a média nacional e o dobro da taxa do seu estado (Tabela 2 e Gráfico 3).

Gráfico 3 - Taxa de detecção de gestante com HIV (por 1.000 nascidos vivos) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)

Taxa de detecção (x1.000 nascidos vivos)

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0 Brasil = 2,5 0,0

RS

SC

AM

RJ

MT

PR

RR

MS

AP

AL

ES

SP

SE

TO

Unidade da Federação

PE

RO

MA

PA

GO

CE

RN

DF

PI

BA

MG

PB

AC

Capital

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.

Desde 2000, a maioria das gestantes infectadas com HIV notificadas no Sinan possui idade entre 20 a 29 anos; no entanto, observa-se pequena redução ao longo dos anos na proporção dessa faixa etária, devido ao relativo aumento nas gestantes notificadas com 35 a 39 anos. Segundo a escolaridade, observa-se que a maioria possui da 5ª à 8ª série incompleta, representando

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31,6% dos casos notificados em 2013. Quanto à raça/cor, há um predomínio da raça/cor parda, seguida da branca; em 2013, estas representaram 43,5% e 41,1%, respectivamente. As gestantes autodeclaradas pretas correspondem a 14,4% nesse mesmo ano, conforme mostra a Tabela 3.


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

HIV/AIDS O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais estima aproximadamente 734 mil pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil no ano de 2014, correspondendo a uma prevalência de 0,4%. Na população de 15 a 49 anos, a prevalência é de 0,6%, sendo 0,7% em homens e 0,4% em mulheres. Entre os jovens de 17 a 21 anos do sexo masculino, a prevalência estimada em 2007 foi de 0,12% e 1,2% nos homens que fazem sexo com homens (HSH) da mesma faixa etária1

Nos grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade, as taxas de prevalência de HIV encontradas em estudos realizados pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais em 2008/2009 foram de 5,9% entre usuários de drogas2, 10,5% entre HSH3 e 4,9% entre mulheres profissionais do sexo4. Outro estudo, realizado mediante uma parceria entre o Ministério da Justiça e o Ministério da Saúde/Fiocruz com usuários de crack em 2013, encontrou uma prevalência de 5,0% 5 (Gráfico 4).

Gráfico 4 - Taxas de prevalência segundo populações. Brasil, 2009 a 2013 12,0 10,5

Prevalência

10,0

8,0 5,9

6,0

5,0

4,9

4,0

2,0 0,7

0,6 0,0

População 15-49

Homens 15-49

1,2 0,4 Mulheres 15-49

0,1 Homens jovens 17-21

HSH 17-21

HSH

PS

PUD

Crack

Fontes: Estudos específicos realizados entre 2009 e 2013.

Desde o início da epidemia de aids no Brasil até junho de 2014, foram registrados no país 757.042 casos de aids, sendo 593.217 (78,4%) notificados no Sinan, 42.006 (5,5%) e 121.819 (16,1%) no SIM e Siscel/ Siclom, respectivamente, identificados pelo relacionamento probabilístico dos dados como subnotificação do Sinan. Em 2010, a proporção de casos de aids oriundos do Sinan correspondia a 69,4%, passando para 64,8% em 2013, mostrando um aumento na subnotificação dos casos no Sinan. Além disso, observa-se que existem importantes diferenças nas proporções segundo regiões; o Norte, o Nordeste e o Sudeste apresentam maior proporção de subnotificação em comparação com as regiões Sul e Centro-Oeste, conforme mostra a Tabela 4. A distribuição proporcional dos casos de aids no Brasil segundo região mostra uma concentração dos casos nas regiões Sudeste e Sul, correspondendo a 54,4% e 20,0% do total de casos identificados de 1980 até junho de 2014; as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte correspondem a 14,3%, 5,8% e 5,4% do total dos casos, respectivamente (Tabela 5). Nos últimos cinco anos, o Brasil tem registrado uma média de 39,7

mil casos de aids. Segundo as regiões, o Norte apresenta uma média de 3,5 mil casos ao ano; o Nordeste, 7,9 mil; o Sudeste, 17,0 mil; o Sul, 8,6 mil; e o Centro-Oeste, 2,7 mil (Tabela 5). A taxa de detecção de aids no Brasil tem apresentado estabilização nos últimos dez anos, com uma média de 20,5 casos para cada 100 mil habitantes; também se observa estabilização da taxa na região Sul, com uma média de 31,1 casos para cada 100 mil habitantes. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam uma tendência linear de crescimento significativa, considerando o nível de significância de 5%; em 2004, a taxa registrada foi de 15,0 (N) 11,0 (NE) e 18,7 (CO) casos para cada 100 mil habitantes, enquanto que no último ano a taxa foi de 26,1 (N), 16,0 (NE) e 20,3 (CO), representando um aumento de 74,0% (N), 45,5% (NE) e 8,6% (CO). A região Sudeste é a única que apresenta tendência de queda significativa nos últimos dez anos; em 2004, a taxa de detecção foi de 26,0, a qual passou para 18,7 casos a cada 100 mil habitantes em 2013, correspondendo a uma queda de 28,1%, segundo a Tabela 6 e o Gráfico 5.

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1 SZWARCWALD, C. L. et al. HIV-related risky practices among Brazilian Young men, 2007. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, Supl 1:S19-S26, 2011. 2 BASTOS, F. I. Taxas de infecção de HIV e sífilis e inventário de conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre usuários de drogas em 10 municípios brasileiros. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2009. 3 KERR, L. Comportamento, atitudes, práticas e prevalência de HIV e sífilis entre homens que fazem sexo com homens (HSH) em 10 cidades brasileiras. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, 2009. 4 SZWARCWALD, C. L. Taxas de prevalência de HIV e sífilis e conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis nos grupos das mulheres profissionais do sexo, no Brasil. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, 2009. 5 Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? /organizadores: Francisco Inácio Bastos, Neilane Bertoni. – Rio de Janeiro: Editora ICICT/FIOCRUZ, 2014.

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Gráfico 5 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1) Taxa de detecção (x100mil hab.)

Aids

Ministério da Saúde

40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.

Em 2013, o ranking da taxa de detecção de aids entre as Unidades da Federação indica que os estados do Rio Grande do Sul e Amazonas apresentam as maiores taxas, com valores de 41,3 e 37,4 casos para cada 100 mil habitantes. Além disso, observa-se que, entre as UF, quinze apresentam taxa inferior à média nacional, possuindo o Acre a menor taxa, 8,6 casos para cada 100 mil habitantes. Por outro lado, entre as capitais, apenas duas apresentam

valor inferior à média nacional, João Pessoa e Rio Branco, com taxas de 17,2 e 13,2 casos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. Porto Alegre é a capital com a maior taxa registrada em 2013, mais que o dobro da taxa do estado e quase cinco vezes a taxa do Brasil (96,2 casos para cada 100 mil habitantes), segundo as Tabelas 6 e 7 e o Gráfico 6.

Gráfico 6 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1) 100,0

Taxa de detecção (x100 mil hab.)

90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 Brasil = 20,4

20,0 10,0 0,0

RS

AM

SC

RR

AP

RO

RJ

MS

DF

PA

PE

MT

MA

ES

Unidade da Federação

PR

SP

TO

GO

RN

PI

BA

SE

CE

AL

MG

PB

AC

Capital

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.

Foram registrados no Brasil, desde 1980 até junho de 2014, 491.747 (65,0%) casos de aids em homens e 265.251(35,0%) em mulheres. No período de 1980 até 2008, observou-se um aumento na participação das mulheres nos casos de aids. Com isso, a razão de sexo, expressa pela relação entre o número de casos de aids em homens e mulheres, apresentou redução de

12

até 15 casos em homens para cada 10 casos em mulheres. No entanto, a partir de 2009, observa-se uma redução nos casos de aids em mulheres e aumento nos casos em homens, refletindo-se na razão de sexo, que passou a ser de 18 casos de aids em homens para cada 10 casos em mulheres em 2013 (Tabela 8 e Gráfico 7).


Boletim Epidemiológico HIV • Aids As taxas de detecção de aids em homens no últimos dez anos têm apresentado tendência significativa de crescimento; em 2004, a taxa foi de 25,8 casos para cada 100 mil habitantes, a qual passou para 26,9 em 2013, representando um aumento de 4,3%. Entre as mulheres, observa-se tendência

significativa de queda nos últimos dez anos, passando de 16,4 casos para cada 100 mil habitantes em 2004 para 14,1 em 2013, representando uma queda de 14,0% (Tabela 8 e Gráfico 7).

Taxa de detecção (x100 mil hab.)

Gráfico 7 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo sexo e razão de sexo por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)

30,0 25,0

1,5

1,5

1,5

1,5

2004

2005

2006

2007

1,7

1,7

1,7

2010

2011

2012

1,6

1,5

1,8

20,0 15,0 10,0 5,0 0,0

2008

2009

2013

Ano de diagnóstico Masculino

Feminino

Razão M:F

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.

A razão de sexo apresenta diferenças regionais importantes. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, há um predomínio de homens em comparação com as demais regiões; a razão de sexo é de 21 casos em homens para cada 10 casos em mulheres, com tendência significativa de crescimento. Nas regiões

Norte e Nordeste, a razão de sexo é em média 17 casos em homens para cada 10 casos em mulheres, enquanto que na região Sul há uma participação maior das mulheres nos casos de aids, em que a razão de sexo é de 15 homens para cada 10 mulheres (Tabela 9 e Gráfico 8).

Razão de sexos (M:F)

Gráfico 8 - Razão de sexo segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)

2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.

13


Aids

Ministério da Saúde

A razão de sexo também varia de acordo com a faixa etária; entre os mais jovens (13 a 19 anos), existem 30% a mais de homens que mulheres notificadas com aids (razão de sexo de 13 casos em homens para cada 10 casos em mulheres) no ano de 2013. Entre os indivíduos com 20 anos ou mais, observa-se que, à medida que aumenta a idade, a razão de sexo diminui,

indicando que há uma participação maior dos homens entre os mais jovens e uma maior participação das mulheres entre os mais velhos. Em 2013, a razão de sexo nas faixas etárias de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos foi de 2,2 e 1,9 casos em homens para cada caso em mulheres, respectivamente, com tendência significativa de aumento nos últimos dez anos (Tabela 10 e Gráfico 9).

Gráfico 9 - Razão de sexo segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)

Razão de sexos (M:F)

2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico 13 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos ou mais

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.

A maior concentração dos casos de aids no Brasil está entre os indivíduos com idade entre 25 a 39 anos em ambos os sexos; entre os homens, essa faixa etária corresponde a 54,0% e entre as mulheres 50,3% do total de casos desde 1980 a junho de 2014 (Tabela 11). A taxa de detecção entre os indivíduos com até 9 anos de idade não apresenta diferença significativa segundo sexo, enquanto que, entre as demais faixas etárias, a taxa entre os homens é superior a das mulheres, sendo até 2,4 vezes maior no último ano para a faixa etária de 20 a 24 anos (Tabela 12). Entre os homens, observa-se um aumento estatisticamente significativo da taxa de detecção entre aqueles com 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 60 anos ou mais nos últimos dez anos; destaca-se o aumento da taxa em jovens de 15 a 24 anos, observando-se, entre aqueles com 15 a 19 anos, um aumento de 120,0% e entre os de 20 a 24, de 75,9%, no período de 2004 a 2013. Entre aqueles com 35 a 39 anos e 40 a 44 anos, observa-se uma tendência significativa de queda da taxa, representando 21,9% e 23,6% de redução de 2004 para 2013, respectivamente. Nas demais faixas etárias, exceto as de crianças com até 9 anos, observa-se uma estabilização, sendo a maior taxa observada entre aqueles com 30 a 34 anos (56,5 casos para cada 100 mil habitantes), segundo a Tabela 12.

14

A taxa de detecção dos últimos dez anos segundo faixa etária, entre as mulheres, apresenta tendência significativa de aumento entre aquelas com 15 a 19 anos, 55 a 59 anos e 60 anos ou mais, sendo o aumento de 10,5%, 24,8% e 40,4% de 2004 para 2013, respectivamente. Em relação às faixas etárias de 20 a 24 anos até 40 a 44 anos, observa-se, de 2004 a 2013, uma tendência significativa de queda. Nas demais faixas etárias, exceto as de crianças até 9 anos, observa-se estabilização das taxas ao longo dos últimos dez anos, segundo a Tabela 12. A taxa de detecção de aids em menores de cinco anos tem sido utilizada como indicador proxy para avaliar a transmissão vertical do HIV. Tem-se observado uma tendência de queda estatisticamente significativa no Brasil como um todo: 35,7%, nos últimos dez anos. No entanto, constatam-se diferenças importantes entre as regiões quanto a essa tendência; nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste há uma tendência de queda estatisticamente significativa, com percentuais de 59,2%, 34,3% e 67,3%, respectivamente, de 2004 a 2013. Para as regiões Norte e Nordeste, por outro lado, observa-se no mesmo período uma elevação nas taxas: 9,1% (de 3,3 para 3,6 por 1.000 nascidos vivos) e 13,0% (de 2,3 para 2,6 por 1.000 nascidos vivos), respectivamente. Esse aumento, no entanto, não é estatisticamente significativo (Tabela 13 e Gráfico 10).


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Taxa de detecção (x100 mil hab.)

Gráfico 10 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) em menores de 5 anos segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1) 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.

Considerando as taxas de detecção em menores de cinco anos por Unidades da Federação no ano de 2013, observa-se que os estados do Amapá e Rio Grande do Sul apresentam as maiores taxas: 8,2 e 6,2

casos para cada 100 mil habitantes, respectivamente. Das 27 Unidades da Federação, 14 (52%) apresentaram taxas abaixo da média nacional (2,7 casos para cada 100 mil habitantes), segundo a Tabela 13 e o Gráfico 11.

Gráfico 11 - Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) em menores de cinco anos segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1) 16,0

Taxa de detecção (x100 mil hab.)

14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0

Brasil = 2,7

2,0 0,0

AP

RS

SC

AM

SE

RJ

PE

AL

MS

ES

TO

PA

RO

BA

Unidade da Federação

RN

PR

MA

CE

GO

DF

MG

SP

PI

MT

PB

AC

RR

Capital

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2014 e no SIM de 2000 até 2013.

15


Aids

Ministério da Saúde Quanto à categoria de exposição entre os indivíduos menores de 13 anos, a quase totalidade dos casos teve como via de infecção a transmissão vertical. Entre os indivíduos com 13 anos ou mais de idade, a principal via de transmissão é a sexual, tanto entre os homens quanto entre as mulheres; em 2013, esta categoria corresponde a 94,9% entre os homens e 97,4% entre as mulheres (Tabela 14). Entre os homens, observa-se um predomínio da categoria

de exposição heterossexual; porém, há uma tendência de aumento na proporção de casos em HSH nos últimos dez anos, passando de 34,6% em 2004 para 43,2% em 2013. A proporção de usuários de drogas injetáveis (UDI) vem diminuindo ao longo dos anos em todo o Brasil, com tendência estatisticamente significativa de queda (Tabela 15 e Gráfico 12).

Gráfico 12 - Distribuição percentual dos casos de aids em homens de 13 anos ou mais segundo categoria de exposição por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1) 100,0

Percentual

80,0 60,0 40,0 20,0 0,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico HSH

Heterossexual

UDI

Hemofílico

Transfusão

Transmissão vertical

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.

Considerando a distribuição proporcional dos casos de aids em homens com 13 anos ou mais notificados no Sinan, segundo a categoria de exposição HSH por região de residência, observa-se que há uma tendência significativa de

aumento da proporção de casos nessa categoria para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A região Sudeste apresenta mais da metade dos seus casos nessa categoria (Tabela 16 e Gráfico 13).

Proporção

Gráfico 13 - Proporção de casos de aids em HSH com 13 anos ou mais de idade segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1) 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico Brasil Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.

16

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste


Boletim Epidemiológico HIV • Aids Em relação à categoria de exposição heterossexual entre os homens com 13 anos ou mais de idade, observa-se uma leve estabilização no Brasil em torno de 53,4% dos casos nos últimos dez anos. Nas regiões Nordeste e Sul, observa-se uma tendência significativa de aumento na proporção de homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade, passando de 47,5%

e 51,5% em 2004 para 54,3% e 61,3% em 2013, respectivamente. Na região Sudeste, verifica-se uma tendência estatisticamente significativa de decréscimo na proporção de heterossexuais nos últimos dez anos, conforme a Tabela 16 e o Gráfico 14.

Proporção

Gráfico 14 - Proporção de casos de aids em homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1) 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.

Na Tabela 17, estão apresentadas as proporções de homens com 13 anos ou mais segundo as categorias de exposição HSH e heterossexual por faixa etária e ano de diagnóstico. Entre os HSH, observa-se que essa proporção é superior entre aqueles com até 29 anos, quando comparados com os indivíduos

das demais faixas etárias. Além disso, observa-se uma tendência de aumento em quase todas as faixas etárias, exceto entre aqueles com 50 anos ou mais. Entre os homens com até 29 anos, a proporção mais que dobrou comparando-se 2004 com 2013 (Gráfico 15).

Gráfico 15 - Proporção de casos de aids em HSH com 13 anos ou mais de idade segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1)

Proporção

50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico 13 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos ou mais

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.

17


Aids

Ministério da Saúde A proporção de casos de aids entre heterossexuais do sexo masculino com 13 anos ou mais de idade vem diminuindo significativamente entre quase todas as faixas etárias nos últimos dez anos, exceto entre a de 30 a 39 anos, na qual permanece constante, com média de 68,1% nesse

período. Em 2013, a proporção de casos em heterossexuais entre os menores de 29 anos apresenta-se em torno de 53,0%, enquanto que entre aqueles com 40 a 49 anos e 50 anos ou mais é de 75,1% e 83,6%, respectivamente (Tabela 17 e Gráfico 16).

Gráfico 16 - Proporção de casos de aids em homens heterossexuais com 13 anos ou mais de idade segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1) 100,0

Proporção

90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico 13 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos ou mais

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.

Comparando-se a distribuição proporcional dos casos de aids segundo raça/cor por sexo desde 2004 até 2013, observa-se que não existe diferença estatisticamente significativa nas proporções de brancos, amarelos, pardos e indígenas segundo sexo, exceto entre os pretos, nos quais a proporção de homens é inferior à das mulheres. Em 2013, 9,7% dos casos de aids notificados no Sinan entre homens eram em pretos, enquanto

que entre as mulheres esse percentual foi de 11,7%. Nesse mesmo ano, as proporções entre as raças branca, amarela, parda e indígena, no total dos casos, foram de 44,5%, 0,4%, 44,3% e 0,3%, respectivamente. Além disso, tem-se observado um aumento significativo na proporção de casos entre os indivíduos autodeclarados como pardos e uma queda significativa na proporção de brancos (Tabela 18 e Gráfico 17).

Percentual

Gráfico 17 - Distribuição percentual dos casos de aids segundo raça/cor por ano de diagnóstico. Brasil, 2004 a 2013(1) 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano de diagnóstico Branca

Preta

Amarela

Parda

Indígena

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Nota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014.

Na Tabela 19, estão apresentadas as distribuições proporcionais dos casos de aids notificados no Sinan segundo escolaridade e sexo ao longo dos anos. Observa-se que existe diferença estatisticamente significativa nas proporções de casos segundo sexo entre as categorias analfabeto, ensino superior incompleto e ensino superior completo, indicando que a proporção de casos entre homens com grau de instrução mais elevado é maior do que entre as mulheres. Para as demais categorias, não se observam diferenças significativas nas proporções segundo sexo.

18

Em 2013, a proporção de casos entre homens analfabetos foi de 2,5%, enquanto que entre as mulheres foi de 3,8%; para o nível superior incompleto, foi de 7,1% em homens e 2,5% em mulheres e para o nível superior completo foi de 11,7% entre os homens e 4,2% entre as mulheres. Em geral, ainda se observa uma concentração maior de casos entre aqueles com ensino médio completo (22,7%) e 5ª à 8ª série incompleta (22,5%).


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Mortalidade por Aids Desde o início da epidemia de aids (1980) até dezembro de 2013, foram identificados 278.306 óbitos tendo como causa básica a aids (CID10:B20 a B24), sendo a maioria na região Sudeste (61,8%), seguida do Sul (17,3%), Nordeste (11,9%), Centro-Oeste (5,0%) e Norte (4,0%). Em 2013, a distribuição proporcional dos 12.431 óbitos foi de 44,0% no Sudeste, 21,2% no Sul, 20,0% no Nordeste, 9,1% no Norte e 5,8% no Centro-Oeste, conforme mostra a Tabela 20. Avaliando o coeficiente de mortalidade padronizado, observa-se uma tendência significativa de queda nos últimos dez anos para o Brasil como um todo, o qual passou de 6,1 óbitos para cada 100 mil habitantes em

2004 para 5,7 em 2013, representando uma queda de 6,6%. No entanto, essa mesma tendência não se observa em todas as regiões do país; apenas as regiões Sudeste e Sul apresentam tendência significativa de queda, sendo esta mais acentuada no Sudeste (26,3%). Nas regiões Norte e Nordeste, a tendência é de crescimento nos últimos dez anos; no Norte, a taxa aumentou 75,0%, passando de 4,0 óbitos para cada 100 mil habitantes em 2004 para 7,0 em 2013, e no Nordeste, aumentou 41,9%, passando de 3,1 para 4,4 óbitos para cada 100 mil habitantes. A região Centro-Oeste apresentou redução no coeficiente de 4,7 em 2004 para 4,4 em 2013; no entanto, essa diferença não é estatisticamente significativa (Tabela 21 e Gráfico 18).

Coef. de mortalidade (x100 mil hab.)

Gráfico 18 - Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100 mil habitantes) segundo região de residência por ano do óbito. Brasil, 2004 a 2013(1) 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano do óbito Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de Mortalidade. Nota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2013.

O estado do Rio Grande do Sul apresenta o maior coeficiente de mortalidade padronizado de 2013 entre as Unidades da Federação (11,2 óbitos para cada 100 mil habitantes), sendo este aproximadamente o dobro do coeficiente observado para o Brasil no mesmo ano. No entanto, o estado do Rio Grande do Sul vem apresentando tendência significativa de queda nesse coeficiente ao longo dos dez anos. Os estados do Rio de Janeiro (9,1) e Amazonas (8,7) representam o segundo e terceiro maior coeficiente de mortalidade do país, respectivamente. O estado do Rio de Janeiro não vem apresentando variações significativas ao longo dos anos para o coeficiente de mortalidade, enquanto que o estado do Amazonas mostra uma significativa tendência de aumento, segundo a Tabela 21 e o Gráfico 19.

Em 2013, entre as 27 Unidades da Federação, 17 (63,0%) apresentam coeficiente de mortalidade inferior à média nacional, sendo que o estado do Acre possui o menor coeficiente observado: 2,3 óbitos para cada 100 mil habitantes (Tabela 21 e Gráfico 19). Entre as capitais, apenas nove apresentam coeficiente inferior à média nacional, a saber: São Paulo, Brasília, Goiânia, Palmas, Aracaju, Belo Horizonte, João Pessoa, Natal e Rio Branco. Porto Alegre é a capital que possui o maior coeficiente de mortalidade, sendo quatro vezes maior que a média nacional; entretanto, apresenta uma tendência significativa de queda nos últimos dez anos, conforme a Tabela 22 e o Gráfico 19.

19


Aids

Ministério da Saúde Gráfico 19 - Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100 mil habitantes) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2013(1)

Coef. de mortalidade (x100 mil hab.)

25,0

20,0

15,0

10,0 Brasil = 5,7 5,0

0,0

RS

RJ

AM

AP

PA

SC

MA

RR

PE

ES

MT

SP

PR

MS

Unidade da Federação

RO

AL

Capital

DF

CE

GO

BA

PI

TO

SE

MG

PB

RN

AC

Brasil

Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de Mortalidade. Nota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2013.

Do total de óbitos por aids registrados no Brasil, 198.534 (71,3%) ocorreram entre homens e 79.655 (28,6%) entre as mulheres. No entanto, tem-se observado um aumento estatisticamente significativo no número de óbitos em mulheres e uma estabilização desse número em homens, o que implicou uma redução significativa da razão de sexo: de 21 óbitos

em homens a cada 10 óbitos em mulheres, em 2004, para 19 em 2013. Quando avaliado o coeficiente de mortalidade por sexo, verifica-se que entre os homens há uma estabilização, enquanto entre as mulheres há elevação significativa, observando-se um aumento de 3,9 óbitos a cada 100 mil habitantes em 2004 para 4,3 em 2013 (Tabela 23 e Gráfico 20).

Coef. de mortalidade (x100 mil hab.)

Gráfico 20 - Coeficiente de mortalidade de aids (por 100 mil habitantes) segundo sexo e razão de sexo por ano do óbito. Brasil, 2004 a 2013(1)

10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0

2,1 2,0

2004

2005

2,0

2006

Masculino

2,0

2007

1,9

1,9

1,9

1,9

1,9

1,9

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Ano do óbito Feminino Razão M:F

Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de Mortalidade. Nota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2013.

Em relação à faixa etária, não existem diferenças estatisticamente significativas entre os coeficientes de mortalidade por sexo nos indivíduos com até 19 anos de idade. Em todas as demais faixas etárias, o coeficiente de mortalidade é maior entre os homens do que entre as mulheres. No geral, os coeficientes de mortalidade entre as crianças menores de 10 anos apresentam tendência de queda significativa nos últimos dez anos. Entre os jovens de 15 a 19 anos, observa-se tendência significativa de aumento, e entre aqueles de 10 a 14 anos não se verifica variação ao longo desse período (Tabela 24).

20

Na Tabela 25, está apresentada a distribuição proporcional dos óbitos por aids segundo raça/cor por sexo e ano da ocorrência do óbito. Comparando-se a distribuição proporcional dos óbitos por ano e sexo, observa-se que não existe diferença significativa segundo sexo entre as proporções de brancos, amarelos, pardos e indígenas; somente entre os pretos essa diferença é significativa, mostrando que a proporção de óbitos entre mulheres pretas é maior que a de homens. No último ano, 13,4% dos óbitos ocorreram em homens pretos, enquanto 16,2% verificaram-se em mulheres pretas. Nesse mesmo ano, as proporções das raças branca, amarela, parda e indígena, no total dos óbitos, foram de 43,7%, 0,2%, 41,5% e 0,2%, respectivamente.


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Classificação das Unidades da Federação (UF), capitais e municípios com 100 mil habitantes e mais, segundo índice composto. Na Tabela 26 apresenta-se o ranking das Unidades da Federação segundo o Índice Composto pelos indicadores de taxas detecção e mortalidade e primeira contagem de CD4. O estado do Rio Grande do Sul encontra-se em primeiro lugar no ranking, seguido do Amapá, Amazonas, Santa Catarina e Rio de Janeiro. As cinco capitais com as maiores posições no ranking são: Porto Alegre, Porto Velho, Florianópolis, Manaus e Belém, conforme mostra a Tabela 27. Os estados e capitais da região Sul que se encontram nos primeiros lugares do ranking justificam suas posições por apresentarem altas taxas de detecção e mortalidade, mesmo que com tendência de queda nesses valores

(representada pelas variações das taxas nos últimos cinco anos) e contagem média do primeiro exame de CD4 mais elevada em relação aos demais estados. Os estados e capitais da região Norte que estão nos primeiros lugares do ranking justificam suas posições por apresentarem altas tendências de aumento nas taxas (expressas pelas variações) e contagens médias do primeiro exame de CD4 menores, mesmo com taxas de detecção e mortalidade não tão elevadas. Entre os municípios com 100 mil habitantes ou mais, dos 20 primeiros, 13 estão na região Sul, sendo nove no Rio Grande do Sul – inclusive os quatro primeiros (Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Alvorada e Rio Grande) – e cinco na região Norte (Marituba-PA, Porto Velho-RO, Manaus-AM, Belém-PA e Tucuruí-PA), conforme mostra a Tabela 28.

21



CapitĂşlo 1 Tabelas


24

1

163

16

3

58

10

8

50

4

6

8

1159

Tocantins

Nordeste

Maranhão

Piauí

Ceará

Rio Grande do Norte

Paraíba

Pernambuco

Alagoas

Sergipe

Bahia

Sudeste

101

183

126

36

18

59

13

Paraná

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso

Goiás

Distrito Federal

0,3

0,6

0,4

0,9

0,5

1,0

1,1

0,7

0,9

1,2

0,8

1,3

0,2

0,9

0,0

0,1

0,1

0,3

0,1

0,2

0,4

0,1

0,2

0,2

0,0

0,1

0,0

0,3

0,0

0,4

0,1

0,1

0,6

taxa

39

92

32

20

183

688

279

214

1181

1179

319

101

135

1734

39

6

12

91

30

10

63

3

22

276

8

0

6

5

9

7

8

43

3417

0,8

1,0

0,7

0,5

0,8

4,3

3,2

1,3

2,8

1,9

1,3

1,8

0,5

1,4

0,2

0,2

0,2

0,6

0,5

0,2

0,4

0,1

0,2

0,3

0,3

0,0

0,0

0,5

0,1

0,5

0,3

0,1

1,1

taxa

2001

68

108

46

46

268

1148

373

270

1791

1531

312

117

266

2226

108

13

13

151

16

13

90

5

37

446

9

0

19

2

14

10

11

65

4796

1,5

1,2

1,0

1,2

1,2

7,4

4,4

1,6

4,4

2,5

1,3

2,1

0,9

1,9

0,5

0,4

0,2

1,0

0,2

0,2

0,6

0,1

0,3

0,5

0,3

0,0

0,1

0,2

0,2

0,6

0,4

0,2

1,6

taxa

2002

63

116

68

88

335

1135

406

290

1831

1652

598

128

392

2770

190

23

26

221

61

29

141

26

90

807

10

18

71

8

32

4

17

160

5903

1,4

1,3

1,4

2,2

1,5

7,6

4,9

1,8

4,7

2,7

2,6

2,4

1,4

2,3

0,8

0,6

0,4

1,5

1,0

0,6

1,0

0,5

0,7

0,9

0,4

1,2

0,5

0,8

0,5

0,3

0,6

0,5

1,9

taxa

2003

57

94

85

66

302

1157

449

336

1942

1757

558

117

486

2918

150

17

34

199

49

32

153

38

68

740

23

3

104

6

74

11

17

238

6140

1,3

1,0

1,7

1,6

1,3

7,6

5,3

2,1

4,9

2,8

2,4

2,2

1,8

2,5

0,6

0,5

0,6

1,3

0,8

0,6

1,1

0,7

0,5

0,8

0,9

0,2

0,7

0,6

1,0

0,7

0,6

0,8

2,0

taxa

2004

FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (3) Utilizados nascidos vivos no ano de 2012. POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br no menu Informações em saúde > Estatísticas vitais, acessado em 27/10/2014.

409

125

Sul

796

1

Amapá

São Paulo

4

Pará

220

3

Roraima

Rio de Janeiro

2

Amazonas

75

6

Acre

Espírito Santo

4

Rondônia

68

21

Norte

Minas Gerais

1878

2000

Brasil

UF de residência

56

121

95

51

323

1144

437

349

1930

1603

568

99

453

2723

170

33

37

236

53

40

159

32

84

844

23

12

119

3

104

6

20

287

6107

1,2

1,3

1,8

1,2

1,4

7,8

5,2

2,2

4,9

2,6

2,5

1,9

1,6

2,3

0,7

0,9

0,6

1,6

0,8

0,8

1,1

0,6

0,6

0,9

0,9

0,8

0,8

0,3

1,4

0,3

0,7

0,9

2,0

taxa

2005

51

139

116

43

349

1118

425

347

1890

1536

394

108

510

2548

256

51

58

255

46

41

158

47

142

1054

40

10

169

9

117

12

28

385

6226

1,1

1,6

2,3

1,1

1,6

7,9

5,1

2,3

5,0

2,5

1,8

2,1

1,9

2,2

1,2

1,4

1,0

1,7

0,8

0,9

1,2

0,8

1,1

1,2

1,5

0,7

1,1

0,9

1,5

0,7

1,1

1,2

2,1

taxa

2006

56

155

120

56

387

1178

446

353

1977

1395

748

103

469

2715

211

53

55

258

39

20

175

66

126

1003

36

21

197

20

156

8

17

455

6537

1,3

1,8

2,5

1,4

1,8

8,8

5,4

2,4

5,4

2,3

3,4

2,0

1,8

2,4

1,0

1,5

1,0

1,8

0,7

0,4

1,3

1,2

1,0

1,1

1,4

1,5

1,3

2,1

2,1

0,5

0,7

1,5

2,3

taxa

2007

51

116

113

70

350

1062

455

412

1929

1348

641

82

407

2478

217

50

76

248

22

37

169

29

138

986

24

26

239

11

185

8

25

518

6261

1,2

1,3

2,3

1,7

1,6

7,9

5,3

2,7

5,2

2,2

3,0

1,6

1,6

2,2

1,0

1,4

1,3

1,7

0,4

0,7

1,3

0,6

1,1

1,1

0,9

1,7

1,6

1,1

2,5

0,4

0,9

1,6

2,1

taxa

2008

58

128

107

77

370

1169

435

415

2019

1329

699

91

397

2516

251

63

72

151

33

42

201

46

135

994

33

29

234

17

185

9

37

544

6443

1,3

1,5

2,2

1,9

1,7

8,7

5,2

2,8

5,5

2,2

3,2

1,8

1,6

2,2

1,2

1,8

1,3

1,1

0,5

0,9

1,5

0,9

1,1

1,1

1,3

2,0

1,6

1,8

2,4

0,5

1,4

1,8

2,2

taxa

2009

56

131

113

78

378

1016

474

344

1834

1247

593

127

376

2343

247

62

79

242

58

54

151

32

125

1050

33

20

168

16

202

15

52

506

6111

1,3

1,5

2,3

1,9

1,7

7,6

5,6

2,3

5,0

2,1

2,8

2,4

1,5

2,1

1,2

1,8

1,5

1,8

1,0

1,1

1,2

0,6

1,0

1,2

1,3

1,3

1,2

1,6

2,7

0,9

2,0

1,7

2,1

taxa

2010

45

145

114

98

402

1144

501

367

2012

1281

625

126

350

2382

325

54

86

248

67

70

199

55

190

1294

43

14

212

17

229

20

41

576

6666

1,0

1,6

2,2

2,3

1,8

8,3

5,7

2,4

5,3

2,1

2,8

2,4

1,3

2,1

1,5

1,5

1,6

1,8

1,1

1,5

1,5

1,1

1,6

1,5

1,7

0,9

1,5

1,7

3,0

1,1

1,5

1,8

2,3

taxa

2011

Tabela 1 - Gestantes infectadas pelo HIV (casos e taxa de detecção por 1.000 nascidos vivos), segundo UF e região de residência por ano do parto. Brasil, 2000-2014(1,2)

55

140

132

96

423

1305

465

363

2133

1306

773

117

383

2579

323

56

79

262

47

65

182

67

203

1284

44

21

282

26

289

29

52

743

7162

1,3

1,5

2,6

2,3

1,8

9,4

5,2

2,4

5,6

2,1

3,5

2,2

1,5

2,2

1,5

1,6

1,5

1,9

0,8

1,4

1,4

1,4

1,7

1,5

1,8

1,4

2,0

2,5

3,7

1,7

2,0

2,4

2,5

taxa

2012

68

152

149

104

473

1287

484

407

2178

1304

679

115

363

2461

305

72

123

272

70

74

201

70

198

1385

49

35

231

28

314

17

48

722

7219

1,6

1,6

2,9

2,5

2,1

9,3

5,5

2,6

5,7

2,1

3,0

2,2

1,4

2,1

1,5

2,1

2,3

1,9

1,2

1,6

1,6

1,5

1,7

1,7

2,0

2,3

1,7

2,6

4,1

1,0

1,8

2,3

2,5

taxa

2013(3)

48

78

55

53

234

663

309

235

1207

707

292

46

176

1221

135

36

68

144

19

37

108

23

129

699

29

5

177

9

83

6

22

331

3692

2014

784

1774

1363

982

4903

15397

6039

4827

26263

19971

8019

1552

5231

34773

2935

595

822

3028

618

574

2208

542

1703

13025

405

215

2232

180

1995

168

399

5594

84558

Total

Aids Ministério da Saúde


Florianópolis

Manaus

Maceió

Rio de Janeiro

Palmas

Curitiba

Cuiabá

Porto Velho

Boa Vista

São Luís

Teresina

Salvador

Aracaju

Macapá

Recife

São Paulo

Fortaleza

Campo Grande

Vitória

Belo Horizonte

João Pessoa

Natal

Belém

Brasília

Rio Branco

Goiânia

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

520870

120040

530010

150140

240810

250750

310620

320530

500270

230440

355030

261160

160030

280030

292740

221100

211130

140010

110020

510340

410690

172100

330455

270430

130260

420540

431490

Código IBGE

2,2

1,3

1,5

0,0

0,2

0,6

1,4

4,3

1,6

1,4

2,7

2,8

0,0

1,0

1,8

0,3

1,4

0,3

1,0

1,5

3,8

0,5

1,4

0,5

0,4

11,1

25,4

2002

2,2

0,5

1,4

1,3

0,7

2,1

2,7

5,5

3,8

2,3

3,1

3,5

1,6

1,0

2,9

1,4

3,0

1,3

1,2

2,7

4,2

0,8

3,1

1,1

0,8

13,9

22,2

2003

0,8 1,5

1,8

1,2

1,6

0,9

1,2

2,7

3,9

2,7

2,2

3,1

3,6

1,2

1,6

2,1

1,5

2,2

0,3

0,9

3,2

3,7

1,6

3,2

1,5

2,3

11,7

23,2

2005

1,4

1,3

2,1

0,7

1,9

3,0

3,9

2,7

1,8

3,4

3,5

0,2

1,0

2,2

1,5

1,9

1,0

1,4

2,9

3,8

1,3

3,0

1,3

1,8

14,1

22,9

2004

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (2) Os estados estão ordenados pelas taxas de incidência de 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos. POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

Porto Alegre

1

UF de residência

1,8

1,4

1,0

2,3

1,4

1,7

3,3

5,4

2,0

2,5

2,9

4,4

1,0

1,7

2,8

2,0

3,7

1,4

0,8

4,8

3,8

3,4

1,3

2,4

2,6

9,3

19,7

2006

1,6

0,7

1,3

2,7

0,4

0,6

2,6

4,1

1,5

3,2

2,7

4,8

1,4

2,2

2,0

2,4

3,5

3,0

0,3

4,5

4,1

2,3

3,9

2,2

3,6

10,8

23,4

2007

1,6

0,7

1,2

3,0

0,9

0,1

2,2

2,1

2,4

2,6

2,6

4,1

1,6

2,0

2,7

1,4

2,6

1,5

1,6

3,4

4,5

1,7

4,5

2,6

4,1

9,9

19,4

2008

1,4

0,8

1,3

3,6

1,1

0,3

2,6

2,2

1,9

2,7

2,4

3,2

2,8

2,6

2,0

1,6

2,6

2,2

1,7

3,3

4,5

1,4

4,1

3,2

3,7

9,6

20,7

2009

1,7

2,3

0,9 1,5

1,0

1,6

2,1

1,3

1,4

3,0

2,8

2,5

2,2

3,1

1,2

1,5

3,0

2,1

3,4

2,2

1,9

4,1

2,9

3,4

3,9

3,8

4,5

9,9

20,3

2011

1,3

2,2

2,1

0,7

2,2

3,5

2,6

2,1

2,4

3,8

1,4

2,0

2,8

1,6

2,4

2,2

3,5

3,0

3,6

2,7

4,3

3,7

4,2

10,8

17,1

2010

Tabela 2 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de gestantes com HIV notificadas no Sinan, segundo capital de residência por ano do parto. Brasil, 2002-2013(1,2,3)

1,6

2,4

1,3

4,4

1,5

1,0

1,7

3,6

2,7

2,0

2,4

2,7

1,9

1,9

4,0

3,0

3,7

3,5

3,9

3,7

3,4

3,2

4,4

3,2

6,1

6,6

21,2

2012

1,5

1,5

1,6

1,7

1,8

1,9

2,0

2,4

2,7

2,7

2,7

2,8

3,0

3,1

3,1

3,2

3,3

3,5

3,5

3,9

4,1

4,2

4,6

4,8

6,3

8,4

20,3

2013

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

25


531

331

127

40

1855

23

25 a 29 anos

30 a 34 anos

35 a 39 anos

40 ou mais

Subtotal

Ignorado

35

Superior completo

508

1878

Ignorado

Total

100,0

27,1

72,9

0,0

26,4

0,9

14,4

58,2

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.

0

362

Parda

1370

13

Amarela

Subtotal

197

Preta

Indígena

798

100,0

1878

0,2

70,9

2,6

0,0

0,0

23,6

0,2

48,8

0,2

18,9

5,7

100,0

1,2

98,8

2,2

6,8

17,8

28,6

32,5

29,0

3

0,5

11,5

544

Branca

Raça/cor

Total

Ignorado

Não se aplica

1331

0

Superior incompleto

Subtotal

0

Médio completo

3

314

Médio Incompleto

Fundamental completo

3

649

5ª a 8ª série incompleta

4ª série completa

76

251

Analfabeto

1ª a 4ª série incompleta

Escolaridade

1878

603

20 a 24 anos

Total

9

214

3417

687

2730

4

638

15

411

1662

3417

823

7

2587

81

0

1

553

0

1294

6

533

119

3417

39

3378

70

265

564

987

1058

416

18

15 a 19 anos

2001

%

2000

10 a 14 anos

Faixa etária

Variáveis

100,0

20,1

79,9

0,1

23,4

0,5

15,1

60,9

100,0

24,1

0,2

75,7

3,1

0,0

0,0

21,4

0,0

50,0

0,2

20,6

4,6

100,0

1,1

98,9

2,1

7,8

16,7

29,2

31,3

12,3

0,5

%

4796

804

3992

6

965

40

688

2293

4796

1106

28

3662

121

0

0

861

4

1819

2

691

164

4796

87

4709

89

309

770

1356

1537

626

22

2002

100,0

16,8

83,2

0,2

24,2

1,0

17,2

57,4

100,0

23,1

0,6

76,4

3,3

0,0

0,0

23,5

0,1

49,7

0,1

18,9

4,5

100,0

1,8

98,2

1,9

6,6

16,4

28,8

32,6

13,3

0,5

%

5903

833

5070

7

1490

49

883

2641

5903

1250

24

4629

182

0

1

1148

3

2265

2

823

205

5903

87

5816

92

430

1039

1587

1824

805

39

2003

100,0

14,1

85,9

0,1

29,4

1,0

17,4

52,1

100,0

21,2

0,4

78,4

3,9

0,0

0,0

24,8

0,1

48,9

0,0

17,8

4,4

100,0

1,5

98,5

1,6

7,4

17,9

27,3

31,4

13,8

0,7

%

6140

709

5431

11

1608

59

931

2822

6140

1157

20

4963

209

1

4

1358

5

2412

7

768

199

6140

103

6037

140

438

1015

1666

1874

867

37

2004

100,0

11,5

88,5

0,2

29,6

1,1

17,1

52,0

100,0

18,8

0,3

80,8

4,2

0,0

0,1

27,4

0,1

48,6

0,1

15,5

4,0

100,0

1,7

98,3

2,3

7,3

16,8

27,6

31,0

14,4

0,6

%

6107

651

5456

19

1690

55

900

2792

6107

1078

13

5016

235

0

10

1446

14

2336

12

758

205

6107

112

5995

106

457

1049

1626

1823

893

41

2005

100,0

10,7

89,3

0,3

31,0

1,0

16,5

51,2

100,0

17,7

0,2

82,1

4,7

0,0

0,2

28,8

0,3

46,6

0,2

15,1

4,1

100,0

1,8

98,2

1,8

7,6

17,5

27,1

30,4

14,9

0,7

%

6226

534

5692

26

1963

46

949

2708

6226

1150

43

5033

241

1

30

1364

83

2393

52

661

208

6226

158

6068

112

471

1050

1653

1810

922

50

2006

100,0

8,6

91,4

0,5

34,5

0,8

16,7

47,6

100,0

18,5

0,7

80,8

4,8

0,0

0,6

27,1

1,6

47,5

1,0

13,1

4,1

100,0

2,5

97,5

1,8

7,8

17,3

27,2

29,8

15,2

0,8

%

6537

383

6154

22

2229

62

950

2891

6537

1173

35

5329

81

48

409

672

875

2091

468

582

103

6537

44

6493

137

492

1117

1856

1917

923

51

2007

100,0

5,9

94,1

0,4

36,2

1,0

15,4

47,0

100,0

17,9

0,5

81,5

1,5

0,9

7,7

12,6

16,4

39,2

8,8

10,9

1,9

100,0

0,7

99,3

2,1

7,6

17,2

28,6

29,5

14,2

0,8

%

6261

386

5875

27

2184

45

931

2688

6261

1163

48

5050

90

67

632

496

828

1825

465

563

84

6261

53

6208

119

536

1141

1700

1739

914

59

2008

100,0

6,2

93,8

0,5

37,2

0,8

15,8

45,8

100,0

18,6

0,8

80,7

1,8

1,3

12,5

9,8

16,4

36,1

9,2

11,1

1,7

100,0

0,8

99,2

1,9

8,6

18,4

27,4

28,0

14,7

1,0

%

6443

328

6115

21

2303

35

989

2767

6443

1127

43

5273

80

88

778

585

883

1792

469

525

73

6443

48

6395

151

604

1211

1763

1727

886

53

2009

Tabela 3 - Casos de gestantes infectadas pelo HIV (número e percentual) segundo faixa etária por ano do parto. Brasil, 2000-2014(1,2)

26 100,0

5,1

94,9

0,3

37,7

0,6

16,2

45,2

100,0

17,5

0,7

81,8

1,5

1,7

14,8

11,1

16,7

34,0

8,9

10,0

1,4

100,0

0,7

99,3

2,4

9,4

18,9

27,6

27,0

13,9

0,8

%

6111

298

5813

27

2301

45

850

2590

6111

1069

51

4991

76

83

823

602

788

1670

403

474

72

6111

50

6061

160

514

1127

1638

1665

903

54

2010

100,0

4,9

95,1

0,5

39,6

0,8

14,6

44,6

6666

367

6299

15

2517

31

989

2747

100,0

5,5

94,5

0,2

40,0

0,5

15,7

43,6

100,0

100,0 6666

0,8

81,0

2,3

1,7

18,5

11,4

14,8

33,7

7,6

8,9

1,1

100,0

0,9

99,1

2,5

9,1

19,1

26,5

26,8

14,9

1,0

%

18,2

54

5400

126

93

997

615

801

1818

413

480

57

6666

61

6605

165

602

1264

1753

1772

984

65

2011

1212

17,5

0,8

81,7

1,5

1,7

16,5

12,1

15,8

33,5

8,1

9,5

1,4

100,0

0,8

99,2

2,6

8,5

18,6

27,0

27,5

14,9

0,9

%

7162

378

6784

27

2859

30

1088

2780

7162

1226

78

5858

147

115

1115

754

873

1943

356

478

77

7162

82

7080

189

636

1361

1813

1944

1080

57

2012

100,0

5,3

94,7

0,4

42,1

0,4

16,0

41,0

100,0

17,1

1,1

81,8

2,5

2,0

19,0

12,9

14,9

33,2

6,1

8,2

1,3

100,0

1,1

98,9

2,7

9,0

19,2

25,6

27,5

15,3

0,8

%

7219

373

6846

28

2981

37

988

2812

7219

1338

66

5815

127

123

1166

820

868

1839

374

431

67

7219

70

7149

188

708

1321

1870

1913

1084

65

2013

100,0

5,2

94,8

0,4

43,5

0,5

14,4

41,1

100,0

18,5

0,9

80,6

2,2

2,1

20,1

14,1

14,9

31,6

6,4

7,4

1,2

100,0

1,0

99,0

2,6

9,9

18,5

26,2

26,8

15,2

0,9

%

3692

183

3509

10

1489

21

531

1458

3692

654

40

2998

46

72

647

370

462

976

171

226

28

3692

40

3652

108

367

699

938

956

554

30

2014

100,0

5,0

95,0

0,3

42,4

0,6

15,1

41,6

100,0

17,7

1,1

81,2

1,5

2,4

21,6

12,3

15,4

32,6

5,7

7,5

0,9

100,0

1,1

98,9

3,0

10,0

19,1

25,7

26,2

15,2

0,8

%

84558

7422

77136

250

27579

583

12275

36449

84558

16070

553

67935

1877

691

6613

11958

6490

27122

3203

8244

1737

84558

1057

83501

1866

6956

15059

22737

24162

12071

650

Total

100,0

8,8

91,2

0,3

35,8

0,8

15,9

47,3

100,0

19,0

0,7

80,3

2,8

1,0

9,7

17,6

9,6

39,9

4,7

12,1

2,6

100,0

1,3

98,7

2,2

8,3

18,0

27,2

28,9

14,5

0,8

%

Aids Ministério da Saúde


19

1

239

Rondônia

178

3

119

771

Roraima

Pará

85

22

5255

610

Nordeste

Maranhão

1

188

1427

241

245

308

1303

321

243

1134

11247

1882

559

Rio Grande do Norte

Paraíba

Pernambuco

Alagoas

Sergipe

Bahia

Sudeste

Minas Gerais

Espírito Santo

370

417

682

416

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso

Goiás

Distrito Federal

19

40

62

16

137

280

445

32

167

136

86

421

724

322

454

1500

1847

1793

147

666

4453

491

29

36

380

93

90

199

59

366

1743

18

15

572

34

253

5

43

940

9057

Siscel

2010

467

889

615

472

2443

4359

2068

1885

8312

8380

5184

774

2789

17127

1813

273

369

1809

426

348

1050

375

1061

7524

145

123

1521

163

1085

61

301

3399

38805

Total

(4)

650

532

76,7

89,1

467

344

67,8

1993

78,4

3462

1951

1456

6869

6101

2738

521

2036

11396

1218

251

372

1203

296

278

852

264

762

5496

153

101

521

99

798

68

295

2035

27789

Sinan

77,2

77,0

80,2

71,8

76,6

72,1

53,4

72,2

67,5

65,7

62,5

89,0

87,0

72,0

72,3

70,4

75,9

78,4

57,5

69,8

82,1

85,4

50,7

73,0

71,9

90,2

79,4

64,4

69,4

% Sinan

(5)

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan de 1980 até junho/2013, Siscel de 2000 a junho/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (4) Total = Sinan + SIM + Siscel/Siclom. (5) % Sinan = percentual de participação do Sinan na composição do banco relacionado.

1885

Centro-Oeste

88

1658

3355

Santa Catarina

Paraná

Rio Grande do Sul

77

6367

1354

Sul

624

494

2767

6039

Rio de Janeiro

São Paulo

68

12

126

25

13

54

294

797

Piauí

Ceará

526

8

105

119

Amapá

Tocantins

10

52

55

780

Acre

Amazonas

271

2188

2806

26942

SIM

Brasil

Sinan

Norte

UF de residência

14

48

44

17

123

237

76

86

399

476

577

75

220

1348

214

11

12

99

21

18

68

16

87

546

13

14

188

6

27

1

15

264

2680

SIM

44

252

192

85

573

806

394

447

1647

2256

1999

143

726

5124

458

24

32

448

111

101

217

90

377

1858

18

27

775

25

224

7

58

1134

10336

Siscel

2011

590

950

703

446

2689

4505

2421

1989

8915

8833

5314

739

2982

17868

1890

286

416

1750

428

397

1137

370

1226

7900

184

142

1484

130

1049

76

368

3433

40805

Total (4)

90,2

68,4

66,4

77,1

74,1

76,8

80,6

73,2

77,0

69,1

51,5

70,5

68,3

63,8

64,4

87,8

89,4

68,7

69,2

70,0

74,9

71,4

62,2

69,6

83,2

71,1

35,1

76,2

76,1

89,5

80,2

59,3

68,1

% Sinan (5)

521

788

448

451

2208

3465

1716

1453

6634

5586

2356

566

1929

10437

1187

224

374

1315

338

289

953

363

772

5815

163

104

606

80

832

56

312

2153

27247

Sinan

15

72

39

17

143

239

75

79

393

397

632

99

231

1359

172

3

14

117

17

25

61

22

67

498

7

8

202

3

21

1

13

255

2648

SIM

55

162

130

164

511

813

385

487

1685

2189

1934

161

680

4964

520

25

22

472

75

105

262

80

338

1899

28

38

712

45

190

12

42

1067

10126

Siscel

2012

591

1022

617

632

2862

4517

2176

2019

8712

8172

4922

826

2840

16760

1879

252

410

1904

430

419

1276

465

1177

8212

198

150

1520

128

1043

69

367

3475

40021

Total (4)

88,2

77,1

72,6

71,4

77,1

76,7

78,9

72,0

76,1

68,4

47,9

68,5

67,9

62,3

63,2

88,9

91,2

69,1

78,6

69,0

74,7

78,1

65,6

70,8

82,3

69,3

39,9

62,5

79,8

81,2

85,0

62,0

68,1

% Sinan (5)

530

727

431

458

2146

3078

1553

1366

5997

4980

2045

427

1688

9140

1226

240

273

1291

298

324

782

380

785

5599

197

90

748

109

1141

52

361

2698

25580

Sinan

21

44

56

12

133

268

71

97

436

493

644

75

227

1439

189

12

25

128

19

16

63

25

134

611

11

22

263

4

51

6

12

369

2988

SIM

68

236

151

188

643

1097

431

490

2018

2071

1788

207

598

4664

595

47

134

543

86

164

357

71

418

2415

43

88

805

34

150

7

66

1193

10933

Siscel

2013

619

1007

638

658

2922

4443

2055

1953

8451

7544

4477

709

2513

15243

2010

299

432

1962

403

504

1202

476

1337

8625

251

200

1816

147

1342

65

439

4260

39501

Total (4)

85,6

72,2

67,6

69,6

73,4

69,3

75,6

69,9

71,0

66,0

45,7

60,2

67,2

60,0

61,0

80,3

63,2

65,8

73,9

64,3

65,1

79,8

58,7

64,9

78,5

45,0

41,2

74,1

85,0

80,0

82,2

63,3

64,8

% Sinan (5)

233

6338

9223

5584

4920

26065

45968

23017

20354

89339

101910

43464

7102

27422

179898

12928

2503

3714

15581

176

599

744

329

1848

4744

1358

1411

7513

10445

7489

965

3277

22176

2788

122

146

1564

376

3015 3656

836

271

1060

7396

103

109

1952

79

511

32

287

3073

42006

SIM

10150

3400

7396

62343

1472

998

8120

1132

8737

621

3042

24122

381767

Sinan

772

2185

1930

1361

6248

10795

5720

6689

23204

27822

21728

1897

10182

61629

5794

443

807

4240

1113

1226

3007

967

3298

20895

272

334

6037

343

2199

85

573

9843

121819

Siscel

7286

12007

8258

6610

34161

61507

30095

28454

120056

140177

72681

9964

40881

263703

21510

3068

4667

21385

5145

4474

13993

4638

11754

90634

1847

1441

16109

1554

11447

738

3902

37038

545592

Total(4)

Total (2000 a junho/2014)

Tabela 4 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo origem dos dados, UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2000-2014(2,3)

87,0

76,8

67,6

74,4

76,3

74,7

76,5

71,5

74,4

72,7

59,8

71,3

67,1

68,2

60,1

81,6

79,6

72,9

71,1

67,4

72,5

73,3

62,9

68,8

79,7

69,3

50,4

72,8

76,3

84,1

78,0

65,1

70,0

% Sinan(5)

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

27


28

362

25130

2283

1011

4192

1290

1766

6379

1217

975

6017

186099

16326

3474

39756

126543

45084

11828

11679

21577

13330

2584

2288

4852

3606

Tocantins

Nordeste

Maranhão

Piauí

Ceará

Rio Grande do Norte

Paraíba

Pernambuco

Alagoas

Sergipe

Bahia

Sudeste

Minas Gerais

Espírito Santo

Rio de Janeiro

São Paulo

Sul

Paraná

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso

Goiás

Distrito Federal

544

847

550

457

2398

4400

2460

2274

9134

12000

5765

747

3453

21965

1340

128

229

1254

296

167

742

197

401

4754

88

73

633

36

473

48

196

1547

39798

2002

645

804

615

453

2517

4419

2227

2052

8698

11422

5334

707

3167

20630

1241

167

256

1190

308

199

815

195

519

4890

89

48

725

95

412

39

204

1612

38347

2003

513

792

610

432

2347

3902

2159

1814

7875

10302

5697

703

3138

19840

1346

162

221

1274

354

154

940

329

713

5493

99

67

1012

114

565

56

201

2114

37669

2004

488

773

585

385

2231

3840

2120

1774

7734

10476

5324

671

3177

19648

1308

171

293

1659

340

358

812

336

698

5975

82

75

948

70

626

54

229

2084

37672

2005

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (4) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.

238

Amapá

1882

Amazonas

240

159

Acre

2592

734

Rondônia

Pará

6207

Norte

Roraima

275850

1980-2001(4)

Brasil

UF de residência

774 446

454

638

426

2284

5147

1873

1855

8875

8476

4985

609

2975

17045

1481

236

378

1504

346

352

1123

325

767

6512

91

112

1096

114

718

58

294

2483

37199

2007

762

526

418

2160

4169

2114

1772

8055

9556

5214

645

2924

18339

1319

195

269

1455

315

276

825

269

725

5648

115

88

943

71

673

34

292

2216

36418

2006

456

724

635

527

2342

4797

2009

2874

9680

9005

4765

716

3085

17571

1662

308

491

1595

385

341

1155

337

865

7139

129

112

1390

154

967

61

280

3093

39825

2008

481

850

616

479

2426

4497

2096

1984

8577

8937

5324

747

2907

17915

1749

240

378

1559

391

386

1152

403

1040

7298

157

112

1369

146

1057

39

268

3148

39364

2009

467

889

615

472

2443

4359

2068

1885

8312

8380

5184

774

2789

17127

1813

273

369

1809

426

348

1050

375

1061

7524

145

123

1521

163

1085

61

301

3399

38805

2010

590

950

703

446

2689

4505

2421

1989

8915

8833

5314

739

2982

17868

1890

286

416

1750

428

397

1137

370

1226

7900

184

142

1484

130

1049

76

368

3433

40805

2011

591

1022

617

632

2862

4517

2176

2019

8712

8172

4922

826

2840

16760

1879

252

410

1904

430

419

1276

465

1177

8212

198

150

1520

128

1043

69

367

3475

40021

2012

619

1007

638

658

2922

4443

2055

1953

207

413

302

239

1161

1740

826

827

3393

2829

7544 8451

1604

300

1017

5750

705

135

161

736

224

225

567

227

519

3499

91

56

801

78

751

20

168

1965

15768

2014

4477

709

2513

15243

2010

299

432

1962

403

504

1202

476

1337

8625

251

200

1816

147

1342

65

439

4260

39501

2013

Tabela 5 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)

10107

15459

9938

8608

44112

76312

38283

36900

151495

242475

103665

12367

53293

411800

25760

3827

5520

26030

6412

5416

16988

5315

13331

108599

2081

1596

17850

1686

12643

839

4341

41036

757042

Total 1980-2014

Aids Ministério da Saúde


6,7

9,8

14,1

7,3

9,7

6,9

Amapá

Tocantins

Nordeste

Maranhão

17,1

21,8

29,5

18,8

Sudeste

Minas Gerais

8,9

23,2

15,2

21,1

16,3

25,4

Mato Grosso

Goiás

Distrito Federal

20,4

23,0

14,7

22,6

19,6

18,7

36,8

38,0

18,1

29,9

26,3

37,9

21,3

16,7

26,0

9,9

8,5

7,5

15,5

10,0

5,3

12,0

11,2

12,0

11,0

7,9

12,1

15,1

31,0

18,2

9,1

13,6

15,0

21,0

2004

20,9

13,8

20,9

17,0

17,1

35,4

36,1

17,3

28,7

25,9

34,6

19,7

16,5

25,0

9,5

8,7

9,7

19,7

9,5

11,9

10,0

11,2

11,4

11,7

6,3

12,6

13,6

17,9

19,4

8,1

14,9

14,2

20,5

2005

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos. POPULAÇÃO:MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

29,5

20,9

19,8

21,3

Mato Grosso do Sul

42,0

39,7

29,5

Centro-Oeste

42,3

Rio Grande do Sul

20,7

23,2

44,5

Paraná

Santa Catarina

33,4

31,4

35,5

São Paulo

Sul

35,8

23,3

39,2

Espírito Santo

Rio de Janeiro

27,4

9,2

6,9

8,8

14,6

10,1

7,9

Sergipe

15,5

Pernambuco

Alagoas

8,8

6,9

10,5

9,9

7,2

26,6

13,6

6,5

14,0

Bahia

5,9

8,5

Rio Grande do Norte

Paraíba

6,8

10,4

Roraima

Pará

9,7

8,8

16,0

Amazonas

Piauí

9,0

8,2

Ceará

11,0

13,7

Rondônia

Acre

21,7

11,7

22,8

11,5

Brasil

2003

2002

Norte

UF de residência

19,0

13,3

18,4

18,2

16,3

38,0

35,5

17,1

29,5

23,3

33,5

18,6

15,0

23,1

9,5

9,7

8,8

17,1

8,7

9,1

10,0

8,9

11,7

10,9

8,6

14,3

13,3

17,6

20,3

5,0

18,7

14,8

19,5

2006

18,3

13,3

21,9

18,3

16,9

46,5

31,0

17,6

32,1

20,3

31,7

17,3

15,1

21,1

10,5

11,6

12,3

17,5

9,5

11,4

13,5

10,6

12,2

12,5

6,7

17,6

15,1

27,5

21,2

8,2

18,5

16,2

19,6

2007

17,8

12,4

21,5

22,6

17,1

44,2

33,2

27,1

35,2

22,0

30,0

20,7

15,5

21,9

11,5

15,4

15,7

18,3

10,3

11,0

13,7

10,8

13,7

13,4

10,1

18,3

19,0

37,3

28,9

9,0

18,7

20,4

21,0

2008

18,5

14,3

20,5

20,3

17,5

41,2

34,3

18,6

30,9

21,6

33,3

21,4

14,5

22,1

11,9

11,9

12,0

17,7

10,4

12,3

13,5

12,8

16,3

13,6

12,2

17,9

18,4

34,6

31,1

5,6

17,8

20,5

20,6

2009

18,2

14,8

20,3

19,3

17,4

40,8

33,1

18,0

30,4

20,3

32,4

22,0

14,2

21,3

12,9

13,2

11,8

20,6

11,3

11,0

12,4

12,0

16,1

14,2

10,5

18,4

20,1

36,2

31,1

8,3

19,3

21,4

20,3

2010

15,6 22,6

22,3

16,6

19,8

25,2 22,9

19,8 18,0

41,9

34,1

19,1

31,4

19,5

30,3

23,1

14,3

20,5

13,3

11,9

13,0

21,3

11,3

13,0

14,8

14,7

17,5

15,2

14,0

21,5

19,4

27,3

29,0

9,1

23,1

21,3

20,6

2012

18,9

42,0

38,3

18,9

32,3

21,2

33,0

20,8

15,1

22,1

13,4

13,7

13,2

19,7

11,3

12,4

13,3

11,8

18,4

14,8

13,1

20,8

19,3

28,3

29,6

10,2

23,3

21,3

21,2

2011

Tabela 6 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013(2,3)

23,4

16,4

20,5

26,3

20,3

41,3

32,2

18,5

30,5

18,0

27,6

19,8

12,7

18,7

14,2

14,2

13,6

22,0

10,6

15,6

14,0

15,1

19,9

16,0

17,7

28,6

23,2

31,3

37,4

8,6

27,6

26,1

20,4

2013

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

29


30

320530

330455

500270

221100

160030

172100

292740

410690

310620

510340

270430

520870

240810

230440

530010

280030

355030

250750

120040

Manaus

Florianópolis

São Luís

Belém

Boa Vista

Recife

Vitória

3

4

5

6

7

8

9

10 Rio de Janeiro

11 Campo Grande

12 Teresina

13 Macapá

14 Palmas

15 Salvador

16 Curitiba

17 Belo Horizonte

18 Cuiabá

19 Maceió

20 Goiânia

21 Natal

22 Fortaleza

23 Brasília

24 Aracaju

25 São Paulo

26 João Pessoa

27 Rio Branco

2002

15,3

14,4

39,4

13,3

25,3

20,1

11,3

27,5

19,9

46,0

37,9

44,5

27,9

19,9

17,3

16,4

37,7

54,7

51,4

30,3

14,9

27,6

19,6

96,2

28,6

38,2

108,4

2003

13,1

17,0

39,1

16,9

29,4

20,6

13,3

25,0

20,5

42,9

31,6

40,6

24,3

17,4

12,0

15,4

33,9

43,4

38,3

27,9

39,8

30,1

22,1

113,2

24,1

31,9

106,0

17,8

17,9

33,4

14,0

22,9

23,3

8,2

22,3

16,0

43,4

31,5

33,4

24,1

15,8

15,8

24,0

33,5

46,3

38,9

33,6

44,4

39,2

34,9

79,7

31,2

27,5

95,6

2004

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) As capitais estão ordenadas pelas taxas de detecção de 2013. (4) Dados preliminares para os últimos 5 anos. POPULAÇÃO:MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

261160

140010

150140

211130

420540

130260

110020

Porto Velho

2

431490

Código IBGE

Porto Alegre

1

Capital

15,5 9,2

15,0

30,5

16,0

18,7

20,7

13,4

21,1

19,4

33,2

23,1

29,6

22,4

9,5

17,4

18,8

26,7

42,4

32,8

34,5

26,0

30,1

30,1

94,2

34,2

42,8

95,4

2006

16,5

34,8

16,8

20,6

19,8

17,6

23,2

22,0

34,8

28,7

30,3

21,4

9,1

17,4

26,6

24,3

40,8

38,0

40,2

26,8

34,3

31,4

89,5

32,3

32,4

80,4

2005

14,6

17,9

26,0

19,7

18,3

26,1

23,7

23,6

26,8

40,2

24,1

26,6

24,2

10,7

20,2

23,3

23,2

40,6

31,2

32,3

37,3

31,7

31,6

61,3

35,2

40,0

120,2

2007

15,6

18,5

28,7

23,7

17,8

27,1

18,5

19,8

34,7

36,5

27,2

36,1

24,1

19,6

20,9

25,0

38,4

39,8

36,2

35,7

54,4

42,0

31,4

61,9

48,8

43,8

112,8

2008

8,5

20,4

29,6

17,1

18,4

25,5

20,2

23,5

26,1

36,5

25,0

29,5

26,4

23,9

23,2

30,3

29,3

43,5

42,2

34,8

47,6

38,6

39,4

67,6

53,4

37,8

104,9

2009

14,9

18,5

21,8 11,6

26,8

21,4

22,6

26,9

21,8

27,5

27,1

35,6

27,8

28,6

30,6

22,5

26,8

26,3

26,2

41,9

38,1

37,1

35,8

39,6

41,7

77,7

48,0

44,5

96,7

2011

27,3

21,0

18,2

24,3

19,9

24,2

25,3

33,2

26,2

31,9

29,8

17,1

22,1

28,0

28,2

40,6

36,6

40,6

47,8

41,6

38,5

67,4

50,8

42,7

104,9

2010

15,5

20,7

25,1

20,1

22,3

29,4

20,3

27,8

27,7

29,8

29,3

26,5

31,8

22,7

25,3

32,3

34,8

39,9

37,5

39,5

37,0

39,1

45,3

59,6

46,2

50,6

93,9

2012

13,2

17,2

21,7

23,0

23,3

26,2

26,5

26,8

26,9

27,1

27,8

28,9

32,4

33,9

34,7

34,7

35,0

36,0

36,9

37,1

42,1

43,0

49,6

58,4

59,7

63,2

96,2

2013

Tabela 7 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo capital de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013(2,3,4)

Aids Ministério da Saúde


3758 5155 7348 9527 11476 12887 13845 15399 16884 17834 19336 17379 20317 20335 24301 23267 22777 22378 21770 22437 23999 23988 24225 25692 25452 25560 10258 491747

1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

591 857 1349 2013 2860 3638 4279 5559 7035 8533 9881 9486 11526 12220 15497 15080 14890 15292 14648 14761 15816 15373 14580 15109 14567 13934 5504 265251

0 1 1 10 20 72 269

Feminino

Número de casos

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (4) 44 casos ignorados com relação ao sexo. POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

1 15 38 123 505 1067 2414

Masculino

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987

Ano do diagnóstico

4349 6012 8697 11541 14336 16525 18124 20958 23921 26368 29217 26866 31844 32556 39798 38347 37669 37672 36418 37199 39825 39364 38805 40805 40021 39501 15768 757042

1 16 39 133 525 1139 2683

Total(4)

6,4 6,0 5,4 4,7 4,0 3,5 3,2 2,8 2,4 2,1 2,0 1,8 1,8 1,7 1,6 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,6 1,7 1,7 1,7 1,8 -

15,0 38,0 12,3 25,3 14,8 9,0

Razão M:F

5,5 7,4 10,3 13,1 15,6 17,2 18,2 20,0 21,8 22,7 24,2 21,5 24,3 24,0 28,3 26,7 25,8 24,7 23,7 24,1 25,8 25,5 25,9 27,3 26,8 26,9 -

0,0 0,0 0,1 0,2 0,8 1,6 3,6

Masculino

0,8 1,2 1,9 2,7 3,8 4,7 5,5 7,0 8,8 10,5 12,0 11,4 13,4 14,0 17,5 16,8 16,4 16,4 15,4 15,3 16,4 15,8 15,0 15,4 14,7 14,1 -

0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,4

Feminino

Taxa de detecção

3,1 4,2 6,0 7,9 9,6 10,9 11,8 13,4 15,2 16,5 18,1 16,4 18,8 18,9 22,8 21,7 21,0 20,5 19,5 19,6 21,0 20,6 20,3 21,2 20,6 20,4 -

0,0 0,0 0,0 0,1 0,4 0,8 2,0

Total

Tabela 8 - Número e taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) por sexo e razão de sexo, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

31


32

246

287

340

1994

1995

1996

2698

2013

Norte

1561

1279

1270

1280

1231

1215

957

882

800

796

624

589

463

345

287

231

176

116

90

67

40

27

18

9

Feminino

5198

5473

1,7

4982

4634

4523

4344

3968

3446

3688

3436

3070

3031

2467

2298

2012

2029

1724

1502

1240

1138

1021

885

703

520

Masculino

1,7

1,7

1,7

1,6

1,5

1,6

1,5

1,6

1,7

1,6

1,6

1,7

1,7

1,8

2,1

2,3

2,9

3,2

3,7

4,4

5,8

6,4

7,9

Razão de sexo

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.

2163

2195

2011

2119

2010

2012

1877

1917

2008

1526

2007

2009

1284

1334

2005

1318

2004

2006

958

988

2002

804

2001

2003

527

597

1999

2000

412

175

1993

481

156

1992

1997

115

1991

1998

71

Masculino

1990

Ano de diagnóstico

3150

3013

2918

2890

2774

2795

2544

2202

2286

2056

1820

1723

1290

1110

898

887

652

545

371

271

227

164

132

75

Feminino

Nordeste

1,7

1,7

1,7

1,6

1,6

1,6

1,6

1,6

1,6

1,7

1,7

1,8

1,9

2,1

2,2

2,3

2,6

2,8

3,3

4,2

4,5

5,4

5,3

6,9

Razão de sexo

10351

11114

11698

11072

11218

10792

10537

11150

11731

12027

12651

13560

11732

12405

10707

12214

11636

11578

10799

9984

9531

8760

7284

5832

Masculino

4888

5646

6166

6055

6697

6777

6508

7189

7917

7812

7979

8405

6983

6881

5914

6400

5725

4818

3952

3076

2734

2246

1532

1088

Feminino

Sudeste

2,1

2,0

1,9

1,8

1,7

1,6

1,6

1,6

1,5

1,5

1,6

1,6

1,7

1,8

1,8

1,9

2,0

2,4

2,7

3,2

3,5

3,9

4,8

5,4

Razão de sexo

Sul

3660 3384

5067

3794

3472

3774

4169

3885

3514

3426

3333

3654

3859

2780

2587

1938

1921

1510

1186

891

636

478

316

229

128

Feminino

5052

5121

4840

4802

5504

4990

4541

4308

4542

5044

5275

4260

4018

3339

3674

3044

2609

2239

1814

1561

1162

1025

700

Masculino

1,5

1,4

1,3

1,4

1,3

1,3

1,3

1,3

1,3

1,4

1,4

1,4

1,5

1,6

1,7

1,9

2,0

2,2

2,5

2,9

3,3

3,7

4,5

5,5

Razão de sexo

1971

1893

1728

1560

1528

1482

1416

1299

1367

1454

1514

1477

1072

999

794

938

1018

855

834

663

599

513

400

225

Masculino

951

969

961

883

897

860

867

861

863

893

1003

921

704

603

449

442

470

370

255

229

159

107

102

49

Feminino

Centro-Oeste

2,1

2,0

1,8

1,8

1,7

1,7

1,6

1,5

1,6

1,6

1,5

1,6

1,5

1,7

1,8

2,1

2,2

2,3

3,3

2,9

3,8

4,8

3,9

4,6

Razão de sexo

Tabela 9 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo região de residência, sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013(2,3)

Aids Ministério da Saúde


513

2013

404

386

422

353

373

404

345

363

363

390

407

396

369

363

315

344

260

195

189

149

138

129

93

96

Feminino

13 a 19 anos

6138

6439

1,3

5882

5611

5283

5116

4562

4430

4441

4598

4732

4958

4572

4716

4294

4921

4889

4754

4708

4479

4445

4112

3390

2656

Masculino

1,2

0,9

1,0

0,8

0,8

0,8

0,7

0,6

0,7

0,7

0,7

0,7

0,7

0,8

0,8

1,0

1,2

1,5

1,9

2,1

2,3

4,1

2,9

Razão de sexo

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.

377

473

2011

345

2010

2012

324

304

2008

275

2007

2009

234

249

2005

271

2004

2006

295

298

2002

2003

267

255

2000

247

1999

2001

264

287

1997

243

1996

1998

284

290

1993

292

295

1992

1994

382

1991

1995

275

Masculino

1990

Ano de diagnóstico

2871

3083

3233

3144

3452

3623

3565

3486

3791

3990

4208

4346

3668

3617

2965

3255

2842

2415

1913

1592

1467

1150

827

585

Feminino

20 a 29 anos

2,2

2,0

1,8

1,8

1,5

1,4

1,3

1,3

1,2

1,2

1,1

1,1

1,2

1,3

1,4

1,5

1,7

2,0

2,5

2,8

3,0

3,6

4,1

4,5

Razão de sexo

8252

8454

8719

8018

8196

8136

7959

7908

8218

8694

9145

9761

8398

8523

7408

8259

7585

7123

6235

5624

5027

4416

3618

2675

Masculino

4317

4542

4883

4675

5077

5237

4951

5011

5296

5058

5215

5520

4173

4025

3427

3513

2975

2504

1909

1420

1148

928

594

359

Feminino

30 a 39 anos

1,9

1,9

1,8

1,7

1,6

1,6

1,6

1,6

1,6

1,7

1,8

1,8

2,0

2,1

2,2

2,4

2,5

2,8

3,3

4,0

4,4

4,8

6,1

7,5

Razão de sexo

3649 3396

5899

3675

3564

3588

3708

3388

3446

3372

3196

3029

2918

2294

1965

1550

1528

1288

994

757

576

456

319

231

144

Feminino

40 a 49 anos

6060

6477

6131

6243

6338

5932

5724

5966

5766

5741

5750

4552

4377

3420

3752

3293

3065

2692

2218

2043

1762

1368

1122

Masculino

1,7

1,7

1,8

1,7

1,7

1,7

1,8

1,7

1,8

1,8

1,9

2,0

2,0

2,2

2,2

2,5

2,6

3,1

3,6

3,9

4,5

5,5

5,9

7,8

Razão de sexo

4192

3988

3891

3727

3544

3591

3199

2918

2860

2775

2613

2605

1968

1891

1512

1570

1271

1222

1085

903

848

675

604

469

Masculino

2633

2568

2516

2428

2433

2381

2019

1816

1842

1591

1455

1387

1089

970

695

710

630

435

374

237

217

157

114

68

Feminino

50 anos ou mais

Tabela 10 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo faixa etária, sexo, razão de sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2013(2,3)

1,6

1,6

1,5

1,5

1,5

1,5

1,6

1,6

1,6

1,7

1,8

1,9

1,8

1,9

2,2

2,2

2,0

2,8

2,9

3,8

3,9

4,3

5,3

6,9

Razão de sexo

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

33


34

2002

572 274 94 269 1568 3390 4877 4884 3553 2197 1235 727 643 18 24301

558 294 107 359 1637 2709 2913 2607 1779 1139 670 365 352 8 15497

1130 568 201 628 3205 6099 7790 7491 5332 3336 1905 1092 995 26 39798

1980-2001(4)

3826 728 497 3695 18166 38188 44797 34937 22647 13103 7127 3884 3871 177 195643

4004 671 265 2632 10574 16418 15888 11596 7648 4645 2757 1527 1539 36 80200

7830 1399 762 6327 28741 54609 60686 46533 30295 17749 9884 5411 5410 214 275850

933 456 162 650 3094 5846 7263 7097 5370 3400 1955 1112 1001 8 38347

473 234 86 379 1557 2651 2754 2461 1873 1156 699 423 333 1 15080

460 222 76 271 1537 3195 4509 4636 3497 2244 1256 689 668 7 23267

2003

734 457 189 598 2855 5733 6916 6837 5380 3583 2143 1122 1101 21 37669

371 218 102 360 1481 2509 2679 2379 1883 1313 783 411 397 4 14890

363 239 87 238 1374 3224 4236 4458 3496 2270 1360 711 704 17 22777

2004

746 389 198 532 2743 5490 6859 6656 5674 3664 2330 1257 1115 19 37672

347 214 98 327 1349 2442 2793 2503 2057 1315 929 465 448 5 15292

399 175 100 205 1394 3047 4066 4152 3617 2349 1401 792 667 14 22378

2005

620 298 184 559 2580 5336 6479 6440 5440 3730 2218 1262 1254 18 36418

307 145 98 331 1195 2291 2653 2358 2008 1438 856 474 486 8 14648

313 153 86 228 1385 3045 3826 4082 3432 2292 1362 788 768 10 21770

2006

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (4) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico. (5) 44 casos ignorados com relação ao sexo.

Faixa etária Masculino < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Ignorado Total Feminino < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Ignorado Total Total (5) < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Ignorado Total 564 272 213 561 2671 5456 6543 6367 5439 3882 2432 1430 1356 13 37199

291 126 100 318 1306 2259 2565 2386 1915 1473 929 570 520 3 14761

273 146 113 243 1365 3197 3978 3981 3523 2409 1503 860 836 10 22437

2007

570 225 219 653 2850 5893 6884 6491 5791 4259 2821 1598 1553 18 39825

263 118 122 355 1244 2379 2792 2445 2115 1593 1097 665 619 9 15816

307 107 97 298 1603 3513 4090 4046 3675 2663 1724 933 934 9 23999

2008

516 206 182 627 2969 5766 6844 6432 5620 4211 2760 1615 1602 14 39364

261 114 99 346 1237 2215 2586 2491 2013 1575 1106 675 652 3 15373

255 92 83 281 1732 3551 4257 3939 3607 2636 1654 940 950 11 23988

2009

504 186 163 636 3018 5737 6737 5956 5614 4081 2851 1708 1596 18 38805

261 96 88 319 1113 2031 2461 2214 2042 1522 1095 675 658 5 14580

243 90 75 317 1905 3706 4276 3742 3572 2559 1756 1033 938 13 24225

2010

439 163 181 726 3341 5774 7091 6512 5666 4487 2883 1795 1730 17 40805

240 79 107 371 1185 2048 2495 2388 2040 1635 1080 717 719 5 15109

199 84 74 355 2156 3726 4596 4123 3626 2851 1803 1077 1011 11 25692

2011

445 115 153 796 3575 5646 6834 6163 5307 4402 2971 1763 1822 29 40021

215 64 74 358 1181 1902 2322 2220 1927 1722 1160 681 727 14 14567

230 51 79 438 2394 3744 4511 3943 3380 2680 1811 1082 1095 14 25452

2012

2013

374 113 126 845 3569 5744 6631 5939 5095 4200 2980 1869 1978 38 39501

210 59 76 362 1060 1811 2194 2123 1912 1484 1109 759 765 10 13934

164 54 50 483 2507 3932 4436 3816 3183 2716 1870 1109 1213 27 25560

Tabela 11 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)

159 50 39 388 1468 2370 2637 2354 2000 1664 1143 729 758 9 15768

83 28 22 163 431 719 874 837 721 584 438 300 300 4 5504

76 22 17 225 1035 1650 1762 1517 1279 1078 705 429 458 5 10258

2014

15564 4897 2972 14526 66679 125499 146194 127268 98023 66648 41276 23763 23271 462 757042

7884 2460 1444 6980 26550 44384 47969 41008 31933 22594 14708 8707 8515 115 265251

7680 2437 1528 7546 40121 81108 98217 86256 66087 44047 26567 15054 14756 343 491747

Total

Aids Ministério da Saúde


5,3 2,5 0,8 2,9 18,3 44,9 67,9 74,7 65,6 51,1 35,4 25,7 9,9 26,7

5,6 2,8 1,0 4,1 18,4 36,1 39,6 37,4 33,1 24,7 18,4 14,3 4,0 16,8

5,5 2,6 0,9 3,5 18,4 40,4 53,4 55,5 48,9 37,5 26,6 19,7 6,7 21,7

6,7 3,5 1,2 3,9 19,6 37,4 42,5 40,2 31,9 24,6 17,9 12,4 4,3 17,5

6,7 3,3 1,1 3,4 19,3 42,8 58,1 59,4 49,2 37,2 26,3 19,6 6,7 22,8

2003

6,7 3,2 1,0 2,9 18,9 48,3 74,4 79,7 67,5 50,7 35,2 27,4 9,6 28,3

2002

4,2 2,6 1,0 3,2 16,7 39,1 50,2 52,8 48,4 39,0 28,9 19,6 7,2 21,0

4,4 2,5 1,1 3,8 17,3 33,7 38,0 35,7 32,9 27,7 20,4 13,7 4,7 16,4

4,1 2,7 0,9 2,5 16,2 44,7 63,0 70,9 64,8 51,1 37,8 26,2 10,3 25,8

2004

4,2 2,2 1,1 2,7 15,6 36,4 48,4 50,0 49,6 38,8 30,5 21,4 7,2 20,5

4,0 2,4 1,1 3,4 15,3 31,9 38,5 36,5 34,9 27,0 23,6 15,1 5,2 16,4

4,4 1,9 1,1 2,1 15,9 41,1 58,7 64,2 65,1 51,4 38,0 28,4 9,5 24,7

2005

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos. POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

Masculino < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Total Feminino < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Total Total < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Total

Faixa etária

3,4 1,6 1,0 2,8 14,5 34,9 45,1 47,7 46,9 39,0 28,7 21,3 8,0 19,5

3,5 1,6 1,0 3,4 13,4 29,5 36,1 33,9 33,6 29,1 21,5 15,2 5,6 15,4

3,4 1,7 0,9 2,3 15,6 40,4 54,5 62,2 61,0 49,5 36,4 27,9 10,8 23,7

2006

3,4 1,6 1,3 3,2 14,8 31,7 44,1 47,7 43,2 34,9 26,5 19,4 7,4 19,6

3,6 1,5 1,2 3,7 14,5 26,1 34,0 34,8 29,4 25,5 19,3 14,7 5,2 15,3

3,2 1,7 1,3 2,8 15,1 37,4 54,6 61,5 58,1 45,2 34,3 24,6 10,3 24,1

2007

3,6 1,3 1,3 3,9 16,1 33,9 45,4 48,8 46,1 37,6 29,9 21,1 8,3 21,0

3,3 1,4 1,5 4,2 14,1 27,2 36,2 35,7 32,5 27,0 22,3 16,7 6,0 16,4

3,8 1,2 1,2 3,5 18,0 40,6 54,8 62,6 60,7 49,0 38,4 26,1 11,2 25,8

2008

3,3 1,2 1,1 3,7 17,0 32,6 43,7 47,8 44,4 36,2 28,4 20,6 8,2 20,6

3,4 1,4 1,2 4,2 14,2 25,0 32,6 36,0 30,7 26,0 21,7 16,3 6,1 15,8

3,2 1,1 1,0 3,3 19,7 40,4 55,2 60,2 59,1 47,4 35,7 25,4 11,0 25,5

2009

3,7 1,2 0,9 3,7 17,5 33,5 42,8 42,9 43,2 34,5 28,1 20,6 7,8 20,3

3,9 1,3 1,0 3,8 12,9 23,5 30,7 31,1 30,5 24,8 20,6 15,4 5,8 15,0

3,5 1,2 0,9 3,7 22,1 43,8 55,4 55,3 56,5 45,0 36,3 26,5 10,2 25,9

2010

3,2 1,1 1,0 4,2 19,2 33,5 44,6 46,5 43,2 37,6 28,2 21,5 8,3 21,2

3,5 1,1 1,3 4,4 13,6 23,5 30,8 33,2 30,2 26,4 20,2 16,3 6,2 15,4

2,8 1,1 0,8 4,1 24,8 43,6 59,0 60,4 56,9 49,7 37,0 27,4 11,0 27,3

2011

3,2 0,8 0,9 4,6 20,4 32,4 42,7 43,6 40,1 36,6 28,8 21,0 8,7 20,6

3,1 0,9 0,9 4,2 13,5 21,6 28,4 30,6 28,3 27,6 21,5 15,3 6,3 14,7

3,2 0,7 0,9 5,0 27,3 43,5 57,4 57,3 52,6 46,3 36,9 27,3 11,8 26,8

2012

2,7 0,7 0,7 4,9 20,3 33,0 41,4 42,0 38,5 34,9 28,9 22,2 9,5 20,4

3,0 0,8 0,9 4,2 12,1 20,6 26,9 29,3 28,1 23,8 20,6 17,1 6,6 14,1

2,3 0,7 0,6 5,5 28,5 45,7 56,5 55,4 49,5 46,9 38,1 28,0 13,1 26,9

2013

Tabela 12 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013(2, 3)

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

35


36

nº 7830 151 12 6 40 8 72 6 7 504 44 15 72 23 29 153 23 18 127 4865 385 171 755 3554 1929 446 570 913 381 80 74 142 85

1980-2001(4)

nº 1130 53 3 1 24 0 20 2 3 142 9 3 19 3 5 48 4 4 47 553 88 25 170 270 312 72 66 174 70 15 18 21 16

taxa 6,7 3,1 1,9 1,2 5,9 0,0 2,5 2,7 2,1 2,7 1,3 1,0 2,3 1,0 1,5 5,9 1,2 2,0 3,5 8,5 5,3 8,5 13,6 8,2 13,7 7,9 13,4 19,9 5,9 7,1 6,8 4,2 7,6

2002

nº 933 57 6 0 15 5 28 0 3 139 13 6 22 4 5 41 5 5 38 451 76 26 145 204 241 58 68 115 45 8 15 12 10

taxa 5,5 3,2 3,7 0,0 3,6 10,2 3,4 0,0 2,1 2,7 1,8 1,9 2,6 1,4 1,4 5,0 1,4 2,4 2,8 6,9 4,5 8,7 11,5 6,1 10,5 6,3 13,7 13,0 3,7 3,8 5,5 2,3 4,6

2003 nº 734 59 3 4 19 0 28 0 5 122 16 8 20 1 3 29 6 5 34 325 56 24 115 130 164 39 46 79 64 12 20 20 12

taxa 4,2 3,3 1,8 4,7 4,5 0,0 3,3 0,0 3,4 2,3 2,2 2,6 2,4 0,3 0,9 3,5 1,7 2,4 2,5 4,9 3,3 7,9 9,0 3,8 7,0 4,2 9,1 8,8 5,2 5,6 7,3 3,8 5,5

2004 nº 746 51 4 0 12 1 27 3 4 177 32 5 15 6 10 39 14 8 48 325 41 15 130 139 161 30 36 95 32 4 13 9 6

taxa 4,2 2,7 2,3 0,0 2,7 1,9 3,1 3,6 2,6 3,3 4,3 1,6 1,7 2,0 2,8 4,6 3,9 3,7 3,4 4,7 2,4 4,8 9,9 4,0 6,7 3,1 6,9 10,4 2,5 1,8 4,5 1,6 2,6

2005

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel. (2) Sinan e Siscel até 30/06/2014 e SIM de 2000 a 2013. (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (4) Para o período de 1980 a 2000, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico. POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 05/11/2013.

Brasil Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal

UF de residência nº 620 77 3 3 22 2 40 1 6 128 13 4 21 8 10 27 5 3 37 239 46 14 86 93 144 20 41 83 32 9 10 4 9

2006 taxa 3,4 4,0 1,7 3,2 4,8 3,6 4,5 1,1 3,9 2,3 1,7 1,2 2,4 2,6 2,8 3,2 1,4 1,4 2,6 3,4 2,6 4,4 6,5 2,6 5,9 2,1 7,7 9,0 2,4 4,0 3,4 0,7 3,8

nº 564 68 11 1 25 1 26 2 2 148 20 4 14 9 7 34 10 6 44 170 23 9 67 71 152 29 20 103 26 7 13 4 2

taxa 3,4 4,0 6,7 1,1 6,5 1,8 3,3 2,3 1,4 2,9 2,8 1,3 1,7 3,1 2,1 4,4 2,8 2,8 3,2 2,7 1,4 3,0 5,5 2,2 7,4 3,5 4,4 13,2 2,1 3,3 4,7 0,8 0,9

2007 nº 570 83 9 2 29 1 36 2 4 147 24 6 16 6 8 36 13 6 32 193 24 12 78 79 132 32 24 76 15 5 7 2 1

taxa 3,6 5,1 6,1 2,4 8,0 1,8 4,7 2,4 3,2 2,9 3,5 1,9 2,0 2,1 2,4 4,7 3,6 2,9 2,3 3,1 1,5 4,1 6,7 2,6 6,8 4,1 5,5 10,5 1,3 2,4 2,5 0,4 0,5

2008 nº 516 74 3 3 17 2 39 6 4 144 24 8 18 7 6 32 11 4 34 172 31 12 56 73 115 18 27 70 11 1 6 3 1

taxa 3,3 4,7 2,1 3,6 4,8 3,7 5,2 7,2 3,2 2,8 3,6 2,5 2,3 2,5 1,8 4,2 3,1 2,0 2,5 2,9 2,0 4,2 5,1 2,4 6,2 2,4 6,5 10,1 0,9 0,5 2,2 0,6 0,5

2009 nº 504 81 3 0 28 5 39 2 4 152 21 5 18 7 8 40 17 5 31 162 23 15 58 66 87 21 17 49 22 8 3 6 5

taxa 3,7 5,2 2,3 0,0 7,5 10,5 5,3 2,9 3,3 3,6 3,3 2,0 2,8 3,0 2,8 5,9 6,2 3,0 2,9 3,1 1,8 6,1 5,9 2,5 4,9 2,9 4,2 7,6 2,1 4,2 1,2 1,4 2,6

2010 nº 439 62 10 2 15 4 28 1 2 95 18 3 13 3 4 21 7 2 24 164 24 12 55 73 105 21 25 59 13 1 6 2 4

2011 taxa 3,2 3,9 7,7 2,5 4,0 8,2 3,7 1,4 1,6 2,2 2,8 1,2 2,0 1,3 1,4 3,1 2,6 1,2 2,3 3,1 1,9 4,9 5,5 2,7 5,9 2,9 6,1 9,1 1,2 0,5 2,4 0,5 2,1

nº 445 67 2 1 18 1 38 4 3 115 14 6 14 4 5 31 9 4 28 138 14 15 44 65 102 16 29 57 23 9 6 5 3

2012 taxa 3,2 4,2 1,5 1,2 4,7 2,0 5,0 5,5 2,4 2,7 2,2 2,4 2,1 1,7 1,7 4,5 3,3 2,3 2,6 2,6 1,1 6,0 4,4 2,4 5,7 2,2 7,0 8,8 2,1 4,6 2,4 1,1 1,5

nº 374 57 4 0 19 0 24 6 4 112 14 3 14 6 1 28 11 8 27 104 18 8 41 37 82 17 25 40 19 7 1 8 3

2013 taxa 2,7 3,6 3,1 0,0 5,0 0,0 3,2 8,2 3,2 2,6 2,2 1,2 2,1 2,5 0,3 4,1 4,0 4,6 2,5 2,0 1,4 3,2 4,1 1,4 4,6 2,3 6,0 6,2 1,7 3,6 0,4 1,8 1,5

nº 159 27 0 1 13 2 10 1 0 49 8 3 9 1 4 5 6 1 12 38 6 6 12 14 35 5 4 26 10 4 2 4 0

2014

taxa 15564 967 73 24 296 32 455 36 51 2174 270 79 285 88 105 564 141 79 563 7899 855 364 1812 4868 3761 824 998 1939 763 170 194 242 157

Total 1998-2014

Tabela 13 - Casos de aids (número e taxa de detecção por 100.000 habitantes) em menores de cinco anos de idade notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1), segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(2,3)

Aids Ministério da Saúde


474

9250

Total

100,0

5,1

94,9

90,5

2,2

1,5

0,3

5,3

0,1

0,1

%

932

51

881

828

2

0

0

49

0

2

0,2

0,0

0,0

5,6

0,0

0,2

%

100,0

5,5

94,5

94,0

2002

924

65

859

790

4

0

0

65

0

0

0,5

0,0

0,0

7,6

0,0

0,0

%

100,0

7,0

93,0

92,0

2003

722

56

666

619

3

1

1

40

1

1

0,5

0,2

0,2

6,0

0,2

0,2

%

100,0

7,8

92,2

92,9

2004

689

42

647

604

2

0

1

40

0

0

0,3

0,0

0,2

6,2

0,0

0,0

%

100,0

6,1

93,9

93,4

2005

534

33

501

477

0

0

0

23

1

0

0,0

0,0

0,0

4,6

0,2

0,0

%

100,0

6,2

93,8

95,2

2006

475

17

458

454

0

0

1

3

0

0

0,0

0,0

0,2

0,7

0,0

0,0

%

100,0

3,6

96,4

99,1

2007

479

22

457

456

0

0

0

1

0

0

0,0

0,0

0,0

0,2

0,0

0,0

%

100,0

4,6

95,4

99,8

2008

417

25

392

387

0

1

0

4

0

0

0,0

0,3

0,0

1,0

0,0

0,0

%

100,0

6,0

94,0

98,7

2009

391

13

378

374

0

0

1

3

0

0

0,0

0,0

0,3

0,8

0,0

0,0

%

100,0

3,3

96,7

98,9

2010

356

17

339

336

0

0

0

2

0

1

0,0

0,0

0,0

0,6

0,0

0,3

%

100,0

4,8

95,2

99,1

2011

335

18

317

316

0

0

0

1

0

0

0,0

0,0

0,0

0,3

0,0

0,0

%

100,0

5,4

94,6

99,7

2012

237

14

223

222

0

0

0

1

0

0

0,0

0,0

0,0

0,4

0,0

0,0

%

100,0

5,9

94,1

99,6

2013

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (3) P ara o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.

8776

197

Transfusão

Ignorado

130

Hemofílico

Subtotal

25

UDI

7946

464

8

Bissexual

Heterossexual

6

Homossexual

1980-2001(3)

Transmissão vertical

Sanguínea

Sexual

Categoria de exposição

78

6

72

72

0

0

0

0

0

0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

%

100,0

7,7

92,3

100,0

2014

15819

853

14966

13881

208

132

29

696

10

10

Total

1,4

0,9

0,2

4,7

0,1

0,1

%

100,0

5,4

94,6

92,8

Tabela 14 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

37


Aids

40660

24095

44149

43091

1019

1091

39

Bissexual

Heterossexual

UDI

Hemofílico

Transfusão

Transmissão vertical

Sexual

30930

185074

Ignorado

Total

375

100,0

0,5

99,5

0,0

0,0

1,2

11,9

86,8

100,0

16,7

83,3

0,0

0,7

0,7

28,0

28,6

15,6

26,4

10573

150

10423

14

0

4

548

9857

17273

3349

13924

7

6

18

2279

6785

1761

3068

%

100,0

1,4

98,6

0,1

0,0

0,0

5,3

94,6

100,0

19,4

80,6

0,1

0,0

0,1

16,4

48,7

12,6

22,0

2002

10691

188

10503

15

0

7

508

9973

17080

3176

13904

17

8

16

2091

7093

1659

3020

%

100,0

1,8

98,2

0,1

0,0

0,1

4,8

95,0

100,0

18,6

81,4

0,1

0,1

0,1

15,0

51,0

11,9

21,7

2003

9987

206

9781

17

0

22

400

9342

16055

3015

13040

16

19

10

1675

6814

1692

2814

%

100,0

2,1

97,9

0,2

0,0

0,2

4,1

95,5

100,0

18,8

81,2

0,1

0,1

0,1

12,8

52,3

13,0

21,6

2004

9481

202

9279

21

0

9

320

8929

14896

2693

12203

17

14

11

1353

6548

1516

2744

%

100,0

2,1

97,9

0,2

0,0

0,1

3,4

96,2

100,0

18,1

81,9

0,1

0,1

0,1

11,1

53,7

12,4

22,5

2005

9028

375

8653

24

1

9

289

8330

14458

2807

11651

23

18

12

1236

6278

1361

2723

%

100,0

4,2

95,8

0,3

0,0

0,1

3,3

96,3

100,0

19,4

80,6

0,2

0,2

0,1

10,6

53,9

11,7

23,4

2006

8967

897

8070

37

0

10

222

7801

14778

2838

11940

44

6

10

1045

6589

1280

2966

%

100,0

10,0

90,0

0,5

0,0

0,1

2,8

96,7

100,0

19,2

80,8

0,4

0,1

0,1

8,8

55,2

10,7

24,8

2007

9704

890

8814

53

0

4

230

8527

15655

2968

12687

57

5

11

989

6986

1301

3338

%

100,0

9,2

90,8

0,6

0,0

0,0

2,6

96,7

100,0

19,0

81,0

0,4

0,0

0,1

7,8

55,1

10,3

26,3

2008

9627

907

8720

65

0

3

208

8444

16335

3123

13212

60

8

6

959

7154

1333

3692

%

100,0

9,4

90,6

0,7

0,0

0,0

2,4

96,8

100,0

19,1

80,9

0,5

0,1

0,0

7,3

54,1

10,1

27,9

2009

9387

762

8625

70

0

3

215

8337

17163

3162

14001

80

4

6

873

7544

1354

4140

%

100,0

8,1

91,9

0,8

0,0

0,0

2,5

96,7

100,0

18,4

81,6

0,6

0,0

0,0

6,2

53,9

9,7

29,6

2010

9593

797

8796

73

0

5

203

8515

17834

3203

14631

83

2

7

835

7718

1488

4498

%

100,0

8,3

91,7

0,8

0,0

0,1

2,3

96,8

100,0

18,0

82,0

0,6

0,0

0,0

5,7

52,8

10,2

30,7

2011

9211

786

8425

61

0

3

195

8166

17698

3055

14643

83

5

7

686

7590

1397

4875

%

100,0

8,5

91,5

0,7

0,0

0,0

2,3

96,9

100,0

17,3

82,7

0,6

0,0

0,0

4,7

51,8

9,5

33,3

2012

8355

746

7609

60

0

4

139

7406

16987

3011

13976

96

1

4

617

7215

1311

4732

%

100,0

8,9

91,1

0,8

0,0

0,1

1,8

97,3

100,0

17,7

82,3

0,7

0,0

0,0

4,4

51,6

9,4

33,9

2013

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (3) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico.

72792

Ignorado

Total

72417

Subtotal

1

28

890

Transfusão

Transmissão vertical

8633

UDI

Acidente de trabalho

62865

Heterossexual

Feminino

154144

Subtotal

Sanguínea

Sexual

Sanguínea

%

1980-2001(3)

Homossexual

Masculino

Categoria de exposição

2746

278

2468

9

0

2

52

2405

5744

1080

4664

33

0

0

180

2457

421

1573

%

100,0

10,1

89,9

0,4

0,0

0,1

2,1

97,4

100,0

18,8

81,2

0,7

0,0

0,0

3,9

52,7

9,0

33,7

2014

190142

7559

182583

547

2

975

12162

168897

387030

68410

318620

655

1187

1137

57909

130920

41969

84843

100,0

4,0

96,0

0,3

0,0

0,5

6,7

92,5

100,0

17,7

82,3

0,2

0,4

0,4

18,2

41,1

13,2

26,6

%

Total 1980-2014

Tabela 15 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição hierarquizada, por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)

38

Ministério da Saúde


34,0

289

46,7

51,5

3461

1713

455

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

55,3

480

1699

3590

977

347

7093

291

704

2635

871

178

4679

%

55,6

52,5

49,2

50,1

61,7

51,0

33,7

21,7

36,1

44,7

31,7

33,7

2003

485

1679

3215

955

480

6814

315

624

2409

862

296

4506

%

55,6

55,5

50,1

50,3

57,7

52,3

36,1

20,6

37,6

45,4

35,6

34,6

2004

457

1574

3084

988

445

6548

299

614

2264

811

272

4260

%

56,1

57,8

51,1

52,6

59,0

53,7

36,7

22,5

37,5

43,2

36,1

34,9

2005

451

1635

2774

963

455

6278

260

650

2168

747

259

4084

%

58,4

58,0

50,1

54,3

60,7

53,9

33,7

23,1

39,1

42,1

34,5

35,1

2006

513

1661

2791

1073

551

6589

321

710

2125

798

292

4246

%

58,4

58,5

51,7

55,1

62,5

55,2

36,5

25,0

39,4

41,0

33,1

35,6

2007

569

1838

2838

1135

606

6986

326

767

2434

809

303

4639

%

60,2

60,9

49,2

56,4

63,9

55,1

34,5

25,4

42,2

40,2

32,0

36,6

2008

538

1721

2987

1287

621

7154

354

839

2717

824

291

5025

%

56,6

58,3

48,4

58,8

65,1

54,1

37,2

28,4

44,0

37,7

30,5

38,0

2009

564

1809

2994

1451

726

7544

347

922

2883

983

359

5494

%

58,8

57,4

47,9

57,8

64,5

53,9

36,1

29,2

46,1

39,2

31,9

39,2

2010

556

2052

2775

1598

737

7718

454

1039

3130

985

378

5986

%

52,4

60,2

43,9

59,6

63,9

52,8

42,7

30,5

49,5

36,7

32,8

40,9

2011

648

1995

2614

1593

740

7590

553

1010

3084

1141

484

6272

%

52,3

60,5

43,4

56,3

58,7

51,8

44,6

30,6

51,2

40,3

38,4

42,8

2012

1146

637

6043

646

1856

2320

1487

906

7215

580

946

2734

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.

53,5

47,5

296

860

Norte

48,7

6785

Nordeste

Brasil

Heterossexual

Centro-Oeste

20,9

695

Sul

47,9

37,2

867

2755

41,7

Nordeste

223

Norte

%

34,7

2002

Sudeste

4829

Brasil

HSH

Categoria de exposição

%

51,0

61,3

43,2

54,3

57,6

51,6

45,8

31,2

50,9

41,9

40,5

43,2

2013

Tabela 16 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais, segundo categorias de exposição sexual, região e ano de diagnóstico. Brasil, 2003-2013(1,2)

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

39


40

2031

1035

421

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos ou mais

4547

6241

3701

1803

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 anos ou mais

%

78,5

70,2

64,3

69,4

68,1

18,3

19,6

20,9

19,0

19,1

2002

1976

3930

6306

4487

367

373

1002

1920

1306

78

%

81,3

71,8

66,3

69,3

71,0

15,3

18,3

20,2

20,2

15,1

2003

2107

3860

5823

4041

325

383

1025

1797

1224

78

%

82,3

71,7

67,7

69,6

69,6

15,0

19,0

20,9

21,1

16,7

2004

2167

3932

5460

3620

298

376

1034

1614

1177

60

2005

82,7

72,9

69,3

69,8

75,1

14,3

19,2

20,5

22,7

15,1

%

2106

3762

5136

3322

282

376

929

1585

1119

75

%

81,6

73,6

69,1

69,7

67,8

14,6

18,2

21,3

23,5

18,0

2006

2207

3644

4976

3325

238

386

981

1611

1182

86

%

82,2

72,9

69,6

69,3

62,5

14,4

19,6

22,5

24,6

22,6

2007

2554

3945

5349

3396

269

399

1088

1629

1444

79

%

84,1

73,1

71,2

66,2

63,7

13,1

20,2

21,7

28,1

18,7

2008

2756

3985

5258

3329

270

402

1108

1840

1587

88

2009

84,6

73,4

69,1

63,9

63,4

12,3

20,4

24,2

30,5

20,7

%

3022

4131

5250

3251

227

436

1163

1865

1901

129

2010

85,0

73,4

69,2

59,9

53,9

12,3

20,7

24,6

35,0

30,6

%

3053

4242

5402

3250

286

450

1243

2096

2051

146

2011

84,4

73,0

68,1

58,4

56,7

12,4

21,4

26,4

36,9

29,0

%

3032

4185

5156

3108

275

492

1136

2156

2305

183

2012

3767 3039

83,0

4655

2876

284

498

1021

1987

2355

182

75,1

67,1

54,9

54,6

13,5

20,4

28,1

40,7

36,3

%

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.

350

13 a 19 anos

Heterossexual

98

1244

20 a 29 anos

13 a 19 anos

HSH

Categoria de exposição

2013

83,6

75,1

66,8

53,0

53,4

13,7

20,3

28,5

43,4

34,2

%

Tabela 17 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos do sexo masculino com 13 anos de idade ou mais, segundo categorias de exposição sexual, faixa etária e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2013(1,2)

Aids Ministério da Saúde


7965 8815 8138 7493 7400 7202 7673 7750 8170 8359 8060 7316 2426

4868 5421 4801 4686 4362 4195 4516 4383 4153 4257 3951 3335 1089

12833 14236 12939 12179 11762 11397 12190 12134 12323 12616 12011 10651 3515

Masculino 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Feminino 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total(3) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Branca

60,1 58,3 54,7 53,6 53,7 51,3 51,2 49,9 49,2 48,8 46,9 44,5 43,5

58,9 56,6 52,4 52,5 51,2 49,5 49,3 48,2 46,3 46,9 44,8 42,0 41,4

60,8 59,4 56,2 54,3 55,2 52,4 52,5 50,8 50,8 49,8 47,9 45,8 44,5

%

2435 2951 3048 2778 2582 2670 2759 2734 2721 2768 2672 2485 748

1029 1268 1338 1189 1144 1162 1239 1152 1143 1117 1050 929 258

1406 1683 1710 1588 1438 1507 1520 1582 1578 1651 1622 1556 490

Preta

11,4 12,1 12,9 12,2 11,8 12,0 11,6 11,2 10,9 10,7 10,4 10,4 9,3

12,5 13,2 14,6 13,3 13,4 13,7 13,5 12,7 12,8 12,3 11,9 11,7 9,8

10,7 11,3 11,8 11,5 10,7 11,0 10,4 10,4 9,8 9,8 9,6 9,7 9,0

%

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (3) 12 casos ignorados com relação ao sexo. POPULAÇÃO: IBGE/PNAD em <www.sidra.ibge.gov.br>, acessado em 27/10/2014.

Ano de diagnóstico

126 162 142 172 145 157 118 127 126 136 129 106 26

51 70 62 70 55 37 36 45 52 49 47 31 9

75 92 80 102 90 120 82 82 74 87 82 75 17

Amarela

0,6 0,7 0,6 0,8 0,7 0,7 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,4 0,3

0,6 0,7 0,7 0,8 0,6 0,4 0,4 0,5 0,6 0,5 0,5 0,4 0,3

0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 0,9 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,3

%

5918 7039 7469 7550 7365 7910 8654 9263 9770 10258 10717 10601 3771

2290 2807 2936 2968 2930 3058 3343 3474 3571 3623 3719 3617 1266

3628 4232 4533 4582 4435 4852 5311 5789 6199 6634 6998 6984 2505

Parda

27,7 28,8 31,6 33,2 33,6 35,6 36,4 38,1 39,0 39,7 41,8 44,3 46,7

27,7 29,3 32,1 33,2 34,4 36,1 36,5 38,2 39,8 39,9 42,2 45,6 48,2

27,7 28,5 31,3 33,2 33,1 35,3 36,3 38,0 38,6 39,5 41,6 43,7 46,0

%

41 44 42 46 55 88 68 73 96 78 96 68 17

21 18 18 21 22 29 30 30 43 34 46 22 7

20 26 24 25 33 59 38 43 53 44 50 46 10

Indígena

0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,4 0,3 0,3 0,4 0,3 0,4 0,3 0,2

0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,5 0,4 0,5 0,3 0,3

0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2

%

21353 24432 23640 22725 21909 22222 23789 24331 25036 25856 25625 23911 8077

8259 9584 9155 8934 8513 8481 9164 9084 8962 9080 8813 7934 2629

13094 14848 14485 13790 13396 13740 14624 15246 16074 16775 16812 15977 5448

Tabela 18 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo raça/cor por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014(1,2) Subtotal

74,2 85,1 88,3 90,6 91,2 91,7 92,1 92,2 92,9 93,0 94,0 93,5 94,3

74,7 85,8 88,5 90,9 91,5 92,1 92,2 92,2 93,3 92,8 93,9 93,4 94,3

73,9 84,7 88,2 90,5 91,0 91,5 92,0 92,2 92,7 93,2 94,1 93,5 94,2

%

7427 4263 3128 2346 2113 2000 2051 2050 1906 1933 1622 1669 492

2796 1587 1191 891 795 727 773 764 643 705 568 565 158

4631 2676 1936 1454 1318 1273 1278 1286 1263 1228 1054 1104 334

Ignorado

25,8 14,9 11,7 9,4 8,8 8,3 7,9 7,8 7,1 7,0 6,0 6,5 5,7

25,3 14,2 11,5 9,1 8,5 7,9 7,8 7,8 6,7 7,2 6,1 6,6 5,7

26,1 15,3 11,8 9,5 9,0 8,5 8,0 7,8 7,3 6,8 5,9 6,5 5,8

%

28780 28695 26768 25071 24022 24222 25840 26381 26942 27789 27247 25580 8569

11055 11171 10346 9825 9308 9208 9937 9848 9605 9785 9381 8499 2787

17725 17524 16421 15244 14714 15013 15902 16532 17337 18003 17866 17081 5782

Total

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

%

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

41


42

3556 20677 225 19911 368 9839 357 46 3158 58137 3870 15478 77485

9042 62587 600 65075 902 40654 1057 145 21777 201839 7558 57914 267311

Feminino Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta 4ª série completa 5ª a 8ª série incompleta Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Subtotal Não se aplica Ignorado Total

Total(4) Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta 4ª série completa 5ª a 8ª série incompleta Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Subtotal Não se aplica Ignorado Total

4,5 31,0 0,3 32,2 0,4 20,1 0,5 0,1 10,8 75,5 2,8 21,7 100,0

6,1 35,6 0,4 34,2 0,6 16,9 0,6 0,1 5,4 75,0 5,0 20,0 100,0

3,8 29,2 0,3 31,4 0,4 21,4 0,5 0,1 13,0 75,7 1,9 22,4 100,0

%

1137 4578 194 8441 280 5408 267 39 1884 22228 768 5784 28780

525 1925 91 3367 106 1896 101 13 495 8519 392 2144 11055

612 2653 103 5074 174 3512 166 26 1389 13709 376 3640 17725

%

5,1 20,6 0,9 38,0 1,3 24,3 1,2 0,2 8,5 77,2 2,7 20,1 100,0

6,2 22,6 1,1 39,5 1,2 22,3 1,2 0,2 5,8 77,1 3,5 19,4 100,0

4,5 19,4 0,8 37,0 1,3 25,6 1,2 0,2 10,1 77,3 2,1 20,5 100,0

2002

995 3880 280 8796 357 5561 315 55 2059 22298 784 5613 28695

478 1689 124 3624 166 1956 133 16 508 8694 397 2080 11171

517 2191 156 5172 191 3605 182 39 1551 13604 387 3533 17524

%

4,5 17,4 1,3 39,4 1,6 24,9 1,4 0,2 9,2 77,7 2,7 19,6 100,0

5,5 19,4 1,4 41,7 1,9 22,5 1,5 0,2 5,8 77,8 3,6 18,6 100,0

3,8 16,1 1,1 38,0 1,4 26,5 1,3 0,3 11,4 77,6 2,2 20,2 100,0

2003

905 3599 314 8033 470 5298 419 84 2002 21124 577 5067 26768

403 1460 160 3337 203 1886 160 24 527 8160 272 1914 10346

502 2138 154 4696 267 3412 259 60 1475 12963 305 3153 16421

%

4,3 17,0 1,5 38,0 2,2 25,1 2,0 0,4 9,5 78,9 2,2 18,9 100,0

4,9 17,9 2,0 40,9 2,5 23,1 2,0 0,3 6,5 78,9 2,6 18,5 100,0

3,9 16,5 1,2 36,2 2,1 26,3 2,0 0,5 11,4 78,9 1,9 19,2 100,0

2004

846 3017 352 7391 563 4804 618 116 2134 19841 578 4652 25071

414 1263 149 3011 238 1812 245 38 569 7739 272 1814 9825

432 1754 203 4380 325 2991 373 78 1565 12101 306 2837 15244

%

4,3 15,2 1,8 37,3 2,8 24,2 3,1 0,6 10,8 79,1 2,3 18,6 100,0

5,3 16,3 1,9 38,9 3,1 23,4 3,2 0,5 7,4 78,8 2,8 18,5 100,0

3,6 14,5 1,7 36,2 2,7 24,7 3,1 0,6 12,9 79,4 2,0 18,6 100,0

2005

735 2721 698 6589 1091 4123 895 193 1839 18884 425 4713 24022

340 1135 320 2680 468 1486 357 42 446 7274 211 1823 9308

395 1586 378 3909 623 2637 538 151 1393 11610 214 2890 14714

%

3,9 14,4 3,7 34,9 5,8 21,8 4,7 1,0 9,7 78,6 1,8 19,6 100,0

4,7 15,6 4,4 36,8 6,4 20,4 4,9 0,6 6,1 78,1 2,3 19,6 100,0

3,4 13,7 3,3 33,7 5,4 22,7 4,6 1,3 12,0 78,9 1,5 19,6 100,0

2006

FONTE: MS/ SVS/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2014. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (3) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico. (4) 12 casos ignorados com relação ao sexo.

5486 41909 375 45164 534 30814 700 99 18619 143700 3688 42433 189821

1980-2001(3)

Masculino Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta 4ª série completa 5ª a 8ª série incompleta Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo Subtotal Não se aplica Ignorado Total

Escolaridade

512 2285 2042 4844 2823 1638 2662 523 1101 18430 329 5463 24222

227 962 875 1978 1045 577 909 126 244 6943 171 2094 9208

285 1322 1167 2866 1778 1061 1753 397 857 11486 158 3369 15013

%

2,8 12,4 11,1 26,3 15,3 8,9 14,4 2,8 6,0 76,1 1,4 22,6 100,0

3,3 13,9 12,6 28,5 15,1 8,3 13,1 1,8 3,5 75,4 1,9 22,7 100,0

2,5 11,5 10,2 25,0 15,5 9,2 15,3 3,5 7,5 76,5 1,1 22,4 100,0

2007

574 2449 1969 4941 2845 1831 3316 611 1244 19780 326 5734 25840

258 1087 867 2115 1151 732 1109 148 236 7703 159 2075 9937

316 1362 1102 2826 1694 1098 2207 463 1008 12076 167 3659 15902

%

2,9 12,4 10,0 25,0 14,4 9,3 16,8 3,1 6,3 76,5 1,3 22,2 100,0

3,3 14,1 11,3 27,5 14,9 9,5 14,4 1,9 3,1 77,5 1,6 20,9 100,0

2,6 11,3 9,1 23,4 14,0 9,1 18,3 3,8 8,3 75,9 1,1 23,0 100,0

2008

602 2285 1838 4887 2781 1741 3645 741 1442 19962 297 6122 26381

267 987 752 2132 1059 642 1152 149 292 7432 150 2266 9848

335 1298 1086 2755 1722 1099 2493 592 1150 12530 147 3855 16532

%

3,0 11,4 9,2 24,5 13,9 8,7 18,3 3,7 7,2 75,7 1,1 23,2 100,0

3,6 13,3 10,1 28,7 14,2 8,6 15,5 2,0 3,9 75,5 1,5 23,0 100,0

2,7 10,4 8,7 22,0 13,7 8,8 19,9 4,7 9,2 75,8 0,9 23,3 100,0

2009

671 2234 1650 4887 2763 1784 3924 850 1568 20331 292 6319 26942

300 957 718 2023 1051 615 1227 159 232 7282 156 2167 9605

371 1277 932 2864 1712 1169 2697 691 1336 13049 136 4152 17337

%

3,3 11,0 8,1 24,0 13,6 8,8 19,3 4,2 7,7 75,5 1,1 23,5 100,0

4,1 13,1 9,9 27,8 14,4 8,4 16,8 2,2 3,2 75,8 1,6 22,6 100,0

2,8 9,8 7,1 21,9 13,1 9,0 20,7 5,3 10,2 75,3 0,8 23,9 100,0

2010

Tabela 19 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo escolaridade por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2014(1,2)

668 2276 1687 4875 2702 1786 4266 915 1774 20949 246 6594 27789

303 977 703 2084 1022 621 1272 160 278 7420 135 2230 9785

365 1299 984 2791 1680 1165 2994 755 1496 13529 111 4363 18003

%

3,2 10,9 8,1 23,3 12,9 8,5 20,4 4,4 8,5 75,4 0,9 23,7 100,0

4,1 13,2 9,5 28,1 13,8 8,4 17,1 2,2 3,7 75,8 1,4 22,8 100,0

2,7 9,6 7,3 20,6 12,4 8,6 22,1 5,6 11,1 75,1 0,6 24,2 100,0

2011

638 2184 1593 4803 2537 1797 4618 1041 1911 21122 236 5889 27247

277 901 670 2006 986 634 1383 158 257 7272 118 1991 9381

361 1283 923 2797 1551 1163 3235 883 1654 13850 118 3898 17866

%

3,0 10,3 7,5 22,7 12,0 8,5 21,9 4,9 9,0 77,5 0,9 21,6 100,0

3,8 12,4 9,2 27,6 13,6 8,7 19,0 2,2 3,5 77,5 1,3 21,2 100,0

2,6 9,3 6,7 20,2 11,2 8,4 23,4 6,4 11,9 77,5 0,7 21,8 100,0

2012

584 1951 1300 4459 2455 1632 4497 1108 1837 19823 183 5574 25580

246 780 531 1828 858 540 1303 166 275 6527 111 1861 8499

338 1171 769 2631 1597 1092 3194 942 1562 13296 72 3713 17081

%

2,9 9,8 6,6 22,5 12,4 8,2 22,7 5,6 9,3 77,5 0,7 21,8 100,0

3,8 12,0 8,1 28,0 13,1 8,3 20,0 2,5 4,2 76,8 1,3 21,9 100,0

2,5 8,8 5,8 19,8 12,0 8,2 24,0 7,1 11,7 77,8 0,4 21,7 100,0

2013

199 665 463 1471 861 553 1527 377 606 6722 60 1787 8569

84 278 185 604 312 202 401 45 78 2189 33 565 2787

115 387 278 867 549 351 1126 332 528 4533 27 1222 5782

%

3,0 9,9 6,9 21,9 12,8 8,2 22,7 5,6 9,0 78,4 0,7 20,9 100,0

3,8 12,7 8,5 27,6 14,3 9,2 18,3 2,1 3,6 78,5 1,2 20,3 100,0

2,5 8,5 6,1 19,1 12,1 7,7 24,8 7,3 11,6 78,4 0,5 21,1 100,0

2014

18108 96711 14980 139492 23430 78610 32026 6798 43178 453333 12659 127225 593217

7678 35078 6370 50700 9033 23438 10109 1290 7595 151291 6447 40502 198240

10430 61630 8610 88792 14397 55169 21917 5508 35583 302036 6212 86717 394965

4,0 21,3 3,3 30,8 5,2 17,3 7,1 1,5 9,5 76,4 2,1 21,4 100,0

5,1 23,2 4,2 33,5 6,0 15,5 6,7 0,9 5,0 76,3 3,3 20,4 100,0

3,5 20,4 2,9 29,4 4,8 18,3 7,3 1,8 11,8 76,5 1,6 22,0 100,0

Total 1980-2014 nº %

Aids Ministério da Saúde


11193

Nordeste

18349

4423

4000

9926

5748

1167

1026

1824

1731

Paraná

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso

Goiás

Distrito Federal

138

178

128

113

557

1253

487

506

2246

3860

1679

147

810

6496

358

36

60

395

68

39

204

51

130

1341

21

11

204

19

108

10

42

415

11055

2002

112

218

144

145

619

1320

516

520

2356

3633

1744

175

857

6409

380

28

62

376

94

48

204

52

160

1404

32

13

242

18

113

14

63

495

11283

2003

112

206

147

128

593

1349

502

503

2354

3341

1780

205

864

6190

360

55

49

379

94

37

209

64

146

1393

22

11

252

17

124

15

49

490

11020

2004

114

190

147

130

581

1411

502

520

2433

3493

1541

162

813

6009

393

53

59

406

85

40

202

54

206

1498

23

19

301

16

144

17

59

579

11100

2005

112

219

168

136

635

1379

479

559

2417

3209

1536

207

834

5786

429

41

55

452

97

41

232

78

178

1603

27

21

300

23

167

6

61

605

11046

2006

101

254

203

158

716

1407

105

254

208

158

725

1446

568

571

512 550

2585

3240

1620

179

844

5883

508

67

79

442

104

77

281

83

246

1887

32

17

395

34

198

11

72

759

11839

2008

2469

3108

1592

192

860

5752

480

58

70

429

94

39

254

78

242

1744

28

16

357

27

184

10

69

691

11372

2007

116

255

179

154

704

1444

641

546

2631

3111

1713

224

824

5872

509

76

99

511

96

85

293

113

307

2089

38

4

432

36

220

7

62

799

12097

2009

118

293

215

148

774

1458

569

562

2589

3023

1695

217

853

5788

537

68

122

517

114

97

227

90

289

2061

38

12

489

32

282

14

72

939

12158

2010

117

285

170

139

711

1386

579

610

2575

2916

1707

258

833

5714

587

81

121

498

117

100

271

96

341

2212

57

37

507

34

215

7

69

926

12140

2011

FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 2 anos. (2) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar <www.aids.gov.br> no menu Publicações > Boletim epidemiológico. (3) 11 Casos ignorados quanto à UF de residência.

66948

Sudeste

São Paulo

101004

Bahia

Sul

3021

Sergipe

24217

335

Alagoas

Rio de Janeiro

415

Pernambuco

1383

3543

Paraíba

8456

638

Rio Grande do Norte

Espírito Santo

558

Ceará

Minas Gerais

339

1557

Piauí

787

94

Tocantins

Maranhão

50

Amapá

582

Amazonas

117

60

Acre

1223

272

Rondônia

Pará

2398

Roraima

138692

Norte

1980-2001(2)

Brasil

UF de residência

Tabela 20 - Óbitos por causa básica aids, segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 1980-2013(1)

112

313

190

157

772

1400

495

630

2525

2670

1792

265

813

5540

522

76

118

592

121

109

326

137

331

2332

37

26

514

18

218

10

81

904

12073

2012

127

264

191

140

722

1418

575

641

2634

2648

1773

236

810

5467

572

80

133

550

144

113

346

120

422

2480

52

52

598

29

298

16

83

1128

12431

2013

3115

4753

3116

2873

13857

26597

10463

11103

48163

105200

44389

3850

18471

171910

8656

1054

1442

9090

1866

1383

4606

1355

3785

33237

501

289

5814

420

2853

197

1054

11128

278306

Total(3) 1980-2013

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

43


44

bruto 6,3 3,1 2,9 1,7 3,6 5,5 3,2 2,1 1,7 2,7 2,2 1,8 2,7 1,4 1,9 4,9 2,1 2,0 2,7 8,7 4,4 4,6 11,4 10,1 8,7 5,2 8,8 12,0 4,6 5,3 4,9 3,4 6,4

2002 padr.(3) 6,3 3,5 3,3 2,1 4,2 6,2 3,6 2,5 2,0 3,0 2,8 2,0 3,0 1,5 2,1 5,1 2,3 2,1 2,9 8,2 4,3 4,5 10,4 9,4 8,3 4,9 8,3 11,4 4,5 5,2 5,0 3,3 6,1

bruto 6,4 3,6 4,3 2,3 3,7 5,0 3,7 2,4 2,6 2,8 2,7 1,8 2,6 1,7 2,7 4,6 2,1 1,5 2,8 8,5 4,6 5,4 11,7 9,4 9,1 5,2 9,2 12,6 5,0 6,7 5,4 4,1 5,1

2003 padr.(3) 6,4 4,1 4,6 2,6 4,4 5,7 4,2 3,3 2,9 3,1 3,3 2,0 2,9 1,8 2,9 4,9 2,4 1,6 3,1 8,0 4,5 5,3 10,6 8,7 8,6 5,0 8,6 11,9 5,0 6,7 5,5 4,0 5,0

bruto 6,2 3,5 3,3 2,4 4,0 4,6 3,8 2,0 1,8 2,8 2,5 2,2 2,7 1,3 2,7 4,6 1,7 2,9 2,7 8,1 4,6 6,2 11,8 8,5 8,9 5,0 8,8 12,7 4,7 5,8 5,4 3,8 5,0

2004 padr.(3) 6,1 4,0 3,6 3,0 4,6 5,2 4,4 2,5 2,0 3,1 3,0 2,5 2,9 1,3 2,9 4,9 1,9 3,2 2,9 7,6 4,5 6,1 10,7 7,9 8,4 4,8 8,3 11,9 4,7 5,8 5,6 3,7 4,8 bruto 6,0 3,9 3,8 2,5 4,5 4,1 4,3 3,2 1,8 2,9 3,4 1,8 2,5 1,3 2,4 4,8 2,0 2,7 2,8 7,7 4,2 4,8 10,0 8,6 9,0 5,1 8,6 13,0 4,5 5,7 5,2 3,4 4,9

2005 padr.(3) 6,0 4,6 4,0 3,0 5,3 4,8 5,0 4,0 2,1 3,2 4,1 2,0 2,8 1,4 2,6 5,1 2,2 2,9 3,1 7,1 4,1 4,6 9,0 8,0 8,5 4,9 8,0 12,0 4,5 5,7 5,4 3,3 4,9 bruto 5,9 4,0 3,9 0,9 5,0 5,7 4,2 3,4 2,0 3,1 2,9 2,6 2,8 1,3 2,7 5,3 1,8 2,0 3,1 7,3 4,3 6,0 9,9 7,8 8,9 5,4 8,0 12,6 4,8 5,9 5,9 3,8 4,7

FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. NOTAS: (1) Utilizado método direto tendo como base o censo da população brasileira em 2000. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (3) Padr. = padronizado. POPULAÇÃO: MS/ SE/ DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

Brasil Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal

UF de residência

2006 padr.(3) 5,9 4,7 4,3 1,2 6,0 6,8 4,9 4,3 2,2 3,4 3,5 2,9 3,1 1,4 3,0 5,6 2,0 2,3 3,3 6,8 4,2 5,8 8,9 7,2 8,3 5,2 7,5 11,6 4,8 5,9 6,3 3,8 4,7 bruto 6,0 4,5 4,3 1,4 5,4 6,5 4,9 2,5 2,1 3,3 3,9 2,5 3,0 1,3 2,6 5,0 2,3 2,9 3,4 7,1 4,4 5,5 10,1 7,5 8,9 4,9 9,1 12,7 5,3 6,8 7,0 4,3 4,1

2007 padr.(3) 5,6 4,8 4,4 1,6 5,9 6,8 5,2 3,0 2,1 3,4 4,3 2,7 3,1 1,2 2,6 4,9 2,4 2,9 3,4 6,3 4,0 4,9 8,8 6,5 8,0 4,4 8,0 11,5 4,9 6,4 6,6 4,0 3,7 bruto 6,2 5,0 4,8 1,6 5,9 8,2 5,4 2,8 2,5 3,6 3,9 2,7 3,3 2,5 2,8 5,1 2,5 3,4 3,5 7,3 4,3 5,2 10,2 7,9 9,4 5,4 9,4 13,3 5,3 6,8 7,0 4,3 4,1

2008 padr.(3) 5,8 5,2 4,7 1,7 6,3 8,6 5,6 3,4 2,5 3,6 4,2 2,7 3,3 2,4 2,8 4,9 2,7 3,3 3,5 6,4 3,8 4,7 8,8 6,8 8,3 4,8 8,2 11,9 4,9 6,3 6,6 3,9 3,7 bruto 6,3 5,2 4,1 1,0 6,5 8,5 5,8 0,6 2,9 3,9 4,8 3,6 3,4 2,7 2,5 5,8 3,1 3,8 3,5 7,3 4,1 6,4 10,7 7,5 9,5 5,1 10,5 13,2 5,1 6,5 6,0 4,3 4,4

2009 padr.(3) 5,8 5,4 4,0 1,1 6,7 8,9 6,1 0,6 2,9 3,9 5,2 3,7 3,4 2,6 2,5 5,5 3,3 3,7 3,4 6,3 3,7 5,7 9,1 6,4 8,3 4,4 9,0 11,7 4,6 6,0 5,5 3,8 4,0 bruto 6,4 5,9 4,6 1,9 8,1 7,1 6,5 1,8 2,7 3,9 4,4 2,9 2,7 3,1 3,0 5,9 3,9 3,3 3,8 7,2 4,4 6,2 10,6 7,3 9,5 5,4 9,1 13,6 5,5 6,0 7,1 4,9 4,6

2010 padr.(3) 5,7 6,0 4,3 2,0 8,3 7,5 6,6 1,9 2,7 3,7 4,6 2,8 2,6 2,8 2,9 5,5 3,9 3,1 3,6 6,1 3,7 5,3 9,0 6,1 8,1 4,6 7,7 11,7 4,8 5,4 6,3 4,3 4,0 bruto 6,3 5,8 4,4 0,9 6,1 7,4 6,6 5,4 4,1 4,1 5,1 3,1 3,2 3,1 3,1 5,6 3,9 3,9 4,2 7,1 4,2 7,3 10,6 7,0 9,3 5,8 9,2 12,9 5,0 5,6 5,5 4,7 4,5

Tabela 21 - Coeficiente de mortalidade por aids (por 100.000 hab.) bruto e padronizado(1), segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(2) 2011 padr.(3) 5,6 5,8 4,1 1,0 6,2 7,7 6,7 5,8 4,0 3,9 5,4 2,9 3,0 2,8 2,9 5,2 3,8 3,7 3,8 5,9 3,7 6,3 8,9 5,8 8,0 5,0 7,7 11,1 4,4 5,0 5,1 4,1 3,8 bruto 6,2 5,5 5,1 1,3 6,1 3,8 6,6 3,7 2,6 4,3 4,9 4,3 3,8 3,4 3,2 6,6 3,7 3,6 3,7 6,8 4,1 7,4 11,0 6,4 9,1 6,0 7,8 13,0 5,4 6,3 6,1 5,1 4,2

2012 padr.(3) 5,5 5,7 4,8 1,5 6,4 4,2 6,7 4,0 2,6 4,1 5,2 4,2 3,6 3,1 3,0 6,1 3,7 3,4 3,4 5,7 3,5 6,5 9,3 5,3 7,7 5,1 6,5 11,2 4,7 5,6 5,5 4,5 3,6 bruto 6,4 6,9 5,2 2,1 8,3 6,2 7,6 7,4 3,7 4,6 6,3 3,8 4,0 3,5 3,8 6,2 4,2 3,8 4,0 6,7 4,1 6,6 10,9 6,3 9,5 6,1 9,0 13,2 5,0 5,6 6,1 4,3 4,8

2013 padr.(3) 5,7 7,0 4,9 2,3 8,7 6,4 7,8 7,8 3,6 4,4 6,6 3,6 3,9 3,3 3,5 5,7 4,2 3,5 3,8 5,6 3,5 5,7 9,1 5,2 8,1 5,2 7,5 11,2 4,4 4,9 5,6 3,8 4,1

Aids Ministério da Saúde


330455

355030

410690

420540

431490

500270

510340

520870

530010

Rio de Janeiro

São Paulo

Curitiba

Florianópolis

Porto Alegre

Campo Grande

Cuiabá

Goiânia

Brasília

6,4

5,2

8,6

9,7

34,3

21,4

9,9

11,4

13,9

6,3

7,3

6,7

3,2

4,9

6,1

4,8

8,4

9,1

31,8

19,1

8,9

10,4

12,6

5,7

6,6

6,3

3,1

4,8

8,8

3,0

2,2

5,0

4,6

8,4

2,4

2,5

9,7

8,2

6,7

2,4

11,1

padr.(3)

5,1

6,2

10,0

10,5

32,8

20,3

8,7

10,7

13,3

10,9

6,7

6,9

2,7

3,8

8,6

5,1

3,6

5,2

4,0

7,1

5,2

3,5

10,9

7,2

6,7

4,7

9,3

bruto

5,0

5,7

9,9

10,1

30,2

18,0

7,7

9,7

11,8

9,7

6,0

6,6

2,6

3,7

8,2

5,0

3,6

5,3

4,0

7,4

4,8

4,2

10,7

8,1

6,9

4,7

10,7

padr.(3)

2003

5,0

5,8

10,7

7,8

38,0

18,5

7,7

9,5

13,3

12,7

6,8

6,4

4,5

3,8

9,6

4,7

2,6

4,8

4,1

6,5

1,6

2,7

9,2

6,6

6,8

4,6

8,9

bruto

4,8

5,4

10,5

7,5

34,5

16,5

6,8

8,6

11,7

11,7

6,2

6,0

4,4

3,8

9,0

4,6

2,6

4,8

4,1

6,8

1,9

3,3

9,1

7,1

7,1

5,3

9,6

padr.(3)

2004

4,9

5,3

11,1

6,8

36,5

19,9

6,8

9,4

11,4

9,6

7,7

6,6

5,0

4,3

10,2

2,3

1,9

4,9

4,2

9,6

2,4

4,8

10,4

6,2

7,6

4,3

4,9

5,0

11,0

6,7

32,8

17,4

6,2

8,5

10,0

8,7

6,9

6,3

4,9

4,3

9,6

2,2

1,9

4,9

4,2

10,3

3,2

5,8

10,5

6,9

7,9

4,7

10,4

padr.(3)

2005 9,9

bruto

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. NOTAS: (1) Utilizado método direto, usando como base o censo da população brasileira em 2000. (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (3) padr. = padronizado. POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

310620

320530

Belo Horizonte

292740

Salvador

Vitória

280030

Aracaju

9,2

261160

270430

2,2

3,1

240810

250750

Natal

João Pessoa

Recife

4,2

5,0

221100

230440

Teresina

Fortaleza

Maceió

7,9

211130

São Luís

2,0

2,5

160030

172100

Macapá

9,8

Palmas

150140

Belém

7,5

6,4

130260

140010

Manaus

Boa Vista

9,8

2,2

110020

120040

bruto

2002

Porto Velho

Código IBGE

Rio Branco

Capital

4,7

6,2

11,6

8,1

37,0

16,0

8,6

9,4

11,2

11,4

6,3

7,0

2,4

4,1

8,8

4,6

2,5

5,1

5,4

7,1

0,5

4,6

9,7

8,8

8,5

1,3

8,4

bruto

4,7

5,9

12,3

7,9

33,1

14,1

7,7

8,5

9,8

10,3

5,7

6,8

2,4

4,2

8,2

4,5

2,5

5,2

5,6

7,4

0,4

5,5

9,7

10,1

9,0

1,7

9,2

padr.(3)

2006

4,1

7,2

12,9

9,1

34,7

15,6

8,4

8,5

12,2

11,2

5,9

7,3

4,5

3,7

6,2

12,0

8,2

30,5

13,2

7,1

7,3

10,5

9,7

5,0

6,5

4,2

8,1 4,2

9,1

3,7

1,1

5,7

4,6

9,0

3,0

3,1

9,0

7,2

8,9

3,2

10,6

padr.(3)

4,4

4,1

1,1

6,1

4,8

9,1

2,6

2,6

9,9

7,0

9,1

3,1

10,3

bruto

2007

4,1

6,2

12,3

9,9

33,0

13,9

7,6

9,3

12,4

8,8

6,7

7,4

2,8

5,2

9,7

3,6

4,4

5,7

6,2

8,9

1,6

3,6

12,2

12,3

9,7

3,3

9,8

bruto

3,7

5,4

10,9

9,0

29,0

11,4

6,4

8,0

10,7

7,5

5,6

6,6

2,4

5,0

8,4

3,4

4,0

5,3

6,1

8,4

1,5

4,3

11,1

12,0

9,4

3,2

9,8

padr.(3)

2008

4,4

6,7

10,0

9,1

33,0

20,1

6,3

9,2

12,7

13,4

5,6

6,7

3,7

6,4

10,0

2,8

3,3

5,9

6,4

10,5

2,1

1,1

13,0

10,9

10,4

2,0

9,4

bruto

4,0

5,7

8,9

8,1

28,0

16,4

5,2

7,8

10,8

11,4

4,6

5,8

3,3

6,0

8,6

2,5

3,0

5,4

6,0

9,7

1,8

1,0

11,8

10,8

9,6

1,9

9,5

padr.(3)

2009

4,6

6,5

12,0

8,6

34,4

15,7

8,0

8,3

12,5

9,2

5,4

8,4

4,6

7,7

11,8

4,0

6,0

4,5

6,8

9,5

1,3

2,3

13,7

8,4

13,1

2,4

10,5

bruto

4,0

5,4

10,3

7,3

29,0

12,6

6,5

6,8

10,6

7,3

4,4

6,9

3,9

7,0

10,1

3,5

5,2

4,1

6,2

8,4

1,3

2,3

12,2

8,4

12,0

2,3

9,9

padr.(3)

2010

Tabela 22 - Coeficiente de mortalidade (por 100.000 hab.) por aids bruto e padronizado(1), segundo capital de residência por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(2)

4,5

6,3

9,0

5,5

32,3

14,7

8,0

7,7

12,4

9,4

4,7

9,7

5,7

8,4

8,9

4,5

5,7

6,1

6,8

12,8

3,8

6,4

14,9

8,9

10,0

1,5

10,8

bruto

3,8

5,2

7,9

4,8

27,1

12,1

6,6

6,3

10,5

8,0

3,8

8,0

5,0

7,5

7,6

3,9

4,8

5,4

6,2

11,3

3,8

6,7

13,3

9,0

9,3

1,4

9,9

padr.(3)

2011

4,2

7,0

11,6

6,3

29,6

11,3

8,1

6,9

13,3

8,4

5,3

8,2

5,4

6,4

12,5

5,4

4,8

7,0

9,6

10,7

2,5

5,3

14,7

4,4

10,0

2,3

9,9

bruto

3,6

5,9

10,2

5,6

24,5

9,4

6,6

5,7

11,2

6,8

4,1

6,8

4,8

5,8

10,5

4,6

4,1

6,1

8,6

9,5

2,3

5,5

13,0

4,8

9,5

2,3

10,0

padr.(3)

2012

4,8

5,6

8,2

7,6

28,2

15,9

8,4

6,6

12,8

9,6

5,5

8,8

5,3

7,4

9,6

4,8

5,9

7,0

6,6

12,6

3,7

8,7

16,0

7,1

13,3

3,4

9,9

bruto

4,1

4,8

7,3

6,4

23,4

12,6

6,9

5,4

10,7

7,8

4,4

7,4

4,5

6,6

8,0

4,1

5,3

6,2

5,9

11,2

3,6

9,0

13,9

6,9

12,5

3,5

9,3

padr.(3)

2013

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

45


46

198534

Total

79655

4217

4225

4184

4172

4166

4043

3785

3704

3736

3562

3610

3473

3428

3187

3027

3095

3321

3828

3535

2790

2220

1564

1229

750

434

256

85

22

6

1

0

0

0

0

Feminino

Número de óbitos

FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (2) 117 casos ignorados com relação ao sexo. POPULAÇÃO: MS/ SE/ DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

7847

8209

2012

2013

7984

7954

2010

2011

7796

7929

2008

7585

2007

2009

7364

7342

2005

2006

7672

7458

2003

2004

7517

7580

2001

2002

7487

7540

1999

2000

8749

7671

1997

1998

11599

11176

1995

1996

9239

10582

1993

7449

1992

1994

4632

6135

1990

1991

1800

2840

1988

1989

363

878

1986

1987

4

149

1984

1985

1

1

1982

1

1981

1983

1

Masculino

1980

Ano do óbito

1,9 -

278306

1,9

1,9

1,9

1,9

1,9

2,0

2,0

2,0

2,1

2,1

2,2

2,2

2,4

2,5

2,5

2,6

2,9

3,3

3,8

4,2

4,8

5,0

6,2

6,5

7,0

10,3

16,5

24,8

4,0

-

-

-

-

Razão M:F

12431

12073

12140

12158

12097

11839

11372

11046

11100

11020

11283

11055

10948

10730

10521

10770

12078

15017

15156

13391

11469

9020

7367

5383

3274

2056

963

385

155

5

1

1

1

1

Total2)

-

8,6

8,3

8,4

8,5

8,4

8,4

8,2

8,0

8,1

8,5

8,8

8,8

8,9

9,0

9,3

9,6

11,1

14,4

15,1

13,9

12,3

10,2

8,5

6,5

4,1

2,6

1,3

0,5

0,2

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Masculino

Tabela 23 - Óbito por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) e razão de sexo, segundo ano do óbito. Brasil, 1980-2013(1)

-

4,3

4,3

4,3

4,3

4,3

4,2

3,9

3,9

4,0

3,9

4,0

3,9

3,9

3,7

3,6

3,8

4,1

4,8

4,5

3,6

2,9

2,1

1,7

1,0

0,6

0,4

0,1

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Feminino

Coeficiente de mortalidade

-

6,4

6,2

6,3

6,4

6,3

6,2

6,0

5,9

6,0

6,2

6,4

6,3

6,4

6,3

6,4

6,7

7,6

9,6

9,7

8,7

7,6

6,1

5,0

3,7

2,3

1,5

0,7

0,3

0,1

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Total

Aids Ministério da Saúde


76 27 15 52 329 901 1503 1632 1186 776 467 293 298 25 7580

82 29 25 39 241 520 656 652 476 341 163 96 142 11 3473

158 56 40 91 570 1421 2159 2284 1662 1117 630 391 440 36 11055

1479 257 125 511 3301 6327 6601 5160 3561 2216 1331 797 967 145 32778

2937 583 375 1763 11062 25586 30530 25009 17069 10279 5751 3326 3862 560 138692

1457 325 250 1250 7756 19244 23910 19822 13499 8054 4418 2528 2893 408 105814

1980 a 2001

0,9 0,3 0,2 0,5 3,4 10,0 16,1 18,1 15,3 12,5 8,7 7,0 3,0 6,3

1,0 0,3 0,3 0,4 2,9 7,2 9,6 10,0 8,5 7,4 4,4 3,3 1,7 3,9

0,9 0,3 0,2 0,6 4,0 12,8 22,9 26,6 22,5 17,9 13,3 11,0 4,5 8,8

coef.

2002

150 57 33 76 532 1374 2062 2236 1833 1267 735 433 474 21 11283

80 28 12 41 218 515 654 635 551 389 213 139 130 5 3610

70 29 21 35 314 859 1408 1601 1281 878 522 294 344 16 7672

0,9 0,3 0,2 0,4 3,2 9,5 15,2 17,5 16,7 14,0 10,0 7,7 3,1 6,4

1,0 0,3 0,1 0,4 2,6 7,0 9,4 9,7 9,7 8,3 5,6 4,7 1,6 4,0

0,8 0,3 0,2 0,4 3,7 12,1 21,2 25,8 24,0 20,0 14,7 11,0 5,1 8,8

coef.

2003

114 47 41 82 457 1253 1966 2141 1854 1312 795 431 499 28 11020

60 20 18 42 182 470 658 630 531 396 235 149 165 6 3562

54 27 23 40 275 783 1308 1511 1323 916 560 282 334 22 7458

2004

0,7 0,3 0,2 0,4 2,7 8,6 14,3 16,5 16,7 14,3 10,7 7,5 3,3 6,2

0,7 0,2 0,2 0,4 2,1 6,3 9,3 9,5 9,3 8,3 6,1 5,0 2,0 3,9

0,6 0,3 0,2 0,4 3,2 10,9 19,4 24,0 24,5 20,6 15,6 10,4 4,9 8,5

coef.

103 50 46 75 409 1173 1805 2180 1916 1341 896 510 567 29 11100

41 22 21 43 182 472 605 703 594 424 282 163 177 7 3736

62 28 25 32 227 701 1200 1477 1322 917 614 347 390 22 7364

2005

0,6 0,3 0,2 0,4 2,3 7,8 12,7 16,4 16,7 14,2 11,7 8,7 3,6 6,0

0,5 0,2 0,2 0,4 2,1 6,2 8,3 10,3 10,1 8,7 7,2 5,3 2,1 4,0

0,7 0,3 0,3 0,3 2,6 9,4 17,3 22,8 23,8 20,1 16,6 12,5 5,6 8,1

coef.

111 28 46 65 410 1076 1796 2078 1978 1399 903 534 600 22 11046

43 13 22 31 171 407 658 659 585 435 279 174 216 11 3704

68 15 24 34 239 669 1138 1419 1393 964 624 360 384 11 7342

FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (2) 117 casos ignorados com relação ao sexo. POPULAÇÃO: MS/ SE/ DATASUS, em <www.datasus.gov.br> no menu Informações em saúde > Demográficas e socioeconômicas, acessado em 27/10/2014.

Masculino < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Ignorado Total Feminino < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Ignorado Total Total(2) < 5 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais Ignorado Total

Faixa etária

2006

0,6 0,2 0,2 0,3 2,3 7,0 12,5 15,4 17,0 14,6 11,7 9,0 3,8 5,9

0,5 0,1 0,2 0,3 1,9 5,2 8,9 9,5 9,8 8,8 7,0 5,6 2,5 3,9

0,7 0,2 0,2 0,3 2,7 8,9 16,2 21,6 24,7 20,8 16,7 12,8 5,4 8,0

coef.

92 27 47 91 406 1134 1753 2155 1958 1561 891 576 643 38 11372

51 13 20 35 177 436 623 696 574 481 269 181 218 11 3785

41 14 27 56 229 698 1130 1458 1384 1079 622 395 425 27 7585

2007

0,6 0,2 0,3 0,5 2,2 6,6 11,8 16,2 15,6 14,0 9,7 7,8 3,5 6,0

0,6 0,2 0,2 0,4 2,0 5,0 8,2 10,2 8,8 8,3 5,6 4,7 2,2 3,9

0,5 0,2 0,3 0,6 2,5 8,2 15,5 22,5 22,8 20,2 14,2 11,3 5,2 8,2

coef.

97 31 54 95 428 1180 1743 2111 2124 1562 1068 597 709 40 11839

46 14 26 45 159 436 664 748 645 480 331 183 250 16 4043

51 17 28 50 269 744 1079 1363 1479 1082 737 414 459 24 7796

2008

0,6 0,2 0,3 0,6 2,4 6,8 11,5 15,9 16,9 13,8 11,3 7,9 3,8 6,2

0,6 0,2 0,3 0,5 1,8 5,0 8,6 10,9 9,9 8,1 6,7 4,6 2,4 4,2

0,6 0,2 0,3 0,6 3,0 8,6 14,5 21,1 24,4 19,9 16,4 11,6 5,5 8,4

coef.

63 29 45 100 439 1202 1796 2111 2109 1637 1092 674 756 44 12097

39 9 18 64 174 447 631 761 642 543 355 231 242 10 4166

24 20 27 36 264 754 1165 1350 1467 1094 737 443 514 34 7929

2009

0,4 0,2 0,3 0,6 2,5 6,8 11,5 15,7 16,7 14,1 11,2 8,6 3,9 6,3

0,5 0,1 0,2 0,8 2,0 5,0 8,0 11,0 9,8 9,0 7,0 5,6 2,2 4,3

0,3 0,2 0,3 0,4 3,0 8,6 15,1 20,6 24,0 19,7 15,9 12,0 5,9 8,4

coef.

78 30 35 94 422 1130 1830 1999 2109 1643 1156 713 875 44 12158

38 13 12 55 151 410 688 715 679 514 353 247 285 12 4172

40 17 23 39 271 720 1142 1284 1430 1129 803 466 590 30 7984

2010

0,6 0,2 0,2 0,6 2,4 6,6 11,6 14,4 16,2 13,9 11,4 8,6 4,2 6,4

0,6 0,2 0,1 0,7 1,8 4,7 8,6 10,0 10,2 8,4 6,7 5,6 2,5 4,3

0,6 0,2 0,3 0,5 3,1 8,5 14,8 19,0 22,6 19,8 16,6 11,9 6,4 8,5

coef.

Tabela 24 - Óbitos por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) segundo sexo e faixa etária por ano do óbito. Brasil, 1980-2013(1)

49 16 36 101 452 1052 1831 1996 1990 1748 1185 718 892 74 12140

28 7 19 55 169 367 697 708 659 559 377 221 299 19 4184

21 9 17 46 283 685 1134 1288 1331 1189 808 497 593 53 7954

2011

0,4 0,1 0,2 0,6 2,6 6,1 11,5 14,2 15,2 14,7 11,6 8,6 4,3 6,3

0,4 0,1 0,2 0,6 1,9 4,2 8,6 9,9 9,8 9,0 7,0 5,0 2,6 4,3

0,3 0,1 0,2 0,5 3,3 8,0 14,6 18,9 20,9 20,7 16,6 12,6 6,4 8,4

coef.

69 10 32 110 472 1036 1668 1908 2012 1816 1161 774 980 25 12073

32 6 16 53 176 371 577 724 708 606 379 226 338 13 4225

37 4 16 57 296 665 1091 1184 1304 1210 782 548 642 11 7847

2012

36 4 11 68 143 380 541 701 711 585 393 284 350 10 4217

30 11 10 55 309 757 1062 1283 1284 1219 875 562 726 26 8209

0,5 66 0,1 15 0,2 21 0,6 123 2,7 453 6,0 1138 10,4 1603 13,5 1984 15,2 1995 15,1 1804 11,3 1269 9,2 846 4,7 1076 38 6,2 12431

0,5 0,1 0,2 0,6 2,0 4,2 7,1 10,0 10,4 9,7 7,0 5,1 2,9 4,3

0,5 0,1 0,2 0,7 3,4 7,7 13,9 17,2 20,3 20,9 15,9 13,8 6,9 8,3

coef.

0,5 0,1 0,1 0,7 2,6 6,5 10,0 14,0 15,1 15,0 12,3 10,1 5,2 6,4

0,5 0,1 0,1 0,8 1,6 4,3 6,6 9,7 10,5 9,4 7,3 6,4 3,0 4,3

0,4 0,1 0,1 0,6 3,5 8,8 13,5 18,6 20,0 21,1 17,8 14,2 7,8 8,6

coef.

2013

4087 979 851 2866 16512 39755 52542 50192 40609 28486 17532 10523 12373 999 278306

2055 435 345 1082 5444 11558 14253 13492 10916 7969 4960 3091 3779 276 79655

2031 543 506 1782 11061 28180 38270 36672 29683 20507 12569 7429 8592 709 198534

Total 1980-2013 nº

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

47


48

55,1 56,0 52,9 51,8 48,3 50,2 47,5 46,5 45,4 44,7 43,1 41,4

58,4 58,4 56,4 55,1 52,3 51,5 50,8 47,8 48,1 47,0 44,6 43,7

1739 1872 1757 1824 1652 1779 1807 1819 1793 1765 1727 1647

5881 6094 5792 5789 5331 5461 5651 5417 5528 5388 5094 5136

59,9 59,5 58,0

56,7 54,3 52,1 52,5 48,4 49,6 48,2 45,4 45,0

%

3965 3679 3682 3844 3598 3734 3623 3367 3489

4142 4221 4035

Branca

Preta

1276 1401 1368 1380 1384 1444 1498 1544 1496 1580 1651 1686

460 491 505 505 555 548 577 587 564 617 660 645

875 829 896 921 957 931 963 991 1040

816 910 863

FONTE: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. NOTAS: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos. (2) 17 casos ignorados com relação ao sexo. POPULAÇÃO: IBGE/PNAD em <www.sidra.ibge.gov.br>, acessado em 27/10/2014.

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Feminino 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total(2) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Masculino 2002 2003 2004

Ano do óbito

%

12,7 13,4 13,3 13,1 13,6 13,6 13,5 13,6 13,0 13,8 14,4 14,4

14,6 14,7 15,2 14,3 16,2 15,5 15,2 15,0 14,3 15,6 16,5 16,2

12,5 12,2 12,7 12,6 12,9 12,4 12,8 13,4 13,4

11,8 12,8 12,4

27 58 39 28 36 33 31 35 27 19 16 25

4 14 15 9 16 9 11 15 9 6 5 9

19 20 24 20 20 18 13 11 16

23 44 24

Amarela %

0,3 0,6 0,4 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,2

0,1 0,4 0,5 0,3 0,5 0,3 0,3 0,4 0,2 0,2 0,1 0,2

0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,2

0,3 0,6 0,3

2883 2881 3062 3295 3435 3668 3923 4319 4411 4451 4640 4869

954 962 1038 1177 1191 1203 1402 1482 1575 1548 1602 1670

2118 2244 2464 2521 2836 2836 2903 3038 3198

1929 1919 2024

Parda %

28,6 27,6 29,8 31,4 33,7 34,6 35,3 38,1 38,4 38,8 40,6 41,5

30,2 28,8 31,2 33,4 34,8 34,0 36,8 37,9 39,8 39,2 40,0 41,9

30,3 33,1 34,8 34,5 38,2 37,7 38,6 40,9 41,2

27,9 27,0 29,1

Tabela 25 - Óbitos por aids (número e percentual), segundo raça/cor e sexo por ano do óbito. Brasil, 2002-2013(1)

6 7 14 18 12 8 19 27 24 31 28 27

0 4 7 7 6 3 8 10 12 13 16 12

11 6 5 11 17 12 18 12 15

6 3 7

Indígena %

0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2

0,0 0,1 0,2 0,2 0,2 0,1 0,2 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3

0,2 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

0,1 0,0 0,1

3157 3343 3322 3522 3420 3542 3805 3913 3953 3949 4010 3983

6988 6778 7071 7317 7428 7531 7520 7419 7758

6916 7097 6953

10073 10441 10275 10510 10198 10614 11122 11342 11486 11469 11429 11743

Subtotal %

91,1 92,5 93,2 94,7 92,3 93,3 93,9 93,8 94,5 94,5 94,7 94,5

90,9 92,6 93,3 94,3 92,3 93,6 94,1 93,9 94,8 94,4 94,9 94,5

94,9 92,3 93,2 93,9 93,7 94,3 94,5 94,5 94,5

91,2 92,5 93,2

982 842 745 590 848 758 717 755 672 671 644 688

316 267 240 214 284 243 238 253 219 235 215 234

376 564 514 479 501 453 434 428 451

664 575 505

Ignorado %

8,9 7,5 6,8 5,3 7,7 6,7 6,1 6,2 5,5 5,5 5,3 5,5

9,1 7,4 6,7 5,7 7,7 6,4 5,9 6,1 5,2 5,6 5,1 5,5

5,1 7,7 6,8 6,1 6,3 5,7 5,5 5,5 5,5

8,8 7,5 6,8

3473 3610 3562 3736 3704 3785 4043 4166 4172 4184 4225 4217

7364 7342 7585 7796 7929 7984 7954 7847 8209

7580 7672 7458

11055 11283 11020 11100 11046 11372 11839 12097 12158 12140 12073 12431

Total(2) %

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

100,0 100,0 100,0

Aids Ministério da Saúde


Minas Gerais

Acre

26º

27º

3,897

4,287

4,328

4,535

4,538

4,625

4,625

4,634

4,646

4,694

4,739

4,777

4,814

4,847

4,856

4,976

4,982

5,201

5,225

5,227

5,390

5,566

5,567

5,624

5,981

6,141

6,277

Índice

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids de Hepatites Virais. NOTAS: (1) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos. (2) Variação média anual da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos. (3) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos. (4) Variação média anual da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos. (5) Taxa média de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos três anos. (6) Variação média anual da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos cinco anos. (7) Média calculada após transformação logarítmica.

São Paulo

Paraíba

24º

25º

Piauí

Ceará

22º

23º

Bahia

Rio Grande do Norte

20º

21º

Tocantins

Mato Grosso

18º

19º

Alagoas

Goiás

16º

17º

Roraima

Sergipe

14º

15º

Distrito Federal

Paraná

12º

13º

Mato Grosso do Sul

Espírito Santo

10º

11º

Maranhão

Pernambuco

Pará

Rio de Janeiro

Rondônia

Amazonas

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

Amapá

Unidade da Federação

Ranking

9,3

14,0

11,0

19,6

14,0

13,9

13,7

13,6

21,0

14,9

16,2

13,3

13,3

28,9

18,8

22,8

21,2

23,2

21,0

18,6

20,6

24,7

30,3

34,9

32,0

23,6

41,7

Taxa de detecção(1)

0,7

-0,5

0,0

-0,9

0,1

0,6

0,8

0,6

0,0

1,4

0,5

0,4

0,6

-0,8

0,0

1,2

-0,4

1,5

1,1

0,9

1,2

2,4

-1,4

-0,5

1,6

2,7

0,0

Δ taxa de detecção(2)

Tabela 26 - Ranking das Unidades da Federação segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013

1,6

3,5

3,1

5,5

3,5

3,6

3,0

3,7

5,4

3,4

4,1

3,9

3,6

6,1

5,1

3,8

6,1

5,2

5,7

5,7

7,1

4,6

9,1

7,2

7,1

5,9

11,2

Taxa de mortalidade(3)

0,3

0,0

0,3

-0,3

0,1

0,0

0,2

0,1

0,0

0,2

0,0

0,2

0,0

-0,6

0,2

0,0

0,0

-0,3

0,0

0,4

0,4

0,2

0,0

-0,4

0,5

1,8

-0,1

Δ taxa de mortalidade(4)

1,3

1,4

1,1

2,2

2,1

1,6

1,8

2,5

1,7

2,4

1,1

3,3

2,7

3,4

2,5

1,7

4,7

2,9

3,9

2,4

4,0

4,1

4,7

6,4

4,6

5,0

8,0

Taxa de detecção <5 anos(5)

-0,9

-0,1

-0,4

-0,3

0,0

-0,3

0,0

0,0

-0,5

0,0

0,3

0,2

0,7

-0,9

0,0

0,3

-0,2

0,8

0,0

-0,4

-0,5

0,2

-0,2

-0,1

0,0

0,2

-1,0

Δ taxa de detecção <5 anos6

329

296

253

311

277

221

253

282

308

296

244

294

266

281

286

261

355

307

284

209

272

259

289

333

260

275

345

Média do primeiro CD47

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

49


50

5,519

São Paulo

Rio Branco

26º

27º

4,534

4,739

4,757

4,857

4,898

4,907

4,973

4,998

5,006

5,046

5,063

5,199

5,213

5,222

5,237

5,238

5,246

5,460

5,534

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids de Hepatites Virais. NOTAS: (1) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos. (2) Variação média anual da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos. (3) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos. (4) Variação média anual da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos. (5) Taxa média de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos três anos. (6) Variação média anual da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos cinco anos. (7) Média calculada após transformação logarítmica.

Cuiabá

João Pessoa

24º

25º

Brasília

Belo Horizonte

22º

23º

Curitiba

Goiânia

20º

21º

Boa Vista

Vitória

18º

Fortaleza

17º

19º

Maceió

Palmas

15º

16º

Teresina

Aracaju

13º

14º

Natal

Campo Grande

11º

12º

Recife

Salvador

10º

5,523

Rio de Janeiro

Macapá

5,910

5,845

Belém

São Luís

5,975

6,053

6,141

7,429

Índice

Florianópolis

Manaus

Porto Alegre

Porto Velho

Capitais

Ranking

14,5

24,5

18,8

30,8

28,3

22,8

27,4

28,0

37,5

38,3

27,5

26,4

27,2

21,5

31,1

32,0

22,9

31,6

37,9

28,9

39,3

45,5

40,6

51,3

65,2

52,8

95,6

Taxa de detecção(1)

Tabela 27 - Ranking das capitais segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013

1,2

-2,0

-0,8

-2,4

0,7

1,2

0,8

-0,2

-1,3

-1,4

0,2

2,5

0,2

1,5

1,1

1,4

1,6

1,5

0,6

2,9

-1,9

2,6

1,1

1,6

-2,3

6,4

-2,2

Δ taxa de detecção(2)

2,4

7,1

4,9

9,6

5,2

4,5

6,3

8,2

9,1

6,8

6,7

3,3

7,4

5,5

7,7

6,5

5,4

8,9

10,4

6,8

12,8

12,0

15,2

11,1

14,0

10,2

30,1

Taxa de mortalidade(3)

0,4

-0,7

0,5

-0,5

0,0

0,1

-0,3

0,5

-1,0

-1,0

0,3

0,4

0,3

0,4

0,1

-0,4

0,6

0,5

-0,1

1,9

0,0

0,5

0,7

0,7

-1,0

0,1

-1,2

Δ taxa de mortalidade(4)

2,1

2,7

1,3

0,8

1,5

1,7

1,9

2,1

3,4

6,0

3,5

4,7

7,8

4,8

3,3

5,7

5,6

5,0

7,2

4,9

6,4

4,8

9,3

8,0

15,8

8,3

20,7

Taxa de detecção <5 anos(5)

-1,6

-0,3

-0,5

-1,2

-0,1

0,3

0,3

-1,4

0,0

-1,6

-0,5

2,3

-1,1

2,4

-0,6

0,9

0,6

0,2

-0,3

0,8

0,2

-1,9

-2,8

-0,6

-2,2

-0,7

-2,9

Δ taxa de detecção <5 anos(6)

326

310

263

287

290

261

279

305

352

286

277

289

303

269

239

297

254

256

284

288

292

207

265

259

342

247

327

Média do primeiro CD4(7)

Aids Ministério da Saúde


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Tabela 28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 Ranking

Municípios

UF

Índice

Taxa de detecção(1)

Δ taxa de detecção(2)

Taxa de mortalidade(3)

Δ taxa de mortalidade(4)

Taxa de detecção <5 anos(5)

Δ taxa de detecção <5 anos(6)

Média do primeiro CD4(7)

Porto Alegre

RS

7,429

95,6

-2,2

30,1

-1,2

20,7

-2,9

327

Sapucaia do Sul

RS

7,016

55,6

-0,7

18,7

0,6

26,4

0,1

335

Alvorada

RS

6,884

84,0

-2,9

25,0

-1,5

11,2

4,0

330

Rio Grande

RS

6,864

73,5

4,4

20,8

2,4

5,4

0,1

334

Queimados

RJ

6,740

40,5

5,3

18,6

0,9

13,0

3,2

279

Marituba

PA

6,600

39,0

4,6

14,2

1,5

9,9

4,9

232

Paranaguá

PR

6,542

49,5

-1,7

23,0

2,2

5,9

2,2

272

Canoas

RS

6,516

69,8

-1,0

22,2

0,5

13,7

-5,4

313

São Lourenço da Mata

PE

6,275

26,8

3,2

8,3

1,9

21,1

0,5

309

10º

Santa Maria

RS

6,161

43,5

1,5

16,3

1,4

15,2

-4,6

341

11º

São Leopoldo

RS

6,146

65,4

-5,2

21,1

0,3

9,1

0,0

398

12º

Porto Velho

RO

6,141

52,8

6,4

10,2

0,1

8,3

-0,7

247

13º

Viamão

RS

6,070

62,8

-4,8

19,9

-1,0

14,0

-3,2

319

14º

Florianópolis

SC

6,053

65,2

-2,3

14,0

-1,0

15,8

-2,2

342

15º

Manaus

AM

5,975

51,3

1,6

11,1

0,7

8,0

-0,6

259

16º

Cachoeirinha

RS

5,934

44,6

3,4

10,6

0,6

8,8

0,2

293

17º

Belém

PA

5,910

40,6

1,1

15,2

0,7

9,3

-2,8

265

18º

Brusque

SC

5,882

46,1

4,4

10,1

0,1

9,7

0,0

336

19º

Itajaí

SC

5,867

76,3

-4,7

28,8

-5,4

7,6

-2,2

343

20º

Tucuruí

PA

5,846

32,0

0,5

7,0

0,4

19,4

0,0

334

21º

São Luís

MA

5,845

45,5

2,6

12,0

0,5

4,8

-1,9

207

22º

Muriaé

MG

5,843

18,7

-0,4

8,5

0,0

21,5

4,0

407

23º

Corumbá

MS

5,761

24,8

2,8

5,4

-0,9

11,3

5,7

218

24º

Timon

MA

5,720

20,2

1,0

8,2

0,6

7,2

1,8

151

25º

Magé

RJ

5,701

35,3

3,6

9,0

0,5

6,1

1,5

273

26º

Novo Hamburgo

RS

5,690

44,3

1,8

13,5

1,0

6,8

-2,9

353

27º

Pelotas

RS

5,680

34,7

-2,4

14,5

0,5

10,7

0,2

357

28º

Cabo de Santo Agostinho

PE

5,680

35,9

-2,0

11,7

0,3

9,4

1,8

292

29º

Olinda

PE

5,644

39,2

2,7

12,1

0,6

4,0

-0,8

282

30º

São José de Ribamar

MA

5,611

30,4

2,0

8,2

0,9

4,6

0,0

189

31º

Colombo

PR

5,589

28,9

2,3

9,4

1,4

3,9

1,7

268

32º

Castanhal

PA

5,580

32,4

5,2

7,5

1,0

8,5

-2,0

318

33º

Bauru

SP

5,555

24,6

0,1

12,5

1,7

6,4

0,0

311

34º

Lages

SC

5,548

30,2

-2,3

14,5

2,1

6,3

-2,0

311

35º

Franco da Rocha

SP

5,542

20,6

1,2

6,7

1,1

10,3

2,6

302

36º

Rio de Janeiro

RJ

5,534

39,3

-1,9

12,8

0,0

6,4

0,2

292

37º

Uruguaiana

RS

5,533

45,8

-9,7

22,6

-2,1

17,4

-4,9

407

38º

Macapá

AP

5,523

28,9

2,9

6,8

1,9

4,9

0,8

288

39º

Cachoeiro de Itapemirim

ES

5,521

22,8

0,1

10,8

1,4

10,6

0,0

373

40º

Recife

PE

5,519

37,9

0,6

10,4

-0,1

7,2

-0,3

284

41º

Duque de Caxias

RJ

5,513

30,6

-1,3

13,5

0,3

7,3

-0,2

293

42º

Palhoça

SC

5,508

53,5

-1,7

8,9

-1,1

10,1

0,1

354

43º

Dourados

MS

5,505

34,1

6,4

7,0

-0,5

4,3

3,2

345

44º

Balneário Camboriú

SC

5,504

77,4

2,5

14,8

-0,3

0,0

-8,1

369

45º

São José

SC

5,496

56,2

-1,5

14,3

-1,2

7,7

-3,9

330

46º

Umuarama

PR

5,467

20,3

5,1

9,5

0,2

10,6

0,0

418

47º

Salvador

BA

5,460

31,6

1,5

8,9

0,5

5,0

0,2

256

48º

Igarassu

PE

5,458

28,7

2,7

10,2

1,2

0,0

0,0

216

49º

Guaratinguetá

SP

5,458

18,3

-0,7

9,7

0,0

10,0

3,7

313

50º

Cascavel

PR

5,457

22,4

1,3

6,4

-0,1

9,9

3,7

301 (continua)

51


Aids

Ministério da Saúde (continuação) Tabela 28 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100 mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2009 a 2013 Ranking

Municípios

UF

Índice

Taxa de detecção(1)

Taxa de mortalidade(3)

Δ taxa de mortalidade(4)

Taxa de detecção <5 anos(5)

Δ taxa de detecção <5 anos(6)

Média do primeiro CD4(7)

51º

Eunápolis

BA

5,454

27,1

1,3

8,2

0,2

11,6

-2,1

277

52º

Gravataí

RS

5,430

47,6

-2,5

14,2

-0,9

5,8

-1,1

323

53º

Ananindeua

PA

5,409

35,6

1,9

10,6

1,0

2,6

-3,7

233

54º

Juiz de Fora

MG

5,401

34,4

-0,7

11,1

0,7

9,1

-2,1

378

55º

Bacabal

MA

5,394

26,7

-2,0

7,3

-0,1

7,1

2,7

216

56º

Joinville

SC

5,385

41,2

-1,0

9,7

-0,8

4,8

2,1

289

57º

São Vicente

SP

5,381

26,7

-1,0

14,3

1,1

4,3

-2,0

290

58º

Ponta Grossa

PR

5,375

25,2

1,8

6,1

0,7

4,2

2,1

239

59º

Barretos

SP

5,354

46,9

-2,4

13,6

-1,5

4,9

0,0

310

60º

Nova Iguaçu

RJ

5,351

29,4

-0,9

13,7

0,0

3,7

-1,0

254

61º

Uberaba

MG

5,335

30,0

-0,2

8,8

0,3

3,6

0,1

220

62º

Paragominas

PA

5,331

32,8

5,8

7,3

0,2

0,0

0,0

254

63º

Codó

MA

5,328

28,6

2,7

8,1

1,8

2,7

-4,1

226

64º

Criciúma

SC

5,298

59,9

-4,9

14,3

-1,6

8,1

-6,0

305

65º

Marília

SP

5,281

16,0

0,6

5,2

0,0

7,9

3,9

259

66º

Foz do Iguaçu

PR

5,273

30,4

0,9

8,1

1,4

3,4

-1,9

270

67º

Vila Velha

ES

5,273

32,5

-1,1

8,7

-0,2

8,7

0,1

341

68º

Natal

RN

5,246

22,9

1,6

5,4

0,6

5,6

0,6

254

69º

Campo Grande

MS

5,238

32,0

1,4

6,5

-0,4

5,7

0,9

297

70º

Teresina

PI

5,237

31,1

1,1

7,7

0,1

3,3

-0,6

239

71º

Belford Roxo

RJ

5,232

32,3

-1,8

11,6

-0,1

3,0

-0,4

261

72º

Araraquara

SP

5,230

23,9

1,5

7,9

0,6

2,8

0,0

242

73º

Aracaju

SE

5,222

21,5

1,5

5,5

0,4

4,8

2,4

269

74º

Sertãozinho

SP

5,218

19,0

3,5

6,8

1,1

0,0

0,0

207

75º

Imperatriz

MA

5,214

29,8

0,9

8,1

1,1

0,0

0,0

251

76º

Maceió

AL

5,213

27,2

0,2

7,4

0,3

7,8

-1,1

303

77º

Rondonópolis

MT

5,212

36,3

0,8

9,1

-0,8

4,2

1,6

364

78º

Caraguatatuba

SP

5,208

40,2

-0,9

12,9

-0,5

0,0

0,0

302

79º

Passo Fundo

RS

5,200

29,1

0,8

11,6

-0,4

5,5

2,1

522

80º

Palmas

TO

5,199

26,4

2,5

3,3

0,4

4,7

2,3

289

81º

Chapecó

SC

5,198

25,2

-0,1

6,0

-0,3

7,7

1,9

302

82º

Bragança

PA

5,198

23,6

0,5

6,9

1,2

2,8

0,0

246

83º

Caxias do Sul

RS

5,193

29,0

1,8

7,3

-0,1

7,2

1,7

459

84º

Santa Rita

PB

5,181

20,5

0,6

7,1

1,7

0,0

0,0

209

85º

Tatuí

SP

5,178

24,1

2,3

11,6

1,1

0,0

0,0

362

86º

Juazeiro

BA

5,151

20,9

2,7

5,5

0,5

1,9

1,4

244

87º

Araucária

PR

5,145

21,3

0,8

5,7

0,4

3,6

2,7

275

88º

Mogi Guaçu

SP

5,134

14,6

0,4

7,9

0,0

11,8

0,0

411

89º

Parauapebas

PA

5,132

28,0

4,6

6,9

0,8

1,9

0,0

400

90º

São José do Rio Preto

SP

5,130

30,4

-2,7

11,0

-0,6

5,7

-1,0

281

91º

Itaboraí

RJ

5,129

26,3

-2,1

11,3

1,1

2,2

0,3

337

92º

Maricá

RJ

5,127

19,4

1,7

6,7

1,0

0,0

0,0

204

93º

Cariacica

ES

5,113

26,0

-0,9

8,9

-0,4

5,0

1,1

305

94º

Poá

SP

5,112

14,6

0,1

6,8

0,8

8,8

0,0

334

95º

Nilópolis

RJ

5,105

25,8

-3,5

16,1

-0,6

3,6

-4,8

207

96º

Santa Cruz do Sul

RS

5,105

39,8

0,8

10,3

-0,4

0,0

0,0

355

97º

Almirante Tamandaré

PR

5,102

27,0

-0,5

7,9

0,4

0,0

0,0

211

98º

Itu

SP

5,097

22,8

-2,4

7,5

-1,0

9,7

0,0

263

99º

Niterói

RJ

5,095

33,7

-1,7

9,4

-0,2

5,6

-2,9

281

100º

Parnamirim

RN

5,094

21,6

4,1

3,9

0,0

4,2

1,6

306

FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids de Hepatites Virais. NOTAS: (1) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos. (2) Variação média anual da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos. (3) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos. (4) Variação média anual da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos. (5) Taxa média de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos três anos. (6) Variação média anual da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos nos últimos cinco anos. (7) Média calculada após transformação logarítmica.

52

Δ taxa de detecção(2)


CapitĂşlo 2 Monitoramento ClĂ­nico



Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Monitoramento Clínico O acesso universal e gratuito à terapia antirretroviral (TARV), implantado no Brasil desde 1996, causou importante impacto na morbimortalidade por aids (FAZITO-REZENDE et al., 2010), com aumento da sobrevida de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) (CHEQUER et al., 1992, MARINS et al., 2003, MATIDA et al., 2008). Em dezembro de 2013, o Brasil deu outro passo inovador e de vanguarda para a resposta à epidemia de HIV/aids: tornou-se o primeiro país em desenvolvimento e o terceiro do mundo a recomendar o início imediato da TARV para todas as PVHA, independentemente da contagem de CD4, considerando a motivação do paciente (BRASIL, 2013). A implementação do tratamento como prevenção (TasP) tem sido reconhecida como uma das mais importantes medidas de saúde pública para o controle da transmissão do HIV (HULL et al., 2014; COHEN et al., 2011; MONTANER et al., 2010).

Nesse contexto, o monitoramento clínico das PVHA, incluindo a cascata de cuidado contínuo, torna-se essencial para se conhecerem os esforços necessários a maximizar os efeitos das intervenções e nortear as ações para conter o avanço da epidemia de HIV/aids (NOSYK et al., 2014). O Gráfico 1 apresenta a cascata de cuidado contínuo para o Brasil, em 2013. Nesse ano, estima-se que 734 mil pessoas vivam com o HIV/aids, das quais 80% (589 mil) já haviam sido diagnosticadas. Aproximadamente dois terços (537 mil) das PVHA estavam vinculadas a algum serviço de saúde e 448 mil (61%) continuaram retidas no serviço. Das 355 mil PVHA que estavam em TARV, em 2013, 293 mil (40%) apresentaram supressão da carga viral (CV), com valor inferior a 1.000 cópias/mL, e 255 mil (35%) possuíam carga viral indetectável (inferior a 50 cópias/mL).

Gráfico 1. Cascata de cuidado contínuo. Brasil, 2013 800 734 700 100% 589

600

537 80%

(em milhares)

500

73%

448 61%

400

355 48%

300

293 16 22 255

200 CV<=200 CV<=50

100

0

Infectados pelo HIV

Diagnosticados

Vinculados

Retidos

TARV

CV<=1000

Com CV indetectável

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos identificados no Sinan até 30/06/2013 e no SIM, Siscel e Siclom até 31/12/2013. Nota: as estimativas apresentadas referem-se a meados do ano de 2013, com exceção do número de PVHA em TARV e daquelas em TARV com CV indetectável.

Um dos pontos mais importantes para o sucesso da implementação do tratamento como prevenção é o diagnóstico oportuno da infecção pelo HIV (MONTANER, 2013). Internacionalmente, o monitoramento da ampliação do diagnóstico é realizado pelo acompanhamento da proporção de PVHA virgens de tratamento que chegam ao serviço de saúde com comprometimentos imunológicos, esses últimos medidos pelo valor do CD4 (PAHO/WHO, 2014). O Gráfico 2 mostra a evolução desse indicador no Brasil. Há uma tendência de declínio na proporção de PVHA chegando ao serviço com valor de

CD4 inferior a 200 células/mm3, que passou de 31%, em 2009, para 26%, até outubro de 2014. As UF com as maiores proporções de PVHA virgens de tratamento, segundo o valor do primeiro CD4 inferior a 200 células/mm3, são Maranhão (36%), Roraima (35%), Piauí (34%), Goiás (33%) e Ceará (32%) (Gráfico 3). Por outro lado, as menores proporções de diagnóstico tardio foram encontradas entre aqueles residentes no Rio Grande do Sul (26%), em Mato Grosso (23%), em São Paulo (22%), no Espírito Santo (22%) e em Santa Catarina (21%).

55


Aids

Ministério da Saúde Gráfico 2. Proporção de PVHA com diagnóstico tardio da infecção pelo HIV (CD4<200 células/mm3), segundo o ano da coleta. Brasil, 2009 a 2014* 35% 31%

31%

30%

30%

29%

28% 26%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

2009

2010

2011

2012

2013

2014*

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014. * Até outubro de 2014.

Gráfico 3. Proporção de PVHA com diagnóstico tardio da infecção pelo HIV (CD4<200 células/mm3), segundo a UF de residência. Brasil, 2014* 40% 36% 35%

35% 34% 33%

30%

32% 32% 31% 31% 31% 31% 31% 30% 30% 30% 30% 30% 29%

28% 28% 27% 26% 26% 26% 24%

25%

23%

22% 22% 21%

20%

15%

10%

5%

0%

MA RR

PI

GO CE

RN

PB

PE MS AM

AP

TO

AC RO

AL

DF

SE

PA

BA

PR

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014. * Até outubro de 2014.

56

BR MG RJ

RS

MT

SP

ES

SC


Boletim Epidemiológico HIV • Aids O Gráfico 4 apresenta um dos efeitos da implementação do TasP observados desde dezembro de 2013, no Brasil. Com a recomendação de início de tratamento independentemente da contagem de CD4, a proporção de PVHA adultas que iniciam TARV com CD4 superior a 500 células/mm3 mais

que dobrou entre 2013 e 2014, passando de 17% para 37% nesse período, respectivamente. Vale ressaltar que o consenso de tratamento ARV anterior (BRASIL, 2012), recomendava tratamento para PVHA com CD4 inferior a 500 células por mm3.

Gráfico 4. Distribuição dos indivíduos HIV+ de 15 anos e mais que iniciaram TARV, segundo o valor do exame de CD4 realizado, no máximo, 6 meses antes do início do tratamento, por ano de início. Brasil, 2009-2014* 100% 90% 80%

14%

12%

11%

15%

17%

18%

15%

17% 37%

24%

70%

34%

60% 37%

50%

36%

36%

25% 32%

40%

26%

30%

18%

20%

35%

35%

34%

29%

24%

10% 0%

2009

2010

2011

2012

20%

2013

2014

<=200

201-350

351-500

501+

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014. * Até outubro de 2014.

Diferenças regionais marcantes são identificadas na distribuição das PVHA adultas segundo o valor de CD4 ao início do tratamento e estão apresentadas no Gráfico 5. Destacam-se as proporções de PVHA que iniciam

TARV com CD4 superior a 500 células/mm3, observadas no Ceará (51%), em Santa Catarina (45%), no Amazonas (42%), no Espírito Santo (40%), em São Paulo (40%) e no Tocantins (40%).

Gráfico 5: Distribuição dos indivíduos HIV+ de 15 anos e mais que iniciaram TARV, segundo o valor do exame de CD4 realizado no máximo 6 meses antes do início do tratamento, por UF de residência. Brasil, 2009-2014* 100% 90% 80% 51%

27% 27% 27% 27% 31% 30% 30% 30% 29% 34% 34% 34% 33% 33% 33% 38% 37% 36% 35% 35% 39% 40% 40% 40% 45% 42% 42%

70% 60%

14%

50% 40%

20%

24%

30%

24%

19%

15% 22%

10%

14% 14%

20%

23% 21% 25% 25%

22%

27%

28% 29% 29%

24% 23% 23% 28% 26%

22%

14% 17%

20%

27% 26%

21%

14%

14%

17% 18%

16% 16% 16%

23% 26%

17% 18% 18%

19% 20%

18%

25%

18% 18%

20%

20%

19% 19% 18%

24%

31% 19% 18% 20%

26% 27%

18%

19% 19% 25% 24% 22% 26%

23% 22% 18% 20% 23%

22%

20% 24%

21% 20%

29% 29% 29% 29% 28% 28% 25%

Pa

te

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R

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Ac

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R

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<=200

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Am

ar

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C

at

C

in a

0%

201-350

351-500

501+

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014. * Até outubro de 2014.

57


Aids

Ministério da Saúde No que se refere à distribuição regional e considerando-se as PVHA com 15 anos e mais, nota-se, em 2013, que mais da metade daquelas PVHA que estavam em TARV residiam em três UF: São Paulo, com um terço das PVHA em TARV (95 mil), Rio de Janeiro (45 mil) e Rio Grande do Sul (36 mil) (Gráfico 7).

Até outubro de 2014, quase 400 mil PVHA se encontravam em TARV, um aumento de aproximadamente 12% quando comparado a 2013 e mais do que o dobro do observado em 2009 (Gráfico 6).

Gráfico 6. Número de PVHA em TARV por ano de dispensação. Brasil, 1999-2014* 450 398

400 355 350 313 300

284

(em milhares)

257 250

231

200 165

157 150 113 100

125

193

181

174

140

93

85

50

0

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014*

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014. * Até outubro de 2014.

Gráfico 7. Número de PVHA de 15 anos e mais em TARV. Brasil, 2013 100

95

90

80

70

(em milhares)

60

50

45

40

36

30

27 20

20

18 12

11

10

0

SP

RJ

RS MG SC

PR

PE

BA

8

PA

8

7

GO CE

6

6

ES MA

5

DF

5

3

MT MS

3

3

3

3

2

2

1

PB

RN

AL

PI

RO

SE

TO

0,77 0,65 0,43 0,19 RR

AP

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014. Nota 1: PVHA com pelo menos uma dispensação nos últimos 100 dias de 2013. Nota 2: não inclui as PVHA com local de residência ignorado, tampouco aquelas que retiram seus medicamentos em unidades de dispensação que não utilizam o SICLOM operacional.

58

AC AM


Boletim Epidemiológico HIV • Aids Outro efeito da implantação do TasP é apresentado no Gráfico 8. Verifica-se um crescimento de quase 30% no número de PVHA de 15 anos e mais que iniciaram tratamento até outubro de 2014, quando comparadas àquelas que iniciaram tratamento até outubro de 2013. Nesse período, quase 60 mil pessoas maiores de 15 anos iniciaram TARV no Brasil. Observa-

se, também, que em 10 UF o aumento no número de PVHA que iniciaram tratamento até outubro, entre 2013 e 2014, foi superior à média nacional (Tabela A). Destacam-se os estados do Amazonas e do Ceará, que este ano investiram na implantação do Siclom Operacional e, por isso, apresentam crescimento atípico.

Gráfico 8. Número de PVHA de 15 anos e mais que iniciaram tratamento até outubro de cada ano, segundo ano de início. Brasil, 2010-2014* 70000

59895

60000

50000

40000

46578 40062 37203

35691

30000

20000

10000

0

2010

2011

2012

2013

2014*

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014. * Até outubro de 2014.

59


Aids

Ministério da Saúde Tabela A. Número de PVHA de 15 anos e mais que iniciaram tratamento, segundo a UF de residência e o ano de início. Brasil, 2009-2014* Região/UF

2009

2010

2011

2012

2013

2014*

Brasil

38,532

37,118

35,629

39,958

46,366

59,680

Norte

1,670

1,934

1,995

2,578

3,022

4,183

274

225

262

268

400

401

Acre

33

57

61

78

70

73

Amazonas

56

51

31

71

57

567

Roraima

4

329

5

237

174

255

1,117

1,100

1,460

1,348

1,888

2,299

Amapá

99

104

90

149

181

274

Tocantins

87

68

86

427

252

314

Nordeste

6,987

6,172

6,223

7,405

8,828

11,683

Maranhão

648

656

634

1,779

1,179

1,460

Piauí

268

295

291

397

423

509

Ceará

914

613

648

967

1,204

2,496

Rio Grande do Norte

252

300

317

361

514

721

Paraíba

1,893

387

416

409

532

589

Pernambuco

1,423

1,506

1,594

1,479

2,225

2,563

Alagoas

308

317

318

321

491

662

Sergipe

165

187

196

191

333

406

1,116

1,911

1,809

1,501

1,927

2,277

20,440

18,888

17,092

18,977

20,726

27,152

2,379

2,303

2,642

2,634

3,330

3,886

Espírito Santo

557

664

679

713

931

1,295

Rio de Janeiro

6,963

5,990

5,078

4,939

5,843

7,941

10,541

9,931

8,693

10,691

10,622

14,030

Sul

7,325

7,492

7,831

8,373

10,464

12,566

Paraná

1,717

1,740

1,737

1,983

2,548

3,273

Santa Catarina

1,982

2,078

2,268

2,287

2,687

3,347

Rio Grande do Sul

3,626

3,674

3,826

4,103

5,229

5,946

Centro-Oeste

2,110

2,632

2,488

2,625

3,326

4,096

Mato Grosso do Sul

562

1,005

422

485

604

710

Mato Grosso

471

523

629

557

709

961

Goiás

673

665

912

981

1,236

1,502

Distrito Federal

404

439

525

602

777

923

Rondônia

Pará

Bahia Sudeste Minas gerais

São Paulo

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no SISCEL e SICLOM até 31/10/2014. * Até outubro de 2014. Nota: não inclui as PVHA com local de residência ignorado, tampouco aquelas que retiram seus medicamentos em unidades de dispensação que não utilizam o Siclom operacional.

60


Boletim Epidemiológico HIV • Aids Utilizada como indicador de efetividade da TARV, a distribuição das PVHA em tratamento por valor da carga viral (CV) está apresentada no Gráfico 9. Constatase um ligeiro aumento na proporção de PVHA em TARV em tratamento há pelo menos seis meses, com carga viral indetectável (inferior a 50 células/mL), que passou de

75% para 78%, entre 2009 e 2014, respectivamente. Considerando-se a supressão viral com CV inferior a 1.000 células/mL, conforme definido internacionalmente (PAHO/WHO, 2014), em 2014, a supressão viral atinge 88% das PVHA em TARV, sendo 85% em 2009.

Gráfico 9. Distribuição das PVHA de 15 anos e mais em TARV há pelo menos 6 meses, segundo o número de cópias no último exame de CV do ano, por ano da dispensação. Brasil, 2009-2014* 100% 90% 80% 70% 60%

75%

76%

77%

5% 4%

6%

6%

7%

6%

8%

8%

2009

2010

80%

78%

78%

6% 4% 5%

6%

6%

5% 4% 5%

7%

6%

8%

7%

2013

2014

50% 40% 30% 20% 10% 0%

4%

4%

2011

10001+

2012

1001-10000

201-1000

51-200

4% 5%

<=50

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014 * Até outubro de 2014.

A análise por UF mostra que a supressão viral (CV inferior a 1.000 cópias/mL), no Brasil, variou de 91% no Distrito Federal a 72% no Amazonas. Proporções de PVHA em TARV há pelo menos seis meses com CV

inferior a 50 cópias/mL superiores a 80% foram observadas em Minas Gerais (80%), Rio de Janeiro (80%), Goiás (82%), Distrito Federal (82%), Piauí (83%) e Acre (84%) (Gráfico 10).

Gráfico 10: Distribuição das PVHA de 15 anos e mais em TARV segundo o número de cópias no último exame de CV do ano, por ano da dispensação. Brasil, 2009-2014* 100% 90%

90% 90% 91% 90% 90% 89% 89% 89% 89% 88% 90% 88% 88%

86%

86% 86% 86% 86% 86% 86% 86% 86%

86%

86%

82% 83% 78%

80%

72% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

AC

PI

DF GO

RJ MG CE

ES

SP RR TO

PR

BR MT SC

CV <= 50 cel/ml

PE MA RO BA

RS MS RN

SE

PB

PA

AP

AL

AM

CV <= 1000 cel/ml

Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Casos registrados no Siscel e no Siclom até 31/10/2014 * Até outubro de 2014.

61


Aids

Ministério da Saúde

Considerações finais Os resultados apresentados neste Boletim reafirmam que o país se encontra no caminho certo para a implantação do TasP, aumentando o acesso ao tratamento, refletido, especialmente, no aumento da proporção de PVHA que iniciaram tratamento com CD4 superior a 500 células/mm3. Além disso, a entrada de indivíduos com CD4 considerado alto não influenciou na supressão viral, que continuou em patamares elevados, os quais podem ser comparados aos encontrados em países como Reino Unido, Estados Unidos e Canadá (MCMAHON et al., 2013). No que se refere ao diagnóstico tardio, foi observada tendência de diminuição; a proporção de PVHA que chegou ao sistema de saúde com CD4 inferior a 200 células/mm3, no Brasil, encontra-se em patamares semelhantes à mensurada nos Estados Unidos da América e na União Europeia (NAKAGAWA et al., 2014). Entretanto, ainda é necessária a intensificação das ações de diagnóstico, buscando a facilitação do acesso ao teste de HIV, sobretudo para as populações-chave reconhecidamente mais afetadas pela infecção pelo HIV/aids. Nesse contexto, a estratégia “Viva Melhor Sabendo” já conta com 60 ONG de todo o país levando o diagnóstico rápido por meio do fluido oral para quem precisa ser diagnosticado, especialmente gays e outros homens que fazem sexo com

62

homens, transexuais, travestis, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde espera que, com essas iniciativas, um grande volume de PVHA possa se beneficiar do início precoce da TARV, na perspectiva da melhoria da qualidade de vida individual e da redução da transmissão do HIV. Govindasamy et al. (2014) afirmaram que a estratégia do TasP visa ao aumento da proporção de indivíduos em TARV e com carga viral indetectável e, consequentemente, com baixo risco de transmissão do HIV. Porém, o sucesso dessa estratégia depende da capacidade de se iniciar o tratamento antes que a carga viral aumente, diagnosticando as PVHA o mais precocemente possível, a fim de assegurar a adesão ao tratamento e, sobretudo, de manter esses pacientes em tratamento eficaz e de longo prazo. Esse monitoramento é de suma importância para a adequada implantação das ações relacionadas ao tratamento e ao cuidado das PVHA. Além disso, as análises realizadas mostraram a importância do monitoramento na produção de evidências para o acompanhamento de longo prazo da resposta brasileira ao HIV, no que diz respeito ao acesso e à adesão ao tratamento, bem como à qualidade da assistência.


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Recomendações de terapia antirretroviral para adultos vivendo com HIV/aids no Brasil – 2012. Versão preliminar. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/ files/anexos/publicacao/2012/52140/consenso_adulto2012_principais_mudancas_pdf_11946.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasília, 2013. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/ publicacao/2013/55308/protocolo_13_3_2014_pdf_28003.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes. Brasília, 2014. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/files/ anexos/publicacao/2014/55939/08_05_2014_protocolo_pediatrico_pdf_36225.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2014. CHEQUER, P.; HEARST, N.; HUDES, E. S.; CASTILHO, E.; RUTHERFORD, G.; LOURES, L. et al. Determinants of survival in adult Brazilian AIDS patients, 1982-1989. The Brazilian State AIDS Program Co-Ordinators. AIDS, [S.l.], v. 6, p. 483-7, 1992. COHEN, M. S.; CHEN, Y. Q.; MCCAULEY, M.; GAMBLE, T., HOSSEINIPOUR, M. C.; KUMARASAMY, N. et al. Prevention of HIV-1 Infection with Early Antiretroviral Therapy 2011. N. Engl. J. Med., [S.l.], v. 365, p. 493-505, 2011. FAZITO-REZENDE, E. L. L.; VASCONCELOS, A. M. N.; PEREIRA, M. G. Causes of death among people living with HIV/AIDS in Brazil. Braz. J. Infect. Dis., [S.l.], v. 14, n. 6, p. 558-563, 2010. GOVINDASAMY, D.; KRANZER, K.; FORD, N. Strengthening the HIV cascade to ensure an effective future ART response in sub-Saharan Africa. Trans. R. Soc. Trop. Med. Hyg., [S.l.], v. 108, n. 1, p. 1-3, jan. 2014. HULL, M.; LANGE, J.; MONTANER, J. S. Treatment as Prevention – Where Next? Curr. HIV/AIDS Rep., [S.l.], 12 nov. 2014. No prelo. MARINS, J. R. P.; JAMAL, L. F.; CHEN, S. Y.; BARROS, M. B.; HUDES, E. S.; BARBOSA-JR, A.; CHEQUER, P.; TEIXEIRA, P. R.; HEARST, N. Dramatic improvement in survival among adult Brazilian AIDS patients. AIDS, [S.l.], v. 17, p. 1675-1682, 2003. MATIDA, L. H.; RAMOS-JR, A. N.; MARQUES, H. H. S.; DELLA NEGRA, M.; SUCCI, R. C. M.; HEARST, N. Ampliação da sobrevivência de crianças com aids: uma resposta brasileira sustentável. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Boletim Epidemiológico AIDS DST, Brasília, Ano V, n. 1, 2008. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/files/Boletim2008_versao1_6.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2014. MCMAHON, J. H.; ELLIOTT, J. H.; BERTAGNOLIO, S.; KUBIAK, R.; JORDAN, M. R. Viral suppression after 12 months of antiretroviral therapy in low- and middle-income countries: a systematic review. Bull. World. Health. Organ., [S.l.], v. 91, n. 5, p. 377-385E, 1 mai. 2013. MONTANER, J. S. G.; LIMA, V. D.; BARRIOS, R.; YIP, B.; WOOD, E.; KERR, T. et al. Association of highly active antiretroviral therapy coverage, population viral load, and yearly new HIV diagnoses in British Columbia, Canada: a population-based study. Lancet Infect. Dis., [S.l.], v. 376, p. 532-39, 2010. MONTANER, J. S. G. Treatment as prevention: toward an AIDS-free generation. Top. Antivir. Med., [S.l.], v. 21, n. 3, p.110-4, jul.-ago. 2013. NAKAGAWA, F.; PHILLIPS, A. N.; LUNDGREN, J. D. Update on HIV in Western Europe. Curr. HIV/AIDS. Rep., [S.l.], v. 11, n. 2, p. 177-85, jun. 2014. NOSYK, B.; MONTANER, J. S. G.; COLLEY, G.; LIMA, V. D.; CHAN, K.; HEATH, K. The cascade of HIV care in British Columbia, Canada, 1996-2011: a population-based retrospective cohort study. Lancet Infect. Dis., [S.l.], v. 14, n. 1, p. 40-9, jan. 2014. PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION (PAHO); WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). HIV Continuum of Care Monitoring Framework 2014. Disponível em: <http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=25746&Itemid=>. Acesso em: 24 nov. 2014. XIA, Q.; KOBRAK, P.; WIEWEL, E. W.; TORIAN, L. V. The high proportion of late HIV diagnoses in the USA is likely to stay: findings from a mathematical model. AIDS Care, [S.l.], v. 22, p. 1-7, set. 2014.

63



Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Capitúlo 3 Indicadores

65


66

Detecção de casos de aids por sexo

Distribuição percentual de casos novos de aids segundo categoria de exposição

Taxa de detecção de aids em menores de cinco anos de idade

Taxa de detecção de casos de aids

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS

População residente nesse mesmo local, no mesmo ano de notificação

Número de casos de aids por sexo, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência ________________________________

Total de casos novos de aids no mesmo local de residência e ano de notificação

Número total de casos de aids segundo categoria de exposição (heterossexual, homossexual, bissexual, UDI, transfusão sanguínea, acidente de trabalho, transmissão vertical, ignorado/em branco), em um determinado ano de diagnóstico e local de residência ________________________________

População de menores de cinco anos de idade, residentes nesse mesmo local, no mesmo ano de notificação

Número de casos de aids em menores de cinco anos de idade, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência ________________________________

População de residentes nesse mesmo local, no mesmo ano de notificação

Número de casos de aids em um determinado ano de diagnóstico e local de residência _______________________________

CONSTRUÇÃO

x 100.000

x 100

x 100.000

x 100.000

Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por sexo.

Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por categoria de exposição.

Medir o risco de ocorrência de casos novos confirmados de aids na população de menores de cinco anos de idade, segundo ano e local de residência. É utilizada como proxy da taxa de detecção de casos de aids por transmissão vertical.

Medir o risco de ocorrência de casos novos confirmados de aids na população, segundo ano e local de residência.

UTILIDADE(S)

Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento dos agravos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.

Relacionamento de bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel)/ Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS. Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.

Relacionamento de bancos de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel)/ Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS. Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.

FONTE(S)

Aids Ministério da Saúde


Distribuição percentual por escolaridade

Distribuição percentual por raça/cor

Razão de sexo

Detecção de casos de aids em jovens (15-24 anos)

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS

Total de casos novos de aids no mesmo ano de notificação e local de residência

Número total de casos de aids segundo escolaridade, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência ________________________________

Total de casos novos de aids no mesmo ano de notificação e local de residência

Número total de casos de aids segundo raça/cor, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência ________________________________

Número de casos confirmados de aids em indivíduos do sexo feminino no mesmo ano de notificação e mesmo local de residência

Número de casos confirmados de aids em indivíduos do sexo masculino em um determinado ano de notificação e local de residência ________________________________

População de jovens de quinze a vinte e quatro anos de idade, residentes nesse mesmo local, no mesmo ano de notificação

Número de casos de aids em jovens de quinze a vinte e quatro anos de idade, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência ________________________________

CONSTRUÇÃO

x 100

x 100

x 100.000

Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por escolaridade.

Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por raça/cor.

Medir a relação quantitativa de casos de aids entre os sexos.

Medir o risco de ocorrência de casos novos confirmados de aids na população de jovens de quinze a vinte e quatro anos de idade, segundo ano e local de residência.

UTILIDADE(S)

Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento dos agravos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.

FONTE(S)

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

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Coeficiente de detecção de HIV em gestantes

Coeficiente de mortalidade por faixas etárias

Coeficiente bruto de mortalidade por aids

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS

Número total de nascidos vivos residentes nesse mesmo local, no mesmo ano de notificação

Número de casos de HIV detectados em gestantes em um determinado ano de notificação e local de residência ________________________________

População de residentes nesse mesmo local, no mesmo ano

Número de óbitos por aids (causa básica) por faixas etárias, em determinado ano e local de residência ________________________________

População de residentes nesse mesmo local, no mesmo ano

Número de óbitos por aids (causa básica) em determinado ano e local de residência ________________________________

CONSTRUÇÃO

x 1.000

x 100.000

x 100.000

Medir a frequência de gestantes com HIV segundo ano e local de residência.

Medir o risco de óbitos em consequência da aids na população geral, por faixas etárias.

Medir o risco de óbitos em consequência da aids na população geral.

UTILIDADE(S)

Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento dos agravos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) - SVS/MS. Número de nascidos vivos fornecido pelo SINASC.

Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS. Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.

Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) - SVS/MS. Base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.

FONTE(S)

Aids Ministério da Saúde


Anexos


Aids

Ministério da Saúde

Anexo I – Portaria GM/MS nº 1.271 de 6 de junho de 2014 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE 2014 Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e Considerando a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências; Considerando o art. 10, incisos VI a IX, da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências; Considerando a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências; Considerando a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, alterada pela Lei nº 12.461, de 26 de julho de 2011, que determina a notificação compulsória dos atos de violência praticados contra o idoso atendido em estabelecimentos de saúde públicos ou privados; Considerando a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, que estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde, públicos ou privados; Considerando a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso às informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências; Considerando o Decreto Legislativo nº 395, publicado no Diário do Senado Federal em 13 de março de 2009, que aprova o texto revisado do Regulamento Sanitário Internacional, acordado na 58ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde, em 23 de maio de 2005; Considerando o Decreto nº 7.616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS); e 70


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos normativos relacionados à notificação compulsória no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), resolve: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Esta Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo. Art. 2º Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos: I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada; II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS); III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos; IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública; V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínicoepidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes; VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal; VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível; VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória; e X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS). CAPÍTULO II DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. § 1º A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS. 71


Aids

Ministério da Saúde

§ 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. § 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. Art. 4º A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível. Parágrafo único. A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informa-la, em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no anexo. Art. 5º A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória. Parágrafo único. No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Art. 6º A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 7º As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade. Art. 8º As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral. Art. 9º A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios divulgarão, em endereço eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço de e-mail institucional ou formulário para notificação compulsória. Art. 10. A SVS/MS publicará normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização desta Portaria, no prazo de até 90 (noventa) dias, contados a partir da sua publicação. Art. 11. A relação das doenças e agravos monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde. Art. 12. A relação das epizootias e suas diretrizes de notificação constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde. Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 14. Fica revogada a Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011, publicada no Diário Oficial da União, nº 18, Seção 1, do dia seguinte, p. 37. ARTHUR CHIORO

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1

a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes Acidente por animal peçonhento Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva Botulismo Cólera Coqueluche a. Dengue - Casos b. Dengue - Óbitos Difteria Doença de Chagas Aguda Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) a. Doença Invasiva por “Haemophilus Influenzae” b. Doença Meningocócica Doenças com suspeita de disseminação intencional: a. Antraz pneumônico b. Tularemia c. Varíola Doenças febris hemorragicas emergentes/reemergentes: a. Arenavirus b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre purpúrica brasileira Esquistossomose Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça a saúde pública (ver definição no Art. 2a desta portaria) Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação Febre Amarela Febre de Chikungunya Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública Febre Maculosa e outras Riquetsioses Febre Tifóide Hanseníase Hantavirose Hepatites Virais HIV/AIDS - Infecção pelo Virus da Imunodeficiência Humana ou Sindrome de Imunodeficiência Adquirida Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência HUmana (HIV) Influenza humana produzida por novo subtipo viral Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Visceral

DOENÇA OU AGRAVO (Ordem Alfabética)

Lista Nacional de Notificação Compulsória

ANEXO

X

X X X X X X

X

X

X

X

X

X X X X X X X

X X X X X X X

X

X

X X X

X

X X X

X

X X

X X X

X X X

X X X X X X

X X

MS

Periodicidade de notificação Imediata (<24 horas) para* SES SMS

X X X

X X X X

X

X

X

X

X

Semanal*

Boletim Epidemiológico HIV • Aids

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Leptospirose a. Malária na região amazônica b. Malária na região extra amazônica Óbito: a. Infantil b. Materno Polioemielite por poliovirus selvagem Peste Raiva humana Sídrome da Rubeola Congênita Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. Rubéola Sífilis: a. Adquirida b. Congênita c. Em gestante Síndrome da Paralisia Flácida Aguda Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavirus a. SARS-CoV b. MERS-CoV Tétano: a. Acidental b. Neonatal Tuberculose Varicela - Caso grave internado ou óbito a. Violência: doméstica e/ou outras violências b. Violência: sexual e tentativa de suicídio

DOENÇA OU AGRAVO (Ordem Alfabética)

*Informação adicional: Notificação imediata ou semanal seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS: Legenda: MS (Ministério da Saúde), SES (Secretaria Estadual de Saúde) ou SMS (Secretaria Municipal de Saúde). A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente a SMS.

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X X

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MS

X

X X

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X

X

X

X

X X

X X X X X

X

Periodicidade de notificação Imediata (<24 horas) para* SES SMS X

X

X

X

X

X

Semanal*

Aids Ministério da Saúde


Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Anexo II – Metodologias III.1 – Nota técnica para preparação do banco de dados e construção das tabelas Para a preparação deste Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2014, foi utilizado o banco de dados de aids nacional do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no período de 1980 até junho de 2014. Para os dados de mortalidade, utilizou-se o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do qual foram selecionados os óbitos cuja causa básica foi HIV/aids (CID10: B20 a B24) no período de 2000 a 2013. Por fim, do Sistema de Informação de Exames Laboratoriais (Siscel) e do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) foram utilizados todos os indivíduos registrados no sistema desde 2000 até junho de 2014. As bases do Sinan versão Windows (criança e adulto), referentes aos registros notificados até 2006, encontram-se congeladas e unificadas, o que significa que não foram realizados procedimentos de limpeza e relacionamento dessas bases entre si. Para as bases da versão NET (criança e adulto) referentes aos registros notificados a partir de 2007, foram, primeiramente, retiradas as duplicidades, considerando os seguintes campos de comparação: nome do paciente, nome da mãe e data de nascimento. Em seguida, as bases de criança e adulto foram relacionadas entre si, com o intuito de identificar crianças que tenham sido notificadas na base de adultos. O método de exclusão das duplicidades do Sinan (versão NET) considerou o critério de definição de caso e a data de diagnóstico. Assim, os registros duplicados foram excluídos, segundo a hierarquia dos critérios (CDC adaptado, Rio Caracas, Critério óbito, HIV positivo e descartado) e, em caso de empate (aqueles com o mesmo critério de definição), foi considerada a data de diagnóstico mais antiga. O relacionamento entre todas as bases foi realizado utilizando como campos de comparação as informações do nome do paciente, nome da mãe e data de nascimento e, como chaves de blocagem, os códigos fonéticos do primeiro e último nome do paciente e o sexo, combinados de modos diferentes em três passos totalmente automatizados pelo software RecLink III. Para a composição dos pares do relacionamento entre as plataformas do Sinan (Windows e NET), as informações do Windows foram privilegiadas apenas nos casos em que se atende ao critério de definição. As informações acerca dos registros que não atenderam a esse critério foram extraídas do NET. Para os registros oriundos do SIM, foram retiradas as duplicidades, considerando os mesmos campos de comparação do Sinan. As bases de dados do Siscel e do Siclom permitem a formação da base de cadastro dos pacientes que acessam a rede, seja para realizar exames de CD4 ou carga viral, seja para receber medicamentos. Dessa base, foram retiradas as duplicidades utilizando os mesmos campos de comparação do Sinan e SIM, e a base foi posteriormente relacionada com a base de dados do SIM. Para a composição dos pares de registros encontrados por meio do relacionamento das bases do SIM e Siscel/Siclom, foram consideradas as informações do Siscel/Siclom como privilegiadas naqueles registros que atenderam ao critério de definição. Para os registros pareados que não atendem ao critério, as informações foram extraídas do SIM. Os registros do Siscel/Siclom e SIM unificados foram relacionados com os registros do Sinan (Windows e NET combinados), com o intuito de identificar provável subnotificação do Sinan e agregar a base de dados de aids. A composição dos pares originados por esse relacionamento privilegiou as informações do Sinan apenas nos casos que atenderam ao critério de definição. Naqueles que não atenderam ao critério, as informações foram obtidas a partir do Siscel/Siclom, e por último, se não atenderem ao critério pelo Siscel/Siclom, as informações foram extraídas dos óbitos (SIM). Os registros do Siscel/Siclom e SIM unificados que não foram pareados com o Sinan inseriram-se na base de aids nacional segundo os seguintes critérios: CD4 abaixo do esperado para a faixa etária com presença de carga viral detectável ou dispensa de medicamentos ou óbito por aids oriundo do SIM. Aqueles que não atenderam a esses critérios foram excluídos da base de dados.

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Aids

Ministério da Saúde

Do mesmo modo, foram excluídos da base os casos de aids notificados no Sinan e classificados como critério descartado ou HIV positivo ou em branco, que não foram pareados com o SIM ou com o banco de cadastro do Siscel e Siclom. Adicionalmente, foram eliminados aqueles pareados com o banco de cadastro que não atenderam aos seguintes critérios: CD4 abaixo do esperado para a faixa etária com presença de carga viral detectável ou dispensa de medicamentos. Os registros identificados como categoria de exposição “acidente de trabalho”, que não apresentaram a investigação dessa exposição, foram reclassificados como ignorados e encaminhados para as respectivas Unidades de Federação para proceder-se à investigação. Para os casos não notificados no Sinan, mas incorporados à base de aids nacional por serem provenientes do SIM, Siscel e Siclom, foi criada a variável data de diagnóstico baseada na data do óbito (SIM) e na data da coleta do primeiro exame de CD4 (Siscel), de acordo com a entrada do registro no banco de dados. As tabelas referentes à Unidade de Federação (UF), sexo e faixa etária foram elaboradas considerando as informações do banco relacionado (Sinan + SIM + Siscel/Siclom), enquanto as tabelas referentes à categoria de exposição, raça/cor e escolaridade foram construídas considerando somente os dados do Sinan. III.2 – Índice composto Para a construção do índice composto, foram selecionados os seguintes indicadores: i) Taxa média de detecção de aids na população geral nos últimos três anos; ii) Variação média da taxa de detecção de aids na população geral nos últimos cinco anos; iii) Taxa média de detecção de aids na população de menores de 5 anos nos últimos três anos; iv) Variação média da taxa de detecção de aids na população de menores de 5 anos nos últimos cinco anos; v) Taxa média de mortalidade por aids na população geral nos últimos três anos; vi) Variação média da taxa de mortalidade por aids na população geral nos últimos cinco anos; vii) Função inversa da média do logaritmo da primeira contagem de CD4 dos pacientes que entraram a partir de 2009 (f=1⁄logCD4), excluídos os valores de CD4 iguais a zero e maiores de 3.000 células/mm³. Em seguida, efetuou-se a padronização de cada um dos indicadores segundo a fórmula:

onde xi = valor observado de cada UF ou município; valores do indicador.

= média de todos os valores do indicador;

= desvio-padrão de todos os

Por fim, aplicou-se a média ponderada desses indicadores padronizados, atribuindo-se peso 1 às taxas médias (indicadores i, iii, e v) e peso 0,5 às variações médias e à função inversa da média do logaritmo do primeiro CD4 (indicadores ii, iv, vi e vii). Para exibir o índice final em números positivos, somou-se 5 a todos os valores finais.

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Boletim Epidemiológico HIV • Aids

Anexo III – Instrução normativa

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA DE 13 DE JUNHO DE 2014. Estabelece procedimentos relacionados à notificação compulsória de casos de infecção pelo HIV no Brasil. Tendo em vista a necessidade de regulamentar a implantação da notificação compulsória de casos de infecção pelo HIV no Brasil em conformidade com o a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, e considerando que: • A notificação compulsória de casos de aids não é suficiente para dimensionar a magnitude da epidemia de HIV/aids; • Novas tecnologias para diagnosticar e tratar o HIV/aids foram incorporadas, modificando substancialmente a história natural da doença, permitindo identificar e intervir mais precocemente no curso da infecção; • A notificação compulsória da infecção pelo HIV permite caracterizar e monitorar tendências, perfil epidemiológico, riscos e vulnerabilidades na população infectada, com vistas a aprimorar a política pública de enfrentamento da epidemia. Da notificação compulsória de casos de infecção pelo HIV 1. A notificação de casos de infeção pelo HIV, constantes da lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública em conformidade com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014, no iten 27, é obrigatória aos médicos e outros profissionais de saúde que atuam na assistência ao paciente, em conformidade com os artigos 7º e 8º, da Lei Nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. 2. A notificação da infecção pelo HIV seguirá os mesmos critérios de sigilo que estão contidos no art. 10, da Lei Nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. 3. A notificação de casos da infecção pelo HIV seguirá o mesmo fluxo utilizado para a notificação de casos de aids. 4. Os indivíduos com infecção pelo HIV em acompanhamento clínico-laboratorial e diagnosticados com data anterior à publicação da Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014 poderão ser notificados à medida que comparecerem à rede de serviços de saúde. 5. Fica mantida a notificação compulsória de casos de aids em adultos e crianças, mesmo que tenham sido notificados anteriormente como casos de infecção pelo HIV. Da mesma forma, os protocolos de notificação de gestante HIV e criança exposta ao HIV permanecem inalterados.

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Aids

Ministério da Saúde

Da informação de casos de infecção pelo HIV por laboratórios privados 6. Para aprimorar a capacidade de captação de casos de infecção pelo HIV, os laboratórios da rede privada deverão periodicamente informar a Vigilância Epidemiológica todos os casos diagnosticados de infecção pelo HIV. 7. A informação de casos para a Vigilância Epidemiológica deverá seguir fluxo específico e conter variáveis mínimas, pré-estabelecidos para a rede laboratorial, em cada Unidade Federada. 8. Após verificação dos casos informados pelos laboratórios na base do SINAN, a Vigilância Epidemiológica deverá solicitar a notificação dos casos não registrados no sistema, junto aos médicos responsáveis pelos pedidos de exames. Das definições de caso de infecção pelo HIV 9. Para a operacionalização da notificação compulsória da infecção pelo HIV, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais estabelece as seguintes definições de caso: 1. Definição de caso de infecção pelo HIV em indivíduos menores de 13 anos de idade: a) Todo indivíduo com menos de 13 anos de idade diagnosticado com infecção pelo HIV conforme Portaria SVS/MS nº 29, de 17 de dezembro de 2013. b) Para indivíduos com idade igual ou inferior a 18 meses ver fluxogramas contidos no Suplemento I da publicação Recomendações para terapia antirretroviral em crianças e adolescentes infectados pelo HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2010. c) Para indivíduos com idade superior a 18 meses e inferior a 13 anos ver fluxogramas contidos no Manual técnico para o diagnostico da infecção pelo HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2013. 2. Definição de caso de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais de idade: a) Todo indivíduo com 13 anos ou mais de idade diagnosticado com infecção pelo HIV conforme Portaria SVS/MS nº 29, de 17 de dezembro de 2013. b) Para indivíduos com 13 anos ou mais de idade ver fluxogramas contidos no Manual técnico para o diagnostico da infecção pelo HIV do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, de 2013. 3. Critério excepcional óbito: a) Todo óbito com menção de infecção pelo HIV (ou termos equivalentes) em algum campo da Declaração de Óbito e investigação epidemiológica inconclusiva. 10. Ficam mantidas as definições de caso de aids em adultos e crianças, gestante HIV e criança exposta ao HIV. Do preenchimento da ficha de notificação e investigação 11. A notificação de caso da infecção pelo HIV será feita por meio da ficha de notificação/investigação de aids (pacientes com 13 anos de idade ou mais), de 08/06/2006, e da ficha de notificação/investigação de aids (pacientes menores de 13 anos de idade), de 14/06/2006, disponíveis no Sinan. 12. A notificação de caso de infecção pelo HIV, em indivíduo que não preenche os critérios de definição de caso de aids, será feita da seguinte forma:

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Boletim Epidemiológico HIV • Aids

I. A data do diagnóstico será a data da coleta do primeiro teste para o HIV com resultado reagente; I. Ao preencher a notificação, atentar para a idade do indivíduo no momento do diagnóstico: se no momento do diagnóstico o indivíduo tiver menos de 13 anos, a ficha utilizada será a de indivíduos menores de 13 anos de idade, independentemente da sua idade atual; 13. Doravante, a notificação de caso de aids de indivíduos já notificados como caso de infecção pelo HIV se dará quando os mesmos apresentarem sintomas que preencham os critérios de definição de caso de aids e será realizada da seguinte forma: I. Preencher outra ficha de notificação de aids com um novo número do Sinan; II. A data do diagnóstico deverá ser a data em que o indivíduo preencheu pelo menos um dos critérios de definição de caso de aids; 14. Indivíduo com infecção pelo HIV que deu entrada no serviço já preenchendo pelo menos um dos critérios de definição de caso de aids deverá ser notificado apenas como caso de aids. 15. Indivíduo já notificado como caso de aids no Sinan não deverá ser notificado como caso de infecção pelo HIV, posto que já é conhecido pelo sistema de vigilância.

Fluxograma da notificação de caso de infecção pelo HIV

Caso de infecção pelo HIV que NÃO preenche critério de definição de aids

Caso de infecção pelo HIV que preenche critério de definição de aids

Preencher ficha de notificação e digitar no Sinan

Se evoluir para caso de aids

Preencher ficha de notificação e digitar no Sinan

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Aids

Ministério da Saúde

Da análise dos dados da infecção pelo HIV 16. Ao final da digitação do caso no Sinan, o sistema atribuirá automaticamente no campo critério de definição o código “901 – HIV+” para os casos de infecção pelo HIV que não preenchem os critérios de definição de caso de aids, e os códigos “100 – CDC Adaptado”, “300 – Rio de Janeiro/Caracas” e “600 – Critério Óbito” para os casos de infecção pelo HIV que preenchem pelo menos um dos critérios de definição de caso de aids. 17. Quando houver dois momentos de notificação (caso de infecção pelo HIV e posteriormente caso de aids), as duas notificações deverão constar na base de dados no Sinan, ou seja, uma como caso de infecção pelo HIV (critério “HIV+” no campo critério de definição) e outra como caso de aids (critérios “CDC Adaptado”, “Rio de Janeiro/Caracas” e “Critério Óbito” no campo critério de definição). 18. Para análise dos casos de infecção pelo HIV que não preenchem os critérios de definição de caso de aids selecionar o código “901 – HIV+” no campo critério de definição. 19. Para análise dos casos de aids, ou seja, caso de infecção pelo HIV que preencha pelo menos um dos critérios de definição de caso de aids, selecionar os códigos “100 – CDC Adaptado”, “300 – Rio de Janeiro/Caracas” e “600 – Critério Óbito” no campo critério de definição.

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Expediente Boletim Epidemiológico - Aids e DST Ano III - nº 1 - 27ª à 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2013 Ano III - nº 1 - 01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2014 ISSN: 1517-1159 Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais SAF SUL Trecho 2 Bloco F - Torre I - Ed. Premium - Andar Auditório - sala 4 CEP 70070-600 - Brasília - DF Telefone: (61) 3315. 8918 Disque Saúde - 136 e-mail: aids@aids.gov.br site: www.aids.gov.br Coordenação Geral de Informações Estratégicas - CIE Gerson Fernando Mendes Pereira Capitúlo 1 e 3 - Cenário Epidemiológico e Indicadores

Capitúlo 2 - Monitoramento Clínico

Coordenação Geral de Informações Estratégicas - CIE

Assessoria de Monitoramento e Avaliação - AMA

Alessandro Ricardo Caruso da Cunha Daiana Santos Marian Dresch Gerson Fernando Mesndes Pereira Luciana Fetter Bertolucci Taniguchi Maria Bernadete Rocha Moreira Mariana Veloso Meireles Renata Sakai de Barros Correia Ronneyla Nery Silva Silvano Barbosa de Oliveira Revisão Ortográfica: Thaís Silva Almeida de Oliveira Angela Gasperin Martinazzo Projeto Gráfico, Diagramação: Marcos Cleuton de Oliveira

Ana Roberta Pati Pascom Clarissa Habckost Dutra de Barros Fernanda Borges Magalhães Juliana Machado Givisiez Larissa de Faro Valverde Maíra Taques dos Santos Christ Rafaela Mendes Medeiros


B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO

ISSN 1517 1159

HIV AIDS

Brasília - 2014

Ano III - nº 01

27ª à 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2013 01ª à 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2014


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