DAS
QUEIMA FITAS 2012
“Para tudo há um tempo, para cada estudante…um momento.” Cabra toca, começam os primeiros acordes da Serenata Monu- mental, vê-se o mar de negro na praça da Sé Velha e torna-se impossível não sentir já saudade de algo que ainda não acabou. A tradição única e eterna, o passado e presente desta cidade mis- turam-se, apoderam-se dos nossos corações e sabe-se…isto é Coimbra. É nesta cidade do conhecimento, que a Queima das Fitas se assu- me com o culminar de séculos de História e tradição académica. Com- pletando 113 anos de existência é, e será sempre, a maior festa acadé- mica portuguesa. A saudade, o desgosto e a “esperança de um dia cá YROWDU´ URPSHP GRV SHLWRV GRV ¿QDOLVWDV TXH VH XQHP H FRQWHPSODP este sentimento único e inexplicável que se vive em Coimbra, na Quei- ma das Fitas. Cada momento tem o seu encanto, cada canto tem a sua história. A nostalgia da Serenata Monumental, o “glamour” do Baile de Gala, a alegria do cortejo… tudo marca de forma irreversível o estudante que passa por esta “cidade de Pedro e Inês”. A Queima das Fitas vive de cultura, desporto, tradição, mas acima de tudo de momentos marcantes, pois são estes os que nunca serão esquecidos.
“Hoje Coimbra, Amanhã Saudade!”
Saudações Académicas A Comissão Central da Queima das Fitas 2012
Colegas, amigos, companheiros Soaram as últimas badaladas, o tempo acabou. Três curtos anos passaram. Foram pequenos, souberam a pouco, muito pouco para o que queríamos fa- zer, mas fantásticos;; recheados de lágrimas, risos e sorrisos, dores de cabeça e noites mal dormidas, mas valeu a pena? Claro que valeu a pena pois a nossa alma nunca foi pequena! Coimbra, o nosso berço, Coimbra, o nosso amor, deixou-nos entrar, deixou- -nos descobrir os seus encantos. Coimbra foi, é e sempre será, o nosso grande amor correspondido. O Mondego das nossas lágrimas, o Mondego da nossa inspiração guiar-nos-á para toda a vida. Poucos serão aqueles que conseguirão compreender a sua essência, poucos são aqueles que entendem a nossa angústia no momento da partida, mas para quem entende, naturalmente sente o acorde da despedida. As palavras são muitas, o sentimento inigualável, a vontade de agradecer por esta jornada é inexplicável. As discussões, as birras, os “puxões de orelhas” serviram para muito e tiveram o seu resultado: a nossa união, a nossa força de mostrar que somos capazes de fazer aquilo que tanto desejamos: descer a avenida, orgulhosos e gritando que fomos capazes. Olhamos para trás e não acreditamos que o tempo acabou… mas, infelizmen- te, é verdade. A vida corre, novas etapas surgirão, novos caminhos terão de ser percorridos. É difícil deixar uma cidade que nos deu tanto, que nos fez crescer e saber vingar sobre as adversidades. Coimbra preparou-nos para a nossa nova realidade e é isso que nos faz sentir orgulhosos;; por ela e por nós. Daqui levamos o que os nossos olhos viram, daqui levamos o que o nosso coração sentiu. Daqui levamos momentos e recordações que nos marcarão para sempre. E Coimbra, Coimbra é tudo o que importa guardar. Desejamos a todos o maior sucesso e a esperança de que um dia voltaremos a esta cidade maravilhosa. Coimbra é Capa Negra, Paixão, Sabedoria, Coimbra é saudade. “Hoje Coimbra, Amanhã Saudade!” Saudações Académicas A Comissão
 Ser  professor  sĂł  acontece  verdadeiramente  quando  se  consegue  HGLÂżFDU XPD FRQÂżDQoD H UHVSHLWR P~WXRV FRP TXHP DSUHQGH 3DUD R professor  ter  a  honra  de  ser  convidado  para  estar  ao  lado  dos  seus(uas)  alunos(as)  Ê  um  prazer  incomensurĂĄvel  e  das  coisas  que,  com  certeza,  PDLV GLÂżFLOPHQWH DOLHQDULD H TXH PXLWR VLQFHUDPHQWH DJUDGHoR  Concedem-Âme  o  privilĂŠgio  maior  de  fazer  parte  da  festa  dos(as)  estudantes  de  Turismo,  Lazer  e  PatrimĂłnio,  da  vossa  festa,  neste  mo- mento  simbĂłlico  da  Queima  das  Fitas,  testemunho  de  uma  generosida- de  que  tenho  a  certeza  vĂŁo  ter  convosco,  para  onde  quer  que  se  dirijam  ou  onde  quer  que  estejam.  Sempre  se  mostraram  atentos(as),  exigentes,  entusiastas,  participativos(as),  indulgentes  e,  tenho  a  certeza,  capazes  de  um  com- panheirismo  verdadeiro  e  de  cumplicidade  solidĂĄria.  As  relaçþes  sĂŁo,  muitas  vezes,  como  diz  o  adĂĄgio:  primeiro  es- tranham-Âse  e  depois  entranham-Âse.  O  vosso  curso  foi  assim  mesmo,  aprende-Âse  a  gostar  e  depois  torna-Âse  difĂcil  passar  sem  ele.  Como  diz  o  SĂŠrgio  Godinho,  hoje  Ê  o  primeiro  dia  do  resto  das  vossas  vidas  e  elas  serĂŁo  feitas  de  pequenos  nadas  e  de  grandes  coisas.  Tenho  pena  de  nĂŁo  termos  tido  oportunidade  para  nos  conhecermos  melhor  ainda,  PDV D YLGD QmR DFDED DTXL H WHQKR FRQÂżDQoD GH TXH QRV HQFRQWUDUHPRV para  outras  tarefas,  outras  festas,  outras  celebraçþes.  Sinto  orgulho,  e  quero  verdadeiramente  acreditar  nisso,  ao  pensar  que  pude  contribuir  um  pouquinho  para  a  vossa  formação  cidadĂŁ  e  acadĂŠmica,  que  revelou  qualidades,  evidenciou  excelĂŞncia,  mostrou  competĂŞncias  e,  sobretudo,  fez  desabrochar  um  otimismo  onde  se  sente  a  força  de  quem  serĂĄ  capaz  de  mudar  o  mundo  e  traçar  o  seu  prĂłprio  destino.  Aos(Ă€s)  estudantes  que  fazem  parte  do  curso  de  2009-Â2012,  que  nunca  esquecerei,  desejo  as  maiores  felicidades  e  deixo  a  certeza  de  puderem  encontrar  sempre,  aqui,  nesta  Escola  de  Turismo,  a  melhor  das  hospitalidades.  Desejo-Âvos,  a  todos(as),  as  maiores  felicidades  e  uma  vida  plena  de  sucesso. 25  de  Abril  de  2012 Norberto  Santos
Ana Carvalho
Ana Filipa Araújo
Ana Matos
Ana Murta
Ana Rodrigues
André Marques
André Estrela
Catarina Figueiredo
Cristiana Ventura
Diana Carrito
Fábio Simões
Inês Antunes
Inês Rochete
Joana Guedes
Joana Travassos
João Espada
Lara S. Bento
Lisete Marques
Marília Mauricio
Miguel Giarivalli
Paula Mota
Quélia Ramos
Sandra Patrício
Sara Martins
6R¿D 5LEHLUR
Ana Catarina Carvalho
Ana Filipa Araújo
Ana Filipa Matos
Ana Filipa Murta
Ana Maria Rodrigues
André da Silva Marques
André Estrela
Catarina  Figueiredo
Cristiana  Ventura  Martins
Diana  Carrito
Fábio Simões
Inês Antunes
Inês Rochete
Joana Guedes
Joana  Travassos
João Manuel Espada
Lara S. Bento
Lisete  Marques
Marilia  Mauricio
Miguel  Giarivalli
Paula  Mota
Quélia Ramos
Sandra Patrício
Sara  Martins
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Agradecimentos  Obrigado  aos  pais  e  à  famĂlia  (que  contribuĂram  certamente  para  que  isto  andasse  SUi IUHQWH ( -i DJRUD REULJDGR SRU QRV SDJDUHP DV SURSLQDV H ÂżQDQFLDUHP DV QRVVDV “madrugadas  menos  ortodoxasâ€?  mas  sempre  com  decĂŞncia‌  Aos  namorados,  namoradas  e  outros  inquilinos  dos  nossos  coraçþes  (platĂłnicos  ou  nĂŁo!),  pelas  emoçþes  fortes,  pelos  sorrisos,  pelas  lĂĄgrimas,  pelas  dĂşvidas  existenciais,  pelos  “estou  com  borboletas  na  barriga!â€?‌vocĂŞs  sabem  quem  sĂŁo!  Aos  nossos  Amigos  com  “aâ€?  maiĂşsculo,  pois  claro!  Pelas  loooooooooooooooon- gas  conversas,  pelo  apoio  e  pelos  ombros  amigos,  pelas  gargalhadas,  pelas  jantaradas,  pela  paciĂŞncia  (quase)  inesgotĂĄvel  e  pelas  palavras  sinceras‌por  serem  simplesmente  Amigos,  muito  Obrigado!  $ WRGRV RV TXH DMXGDUDP D ID]HU DV Ă€RUHVÂŤDL DV Ă€RUHV $RV IXQFLRQiULRV GD FLUC,  ao  GRANDE  COURAÇA  que  se  disponibilizava  para  realizarmos  o  nosso  ajunta- mento  de  pessoas  (a  que  chamĂĄvamos  religiosamente  “reuniĂľes  de  carroâ€?).   Obrigado  a  colegas,  amigos  e  a  TURISTAS,  a  quem  conseguimos  cravar  aquilo  que  a  TROIKA  nĂŁo  vos  tirou,  para  nos  ajudar  no  carro  (eheheh).  Obrigada  à gata  Joalharias  (Coimbra)  ao  CafĂŠ/Snack  -  Bar  Trevo  (Semide)  e  ao  Supermercado  NĂ´-ÂNĂ´  (Semide).  Aos  Professores,  por  partilharem  a  sua  sabedoria,  mas  acima  de  tudo  pelas  palavras  motivadoras  e  que  cada  vez  mais  nos  fazem  querer  estudar  “A  este  ritmo  nĂŁo  sei  se  vĂŁo  con- seguir  acabar  o  curso!â€?.  A  eles  tambĂŠm  dizemos: Â â€œĂ€quele  ritmo  nĂŁo  pensĂĄmos  conseguir  acabar  o  carro!!!â€?  e  no  entanto,  aqui  estamos!  JĂĄ  dizia  Mozart  “Para  fazer  uma  obra  de  arte  nĂŁo  basta  ter  talento;Íž  nĂŁo  basta  ter  for- ça;Íž  Ê  preciso  tambĂŠm  viver  um  grande  amorâ€?  Por  isso‌.a  Ti  e  por  Ti‌Amor  de  todos  os  dias,  paixĂŁo  e  dor  deste  percurso.  Tantas  lĂĄgrimas,  tantos  momentos,  tantos  sorrisos,  pedaços  de  nĂłs  e  da  nossa  histĂłria  de  YLGD TXH ÂżFDUmR SDUD VHPSUH HP 7L HPEDODGRV QDV WXDV PHORGLDV QDV WXDV UXDV SHODV WXDV calçadas‌contigo,  sempre,  nunca  sĂłs.  eV H VHUiV DWp DR ÂżP R DFRQFKHJR GD QRVVD DOPD R PRPHQWR GD QRVVD PHPyULD que  chamarĂĄ  sempre  por  nĂłs‌ora  com  mĂĄgoa,  ora  com  sorrisos,  de  um  tempo  que  nunca  YROWDUi 0RPHQWRV TXH SDVVDP VDXGDGHV TXH ÂżFDP   “Coimbra  do  Choupalâ€?,  de  facto  ainda  Ês  tradição  e  encerras  em  ti  o  mistĂŠrio  que  sĂł  nĂłs,  teus  eternos  amantes,  conseguimos  alcançar:  o  orgulho  de  ser  um  estudante  de  Capa  Negra!  Â
“Capa  Negra  de  saudades  no  momento  da  partida,  segredos  desta  cidade  levo  comigo  pra  vida‌â€? Tem  sido  um  Prazer, AtĂŠ  Sempre‌
Dedicat贸rias