Revista Placar

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Fundador: VICTOR CIVITA (1907-1990) Presidente e Editor: Roberto Civita Vice-Presidente Executivo: Giancarlo Civita Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Jose Roberto Guzzo

Bastidores de uma capa

Diretor Secretário Editorial e de Relações Institucionais: Sidnei Basile Vice-Presidente Comercial: Deborah Wright Diretora de Publicidade Corporativa: Thaís Chede Soares B. Barreto Diretor-Geral: Jairo Mendes Leal Diretor Superintendente: Laurentino Gomes Diretor de Núcleo: Alfredo Ogawa

Sérgio Xavier Filho DIRETOR DE REDAÇÃO

Diretor de Redação: Sérgio Xavier Filho Redator Chefe: Arnaldo Ribeiro Diretor de Arte: Rodrigo Maroja Editores: Gian Oddi e Maurício Ribeiro de Barros Editor de Arte: Rogerio Andrade Repórter Especial: André Rizek Repórter: Paulo Tescarolo Designer: Antonio Carlos Castro Coordenação: Silvana Ribeiro Atendimento ao leitor: Sandra Hadich Colaboradores: Alexandre Battibugli (editor de fotografia) e Renato Pizzutto (fotó-

grafo), Ramon E. Muniz (designer), Tato Coutinho (editor de texto) e Renato Bacci (revisor)

Tem mês que é fácil, a capa simplesmente se apresenta sozinha em nossas reuniões de pauta. É um jogador que está destruindo, um time que merece uma análise mais detalhada, alguém que acabou de ser campeão. Mas nem sempre é assim. Algumas capas nascem de discussões nossas de boteco, ganham corpo no cafezinho e só depois se materializam. São conversas acaloradas, com opiniões contrárias, que pedem investigação até que a tese se comprove ou não. Foi assim, por exemplo, com a Placar de fevereiro, quando estampamos Dida, Cafu e Roberto Carlos com a manchete “Perigo!”. Ao contrário do que pensaram os dois últimos, não estávamos perseguindo nenhum deles. A reportagem mostrava a fase complicada, física e tecnicamente, que enfrentavam os dois laterais. Em pleno oba-oba do quarteto mágico, dois meses antes da Copa da Alemanha, bolamos e executamos outra capa polêmica: “Eles não podem jogar juntos” e as fotos de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Adriano. A idéia da matéria pode ter saído de uma discussão de bar, só que a realização foi um bocado mais trabalhosa. Tivemos que conversar com técnicos, jogadores, analisar números e esquemas para comprovar a suposição inicial. A julgar pelo que aconteceu no Mundial, nossas suspeitas não eram tão absurdas... A capa de outubro teve origem numa provocação despretensiosa: nossos craques sumiram? Dias depois dessa primeira conversa, o Corinthians anunciou as contratações de Amoroso, César e Magrão, o Cruzeiro repatriou Gabriel, o Santos brigou com o São Paulo para ficar com Zé Roberto. Os fatos serviram para enriquecer ainda mais a discussão. Os editores Arnaldo Ribeiro e Maurício Barros lançaram suas teorias, o repórter André Rizek lembrou uma profecia de Vanderlei Luxemburgo. Segundo o técnico do Santos, o Brasil terá problemas para formar a seleção de 2014, tal o êxodo precoce de craques. Precisávamos ir a campo para investigar tudo isso e falamos com muita gente. O resultado está a partir da página 36.

ENCONTRE OS TIMES Mais de 1 000 e-mails chegaram à redação, mas ninguém adivinhou os 50 times “escondidos” na cena surreal que publicamos na edição de agosto. Por isso, estendemos a promoção A cena está disponível (os três primeiros que aem www.placar.com.br certarem a lista correta ganham um superprêmio da Placar). Aqui, então, uma primeira dica: são 30 times brasileiros e 20 times do exterior. Boa sorte!

CTI: Eduardo Blanco (chefe), Alexandre Ferreira, Fernando Batista, Julio Jonas, Leandro Alves, Luciano Neto e Marcelo Tavares www.placar.com.br Apoio Editorial: Beatriz de Cássia Mendes, Carlos Grassetti Serviços editoriais: Wagner Barreira Depto. de Documentação e Abril Press: Grace de Souza Correspondente Internacional: Ruth de Aquino Em São Paulo: Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 14º andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-5597 PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Marcos Peregrina Gomez, Mariane Ortiz, Robson Monte, Sandra Sampaio Executivos de Negócios: Eliani Prado, Letícia Di Lallo, Luciano Almeida, Marcello Almeida, Marcelo

Cavalheiro, Marcia Soter, Nilo Bastos, Pedro Bonaldi, Sueli Cozza, Virginia Any, Vlamir Aderaldo, Willian Hagopian PUBLICIDADE REGIONAL: Diretor: Jacques Baisi Ricardo PUBLICIDADE RIO DE JANEIRO: Diretor: Paulo Renato Simões PUBLICIDADE - NÚCLEO MOTOR ESPORTES: Gerente de Vendas de Publicidade: Ivanilda Gadioli Gerente Executivo de Negócios: Sandra Moskovich Executivos de Negócios: Bruno de Paula; Caio Souza; Márcia Marini e Tatiana Castro Pinho MARKETING E CIRCULAÇÃO: Gerente de Marketing: Fábio Luis Gerente de Publicações: Gabriela Nunes Analista de Publicações: Marina Pires Assistentes: Barbara Robles e Maira Prioli Gerente de Eventos: Fabiana Trevisan Assistente: Gabriela Freua Gerente de Projetos Especiais: Gabriela Yamaguchi Gerente de Circulação Avulsas: Mauricio Paiva Gerente de Circulação Assinaturas: Euvaldo Nadir Lima Junior PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES: Diretor: Auro Iasi Gerente: Cheng Chuan Analista: Tales Bombicini Processos: Renato Rosante e Eduardo Andrade ASSINATURAS: Diretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa Publicidade São Paulo www.publiabril.com.br, Classificados tel. 0800-7012066, Grande São Paulo tel. 3037-2700 ESCRITÓRIOS E REPRESENTANTES DE PUBLICIDADE NO BRASIL: Central-SP tel. (11) 3037-6564 Bauru Gnottos Mídia Representações Comerciais, tel. (14) 3227-0378, e-mail: gnottos@gnottosmidia.com.br Belém Midiasolution Belém, tel. (91) 3222-2303, email: simone@midiasolution.net Belo Horizonte tel. (31) 3282-0630, fax (31) 3282-0632 Blumenau M. Marchi Representações, tel. (47) 3329-3820, fax (47) 3329-6191 Brasília Escritório: tels. (61) 3315-7554/55/56/57, fax (61) 3315-7558; Representante: Carvalhaw Marketing Ltda., tels (61) 34267342/ 3223-0736/ 3225-2946/ 3223-7778, fax (61) 3321-1943, e-mail: starmkt@uol.com.br Campinas CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175, e-mail: czpress@czpress.com.br Campo Grande Josimar Promoções Artísticas Ltda. tel. (67) 3382-2139 e-mail: melissa.tamaciro@josimarpromocoes.com.br Cuiabá Agronegócios Representações Comerciais, tels. (65) 9235-7446/9602-3419, e-mail: lucianooliveir@uol.com.br Curitiba Escritório: tel. 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Mais Núcleo Bem-Estar: Bons Fluidos, Saúde!, Vida Simples Núcleo Jovem: Bizz, Capricho, Mundo Estranho, Superinteressante Núcleo Infantil: Atividades, Disney, Recreio Núcleo Cultura: Almanaque Abril, Aventuras na História, Bravo, Guia do Estudante Núcleo Homem: Men’s Health, Playboy, Vip Núcleo Casa e Construção: Arquitetura e Construção, Casa Claudia, Claudia Cozinha Núcleo Celebridades: Contigo!, Minha Novela, Tititi Núcleo Motor Esportes: Placar, Quatro Rodas Núcleo Turismo: Guias Quatro Rodas, National Geographic, Viagem e Turismo Fundação Victor Civita: Nova Escola PLACAR nº 1299 (ISSN 0104-1762), ano 36, outubro de 2006, é uma publicação mensal da Editora Abril Edições anteriores: venda exclusiva em bancas, pelo preço da última edição em banca. Solicite ao seu jornaleiro. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo. PLACAR não admite publicidade redacional. Serviço ao Assinante: Grande São Paulo: 5087-2112 Demais localidades: 0800-704-2112 www.abrilsac.com Para assinar: Grande São Paulo: 3347-2121 Demais localidades: 0800-701-2828 www.assineabril.com.br IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.

Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, Freguesia do Ó, CEP 02909-900, São Paulo, SP

Presidente do Conselho de Administração e Presidente Executivo: Roberto Civita Vice-Presidente Executivo: Giancarlo Civita

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Vice-Presidentes: Deborah Wright, Eliane Lustosa, Marcio Ogliara, Valter Pasquini www.abril.com.br


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outubro 2006

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36

A volta do craque 56 Galo nos trilhos Amoroso e Zé Roberto chegam com estardalhaço. Sinal dos tempos de um Brasileirão carente

Demorou, mas o Atlético-MG conseguiu achar o rumo para subir

58 Lucas, o sangue azul Rapidamente, o gremista virou símbolo de raça. Mas já está indo embora

60 Uma torcida nanica São 290 testemunhas por jogo do Ituano. Fomos duas delas...

62 Cuca é Botafogo 24 horas

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O técnico “se interna” no clube para tirar o alvinegro do sufoco

66 Separação? Unimed estuda romper com o Flu

+

Sempre em Placar

4 > Preleção 8 > Voz da galera ©1

44

10 > Imagens

52

Torcidas organizadas: como ajeitar a casa e transformar nossos jogos em um programa seguro

9 > Tira-teima

18 > Aquecimento 30 > Milton Neves

Melhor que Eto’o? As histórias de Obina, uma figuraça no ataque do Mengão

32 > O mundo é uma bola 70 > Bate-bola: Emerson 72 > Bate-bola: Anderson 74 > Bola de Prata 76 > Chuteira de Ouro 79 > Tabelão

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90 > Meu time dos sonhos

©IMAGEM DE CAPA: RODRIGO MAROJA SOBRE FOTO DE ALEXANDRE BATTIBUGLI 1© FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI; 2© FOTO FUTURA PRESS 3© FOTO DARYAN DORNELLES


PL1299 VOZ TEIMA

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vozdagalera

Meta o pau, elogie, faça o que quiser. Mas escreva...

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dentemente, logo após a conquista da Libertadores pelo Colorado, esperava ver uma grande reportagem na Placar. Aí, para minha surpresa, o “Curíntia” — aquele mesmo time que só ganhou o Brasileiro do ano passado no tapetão — mereceu mais páginas que o Inter campeão da Libertadores!

Quem vai segurar essa bomba somos nós, os torcedores. É estarrecedor conhecer os detalhes Santos Juliano Zorzan, dessa sórdida parceria zorzandpf@hotmail.com que vai empurrar o Bola de Prata A avaliação da Bola de Prata não Timão para a Segundona Marcelo Segurela, São Paulo (SP) passa de um tremendo jogo com Palpites Placar Queria fazer uma observação para mostrar como vocês da Placar erram feio e acertam em cheio nas previsões. No Guia do Brasileirão, disseram que o Paraná era candidato ao rebaixamento e que o Goiás iria rumo à Libertadores. Para compensar, arriscaram que o São Paulo era favorito para o título e que o Palmeiras iria rumo à Libertadores. Mas, se formos bem fundo no assunto, veremos que vocês acertam mais do que erram. Parabéns, Placar.

João Vítor Pires, Mogi das Cruzes (SP) Na edição de agosto, vocês fizeram uma matéria sobre os times que não estavam indo muito bem no Brasileiro. Nela, vocês incluíram o Grêmio, que realmente não andava bem, só que no ano passado. Porém, este ano, mesmo o time não tendo grande qualidade técnica, estamos muito melhor do que antes. Pelo que vocês escreveram, parecia que nunca iríamos sair dessa. Faltou citar que o Grêmio é mais do que grande, o Grêmio é muita raça e, com ou sem torcida, nossa camisa pesa sobre os

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adversários. Grêmio, nada pode ser maior!

Talles Kunzler, talles_kunzler@terra.com.br

Só um esclarecimento, Talles. O Grêmio rondou a zona de rebaixamento em 2006, não no ano passado. Quando fizemos uma análise do time, não tinham chegado contratações importantes como Rômulo, Rafinha, Hugo e Léo Lima.

Colorado campeão Em meu nome pessoal e em nome da diretoria do Sport Club Internacional, gostaria de agradecer os elogios que nos foram feitos na revista Placar, edição de setembro de 2006, flagrando a conquista da Copa Libertadores da América e tecendo comentários e informações sobre detalhes do certame que culminou com a obtenção do maior título de nossa história.

Fernando Chagas Carvalho Neto, presidente do Sport Club Internacional Leio essa revista desde que era criança. Por isso tenho o direito/dever de manifestar minha indignação! É que, surpreen-

cartas marcadas! Em 2002, o Santos foi campeão, Robinho arrebentou, principalmente nos jogos finais, e a Bola de Ouro foi para o bonitinho Kaká! Agora estamos vendo o Palmeiras saindo esses dias da zona de rebaixamento e vários jogadores na briga pela Bola de Prata, inclusive seu goleiro, o fantástico (Como é que chama mesmo? Ah! Diego!) encabeçando a Bola de Ouro! O Santos tem a defesa menos vazada e nenhum zagueiro de área seu figura nem entre os dez!

Sérgio Freitas, sfreitasrep@terra.com.br Kaká venceu a Bola de Ouro de 2002 e foi convocado para a Copa do Mundo de 2002. Logo se tornou ídolo do Milan. Quanto ao goleiro Diego, do Palmeiras, uma lembrança: ele só entrou no time depois da Copa. Entre todos os jogadores do Brasileirão, foi quem somou mais pontos no pós-Copa.

★ Fa l e c o m a g e n t e > NA INTERNET www.placar.com.br > ATENDIMENTO AO LEITOR POR CARTA: Av. das Nações Unidas, 7 221, 14º andar, CEP 05425-902, São Paulo (SP) POR E-MAIL: placar.abril@atleitor.com.br POR FAX: (11) 3037-5597 > As cartas podem ser editadas por razões de espaço ou clareza. Não publicamos cartas, faxes ou e-mails enviados sem identificação do leitor (nome completo, endereço ou telefone para contato). Não atendemos pedidos de envio de pesquisas particulares sobre história do futebol, de camisas de clubes ou outros brindes. Não fornecemos telefones nem endereços pessoais de jogadores. Não publicamos fotos enviadas por leitores. > EDIÇÕES ANTERIORES Venda exclusiva em bancas, pelo preço de capa vigente. Solicite seu exemplar na banca mais próxima de você. > LICENCIAMENTO DE CONTEÚDO Para adquirir os direitos de reprodução de textos e imagens das publicações da revista Placar em livros, jornais, revistas e sites, acesse www.conteudoexpresso.com.br ou ligue para: (11) 3089-8853. > TRABALHE CONOSCO www.abril.com.br/trabalheconosco

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tirateima

As dúvidas mais cabeludas respondidas pela turma da Placar

Quando foram inventados os 3 pontos por vitória?

Quem é o maior vencedor da Segundona brasileira?

César Fernando Kalil, Belo Horizonte (MG)

Felício Oliveira, Recife (PE)

As grandes mudanças no futebol geralmente ocorrem em Copas do Mundo. A introdução dos 3 pontos por vitória aconteceu justamente em um Mundial, o dos Estados Unidos, em 1994. O pacote de 94, aliás, foi volumoso. Além dos 3 pontos, a Fifa instituiu uma série de modificações nas regras do jogo. Os técnicos ganharam o direito de contar com 11 jogadores no banco de reservas, e não com os cinco de hábito. Até então, apenas dois jogadores podiam ser substituídos e, a partir daquele Mundial, a terceira substituição foi autorizada. O detalhe é que essa terceira mexida teria que ser necessariamente do goleiro. A falta por trás recebeu o carimbo de “infração grave” e ganhou a recomendação de cartão vermelho. É claro que nem todos que derrubaram os adversários por trás foram expulsos, mas o fato de existirem leis mais duras inibiu muito zagueiro abusado. E, na categoria das mudanças mais cosméticas, o nome do jogador nas costas da camisa também passou a ser permitido.

Se você é torcedor do Sport, Felício, boas notícias: a vitória na Série B de 2006 vale um recorde. Hoje o Sport está com dois títulos, empatado com Guarani, Paraná e Paysandu. Vale rassaltar na tabela abaixo que não “pulamos” nenhum ano. Pela desorganização do futebol brasileiro, não houve competição de 1973 a 1979. Em 1986 e 1993 não houve decisão de título e, em 1987, o jogo entre Sport e Guarani não viu um vencedor (ficou empatado até nos pênaltis, e o título foi dividido).

ANO

CAMPEÃO

VICE

1971

Villa Nova (MG)

Remo (PA)

1972

Sampaio Corrêa (MA)

Campinense (PB)

1980

Londrina (PR)

CSA (AL)

1981

Guarani (SP)

Anapolina (GO)

1982

Campo Grande (RJ)

CSA (AL)

1983

Juventus (SP)

CSA (AL)

1984

Uberlândia (MG)

Remo (PA)

1985

Tuna Luso (PA)

Goytacaz (RJ)

Em confrontos diretos, que vai melhor: Paysandu ou São Paulo?

1987

Sport (PE) e Guarani (SP)

1988

Internacional (SP)

Náutico (PE)

1989

Bragantino (SP)

São José (SP)

1990

Sport (PE)

Atlético (PR)

Janaina Marques, jana_acm@hotmail.com

1991

Paysandu (PA)

Guarani (SP)

Olha, Janaina, briga dura. O São Paulo está na frente, mas por muito pouco. São 13 jogos, seis vitórias são-paulinas, cinco do Paysandu e dois empates. No saldo de gols, a diferença já é maior: 27 gols a favor do tricolor paulista e 17 para o lado paraense. Parte desse saldo positivo do São Paulo veio de um único jogo: São Paulo 7 x 0 Paysandu, pelo Brasileiro de 2004, no Morumbi. O passeio são-paulino teve gols de Cicinho (2), Nildo, Grafite, Souza, Fabão e Jean. A torcida do Papão prefere se lembrar de outro encontro. Em 27 de abril de 2003, também pelo Brasileiro, o Paysandu deu uma surra nos paulistas em Belém. Foi um 5 x 2 com um show de Robson, o Robgol, que marcou três gols. Os outros foram de Lecheva e Iarley, enquanto Luís Fabiano e Reinaldo descontaram para o São Paulo.

1992

Paraná (PR)

Vitória (BA)

1994

Juventude (RS)

Goiás (GO)

1995

Atlético (PR)

Coritiba (PR)

1996

União São João (SP)

América (RN)

1997

América (MG)

Ponte Preta (SP)

1998

Gama (DF)

Botafogo (SP)

1999

Goiás (GO)

Santa Cruz (PE)

2000

Paraná (PR)

São Caetano (SP)

2001

Paysandu (PA)

Figueirense (SC)

2002

Criciúma (SC)

Fortaleza (CE)

2003

Palmeiras (SP)

Botafogo (RJ)

2004

Brasiliense (DF)

Fortaleza (PE)

2005

Grêmio (RS)

Santa Cruz (PE)

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Clemência!

Clêmer se arrepia todo e pede penico para Edílson, que finaliza na cara do gol. O Capeta atendeu aos pedidos do goleiro e desperdiçou a chance, mas seu Vasco foi cruel e bateu o Inter por 2 x 1 em pleno Beira-Rio FOTO ★ EDISON VARA


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Ela acabou “fondo”!

O goleiro Marcelo Grohe e os jogadores do Grêmio pressentiram o pior quando Ângelo cobrou a falta pelo Paraná. Viram a bola indo, indo, indo... até morrer nas redes. Depois, o Grêmio suou para virar FOTO ★ EDISON VARA


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Jerônimo! O vascaíno Jean se desequilibra, preparando-se para uma queda nada agradável diante de Thiago Silva, do Fluminense, no clássico entre os dois times no Maracanã. O empate de 1 x 1 foi ruim para os dois. Vasco e Flu podem morrer na areia FOTO ★ DARYAN DORNELLES


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aquecimento I M A G E N S ,

N O T Í C I A S

E

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EDITADO POR MAURÍCIO BARROS (MABARROS@ABRIL.COM.BR)

★ Personagem do mês

D O

F U T E B O L

DESIGN ROGERIO ANDRADE

Riquelme

O adeus de um maestro Imprevisível dentro do campo, Juan Román Riquelme surpreende também fora dele e se despede da seleção argentina aos 28 anos, logo depois de ser escolhido como o novo capitão P O R E L I A S P E R U G I N O Se há algo que se deve creditar a Juan Román Riquelme é sua infinita coerência. Sua fidelidade a uma maneira de ser e de pensar, inclusive nas horas mais ingratas. O craque argentino deu uma nova amostra dessa personalidade à prova de balas, surpreendendo seu próprio país com a mesma arma que o transformou em uma figura sem fronteiras: uma jogada inesperada. A pedido de sua mãe, cuja saúde fraquejou de tanto ouvir críticas ao filho depois do Mundial da Alemanha, Riquelme decidiu renunciar à seleção argentina justamente quando seu vibrante treinador, Alfio Basile, lhe havia dado um gigantesco voto de confiança, outorgando-lhe a capitania na estréia do técnico contra o Brasil, em Londres. Paradoxalmente, o meia do Villarreal, que sempre manteve uma relação tortuosa com a imprensa, elegeu os jornalistas como veículo para comunicar ao povo sua decisão irrevogável. Depois de um breve telefonema a Basile, concedeu uma entrevista para o Telenoche, o noticiário mais visto na Argentina, e colocou um ponto final em sua carreira com a “celeste e branca”. María, a mãe de Riquelme, foi internada duas vezes no último mês, com os nervos abalados. Mas o torcedor argentino não acredita nesse novo drible de Román. Desconfia que se trata de um truque para esconder o verdadeiro motivo de sua renúncia: a profunda dor pelas críticas depois do Mundial. Intimamente, Riquelme se via como reencarnação de Juan Sebastián Verón, alvo de um castigo feroz dos torcedores argentinos depois da Copa de 2002.

“Não quer ter que jogar pela seleção no campo do River Plate e ser obrigado a ouvir uma vaia injusta”, sustentam pessoas do círculo mais íntimo de Román. Antes da Copa do Mundo da Alemanha, Riquelme havia antecipado a possibilidade de uma decisão polêmica como essa que anunciou. “Se ganharmos a Copa, não descarto me aposentar do futebol”, declarou, embora ninguém naquele momento lhe desse crédito. Mas a personalidade de Román se encaixa perfeitamente com os deslizes apocalípticos. De pequeno, quando nem sequer havia obtido seu primeiro título com o Boca Juniors, repetia aos quatro ventos que se divertia muito mais jogando uma pelada com seus amigos do que em uma partida profissional. E Riquelme gazeteava, dizendo que poderia deixar o futebol prematuramente, quando nem bem tinha assegurado o futuro de sua família. Pode-se dizer que Riquelme perde muitíssimo com essa renúncia. Mas ninguém perderá mais que a camisa da Argentina. Acusado de ser lento nos deslocamentos, Román sempre entendeu que no futebol vale ouro fazer correr a bola, que nunca se cansa. E poucos jogadores a deslizam pelo gramado com a visão e a inteligência de Riquelme. Como um marido sem rancores, Riquelme se divorciou da seleção argentina sem reclamar bens e pensões. Mas se valeu do direito de exercer o mais cruel dos egoísmos: já não mais compartilhará seu futebol com o resto dos argentinos. E essa sim é a mãe de todas as preocupações... Elias Perugino é secretário de redação da revista argentina El Gráfico

“Riquelme repetia aos quatro ventos que se divertia muito mais jogando uma pelada com seus amigos do que em uma partida profissional”

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©RICARDO CORRÊA

Riquelme na Copa da Alemanha: seu último jogo na seleção foi contra o Brasil — derrota por 3 x 0, em Londres


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aquecimento

O olheiro “galáctico”

Imagens, notícias e curiosidades do futebol

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Will Rodrigues, olheiro do Coritiba: trabalho valorizado

VENENO!

★ Lendas da bola

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O inacreditável, o impressionante, o sobrenatural. Histórias que os gramados não contam

Tudo azul para Maicossuel Vem aí uma nova tendência fashion

Coxa “rouba” descobridor de talentos do Paraná Clube pagando três vezes mais

no futebol: são as lentes de contato

Ser fanático por jogos de futebol transmitidos na televisão pode fazer alguém ganhar dinheiro? No caso de Will Rodrigues, 30 anos, sim. Ex-volante que chegou a atuar no futebol polonês, mas que interrompeu a carreira por causa de contusão, Rodrigues se especializou em caçar talentos. Começou garimpando jogadores para times amadores de Curitiba e conta que desenvolveu “técnicas” de observar craques em potencial na televisão. Will Rodrigues assiste àqueles jogos “roubada”. Suas especialidades são partidas das séries A-1, A-2 e A-3 do Paulista, das copas São Paulo de Juniores e Federação Paulista de Futebol e das séries B e C do Brasileiro. “Eu busco no jogo um jogador que me interesse e passo a acompanhá-lo”, diz. Se gosta, o olheiro decide ver o atleta ao vivo. “Viajo e assisto uns três ou quatro jogos, sem ele saber que estou observando”, diz Rodrigues, que não gosta de ser chamado de olheiro, mas de “observador técnico”. Após aprovar o jogador dentro de campo, Rodrigues diz que investiga o histórico do craque em potencial. “Procuro me informar se ele não sofreu uma lesão grave, de quem são os direitos federativos e se ele não tem problemas extracampo.” Foi assim que Rodrigues descobriu para o Paraná Clube jogadores como o lateral-direito Neto, os zagueiros

revelação do Paraná Clube, o meio-

★ Dicionário da bola

coloridas. Quem lança a moda é a

campista Maicossuel. O jogador agora desfila de “olhos azuis”. Ele diz que O Atlético está leiloando meu DNA. Essa taça representa meu DNA

Daniel Marques, Gustavo e Edmílson, o atacante Borges e o meia-atacante Maicossuel. Sobre este último, ele prevê: “Ele é craque e vai longe”. O alto índice de acerto na descoberta de jogadores valorizou Will Rodrigues. Em julho, o Coritiba fez uma oferta para tirá-lo do rival Paraná. O observador, que ganhava cerca de 5 000 reais por mês no tricolor, foi contratado por 15 000 reais pelo Coxa. Trata-se de um salário equivalente ao de um jogador bem pago no futebol paranaense. Will, no entanto, não confirma quanto ganha no Coritiba, mas promete justificar o salário. “Tenho contrato até o fim de 2007 e, até lá, a missão é descobrir jogadores que honrem o clube”, diz. P O R A L T A I R S A N T O S

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Placar traduz os novos e velhos vocábulos do futebol

Mesa-redonda (Subst. Fem.) No Aurélio: reunião de pessoas entendidas ou abalizadas que discutem ou deliberam, em pé de igualdade, sobre determinado assunto. Na televisão: reunião de pessoas entediadas ou avacalhadas que discutem ou deliberam, em pé de guerra, sobre todos os assuntos do futebol ao mesmo tempo.

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tirou a idéia de revistas de moda, onde viu modelos negros fotogrando com lentes coloridas. Como Maicossuel não tem problema de visão, as lentes têm grau zero. “Decidi

’’

Dadá Maravilha, quando soube que a taça de campeão brasileiro conquistada pelo Atlético-MG em 1971 seria leiloada para pagar uma dívida trabalhista do clube para com um ex-funcionário

usar para criar um estilo. Ter uma marca só minha, pessoal”, afirma Maicossuel. “Uso direto. Só tiro para dormir”, afirma. Quando lhe perguntam se as lentes vão trazer alguma ajuda para seu futebol, o jogador apenas sorri. “Quanto a isso, não sei.” Por enquanto, pelo menos no Paraná, ninguém se habilitou a aderir à moda. POR ALTAIR SANTOS Maicossuel e suas lentes coloridas: idéia importada das revistas de moda

Segurei a sua camisa e ele disse: ‘Se você quer a minha camisa, te dou depois do jogo’. Então, respondi que preferia a irmã dele

’’

Materazzi, zagueiro da Itália, sobre a cabeçada de Zidane na final da Copa da Alemanha

©1 FOTO JÁDER DA ROCHA ©2 ILUSTRAÇÃO MILTON TRAJANO

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PL1299 AQUECIMENTO

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aquecimento

Imagens, notícias e curiosidades do futebol

Almanaquinho do Brasileirão Veja algumas das curiosidades que Placar descobriu ao fazer o Guia do 2º turno, que já está nas bancas POR RODOLFO RODRIGUES

19 FERNANDÃO Internacional

▼ Os mais velhos JOGADOR

N. Montoya Maisena* Clemer Roberto* Antônio Carlos

POS.

G G G Z Z

CLUBE

Atlético-PR Fortaleza Internacional Santa Cruz Juventude

IDADE 40 (26/06/66) 38 (22/10/67)

37 (20/10/68) 37 (5/5/69) 37 (18/5/69)

▼ Os mais novos

38 FÁBIO COSTA Santos

24 IARLEY Internacional

26

JOGADOR

Cláudio Wanderley Thiago Heleno Willian Bruno Mezenga

POS.

A A Z V A

CLUBE

IDADE

Palmeiras Ponte Preta Cruzeiro Corinthians Flamengo

17 (28/7/89) 17 (11/10/88) 18 (19/9/88) 18 (9/8/88) 18 (8/8/88)

CLUBE

ALTURA

Corinthians Corinthians Figueirense Grêmio Palmeiras Palmeiras

1,96 m 1,96 m 1,95 m 1,95 m 1,95 m 1,95 m

CLUBE

ALTURA

São Caetano Vasco Santa Cruz

1,56 m 1,60 m 1,62 m

CLÁUDIO MONTOYA

O mais velho

▼ Os mais altos

JOSUÉ São Paulo

JOGADOR

ESTRANGEIROS

25 ©1

Sílvio Luís Marquinhos Andrey Cássio Bruno Douglas*

POS.

G Z G G G Z

▼ Os mais baixos JOHNSON Goiás

▼ Jogadores por estados ESTADO

São Paulo Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Minas Gerais Paraná Bahia Pernambuco Estrangeiros Ceará Goiás

São Paulo Rio de Janeiro Porto Alegre Campinas Belo Horizonte Goiânia Maceió

POS.

Élton Madson Xavier*

M M LE

JOGADOR

Luizão Carlos Alberto Christian Wagner Élber Fábio Costa Josué Johnson (ANG) Iarley Fernandão

▼ Jogadores por cidades CIDADE

JOGADOR

ÉLTON SÍLVIO LUÍS

O mais baixo

O mais alto

▼ Os mais pesados

JOGADORES DESTAQUES

213 99 60 50 43 38 26 25 24 19

O mais novo

JOGADORES

66 53 23 19 14 9 9

Sílvio Luís Léo* Fábio Gilmar* Márcio Alemão

POS.

G A G G Z

CLUBE

PESO

Corinthians Botafogo Cruzeiro Santa Cruz Santa Cruz

96 kg 94 kg 94 kg 94 kg 94 kg

▼ Os mais leves

60

43

213

99

50

JOGADOR

POS.

CLUBE

PESO

Élton Michel Carlinhos Bala Rinaldo Amaral Xavier

M M A A LD LE

São Caetano Fortaleza Cruzeiro Fortaleza Palmeiras Santa Cruz

52 kg 55 kg 58 kg 58 kg 58 kg 58 kg

SÍLVIO LUÍS

O mais pesado

▼ O jogador médio

CHRISTIAN Juventude

ÉLBER Cruzeiro

LUIZÃO Flamengo

CARLOS ALBERTO Corinthians

WAGNER Cruzeiro

ALTURA

PESO

IDADE

1,79 m

74,1 kg

25,2 anos

Com 1,78m, 75kg e 25,3 anos, Michel (Atlético-PR) é o mais próximo da média * Já deixaram o clube

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ÉLTON

©1 ILUSTRAÇÃO JAPS ©2 ILUSTRAÇÃO STEPHAN ©3 FOTO RENATO PIZZUTTO

©3

O mais leve

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aquecimento ★

Imagens, notícias e curiosidades do futebol

©2

POR ENRIQUE AZNAR

O homem mais i ra d o d a c i d a d e

Netinho e Kuki (com o DVD): “É assim que se faz, ó!”

©1

Odeio esse pessoal que não tolera transgressão. Querem tudo certinho. Vi um monte de gente com cara feia para o gandula que botou a bola pra dentro no jogo Santacruzense x Atlético Sorocaba. “Má fé!”, disse uma empoladinha. “Coisa de terceiro mundo”, falou outro matusquela. Crucificaram a Sílvia Regina, que não é mesmo lá uma grande juíza, mas isso não vem ao caso. Vamos ao que interessa: eu, que sou o maior malhumorado do futebol mundial, quero que esses carrancudos se danem! Esses lances é que fazem a delícia do futebol e as gargalhadas dos botecos. E não tô eu aqui defendendo a sacanagem. Só quero dizer que, em tempos de empresários, assessores de imprensa, tratadores de imagem e marqueteiros almofadinhas, o gandulão nos lembrou que houve uma época em que o futebol era muito mais poesia que dinheiro!

Artilheiro do Náutico e um dos destaques da Série B, o meiaatacante Netinho foi buscar inspiração no quarto maior goleador da história do clube, seu companheiro de equipe Kuki. O veterano Kuki, de 35 anos, deu a Netinho seu DVD, com 160 gols marcados com a camisa alvirrubra. Coincidência ou não, o amigo desandou a marcar e chegou a liderar a artilharia da Segundona. “Vou trabalhar para que ele se torne o Chuteira de Ouro”, diz Kuki, de olho no prêmio da Placar. POR CARLOS LOPES

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Sobrou para o Pedro Oldoni Com seis gols, o atacante Pedro Oldoni, 21 anos, poderia estar brigando pela artilharia do Brasileiro não fosse um “detalhe”: desde abril ele não atua pelo Atlético-PR, por causa da briga entre Dagoberto e o clube. Oldoni sofreu retaliação por ter como procuradores os mesmos agentes que tentam na Justiça reduzir a multa rescisória de Dagoberto, que quer sair. O manda-chuva do Atlético, Mário Celso Petraglia, disse a Oldoni: “Enquanto estiver vinculado à Massa Sports, aqui você não joga”. “Decidimos por uma rescisão amigável, para não prejudicar o garoto”, diz Marcos Malaquias, da Massa Sports.

O zagueiro paraguaio Manzur, do Santos, e o ator Tommy Lee Jones

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POR ALTAIR SANTOS

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★ S e p a ra d o s n o n a s c i m e n t o Cara de um, focinho de outro — as incríveis semelhanças descobertas pela equipe de Placar

A videoaula do Kuki

O atacante Luizão e o cacique Juruna: corte estilo “tigelinha”

Maurício Simões, ex-técnico do Santa Cruz, e o ator bruto Bud Spencer

©1 ILUSTRAÇÃO MILTON TRAJANO ©2 FOTO LÉO CALDAS/TITULAR

★ M O R T O S -V I VO S ★ P O R

D A G O M I R

M A R Q U E Z I

O homem dos gols impossíveis Carlitos é até hoje o maior artilheiro que a torcida do Inter já conheceu Os jogadores brasileiros Um desses “gols impossíhoje conseguem saltar de um veis” aconteceu no Grenal time para seu maior rival sem que decidiu o campeonato de crises de consciência. Quem 1944. Carlitos tinha operado fica no time por mais de dois os meniscos apenas 23 dias anos é considerado um fraantes. Todo mundo achou cassado (porque ninguém o que ele mal conseguiria andar comprou) ou um decadente em campo, com os joelhos protegido pelo técnico. ainda inflamados. O juiz apiNas primeiras décadas do tou e Carlitos pegou a bola e futebol brasileiro, certos jogadisparou, sem que nenhum dores passavam toda sua cargremista conseguisse brecáreira num único clube e se lo. Foi até o gol adversário e tornavam ídolos de uma só marcou, com poucos seguntorcida. O Sport Club Internados de jogo. Foi o primeiro cional teve por exclusividade dos 2 x 1. Inter campeão. durante 12 anos o talento (e o Em 1945, Carlitos, camisa Carlitos domina a bola: 12 anos e 326 gols pelo Colorado humor) de Alberto Zolim Fi11, fez seu gol mais impossílho, o Carlitos. Ele nasceu em vel. O Inter jogava contra o Porto Alegre, no dia 27 de novembro de 1921. Aos 18 anos, Cruzeiro de Porto Alegre. A jogada só pode ser imaginada já vestia a camisa vermelha e jogava no ataque. Deixou em câmera lenta, com os relatos que sobreviveram ao crescer um bigode à Charlie Chaplin, daí o apelido. tempo. O atacante colorado Tesourinha cruza, o zagueiro Na década de 40, o Inter montou um rolo compressor cruzeirense Nelson Adams tenta rebater, mas a bola bate com Ivo Winck, Nena, Abigail, Marcelo, Álvaro, Risada, no bico de sua chuteira e encobre o goleiro Marne. CarliAlfeu, Magno, Assis; Tesourinha, Russinho, Rui, Castilhos, tos percebe a falha do zagueiro e dispara em direção ao Vilalba e Carlitos. E tinha uma grande vantagem sobre o gol. Aparentemente, vai dar um toque de peito e entrar no rival: negros entravam em sua equipe desde 1926, o que só gol junto com a bola. Mas o inesperado acontece. A bola foi permitido pelo Grêmio no ano de 1952. quica no travessão e volta para trás. No embalo, Carlitos Com esse time, Carlitos foi campeão gaúcho logo em não consegue brecar e atravessa a linha do gol. Tento perseu segundo ano de Inter, em 1940. E ganhou também em dido? Não para o Homem dos Gols Impossíveis. Os pés 1941, 42, 43, 44 e 45! Perdeu o de 46, voltou a ganhar em permanecem dentro da meta, mas a parte superior do seu 47 e 48. Falhou também em 49 para faturar o bi de 50 e 51. corpo se contorce para trás. Os pés tocam as redes, mas Ninguém marcou mais gols pelo Inter do que Alberto sua cabeça permanece em campo. Carlitos inclina a cabeZolim Filho. Foram 326 no total, em 15 anos seguidos, até ça de forma que a bola, na volta do travessão, bate em sua a aposentadoria em 1951. Começou na defesa, mas corria testa e entra no gol. O lance ficou conhecido (e eternizado muito e se firmou como ponta-esquerda. Seu apelido: o numa flâmula muito popular) como o Gol do Plano IncliHomem dos Gols Impossíveis. nado. Carlitos morreu com 79 anos, em 2001.

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MiltonNeves

A maldição de Josué Tudo andava na mais perfeita ordem até aquele momento simbólico, a expulsão do volante do São Paulo. A parti dali, caíram até as muralhas do Morumbi Moisés, não o carniceiro do Bangu e do Vasco, mas o bíblico Moisés das Tábuas da Lei do monte Sinai, teve que vagar 40 anos pelo deserto ao lado do povo hebreu em busca da Terra Prometida. Quarenta anos por punição divina porque, no trajeto, resolveram adorar até bezerros de ouro. Só que Moisés, ao fim da longa caminhada, não pôde chegar a Jericó e conhecer a tão sonhada Terra Prometida. É que ele morreu pouco antes e coube a Josué, seu sobrinho, a condução de seu povo até a fortificada Jericó, a cidade mais velha do mundo, então dominada pelos cananeus, hititas e eveus. Mas não é que as muralhas de Jericó caíram, derrubadas por vontade divina, e os hebreus finalmente chegaram ao sonhado destino? Gozado, o tempo passou, e como passou, e muitíssimo mal comparando, não é que outro Josué está provocando, agora negativamente, a derrubada de outras muralhas, as do Morumbi? Sim, puxem pela memória. O São Paulo não era um perfeito relógio suíço até aquele primeiro jogo decisivo da Libertadores contra o Inter no Morumbi? O time não liderava com folgas o Campeonato Brasileiro e dava pinta de que deixaria os adversários comendo poeira? E não foi aquela infeliz e rara expul-

são de Josué que desestruturou o time tricolor de um jeito que até hoje se nota? O São Paulo não lembra hoje um relógio avariado, atrasado? E relógio que atrasa não adianta. Em seguida vieram a perda da Libertadores no Beira-Rio, a saída de Ricardo Oliveira, o nascimento do apelido “Bur©1 rucy”, a trágica transferência de Lugano, a perda da garra e uma estranha “hemorragia psicológica”. A bola começou a “queimar” no pé dos jogadores são-paulinos, a falta de confiança em campo começou a se manifestar nos resultados. A queda de rendimento atingiu jogadores fundamentais do time, como Danilo, Leandro, Fabão e o próprio Josué. É claro que Josué não é o único culpado, nem o culpado maior, mas é o fator emblemático que melhor faz lembrar o início dessa fase tão ruim do time do Morumbi. Não sei, não, mas nessa toada o São Paulo termina o Brasileiro atrás do Corinthians numa virada tão dolorida quanto vagar 40 anos atrás de um tetracampeonato da Libertadores e do Mundo só porque um jogador foi expulso numa decisão de um time que não teve uma diretoria mais atenta ao fator reposição. Há queda livre no Morumbi com seus portões abertos e as muralhas no chão. Josué desolado após a expulsão contra o Inter: o pior veio depois...

“Não sei, não, mas nessa toada o São Paulo termina o Brasileiro atrás do Corinthians numa virada tão dolorida quanto vagar 40 anos atrás de um tetra da Libertadores e do Mundo só porque um jogador foi expulso numa decisão”

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©FOTO RENATO PIZZUTTO


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o mundo é uma bola C R A Q U E S

E

B A G R E S

Q U E

F A Z E M

O

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F U T E B O L

EDITADO POR GIAN ODDI (GODDI@ABRIL.COM.BR)

N O

P L A N E T A

DESIGN ANTONIO CARLOS CASTRO

Las pelotas de la vez Um é argentino. O outro, mexicano. Os novos fenômenos candidatos a Messi já deram as caras no futebol espanhol ★ Olho neles

©1

Argentina Sergio Lionel “Kun” Agüero Nascimento: 2 de junho de 1988

O NOVO-NOVO DIEGUITO

Local: Quilmes (Argentina) Posição: Atacante

©1

México Giovanni dos Santos Ramírez Nascimento: 11 de maio de 1989 Local: Monterrey (México) Posição: Meia-atacante

Está claro: o futebol mundial antecipou a época de engorda das galinhas dos ovos de ouro. Já é praxe pagar caro e atribuir responsabilidades a adolescentes que normalmente só disputariam jogos importantes no PlayStation. Virou diversão descobrir jovens pérolas para o futuro, embora o interesse seja usá-los agora mesmo, no presente. O norte-americano Freddy Adu, o argentino Leo Messi, o espanhol Cesc Fábregas... Esses já não são novidade, embora ainda precisem mostrar o documento para pedir uma cerveja. Os próximos nomes de que você ainda vai ouvir falar muito são “Kun” Agüero, 18 anos, e Giovanni dos Santos, 17. O primeiro argentino e o segundo mexicano.

Já foi Riquelme, já foi Messi. Agora quem ganha fama como sucessor de Diego Armando Maradona é Sergio Lionel Agüero, recém-contratado pelo Atlético de Madri por 23 milhões de euros — maior negócio da história do clube. O garoto do Independiente foi o mais jovem a estrear na primeira divisão do Campeonato Argentino, aos 15 anos, e era o companheiro de ataque de Messi no time campeão mundial sub-20 em 2005. Mas isso pouco importa. A razão de o “Kun” (o apelido, dado pela avó, vem de um personagem de desenho animado japonês) valer tanto dinheiro é a mesma que fazia com que muitos torcedores de outros times fossem a Avellaneda vê-lo jogar: tudo o que ele faz é bonito. Os argentinos tratam sua ausência do elenco da Copa de 2006 como a de Maradona na de 1978: um crime. Agüero só estreou em setembro, na der-

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rota por 3 x 0 para o Brasil na Inglaterra. Nos 15 minutos em que esteve em campo, já fez uma jogada espetacular e deixou Insúa na cara do gol. Acostume-se: o garoto desandou a fazer gols na pré-temporada do Atlético e, com a saída do sérvio Kezman, deve se fixar como titular no ataque ao lado de Fernando Torres.

O NOVO RONALDIÑO Se Agüero é o novo Maradona, o mexicano Giovanni dos Santos já virou “o Ronaldinho canhoto”. A diferença é que, para o garoto formado nas categorias de base do Barcelona, ainda falta um tempo antes de começar a brilhar no time principal. Mesmo depois de disputar parte da prétemporada com Frank Rijkaard e de inclusive ter marcado um golaço num amistoso contra o Aarhus na Dinamarca, por enquanto Giovanni fica maturando no Barcelona B. O maior palco para brilhar, portanto, são as categorias de base da seleção mexicana. E isso ele tem feito de sobra: no Mundial sub-17 do Peru, comandou os astecas ao surpreendente título e foi eleito o segundo melhor jogador do torneio (atrás do brasileiro Ânderson, ex-Grêmio e hoje no Porto). Tal como Ronaldinho, Giovanni chama atenção colocando seus companheiros na cara do gol mais do que marcando. É o que mais enche de orgulho seu pai, o brasileiro naturalizado mexicano Zizinho, ex-jogador do América e do Monterrey. “Atenção que logo mais outro filho meu, do juvenil do Barça, estará na seleção mexicana, pode ter certeza”, diz Zizinho. O nome em questão é Jonathan do Santos, 15 aninhos de vida...

©1 FOTOS MARCA; ©2 ILUSTRAÇÃO STEFAN

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Acredite se quiser O Exeter City, primeiro adversário da seleção brasileira, já teve Michael Jackson e Uri Geller como cartolas Existem dois motivos que fariam um torcedor brasileiro não ser bem recebido no estádio do Exeter City. O primeiro é torcer para o rival Torquay, mas não há registro de que tal pessoa exista. O segundo é ser fã de Michael Jackson. Não sendo esse o caso, alguém com um sorriso no rosto provavelmente dirá: “Nós já enfrentamos a seleção brasileira!” Verdade. Aliás, antes do Exeter ninguém havia enfrentado a seleção. Foi por causa de uma excursão do time à América do Sul, em 1914, que cariocas e paulistas resolveram juntar as forças e botar em campo uma equipe para representar o país. Olhando hoje em dia, a impressão é de que não precisava tanto. O Exeter City jamais passou da terceira divisão do futebol inglês e nas oito décadas seguintes teve como grande acontecimento o título da quarta divisão em 1990. Rebaixado novamente quatro temporadas depois, somente voltaria a virar notícia 12 anos mais tarde, graças a Michael Jackson. O popstar aceitou tornar-se diretor honorário do clube, atendendo a um convite do amigo Uri Geller, aquele israelense que dizia ter poderes paranormais e virou figura fácil na TV brasileira no fim dos anos 70 entortando talheres. Geller tornou-se co-presidente do Exeter City em maio de 2002 e, com ele por lá, o que já estava ruim ficou pior. O clube caiu para a quinta divisão inglesa e deixou de fazer parte da Liga Profissional, que engloba as quatro primeiras divisões. “Todo mundo pensou que a chegada dele fosse melhorar as coisas, mas aquilo virou um circo. Não gosto nem de lem-

brar. Até o Darth Vader estava lá”, diz Steve Flack, eleito o maior jogador dos últimos dez anos do clube. Flack não exagera. Vader estava realmente lá assistindo aos jogos. Ou melhor, David Prowse, o ator que fez o vilão nos filmes O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi. Michael Jackson nunca mais apareceu. Uri Geller, ao contrário, costumava ir ao vestiário para proferir discursos motivacionais aos jogadores. “Quando ele soube que eu era brasileiro, me contou que era famoso no Brasil. Até entortou a colher na minha frente, fiquei assustado”, diz o zagueiro brasileiro Márcio Gaia, que passou quatro temporadas no Exeter e agora atua no Stevenage, da mesma divisão. “Nós gostamos muito do Brasil. Depois da Inglaterra, torcemos por eles”, diz Rachel Holland, de 13 anos, que joga nas divisões de base do Exeter ao lado da amiga Tasha. No St. James Park, o estádio do Exeter, marcam presença com um tambor e gritos para os times visitantes, como: “You’re going down” (“Vocês vão cair”). Em Exeter, não vale é perguntar o placar do famoso jogo de 1914 nas Laranjeiras. Ok, está lá para o mundo inteiro ler: 2 x 0 para o Brasil, com gols de Oswaldo Gomes e Osman. Mas, na cidade, durante muito tempo valeu a história de que a partida terminou empatada em 3 x 3. Até há bem pouco tempo, os jornais locais publicavam histórias curiosas sobre o jogo: “Imagine esse resultado hoje em dia! Mas foi verdade. O Exeter City segurou o empate com a seleção brasileira”. O Brasil voltou a enfrentar o Exeter na comemoração do centenário do clube, em 2004, com um time de veteranos, entre eles alguns remanescentes do tetracampeonato mundial de 1994 — de novo, vitória brasileira, por 1 x 0, gol do centroavante Careca. Mas a melhor história em Exeter dá conta de um presente que a delegação trouxe do Brasil. Uma arara, que não teria resistido ao mau tempo inglês e acabou morrendo pouco depois do início da temporada. O pássaro acabou enterrado atrás do gol localizado à esquerda das tribunas. Algumas semanas depois, os jogadores perceberam que não estavam marcando mais gols ali. Suspeitaram da ave e decidiram desenterrar a arara para sepultá-la no meio do campo, onde, garantem, está até hoje. P O R R A F A E L M A R A N H Ã O O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 3 3


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o mundo é uma bola SOBE

▼ Fred

Ronaldo e Adriano estão dando mole e ele vai se mantendo como titular da seleção brasileira. De quebra, foi um dos melhores em campo na grande vitória do Lyon sobre o Real Madrid pela Liga dos Campeões.

Ricardo Oliveira Ele iria para a Rússia ou ficaria no Betis. Acabou no Milan. Marcou logo na estréia pelo Campeonato Italiano e conquistou a torcida. Herdou a camisa 7, que era de Shevchenko. O técnico Ancelotti admitiu estar impressionado com ele.

Ronaldinho Gaúcho Foi o Ronaldinho de sempre (ou melhor, o Ronaldinho de antes da Copa) na goleada sobre o Levski Sofia na Liga dos Campeões. Fez assistências, marcou um golaço e deu seu show particular.

DESCE

Denílson O jogador mais caro do futebol brasileiro (vendido ao Betis, em 1998, por mais de 30 milhões de dólares) aceitou se submeter a um período de testes no Portsmouth, na Inglaterra, e foi reprovado. Foi jogar no Al-Nasr, da Arábia Saudita.

Cicinho Primeiro, o técnico Capello disse que ele era ofensivo demais para jogar no Real Madrid. Depois, o clube tentou trocá-lo por Mancini, da Roma. Por último, acabou escalado contra o Lyon pela Liga dos Campeões. Foi um desastre.

Rodrigo e Rodolfo A dupla de zaga brasileira do Dínamo de Kiev afundou o time na estréia pela Liga dos Campeões. A derrota de 4 x 1 para o azarão Steaua Bucareste, em casa, praticamente sepulta as chances do time num grupo que tem Lyon e Real Madrid.

Craques e bagres que fazem o futebol no planeta

A fé tem preço? O atacante Kanoute, do Sevilla e adepto do islã, se recusou a usar uma camisa com patrocínio. Mas parece ter mudado de idéia... Um detalhe chamou atenção entre os jogadores do Sevilla na conquista da Supercopa Européia contra o Barcelona em Mônaco. O atacante Frederic Kanoute vestia uma camisa diferente das dos demais companheiros. Na verdade, com um detalhe diferente. Ele havia tapado a marca do patrocinador do clube, uma casa de apostas, por dizer que apostas eram contra sua religião. Convertido ao islamismo desde os 20 anos, o jogador do Mali, nascido na França, também fez o mesmo na estréia do Sevilla na Liga Espanhola diante do Levante. A BBC, da Inglaterra, chegou a anunciar que Kanoute conseguira autorização para atuar com um uniforme sem patrocínio. Mas, ao que parece, a empresa que paga 3 milhões de euros mensais ao clube conseguiu encontrar uma maneira de fazer com que o jogador reavaliasse sua atitude. Após dias de negociação, clube e patrocinador declararam que Kanoute vestirá um uniforme exatamente igual ao dos companheiros. No entanto, negaram-se a comentar como se chegou a um acordo, dando margem a duas versões: a primeira é a de que Kanoute receberá uma com-

Kanoute e o patrocínio tampado: pressionado, voltou atrás

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pensação financeira para contrariar sua fé islâmica. A segunda é a de que o jogador foi convencido da “responsabilidade social” da casa de apostas, que patrocina projetos assistenciais pelo mundo afora. POR RAFAEL MARANHÃO

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Bebê de colo (colo) 35 minutos do segundo tempo de um jogo sem maiores pretensões entre Santiago Wanderers e o misto do Colo Colo, em Valparaíso, pelo Campeonato Chileno. Eis que entra em campo um tal de Nicolás Millán, rosto desconhecido, de menino. Ele estava fazendo história... Aos 14 anos, o garoto do sub-15 do Colo Colo e do sub-17 da seleção chilena tornava-se o mais jovem jogador a disputar uma partida pelo campeonato profissional local (Maradona, reconhecidamente um fenômeno, “estreou” aos 15 anos na Argentina, para se ter uma idéia). No meio dos marmanjos, Millán mostrou alguma habilidade e desenvoltura, mas não evitou a derrota por 1 x 0. Nada indica que ele continue a ter oportunidades nesta temporada — o garoto só foi relacionado para a partida porque o Colo Colo estava priorizando a Copa Sul-Americana. Nada indica também que ele seja o novo Maradona. Mas Millán já pode, ao menos, escrever seu nome no Guinness.

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©1 FOTO MARCA; ©2 FOTO DIVULGAÇÃO

★ C ra q u e s d o m i c r o f o n e

José e mais ninguém

Holanda Gullit (ex-Milan) — Talpa TV Kieft (ex-Ajax) — Canal + Johan Cruyff (ex-Barcelona) — NOS Studio Sport

Alemanha Franz Beckenbauer (ex-Bayern) — Première Rummenigge (ex-Bayern) — Première

Nosso Mazzola, ou José Altafini para os italianos, é o comentarista mais badalado e querido por lá Na Itália ele é José Altafini, ou simplesmente José. No Brasil, quem o viu jogar se recorda é do Mazzola, apelido que ganhou no Palmeiras nos anos 50, por ter um estilo de jogo muito parecido com o do legendário campeão italiano Valentino Mazzola. Aos 68 anos, o ex-jogador da seleção que conquistou o título da Copa da Suécia, em 1958, é sucesso de audiência na TV. Depois de deixar São Paulo aos 20 anos, justamente em 1958, o nosso Mazzola fez carreira internacional jogando pelo Milan, pelo Napoli e pela Juventus. José Altafini pode ser considerado o precursor dos brasileiros na Itália. Os vários títulos em campo lhe renderam não só simpatia nos estádios de futebol, mas também fora deles. Hoje, ele é o comentarista mais famoso na televisão italiana. O bordão “amici” (pronuncia-se amixi), ou seja, “amigos”, é sua marca registrada nas transmissões da Sky Italia. José vive distribuindo autógrafos pelos estádios e pelas ruas. “Gosto do que faço e acho que consigo criar uma intimidade com o torcedor-telespectador”, afirma. Mas a vida na frente das câmeras não é feita só de glórias. Há também as famosas gafes. E José não foge à regra. “Em um jogo pela Copa Uefa, quando eu ainda trabalhava pela Telemontecarlo, há mais de dez anos, comentei toda a partida elogiando um ponta-esquerda do Liverpool. No fim do jogo, me dei conta de que o tal jogador nem tinha sido escalado... Que vergonha!”, diz, divertido-se.

Stefan Effenberg (ex-Bayern) — Première Fredi Bobic (ex-Stuttgart) — DSF Berti Vogts (ex-Borussia) — DSF

O brasileiro ficou tão conhecido que muitas agências de publicidade já o sondaram para usar o seu “amici” em comerciais. Ele se prepara para completar 50 anos fora do Brasil e revela que carrega consigo dois arrependimentos. O primeiro: ter renunciado ao apelido Mazzola quando veio jogar no Milan. “Tive que adotar meu verdadeiro nome. E ninguém no Brasil ou no mundo me conhecia como Altafini. Eu era Mazzola e ainda sou no meu país.” O segundo: ter trocado a camisa canarinho pela Azzurra em 1962. “Perdi a chance de ganhar o bicampeonato mundial e quem sabe o tri. Tenho cidadania italiana, passei a maior parte da minha vida aqui, mas quando o Brasil entra em campo sou torcedor mesmo. Afinal, pátria e mãe temos uma só.” Não é, “amici”?

Inglaterra Lineker (ex-Barcelona) — BBC Alan Shearer (ex-Newcastle) — BBC John Barnes (ex-Liverpool) — Channel Five Ally McCoist (ex-seleção escocesa) — ITV Andy Townsend (ex-seleção do Eire) — ITV

Argentina Diego Latorre (ex-Boca Juniors) — Fox Sports Norberto Alonso (ex-River) — Fox Sports Roberto Perfumo (ex-Cruzeiro) — ESPN Enrique Wolff (ex-Racing) — ESPN Daniel Bertoni (ex-Independiente) — Fox Sports Patricio Hernandez (ex-River) — TyC

Portugal Humberto Coelho (ex-Benfica) — SIC António Simões (ex-Benfica) — SIC

França Bixente Lizarazu (ex-Bayern Munique) — Canal + Christophe Dugarry (ex-Milan) — TF1 Emmanuel Petit (ex-Arsenal) — TV5

Itália Leonardo (ex-Milan) — Sky José Altafini (ex-Juventus) — Sky

José Altafini ou Mazzola, para os íntimos: empatia com o público

Paolo Rossi (ex-Juventus) — Sky Gianluca Vialli (ex-Juve e Sampdoria) — Sky Luca Marchegiani (ex-Lazio) — Sky Zvonimir Boban (ex-Milan) — Sky Zbigniew Boniek (ex-Roma) — RAI Giuseppe Giannini (ex-Roma) — RAI Giuseppe Bergomi (ex-Inter) — Sky

Espanha Carlos Alberto Pintinho (ex-Sevilla) — La Sexta Julen Guerrero (ex-Athletic Bilbao) — TVE Kiko (ex-Atlético de Madri) — La Sexta Julio Salinas (ex-Barcelona) — La Sexta Valery Karpin (ex-Celta e Real Sociedad) — TVE Ferrer (ex-Barcelona) — La Sexta Michael Laudrup (ex-Barcelona e Real) — Antena 3 Rafael Alkorta (ex-Real Madrid) — Canal + ©2

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ZÉ ROBERTO E AMOROSO O primeiro saiu do Brasil ainda garoto e voltou com status de fora-de-série. O segundo fez um pingue-pongue: São Paulo-MilanCorinthians


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‘‘

uem é que tem de craque hoje no país? Difícil, hein?” A frase é de Amoroso, recém-chegado do Milan, da Itália, onde convivia com estrelas como Nesta, Maldini, Kaká, Pirlo, Inzaghi. “Acho que, desde a saída do Robinho e agora do Tevez, não temos mais aquele jogador que desequilibra”, afirma o atacante corintiano, que não estava sendo aproveitado no Milan e chegou justamente para ocupar o lugar que era de Carlitos Tevez, atualmente no obscuro West Ham, da Inglaterra. De fato, para Amoroso é difícil encontrar um craque no Brasil que não seja no espelho. Contam-se hoje nos

Q

dedos jogadores em atividade no país que mereçam tal tratamento. Sávio e Zé Roberto, também recém-chegados, lhe fazem companhia. Entre os que já estavam por aqui, podemos citar três: Rogério Ceni, Petkovic e Edmundo. Todos jogando os últimos campeonatos de suas carreiras. Nenhum cogitado para servir a seleção — nem Pet a sérvia. O reflexo em campo é inevitável. “As coisas ficaram muito iguais e o clube que estiver mais organizado leva vantagem”, diz o novo camisa 10 corintiano. A tábua de classificação corrobora a explicação. Os times que hoje lideram o torneio se destacam pelo conjunto — São Paulo, Internacional, Santos, Grêmio, Vasco e Paraná não passam de um amontoado de operários bem treinados.

Por isso, este Brasileirão é também uma oportunidade de ouro para os técnicos, que podem aparecer mais. É o que tem acontecido com Vanderlei Luxemburgo, Cuca, Tite, Abel, Caio Júnior e Renato Gaúcho. Renato, aliás, é o técnico mais longevo da Série A, o único de toda a competição que permanece no cargo desde o ano passado. Não deve ser também por acaso que os cinco primeiros colocados são equipes que têm seus treinadores, pelo menos, desde o começo do ano. Com os times nivelados por baixo, a figura do chefe voltou a ser vital, e seus salários também subiram por conta disso. Não há mais jogadores que desequilibram, que corrigem com talento escalações e esquemas mal resolvidos.

MAGRÃO “PALMEIRENSE DE CORAÇÃO”, ACEITOU TROCAR O FUTEBOL JAPONÊS PELO CORINTHIANS E CAIU LOGO NAS GRAÇAS DA EXIGENTE FIEL TORCIDA

EMBARQUE E DESEMBARQUE Depois do fim do primeiro turno, quase todos os clubes partiram para mini-reformulações. Veja quem saiu e quem chegou

FLUMINENSE QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

Neto Henrique

lateral-direito zagueiro

Santos sem clube

Zé Adriano Fabrício Ceará Jorge Henrique Fito Neves

zagueiro atacante atacante técnico

Nacional-SP Belenenses-POR Ceará Vitória

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

FORTALEZA QUEM CHEGOU

ATLÉTICO-PR

Roberval Davino técnico

América-RN

QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Paulo Rink

atacante

Omonia Nicosia-CHP

Hélio dos Anjos

técnico

São Caetano

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Dagoberto

atacante

sem clube

CORINTHIANS QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

César Magrão Amoroso

lateral-esquerdo Internazionale-ITA volante Yokohama F. -JAP atacante Milan-ITA

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Mascherano Tevez

volante atacante

West Ham-ING West Ham-ING

CRUZEIRO

GOIÁS

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Váldson Tiano Zada Maurício Maurício Simões

zagueiro volante meia meia técnico

sem clube sem clube sem clube sem clube sem clube

CLUBE ANTERIOR

QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

SANTOS

Galeano Muñoz

volante atacante

Fortaleza Palmeiras

QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

Zé Roberto

Meia

Bayern Munique-ALE

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Neto

lateral-direito

Fluminense

INTERNACIONAL QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

Martín Hidalgo Gum Fabián Vargas Pinga

lateral-esquerdo zagueiro volante atacante

Libertad-PAR Marília Boca Juniors-ARG Treviso-ITA

SEM TIME PARA A COPA 2014

SÃO CAETANO QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

Mauricio Dinelson Martin Júlio César Lucas Hélio dos Anjos

zagueiro meia atacante atacante atacante técnico

Iraty-PR Atlético-MG América de Cali-COL Ituiutaba-MG Ajaccio-FRA Fortaleza

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Diego Tardelli Fábio Luís PC Gusmão

atacante atacante técnico

PSV Eindhoven-HOL Ipatinga-MG sem clube

QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

André Luís Ferreira

zagueiro atacante

Benfica-POR União Leiria-POR

JUVENTUDE QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Edu Dracena

zagueiro

Fenerbahçe-TUR

Alessandro Cristiano

atacante atacante

Lierse-BEL Fast-AM

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Marco Antônio

meia

Sport

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

Leonardo Silva Muñoz

zagueiro atacante

Portuguesa Goiás

Miranda

zagueiro

Sochaux-FRA

FIGUEIRENSE QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

Márcio Goiano

lateral-direito

Gama-DF

FLAMENGO

PALMEIRAS

SÃO PAULO QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Denílson

volante

Arsenal-ING

QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

Bruno Jajá

goleiro atacante

Atlético-MG Vila Nova-GO

PONTE PRETA

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

QUEM CHEGOU

POSIÇÃO

CLUBE ANTERIOR

VASCO

Walter Minhoca Diego Silva

meia atacante

Ipatinga-MG Ipatinga-MG

Zacarias Pituca

zagueiro atacante

São Raimundo-AM Atlético-GO

QUEM SAIU

POSIÇÃO

CLUBE ATUAL

Edílson

atacante

Nagoya G. Eight-JAP

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mesmo que já rodado, fica disponível e topa voltar ao Brasil, a disputa é ferrenha. O clube de Luxemburgo competiu com São Paulo e Corinthians pelo direito de contar com Zé Roberto. Um jogador que, segundo suas próprias palavras, está com 60%, 65% de suas condições, pois recupera-se de uma cirurgia. “Não sou salvador da pátria, não ganho jogo sozinho. Sou um jogador de grupo”, diz Zé Roberto. No atual estágio do futebol brasileiro, porém, o “operário” da seleção virou galáctico.

SANTA CRUZ

O mais vencedor desses técnicos, Vanderlei Luxemburgo, tem isso muito claro. Ele se acostumou a ganhar seus Brasileiros com times de ataque arrasador e futebol vistoso. Mas este ano o Santos foi campeão paulista com a defesa menos vazada e um ataque apenas regular. Agora atravessa o Brasileiro na zona da Libertadores graças, novamente, à marcação que tem feito deste Santos o time menos vazado na maior parte

da competição. “Hoje em dia não existem mais, no futebol brasileiro, aqueles jogadores que façam a diferença, aqueles que chamávamos de craques, que podem decidir num lance genial”, diz Luxemburgo. “O futebol está muito equilibrado e, hoje em dia, o fato de você estar organizado para não levar gols já é meio caminho andado”, afirma. Esse deserto tem reflexo no mercado. Quando um jogador de destaque,

O futebol brasileiro nunca esteve tão próximo da economia colonial como agora. Como o pau-brasil, o açúcar e o café, exportamos nossa melhor matéria-prima. Só que hoje as metrópoles são muitas — nossos craques não desembarcam mais só em Portugal, Itália, Espanha, Inglaterra e Alemanha, como também na Ucrânia, Rússia, Japão, Coréia e Oriente Médio. No ano passado, havia 66 brasileiros jogando a Liga dos Campeões (o país só perdia para a França, com 69 atletas). Este ano, os brasileiros aumentaram sua participação e somam 88. Só o Por-

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to conta com dez: Hélton, Ibson, Paulo Assunção, Ezequias, Anderson, Alan, Jorginho, Adriano Louzada, Pepe e Bruno Moraes. Anderson foi embora do Grêmio para o Porto com 17 anos. Começa agora a brilhar na Europa sem ter escrito sequer a primeira letra na história do Campeonato Brasileiro. Agora é provável que só retorne ao país em fim de carreira. O mesmo aconteceu com Denílson, volante são-paulino de 18 anos, destaque de seleções de base, que foi contratado pelo Arsenal, da Inglaterra. Os clubes estrangeiros atuam como investidores, que compram quadros

quando eles ainda são meros esboços. “Esse processo de perder jogador é irreversível, mas as pessoas não estão percebendo a gravidade disso”, diz Luxemburgo. “O jogador está saindo cada vez mais cedo e isso prejudica sua formação como atleta. A gente nem pode mais acompanhar a evolução de um garoto de 17 anos de perto. O resultado disso é que a geração de 2010 já está garantida, temos jogador de sobra. Mas e para 2014? Que jogador a gente pode dizer que esteja surgindo e que a gente esteja acompanhando a evolução dele?”, diz o treinador.

Em 2002, tínhamos 11 jogadores na seleção pentacampeã que atuavam no Brasil. Na última Copa, o número caiu para míseros três nomes: Rogério Ceni, Ricardinho e Mineiro. Hoje em dia não são apenas os grandes craques que vão embora para o exterior, como nos tempos de Zico, Sócrates, Júnior e Falcão nos anos 80. Se perdêssemos só Kakás, Robinhos, Ronaldinhos, não estaríamos tão mal — o inglês Beckham joga na Espanha, o alemão Ballack no inglês Chelsea e o português Cristiano Ronaldo no também inglês Manchester. Mas nossos clubes ficam

GABRIEL ELE QUASE SEMPRE FOI RESERVA NO SÃO PAULO. BRILHOU NO FLU, APAGOUSE NA EUROPA E CHEGA AO CRUZEIRO COM A EXPECTATIVA DE DAR UM PLUS AO TIME

SECURA DE CRAQUES No balanço das idas, vindas e revelações dos seis últimos Brasileiros, a certeza de que a qualidade caiu

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Kaká, Kléberson, Gilberto Silva e Ricardo Oliveira

Robinho, Diego, Alex, Dagoberto, Carlos Alberto e Daniel Carvalho

Nilmar, Morais, Jadson, Jônatas, e Rodolfo

Rafael Sóbis, Rosinei e Rafinha

Anderson, Thiago (SP), Evandro e Arouca

Lucas Leiva, Soares, Cícero, Pedro Oldoni, Lenny e Denis

Juninho Pernambucano, Rochemback, Marcelinho Paraíba e Geovanni

Alex, Gilberto Silva, Sorín, Edílson, Roger, Washington e Juninho Paulista

Kaká, Kléberson, Deivid, A. Polga, Rodrigo Fabri, Ricardo Oliveira, e Júlio Baptista

Alex, Vágner Love, Alex (Santos), Diego, Renato, Maicon, Rodolfo, Gomes e Luís Fabiano

Robinho, Anderson, Fernandinho, Rafinha, Fabiano Eller, Naldo, Magrão, Deivid e Léo

Tevez, Mascherano, Dodô, Ricardinho, Gil, Sóbis, Jônatas, Lugano, Bolívar, Tinga, R. Oliveira

Edmundo, Alex Alves, Felipe, Marcelinho Carioca, e Donizete

Fernandão, Ricardinho, Fabri, Washington, Deivid, Luizão, Sampaio, Zé Elias e Pet

Carlos Alberto, Pet, Nilmar, Aloisio, Marcelinho, Iarley, Gamarra, Geovanni, Kelly e Amoroso

Zé Roberto, Reinaldo, André Luiz, César, Gabriel, Magrão, Sávio, Amoroso e Pinga

Leonardo, Edmundo, Roger, Fábio Júnior e Mazinho

Athirson, Luiz Athirson, Lucas, e Luiz Alberto

mais enfraquecidos quando não conseguem segurar jogadores como Grafite, Jônatas, Corrêa, Tinga, Gil, Alecsandro, Wendell...

A LÓGICA EXPORTADORA Alex Mineiro (disputou com Kléberson)

Kaká (disputou com Robinho)

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Alex (disputou com Marcelinho Carioca, Grafite, Diego e Luís Fabiano)

Robinho (disputou com Washington, Petkovic e Ricardinho)

Tevez (disputou com Petkovic, Juninho Paulista e Rafael Sóbis)

Diego Cavalieri, (disputa com Soares, Lucas, Fernandão e Wagner)

A maioria dos clubes elege a legislação que extinguiu o passe como o grande vilão da história. Clama por mais poder para segurar seus talentos formados em casa. Curiosamente, os mais organiza-

dos do país, Internacional e São Paulo, encaram a questão de maneira diferente. “O São Paulo é um clube progressista. Achamos que o fim do passe foi um avanço, pois a legislação anterior protegia demais os clubes e prejudicava demais o atleta”, afirma João Paulo de Jesus Lopes, diretor de futebol tricolor. “Não reclamo, eu trabalho em cima da legislação vigente. Tinha um déficit mensal de 600 000 reais. Mas vou fe-

char o ano com 2 milhões de reais em caixa graças à venda de jogadores”, diz o presidente colorado, Fernando Carvalho. “Tenho um jogador nas divisões de base, o Luiz Adriano, que vai estourar. E isso só vai ser possível porque vendemos o Rafael Sóbis, e agora ele terá espaço para aparecer. É a realidade do futebol hoje, uma grande rotatividade. E você tem que trabalhar em cima dela.” O que quase todos os cartolas concordam é que faltam mecanismos para proteger o clube formador de talentos. A legislação permite à equipe o direito de fazer o primeiro contrato de um atleta, a partir dos 16 anos, com três anos de duração. Pode-se estabelecer multa rescisória de até 100 vezes o valor dos salários anuais. A lei também prevê que o clube formador tenha prioridade na hora de renovar, mas simplesmente não estabelece como isso seria feito. O colorado Carvalho parece ser o único cartola que apresenta uma solução concreta, baseada no modelo argentino. Na hora dessa primeira renovação, a “prioridade” a que se refere a lei poderia beneficiar de fato o clube formador da seguinte maneira: caso não haja acerto para renovar, quando o

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atleta completar 19 anos, é obrigado a assinar por mais dois anos, com 25% de reajuste do salário que recebia antes. O cartola conta uma história que ilustra bem a dificuldade dos clubes em segurar os jogadores que forma. Carvalho diz que um representante do Manchester United o procurou recentemente para dizer que ia tirar do BeiraRio um garoto chamado Rodrigo Possebom, um dos 15 jogadores que o Inter tem hoje em seleções de base. O jogador, de 18 anos, ficaria livre aos 19. “O representante me disse que o Manchester iria levá-lo de qualquer jeito, e que a

única maneira de eu ganhar algum dinheiro com o jogador que formamos era aceitar a proposta deles”, diz. “A proposta era ele fazer um contrato de cinco anos com o Manchester, recebendo 6 000 euros por mês. Nos dois primeiros anos, ele jogaria no Inter. Depois iria para a Inglaterra, sem nenhum ganho para a gente, e aí receberíamos um dinheiro de acordo com a produtividade do garoto, ou seja: se ele fosse titular em dez jogos, ganharíamos uma quantia, caso contrário não ganharíamos nada”, relata Carvalho. “Botei-o para correr da minha sala. Mas é com

essa realidade que temos de viver hoje.” O Inter tem 250 garotos em competições das categorias de base. Desses, 100 já estão em idade de ser negociados. A idéia do clube para o futuro é vender cerca de oito atletas por ano, por valores médios, na casa de 700 000 reais, para poder segurar mais craques como Sóbis e Nilmar. E tentar adiar ao máximo a saída de talentos como Alexandre Pato, de 17 anos, da seleção sub-18, que já está na mira do Arsenal. É como se para fechar as contas do ano o Inter tivesse dois tipos de “loja”. No “atacadão”, jogadores são vendidos baratinho

SÁVIO ELE VOLTOU PARA O MENGÃO QUE O REVELOU, MAS NÃO QUER COMPARAÇÕES COM O PASSADO

O HOMEM QUE (DES)EQUILIBRA É Juan Figer quem desfalca e também reforça os principais clubes do Brasileirão Lugano e Edu Dracena no Fenerbahçe. Ricardinho no Besiktas. Zé Roberto no Santos. Magrão no Corinthians. Gabriel no Cruzeiro. O que têm em comum as principais transações envolvendo os clubes brasileiros na janela das transferências, que se encerrou em 31 de agosto? O dedo do onipresente empresário Juan Figer. Radicado no Brasil desde 1968, o uruguaio cada vez mais manda e desmanda no mercado de jogadores e em alguns dos principais clubes do país. Tirando daqui, colocando dali, Figer reequilibrou as forças neste Campeonato Brasileiro. A negociação de Zé Roberto, disputado unha a unha por Santos e São Paulo (dois dos clubes mais “simpáticos” a Figer), talvez seja o maior exemplo de como o empresário mexe as peças no emaranhado futebol brasileiro. O Santos pediu primeiro. Já durante a Copa, Marcelo Teixeira dissera ao uruguaio que, se Zé Roberto não conseguisse clube na Europa, gostaria de tê-lo no Santos. Usou até apelos emocionais. Chegou a dizer que seria uma reparação pela confusa saída de Robinho para o Real, intermediada pelo próprio Figer. Vanderlei Luxemburgo, que foi indicado pelo empresário para dirigir o Real no ano passado, também ligou para ele apelando pela contratação de Zé Roberto. Mas, a menos de 36 horas do fechamento da janela de transferências, o São Paulo entrou na jogada, por meio do presidente Juvenal Juvêncio, que tem com Figer uma parceria que garante o jovem atacante Thiago no Morumbi. O apelo foi emocional, assim como o do Santos. O São Paulo alegava que perdera Lugano e precisava de um reforço de peso. E que tem vínculos antigos com o empresário, cuja primeira negociação no país foi trazer Forlan, na década de 70. Após nova reunião com a diretoria do Santos, até Pelé entrou na jogada. Telefonou para o escritório de Figer, com quem tem negócios fora do mundo do futebol, pedindo para o jogador defender o clube da Vila.

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POR J O Ã O C A R LO S AS S U M P Ç Ã O

À noite, a menos de 24 horas do fechamento da janela, o uruguaio convenceu Zé Roberto a defender o Santos. E ficou de ajudar o São Paulo para o ano que vem — tenta com o Atlético-PR a liberação de Dagoberto para o Tricolor; ele também é pretendido pelo Peixe... Afinal, como o próprio Figer diz, na vida tudo é questão de relacionamento. E ele não quer ficar mal com ninguém. Assim sendo, o Corinthians, que estava na zona de rebaixamento, também precisava de uma mão. Figer, então, repatriou o volante Magrão. Foi ele também quem indicou (depois de consultar o São Paulo) Amoroso para o dirigente corintiano, já que sabia que o jogador se encontrava insatisfeito no Milan. Outros que procuraram Figer para melhorar o elenco foram os irmãos Perrella, do Cruzeiro. Estiveram pelo menos duas vezes no escritório do agente em São Paulo e conseguiram trazer de volta ao futebol brasileiro o lateral Gabriel. Tanto para Dualib quanto para os irmãos Perrella, que se dão muito bem com Figer, as contratações foram um consolo pelas perdas de Ricardinho e Edu Dracena, respectivamente, já que ambos, por intermédio do uruguaio, foram negociados para o futebol turco, o novo objeto de desejo de Figer, especialmente depois que Zico assumiu o Fenerbahçe. Figer também realizou outras transações na Europa, onde tem trânsito livre na Fifa, já que é muito amigo de Joseph Blatter, com quem chega a viajar para assistir a alguns dos principais jogos da Liga dos Campeões. Foi por seu intermédio que o brasileiro Júlio Baptista, ex-São Paulo, deixou o futebol espanhol e foi para o Arsenal. Também colocou Michael Ballack, que saiu do Bayern Munique, no Chelsea. No total, estima-se que os Figers (Juan trabalha com os filhos Marcel e André) tenham faturado cerca de 12 milhões de reais depois da Copa. Ultimamente, Figer tem se aproximado dos empresários russos, que investem no futebol inglês, e a tendência é voltar suas atenções para a Inglaterra e o Leste Europeu. Tem conversado inclusive com Dunga, novo técnico da seleção, e Jorginho, seu auxiliar, para mostrar aos dois que o futebol europeu não se resume à Europa ocidental. Pela convocação dos primeiros amistosos da seleção, presume-se que a dupla não deixou de escutar o rei dos empresários...

e, na boutique de luxo, um grande craque continuaria sendo negociado por ano. Existe uma falácia hoje entre a cartolagem: não vale mais a pena formar jogadores. Mentira, como mostram os exemplos de São Paulo e Inter. O Tricolor gasta por ano 2 milhões de dólares com formação de jogadores. Nos últimos 11 anos, recebeu 110 milhões de dólares da venda de atletas — foi no mundo o maior exportador, seguido pelo Ri-

ver Plate. Ou seja: lucrou 88 milhões de dólares no período. Clubes como Inter e São Paulo sabem que investir na base ainda é ótimo negócio. Até porque, depois que os jogadores formados em casa são negociados pelos clubes compradores, o formador também tem direito a percentuais da negociação (em geral, 5%). “Não há dúvidas de que isso é um negócio lucrativo. Mas queríamos ter a

chance de poder usar mais os talentos que formamos em casa”, diz João Paulo. O último que saiu foi Denílson, para o Arsenal, por 6,5 milhões de dólares. Uma proposta irrecusável, ainda mais se o atleta não é solução imediata para o time principal, como no caso do São Paulo de Josué e Mineiro. Essa nova realidade “ultraexportadora” do mercado da bola tem reflexo direto no campo. Nossos times ficaram sem craques também porque exportam seus “projetos de craques”. Da arquibancada ou da poltrona em frente à TV, a paixão talvez impeça o torcedor comum de enxergar o empobrecimento do futebol como “espetáculo artístico”. Jogadas de efeito, dribles desconcertantes, lances improváveis que só os grandes craques produzem são cada vez mais raros. A competitividade, o conjunto, o futebol como estratégia tática, por outro lado, aparece mais. Jogadores dedicados como Mineiro, Fernandão e Maldonado se tornam as principais figuras de seus times. E, quando chega um fora-de-série, ele vem com mais de 30 anos, já distante de seus melhores dias. Acostume-se, torcedor. Seus ídolos agora são outros.✪

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CHEGA! De violência. E de hipocrisia. Banir as torcidas organizadas não vai resolver o problema da insegurança nos estádios e ameaça esvaziar ainda mais o espetáculo do futebol, já ferido de morte com o êxodo de nossos craques POR ANDRÉ RIZEK, TARSO ARAÚJO E TATO COUTINHO DESIGN ROGERIO ANDRADE

ara não confundir você, e marcar posição logo de cara: Placar é contra a cena ao lado, desfecho da surra que o Corinthians levou do River Plate no Pacaembu, em São Paulo, em maio passado. É contra a violência desproporcional de centenas de torcedores contra o grupo de dez PMs (os reforços chegaram em seguida), que segurou no peito a turba que ameaçava invadir o gramado sabese lá para quê. Mas é a favor do barulho que a fiel torcida corintiana, em muito turbinada por suas facções organizadas, promoveu durante o jogo, empurrando o time em direção ao gol. Agora, uma provocação. O que os políticos envolvidos em denúncias de corrupção e os integrantes de uma torcida organizada que destrói um

P

alambrado ou surra um adversário têm em comum? E mais: se tomarmos a dissolução e o banimento das organizadas como solução para o problema da insegurança e da violência nos estádios, como há 11 anos se tenta em São Paulo, não seria aceitável defendermos o fechamento do Congresso para acabar com a bandalha com o dinheiro público? Se você bate bem, e se gosta de ir a campo torcer em paz, a resposta para a primeira pergunta é fácil: ninguém merece imunidade de qualquer tipo e todos devem responder pelos seus crimes. Para a segunda pergunta, o buraco é mais embaixo, mas não há dúvidas: a resposta é não. Fechar o Congresso ou banir as torcidas organizadas é um crime até maior do que o cometido pelos integrantes que mancham cada uma das instituições. “Quanto mais k

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© FOTO AYRTON VIGNOLA/FOLHA IMAGEM

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TORCIDAS ORGANIZADAS

as torcidas organizadas forem empurradas para a ilegalidade, mais marginais e clandestinas elas serão. E mais integrantes com perfil semelhante vão atrair”, defende Margarette Barreto, que chefia a Delegacia de Crimes Raciais e de Intolerância (Decradi), departamento da polícia civil paulista que hoje cuida do assunto “organizadas”, entendendo que a briga entre torcidas é crime de intolerância, no caso, esportiva. Longe de acabar com a violência, o banimento das organizadas pode surtir o efeito contrário, como admitem os estudiosos do assunto e as lideranças das torcidas ouvidas por Placar. “Proibir o torcedor de entrar com a camisa é a coisa mais idiota”, diz Daniel Avilar, diretor da Independente, a maior organizada do São Paulo (leia entrevista na pág. 48). “Até porque não se proíbe a entrada da torcida. Só se proíbe a camisa.” Então, como desmobilizar e desmontar a lógica militar das torcidas organizadas (veja na pág. ao lado), que se orgulham de bater no torcedor adversário e enfrentar a PM, mas manter seu espírito esportivo, que motiva e provoca seu time mesmo nas piores fases e faz o estádio vibrar mesmo nas noites de pequeno público? “A curto prazo, é muito difícil resolver o problema porque ele está inserido num contexto social muito mais amplo”, diz o professsor Carlos Pimenta, autor do estudo Torcidas Organizadas de Futebol. Identidade e Violência. Aspecto das Relações Sociais Contemporâneas. Como o título do trabalho faz supor, a solução não é fácil. Mas é possível. ©1

Batalha do Pacaembu: nenhum preso

LÓGICA MILITAR

Para as torcidas organizadas, dia de jogo é dia de confronto. O planejamento pode começar até uma semana antes. Acompanhe o esquema para o “choque” Manés Futebol Clube x Sport Club Mentecaptos ©3

São-paulinos e palmeirenses no Pacaembu, em 1995: batalha campal A mobilização começa alguns dias antes do jogo, pelo Orkut. A direção da Organizada Manés Futebol Clube convoca seus integrantes para o “choque”

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Na véspera, os Manés conferem o “arsenal” em suas sedes regionais: têm muitas pedras e barras de ferro, mas quase nenhuma bomba

Pena de incentivo Punições brandas demais não combatem a raiz do problema: a sensação de impunidade

Todo mundo viu ao vivo. E está no site Youtube para quem quiser rever. Mais de 200 torcedores — a maioria com camisa da torcida organizada Gaviões da Fiel — partiram para cima da linha de dez heróicos policiais militares. A porrada come solta, as cenas são assustadoras. Em menos de 20 minutos, os agressores cometeram ao menos três crimes previstos no Código Penal: vandalismo (pena de prisão de seis meses a três anos ou multa), desacato a autoridade (detenção de seis meses a dois anos ou multa) e lesão corporal (detenção de seis meses a dois anos ou multa). Saldo da batalha: 65 feridos leves atendidos ali mesmo, no Pacaembu, 11 torcedores e sete PMs encaminhados a hospitais, 70 000 reais de prejuízo... E nenhum preso. O major Botelho, que comandou a ação no Pacaembu, argumenta que em casos como esse a função da Polícia Militar, representada nos estádios paulistas pelo Segundo Batalhão de Choque, é dispersar a multidão. “Não podemos ficar dando voz de prisão a meia dúzia de torcedores no meio de um tumulto como aquele”, diz o major. “Não ajudaria em nada para acabar

com a briga e controlar a situação.” O correto seria que os torcedores que lideraram a agressão e o tumulto fossem identificados depois, por meio das imagens e do trabalho de investigação (foi aberto um inquérito policial), para responderem judicialmente pelos crimes. Mas, mesmo que fossem presos, o problema não terminaria aí. Atualmente, na maioria dos casos em que os agressores são detidos e encaminhados à delegacia, eles acabam enquadrados em contravenções ou delitos leves, que não prevêem o “flagrante”, instrumento jurídico que pode manter o acusado preso. Ainda seguindo o curso atual, na grande maioria das vezes em que o caso vai adiante na sobrecarregada Justiça comum, os agressores terminam punidos com o pagamento de uma cesta básica ou prestação de algum tipo de serviço comunitário. Uma pena tão leve que soa quase como um incentivo à reincidência. “Quero ver, quando o líder de torcida for responsabilizado pelos atos de seus sócios, se ele não será o primeiro a encampar o discurso de paz”, afirma k o major Botelho.

©1 FOTO RENATO PIZZUTTO ©2 FOTO RENATO CORDEIRO/A GAZETA ESPORTIVA ©3 ILUSTRAÇÃO ÉBER EVANGELISTA

No dia do jogo, um motoqueiro dos Manés faz campana na sede dos Mentecaptos. E passa um “rádio”: quantos são, que “munição” carregam

Com a informação, os Manés começam a se organizar para montar um grupo de “boas-vindas” para receber os visitantes em seu estádio

O motoqueiro segue o ônibus da Legião dos Mentecaptos. Do meio do caminho, informa o trajeto e prevê em que região desembarcarão

Os Manés enviam seu grupo de “boas-vindas” para receber os Mentecaptos nas vizinhanças do estádio. E o pau come

FONTE: Decradi – Delegacia de Crimes Raciais e de Intolerância/São Paulo

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TORCIDAS ORGANIZADAS

Gremistas colocam fogo em banheiro químico no Beira-Rio: violência de norte a sul

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“Bati mais do que apanhei”

SÃO PAULO

“Violência vende camisa”

JÂNIO CARVALHO, PRESIDENTE DA MANCHA ALVIVERDE

DANIEL AVILAR, DIRETOR DE TORCIDAS DA INDEPENDENTE

Quando as torcidas são banidas, vocês vendem menos camisas? Não. Porque a torcida pode usá-las fora do estádio e em jogos em outros estados. No nosso caso, teve um efeito contrário: a proibição aumentou a venda de camisas. É meio triste, mas a Independente tinha – não sei se até hoje tem – a fama de ser a mais violenta. Então o cara lá no bairro dele vê as notícias no jornal de que a Independente bateu mais, matou etc. e vem aqui comprar camisa. Se há um encontro de organizadas, a briga é fato consumado? É uma pena, mas é. A gente não queria que fosse assim. A gente quer entrar, ver o jogo e ir embora. Mas qual é nossa opção? Ficar dentro do ônibus e não ver o jogo? Ir preparado é uma estratégia defensiva. E não existe a esperança de que um dia vocês possam ir a outro estado para ver um jogo e voltar sem ter de se meter em confusão? Existe uma alternativa, e é para isso que a gente está trabalhando agora. Há punição para quem entra em confusão? O pessoal que estava na diretoria até 2002 só queria saber de briga. A gente teve um confronto direto aqui na galeria contra essa chapa. A gente ganhou a eleição, mas não assumiu democraticamente. Porque eles disseram que a torcida estava “tomada”. Aí foi na briga. Ficaram uns dez caras no chão e a gente disse: “Agora está retomada”. Cerca de 100 pessoas foram expulsas. E isso para assumir uma nova diretriz... Não é contraditório? Em outra ocasião eles tentaram intimidar a gente, deram até tiro pra cima de nós em dia de jogo. Quer dizer, eram pessoas que incitavam as outras à violência. A gente expulsou todo mundo para passar por esse processo de reformulação. Como lideranças, vocês se consideram responsáveis por conter a violência? Claro. Podemos e temos de fazer alguma coisa. Eu já briguei muito. A gente quer mandar no que pode. A gente quer que quem brigue seja preso.

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©1 FOTO EDISON VARA ©2 FOTO RENATO PIZZUTTO ©3 FOTO ROGÉRIO PALLATTA

Você já perdeu algum amigo em briga de torcidas? Já, em uma briga com a Gaviões. E quando encontra alguém da torcida adversária, pinta um sentimento de vingança? É muito complicado administrar o ódio por ter perdido um amigo, o ódio por não ter acontecido nada com quem matou alguém. Na hora que você encontra a outra torcida, ela inteira vira o assassino? Vira, até porque não foi só um cara que brigou da outra vez. Eram 300 corintianos. Se for na mão, tudo bem. O cara fica todo arrebentado, mas daqui a três semanas tá bom de novo. O problema é tiro. Como professor de boxe tailandês, como anda seu saldo nas brigas? Está bom... Bati mais do que apanhei. Mas há mais de três meses que não brigo. E quais foram as maiores surras que já tomou? Uma vez voltei de uma festa na Mancha mais tarde e no caminho encontrei uns 30 corintianos. Eles me mandaram tirar o agasalho. Eu falei que só tirava se eles tirassem também. No começo eu bati um pouco, mas depois só apanhei. E apanhou muito, acabou internado no hospital? Não, acabei levando só dois pontos. Também teve uma briga em que eu caí do trem e fiquei quase dois anos sem poder treinar. Caiu ou foi jogado? Eu estava brigando dentro do trem, a porta estava aberta e me jogaram. Quebrei duas pernas, braço, peito, tomei 52 pontos na cabeça. Quando me vi no chão, pensei que tivesse morrido. Qual foi o maior tempo que você já ficou preso? Quatro meses, por causa do problema do corintiano em 2004. (Marcos Gabriel Cardoso Soares morreu dois dias depois de apanhar na saída de um jogo contra o Palmeiras. Jânio foi indiciado por incitar os companheiros à violência, preso e depois solto por falta de provas. Seus colegas Edmílson José da Silva, 28 anos, e Alessandro Almeida Borges Ferreira, 23, estão presos e ainda aguardam julgamento).

seu time jogar ou afirmar sua superioridade bélica. Placar assistiu a alguns vídeos que a polícia fez das torcidas, durante os jogos. Numa gravação da Independente, a galera canta que “é melhor sair da frente se não quiser morrer”, liderada por um diretor da organizada. Ele é tratado por todos como o comandante de um grupo paramilitar. Para a delegada Margarette Barreto, do jeito que as organizadas funcionam, “nenhum líder aceitará fazer um pacto pela paz”. “A gente procura, mas eles não aceitam discutir idéias como cadastrar os membros da organização e, principalmente, mexer com os líderes das sedes regionais, nos bairros. Estes costumam ser os mais violentos, mas ninguém os tira de lá”, diz. Mesmo com toda a complexidade do problema, há um ponto pacífico unindo os envolvidos na construção de uma solução eficaz para o problema: o banimento das organizadas dos estádios não surte efeito algum. “Dizem que a violência diminui, mas não é verdade”, diz Valdir Henrique da Silva, presidente da Torcida Jovem santista. “Desde 1995, quando proibiram pela primeira vez, só aumentou. Quando alguém tem de levar um ferido para a emergência, os amigos tiram a camisa dele. Por isso, as estatístik cas não são verdadeiras.”

PALMEIRAS

Com o cerco se fechando em torno delas, as organizadas se vêem ameaçadas por sua própria violência. Mesmo reconhecendo a necessidade de mudança, por uma questão de sobrevivência, são reféns da imagem que construíram para si. “Se um sujeito chega à quadra e diz que a partir de agora eles não vão mais levar bombas aos jogos e que ninguém mais briga com a camisa da entidade, esse cara vai ser destituído na mesma hora”, diz o major Botelho. Daniel Avilar assumiu em 2002 a direção da Independente, do São Paulo, com o objetivo de combater a fama de ser a organizada mais violenta do Brasil. “Mas, a qualquer estado que a gente vá, tem uma organizada nos esperando para brigar, porque quem nos vencer passará a ser a mais temida”, conta. Em abril deste ano, a torcida foi ao Rio assistir a um jogo contra o Vasco. “Quando chegamos, aconteceu o que esperávamos. A torcida do Vasco cercou o ônibus. Estávamos cheios de bombas e cada um tinha uma barra de ferro. Você acha que a gente ia esperar a polícia nos defender?”, diz Avilar. “A única opção que a gente tinha era descer e encarar. Em pouco tempo, estava cheio de vascaíno no chão.” Hoje em dia é difícil saber se uma torcida organizada vai para outra cidade ver

Daniel Avilar, diretor da Independente (à dir.), e Nei Silva, diretor da Jovem Fla: torcidas aliadas

O presidente Jânio Carvalho (1º à esq.), com integrantes da Mancha Alviverde

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TORCIDAS ORGANIZADAS

CORINTHIANS

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“É muita discriminação” WILDNER ROCHA, O PULGUINHA, VICE-PRES. DA GAVIÕES

Quem são os culpados pela violência? Acho que nem se discute direito a causa dos problemas e a culpa já é das organizadas. O Estado tem que ter uma interferência muito maior, que nós solicitamos hoje em dia. Federação e clubes também têm uma parcela muito grande, porque eles são parte do processo de organização do futebol. É muita discriminação. Qual é o papel da organizada? Nossa torcida não é só para bater bumbo. A gente está aqui para não deixar fazerem o que quiserem com o clube. Não temos a pretensão de ser a voz de 25 milhões de corintianos, mas conquistamos representatividade. Hoje, quando o clube vai mal, a torcida procura a Gaviões para protestar porque sabe que representamos um canal de participação na política do clube que o próprio clube não oferece.

Pulguinha (em pé, de braços cruzados) e integrantes da Gaviões

SANTOS

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“Temos uma função social” EDUARDO ROMANINI, DIRETOR SOCIAL DA JOVEM

A torcida do Santos é a única que viaja para ver o time jogar em casa (Romanini se refere ao fato de a maior parte de seus torcedores ser da capital). Graças à Jovem, sempre que o time joga na Baixada, saem de dois a seis ônibus para a Vila por 25 reais, ida e volta, para os sócios em dia, e 35 reais para não-sócios. Sai só um pouco mais barato do que pegar na rodoviária, mas compensa pelo conforto de ir direto para o estádio. Na sede em Aricanduva (zona leste de São Paulo), a gente (como a maioria das organizadas dos outros clubes) ainda faz o possível para participar da vida da comunidade, organizando atividades como aulas de capoeira, xadrez, bateria e futebol. Todo mundo comparece e a gente sente que eles têm um respeito grande pelo que fazemos.

Eduardo Romanini (à esq.), Marcos Santos e Valdir Silva, dirigentes da Jovem

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A saída para o problema da violência, como na bem-sucedida experiência inglesa (veja no quadro ao lado), é responsabilizar criminalmente os baderneiros, implantar a tolerância zero com a reincidência e controlar o acesso ao estádio dos integrantes das organizadas — mas para isso será preciso o empenho do governo, como aconteceu na Inglaterra. É nesse sentido que o Estatuto da Paz no Esporte vem sendo elaborado pelos ministérios do Esporte e da Justiça desde 2005. “Pedimos o agravamento dos delitos que estiverem relacionados com eventos esportivos”, diz Marco Aurelio Klein, presidente da Comissão Paz no Esporte. “Isso tem que ser feito para que um juiz entenda que um crime de lesão corporal numa arquibancada não pode ser encarado da mesma forma que uma briga na padaria. A pena para isso não pode ser a de uma cesta básica, pelo ambiente e a dimensão do risco que representa a milhares de pessoas”, afirma o promotor público paulista José Reinaldo Carneiro, que colabora com a comissão. Segundo a proposta, defendida no relatório final do estatuto elaborado pelo Ministério do Esporte, as torcidas organizadas terão várias obrigações a cumprir para poder voltar a freqüentar os estádios e continuar gozando das benesses que recebem dos clubes. A começar pelo cadastramento dos sócios, que poderá ser usado pela polícia em trabalhos de investigação. Assim, num tumulto como o do jogo contra o River, envolvendo integrantes da Gaviões, seria muito mais fácil identificá-los e detê-los nos dias seguintes. A Polícia Civil está importando equipamentos da Itália que permitem registrar traços do rosto, timbre da voz e outras características. Por meio de um programa de computador, bastaria cruzar as imagens dos vândalos do Pacaembu com as do cadastro informatizado para levantar a ficha dos envolvidos. Como o agravamento das penas envolve o Código Penal, ele terá de passar pelo crivo do Congresso, mas algumas outras medidas do documento deverão ser adotadas pela Federação Paulista já ©1 FOTO RENATO PIZZUTTO ©2 FOTO ROGÉRIO PALLATTA

POR MAURO CEZAR PEREIRA

Tragédia em Sheffield: 96 mortos e decisão de mudar

Ingleses têm fórmula eficaz Fiscalização mantém arruaceiros reincidentes longe dos estádios Dia 15 de abril de 1989, Nottingham Forest x Liverpool, semifinais da Copa da Inglaterra, em Sheffield. Jogo único, em campo neutro, Hillsborough, inaugurado em 1899. Os fãs dos Reds estavam empolgados com a chance de fazer a final contra o rival, Everton, que encarava o Norwich. Assim, mesmo sem ingresso, milhares se aglomeraram diante do estádio. Houve uma avalanche humana e os policiais abriram um portão. Com a hiperlotação, 95 morreram, a maioria esmagada na grade que separava a arquibancada do campo. Mas qual a relação entre o “Desastre de Hillsborough” e os hooligans? Os alambrados ultra-reforçados eram parte das providências tomadas pelas autoridades na tentativa de contê-los. Imaginavam que protegeriam árbitros e jogadores. Não fosse como uma grade de jaula, o cercado poderia ceder e muitos escapariam pelo gramado. A barreira “assassina” em torno do campo era uma das medidas sugeridas pelo Relatório Popplewell, que rotulava Hillsborough como um dos mais seguros estádios da Inglaterra. Após a tragédia de Sheffield, o lorde Peter Taylor comandou a elaboração do documento que levaria seu nome. Locais numerados e o fim dos alambrados foram algumas das 76 propostas levadas ao Parlamento. Mas os hooligans não foram extintos. Torcedores violentos ainda existem na Inglaterra, mas estão contidos, sob fiscalização, afastados dos estádios. Quanto a Liverpool x Nottingham Forest, os Reds venceram, 3 x 1, e, como sonhavam, na decisão bateram Everton, 3 x 2 em Wembley. Mas poucos se lembram disso. As imagens que permanecem na memória são os fãs do Liverpool esmagados nas grades anti-hooligans de Hillsborough.

em 2007. Uma delas prevê que as torcidas organizadas passem a ocupar um espaço exclusivo para elas nos estádios, onde só entrará quem estiver devidamente registrado. Fora desse espaço, nenhum torcedor poderá entrar com roupas ou símbolos das torcidas. Isso poderá virar lei nacional caso o Estatuto da Paz no Esporte seja aprovado. No Rio Grande do Sul, por exemplo, 40 000 sócios de torcidas do Inter se deixaram cadastrar, com direito ao regis-

tro da impressão digital de todo mundo. Eles ocuparão o lugar destinado às organizadas, depois de passar por uma catraca especial para a leitura de seus dados. Em São Paulo, será obrigatório que as torcidas tenham estatutos prevendo que elas e seus diretores sejam responsabilizados civil e criminalmente em caso de problemas envolvendo seus sócios. Com medidas como essas, espera-se que o futebol brasileiro volte a jogar bonito também nas arquibancadas. ✪

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OBINA

MARAVILHA Cheio de histórias, centroavante cai nas graças da torcida do Mengão e revive o mito de Fio POR FLÁVIA RIBEIRO

DESIGN RAMON E. MUNIZ

uando teve o segundo filho, dona Antonina decidiu que pararia por ali e começou a tomar pílulas anticoncepcionais. Pouco depois passou a se sentir muito cansada. Foi quando indicaram a ela um fortificante chamado Sadol. Passaram-se alguns meses e, apesar da pílula, dona Antonina, conhecida como Nega, descobriu que estava grávida do terceiro filho. Nasceu Manoel de Brito Filho, mais conhecido na infância como Sadol, uma brincadeira da mãe, alegando que a culpa foi do fortificante. Aos 18 anos, Sadol, que até então só tinha jogado pelada de várzea, fez um teste no Vitória e foi chamado para a equipe de juniores. O técnico Chiquinho de Assis, o mesmo que hoje treina Romário e Zinho no Miami F.C., disse que ele tinha cara e estilo parecidos com os de um jogador africano chamado Obina. O rapaz, que nasceu Manoel e passou infância e adolescência como Sadol, virou Obina. E caiu na boca do povo e na malha da internet, onde dezenas de comunidades do site de relacionamentos Orkut — uma delas com mais de 8 000 membros — discutem, em tom de brincadeira, as qualidades e defeitos do atacante do Flamengo. Na rede, há ainda os Obina Facts, conjunto de frases engraçadas

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FOTOS DARYAN DORNELLES

inventadas por torcedores — e que cresce a cada dia. “O nome é esse, Obina Facts? Nem sabia que isso existia até duas semanas atrás, quando o Getúlio (Getúlio Vargas, goleiro reserva do Flamengo) me mandou um e-mail com essas frases. Achei que ele estava me zoando, que tinha inventado aquilo, mas ele explicou que não. Ri muito quando li. Acho legal ser prestigiado desse jeito, mas fico sem graça, nem sei o que dizer. Um menino de 13 anos até fez um funk pra mim, mas não sei cantar. A torcida do Flamengo é assim, nunca vi igual. Pode botar a gente lá embaixo e logo depois lá em cima”, diz Obina, que diz não ficar ligado na internet. Geralmente, quem descobre as novidades é a mulher de Obina, Luciene. “Ela me mostra essas coisas todas, fico impressionado.” Obina saiu do rubro-negro baiano para o rubro-negro carioca em 2005, passando antes pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita, e pelo Fluminense de Feira de Santana. Logo que chegou ao Rio, foi bastante hostilizado pela torcida. Vaiado, xingado, criticado, Obina chegou a passar mais de dois meses sem marcar um gol no clube. Era chamado principalmente de gordo. Hoje, segundo os famosos facts, “Obina não é gordo. Ele tem fome de bola!” Essa mudança de críticas e xingamentos para elogios bemhumorados começou no dia 20 de novembro do ano passado, quando ele entrou no segundo tempo da partida contra o Paraná,

MONTAGEM SOBRE FOTO DE DARYAN DORNELLES

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na 40ª rodada do Brasileirão, e marcou, aos 47 minutos do segundo tempo, um gol que não só deu ao clube a vitória por 1 x 0 como também garantiu os pontos necessários à sua permanência na primeira divisão do Brasileiro. Obina virou amuleto e ganhou mais um fact: “Se Obina ainda não fez gol, o jogo ainda não acabou”. Mesmo sendo reserva, transformou-se em xodó da torcida e motivo de oba-oba, ainda mais depois de, em 19 de julho deste ano, também entrar no segundo tempo de um jogo decisivo, o primeiro da final da Copa do Brasil contra o Vasco, e marcar um dos gols que levaram ao título. Afinal, como dizem os facts, “Deus perdoa! Obina, não!” “Diziam que o Flamengo não era time para mim. Passeava com minha mãe ou minha mulher e me xingavam. Cheguei a pensar em largar o Flamengo, mas depois vi que minha família dependia de mim. E que também não podia sair assim, dando razão para quem achava que eu não servia”, afirma ele.

FILHO DE PESCADOR

Fio Maravilha marcou época no Flamengo pelos gols e pelo folclore. Será que Obina vai merecer também uma música do rubronegro Benjor?

Nascido e criado na ilha de Itaparica, na Bahia, durante a adolescência Obina conta que ajudava o pai, o pescador Manoel, mais conhecido como Caneco, na pesca de peixes, mariscos e caranguejos. E, principalmente, ia com a mãe, dona Antonina, a Salvador vender os pescados na praia. Ninguém mais pesca na família de Obina. “Dei uma van para um dos meus irmãos, o Beijoca, e ajudo os outros como posso. Somos seis irmãos lá em casa, quase todos com apelidos. Dei também uma casa para os meus pais, lá na ilha, e

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comprei uma para mim. O sofrimento foi vivido junto, então as coisas boas nós também vamos passar juntos.” Obina, no entanto, não reclama dos tempos duros. Diz que teve a melhor infância que se pode ter, com banhos de mar, pipa, futebol, pega-pega e escondeesconde. O que os pais puderam dar para ele, garante, foi mais que suficiente. “Mas o que eles não puderam, vou querer dar para a minha filha.” Aos 23 anos, Obina será papai daqui a três meses. A filha, que vai se chamar Sayonara porque “Luciene adora esse nome”, já domina todo o apartamento do jogador, onde se vêem uma poltroninha, um pufe e uma almofada corde-rosa, presentes ganhos por Obina. E que ninguém pense que, como diz mais um fact, “Deus é 10, Romário é 11, Black Label é 12 e de 18 pra cima o Obina pega todas”. O atacante jura que é fiel a Luciene, com quem vive há quatro anos. Na porta de seu quarto, um quadrinho do Garfield abraça um coração onde está escrito “Obina e Luciene”. Apesar disso, a moça é ciumenta. “Eu também tenho um ciumezinho besta por ela, para dar aquele sabor. Mas ela é demais, acha que as mulheres ficam em cima. Mas nem precisa, eu sou tranqüilo. E ela me completou.” A fase é tão boa que, além de estar prestes a ser papai e de ter virado objeto de culto folclórico na internet, Obina anda sendo aplaudido até quando é expulso. O jogador, quando não começa na equipe titular do Flamengo, tem seu nome gritado incessantemente durante os jogos, até o técnico ceder e colocá-lo em campo. No dia 19 de agosto, isso aconteceu aos 13 minutos da segunda etapa da partida contra o Grêmio pelo Brasileiro. Aos 31 minutos, deu um carrinho em um adversário e levou o cartão amarelo. Logo depois, aos 36, tentou cavar um pênalti e levou o vermelho. Obina passou 23 minutos em campo e saiu ovacionado. “Nunca vi um negócio desses, me aplaudiram quando fui expulso... Acho que a torcida gosta de mim pela raça, porque vou em tudo, dou carrinho...” Então é verdade o fact que diz que “se Obina fosse francês, Materazzi não estaria vivo”, em referência ao italiano que ganhou uma cabeçada de Zidane na final da Copa deste ano? “Não, eu dou carrinho, mas graças a Deus nunca machuquei ninguém! Não é isso que eu quero!” E o que Obina quer? “Queria ser jogador de futebol, meu sonho era esse, e já consegui. Mas é uma profissão ingrata. Antes podia andar à vontade, minha mãe vivia pedindo para os outros me chamarem na rua, me mandando ir para casa. Agora não precisa mais, estou sempre em casa. O futebol me prendeu. Todo mundo me conhece, fala, aponta, fico sem graça”, diz. Quem mandou virar xodó?

©2 FOTO DARYAN DORNELLES

Agora, além de fazer sucesso, o atacante tem ainda que aturar comparações com gente que nem viu jogar. Muitos torcedores mais antigos, quando falam em Obina, se lembram do folclórico Fio Maravilha, que jogou no Flamengo nos anos 60 e no início dos 70. E, nessa hora, até ele brinca: “Olha, do Fio, só vi foto. Eu posso até ser feio, mas sou mais bonito que ele!” A torcida certamente concorda. Afinal, encerrando com mais um fact: “Se Zico é rei e Sávio é príncipe, Obina é ‘Meu Rei’”. ✪

OBINA MARAVILHA

Obina ganha lance de cabeça em jogo contra o Cruzeiro: autor de gols decisivos, atacante recebeu aplausos da torcida até quando foi expulso

OS “OBINA FACTS” Frases que a torcida do Mengão espalha pela internet: ■ ... E então Zagallo disse: “Vocês vão ter que me engolir!” Obina retrucou: “Com pimenta ou sem pimenta?” ■ Obina decidiu ir à praia de Copacabana. Resultado: 1,5 milhão de pessoas. Até os Rolling Stones vieram prestigiá-lo. ■ Obina não faz aniversário. Faz história. ■ Obina pra presidente! Pra vice, o Vasco. ■ Obina manda e a bola obedece. A que não obedeceu virou bola de tênis. ■ Obina não chuta. Ele olha sério pra bola e ela entra. ■ No primeiro passo de sua vida, Obina tropeçou; no segundo, fez um gol. ■ Quando Obina deu uma bicicleta, a Volta da França perdeu a graça. ■ Quando o Obina está em campo o Flamengo joga sem técnico. Ninguém comanda Obina. Ninguém. ■ Quando Obina marca um gol, ele não corre em direção à arquibancada com o dedo levantado para agradecer à torcida, mas para chamar o vendedor de pipoca. ■ Quando Deus fez Pelé ele assistia aos VTs do Obina. ©2

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O GALO SOBE

Tolerância

ZERO POR EDSON CRUZ

DESIGN

ROGÉRIO

ANDRADE

Atlético Mineiro encontra o caminho da Série A espantando os “aventureiros” e dando prêmio por produtividade ©1

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o Galo, enfim, embalou. Depois de um início decepcionante na Série B, reflexo de uma política de contratações equivocadas, o Atlético Mineiro parece ter encontrado o caminho para voltar à primeira divisão do Brasileiro. A receita para a reviravolta envolve alguns ingredientes inovadores. “O Galo mudou a política de contratações”, diz o diretor de futebol, Luiz Otávio Valadares, o Ziza. “Mudou” talvez pareça exagero. O clube seguiu contratando a rodo. No fim de agosto, o 33º reforço desembarcou no clube: o zagueiro Douglas (ex-Palmeiras). Mas o Galo inovou na confecção dos contratos. O novo modelo prevê a redução do tempo de duração dos compromissos para três meses, com uma possibilidade de renovação imediata. Algo semelhante aos contratos de experiência que existem em qualquer empresa. Outra novidade é a retribuição por metas. Se um jogador conseguir ser titular em cinco partidas consecutivas, ele ganha uma bonificação. A vantagem, segundo os dirigentes, é que só fica quem o clube quiser e quem mostrar algum futebol. Da “barca”, 16 já deixaram o Galo, mas quem permaneceu foi reconhecido. Ou virou titular ou teve o contrato esticado com algum aumento. E há quem chegou e Festa atleticana no mostrou logo serviço, como o atacante Roni. ConMineirão: o time foi pegando no tranco tratado em junho, usou a parada para a Copa da Ale-

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manha para recuperar a forma física e o pé direito fraturado. Entrou em campo, marcou gols e já se tornou um dos xodós da torcida. A empatia com o Galo foi tanta que Roni recusou um contrato para retornar ao mesmo clube que, até 2004, defendeu na Rússia (o Rubin Kazan). Uma proposta para engordar em 500 000 dólares sua conta até o fim do ano. O clube russo estaria disposto a pagar ainda multa de 200 000 dólares ao Atlético pela quebra de contrato. Tentação para um jogador que completou 30 anos e que vê a aposentadoria se aproximar. “Minha família está muito bem adaptada a Belo Horizonte. Isso pesou na decisão. Há coisas que o dinheiro não compra...”

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A torcida fanática dá ao Galo a liderança em público e renda na Série B

MÊS AGORA TEM 30 DIAS Como há muito não acontecia no clube, os jogadores estão recebendo em dia. “Quando cheguei ao Atlético, a folha de pagamento dos jogadores estava em atraso havia três meses, e a dos funcionários, havia quatro. Hoje, está tudo em dia”, diz Ziza Valadares. “No ano passado, recebi um outro convite do Galo e o recusei porque os amigos que jogavam no clube diziam que o pagamento era um caos”, afirma Roni. No ano passado, com o inchaço provocado pelos medalhões, o Galo tinha uma folha de pagamento de 1,2 milhão de reais. Mais comedido, este ano a folha caiu para menos de 500 000 reais. O que torna a conta ainda menor é o aproveitamento dos juniores recém-promovidos. A torcida é um caso parte. De acordo com as estatísticas da CBF, o Galo proporcionou as cinco melhores arrecadações da Série B e lidera o item público. Em plena sexta-feira à noite, contra o Coritiba, o time levou ao Mineirão 26 302 torcedores. Antes disso, 30 909 atleticanos já haviam presenciado a vitória do Atlético sobre o Ceará por 3 x 0. “Vivo um momento mágico. Nunca tinha visto uma torcida tão vibrante e apaixonada em nenhuma parte do mundo. A torcida empurra o time o tempo inteiro, até mesmo quando está atrás no placar”, diz Roni, que teve seu nome gritado depois de ter desperdiçado um pênalti contra o Marília, no jogo que abriu o returno. “Quero entrar para a história do clube. Nem imagino a festa que essa torcida sofredora possa fazer. Eu quero estar aqui para ver”, afirma. Com o empurrão da torcida, o Galo tem feito sua parte em casa. Até a abertura do returno, detinha 80% dos pontos conquistados no Mineirão, com a participação decisiva de seus atacantes. Marinho, que liderou por várias rodadas a tabela de artilheiros da Série B, contundiuse. Em seu lugar entrou Galvão, que também fez gols até deixar o campo também lesionado. Com a saída de Galvão, os gols de Roni começaram a aparecer. Ou seja, no período das contusões seguidas dos atacantes, a máquina de gols não emperrou. Se tudo isso não bastasse, o Galo ainda conta com a experiência do comandante Levir Culpi, em sua terceira passagem pelo clube. Escaldado, Levir conseguiu reerguer o Botafogo, vice-campeão da Série B de 2003, e quer repetir a façanha no outro alvinegro. Jogadas ensaiadas e um time mais pegador são algumas das características implantadas pelo treinador. O poleiro atleticano pode ser incendiado e virar cinza no meio do caminho, mas todos os sinais indicam que o Galo vai mesmo bicar uma das quatro vagas de acesso à elite. ✪ ©1 FUTURA PRESS ©2 PAULO FONSECA ©3 O ESTADO DE MINAS

O QUE MUDOU NO GALO ■ Redução da folha de pagamento: de

1,2 milhão de reais para menos de 500 000 ■ Fim dos atrasos: salários estão em dia ■ Fim da estabilidade: contratos de apenas três meses ■ Ganhos por produtividade: bônus para quem for titular por cinco partidas seguidas

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Ziza (no alto), Roni (acima) e Levir Culpi: personagens de uma reação dentro e fora do campo

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Loirinho, roqueiro e de “sangue azul”. Esse poderia ser o perfil de um playboy. Não é. Lucas é o novo deus da raça do Olímpico. Pena que está partindo... POR LEANDRO BEHS DESIGN ANTONIO CARLOS CASTRO

Príncipe

valente mais novo ídolo do Grêmio faz parte de uma nova geração de jogadores forjada para ser atleta profissional, para ter no esporte uma carreira sólida, vitoriosa e lucrativa. Desde criança, Lucas foi matriculado em escolinhas. Ao contrário de Gustavo Kuerten, o volante gremista trocou a raquete pela bola. Largou o tênis e, depois, o futsal, em Dourados (MS), pelo futebol de campo. Afinal, estava no sangue. Já havia um craque na família. Lucas é sobrinho de João Leiva Campos Filho, o Leivinha, ídolo do Palmeiras nos anos 70.

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Com 13 anos, Lucas se mudou para morar sozinho em Águas de Lindóia, no interior paulista. Foi atrás do sonho de ser jogador de futebol. Atuou pelo Oscar Futebol Clube, time do ex-zagueiro do São Paulo nos anos 80. Um ano mais tarde, voltou para casa e anunciou ao seu pai, Jackson Leiva, que estava abandonando a precoce carreira. Cansara de chegar às fases decisivas dos campeonatos estaduais e perder para Santos, São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Juventus. Três meses depois, foi convidado para disputar o Brasileiro da categoria infantil, pela Portuguesa de Londrina. Com um bom desempenho, já como segundo volante, Lucas despertou o interesse do PSTC, também de Londrina — clube que revelou entre outros o pentacampeão Kléberson e o atacante Dagoberto. Depois de uma semana no PSTC, Lucas telefonou para o pai e pediu para retornar ao clube de Oscar. Não havia se adaptado ao interior paranaense. De volta a Águas de Lindóia, ele disputou mais um Paulistão. Nas férias de verão de 2003, o volante retornou para a sua Dourados. Com saudades de bater uma bolinha, ele foi convidado para reforçar o Sete de Setembro, equipe local, na qual Lucas começou a jogar futebol. O Sete faria um amistoso contra os juvenis do Grêmio. Com atuação destacada na derrota de 2 x 1 para o Tricolor, Lucas foi convidado para embarcar a Porto Alegre — isso apesar da expulsão no final, por uma briga com um zagueiro gremista. “O Lucas ainda não torcia por nenhum clube. Mesmo já tendo uma proposta para jogar no São Paulo, ele optou pelo Grêmio. Foi uma espécie de amor à primeira vista”, diz Jackson, o pai. De Leivinha, o tio famoso, o volante de 19 anos recebe sempre o mesmo toque: “Tenha os pés no chão, garoto, a carreira está apenas começando”. A dica de Leivinha parece ter sido seguida à risca pelo sobrinho. Após assinar seu primeiro contrato com o Grêmio, Lucas, então com 16 anos, surpreendeu até mesmo seus mais cuidadosos conselheiros. Pegou o dinheiro das luvas e, em vez de investir em um carrão, roupas da moda ou jóias, comprou um apartamento em Dourados e algumas dezenas de cabeças de gado nelore e brangus. Mandou os animais para engorda, na fazenda da família, em Bela Vista, Mato Grosso do Sul. “A fazenda é herança da família da minha mãe. Meus avós saíram do Rio Grande do Sul e se mudaram para o Mato Grosso a fim de plantar e criar gado de corte. Por isso entendo um pouco do assunto.” Graças ao sobrenome da mãe, Pezzini, Lucas trata de obter a cidadania italiana, o que facilitará as coisas em uma futura transferência para a Europa no fim do ano. Assim como Leivinha, nos anos 70, ele defenderá o Atlético de Madri, que ofereceu 7 milhões de euros ao Grêmio. Como o time precisa vender pelos menos um jogador por ano... Dessa bolada, Lucas ficaria com 20%, cerca de 4 milhões de reais. Fora de campo, Lucas parece um garoto comum. Bem longe do estereótipo do boleirão, ele mantém os cabelos loiros cuidadosamente desalinhados, curte o rock do havaiano Jack ©1 EDISON VARA; ©2 RENATO PIZZUTTO; ©3 RICARDO CORRÊA

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CLÁSSICO Cabeça erguida e muita raça: um volante que sabe fazer gols ©1

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GLÓRIA Gauchão conquistado no Beira-Rio LEIVINHA Tio prevê seleção

Johnson, gosta ir às praias de Santa Catarina e namora uma psicóloga, Ariana, de 24 anos, com quem divide um apartamento em Porto Alegre junto com os cães Fred e Brown. Além disso, concluiu os estudos do Ensino Médio e até passou na faculdade de educação física, mas largou. “Não consegui conciliar estudo e bola. Mas não estava gostando mesmo. Prefiro fazer vestibular para administração”, diz. “Um garoto como esse não necessita de conselhos. Ele ainda está no começo da vida profissional, mas, se continuar assim, ser titular da seleção brasileira é o caminho natural”, diz o tio Leivinha. O técnico Mano Menezes também é todo elogios. “Ele tem consciência das responsabilidades de um profissional. Sabe muito bem que precisa trabalhar bastante, cuidar da cabeça, do corpo, e se preparar bem para vencer na vida. Lucas nasceu para ser um atleta profissional.” Forjado nas agruras da Série B, Lucas ajudou o Grêmio a retornar à primeira divisão. Como não poderia deixar de ser, o principal jogo da sua carreira foi a épica partida no Estádio dos Aflitos, quando o Tricolor, mesmo com quatro jogadores a menos, bateu o Náutico por 1 x 0 e conquistou o título da segunda divisão. Grêmio x Náutico virou o DVD Inacreditável, filme que conta detalhadamente a angustiante partida. “Ganhamos o DVD. Assisti ao filme apenas uma vez. Tive calafrios. Tentei ver de novo, mas não tive coragem. Aquele jogo foi tão maluco que pode ser que o resultado mude se eu assistir outra vez”, brinca Lucas, hoje na parte de cima da tabela — e da primeira divisão. ✪ O U T U B R 0 ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 5 9


PL1299 MENOR TORCIDA

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SÉRIE B

NO SÁBADO... Menos de 200 pessoas vão a um jogo de Série B do único time de Itu

NO DOMINGO...

A menor

Até 2 000 pessoas se aglomeram para assistir a um jogo da várzea: paixão pela bola existe Estádio Novelli Júnior, 2 de setembro, tarde de sol: 162 pessoas para Ituano x América-RN

TORCIDA do Brasil

Na cidade paulista de Itu, tudo é grande. Menos a torcida do Ituano

POR ANDRÉ RIZEK

egundo turno da Série B. Ituano e América de Natal empatam em 0 x 0 aos 40 minutos do segundo tempo, em Itu. O time do Nordeste segura o placar com dois homens a menos. O locutor do estádio anuncia nos falantes: “Tivemos uma renda de 1 853 reais e um total de 8 453 reais de despesas. O prejuízo foi de 6 600 reais hoje. Público: 162 pessoas”. Foi ele terminar de falar para o time visitante fazer o gol da vitória, em cobrança de falta. O Ituano conseguia a proeza de continuar sem vencer nenhuma partida dentro de casa na competição! Jogar em casa, para eles, não é bem uma vantagem... O clube, que começou bem a competição e foi caindo

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FOTOS A. BATTIBUGLI

DESIGN RAMON E. MUNIZ

gradativamente até virar um dos candidatos ao rebaixamento, tem média de público inferior a 290 pessoas por jogo. Disparado, é a pior da Série B. E ainda tem de agradecer aos visitantes por alguns ingressos pagos. Na partida que fechou o primeiro turno, contra o Náutico, havia 282 pessoas. A maioria era de torcedores do time pernambucano. O estádio Novelli Júnior, com capacidade para 18 000 pessoas, é aconchegante, mas vive às moscas. Itu é uma cidade próspera do interior paulista, com 150 000 habitantes, a 92 quilômetros da capital. Orelhões, sinais e outros ornamentos gigantes são atrações turísticas. Lá, tudo é grande. Menos a torcida do Ituano... E seria mentira dizer que essa é uma cidade que não gosta de futebol. Um jogo de “várzea” entre Mecânica Boni e Itaperinha, disputado a menos de 2 quilômetros de

O fanático André Lobui e o símbolo da torcida: Che

distância do Novelli Júnior, atrai até 2 000 pessoas. A entrada é grátis. Nos jogos do Ituano, pagam-se 15 reais. Só quem é da torcida organizada Galoucura, a única do clube, entra de graça. Havia 16 membros da agremiação pulando na arquibancada no jogo contra o América. “A torcida do Ituano sempre foi devagar. Por isso que colocamos o Che Guevara de símbolo. Ele foi um revolucionário e nosso objetivo é revolucionar a torcida”, diz o presidente Fábio Luís da Silva, de 27 anos, que trabalha como designer em um jornal da cidade. Ele chega com a solitária faixa “És um Gigante Guerreiro”, que se estende na arquibancada às moscas. Os 16 da Galoucura são os únicos que cantam sem parar (os outros curtem sossegados a bela tarde em família, tomando sorvetes caseiros a 50 centavos). A Galoucura é uma caricatura das grandes organizadas. A “sede”, porém, é um carrinho que serve lanches. “Pena que você [repórter] veio num dia ruim. Quando a gente pega o Santo André, a rivalidade é muito grande e vem um monte de gente das organizadas do São Caetano [maior rival do Santo André] torcer com a gente", diz o fanático André Lobui, 23 anos. Muita gente da torcida do Azulão, como assim?! “Bom, se o jogo for no meio da semana, vem uma van. Se for no domingo, quase lotam um ônibus.” O Ituano, que pertence ao empresário Oliveira Júnior (também vice-prefeito da cidade), está longe de ser uma das piores equipes do estado. Foi décimo colocado na Série B ano passado, terminou o Paulista em nono lugar, negociou o atacante Rômulo com o Grêmio, foi campeão paulista em 2002 (os grandes não participaram) e venceu a Série C em 2003.

HEREDITÁRIO Os gêmeos Lucas e Mateus são os únicos da escola que freqüentam os jogos do Galo, graças ao pai...

SEMPRE ELES Sebastião Nogueira, 62, diz saber o nome de todos na torcida: “São sempre os mesmos, né?”

“A cidade nunca abraçou o clube. Quando um time de capital vem jogar aqui, tem 9 000 torcendo para esse time e 200 para o Ituano”, diz o rubro-negro Júlio Volponi, 48 anos, engenheiro mecânico e Galo de coração. Ele tenta catequizar os filhos gêmeos Lucas e Mateus. Na arquibancada vazia, pede que eles digam ao repórter qual é o time de coração deles. “O Palmeiras, ué”, diz Lucas, para o desespero do pai. Podem-se arranjar mil e uma justificativas, como a de que dirigentes vivem em guerra e usam o Galo como trampolim eleitoral, ou que o Ituano virou apenas um negócio de empresários. Mas a verdade é que o cidadão de Itu, tão fanático por futebol, simplesmente não gosta de seu clube, que tem 59 anos de arquibancadas vazias. ✪ O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 6 1


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Ele

veste a

CAMISA Cuca reergue o Botafogo vivendo o clube “24 horas por dia” POR LÉDIO CARMONA

DESIGN RAMON E. MUNIZ

primeira terça-feira de setembro foi gelada no Rio de Janeiro. Os cariocas saíram às ruas para trabalhar totalmente empacotados. Praias vazias. Bares às moscas. Só parecia haver um lugar aquecido naquele início de semana. Na sede do Botafogo, em General Severiano, o tempo estava aberto. Após quatro vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro, adornadas por duas goleadas sobre Paraná e AtléticoPR, sócios, funcionários e alguns torcedores deixaram casacos no armário. Orgulhosos, foram ao clube com a camisa alvinegra. E, pelos elogios, ficava claro quem mais os esquentava naqueles dias frios. “Grande Mestre Cuca!” “Esse é o Cuca legal.” “É o Cuca que deixou as nossas cucas frescas.” Essas eram as piadinhas. Após

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FOTOS DARYAN DORNELLES

passar a segunda-feira em São Paulo, participando de programas de televisão, Cuca chegou para o treinamento e passou por esse corredor polonês de elogios. Desde o fim de maio no Botafogo, o curitibano Alex Stival, de 43 anos, finalmente vivia dias de paz. Momentos de reconhecimento. Conquistou a confiança dos jogadores, ganhou o respeito dos dirigentes e domou os torcedores. “Tudo isso passa. Não posso me iludir com esses tapinhas nas costas. Conheço futebol, amigo. Não caio nessa”, diz Cuca, com seu jeito Felipão de ser. Porém, mais do que essa vitória pessoal, o “Projeto Estrela Solitária” foi “comprado” pelo treinador. Polêmico, de pavio curto, ele ignorou uma proposta do São Caetano antes da seqüência de vitórias. Era mais dinheiro e a promessa de salário em dia. Cuca não topou. Decidiu ficar em General Severiano. Até dezembro, ele tem uma O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 6 3


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CUCA QUENTE

Cuca cerra os punhos: “Este clube tem uma energia diferente”

Felipe Adão e Zé Roberto comemoram gol: Cuca “uniu o grupo”

O lateral Ruy e a torcida do Botafogo já tiveram seus atritos com Cuca, mas se renderam ao jeito “durão emotivo” do treinador

missão. E, se depender dele, será cumprida. “Eu vesti a camisa do Botafogo. Gostei de trabalhar aqui. Gostei do clube. E quero ajudar nesse processo de reerguimento. Tem muito clube aí em condições piores que as do Botafogo. E eu tenho orgulho de estar aqui e do trabalho que tenho realizado”, afirma, sentado na grama sintética do campo de treinamentos. Esposa e filhas ficaram em Curitiba. Cuca e seu irmão Cuquinha, o auxiliar-técnico, parecem viver o Botafogo 24 horas por dia. Inquieto, jamais satisfeito, ele não se segura. Mete o bedelho em tudo. Conversa com os médicos sobre jogadores lesionados. Analisa questões financeiras com a diretoria. Indica reforços. E até corre atrás deles. Ele mesmo ligou para Abel Braga e Muricy Ramalho antes do fim da Libertadores para tentar reforços de São Paulo e Internacional. O desmanche do time gaúcho não deixou que ele tivesse sucesso. Muricy, que antes já liberara o volante Alê, topou ceder o atacante Lima, ex-Coritiba, Atlético-PR e Cruzeiro. O reserva do reserva do São Paulo caiu como uma luva no Botafogo. Fez quatro gols em dois jogos, entrosou-se com Reinaldo e Zé Roberto e virou ídolo de uma torcida carente. Símbolo,

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junto com Cuca, de um Botafogo vitorioso. “A melhor coisa que fiz foi vir para cá. O Cuca fez com que eu me sentisse em casa. Ele cuida de tudo. Não ficamos sozinhos”, diz Lima. “Essa fase tem o dedo de Deus. Estamos abençoados. Por isso eu vesti a camisa do Botafogo. Este clube tem uma energia diferente”, afirma Cuca. Tudo é na conta do chá no Botafogo. Cuca tem

que administrar um time certinho, mas que, quando perde uma peça, sofre mais que a maioria. Naquela terça-feira, ele perdeu Zé Roberto, lesionado, por 21 dias. E, após convencer o lateral-direito Neto a deixar o Santos e vir para o Botafogo, ele sofreu a decepção de vê-lo, por conselho do empresário, assinar com o Fluminense. Nessas horas, Cuca mostra a faceta inconformada. Guerreira. E sem medo de divididas. As mesmas que o revelaram como bom atacante do Grêmio nos anos 80 e que manteve como marca na versão treinador. “Eu liguei para aquele empresário e avisei: você me traiu. E nunca mais você põe um jogador seu num time em que eu trabalhar.” Assim é Cuca: pavio curtíssimo. No Flamengo, perdeu o emprego após comprar uma briga com o ex-vice-presidente de futebol, Gerson Biscotto, por causa do atacante Jefferson Feijão, que acabou trazendo para o Botafogo. Cuca convenceu os dirigentes rubro-negros a contratá-lo. No dia da chegada de Feijão, pediu para que algum carro fosse buscar o jogador no aeroporto. Nada aconteceu. O técnico então telefonou para Biscotto, que desconversou. Ligou de novo e outra desculpa foi passada. Na terceira, Cuca sentiu que o clube desistira do negócio e que seus cartolas não tinham coragem de avisá-lo. Aí, detonou. “Se fosse jogador do Uram [Eduardo Uram, empresário com mais de 20 jogadores no Flamengo], vocês já teriam mandado pegar há muito tempo.” Foi demitido. “Esse é o meu jeito. Não me contento em arrumar a casa só dentro de campo. Quero ajudar em tudo. Não posso ficar vendo as coisas erradas e lavar as mãos. Há muita coisa para melhorar no Botafogo. Aqui o solo é fértil, mas para dar frutos é preciso plantar”, diz.

“O Cuca ganhou o grupo. Nunca vi todo mundo aqui confiar tanto num treinador”, afirma o lateral-direito Ruy, que já teve alguns arranhões com o treinador, mas assim mesmo o respeita. “Eu brigo aqui dia sim, dia não. E também ouço muito. O importante é as coisas não saírem daqui”, diz o técnico. Cuca escala, indica, cobra, liga, chuta o balde. Cuca elogia. Cuca põe os jogadores para trabalhar em todas as manhãs. O Botafogo do Campeonato Brasileiro tem a cara de Cuca. E Cuca respira o Botafogo. Não sabe se fica após a competição. Mas planeja ter o time-base e a lista de dispensas até o início de dezembro. E quer indicar reforços até essa data. Isso não é garantia de que ele ficará. “O importante disso tudo é que hoje, no Botafogo, as coisas andam sozinhas. Nada depende de mim. A máquina funciona por si só.” Mas quem disse que essa realidade acalma Cuca? Ele cobra que as obras do Caio Martins fiquem logo prontas (“Aquele estádio seria um alçapão perfeito”). Fica em cima da questão dos salários, mas absolve os dirigentes. “O Botafogo tem uma vantagem. Às vezes, atrasa um, dois, até três meses de salários. Mas há momentos em que paga três de uma vez só e permite que o jogador até faça uma poupança. Isso deve ser levado em conta”, afirma. O Botafogo engrenou graças, principalmente, a esse jeito inconformado de Alex Stival. Cuca chegou, viu, comprou o “Projeto Estrela Solitária” e vestiu a camisa. Virou ídolo e tábua de salvação de uma geração carente. Agradece e admite o orgulho. Só que... “Tudo é muito bonito. Mas para ficar feio bastam dois tropeços.” Uma constatação mais que racional. Assim sendo, cuca fresca, só na boca do extasiado torcedor alvinegro. ✪ O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 6 5


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A parceria

NA UTI

Sem títulos e com o time em queda livre, a Unimed já estuda o fim do casamento que recolocou o Fluminense entre os grandes do país

POR EDUARDO TERRA

DESIGN ANTONIO CARLOS CASTRO

ias depois de se eleger presidente do Fluminense, no fim de 2004, o cardiologista Roberto Horcades confessou a amigos: “Não consigo imaginar o Fluminense sem o nome da Unimed na camisa. Acho que nenhum tricolor consegue”. Recém-saído de uma campanha que o levou à vitória nas urnas, o dirigente já dava o pontapé inicial em outra, para renovar o contrato com a patrocinadora, que terminaria ao fim de seu primeiro ano de mandato. O afago no ego de Celso Barros, presidente da empresa, que há sete anos iniciou um namoro com o clube e o transformou em casamento, foi um tiro certeiro. Em janeiro, o compromisso foi prorrogado até 2009, garantindo a “governabilidade” de Horcades com caixa cheio no departamento de futebol. Hoje, o investimento anual da Unimed no futebol tricolor é de aproximadamente 14 milhões de reais, média de 1,16 milhão por mês, o segundo maior patrocínio de futebol no país, inferior apenas ao compromisso entre Flamengo e Petrobras, que prevê um aporte mensal de 1,2 milhão de reais. A empresa não tem participação nas receitas do clube, como televisão e bilheteria de jogos. O

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©FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI

papel dela é reforçar a equipe. Ela paga o direito de imagem dos jogadores que contrata — a maior fatia do bolo. Hoje, são 12 (por sinal, os que recebem sempre em dia...). O Fluminense arca com o salário da carteira de trabalho. Mas há exceções. Alguns garotos formados em Xerém tiveram os contratos refeitos, com aumento salarial e da multa rescisória, com a ajuda da Unimed. Em janeiro, ela também deu uma mãozinha para que o clube quitasse uma dívida de 4,95 milhões de reais com a companhia Docas, que entrou na Justiça por um acordo antigo reivindicando o direito de estampar na camisa tricolor o nome de uma academia num espaço que, por contrato, é de uso exclusivo da patrocinadora. Aconselhados por Celso Barros, os dirigentes pegaram um empréstimo de 4,5 milhões de reais e a Unimed entrou com 450 000 de reais para quitar a dívida.

AS TAÇAS QUE NÃO VIERAM Mas, como toda relação, essa também está sujeita a crises, e seu futuro à ditadura dos resultados. “É claro que eles são importantes, mas vamos esperar o fim da temporada para tomar uma atitude”, diz Celso Barros. “Do ponto de vista dos resultados, 2005 foi ruim. Este ano, também não estão acontecendo”, diz. O U T U B R 0 ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 6 7


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FLU X UNIMED

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DINHEIRO NÃO É TUDO Petkovic, o maior salário do Flu: sem títulos importantes, torcida se revolta com o time

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OÁSIS CARIOCA Jogadores do time atual e as duas estrelas de 2004, Romário e Edmundo: sem a Unimed, os craques sumiriam das Laranjeiras ©1

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Essa não é a primeira vez que o mecenas tricolor insinua a possibilidade de divórcio. Campeão estadual em 2005, o Fluminense tinha tudo para terminar o ano estourando champanhe. Fazia boa campanha no Brasileiro sob o comando de Abel Braga mas, nas últimas rodadas, viu a vaga na Libertadores escapar com uma derrota no Parque Antártica para o Palmeiras, que poucas rodadas antes estava a 10 pontos do tricolor. Após o fiasco no Estadual de 2006 e a eliminação nas semifinais da Copa do Brasil, o único resultado que pode ser considerado bom, nas Laranjeiras, será terminar o ano com uma vaga na Libertadores. “O Celso investe muito dinheiro, é natural que queira o retorno dele”, diz o vice-presidente de futebol Tote Menezes. “Mas ele é um apaixonado, tudo depende do humor. Se voltarmos a ganhar, fica tudo bem.” Diferentemente da MSI, o grupo de investimento que comprou o futebol do Corinthians por dez anos, ou de parcerias como a Palmeiras/Parmalat e Cruzeiro/Hicks-Muse, pelas quais as empresas tinham participação direta na administração dos clubes, a Unimed é o que se pode chamar de uma patrocinadora de luxo. Em fins de 1998, começou a expor seu nome na ca-

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misa em alguns jogos. Em vez de esfriar a relação, a queda tricolor para a terceira divisão do Brasileiro a tornou ainda mais intensa. Com a visibilidade da marca na mídia garantida — a TV a cabo comprou os direitos de transmissão dos jogos da equipe na Série C —, o namoro entre Fluminense e Unimed amadureceu. A virada de mesa, que livrou o time de disputar a Segundona, em 2000, foi um lucro que, a princípio, não estava nos planos. Na Copa João Havelange, o time não foi bem, mas as ótimas participações nos Brasileiros de 2001 (5º) e 2002 (4º) deram novo porte aos investimentos.

OS CRAQUES DA UNIMED Em 2004, para evitar que os recursos aplicados pela Unimed terminassem nas mãos de credores do Fluminense, a empresa deixou de repassar dinheiro ao clube, atuando diretamente no departamento de futebol, ela mesma contratando os jogadores. Foi o início de uma nova fase, marcada pelas chegadas de Romário, Edmundo, Roger e Ramon, entre outros. Àquela altura, o poder de influência de Celso Barros no futebol crescia consideravelmente, assim como os salários do elenco. “Ao trazer aqueles jogadores, a penetração da Unimed no mercado foi ‘estúpida’. E o Celso Barros tomou gosto pela coisa, não largou mais”, diz um ex-funcionário do clube. O Fluminense passou a ser visto como o primo rico do futebol carioca, embora a situação das dí-

vidas continuasse tão ruim quanto as de Flamengo, Vasco e Botafogo. Graças à Unimed, o Rio de Janeiro, mais precisamente as Laranjeiras, voltou a ser considerado um mercado atrativo por jogadores. Além de receber bem e em dia, eles vinham com a perspectiva de jogar numa equipe de ponta. “É um erro demonizar a Unimed. Ela tem de ser exaltada não só por ter investido no Fluminense, como por ter de certa forma revitalizado o futebol do Rio, trazendo novas perspectivas para o mercado”, afirma o gerente de futebol, Gustavo Mendes. A presença do patrocinador, no entanto, trouxe problemas internos. Ao ser demitido, o técnico Oswaldo de Oliveira acusou a Unimed de exigir a escalação de seus jogadores, como Petkovic. “Nunca houve isso, os técnicos têm total liberdade para escalar quem quiserem. Abel, Ivo Wortmann e Paulo Campos passaram por aqui e não tiveram esse problema. Quando o [Antônio] Lopes acertou, o Celso fez questão de dizer que no Fluminense não existia esse tipo de ingerência. Agora, todo mundo tem opinião, e o gestor também”, diz Tote, o vice de futebol. “Ninguém vai dizer para o treinador escalar fulano ou beltrano, mas após o jogo os dirigentes têm o direito de perguntar por que determinado jogador foi escalado.” A questão do pagamento dos salários também é motivo de polêmica, uma vez que quem recebe pela Unimed está com os vencimentos sempre em ©1 DARYAN DORNELLES; ©2 EDISON VARA; ©3 DIVULGAÇÃO

“Agora, se retirarmos nosso nome, também deixo de investir no futebol” CELSO BARROS

presidente da Unimed

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dia, ao contrário dos jogadores formados em casa. A diretoria contesta os constantes rumores de que há divisão no elenco, como o atacante Evando chegou a revelar quando Lopes assumiu: “Todos recebem do Fluminense, e não é pouco. Quando atrasa para um, atrasa para todo mundo. A Unimed paga apenas o direito de imagem”, argumenta Tote. Celso Barros prefere não antecipar o futuro. A solução para a crise passa pela recuperação do time no Brasileiro. Caso contrário, é bem possível que o contrato seja revisto ao fim da temporada: “Poderíamos vender o espaço que temos na camisa. Agora, se retirarmos nosso nome, também deixo de investir no futebol”, diz. “Ou passamos a fazer um investimento mensal, só para cumprir o que está estabelecido pelo compromisso até 2009.” Pelo sim, pelo não, é bom o Fluminense conquistar uma vaga na Libertadores. ✪ O U T U B R 0 ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 6 9


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batebola

Por Flávia Ribeiro

“Foi muito oba-oba” O rodado Emerson é o primeiro jogador a falar abertamente sobre os motivos que levaram a mais galáctica seleção do mundo a fracassar na Copa da Alemanha Até hoje, todo mundo se pergunta por que a seleção brasileira perdeu daquela maneira apática na Copa do Mundo. Você tem a resposta? O grupo estava confiante, claro. Não eu, que sou muito pé-no-chão, sempre soube que ninguém ganha de véspera, que a gente tem 1982 como exemplo. Não chegava a ser excesso de confiança. Mas fomos uma das poucas seleções com quase todos os treinos abertos para os torcedores. A concentração não é a mesma desse jeito. Os torcedores iam para ver jogada bonita, balãozinho, e não era hora disso. Fizemos uma preparação que, acredito, não foi a ideal. Tinha que ter mais concentração no trabalho, e não vi isso. Acho que faltou um compromisso de “somos os melhores, mas, para ganhar, temos que suar”. Muitas seleções fizeram vários bons amistosos antes. O Brasil fez dois.

De quem é a culpa por esse trabalho inadequado? Do jogador não é. Não é o jogador quem marca amistoso nem quem decide a forma de trabalho.

A escolha do Dunga foi uma resposta da CBF ao que muitos consideraram apatia da seleção na Copa. Você jogou com o Dunga. O que ele pode acrescentar? Depois da Copa eu me desliguei de tudo. Quis ir direto para a Itália, me tranquei. Ouvia as comemorações dos italianos e queria morrer ali. Conhecendo o Dunga como jogador e sabendo das exigências dele com ele mesmo, acho que foi uma escolha legal. As pessoas têm respeito por ele, pelo jogador que ele foi. E pelo momento que passamos, depois desse baque, precisamos de motivação.

Você ainda tem planos de defender a seleção? Não tenho motivos para recusar, até porque sempre mostrei o prazer que é vestir a camisa do Brasil. Mas, se a convocação vier, antes gostaria de conversar com o Dunga. Porque, para ir para a seleção, tem que ser para ganhar.

Na Juventus você avançava e no esquema de Parreira tinha que ficar mais fixo. Você se sacrificava? E no Real? Com tantos craques, você vai ter que carregar o piano de novo? Era uma coisa que eu não fazia normalmente. Na seleção,

7 0 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

eu era quase o terceiro zagueiro, então foi um sacrifício mesmo. Aqui no Real não vou jogar da mesma forma que na seleção. Até porque na seleção os laterais iam muito, então eu tinha que ficar para segurar.

Qual o sentimento de ver um título italiano sendo “cassado” do seu currículo? Dá muita, muita raiva. Nós fizemos nosso trabalho em campo. Tirar um título de um time desses... Só na final da Copa, se eu não me engano, estavam nove jogadores da Juventus! Se tinha ou tem um culpado, precisavam fazer alguma coisa para punir. Mas não com os jogadores.

Por que o Capello gosta tanto de você? Todo mundo pensa que ele me levou para a Juventus, mas não foi. Para a Roma, sim. Eu acertei com a Juventus antes dele, acho. Ao menos eu nem sabia que ele ia para lá. E ele achava que eu ia para a Inter. Foi diferente do que aconteceu agora, quando vim para o Real. Dessa vez ele me ligou, me chamou. Acho que ele gosta de mim pelo meu comportamento em campo e fora. Ele tem um respeito por mim, e eu entendo ele só pelo olhar. Não somos amigos pessoais, de sair para jantar, essas coisas.

‘‘

Fizemos uma preparação que, acredito, não foi a ideal. Tinha que ter mais concentração no trabalho, e não vi isso. Acho que faltou compromisso

’’

Falava-se muito numa divisão entre os espanhóis e “o resto do Real”. Ao chegar aí, o Capello teve algum tipo de conversa geral no sentido de acabar com a guerra de vaidades? O Real Madrid é o time mais conhecido do mundo, com grandes estrelas. A vaidade faz parte, cada um tem o seu nome. Só que, se fica só nessa, acontece o que tem acontecido. Tive a sorte de vir com o Capello, e ele é pelo grupo. E foi muito claro: quem não estiver dentro do projeto dele, pode ir embora. Ele é direto, meio grosso até, e os jogadores entenderam. Acabou a brincadeira, tem que ganhar.

Você não parece muito chegado a festas e baladas, ao contrário do Ronaldo e do Roberto Carlos... Não vou dizer que não gosto de festa, de sair. Mas tem hora para isso. A gente depende do condicionamento. Sei que se eu ficar na noite, bebendo, não vou render. Mas nas férias eu saio. ✪ >> Leia entrevista na íntegra em www.placar.com. D E Z E M B R O ★ 2 0 0 5 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 3 3 © FOTO DARYAN DORNELLES


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batebola

Por Flávia Ribeiro

“Torci pelo Inter, sim!” Ídolo no Porto, Anderson, ex-prodígio gremista, admite “sentimento sulino” na final da Libertadores e diz que chegar à seleção é fácil. Difícil é permanecer... É mais fácil jogar em Portugal do que no Brasil?

O que achou do título do Inter? Você torceu para quem?

Fácil em nenhum lugar é. Acho um bocado complicado. A marcação é quase a mesma, um bocadinho pesada aqui também. Treino muito, trabalho forte no dia-a-dia. Comecei na equipe B, e isso foi muito bom. No início ficava ansioso, queria ir logo para o time principal, mas sabia que era muito novo. Aqui é diferente porque é um futebol mais rápido. Eles até molham o campo sempre antes dos jogos, para a bola correr mais depressa. No Brasil, o futebol é mais técnico e com mais pegada. São dois aprendizados.

Estou feliz com o Grêmio, pelo Brasileiro, e com o Inter também, por causa da Libertadores. É time do Sul, mostra que o futebol de lá não é só porrada. Tem qualidade também. Então, torci para o Inter sim, é o Sul! E acho que ia ter colorado torcendo pelo Grêmio também.

Você está morando sozinho? Sua mãe está com você? Vim para cá com minha mãe, meus irmãos e minha irmã, e agora a Nailê veio também. Ela é minha namorada já há três anos... Ai! Ai! Olha só, o cara está aqui em casa fazendo meu cabelo e está doendo muito! Vamos continuar daqui a uns 40 minutos?

(Cerca de 40 minutos depois...) O cabeleireiro estava fazendo suas trancinhas? De quanto em quanto tempo você faz? Tem cuidados especiais? Tenho que fazer de 15 em 15 dias, mais ou menos, e demora umas três horas de cada vez. A maioria das tranças é com meu cabelo mesmo, mas tem um pouco de cabelo aplicado. Faço há dois anos e no início doía muito, mas hoje já acostumei. Mas é normal, lavo todo dia com xampu e condicionador comuns, não precisa de nada especial, não...

Já vi que você é vaidoso. Você não fica impaciente? E o que mais você faz, de cuidados de beleza? Fico tranqüilo porque o cara vem aqui em casa, então, enquanto ele faz as tranças, eu fico jogando games de computador, fico na internet, no Orkut. Adoro computador. E sou vaidoso, tenho que ser, né? Mas só faço isso mesmo. No Brasil fazia unha, mas parei.

Você tem acompanhado o Grêmio? Ou não é torcedor? Sou gremista, sim. Procuro ver os jogos, sei que está entre os primeiros no Brasileiro. Os jogos passam aqui em Portugal, tem muito canal brasileiro. Agora mesmo estou vendo a Record, e vejo sempre novela da Globo, aquela Cobras e Lagartos.

7 2 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

As comparações com o Ronaldinho Gaúcho pararam? Elas chegaram a te incomodar? O Ronaldinho é o melhor do mundo, foi eleito duas vezes seguidas. Eu estou só começando. Não vou mentir, fico feliz com a comparação, mas fico quieto porque sei que o Ronaldinho é o Ronaldinho e o Anderson é o Anderson, estou recém-começando. E procuro fazer a mesma linha dele, tentar o mesmo trajeto que ele está fazendo.

Você tem idade olímpica. Acha que vai disputar os Jogos? Sou um jogador que passou por todas as categorias de base da seleção, então vou continuar a fazer o meu, trabalhando para disputar não só as Olimpíadas, mas para ter uma chance na seleção principal também. E uma coisa que aprendi é que é fácil chegar à seleção, difícil é ficar. Aprendi isso na base. É muito jogador disputando, todos com qualidade...

Você fez algum trabalho de fortalecimento muscular? Sempre fui forte! [risos] Tô brincando. Sempre tem o que crescer. Peguei um pouquinho mais de massa depois que vim para cá. Não quero ficar que nem o Hulk, nem crescer para os lados, mas ainda quero ganhar mais. Só que não passei por um trabalho específico para isso. Tenho facilidade para ganhar massa.

Sente falta de quê? Sinto falta dos amigos, de um pagodinho. Tenho amigos aqui no Porto, claro. Mas amigo, amigo mesmo, só no Brasil, no Sul. Lá eu tenho até uma banda de pagode, a Louca Sedução. Sou o empresário, ajudo. Eles já vão para o terceiro CD, já estiveram no programa da Regina Casé, são muito bons. Eu fazia tanta coisa lá, estava sempre com os amigos, fazendo um pagodinho em casa, tocando um pandeirinho... Aqui não tem isso. ✪

© FOTO EDSON VARA

‘‘

O Ronaldinho é o melhor do mundo. Não vou mentir, fico feliz com a comparação, mas estou recémcomeçando...

’’


PL1299 bola de prata

9/18/06

6:10 PM

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37ªBoladePrata O S

M E L H O R E S

D O

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B R A S I L E I R Ã O

|

R E S U L T A D O

P A R C I A L

Novilho de prata

©1

Parece nome de churrascaria... Mas o Brasileirão virou mesmo o campeonato dos garotos Edmundo, com suas três Bolas de Prata e uma de Ouro, não faz um mau campeonato. Mineiro, outro colecionador de troféus, três prêmios da Placar, é outro que vem jogando bem. Há outros veteranos se destacando, mas 2006 está sendo mesmo dominado pelos novatos. No time titular da revista, temos estreantes como o lateral Ilsinho, do São Paulo, 22 anos. O meia Wagner, do Cruzeiro, e o atacante Soares, do Figueirense, têm 21 anos e nunca tinham ciscado no prêmio. O que dizer do frangote Lucas, do Grêmio, 19 anos, e de Diego, o terceiro goleiro do Palmeiras, com seus 23 anos? É essa garotada que está bem na foto e briga forte pelas primeiras posições. O fenômeno tem relação direta com a revoada de craques, mas o fato é que os clubes abriram espaço para quem normalmente teria poucas chances no time de cima. E, por causa disso, a disputa em algumas posições virou quase um conflito de gerações. No gol, o veterano Rogério Ceni, 33 anos, briga forte com o palmeirense Diego, dez anos mais novo. Na lateral-direita, o veterano Paulo Baier, presente na disputa das últimas três Bolas de Prata, está vendo meninos tomarem conta da posição. E assim caminha a Bola de Prata 2006... Para a Bola de Ouro, não é exagero dizer que ainda está tudo aberto. O meia cruzeirense Wagner, que vinha na liderança, não suportou a má fase de seu time e caiu para quinto. Foi atropelado por Lucas, Soares e agora também por Fernandão. É verdade que todos esses terão que seguir jogando bem e fazer alguma mandinga contra o palmeirense Diego. Desde que Marcos e Sérgio se machucaram, o terceiro goleiro do Palmeiras mostrou que tinha talento para ser o primeiro. Mas são mais 14 rodadas até o fim do Brasileiro, tempo suficiente para reviravoltas.

74 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

Diego: fazendo a torcida esquecer o ídolo Marcos

★ Resultado parcial

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18/9

©1 FOTO RENATO PIZZUTTO


PL1299 bola de prata

9/18/06

8:18 PM

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▼ MELHORES E PIORES

★ Os concorrentes* ▼ Goleiro JOGADOR

TIME

MÉDIA JOGOS

JOGADOR

TIME

Diego

Palmeiras

6,23

13

Lucas

Grêmio

6,05

21

Rogério Ceni

São Paulo

5,97

18

Maldonado

Santos

6,00

16

Cássio

Vasco

5,95

22

Mineiro

São Paulo

5,91

16

Clêmer

Internacional 5,81

16

Martinez

Cruzeiro

5,85

10

Harley

Goiás

5,80

23

Josué

São Paulo

5,75

16

Flávio

Paraná

5,80

20

Richarlyson

São Paulo

5,75

10

F. Henrique

Fluminense 5,76

17

Rodrigo Souto Figueirense 5,70

20

Guto

Santa Cruz

5,75

14

Claiton

5,69

18

André

Juventude

5,75

24

Carlos Alberto Figueirense 5,69

24

Cruzeiro

5,73

22

▼ Guto Junto com o Santa Cruz, o goleirão teve uma subida sensacional no Brasileiro pósCopa e, na última edição, aparecia empatado com o líder Rogério Ceni, com média 6. Mas, assim como sua equipe, voltou a despencar.

▲ Dênis

▼ Ângelo

10º Fabio

Ele aparecia em décimo na última edição. Mas o lateral do Santos não pára de crescer. Fez um golaço contra o Fortaleza e vem apoiando muito bem. É o terceiro e com boas perspectivas: Ilsinho joga pouco pelo São Paulo e Ângelo está indo embora.

O bom jogador do Paraná ainda é o líder na lateral-direita. Mas está a caminho do futebol árabe e, caso o negócio seja fechado, vai dar adeus ao Brasileiro e à Bola de Prata.

▼ Lateral-direito

▲ Martinez Ele ficou um mês sem jogar. Mas o volante conseguiu voltar bem ao Cruzeiro e segue firme na briga.

▼ Carlos Alberto Quando o Corinthians andava mal das pernas, ele conseguia se salvar com boas atuações e isso se refletia na Bola de Prata. Agora, o Corinthians cresce e Carlos Alberto, curiosamente, vê sua média cair rodada após rodada.

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ▼ Volantes

10º Jonílson

Botafogo Cruzeiro

MÉDIA JOGOS

5,68

14

▼ Meias

JOGADOR

TIME

MÉDIA JOGOS

JOGADOR

TIME

Ilsinho

São Paulo

5,68

11

Wagner

Cruzeiro

6,02

21

Ângelo

Paraná

5,68

17

Abedi

Vasco

5,89

19

Denis

Santos

5,61

19

Carlos Alberto Corinthians

Alessandro

Grêmio

5,55

11

Raulen

Juventude

5,54

13

Leonardo Moura Flamengo

5,53

15

Anderson Lima São Caetano 5,53

Michel

Cruzeiro

Rogério

Internacional 5,39

19

10º Ceará

MÉDIA JOGOS

5,89

14

Cícero

Figueirense 5,86

22

M. Paraná

Figueirense 5,83

24

Petkovic

Fluminense

5,83

15

18

Renato

Flamengo

5,83

20

5,42

13

Lenílson

São Paulo

5,77

13

Fluminense 5,41

16

Maicossuel

Paraná

5,74

19

Fortaleza

5,70

20

▼ Zagueiros

10º Mazinho Lima

▼ Atacantes

JOGADOR

TIME

JOGADOR

TIME

Índio

Internacional 5,80

15

Soares

Figueirense 6,18

19

▲ Fernandão

Edmílson

Paraná

5,80

15

Fernandão

Internacional 6,04

14

Ele não aparecia nem entre os dez primeiros na última edição da Bola de Prata. Mas o capitão colorado acordou e, depois da nota 7 que levou no jogo contra o São Paulo, apesar da derrota de seu time, já está em segundo lugar, logo atrás de Soares. Vai atropelar?

Nen

Palmeiras

5,73

13

Leonardo

Paraná

6,00

15

Antônio Carlos Juventude

5,65

13

Iarley

Internacional 5,79

14

André Dias

São Paulo

5,65

10

Christian

Juventude

5,72

16

Thiago Silva

Fluminense 5,62

17

Edmundo

Palmeiras

5,68

20

Fabrício

Juventude

5,60

15

Leandro

São Paulo

5,67

15

Rafael

Juventude

5,60

10

Rômulo

Grêmio

5,65

13

Luiz Alberto

Santos

5,58

18

Tuta

Fluminense 5,65

20

São Paulo

5,54

12

10º Wellington P.

Santos

16

••••••••••••••••••••••••••• R e g u l a m e n t o ••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••

Os jornalistas da Placar assistem, sempre nos estádios, a todas as partidas do Brasileirão e atribuem notas de 0 a 10 aos jogadores. Receberão a Bola de Prata os craques que tenham sido avaliados em pelo menos 16 partidas. Jogadores que deixarem o campeonato antes do fim estarão fora da disputa. Em caso de empate, leva o prêmio quem tiver o maior número de partidas. Ganhará a Bola de Ouro aquele que obtiver a melhor nota média.

10º Alex Silva

MÉDIA JOGOS

▼ Lateral-esquerdo

MÉDIA JOGOS

5,63

▼ Bola de ouro

JOGADOR

TIME

MÉDIA JOGOS

JOGADOR

TIME

MÉDIA JOGOS

Kléber

Santos

5,81

21

Diego

Palmeiras

6,23

13

Jadílson

Goiás

5,73

20

Soares

Figueirense 6,18

19

Triguinho

São Caetano 5,65

13

Lucas

Grêmio

21

Marcelo

Fluminense 5,65

20

Fernandão

Internacional 6,04

14

Júnior

São Paulo

12

Wagner

Cruzeiro

6,02

21

Edinho

Paraná

5,45

20

Leonardo

Paraná

6,00

15

Cássio

Santa Cruz

5,39

14

Maldonado

Santos

6,00

16

Michael

Palmeiras

5,32

17

Rogério Ceni

São Paulo

5,97

18

Iran

Ponte Preta 5,31

16

Cássio

Vasco

5,95

22

Flamengo

18

10º Mineiro

São Paulo

5,91

16

10º Juan

5,63

5,25

6,05

*mínimo de dez partidas com nota no campeonato

O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 7 5


PL1299 CHUTEIRA

18/09/2006

17:57

Page 78

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8ªChuteiradeOuro P L A C A R

P R E M I A

O

M A I O R

A R T I L H E I R O

D O

B R A S I L

E o gol sumiu! Termômetro da artilharia brasileira, a Chuteira de Ouro da Placar indica febre no país do futebol. Nossos artilheiros estão abatidos, inapetentes e muito ineficientes

Outubro do ano passado. Fred tinha marcado tanto gol, mas tanto gol no primeiro semestre, que estava folgado na liderança da Chuteira de Ouro apesar de já estar na Europa, jogando pelo Lyon. Eram 40 gols, 80 pontos. Atrás do ex-cruzeirense Fred estavam Robinho, que também acabara de deixar o Santos, Tuta (Fluminense), Alex Dias (Vasco), Marcinho (Palmeiras) e Finazzi (Atlético-PR). Estamos em outubro de novo, nove meses de bola rolando, e qualquer um desses seis jogadores lideraria a Chuteira de Ouro de 2006. Gol, este ano, é um artigo de luxo. O atual líder, Carlinhos Bala, marcou modestos 25 gols na temporada por Santa Cruz e Cruzeiro. Muito pouco mesmo. Os goleadores do Campeonato Brasileiro, na 24ª rodada, são Souza, do Goiás, Soares e Schwenk, do Figueirense. O trio está com dez gols na competição, uma média raquítica de menos de meio gol por jogo. A Chuteira 2006 é um retrato dessa inapetência toda. O corintiano Nilmar rompeu ligamentos do joelho em 17 de julho e desde então não entra em campo. Mesmo assim, é o vice-artilheiro do Brasil. Carlinhos Bala vem freqüentando o banco cruzeirense e sustentando o primeiro posto. Tuta parecia que iria encrespar. Só parecia, não consegue sair do lugar. Edmílson e Marinho tentam, na Série B, reagir, mas o gol por lá rareou também. Em meio à pasmaceira toda, basta alguém acordar e fazer o trabalho básico de um artilheiro para ficar com o prêmio. Quem se habilita?

Parado há mais de dois meses, Nilmar ainda é vice-líder

★ C h u t e i ra d e O u r o 2 0 0 6 JOGADOR

TIME

•••••••••••••••••• •••••••••••••••••• •••••••••••••••••• A T É

18/9

S(2)

BR(2)

L/CB(2)

SA(2)

E1(2)

E2(1)

PTS

50

1 Carlinhos Bala

Cruzeiro

0

10 (5)

0

0

40 (20)

0

2 Nilmar

Corinthians

0

2 (1)

10 (5)

0

36 (18)

0

48

3 Edney

Bahia

0

0

0

0

46 (23)

0

46

4 Dodô

Ex-Botafogo

0

18 (9)

8 (4)

0

18 (9)

0

44

Guarani

0

22 (11)

6 (3)

0

16 (8)

0

44

6 Rinaldo

Fortaleza

0

14 (7)

10 (5)

0

0

19 (19)

43

7 Marinho

Atlético-MG

0

20 (10)

4 (2)

0

16 (8)

0

40

8 Leandro

Santos

0

0

2 (1)

0

36 (18)

0

38

Náutico

0

20 (10)

10 (5)

0

6 (3)

0

36

Ipitanga-BA

0

0

0

0

34 (17)

0

34

Sorato

Bahia

0

0

2 (1)

0

32 (16)

0

34

Élber

Cruzeiro

0

10 (5)

12 (6)

0

12 (6)

0

34

13 Leonardo

Paraná

0

10 (5)

0

0

22 (11)

0

32

Edmílson

Netinho 10 Diogo Carlos

Edmundo

Palmeiras

0

14 (7)

6 (3)

0

12 (6)

0

32

Tuta

Fluminense

0

20 (10)

8 (4)

0

4 (2)

0

32

S-Seleção; BR-Brasileiro - séries A e B; L-Libertadores; CB-Copa do Brasil; SA-Copa Sul-Americana; E1-Principais Estaduais; E2-Demais Estaduais

Leia o regulamento da Chuteira de Ouro no site: www.placar.com.br

©FOTO RENATO PIZZUTTO


PL1299 TABELAO 18/09/2006 20:46 Page 79

tabelão 2006 D E

2 2

D E

A G O S T O

A

•••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1 8

D E

S E T E M B R O

D E

2 0 0 6

E D I TA D O POR PAULO TESCAROLO e Júnior César; Reinaldo, Jefferson Feijão e Lima (Wando 5/2). T: Cuca FLUMINENSE: Diego, Rissutt, Anderson, Thiago Silva e Roger; Marcão, Romeu (Ângelo 19/2), Arouca e Juliano; Osmar (Marcelo 24/1) e Tuta (Lenny 25/2). T: Antônio Lopes

★ Internacionais Cm am A i spt eo os on sa t o da seleção 3/9EMIRATES STADIUM (LONDRES-ING)

Jogos de volta

BRASIL 3 X 0 ARGENTINA

13/9 KYOCERA ARENA (CURITIBA-PR)

J: Steve Bennett (ING); G: Elano 2 do 1º; Elano 21 e Kaká 43 do 2º; CA: Robinho, Gilberto Silva, Elano, Milito, Riquelme e Agüero BRASIL: Gomes, Cicinho (Maicon), Lúcio, Juan e Gilberto; Edmílson (Dudu Cearense), Gilberto Silva, Elano (Júlio Baptista) e Daniel Carvalho (Kaká); Robinho (Rafael Sóbis) e Fred (Vágner Love). T: Dunga ARGENTINA: Abbondanzieri, Zabaleta, Coloccini, Milito e Clemente Rodríguez (Samuel); Mascherano (Somoza), Lucho González, Bilos (Insua) e Riquelme; Messi e Tevez (Agüero). T: Alfio Basile

ATLÉTICO-PR 1 X 0 PARANÁ

Daniel Carvalho contra Coloccini: deu Brasil, fácil Jogo de volta

6/9

14/9

PARANÁ 1 X 3 ATLÉTICO-PR

MORUMBI (SÃO PAULO-SP)

5/9 WHITE HART LANE (LONDRES-ING)

SÃO PAULO 2 X 2 BOCA JUNIORS

BRASIL 2 X 0 PAÍS DE GALES

J: Óscar Ruiz (COL); R: 490 085; P: 19 861; G: Júnior 34 e Palacio 40 do 1º; Palermo 31 e Rodríguez (contra) 40 do 2º; CA: Díaz, Thiago, Fabão, Ibarra, Palermo e Cardozo SÃO PAULO: Rogério Ceni, Alex Silva, Fabão e Edcarlos (Alex Dias 20/2); Souza (Ilsinho 39/2), Mineiro, Josué, Lenílson, Danilo e Júnior; Thiago. T: Muricy Ramalho BOCA JUNIORS: Bobadilla, Ibarra, Díaz, Rodríguez e Krupoviesa; Ledesma, Gago, Cardozo (Maidana 35/2) e Marino (Dátolo int.); Palacio (Franzoia 47/2) e Palermo. T: Alfio Basile

J: Mike Riley (ING); G: Marcelo 14 e Vágner Love 28 do 2º BRASIL: Gomes, Maicon (Cicinho), Luisão, Alex e Marcelo (Gilberto); Edmílson (Gilberto Silva), Dudu Cearense, Júlio Baptista (Rafael Sóbis) e Kaká (Elano); Ronaldinho Gaúcho (Robinho) e Vágner Love. T: Dunga PAÍS DE GALES: Jones, Duffy (Edwards), Gabbidon, Collins e Bale (Ricketts); Davies (Vaughan), Robinson (Fletcher), Nyatanga e Giggs (Ledley); Earnshaw (Cotteril) e Bellamy. T: John Toshack

PINHEIRÃO (CURITIBA-PR)

J: Sálvio Espinola F. Filho-SP; P:4 149; G: Cristiano 4, Cristian 7 e M. Aurélio 25 do 1º; Ferreira 21 do 2º; CA:M. Aurélio e Danilo; E:Beto 12 e J. Leonardo 24 do 2º PARANÁ: Flávio, Gustavo, Neguette e Émerson; Ângelo (Peter int.), Pierre, Beto, Sandro (Henrique 25/2), Maicossuel e Edinho (Batista 25/2); Cristiano. T: Caio Júnior ATLÉTICO-PR: Cléber, Jancarlos, Danilo, João Leonardo e Michel; Erandir, Marcelo Silva (Alan Bahia int.), Cristian (Fabrício 15/2) e Ferreira; Marcos Aurélio (César 35/2) e Dênis Marques. T: O. Alvarez 6/9

PACAEMBU (SÃO PAULO-SP)

SANTOS 1 X 0 CRUZEIRO

R ea cmoppeao n a t o C Sul-americana

C oa pmap e o n a t o Sul-americana

Final

P r e l i m i n a r B ra s i l

Jogo de ida

6/9 SÃO JANUÁRIO (R. JANEIRO-RJ)

7/9 LA BOMBONERA (B. AIRES-ARG)

VASCO 0 X 1 CORINTHIANS

BOCA JUNIORS 2 X 1 SÃO PAULO

J: Alício Pena Júnior-MG; P: 1 221; G: Gustavo Nery 4 do 2º; CA: Fábio Jr., Carlos Alberto, Rafael Moura, Coutinho, Gustavo Nery e Marcelo Matos VASCO: Cássio, Fábio Braz, Paulão e Jorge Luiz (Madson int.); Claudemir (Jean 25/2), Ygor, Andrade, Abedi (Fábio Júnior 11/2), Morais e Diego; Faióli. T: Renato Gaúcho CORINTHIANS: Marcelo, Eduardo, Betão, Marinho e Gustavo Nery; Rafael Fefo (Paulo Almeida 14/2), Marcelo Mattos, Rosinei (Renato 19/2) e Roger; Carlos Alberto (Marcus Vinícius 35/2) e Rafael Moura. T: Emerson Leão

J: Carlos Amarilla (PAR); G: Thiago 30 do 1º; Palacio 8 e 27 do 2º; CA: Gago, Krupoviesa, Ledesma, Mineiro, Lenílson, Edcarlos e Richarlyson BOCA JUNIORS: Bobadilla, Calvo, Rodríguez, Díaz e Krupoviesa; Battaglia (Ledesma int.), Gago, Cardozo (Franzoia 43/2) e Marino (Dátolo 26/2); Palacio e Palermo. T: Alfio Basile SÃO PAULO: Rogério Ceni, Fabão, Alex Silva, Edcarlos e Richarlyson; Mineiro, Josué, Lenílson e Danilo; Thiago e Aloísio (Alex Dias 34/1) (Souza 15/2). T: Muricy Ramalho

©FOTO AGÊNCIA CBF

J: Leonardo Gaciba-RS; P: 7 819; G: André 36 do 2º; CA: L. Bomfim e R. Tabata; E: A. Luiz 35 e Luizão 45 do 2º SANTOS: Felipe, Paulo, Domingos, Manzur e Carlinhos; Heleno, Cléber Santana (André int.), André Luiz e Rodrigo Tabata (Kléber 24/2); Jonas (Leandro int.) e Wellington Paulista. T: Vanderlei Luxemburgo CRUZEIRO: Lauro, Luizão, Gladstone e Teco; Michel (Diego 41/2), Élson, Leandro Bomfim (Kerlon 37/2), Sandro e Francismar; Geovanni e Élber (Carlinhos Bala 23/2). T: Oswaldo de Oliveira 7/9 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

BOTAFOGO 1 X 1 FLUMINENSE J: Wagner Tardelli-RJ; R: 181 762; P: 14 418; G: Arouca 29 do 1º; Reinaldo 17 do 2º; CA: Diguinho, Juliano, Roger, Marcelo, Jefferson Feijão e Rissutt; E: Juliano 17 do 1º BOTAFOGO: Lopes, Rafael Marques (William int.), Juninho e Asprilla; Ruy, Diguinho (Bill 15/2), Claiton

J: Heber R. Lopes-PR; P: 8 295; G: D. Marques 32 do 2º; CA: M.Silva, Peter, Émerson, Válber, J. Paulo e Pierre ATLÉTICO-PR: Cléber, Jancarlos, Danilo, César e Michel; Marcelo Silva (Alan Bahia 12/2), Erandir, Cristian (Válber 26/2) e Ferreira; Dênis Marques e Marcos Aurélio (Paulo Rink 22/2). T: Oswaldo Alvarez PARANÁ: Flávio, Gustavo, Émerson (Jefferson int.) e Edmílson; Peter (João Paulo int.), Pierre, Batista, Sandro e Edinho; Cristiano e Henrique (Joelson 20/2). T: Caio Júnior

Romeu, Thiago, Zé Roberto, William e Petkovic; E:Alê 30 e Rissut 40 do 2º FLUMINENSE: Diego, Rissut, Ânderson (Henrique int.), Thiago Silva e Marcelo; Marcão, Roger, Romeu (Osmar 38/2) e Petkovic; Evando (Lenny 35/2) e Tuta. T: Antônio Lopes BOTAFOGO: Lopes, Rafael Marques (Thiago int.), Juninho e Asprilla; Ruy (Wando 24/2), Alê, Claiton, Zé Roberto e Júnior Cesar; Lima (William 24/2) e Reinaldo. T: Cuca *Pênaltis: Fluminense – Tuta, Petkovic, Marcelo e Thiago Silva marcaram; Botafogo – Junior César e Reinaldo marcaram, Thiago e William erraram

Preliminar Argentina ARGENTINA 3 Jogo de ida 22/8

13/9 MINEIRÃO (B. HORIZONTE-MG)

San Lorenzo 2 x 1 Banfield Jogo de volta

CRUZEIRO (3) 1 X 0 (4)* SANTOS

12/9

J: Wilson de Souza Mendonça-PE; P: 4 278; G: Wagner 5 do 2º; CA: W. Paulista, Heleno e Gladstone CRUZEIRO: Fábio, Gabriel, Thiago Heleno, Gladstone e Júlio César; Fábio Santos, Élson, Martinez (Sandro 38/2) e Wagner; Geovanni e Carlinhos Bala (Diego 32/2). T: Oswaldo de Oliveira SANTOS: Felipe, Ronaldo, Luiz Alberto e Domingos; Paulo (Dênis 21/2), Heleno, Cléber Santana, Rodrigo Tabata (Jonas int.), André Oliveira (Kléber int.) e Carlinhos; Wellington Paulista. T: Vanderlei Luxemburgo

Banfield 0 x 0 San Lorenzo

*Pênaltis: Cruzeiro – Sandro, Gladstone e Geovanni marcaram, Gabriel e Élson erraram; Santos – Cléber Santana, Kléber, Jonas e Wellington Paulista marcaram, Carlinhos errou

Huachipato 1 x 2 Colo Colo Jogo de volta

ARGENTINA 4 Jogo de ida 30/8

Lanús 2 x 0 Vélez Sarsfield

Preliminar C h i l e/ P e r u CHILE Jogo de ida 24/8

31/8

Colo Colo (5) 1 x 2 (3) Huachipato

PERU 13/9

CANINDÉ (SÃO PAULO-SP)

Jogo de ida

CORINTHIANS 3 X 1 VASCO

24/8

J: Leonardo Gaciba-RS; P: 6 668; G: Amoroso 5min, Rafael Moura 27, Diego 33 e Magrão 40 do 1º; CA: Coutinho e M. Mattos; E: Amaral 42 do 2º CORINTHIANS: Marcelo, Eduardo, Marinho, Betão e César (Gustavo Nery int.); Marcelo Mattos, Magrão, Carlos Alberto e Roger (Ramón 44/2); Amoroso (Renato 25/2) e Rafael Moura. T: Emerson Leão VASCO: Cássio, Fábio Braz, Paulão e Carlão; Claudemir, Ygor, Amaral, Coutinho (Abedi 18/2), Ramón (Madson 18/2) e Diego; Faióli (Fábio Júnior 31/2). T: Renato Gaúcho

Coronel Bolognesi 1 x 0 San Martín Jogo de volta 31/8

San Martín 3 x 2 Coronel Bolognesi

CLASSIFICAÇÃO 4 Jogo de ida 12/9

Coronel Bolognesi 2 x 1 Colo Colo

Preliminar Bolívia/Equador BOLÍVIA

14/9 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

Jogo de ida

FLUMINENSE (4)1 X 1(2)* BOTAFOGO

24/8

J:Djalma Beltrami-RJ; P:6 921; G: J. Cesar 36 e Marcão 47 do 2º; CA:R. Marques, Ruy, Roger, Evando, Ânderson,

Universitário de Sucre 2 x 2 Bolívar Jogo de volta 31/8

Bolívar 2 x 3 Universitário de Sucre

O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 7 9


PL1299 TABELAO 18/09/2006 20:47 Page 80

tabelão 2006

De 22 de agosto a 18 de setembro de 2006

★ B ra s i l e i r ã o S é r i e B Copa Sul-americana

Jogo de ida

Preliminar

29/8

Bolívia/Equador EQUADOR Jogo de ida 22/8

LDU 2 x 3 El Nacional Jogo de volta

★ Nacionais

23/8

Libertad 3 x 1 Cerro Porteño Jogo de volta Cerro Porteño 0 x 1 Libertad

B ra s i l e i r ã o Série C

CLASSIFICAÇÃO 1

S e g u n d a fa s e

Jogo de ida 5/9

26/8

Libertad 1 x 2 Nacional

Ferroviário-CE 1 x 3 Vitória-BA

Preliminar

27/8

CLASSIFICAÇÃO 3 Jogo de ida

Colômbia/Venezuela COLÔMBIA Jogo de ida 23/8

12/9

Universitário de Sucre 1 x 3 El Nacional

Tolima 3 x 1 Independiente Medellín Jogo de volta 29/8

Preliminar

Independiente Medellín 1 x 1 Tolima

U r u g u a i / Pa ra g u a i

VENEZUELA

URUGUAI

22/8

Jogo de ida

Mineros 3 x 0 Carabobo Jogo de volta

23/8

Central Español 0 x 1 Nacional Jogo de volta

Jogo de ida

30/8

30/8

Carabobo 1 x 3 Mineros

Ananindeua-PA 3 x 2 Tuna Luso-PA Maranhão-MA 4 x 0 Operário-MT Mixto-MT 1 x 1 River-PI Rio Negro-AM 2 x 1 Fast Clube-AM Treze-PB 2 x 2 Icasa-CE

29/8

Nacional 0 x 0 Central Español

CLASSIFICAÇÃO 2 5/9

PARAGUAI

Deportes Tolima 0 x 0 Mineros

★ B ra s i l e i r ã o S é r i e B 22/8

8/9

Ferroviário-CE 1 x 1 Ananindeua-PA 10/9

Atlético-GO 2 x 2 Jataiense-GO 3/9

13/9

Tuna Luso-PA 2 x 1 Maranhão-MA Operário-MT 2 x 2 Ananindeua-PA River-PI 0 x 0 Rio Negro-AM Fast Clube-AM 4 x 0 Mixto-MT Icasa-CE 1 x 0 Coruripe-AL Bahia-BA 2 x 1 Treze-PB Vitória-BA 2 x 0 Porto-PE Ferroviário-CE 2 x 1 Confiança-SE América-MG 1 x 0 Atlético-GO Jataiense-GO 1 x 4 Ipatinga-MG Ituiutaba-MG 1 x 2 Barueri-SP Americano-RJ 2 x 3 Anapolina-GO Cabofriense-RJ 1 x 3 Criciúma-SC Joinville-SC 0 x 1 Noroeste-SP J. Malucelli-PR 1 x 1 Ulbra-RS Brasil-RS 1 x 0 Rio Branco-SP

Barueri-SP 2 x 1 América-MG J. Malucelli-PR 0 x 1 Criciúma-SC Ananindeua-PA 4 x 0 Rio Negro-AM River-PI 2 x 1 Tuna Luso-PA Bahia-BA 2 x 1 Ferroviário-CE Noroeste-SP 2 x 3 Brasil-RS Ipatinga-MG 1 x 0 Anapolina-GO Vitória-BA 1 x 1 Treze-PB 17/9

Tuna Luso-PA 3 x 0 Treze-PB J. Malucelli-PR 1 x 2 Barueri-SP Anapolina-GO 1 x 1 Brasil-RS Noroeste-SP 1 x 2 Ipatinga-MG Rio Negro-AM 0 x 2 Ferroviário-CE Vitória-BA 3 x 2 River-PI América-MG 3 x 2 Criciúma-SC Bahia-BA 1 x 0 Ananindeua-PA

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SANTO ANDRÉ 2 X 0 PAULISTA

J: Elvécio Zequeto-MS; R: 20 290; P: 4 671; G: Castor 8 do 2º; CA: Rocha, Kléber, Fernando, Luiz Fernando, Bruno Carvalho, Márcio Goiano e Anderson Mineiro; E: Vítor 43 do 2º VILA NOVA: Gléguer, Vítor, Marcelão, Kléber (Juninho) e Marcinho; Rocha, Fernando (Laionel), Romeu e Éder; Jajá (Marques) e Roberto Santos. T: Luís Carlos Martins GAMA: Éverton, Bruno Carvalho, Luiz Fernando, Bruno Lourenço e Márcio Goiano (Anderson Mineiro); Juninho (Russo), Thiago Matos, Edinho e Lindomar; Ésley e Vanderlei (Castor). T: Édson Porto

J: Marcelo de Lima Henrique-RJ; R: 140 108,50; P: 26 341; G: Roni 21 e Éder Luís 24 do 1º; CA: A. Junio, Marcos, J. César, Fernando, Gum , J. Marcos e David; E: Gum 18 do 2º ATLÉTICO-MG: Diego, Tony (Renan), Marcos, Daniel Marques e Adriano Junio; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Marcinho e Danilinho (Reginaldo Nascimento); Roni e Éder Luis (Tchô). T: Levir Culpi MARÍLIA: Júlio César, Rafael Mineiro, Gum, Gian e Bruno Ribeiro; Fernando, João Marcos, David e Élvis (Eliomar); Ricardinho (Creedence) e Léo Mineiro (Téio). T: Arthur Bernardes

J: Rogério Pereira da Costa-MG; G: Allan Delon 16 do 1º; CA: Padovani, Carlos Alberto, Pedro Paulo e Breno; E: Batata 40 do 2º BRASILIENSE: Alexandre Fávaro, Patrick, Pedro Paulo, Padovani e Augusto; Deda, Carlos Alberto, Bruno Soares e Allan Delon (Rafael Toledo); Johnes (Oliveira) e Helinho (Marciano). T: Jair Picerni NÁUTICO: Eduardo, Breno (Capixaba), Leandro e Batata; Sidny, Vágner Rosa, Nildo (Luciano), Netinho e Jamur (Sérgio Manoel); Felipe e Kuki. T: Paulo Campos

J: Marcelo V. Pacheco-RJ; R: 1 853; P: 162; G: Leandro Senna 43 do 2º; CA: Samuel, Juliano, Magal, Luís Maranhão, P. Isidoro, Du e Eduardo; E: Magal 24 e P. Isidoro 33 do 2º ITUANO: André Luís, Moradei (Rodriguinho), Erivélton, Samuel e Rochinha (Fernando Gaúcho); Johnny (Paulinho), Adriano, Paulo Santos e Juliano; Cris e Gilson. T: Roberto Fernandes AMÉRICA-RN: Fabiano, Eduardo (Leandro Senna), Sérgio, Róbson e Adriano Peixe; Magal, Luís Maranhão, Du e Paulinho Kobayashi (Diego); Paulo Isidoro e Tiago Cavalcanti (Renan). T: Roberval Davino

J: Rogério Pereira Pires-SP; R: 9 125; P: 1 519; G: Bebeto 36 do 1º; Makelele 9 do 2º; CA: Gláucio, Fábio Vidal, Glaydson, Luiz Henrique e Bruno SANTO ANDRÉ: Júnior Costa, Alexandre, Ozéia, Luiz Henrique e Pará; Bruno, Makelele (Galiardo), Emerson e Vânder;Hernanes (Denny) e Bebeto (Cadu). T: Ruy Scarpino PAULISTA: Victor, Marco Aurélio, Dema, Douglas Marques e Fábio Vidal(Eduardo); Marcos Vinícius, Glaydson, Marcelo Oliveira e Gláucio; Victor Santana e Rivaldo (Felipe Sodinha). T: Vágner Mancini

29/8

1/9 COUTO PEREIRA (CURITIBA-PR)

SPORT 2 X 0 AVAÍ

2/9

CRB 1 X 1 GUARANI

CORITIBA 3 X 2 REMO

PAYSANDU 1 X 2 CEARÁ

2/9

J: João Alberto Gomes Duarte-RN; R: 43 160; P: 7 274; G: Kell 44 do 1º; Val Baiano 61 do 2º; CA: Glauber, Parral, Fernando e Kell CRB: Maizena, Eduardo, Marcão, Selmo Lima e Aldivan (Saulo); Lau (Val Baiano), Coracine, Rodrigo Santos e Glauber (Júnior Amorim); Bebeto e Tico Mineiro. T: Roberto Cavalo GUARANI: Fernando, Danilo Silva, Felipe e Tuta; Parral, Elton, Kell, Deyvid (Danilo) e Ademar; Edmílson e Alex Afonso (Éder). T: Luís Carlos Barbieri

J: José A. Rocha-SC;R: 89 310; P: 8 464; G:Cristian 17 e Willian 32 do 1º; R. Santiago 4, Julinho 10 e R.Batatinha 35 do 2º; CA:Peruíbe, R. Ueta, C. Paulista, C. Carajás e Julinho; E:Lucas 30 do2º CORITIBA:Kléber, Luís Paulo, Henrique, Marcelo Batatais e Ricardinho; Peruíbe (Rodrigo Batatinha), Márcio Egídio, Jackson e Cristian; Eanes (Edu Sales) e Willian (Jeferson). T:Paulo Bonamigo REMO:Adriano, Magrão, Carlinhos Paulista e Beto; Lucas, Maurício Oliveira, Jecimauro, Maico Gaúcho (Renato Santiago) e Julinho; Rafael Ueta (Carlinhos Carajás) e Izaías (André Leonel). T: Giba

J: Fernando Rogério de Oliveira Assunção-AL; R: 148 617; P: 20 112; G: Fumagalli 22 e Éverton 26 do 2º; CA: R. Prateat, Marquinhos, M. Júnior, Carlinhos, M. Antônio e M. Tamandaré SPORT:Magrão, Marcos Tamandaré, Kléber, Durval e Bruno; Hamilton,Éverton,Geraldo (Anderson) e Fumagalli; Marco Antônio (Tição) e Adriano Magrão (Jadilson). T:Givanildo Oliveira AVAÍ:Eduardo Martini, Rogério Prateat, Fernando e Nailton; Carlinhos, Marquinhos Júnior, Jorge Luiz, Marquinhos (Michel) e Luciano Amaral (Jorge Artigas); Sandro Silva (Marcos Basílio) e Fábio Nunes. T: Vágner Benazzi

J: Marcelo Bispo Nunes Filho-MA; R: 105 310; P: 11 040; G: Balão 6 do 1º; P. Marília 17 e Adrianinho 19 do 2º; CA:J. Paulo, Daniel, Flávio e A. Maracanã PAYSANDU: Rodrigo, Oziel (Zé Augusto), Júnior, João Paulo e João Vítor; Flávio, Daniel, Têti (Esquerdinha) e Rogerinho (Muriqui); Aldrovani e Balão. T: Ademir Fonseca CEARÁ: Adílson, Arlindo Maracanã, Clécio, Diguinho (Paulinho Marília) e Léo; Sandro, Marcelo Lopes, Thiago Almeida e Adrianinho (Preto); Clodoaldo (Lei) e Reinaldo Aleluia. T: Dimas Filgueiras

SÃO RAIMUNDO 2 X 0 PORTUGUESA J: José Caldas de Souza-DF; R: 33 989,50; P: 5 452; CA: Macaé, Butti, Marcos Paulo, Léo e Leonardo SÃO RAIMUNDO: Flávio Mendes, Flávio Mineiro, Zacarias, Róbson (Rogério) e Marcos Pezão; Ismael (Doriva), Macaé, Butti e Vidinha; Maurílio e Luiz Henrique. T: Roberto Fonseca PORTUGUESA: Leandro Moreira, Ari, Leonardo e Léo Bonfim (Joãozinho); Wilton Goiano, Marcos Paulo (Alexandre), Cleison, Cléber e Léo; Alex Alves e Souza (Diogo). T: Candinho

★ B ra s i l e i r ã o S é r i e B

MANGUEIRÃO (BELÉM-PA) VIVALDÃO (MANAUS-AM)

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5/9

REMO 4 X 1 VILA NOVA

AVAÍ 0 X 1 SÃO RAIMUNDO

AMÉRICA-RN 0 X 1 PAYSANDU

GUARANI 1 X 0 CORITIBA

J: Elmo Alves R. Cunha-GO; R: 15 975; P: 1 198; G: Souza 19 e Kléber 20 do 2º; CA: Cleison, Durval e Hamilton; E: Wellington 41 e Santiago 44 do 2º PORTUGUESA:Leandro Moreira, Ari, Santiago e Léo Bonfim; Simão (Alexandre), Marcos Paulo, Cleison, Cléber e Juninho Goiano (Joãozinho); Alex Alves e Souza (Diogo). T:Candinho SPORT:Magrão, Marcos Tamandaré, Kléber, Durval e Jorge Guerra (Serginho); Hamilton, Éverton, Wellington e Fumagalli (Anderson); Marco Antônio (Ticão) e Adriano Magrão. T:Givanildo Oliveira

J: Antônio Dernival de Morais-PR; R: 6 660; P: 4 040; G: Deyvid 32 do 1º; Roberto Santos 48 segundos e Alex Afonso 43 do 2º; CA: Umberto, André Turatto e Vandinho GUARANI: Deola, Felipe, Cadu (Juliano) e Tuta; Parral (Danilo), Umberto, Kell (Éder), Deyvid e Adhemar; Edmílson e Alex Afonso. T: Luís Carlos Barbieri. VILA NOVA: Gléguer, Vítor, Marcelão, André Turatto e Marcinho; Rocha, Fernando (Cléber), Romeu e Cássio (Juninho); Vandinho e Roberto Santos (Marques). T: Luís Carlos Martins

J: João José Leitão-PI; R: 116 020; P: 11 627; G: Jecimauro 22 do 1º; CA: Serginho, Rafael Ueta, Adriano, Lau, Rogerinho, S. Lima e L. Mineiro REMO: Adriano, Lucas, Carlinhos Paulista, Magrão e Julinho; Jecimauro, Serginho, Otacílio (Carlinhos Paraense) e Rafael Ueta (Maurício Oliveira); Landu e Clodoaldo (Isaias). T: Giba CRB: Maizena, Eduardo, Marcão, Selmo Lima e Rogerinho; Lau, Léo Mineiro (Gino), Tico Mineiro e Júnior Amorim (Glauber); Bebeto e Val Baiano (Adi). T: Roberto Cavalo

J: Raul Prazeres dos Santos NetoMS; G: Vanderlei 42 do 1º CA: Bruno Lourenço, Luiz Fernando, Piá e Israel GAMA: Everton, Bruno Carvalho, Luiz Fernando, Bruno Lourenço e Marcos Alexandre; Juninho, Marcelo Goianira, Thiago Matos e Lindomar; Vanderlei e Castor (Magno). T: Edson Porto SÃO RAIMUNDO:Flávio Mendes, Flávio Mineiro, Zacarias, Róbson e Marcos Pezão; Ismael, Macaé, Doriva (Maurilio) e Piá (Garanha); Butti (Delmo) e Luiz Henrique. T: Roberto Fonseca

J: Edivaldo Elias da Silva-PR; R: 15 924; P: 3 712; G: Gláucio 26 e Allan Delon 37 do 2º; CA: Agenor, Jairo e Pedro Paulo PAULISTA: Victor, Marco Aurélio, Marcus Vinícius, Dema e Fábio Vidal; Glaydson, Rever, Diogo (Rodolfo) e Dauri (Felipe); Gláucio e Rivaldo (Jaílson). T: Vágner Mancini BRASILIENSE: Alexandre Fávaro, Patrick, Jairo, Pedro Paulo e Augusto; Bruno Soares (Rafael Toledo), Agenor, Carlos Alberto e Allan Delon; Oliveira (Johnes) e Marciano (Josiel). T: Jair Picerni

26/8RESSACADA (FLORIANÓPOLIS-SC)

J: Eduardo C. Barilari-MA; R: 125 580; P: 8 950; G: Otacílio 32 e Izaías 40 do 1º; R. Santiago 13, Izaías 31 e Vandinho 39 do 2º; CA: Alisson, R. Santos, Felipe, Romeu, R. Santiago, M. Oliveira e Jecimauro REMO: Adriano, Maurício Oliveira, Magrão, Xavier e Juninho; Jecimauro, Beto, Otacílio e Rafael Ueta (Maico Gaúcho); Renato Santiago (André Leonel) e Izaías (Clodoaldo). T: Giba VILA NOVA: Gléguer, Kléber, Marcelão, André Turatto e Marcinho; Alisson (Felipe), Romeu, Juninho (Reinaldo) e Éder; Roberto Santos (Marques) e Vandinho. T: Luís Carlos Martins

J: Nilo Neves de Souza Júnior-PR; R: 13 880; P: 3 022; G: Butti 1 do 2º; CA: Carlinhos, Jorge Luiz, Fernando, Butti, Marquinhos Paraná, Piá, Doriva e Ismael; E: Ismael 44 do 2º AVAÍ: Adinam, Carlinhos, Fernando, Nailton e Luciano Amaral; Pedro Ayub (Alê), Jorge Luiz, Michel e Marquinhos (Artigas); Fábio Nunes e Sandro Silva (Fábio Bala). T: Vagner Benazzi SÃO RAIMUNDO: Flávio Mendes, Marquinhos Paraná, Róbson, Rogério e Marcos Pezão; Zacarias, Doriva, Piá (Djair), Butti (Nenê) e Ismael; Maurílio (Delmo). T: Roberto Fonseca

26/8

J: Ricardo Tavares de Lima-PE; G: Augusto 4 e Adrianinho 43 do 1º; Marcelo Lopes 15 do 2º; CA: Marcelo Lopes, Jóbson e Patrick CEARÁ: Adílson, Arlindo Maracanã, Clécio (Preto) e Léo; Sandro, Jóbson, Marcelo Lopes, Thiago Almeida (Leanderson) e Adrianinho (Vinícius); Paulinho Marília e Reinaldo Aleluia. T: Dimas Filgueiras BRASILIENSE: Alexandre Fávaro, Patrick, Jairo, Padovani e Augusto (Marquinhos); Deda (Helinho), Agenor, Bruno Soares e Rafael Toledo (Esquerdinha); Jonhes e Warley. T: Jair Picerni

J: Francisco Almeida Filho-CE; R: 120 705; P: 11 773; G: Daniel 4 do 1º; CA: Júlio César, Maranhão, Júnior, San, Marabá e Têti; E: João Vítor 34 do 2º AMÉRICA-RN: Fabiano, Adriano Peixe, Roni, Róbson e Renan (Diego); Luís Maranhão, Fábio Roberto, Paulinho Kobayashi e Leandro Sena; Júlio César (Fábio Roberto) e Tiago Cavalcanti (Magal). T: Roberval Davino PAYSANDU: Rodrigo, Oziel, Júnior, João Paulo e João Vítor; Daniel, Flávio (San), Têti e Rogerinho (Élson); Zé Augusto (Marabá) e Balão. T: Ademir Fonseca

J: Edson Esperidião-ES; R: 7 987; P: 5 578; G: Edmílson 23 do 2º; CA: Umberto, Felipe, Edmílson, Danilo Silva, Peruíbe, Márcio Egídio e Henrique; E: Peruíbe 14 do 2º GUARANI: Fernando, Danilo Silva, Felipe e Márcio Martins (Éder); Parral (Jéferson), Umberto, Kell, Deyvid e Ademar; Edmílson e Alex Afonso (Danilo). T: Luís Carlos Barbieri CORITIBA: Arthur, Luís Paulo (Edu Salles), Henrique, Marcelo Batatais e Ricardinho; Márcio Egídio, Peruíbe, Jackson e Cristian; Eanes (Rodrigo Batatinha) e William (Jefferson). T: Paulo Bonamigo

J: Manuel Aguiar Moita-CE; R: 85 317; P: 10 614; G: Jamur 26 do 1º; Kuki 45 do 2º; CA: Batata, Capixaba, Alexandre e Ozéia NÁUTICO: Eduardo, Breno, Leandro e Batata (Capixaba); Sidny, Vágner Rosa, Nildo (Luciano), Netinho e Jamur (Jaime); Felipe e Kuki. T: Paulo Campos SANTO ANDRÉ: Marcelo Bonan (Júnior Costa), Alexandre, Ozéia, Luiz Henrique e Pará; Bruno, Makelele, Emerson e Vânder (Da Guia); Cadu e Hernanes (Luiz Carlos). T: Ruy Scarpino

5/9

BAENÃO (BELÉM-PA)

AMÉRICA-RN 3 X 2 ATLÉTICO-MG

AVAÍ 1 X 2 CORITIBA

26/8 BENTO DE ABREU (MARÍLIA-SP)

J: Wladyerisson Silva Oliveira-CE; R: 98 126; P: 8 280; G: Roni 24 do 1º; Paulinho Kobayashi 8, Roni 14, Vainer 27 e Max 39 do 2º; CA: Luiz Maranhão, Adriano Peix, Marcinho, Luizinho Netto e Lima; E: André Santos 30 e Júlio César 40 do 2º AMÉRICA-RN: Fabiano, Eduardo, Roni, Róbson e Vainer; Luís Maranhão (Adriano Peixe), Magal, Paulinho Kobayashi e Paulo Isidoro; Júlio César e Tiago Cavalcanti. T: Roberval Davino ATLÉTICO-MG: Diego, Luisinho Netto, Marcos, Lima e André Santos; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Márcio e Danilinho; Roni (Adriano Junio) e Éder Luis. T: Levir Culpi

J: Leandro P. Vuaden-RS; R: 68 380; P: 10 096; G: Edílson 9 do 1º; Cristian 25 e William 32 do 2º; CA: Edílson, Adinan, Arthur e Cristian; E: Pedro Ayub 36 e Guilherme 39 do 1º AVAÍ: Adinan, Nailton, Marcelo Magalhães e Fábio Fidélis; Edílson, Pedro Ayub, Jorge Luiz, Marquinhos (Caetano) e Emanuel (Felipe Magalhães); Fábio Bala (Michel) e Sandro Silva. T: Vágner Benazzi CORITIBA: Arthur, Índio (Eanes), Henrique e Marcelo Batatais; Luís Paulo, Márcio Egídio, Guilherme, Rodrigo Batatinha e Ricardinho; Jefferson (William) e Cristian (Peruíbe). T: Paulo Bonamigo

MARÍLIA 4 X 1 PAYSANDU

5/9 MANÉ GARRINCHA (BRASÍLIA-DF)

5/9 BENTO A. S. VIDAL (MARÍLIA-SP)

PAULISTA 2 X 2 ITUANO

J: Gutemberg de Paula Fonseca-RJ; R: 14 814; P: 1 787; G: Ricardinho 16 e Esquerdinha 25 do 1º; Leó Mineiro 21, David 36 e R. Mineiro 47 do 2º; CA: Gian, Élvis, B. Ribeiro e Irituia MARÍLIA: Júlio César, Rafael Mineiro, Gum, Gian e Bruno Ribeiro; Fernando, João Marcos (Élvis), David e Márcio Richards; Ricardinho (Elionar) e Léo Mineiro (Téio). T: Arthur Bernardes PAYSANDU: Ronaldo, Oziel, Irituia, Júnior e Ricardo Oliveira (Elson); Daniel, João Vítor (Zé Augusto), Têti e Esquerdinha; Aldrovani (Balão) e Muriqui. T: Ademir Fonseca

GAMA 0 X 1 SPORT*

MARÍLIA 2 X 0 SANTO ANDRÉ

J: Enéias Eugênio Aguiar-MG; G: Wellington 37 do 1º; CA: Luiz Fernando, Marcos Alexandre, Fumagalli, Anderson e Bruno; E: Esley 23 e Thiago Matos 25 do 2º GAMA:Éverton, Bruno Carvalho (Washington), Luiz Fernando, Bruno Lourenço e Marcos Alexandre; Edinho, Juninho, Thiago Matos e Lindomar; Ésley e Castor (Vanderlei). T: Édson Porto SPORT: Magrão, Tiago (Ticão), Kléber, Durval e Bruno; Hamilton, Everton, Fumagalli e Wellington (Geraldo); Anderson e Adriano Magrão. T: Givanildo de Oliveira

J: Rodrigo Braghetto-SP; R: 9 828; P: 1 340; G: Márcio Richardes 12 e Creedence 16 do 2º; CA: Dedimar, Élvis e Vânder MARÍLIA: Bruno Prandi, Rafael Mineiro, Téio, Gian e Bruno Ribeiro; João Marcos, Edmílson (Ricardinho), David e Márcio Richards (Dedimar); Creedence e Léo Mineiro (Élvis). T: Arthur Bernardes SANTO ANDRÉ: Júnior Costa, Alexandre (Da Guia), Ozéia, Luiz Henrique e Pará; Bruno, Makelele (Hernanes), Emerson e Vânder; Denny e Bebeto. T: Ruy Scarpino

J: Luiz Flávio de Oliveira-SP; R: 4 551; P: 1 059; G: Diogo 6 do 1º; Paulo Santos 21, Gilson 44 e Marco Aurélio 49 do 2º; CA: Rever, Marco Aurélio, Reginaldo, Diego Padilha e Johnny; E: Felipe Sodinha 35 do 2º PAULISTA: Victor, Marco Aurélio, Dema, Marcos Vinícius e Fábio Vidal; Rever, Rodolfo (Felipe Sodinha), Marcelo Oliveira e Diogo; Rivaldo e Victor Santana (Jaílson). T: Vágner Mancini ITUANO: André Luís, Moradei, Amaral, Diego Padilha e Rochinha (Cris); Johnny, Adriano, Diogo (Rodriguinho), Reginaldo e Paulo Santos; Gilson. T: Roberto Fernandes

8 0 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

5/9

* Jogos disputados com os portões fechados, sem presença de público

©FOTO FUTURA PRESS

JAIME CINTRA (JUNDIAÍ-SP)

MACHADÃO (NATAL-RN)

RODADA

CEARÁ 2 X 1 BRASILIENSE*

NÁUTICO 2 X 0 SANTO ANDRÉ

PRES. VARGAS (FORTALEZA-CE)

ILHA DO RETIRO (RECIFE-PE)

2/9BRUNO JOSÉ DANIEL (S. ANDRÉ-SP)

PAULISTA 1 X 1 BRASILIENSE

AFLITOS (RECIFE-PE)

5/9

NOVELLI JÚNIOR (ITU-SP)

GAMA 1 X 0 SÃO RAIMUNDO

25/8

JAIME CINTRA (JUNDIAÍ-SP)

ITUANO 0 X 1 AMÉRICA-RN

2/9

2/9

REMO 1 X 0 CRB

J: Patrício A. de Souza-PE; R: 59 166; P: 7 027; G: A. Maracanã 40 do 1º; Clodoaldo 13, Erivélton 19 e Reginaldo 25 do 2º; CA: Thiago Almeida, Reginaldo, Erivélton e Jaílson; E: D. Padilha 35 do 1º; Jóbson 35 do 2º CEARÁ: Adílson, Arlindo Maracanã, Diguinho, Preto (Vinícius) e Sérgio; Leanderson (Thiago Vieira), Thiago Almeida, Jóbson e Clodoaldo; Jorge Henrique (Dalmo) e Reinaldo Aleluia. T: Dimas Filgueiras ITUANO: Jaílson, Erivélton, Diego Padilha e Samuel; Adriano, Johnny, Moradei, Paulos Santos e Rochinha (Reginaldo); Gilson e Cris (Fernando Gaúcho). T: Roberto Fernandes

26/8

BRASILIENSE 1 X 0 NÁUTICO

26/8

MACHADÃO (NATAL-RN)

SEREJÃO (TAGUATINGA-DF)

2/9

ATLÉTICO-MG 2 X 0 MARÍLIA

GUARANI 2 X 1 VILA NOVA

CASTELÃO (FORTALEZA-CE)

26/8

1/9MINEIRÃO (BELO HORIZONTE-MG)

VILA NOVA 0 X 1 GAMA

25/8BRINCO DE OURO (CAMPINAS-SP)

CEARÁ 2 X 2 ITUANO

BAENÃO (BELÉM-PA)

RODADA

29/8 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

REI PELÉ (MACEIÓ-AL)

SEREJÃO (TAGUATINGA-DF)

RODADA

PORTUGUESA 1 X 1 SPORT

22/8

CANINDÉ (SÃO PAULO-SP)

Tuna Luso-PA 4 x 0 Operário-MT Maranhão-MA 0 x 4 Ananindeua-PA Mixto-MT 2 x 0 Rio Negro-AM Fast Clube-AM 2 x 1 River-PI Icasa-CE 1 x 2 Bahia-BA Coruripe-AL 2 x 1 Treze-PB Confiança-SE 1 x 1 Porto-PE Ipatinga-MG 0 x 1 Atlético-GO Jataiense-GO 1 x 1 América-MG Ituiutaba-MG 2 x 0 Americano-RJ Barueri-SP 0 x 2 Anapolina-GO Cabofriense-RJ 2 x 0 Joinville-SC Criciúma-SC 1 x 1 Noroeste-SP J. Malucelli-PR 1 x 0 Brasil-RS Ulbra-RS 1 x 0 Rio Branco-SP

Te r c e i ra fa s e

Rio Negro-AM 1 x 2 Bahia-BA Treze-PB 2 x 1 River-PI Tuna Luso-PA 3 x 2 Vitória-BA Brasil-RS 1 x 0 Ipatinga-MG Anapolina-GO 1 x 1 Noroeste-SP América-MG 1 x 1 J. Malucelli-PR Criciúma-SC 2 x 0 Barueri-SP

31/8

31/8

El Nacional 1 x 1 LDU

Coruripe-AL 2 x 1 Bahia-BA Confiança-SE 0 x 3 Vitória-BA Porto-PE 0 x 0 Ferroviário-CE Ipatinga-MG 2 x 0 América-MG Anapolina-GO 0 x 0 Ituiutaba-MG Barueri-SP 2 x 1 Americano-RJ Noroeste-SP 2 x 0 Cabofriense-RJ Criciúma-SC 0 x 1 Joinville-SC Rio Branco-SP 2 x 2 J. Malucelli-PR Ulbra-RS 0 x 0 Brasil-RS

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2 0 ª

5/9BRINCO DE OURO (CAMPINAS-SP)

5/9 5/9

CANINDÉ (SÃO PAULO-SP)

PORTUGUESA 1 X 0 CRB J: Manoel Paixão dos Santos-MS; R: 4 123; P: 386; G: Souza 40 do 1º; CA: Leonardo Silva, Ari e Aldivan PORTUGUESA: Leandro Moreira, Ari, Leonardo Silva e Léo Bonfim; Wilton Goiano, Marcos Paulo, Cleison e Cléber (Alexandre); Alex Alves (Diogo), Marlon (Joãozinho) e Souza. T: Candinho CRB: Maizena, Marcão, Duílio e Selmo Lima; Eduardo, Coracine, Rodrigo Santos (Adi), Saulo (Glauber) e Aldivan (Júnior Amorim); Tico Mineiro e Bebeto. T: Roberto Cavalo

AFLITOS (RECIFE-PE)

NÁUTICO 3 X 0 ATLÉTICO-MG J: João A. G. Duarte-RN; R: 96 776; P: 14 314; G: Felipe 13, 14 e 49 do 2º; CA: Roni, Tony, Éder Luis, Márcio, Marcos, M. Ramos, Breno e Luciano NÁUTICO: Eduardo, Leandro, Breno e Marcelo Ramos; Sidny, Luciano (Wagner Rosa), Netinho, Capixaba (Sérgio Manoel) e Vicente; Felipe e Kuki (Mateus). T: Paulo Campos ATLÉTICO-MG: Diego, Tony, Marcos, Daniel Marques e André Santos (Adriano Júnio); Rafael Miranda, Márcio Araújo, Márcio (Tchô) e Danilo; Roni e Éder Luis. T: Levir Culpi

O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 8 1


PL1299 TABELAO 18/09/2006 20:49 Page 82

tabelão 2006 ★ B ra s i l e i r ã o S é r i e B

De 22 de agosto a 18 de setembro de 2006

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9/9ESTÁDIO CASTELÃO (FORTALEZA-CE)

15/9 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

16/9RESSACADA (FLORIANÓPOLIS-SC)

16/9

CRB 0 X 1 ATLÉTICO-MG

PAYSANDU 1 X 0 NÁUTICO

ITUANO 1 X 1 VILA NOVA

CEARÁ 1 X 1 REMO

VILA NOVA 1 X 0 NÁUTICO

AVAÍ 2 X 1 GUARANI

PAULISTA 4 X 0 CEARÁ

BRASILIENSE 2 X 0 ITUANO

SÃO RAIMUNDO 2 X 0 CRB

J: Fabio Dornelas Calabria-RJ; R: 14 166; P: 8 981; G: Éder 1 do 1º; Deyvid 8 e 13 e Delmo 21 do 2º; CA: Róbson, Zacarias, Piá, Nenê e Éder; E: Róbson 25 do 1º GUARANI: Fernando, Rogério, Danilo Silva (Jéferson) e Márcio Martins; Mariano, Umberto, Kell (Elton), Deyvid (Danilo) e Ademar; Éder e Alex Afonso. T: Luís Carlos Barbieri SÃO RAIMUNDO: Flávio Mendes, Marquinhos Paraná (Flávio Mineiro), Róbson, Rogério e Maurício; Zacarias, Macaé, Márcio Parintins (Delmo) e Piá; Nenê (Vidinha) e Maurílio. T: Roberto Fonseca

J: Domingos de Jesus Viana-PA; R: 48 649; P: 8 472; G: Roni 33 do 1º; CA: Maizena, Coracini, Rodrigo Santos, Roni, Diego e Daniel Marques; E: Reginaldo Nascimento 5 do 2º CRB: Maizena, Eduardo, Selmo Lima, Marcão e Bebeto; Coracini, Rodrigo Santos, Duílio (Tico Mineiro) e Aldivan (Clodoaldo); Val Baiano (Glaúber) e Saulo. T: Roberto Cavalo ATLÉTICO-MG: Diego, Tony, Lima, Daniel Marques e André Santos; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Reginaldo Nascimento e Danilinho (Tchô); Roni (Renan) e Éder (Henrique). T: Levir Culpi

J: Paulo Jorge Brandão Figueira-RN; R: 80 945; P: 8 739; G: Têti 32 do 1º; CA: Muriqui, Zé Augusto e Marcelo Ramos PAYSANDU: Rodrigo, Oziel, Júnior, João Paulo e Carlos Alberto; Daniel, Flávio (Sam), Têti e Rogerinho; Zé Augusto e Balão. T: Ademir Fonseca NÁUTICO: Eduardo, Leandro, Batata e Marcelo Ramos; Sidny (Danilo), Vágner Rosa, Capixaba, Netinho (Sérgio Manoel) e Vicente; Felipe e Kuki. T: Paulo Campos.

J:Marcelo V. Pacheco-RJ; R: 1 783; P: 164;G:R. Lopes 14 do 1º; Germano 31 do 2º; CA: Juliano, M. Uberaba, Samuel, R. Lopes, Éder, Alisson e Fernando ITUANO: André Luís, Ricardo Lopes, Samuel, Erivélton e Rochinha (Thiago); Tobi, Marcelo Uberaba (Jonathas), Juliano e Paulo Santos (Reginaldo); Gilson e Beto. T: Roberto Fernandes VILA NOVA: Gléguer, Baiano, Vítor, Marcelão e Marcinho; Germano, Fernando, Romeu e Éder (Alisson); Vandinho (Rinaldo) e Roberto Santos (Marques). T: Karmino Colombini

J: Suelson de França Medeiros-RN; R: 193 150; P: 22 171; G: Adrianinho 28 do 1º; Alex Oliveira 36 do 2º CEARÁ: Adílson, Arlindo Maracanã, Diguinho, Marcelo Lopes e Léo; Sandro, Thiago Almeida, Jóbson e Adrianinho; Reinaldo Aleluia e Paulinho Marília. T: Dimas Filgueiras REMO: Adriano, Lucas, Magrão, Carlinhos Paulista e Julinho; Jecimauro, Beto, Otacílio e Rafael Ueta; André Leonel e André Barata. T: Giba

PORTUGUESA 2 X 2 CORITIBA

9/9

9/9

BRASILIENSE 2 X 4 AMÉRICA-RN

J: Renato Cardoso da Conceição-MG; R: 9 825; P: 1 303; G: Victor Santana 16 e 28 e Glaydson 23 do 1º; Victor Santana 41 do 2º; CA: Adilson, Leanderson, Sérgio, Rever e Victor Santana PAULISTA: Victor, Marco Aurélio, Dema, Rever e Fábio Vidal; Glaydson, Marcelo Oliveira (Fernando Diniz), Gláucio e Diogo (Fábio Gomes); Victor Santana e Jaílson (Leandro Alves). T: Vágner Mancini. CEARÁ: Adilson, Arlindo Maracanã, Diguinho, Preto e Sérgio; Leanderson, Jóbson (Marcelo Lopes), Sandro (Tiago Almeida) e Lei (Clodoaldo); Adrianinho e Vinícius. T: Dimas Filgueiras

J: Françuar Fernandes da Silva-RR; R: 31 290; P: 4 248; G: Piá 19 do 1º; Zacarias 8 do 2º; CA: Aldivan, Doriva e Zacarias; E: Zacarias SÃO RAIMUNDO: Flávio Mendes, Flávio Mineiro, Zacarias, Róbson e Doriva; Macaé, Ismael, Piá (Nenê) e Vidinha (Djair); Butti e Nando (Luis Henrique). T: Roberto Fonseca CRB: Maizena, Lau (Eduardo), Duílio, Selmo Lima e Aldivan; Léo Mineiro, Saulo, Glauber (Clodoaldo) e Rodrigo Santos (Tico Mineiro); Júnior Amorim e Bebeto. T: Roberto Cavalo

PAULISTA 4 X 3 GAMA J: Cleivaldo Bernardo-PR; R: 7 842; P: 1 883; G: Jailson 3 e 18 do 1º; Victor Santana 18, Vanderlei 36 e 41, Gláucio 37 e Castor 47 do 2º; CA: M. Oliveira, M. Aurélio, Eduardo, Victor, Washington, B. Carvalho e Goianira; E: Washington 30 do 1º; Eduardo 24 do 2º PAULISTA: Victor, Marco Aurélio (Fábio Vidal), Dema, Marcus Vinícius e Eduardo; Glaydson, Marcelo Oliveira, Gláucio e Diogo; Jailson (Douglas Marques) e Victor Santana (Rivaldo). T: Vágner Mancini GAMA: Éverton, Bruno Carvalho, Luiz Henrique, Bruno Lourenço e Ânderson Mineiro (Marcos Alexandre); Edinho, Juninho, Fábio Oliveira, (Castor) e Lindomar (Goianira); Vanderlei e Washington. T: Edson Porto

J: Rodrigo do Amaral-SP; R: 7 245; P: 3 748; G: Adriano Peixe 7, Oliveira 19 e Júlio César 29 do 1º; Tiago 15, Allan Delon 19 e Paulo Isidoro 33 do 2º; CA: Jairo, Eduardo, Roni e Adriano Peixe; E: Pedro Paulo 7 do 2º BRASILIENSE: Alexandre Fávaro, Patrick, Jairo, Pedro Paulo e Marquinhos (Rafael Toledo); Deda, Carlos Alberto, Bruno Soares (Marciano) e Allan Delon; Warley (Johnes) e Oliveira. T: Jair Picerni AMÉRICA-RN: Fabiano, Eduardo, Roni, Róbson e Adriano Peixe; Lombardi, Magal (Flavio Roberto), Júlio César e Paulo Isidoro; Tiago (Max) e Paulinho Kobayashi (Du). T: Carlos Moura

J: Fabrício Neves Corrêa-RS; R: 10 704; P: 2 422; G: Alex Afonso 26 e Edílson 39 do 1º; Sandro Silva 14 do 2º; CA: Márcio Martins, Mariano, Jefferson, Rogério e Artigas; E: Mariano 38 do 2º AVAÍ: Adinam, Rogério Prateat, Fábio Costa (Sandro Silva) e Fernando; Edílson, Pedro Ayub, Marquinhos Júnior, Ferdinando (Jorge Luiz) e Luciano Amaral; Fábio Bala e Michel (Artigas). T: Dorival Júnior GUARANI: Deola, Danilo Silva, Rogério e Márcio Martins; Mariano, Umberto, Kell (Túlio), Jefferson (André Conceição) e Ademar; Alex Afonso (Éder) e Edmílson. T: Luís Carlos Barbieri

J: André Luiz de Freitas Castro-GO; G: Allan Delon 24 do 1º; Josiel 29 do 2º; CA: Allan Delon, Kabrine, Gerson, Rafael Toledo, Reginaldo, Adriano, Samuel e Romildo BRASILIENSE: Alexandre Fávaro, Jairo, Gerson e Deda; Patrick (Carlos Alberto), Agenor, Rafael Toledo, Allan Delon (Bruno Soares) e Kabrine; Warley (Josiel) e Johnes. T: Jair Picerni ITUANO: André Luiz, Tobi, Erivélton, Romildo e Samuel; Adriano (Tiago), Reginaldo (Rodriguinho), Johnny e Juliano; Jonatas e Paulo Santos. T: Roberto Fernandes

J: Marcelo de Lima Henrique-RJ; R: 18 135; P: 1 191; G: Alex Alves 8 e Henique 45 do 1º; Souza 1 e Rodrigo Batatinha 48 do 2º; CA: Alex Alves, Wilton Goiano, Diogo, Márcio Egídio, Henrique e Ricardinho; E: Márcio Egídio 44 do 2º PORTUGUESA: Felipe, Wilton Goiano, Ari, Leonardo Silva e Leonardo (Léo Bonfim); Marcos Paulo, Cleison, Alexandre e Cléber (Joãozinho); Alex Alves (Diogo) e Souza. T: Candinho CORITIBA: Artur, Henrique, Marcelo Batatais e Douglão (Rodrigo Batatinha); Luís Paulo, Márcio Egídio, Jackson, Cristian e Ricardinho; Eanes (Edu Sales) e William (Alberto). T: Paulo Bonamigo

J: Marcelo Krochmalnik-SP; R: 35 500; P: 8 872; G: André Turatto 6 do 2º; CA: Germano, Capixaba, Luciano Totó e Leandro VILA NOVA: Gléguer, André Turatto, Marcelão e Vítor; Fernando, Germano, Romeu, Éder (Rinaldo) e Marcinho; Vandinho (Julinho) e Roberto Santos (Valdeir). T: Maurício Simões NÁUTICO: Eduardo, Leandro, Breno e Marcelo Ramos (Vágner Rosa); Sidny, Luciano Totó (Danilo), Capixaba, Netinho e Vicente (Mateus); Felipe e Kuki. T: Paulo Campos

16/9

16/9

ILHA DO RETIRO (RECIFE-PE)

9/9RESSACADA (FLORIANÓPOLIS-SC)

AVAÍ 2 X 0 MARÍLIA

J: Marco Antônio da Silva SampaioCE; R: 136 913; P: 17 222; CA: Hamilton, Tição, Jadilson, Bruno, Bebeto, Luiz Henrique, Cadu, Makelele e Pará SPORT: Magrão, Marcos Tamandaré, Kléber, Durval e Bruno; Hamilton, Everton, Marco Antônio e Geraldo (Ticão); Anderson (Heider) e Adriano Magrão (Jadilson). T: Givanildo de Oliveira SANTO ANDRÉ: Júnior Costa, Alexandre (André Luiz), Galiardo, Luiz Henrique e Da Guia; Bruno, Makelele, Emerson e Pará (Hernanes); Denny (Cadu) e Bebeto. T: Ruy Scarpino

J: Vinícius Costa da Costa-RS; R: 14 064; P: 3 122; G: Carlinhos 26 e Fabio Nunes 48 do 2º; CA: Fernando, Marquinhos, Fábio Bala, Bruno Ribeiro, Creedence, Márcio Richards e Téio AVAÍ: Adinam, Fernando, Nailton e Rogério Prateat; Carlinhos, Alê, Jorge Luiz (Marquinhos Júnior), Michel (Marquinhos) e Luciano Amaral; Fábio Nunes e Sandro Silva (Fábio Bala). T: Dorival Júnior MARÍLIA: Júlio César, Rafael Mineiro (Elionar), Téio, Gian e Leandro (Bruno Ribeiro); Fernando, Dedimar, David e Márcio Richards; Léo Mineiro (João Marcos) e Creedence. T: Arthur Bernardes

★ B ra s i l e i r ã o S é r i e B

9/9

NOVELLI JÚNIOR (ITU-SP)

CANINDÉ (SÃO PAULO-SP) JAIME CINTRA (JUNDIAÍ-SP)

SEREJÃO (TAGUATINGA-DF)

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VILA NOVA 2 X 0 AVAÍ

CORITIBA 0 X 2 BRASILIENSE

MARÍLIA 0 X 1 ITUANO

GAMA 3 X 2 CRB*

AMÉRICA-RN 2 X 0 PORTUGUESA

J: Marco Antônio de Oliveira Sá-SP; R: 21 097,50; P: 4 311; G: Vandinho 43 do 1º; A. Turatto 18 do 2º; CA: Vandinho, Éder, A. Turatto e L. Amaral VILA NOVA: Gléguer, André Turatto (Da Silva), Vítor e Marcelão; Fernando, Germano, Romeu, Éder (Juninho) e Marcinho; Vandinho e Roberto Santos (Rinaldo). T: Maurício Simões AVAÍ: Adinam, Rogério Prateat, Nailton e Fernando; Carlinhos (Edílson), Pedro Ayub, Marquinhos Júnior, Caetano (Marquinhos) e Luciano Amaral (Jorge Artigas); Fábio Bala e Fábio Nunes. T: Dorival Júnior

J: Jefferson Schmidt-SC; R: 124 900; P: 11 480; G: Toledo 14 e Johnes 41 do 1º; CA: Batatais, Cabrini, Gerson, Johnes e Bruno Soares CORITIBA: Arthur, Luiz Paulo, Henrique, Marcelo Batatais e Ricardinho; Peruíbe (Rodrigo Batatinha), Paulo Miranda, Jackson e Cristian; Eanes (Edu Sales) e William (Alberto). T: P. Bonamigo BRASILIENSE: Alexandre Fávaro, Patrick (Bruno Soares), Jairo, Gerson (Raphael) e Cabrini; Deda, Agenor, Rafael Toledo e Allann Delon; Warley e Johnes (Oliveira). T: Jair Picerni

J: José H. de Carvalho-SP; R: 15 307; P: 2 106; G: Jonatas 27 do 2º; CA: Fernando, Ricardinho, Gum, M. Richards, Samuel, Erivélton, Romildo e Tobi MARÍLIA:Júlio César, Rafael Mineiro (Elionar), Gum, Gian e Bruno Ribeiro (Léo Mineiro); Fernando, João Marcos (Élvis), David e Márcio Richards; Ricardinho e Creedence. T: Arthur Bernardes ITUANO: André Luís, Erivélton, Samuel e Romildo; Paulo Santos, Tobi, Juliano (Rodriguinho), Reginaldo (Moradei) e Thiago; Jonatas (Gílson) e Adriano. T: Roberto Fernandes

J: Philippe Lombard-SP; G: Bebeto 16 e Glauber 45 do 1º; F. Oliveira 7 e Vanderlei 23 e 26 do 2º; CA: M. Goianira, Esley, Duílio, Coracini, R. Santos e Eninho GAMA: Éverton, Bruno Carvalho (Esley), Luiz Henrique, Luiz Fernando e Rodrigo Ninja; Edinho (Marcelo Goianira), Juninho, Lindomar (Castor) e Thiaguinho; Vanderlei e Fábio Oliveira. T: Édson Porto CRB: Maizena, Lau, Marcão, Duílio e Alvidan; Coracini, Rodrigo Santos (Eninho), Saulo e Glauber; Bebeto (Eduardo) e Léo Mineiro (Tico Mineiro). T: Roberto Cavalo

J: Fernando Rogério de Oliveira Assunção-AL; R: 111 025; P: 9 219; G: Luís Maranhão 8 do 1º; Tiago Cavalcanti 2 do 2º; CA: Wilton Goiano AMÉRICA-RN: Fabiano, Eduardo, Roni, Róbson e Adriano Peixe; Luís Maranhão (Fernando Lombardi), Magal (Du), Paulinho Kobayashi e Paulo Isidoro; Tiago Cavalcanti e Júlio César (Souza). T: Heriberto Cunha PORTUGUESA: Felipe (Thiago), Wilton Goiano (Simão), Santiago, Leonardo Silva e Leonardo; Alexandre, Marcos Paulo, Cleison e Cléber; Souza e Marlon (Diogo). T: Candinho

12/9BRUNO J. DANIEL (S. ANDRÉ-SP)

ATLÉTICO-MG 2 X 0 PAULISTA

SÃO RAIMUNDO 1 X 1 PAYSANDU

SANTO ANDRÉ 1 X 1 CEARÁ

J: Arnoldo Figarella-RO; R: 82 258,50; P: 13 333; G: Macaé 45 do 1º; Aldrovani 35 do 2º; CA: Ricardo Oliveira, Oziel, Júnior e Doriva; E: Ricardo Oliveira e Delmo 30 e Júnior 44 do 2º SÃO RAIMUNDO: Flávio Mendes, Flávio Mineiro, Rogério, Djair e Doriva; Ismael, Macaé, Butti e Piá (Nando); Vidinha (Garanha) e Delmo. T: Roberto Fonseca PAYSANDU: Rodrigo, Oziel, Júnior, João Paulo e João Vítor (Roncatto); Ricardo Oliveira, Daniel, Rogerinho e Têti; Balão (Muriqui) e Zé Augusto (Aldrovani). T: Ademir Fonseca

J: Antônio Dernival de Morais-PR; R: 10 155; P: 1 590; G: Makelele 18 do 1º; Vinícius 42 do 2º; CA: Ozéia, Makelele, Arlindo Maracanã, Sandro, Marcelo Lopes e Reinaldo Aleluia SANTO ANDRÉ:Júnior Costa, Alexandre, Luiz Henrique, Ozéia e Pará; Galiardo, Emerson, Makelele e Vânder; Denni (Leonardo) e Bebeto. T: Ruy Scarpino CEARÁ: Adilson, Arlindo Maracanã, Diguinho (Paulinho Marília), Preto e Sérgio; Marcelo Lopes (Tiago Almeida), Leanderson (Clécio), Sandro e Adrianinho; Reinaldo Aleluia e Vinícius. T: Dimas Filgueiras

J:Elmo A. R. Cunha-GO; R:188 757,50; P: 32 210; G: Danilinho 25 do 1º; Tchô 35 do 2º; CA: Danilinho, Marcos, R. Miranda, M.Araújo, M. Vinícius, Gláucio e Rivaldo; E: M. Vinícius 10 do 2º ATLÉTICO-MG: Diego, Tony, Lima, Marcos e André Santos; Rafael Miranda (Henrique), Márcio Araújo, Márcio e Danilinho; Roni (Tchô) e Marinho (Éder Luís). T: Levir Culpi. PAULISTA: Victor, Marco Aurélio, Dema, Marcos Vinícius e Fábio Vidal; Rever, Glaydson, Marcelo Oliveira e Gláucio (Rivaldo); Jaílson (Fernando Diniz) e Victor Santana (Diogo). T: Vágner Mancini.

12/9 12/9

AFLITOS (RECIFE-PE)

NÁUTICO 4 X 1 GUARANI J:Jaílson M. Freitas-BA; R:70 600; P: 10 154; G: M. Ramos 1 do 1º; Sidny 15, Felipe 19, Éder 34 e L. Totó 36 do 2º; CA: Breno, L. Totó, Capixaba, Batata e Ademar NÁUTICO: Eduardo, Leandro, Breno e Marcelo Ramos (Batata); Sidny, Luciano, Capixaba (Vágner Rosa), Netinho e Vicente (Matheus); Felipe e Kuki. T: Paulo Campos GUARANI: Fernando, Felipe, Danilo Silva e Márcio Martins; Mariano, Umberto, Kell (Danilo), Deyvid (Jefferson) e Ademar; Éder (Túlio) e Edmílson. T: Luís Carlos Barbiéri

REMO 2 X 1 ATLÉTICO-MG

PORTUGUESA 0 X 0 GAMA

J: Cláudio Luciano Mercante JúniorPE; R: 245 948; P: 26 890; G: Landu 35 e Roni 40 do 1º; Zé Soares 5 do 2º; CA: Magrão, Xavier, Márcio e Daniel Marques; E: Tchô 29 do 2º REMO: Adriano, Lucas, Magrão, Carlinhos Paulista e Julinho; Xavier, Beto, Otacílio (Jeci) e Rafael Ueta (Alex Oliveira); Landu e Renato Santiago (Zé Soares). T: Giba ATLÉTICO-MG: Diego, Marcos, Daniel Marques (Tchô) e Lima; Cláudio, Henrique (Marquinho), Renan (Reginaldo Nascimento), Márcio e André Santos; Roni e Marinho. T: Levir Culpi

J: José Alexandre Barbosa Lima-RJ; CA: Alexandre, Wilton Goiano, Diogo, Juninho, Bruno Lourenço e Márcio Goiano PORTUGUESA: Thiago, Wilton Goiano, Santiago, Leonardo Silva e Léo; Alexandre, Marcos Paulo (Diogo), Cleison e Cléber (Rogério); Souza e Alex Alves (Joãozinho). T: Candinho GAMA: Éverton, Márcio Goiano, Luiz Fernando, Bruno Lourenço e Rodrigo Ninja; Edinho (Jean), Juninho, Thiago Matos e Esley (Washington); Fábio Oliveira (Castor) e Vanderlei. T: Édson Porto

Série A Classificação

12/9 MANÉ GARRINCHA (BRASÍLIA-DF)

VIVALDÃO (MANAUS-AM )

16/9 PALESTRA ITÁLIA (S. PAULO-SP)

J: Wilton Pereira Sampaio-DF; R: 8 555; P: 1 380; G: Zé Augusto 17 do 1º; Vânder 43 do 2º; CA: Emerson, Galiardo, Da Guia, Oziel, Flávio e Muriqui SANTO ANDRÉ: Marcelo Bonan, Alexandre (Galiardo), Luiz Henrique, Ozéia e Da Guia; Bruno, Emerson, Pará e Vânder; Cadu (Anailson) e Bebeto (Hernanes). T: Ruy Scarpino PAYSANDU: Rodrigo, Oziel, Irituia, João Paulo e João Vítor; Daniel, Flávio, Rogerinho e Têti (San); Balão (Muriqui) e Zé Augusto (Aldrovani). T: Ademir Fonseca

MACHADÃO (NATAL-RN)

12/9 BENTO DE ABREU (MARÍLIA-SP)

MANGUEIRÃO (BELÉM-PA)

REMO 2 X 0 SPORT J: Luís Gonzaga de Souza-MA; R: 130 010; P: 12 976; G: A.Oliveira 21 e 27 do 2º; CA: Xavier, D. Paraíba, A. Leonel, Otacílio, C. Paulista e Geraldo REMO: Adriano, Lucas (Maurício Oliveira), Magrão, Carlinhos Paulista e Dudu Paraíba; Xavier, Beto, Otacílio e Rafael Ueta (Alex Oliveira); Renato Santiago e André Leonel (Zé Soares). T: Giba SPORT: Magrão, Márcio Tamandaré (Tiago), Kléber, Durval e Bruno; Tição, Éverton, Geraldo (Tinho) e Fumagalli ; Marco Antônio (Jadilson) e Anderson. T: Givanildo Oliveira

MANGUEIRÃO (BELÉM-PA)

SANTO ANDRÉ 1 X 1 PAYSANDU

★ B ra s i l e i r ã o Ra i o X

12/9 COUTO PEREIRA (CURITIBA-PR)

12/9

16/9

RODADA

12/9 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

12/9 MINEIRÃO (BELO HORIZONTE-MG)

15/9BRUNO J. DANIEL (S. ANDRÉ-SP)

JAIME CINTRA (JUNDIAÍ-SP)

J

16/9

SEREJÃO (TAGUATINGA-DF)

16/9

RODADA

9/9

9/9

MANGUEIRÃO (BELÉM-PA)

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2 4 ª

GUARANI 3 X 1 SÃO RAIMUNDO

SPORT 0 X 0 SANTO ANDRÉ

9/9

★ B ra s i l e i r ã o S é r i e B

8/9BRINCO DE OURO (CAMPINAS-SP)

8/9

REI PELÉ (MACEIÓ-AL)

RODADA

ILHA DO RETIRO (RECIFE-PE)

AMÉRICA-RN 1 X 0 MARÍLIA

J: William Souza Nery-RJ; R: 124 495; P: 16 144; G: Jadilson 42 do 1º; Jadilson 20 do 2º; CA: Cléber, Éverton, Ticão, Cristian, Márcio Egídio e Luís Paulo SPORT: Magrão, Thiago, Kléber, Durval e Bruno; Hamilton, Éverton, Wellington (Marco) e Marco Antônio (Anderson); Fumagalli e Jadilson (Ticão). T: Givanildo Oliveira CORITIBA: Artur, Luís Paulo, Henrique, Marcelo Batatais e Ricardinho; Márcio Egídio, Paulo Miranda, Jackson e Cristian; Rodrigo Batatinha (Edu Sales) e William (Hugo). T: Paulo Bonamigo

J: João José Leitão-PI; R: 153 722; P: 14 378; G: Tiago Cavalcanti 12 do 2º; CA: João Marcos, David, Magal e Luís Maranhão AMÉRICA-RN: Fabiano, Eduardo, Roni, Róbson e Adriano Peixe; Luís Maranhão, Magal, Paulinho Kobayashi (Du) e Paulo Isidoro; Tiago Cavalcanti (Barata) e Júlio César (Souza). T: Heriberto Cunha MARÍLIA: Júlio César, Rafael Mineiro, Téio, Gian e Dedimar; Fernando, João Marcos (Léo Mineiro), David e Élvis (Neto Potiguar); Ricardinho (Bruno Ribeiro) e Creedence. T: Arthur Bernardes

ATÉ 18/SETEMBRO

Série B Classificação J

Artilheiros

CLUBE

P

V

E

D

GP GC SG

CLUBE

P

V

E

D

São Paulo

46 23 13

7

3

39 24 15

Náutico

41 24 12

5

7

41 31 10

Grêmio

42 24 12

6

6

41 29 12

Sport

40 24 11

7

6

35 21 14

Internacional 40 23 11

7

5

31 24

7

Coritiba

39 24 11

6

7

39 33

Santos

6

7

36 23 13

Atlético-MG 38 24 10

8

6

39 27 12

39 24 11

GP GC SG

6

Vasco

36 24

9

9

6

32 32

0

América-RN 37 24 12

1

11 36 34

Juventude

35 24 10

5

9

25 24

1

Avaí

36 24 10

6

8

22 23 -1

Paraná

34 23 10

4

9

35 30

5

Paulista

35 24

9

8

7

35 30

5

Cruzeiro

34 24

9

7

8

36 27

9

Brasiliense

34 23 10

4

9

36 27

9

Fluminense 33 24

9

6

9

35 37 -2

Paysandu

34 24

9

7

8

34 32

2

10º Figueirense 33 24

8

9

7

36 32

10º Santo André 33 24

8

9

7

27 25

2

11º Atlético-PR 30 23

9

3

11 31 34 -3

11º Marília

32 23

8

8

7

31 26

5

12º Corinthians

30 24

9

3

12 23 30 -7

12º Gama

31 24

9

4

11 32 39 -7

13º Flamengo

30 24

8

6

10 25 28 -3

13º CRB

30 24

8

6

10 35 38 -3

14º Palmeiras

30 24

8

6

10 35 41 -6

14º Guarani*

30 24

8

9

7

15º Ponte Preta

30 24

8

6

10 33 43 -10

15º Vila Nova

29 24

8

5

11 29 34 -5

16º Botafogo

30 24

7

9

8

33 31

16º São Raimundo29 24

7

8

9

25 31 -6

17º Goiás

29 24

7

8

9

30 31 -1

17º Ituano

27 24

6

9

9

30 33 -3

18º São Caetano 26 24

6

8

10 24 31 -7

18º Remo

25 24

7

4

13 30 43 -13

19º Fortaleza

23 24

4

11

9

19º Portuguesa

24 24

5

9

10 24 35 -11

20º Santa Cruz

18 24

4

6

14 25 44 -19

20º Ceará

23 24

4

11

9

4

2

27 37 -10

Soares: disputa acirrada 10 GOLS

Schwenk e Soares (Figueirense), Tuta (Fluminense) e Souza (Goiás) 9 GOLS

Dodô (Botafogo), Wagner (Cruzeiro) e Cícero (Figueirense)

▲ Classificados para a Libertadores

▼ Rebaixados para a Série B

MACHADÃO (NATAL-RN)

SPORT 2 X 0 CORITIBA

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VIVALDÃO (MANAUS-AM)

2

32 38 -6

24 36 -12

Fumagalli: Sport em alta 13 GOLS

Vanderlei (Gama) 11 GOLS

Edmílson (Guarani), e Fumagalli (Sport) 10 GOLS

Marinho (Atlético-MG), Netinho e Felipe (Náutico) 8 GOLS

Allan Delon (Brasiliense), Bebeto (CRB) e Bebeto (Santo André)

▲ Classificados para a Série A

▼ Rebaixados para a Série C

* perdeu 3 pontos devido a uma punição imposta pela Fifa

8 2 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 8 3

* Jogos disputados com os portões fechados, sem presença de público

©1


PL1299 TABELAO 18/09/2006 20:50 Page 84

★ B ra s i l e i r ã o

De 22 de agosto a 18 de setembro de 2006

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

19ª RODADA

★ B ra s i l e i r ã o

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

DESTAQUES DA RODADA

DESTAQUES DA RODADA

Œ

CRAQUE DA RODADA

20ª RODADA

CRAQUE DA RODADA

Francis (Palmeiras), 3 x 0 Fluminense Œ O JOGO DA RODADA São Paulo 3 x 2 Paraná (Morumbi)

Œ

tabelão 2006

Geovanni (Cruzeiro), 3 x 0 São Caetano Œ O JOGO DA RODADA Inter 1 x 2 Vasco (Beira-Rio)

MAIOR PÚBLICO

MAIOR PÚBLICO

11 970, Palmeiras x Fluminense (Palestra Itália) MENOR PÚBLICO

28 322, Corinthians 0 x 2 Grêmio (Pacaembu)

MÉDIA DE PÚBLICO

5 048, Santos 2 x 1 Goiás (Vila Belmiro)

MENOR PÚBLICO

2 080, São Caetano x Flamengo (A. Campanella)

MÉDIA DE PÚBLICO

6 610

12 179

ARTILHEIROS DA RODADA

Fernandão (Inter), Gustavo Gaúcho (São Caetano) e Renato (Flamengo), 2 gols

ARTILHEIRO DA RODADA

Finazzi (Fortaleza), 2 gols VITÓRIA MAIS LARGA

DEFESA MAIS VAZADA ©1

©2

23/8 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

23/8

23/8 PALESTRA ITÁLIA (S. PAULO-SP)

23/8A. CAMPANELLA (S. CAETANO-SP)

26/8INDEPENDÊNCIA (B. HORIZONTE-MG)

26/8

26/8 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

278 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

27/8 O. SCARPELLI (FLORIANÓPOLIS-SC)

GOIÁS 2 X 2 INTERNACIONAL

BOTAFOGO 1 X 0 CRUZEIRO

SANTA CRUZ 1 X 1 SANTOS

PALMEIRAS 3 X 0 FLUMINENSE

SÃO CAETANO 2 X 2 FLAMENGO

CRUZEIRO 3 X 0 SÃO CAETANO

SANTOS 2 X 1 GOÍAS

FLUMINENSE 1 X 2 ATLÉTICO-PR

FLAMENGO 1 X 1 SÃO PAULO

FIGUEIRENSE 2 X 0 SANTA CRUZ

J: Antônio Hora Filho-SE; R: 56 197,50; P:6 538; G:Fernandão 10 do 1º; Fernandão 18, Vítor 39 e L. Almeida 43 do 2º; CA:Leonardo, Jadílson, Romerito, Souza, Índio, Juliano, Fernandão e Welliton; E: R. Dias 3, R. Cardoso 15 e Ediglê 28 do 2º

J: Heber Roberto Lopes-PR; R: 45 984; P: 4 180; G: Claiton 41 do 1º; CA: Asprilla, Ale, Jefferson Feijão, Edu Dracena, Michel e Sandro; E: Élson 15 do 1º

J: Wallace Nascimento Valente-ES; R: 60 296; P: 6 698; G: André 44 do 1º, Júnior Maranhão 8 do 2º; CA: Mirandinha, Heleno; E: Márcio Alemão (após o final do jogo)

J: Carlos Eugênio Simon-RS; R: 195 900; P: 11 970; G: Nen 7 e Francis 23 do 1º; Juninho 21 do 2º; CA: Dininho, Chiquinho, Francis, Fernando, Marcelo e Thiago Silva; E: Romeu 34 do 2º

J: Wilson de Souza de Mendonça-PE; R: 21 672; P: 2 080; G: Renato 33 e G. Gaúcho 38 do 1º; G. Gaúcho 4 e Renato 35 do 2º; CA: Triguinho, Thiago, Élton, Neto, Fernando, Paulinho, Renato e Léo Medeiros

J: Wagner Tardelli Azevedo-RJ; R: 122 770; P: 11 052; G: Gladstone 10, Élber 13 e Wagner 25 do 1º; CA: Franscimar, Teco, Ânderson Lima e Alex

J: Sérgio da S. Carvalho-DF; R: 55 875; P: 5 048; G: Souza 37 do 1º; Kléber 10 e Carlinhos 18 do 2º; CA: Ronaldo, Carlinhos, Domingos, Manzur, R. Tabata, Maldonado; Cléber, Welliton, Aldo, Souza, Johnson, Amaral e C. Gaúcho

J: Wallace Valente-ES; R: 145 874; P: 7 495; G: M. Aurélio 7 do 1º; Dênis Marques 11 e Marcelo 28 do 2º; CA: Thiago Silva, Cléber, Jancarlos, Alan Bahia, Marcelo Silva, Ferreira e Dênis Marques; E: Marcelo Silva 48 do 2º

J: Carlos Eugênio Simon-RS; R: 223 504; P: 15 337; G: Juan 34 do 1º; Lenílson 21 do 2º; CA: Diego, Juan, Rodrigo Arroz, Rogério Ceni, Edcarlos e Aloísio

J: Sérgio da Silva Carvalho-DF; R: 79 187,50; P: 6 556; G: Soares 25 e Cícero 31 do 2º; CA: Cícero, Diego, Osmar e Cássio

GOIÁS Harlei 5,5 Cléber Goiano 5 (Romerito int.) 5 Leonardo 4,5 Rafael Dias 3,5 Vítor 6,5 Danilo Portugal 5,5 Cléber Gaúcho 5,5 Hugo Leonardo 4,5 (Juliano int.) 5 Jadílson 5 (L. Almeida 18/2) 6 Welliton 5,5 Souza 5 T: Geninho

BOTAFOGO Lopes 6 Ruy 5 (Thiago Xavier int.) 6 Juninho 5 Asprilla 5 Júnior César 6 Alê 5,5 Claiton 6,5 Joílson 5 Zé Roberto 5 Felipe Adão 3 (Wando 11/2) 5 Jefferson Feijão 4,5 (Thiago 37/2) s/n T: Cuca

SANTA CRUZ Guto 5,5 Márcio Alemão 4,5 Váldson 5,5 Valença 6 (P. Rodrigues 39/2)s/n Osmar 5 Augusto Recife 5,5 Júnior Maranhão 6,5 Tiano 4,5 (Édson Di int.) 5 Cássio 5,5 Nenê 5,5 (Mirandinha 19/2)4,5 Márcio Mexerica 5,5 T: Maurício Simões

PALMEIRAS Diego Dininho Nen Alceu Paulo Baier Francis Wendel Juninho Marcinho (Valdívia 15/2) Chiquinho (Amaral 32/2) Enílton (Roger 37/2) T: Tite

FLUMINENSE Diego 5 Thiago Silva 4,5 Marcão 5 Roger 4,5 Rissut 5 Arouca 4 Romeu 3 Fernando Silva 5 (Radamés 24/2) 5 Marcelo 5,5 Beto 4 (Evando int.) 4 Cláudio Pitbull 6

SÃO CAETANO Mauro 4,5 Alessandro 5,5 Thiago 6 Neto 5,5 Triguinho 6 Daniel 6 Rafael Mussamba5,5 Marabá 5,5 Élton 7,5 Leandro Lima 7 (Marcelinho 31/2) 6 Gustavo Gaúcho 6,5

T: Josué Teixeira

T: P. César Gusmão

CRUZEIRO Fábio 6,5 Luizão 6 Gladstone 7 Teco 6 Michel 7 (Jonathan 31/2) s/n Aldo 5 (Léo Silva 34/2) s/n Leandro Bomfim 6, 5 Wagner 6 Franscimar 5,5 Geovanni 7,5 Élber 5 (Diego 33/2) s/n T: Oswaldo Oliveira

SANTOS Fábio Costa 6 Domingos 6 Ronaldo 5 (Carlinhos int.) 6,5 Manzur 5 Denis 6 Maldonado 6,5 Cléber Santana 5,5 André 5 Kléber 7 Jonas 5,5 (R. Tabata int.) 5,5 Leandro 4,5 (W. Paulista 21/2) 6 T: V. Luxemburgo

FLUMINENSE Diego 5 Anderson 4 Thiago Silva 5,5 Roger 6 Radamés 3 (Evando int.) 6 Marcão 5 Arouca 5 Petkovic 4 (Cláudio Pitbull int.)6 Marcelo 6 Lenny 5 (Juninho 20/2) 5 Tuta 4 T: Antônio Lopes

FLAMENGO Diego 5 Marcelinho 5 Renato Silva 6 (W. Minhoca 27/2)s/n Ronaldo Angelim 6 Juan 7 Paulinho 4 Léo Medeiros 4 (Rodrigo Arroz int.)5 Renato 6 Renato Augusto 5 Sávio 4 (Peralta 40/2) s/n Obina 6 T: Ney Franco

FIGUEIRENSE Andrey 6 Flávio 6,5 Chicão 6,5 Vinícius 5,5 Henrique 5 (R. Paulista int.) 6 (Édson, 41/2) s/n Rodrigo Souto 7,5 Carlos Alberto 7 Marquinhos Paraná 7 Cícero 6,5 Soares 6,5 Schwenck 5 (Diego, 19/2) 6 T: Waldemar Lemos

CRUZEIRO Fábio 6 Luizão 5 Edu Dracena 6 Gladstone 4,5 (Jonathas 38/2) s/n Michel 4,5 Élson s/n Sandro 3,5 Wagner 4,5 Francismar 5 Geovanni 5 (Diego 17/2) 4,5 Élber 5 (Carlinhos Bala int.)5,5 T: Oswaldo Oliveira

SANTOS Fábio Costa 5 Luiz Alberto 5,5 (Manzur 19/2) 5 Domingos 5 Carlinhos 5,5 Denis 5,5 Heleno 5 Cléber Santana 5,5 André 6,5 Kléber 5 Leandro 5 (Rodrigo Tiuí 14/2)5 Wellington Paulista4,5 (Jonas 14/2) 5,5 T: V. Luxemburgo

6 6,5 6,5 5,5 6,5 7,5 5,5 6 5 5,5 6,5 s/n 5,5 4,5

24/8

27/8 BEIRA-RIO (PORTO ALEGRE-RS)

27/8

SÃO PAULO 3 X 2 PARANÁ

VASCO 3 X 1 FIGUEIRENSE

PARANÁ 0 X 1 JUVENTUDE

INTERNACIONAL 1 X 2 VASCO

CORINTHIANS 0 X 2 GRÊMIO

FORTALEZA 2 X 3 BOTAFOGO

PONTE PRETA 1 X 1 PALMEIRAS

J: Luiz Alberto Sardinha Bites-GO; R: 76 565; P: 7 571; G: Ferreira 17 do 1º; Marcos Aurélio 3 e Válber 39 do 2º; CA: Jancarlos, João Leonardo, Michel e Régis

J: Wagner Tardelli Azevedo-RJ; R: 15 550; P: 4 051; CA: Fabrício

J: Cléber Wellington Abade-SP; G: Léo Lima 24, Hugo 27 e Rômulo (p) 35 do 1º; Mazinho Lima 36 e Herrera 46 do 2º; CA: Marcelo Grohe, Lucas, Léo Lima, Bruno Barros, Dude e Wendel

J: Clever Assunção Gonçalves-MG; R: 140 834; P: 11 322; G: Beto 5, Aloísio 6 e Leonardo 21 do 1º; Leandro 22 e Alex Silva 31 do 2º; CA: Aloísio, Pierre, Batista e Emerson; E: Beto 41 do 2º

J: Wilson Luiz Seneme-SP; R: 43 350; P: 5 085; G: Abedi 11 e Schwenck 30 do 1º; Jean 23 e Faióli 43 do 2º; CA: Andrade, Morais, Edílson, Flávio, Thiago Prado e Henrique

J: Sálvio Spínola Fagundes Filho-SP; R: 53 320; P: 5 922; G: Christian 1 do 2º; CA: Pierre, Joelson e Lauro

J: Luiz Alberto Sardinha Bites-GO; R: 197 243; P: 26 919; G: Jorge Luiz 10 e Iarley 17 do 1º; Morais 22 do 2º; CA: Fábio Braz, Morais, Paulão, Edinho e Felipe

J: Evandro Rogério Roman-PR; R: 216 400; P: 28 322; G: Evaldo 30 do 1º; Rômulo 35 do 2º; CA: Betão, Marcus Vinícius, Mascherano, Jeovânio e Evaldo; E: Mascherano 7 e Lucas 27 do 2º

J: Leonardo Gaciba da Silva-RS; R: 95 832,50; P: 7 758; G: Jéfferson Feijão 24 do 1º; Finazzi 3 e (p) 43, Reinaldo 13 e Júnior César 23 do 2º; CA: Lopes, Rafael Marques e Ramalho; E: Lúcio 29 do 1º; Claiton 34 do 2º

J: Heber Roberto Lopes-PR; R: 90 750; P: 7 383; G: Vélber 44 do 1º; Marcinho 42 do 2º; CA: Enílton, Paulo Baier, Juninho, Nen, Régis, Almir, Luis Mário e Fábio Baiano

ATLÉTICO-PR Cléber 5,5 Jancarlos 4 Danilo 5 João Leonardo 5 Michel 5 Marcelo Silva 4,5 (Erandir 33/2) s/n Alan Bahia 5,5 Cristian 5,5 Ferreira 6,5 Marcos Aurélio 6,5 (Válber 32/2) 5,5 Dênis Marques 4,5 (Herrera 36/2) s/n T: Oswaldo Alvarez

PONTE PRETA Aranha 4 Nei 5 Régis 4 Rafael Santos 4,5 Iran 4 Thiago Carbini 4 Carlinhos 4,5 (F. Baiano 8/2) 4,5 Ricardo Conceição 5 Almir 4,5 (Mossoró 19/2) 4 Velber 5 Luís Mário 5

JUVENTUDE André 6 Fábio Ferreira 6,5 Fabrício 5,5 Antônio Carlos 6 Wellington 5,5 Renan 6,5 Lauro 5,5 Alexandre 5,5 (Marcel 20/2) 4,5 Marcio Azevedo 6 Leandrinho 5 Christian 5,5 (João Paulo 23/2) 5

CORINTHIAS Marcelo 6,5 Marinho 5,5 Betão 6 Marquinhos 5 Coelho 5,5 Mascherano 6 Marcelo Mattos 5,5 Rosinei 6 Roger 4,5 (Renato int.) 5 Gustavo Nery 6 Nadson 4,5 (Rafael Moura int.) 5

GRÊMIO Marcelo Grohe Patrício William Evaldo Escalona Jeovânio Lucas Léo Lima (Rafinha 38/2) Ramón (Herrera 29/2) Hugo Rômulo

T: Marco Aurélio

T: Ivo Wortmann

T: Emerson Leão

T: Mano Menezes

SÃO PAULO Rogério Ceni 5,5 Alex Silva 6 Fabão 5 Richarlyson 6 Souza 4,5 (Thiago 17/2) 4 Mineiro 5 (Ramalho 36/2) s/n Josué 5,5 Danilo 5 (Lenílson 17/2) 6 Júnior 6 Leandro 7 Aloísio 7 T: Muricy Ramalho

VASCO Cássio 6 Wagner Diniz 5,5 Fábio Braz 6 Jorge Luiz 5 Diego 6 Ygor 5 Andrade 6 Abedi 7 (Madson 14/2) 6 Morais 5,5 Jean 6,5 (Coutinho 30/2) s/n Edílson 5 (Faióli 40/2) 6 T: Renato Gaúcho

PARANÁ Flávio Gustavo Edmílson Neguete Angelo (Joelson int.) Pierre Batista (Gerson 26/2) Maicossuel Edinho Jefferson (Zumbi int.) Sandro T: Caio Júnior

INTERNACIONAL Clemer 6 Ceará 5 Índio 5 Fabiano Eller 5 Felipe 4,5 Fabinho 4,5 Edinho 5 (Luiz Adriano 25/2)5 Adriano 4,5 (Perdigão 19/2) 4,5 Márcio Mossoró 4,5 (Léo 13/2) 4,5 Iarley 6 Fernandão 5,5 T: Abel Braga

CORINTHIANS Marcelo 4,5 Marcus Vinícius 5 (André Leone int.) 5 Betão 5 Marinho 5,5 Eduardo 4,5 Paulo Almeida 4,5 Mascherano 4 Rosinei 5 Carlos Alberto 5,5 (Renato 19/2) 5 Rubens Júnior 4,5 (Rafael Moura int.) 5 Nadson 4 T: Emerson Leão

FORTALEZA Albérico 5 André Cunha 4,5 (Ivan int.) 5 Alan 4,5 Dezinho 5 Bruno Barros 5 (Jorge Mutt 34/2) s/n Dude 5 Ramalho 5 (M. Lima 19/2) 5,5 Wendell 5 Lúcio 4 Rinaldo 4 Finazzi 6 T: Hélio dos Anjos

PONTE PRETA Jean 6,5 Preto 6 Régis 6 Rafael Santos 6 Nei 6 Carlinhos 5,5 Thiago Carpini 7 Fabio Baiano 7 (Almir 27/2) 5 Iran 6,5 Vélber 7 (Danilo 34/2) s/n Luís Mário 6 (Tuto 38/2) s/n T: Marco Aurélio.

8 4 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

T: Waldemar Lemos

* Jogo disputado com os portões fechados, sem presença de público

JUVENTUDE André 6 Fabio Ferreira 5,5 Rafael 6 Igor 6 Wellington 5 Renan 6,5 Lauro 5,5 Alexandre 6 Márcio Azevedo 6 Leandrinho 6 (Márcio Hahn 28/2) 4 Christian 6

T: Ivo Wortmann

©1 RENATO PIZZUTTO; ©2 EDISON VARA

VASCO Cássio 6 Fábio Braz 5,5 Jorge Luiz 5 Paulão 5 Wagner Diniz 5 (Claudemir 39/2)s/n Igor 5,5 Andrade 5 Morais 6,5 (Abedi 34/2) s/n Diego 5 Edílson 5,5 Jean 5 (Faióli 34/2) s/n T: Renato Gaúcho

GRÊMIO Marcelo Grohe Patrício William Evaldo Wellington Jeovânio Lucas Tcheco Léo Lima (Ramon 19/2) Hugo (Rafinha 25/2) Rômulo

T: Mano Menezes

5,5 5,5 6 6 5 6 5,5 5,5 6,5 5 6 5 5

27/8

CASTELÃO (FORTALEZA-CE)

SANTA CRUZ Guto 6 Valença 5 Váldson 5 Sidraílson 4,5 Osmar 5 Júnior Maranhão 6 (Mirandinha 35/2) s/n Augusto Recife 5 Washington 6,5 (Zada, 21/2) 5 Cássio 6,5 Nenê 6 Márcio Mexerica 5 (Édson Di, 27/2) 5 T: Maurício Simões

GRÊMIO 4 X 1 FORTALEZA*

6,5 4,5 4,5 4 4 4,5 4 4,5 4 5 5 3,5 3,5 4,5

PACAEMBU (SÃO PAULO-SP)

SÃO PAULO Rogério Ceni 6 Alex Silva 7 Fabão 5 Edcarlos 5,5 Souza 4 (Thiago int.) 6 Josué 7 Mineiro 6 Danilo 5 (Lenílson int.) 7 Richarlyson 6 Leandro 6 Aloísio 5 (Alex Dias 42/2) s/n T: Muricy Ramalho

24/8CENTENÁRIO (CAXIAS DO SUL-RS)

FIGUEIRENSE Andrey 5 Flávio 5 Chicão 5,5 Thiago Prado 6 Henrique 4 (Samir 36/2) s/n Rodrigo Souto 5 Carlos Alberto 5 (Vanderson 18/2) 4 Cícero 6 Marquinhos Paraná 5 Schwenck 6 Soares 5

PINHEIRÃO (CURITIBA-PR)

ATLÉTICO-PR Cléber 7 Jancarlos 5,5 Danilo 6 João Leonardo 5,5 Michel 6 Marcelo Silva 5 Alan Bahia 6 Cristian 7 Ferreira 5,5 (Erandir 23/2) 5 Dênis Marques 7 (César 46/2) s/n Marcos Aurélio 7 (Herrera 29/2) s/n T: Oswaldo Alvarez

JUVENTUDE 0 X 0 CORINTHIANS

5,5 6 5,5 6 6 5,5 6 6,5 s/n 5,5 6 5 6 5,5

27/8

5,5 5 6 s/n 5 5 6 5 5,5 s/n 5,5 5 6,5 6

23/8 A. JACONI (CAXIAS DO SUL-RS)

PARANÁ Flávio Gustavo Emerson Edmílson Ângelo Pierre Beto Batista (Jeferson 33/2) Edinho Leonardo (Sandro int.) Maicossuel (Joélson int.) T: Caio Júnior

S. JANUÁRIO (R. JANEIRO-RJ)

GOIÁS Harlei Cléber Rogério Corrêa (Amaral 41/2) Aldo (Johnson 25/2) Vítor Cléber Gaúcho Danilo Portugal (Juliano 32/2) Fábio Bahia Luciano Almeida Souza Welliton T: Geninho

ATLÉTICO-PR 3 X 0 PONTE PRETA

FORTALEZA Albérico 5 Ivan 4,5 Dezinho 4,5 Alan 4 Bruno Barros 5,5 Dude 5 Wendel 4,5 (Chicão 22/2) 5 Ramalho 4,5 (Rinaldo int.) 5 Lúcio 5 Mazinho Lima 5,5 Finazzi 4 (Nunes 34/2) s/n T: Hélio dos Anjos

24/8

SÃO CAETANO Mauro 4,5 Ânderson Lima 5 Gustavo 5 Thiago 4,5 Alex 4,5 (Alessandro 22/2) 5 Rafael Mussamba 5 Marabá 4,5 (Igor 10/2) 5 Daniel 5 Élton 5,5 Leandro Lima 5 (M. Gaúcho 30/2) 5 Gustavo Gaúcho 4,5 T: P. César Gusmão

23/8 KYOCERA ARENA (CURITIBA/PR)

5,5 5,5 5,5 5,5 5,5 6 6 6 s/n 5,5 6 7 6,5

MORUMBI (SÃO PAULO-SP)

FLAMENGO Diego 6 Leonardo Moura 5,5 Fernando 4,5 (W. Minhoca 11/2) 5 Ronaldo Angelim 5 André 5 (Rodrigo Arroz int.)5,5 Paulinho 6 Léo Medeiros 5,5 Renato 8 Renato Augusto 5 (Peralta int.) 5 Sávio 6,5 Fabiano Oliveira 4,5 T: Ney Franco

VILA BELMIRO (SANTOS-SP)

Cruzeiro 3 x 0 São Caetano (Independência)

23/8 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

INTERNACIONAL Clemer 5,5 Ceará 6 Índio 5,5 Fabiano Eller 5 Rubens Cardoso 4 Fabinho 6 Edinho 5,5 Márcio Mossoró 6 (Caio 21/2) 5 Adriano 5,5 (Rentería 36/2) s/n Fernandão 7 Iarley 6 (Ediglê 25/2) 2 T: Abel Braga

ARRUDA (RECIFE-PE)

Fortaleza, 1 x 4 Grêmio (Centenário)

BOTAFOGO Lopes 6 Rafael Marques 6 (Thiago Xavier int.) 5 Juninho 5 Felipe Saad 5 Joílson 6 (Ruy int.) 4,5 Diguinho 5,5 Claiton 6 Zé Roberto 6 Júnior César 7 Reinaldo 6 Jefferson Feijão 6 (Lima 17/2) 5 T: Cuca

27/8MOISÉS LUCARELLI (CAMPINAS-SP)

PALMEIRAS Diego Cavalieiri 6 Dininho 6 Alceu 6 Nen 5 (Valdívia 8/2) 6 Paulo Baier 6,5 (M. Costa 24/2) 4.5 Francis 5,5 Wendel 7 Juninho 6 Edmundo 5,5 (Marcinho 15/2) 6 Michael 6 Enílton 5 T: Tite

O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 8 5


PL1299 TABELAO 18/09/2006 20:51 Page 86

★ B ra s i l e i r ã o

De 22 de agosto a 18 de setembro de 2006

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R O D A D A*

★ B ra s i l e i r ã o

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DESTAQUES DA RODADA

DESTAQUES DA RODADA Œ

CRAQUE DA RODADA

CRAQUE DA RODADA

Albérico (Fortaleza), 1 x 1 São Paulo Œ A SURPRESA DA RODADA São Paulo 1 x 1 Fortaleza (Morumbi)

Claiton (Botafogo), 5 x 0 Atlético-PR Œ O JOGO DA RODADA Santos 5 x 1 Palmeiras (Vila Belmiro)

MAIOR PÚBLICO

MAIOR PÚBLICO

12 567, Atlético-PR 2 x 1 Santos (Kyocera Arena)

35 865, Grêmio 2 x 1 Paraná (Olímpico)

MENOR PÚBLICO

MENOR PÚBLICO

3 349, São Caetano 0 x 1 Corinthians (A. Campanella)

765, São Caetano 0 x 0 Fortaleza (Anacleto Campanella)

MÉDIA DE PÚBLICO

MÉDIA DE PÚBLICO

8 074

13 431

ARTILHEIROS DA RODADA

ZAGUEIRO ARTILHEIRO

Tuto (Ponte Preta), Lima (Botafogo) e Nonato (Goiás), 2 gols

Luís Alberto (Santos), 2 gols VITÓRIA MAIS LARGA

VITÓRIA MAIS LARGA ©2 ©1

22ª RODADA

Œ

tabelão 2006

Botafogo 4 x 0 Paraná (Maracanã)

©2 ©1

Botafogo 5 x 0 Atlético-PR (Kyocera Arena)

30/8 KYOCERA ARENA (CURITIBA-PR)

30/8 A. JACONI (CAXIAS DO SUL-RS)

30/8CENTENÁRIO (CAXIAS DO SUL-RS)

30/8 SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

30/8 A. CAMPANELLA (S. CAETANO-SP)

2/9MINEIRÃO (BELO HORIZONTE-MG)

2/9 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

3/9 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

3/9

ATLÉTICO-PR 2 X 1 SANTOS

JUVENTUDE 1 X 0 FLAMENGO

GRÊMIO 2 X 1 CRUZEIRO*

GOIÁS 3 X 1 FLUMINENSE

S. CAETANO 0 X 1 CORINTHIANS

CRUZEIRO 2 X 2 FIGUEIRENSE

FLAMENGO 1 X 2 INTERNACIONAL

FLUMINENSE 1 X 1 VASCO

GOIÁS 2 X 0 JUVENTUDE

SÃO CAETANO 0 X 0 FORTALEZA

J: Djalma José Beltrami Teixeira-RJ; R: 167 917,50; P: 12 567; G: Marcos Aurélio 5, William 40 e Rodrigo Tiuí 47 do 2º; CA: Jancarlos, Michel, Domingos, Jonas, Cristiano Ávalos, Leandro e Heleno

J: Clever Assunção Gonçalves-MG; R: 17 150; P: 4 155; G: Antônio Carlos 4 do 2º; CA: Peralta

J: Luis Antonio Silva Santos-RJ; G: Tcheco 5, Élber 16 e Ramón 18 do 2º; CA: Jeovânio e Diego

J: Cléber Wellington Abade-SP; R: 46 197,50; P: 5 640; G: Juliano 35 do 1º; Nonato 2 e 7 e Fábio Bahia 41 do 2º; CA: Leonardo, Romeu, Juliano, Vítor, Róbson Luiz, Aldo e Marcão

J: Carlos E. Simon-RS; R: 58 296; P: 3 349; G: Rafael Moura 11 do 1º; CA: Diego Tardelli, Ânderson Lima, Marabá, Marcelo Mattos, Rafael Fefo, Rubens Júnior, Rafael Moura e Carlos Alberto; E: Alessandro 37 do 2º

J: Sérgio Silva de Carvalho-DF; R: 40 357,50; P: 3 978; G: Soares 20 do 1º; Teco 2, Schwenck 3 e Geovanni (p) 44 do 2º; CA: Gladstone, Sandro, Wagner, Flávio e Rodrigo Souto

J: Heber Roberto Lopes-PR; R: 189 677; P: 13 599; G: Obina 38 do 1º; Fernandão 11 (p) e 14 (p) do 2º; CA: Marcelinho, Juan, Jajá e Fernandão

J: Wilson Luiz Seneme-SP; R: 194 272; P: 18 268; G: Tuta 26 e Morais (p) 32 do 2º; CA: Rissut, Anderson, Tuta, Jorge Luiz e Claudemir; E: Jorge Luiz 42 do 2º

J: Alício Pena Júnior-MG; R: 46 595; P: 5 706; G: Róbson Luiz 38 do 1º; Johnson 35 do 2º; CA: Rafael Dias, Lauro, Rafael e Cléber Gaúcho; E: Romerito e Antônio Carlos 17 e Leonardo 38 do 2º

J: Álvaro Azeredo Quelhas-MG; R: 6 510; P: 765; CA: Gustavo, Gláuber, Alan, Chicão e Michel

ATLÉTICO-PR Navarro Montoya 5 Danilo 6 João Leonardo 6,5 André Rocha 5,5 Jancarlos 5,5 Erandir 5,5 Fabrício 6,5 (Válber 36/2) s/n Cristian 6 Michel 6 Marcos Aurélio 7 (Herrera 43/2) s/n Dênis Marques 5,5 (William 36/2) 6 T: Oswaldo Oliveira

JUVENTUDE André 6 Fábio Ferreira 5,5 Fabrício 6 Antônio Carlos 6,5 Wellington 5,5 Renan 6 Lauro 5,5 Alexandre 5 (Walker 38/2) s/n Márcio Azevedo 5,5 Leandrinho 5 (João Paulo 27/2) 5,5 Christian 5,5

GRÊMIO Marcelo Grohe 6 Patrício 5 Maidana 6 Evaldo 5,5 Wellington 5,5 Jeovânio 5,5 Tcheco 6 Ramón 5,5 (Herrera 30/2) s/n Hugo 6,5 Léo Lima 5 (Nunes 33/1) 5 Rômulo 5 (Rafinha 45/2) s/n T: Mano Menezes

GOIÁS Harlei 6 Aldo 6,5 Rafael Dias 5,5 Leonardo 6 Vítor 6 Danilo Portugal 5 (Nonato int.) 7,5 Fábio Bahia 6 Róbson Luiz 5 (Amaral 25/2) s/n Jadílson 6 (L. Almeida 43/2) s/n Johnson 5,5 Romerito 5 T: Geninho

SÃO CAETANO Luis 5 Ânderson Lima 4,5 Gustavo 5 Thiago 5 Canindé 5,5 Daniel 5 Marabá 5 (Marcelinho 26/2) 5 Rafael Mussamba4,5 Élton 6 (Alessandro int.) 3,5 Diego Tardelli 4 (Leandro Lima 32/1)5 Gustavo Gaúcho 5 T: P. César Gusmão

CRUZEIRO Lauro 6 Gladstone 4,5 Luizão 5 Teco 5 (Júlio César 15/2) 5 Michel 4,5 (C. Bala 32/2) s/n Sandro 6 Élson 6 Wagner 4 Francismar 4 (Kerlon 15/2) 4,5 Geovanni 6 Élber 4 T: Oswaldo Oliveira

FLAMENGO Bruno 5 Marcelinho 5 Renato Silva 5 Fernando 5 Juan 4 (F. Oliveira 32/2)s/n Paulinho 4 Léo Medeiros 5 (Júnior int.) 4 Renato Augusto 7 Renato 5 Walter Minhoca 3,5 (Jajá 18/2) 4 Obina 6 T: Ney Franco

FLUMINENSE Diego Rissut Anderson Thiago Silva Roger Marcão Romeu Arouca (Ulisses 43/3) Juliano (Juninho 37/2) Lenny (Osmar 23/2) Tuta T: Antônio Lopes

GOIÁS Harlei 6,5 Leonardo 4 Galeano 6 Rafael Dias 5 Cléber 5,5 Cléber Gaúcho 6 Róbson Luiz 5,5 (D. Portugal 28/2)s/n Romerito 4,5 Jadílson 6 Welliton 4 (Johnson int.) 6 Souza 5 (Nonato 36/2) s/n T: Geninho

SÃO CAETANO Mauro 5,5 Neto 4,5 Thiago 5,5 Gustavo 4,5 Daniel 5 Rafael Mussamba4,5 Élton 5 Canindé 4 (Cléber 10/2) 5,5 Marcelinho 5,5 (Igor 43/2) s/n Wellington Amorim5,5 Gustavo Gaúcho 4,5 (F. Gadelha 20/2)4,5 T: Dino Camargo

SANTOS Fábio Costa 5 Domingos 5,5 (Heleno int.) 4,5 Manzur 5 Ávalos 4,5 Dênis 5 Maldonado 5,5 Cléber Santana 5 André 4 (Rodrigo Tabata int.) 5 Kléber 5,5 Leandro 4,5 Jonas 4 (Rodrigo Tiuí 12/2)6 T: V. Luxemburgo

T: Ivo Wortmann

FLAMENGO Diego 5,5 Leonardo Moura 5 (R. Arroz 20/2) 4,5 Renato Silva 5,5 Fernando 5,5 Juan 6 Léo Medeiros 5,5 (Obina 10/2) 5 Paulinho 5,5 Renato Augusto 5,5 Renato 5,5 Peralta 4,5 Sávio 5,5 (F. Gabriel 36/2) 4,5 T: Ney Franco

30/8 PALESTRA ITÁLIA (S. PAULO-SP)

30/8

PALMEIRAS 1 X 1 FIGUEIRENSE

SANTA CRUZ 0 X 2 INTERNACIONAL

J: Antônio Hora Filho-SE; R: 193 870; P: 11 319; G: Schwenck 15 e Enílton 19 do 2º; CA: Juninho, Valdivia, Dininho, Enílton, Edson, Thiago Prado e Henrique PALMEIRAS Diego Cavalieri 6,5 Nen 5,5 Dininho 5,5 Alceu 5,5 Amaral 5 (Marcinho int.) 6 Francis 5 Wendel 6 Juninho 5 (Valdivia 10/2) 5,5 Edmundo 5 Michael 5 (Chiquinho 25/2) 5 Enílton 6,5 T: Tite

FIGUEIRENSE Andrey 5,5 Chicão 5 Thiago Prado 5,5 Édson 5,5 Flávio 5 Carlos Alberto 6 (Diego 24/2) 5 Rodrigo Souto 5,5 Henrique 4,5 Marquinhos Paraná 6 Soares 6,5 (Vinícius 45/2) s/n Schwenck 5,5 (Samir 29/2) 5 T: Waldemar Lemos

ARRUDA (RECIFE-PE)

CRUZEIRO Fábio 3,5 Luizão 5 (Kerlon 20/2) 5,5 Gladstone 5,5 Teco 5 Michel 5 Élson 5,5 Leandro Bomfim 5 Wagner 5 (C. Bala 41/2) s/n Sandro 5,5 Geovanni 5 Élber 6 (Diego 33/2) s/n T: Oswaldo Oliveira

FLUMINENSE Diego Gabriel Santos Marcão Roger Romeu (Rissut int.) Arouca Ângelo (C. Pitbull 30/2) Juliano Marcelo Lenny Tuta

5 5 6 5,5 5 5,5 6 5,5 s/n 6,5 5 5 5,5

T: Antônio Lopes

CORINTHIANS Silvio Luiz Eduardo Marinho Betão Rubens Júnior Marcelo Mattos Rafael Fefo Rosinei Roger (Renato 23/2) Carlos Alberto Rafael Moura

5 5 7 6 5 6 5,5 6,5 5 5,5 5,5 5.5

T: Emerson Leão

SÃO PAULO 1 X 1 FORTALEZA

GRÊMIO 2 X 1 PARANÁ

SANTOS 5 X 1 PALMEIRAS

ATLÉTICO-PR 0 X 5 BOTAFOGO

CORINTHIANS 1 X 0 PONTE PRETA

SANTA CRUZ 1 X 3 SÃO PAULO

J: Sálvio Espíndola-SP; R: 50 849; P: 8 220; G: Fernandão 41 do 1º; Adriano 7 do 2º; CA: Márcio Mexerica, Edinho e Rentería

J: Wilson Luiz Seneme-SP; R: 84 138; P: 8 371; G: Lima 36 e 38 do 1º; Reinaldo 12 e Zé Roberto (p) 36 do 2º; CA: Alê, Reinaldo, Gustavo e Batista

J: Leonardo Gaciba-RS; R: 84 490; P: 9 444; G: Tuto 18 do 1º, Faióli 7, Tuto 8 e Fábio Júnior 23 do 2º; CA: Carlinhos, Iran e Tuto; E: Preto 19 do 2º

J: Washington J. Alves de Souza-AM; R: 93 643; P: 9 605; G: Rinaldo 41 e Lenílson 43 do 2º; CA: Richarlyson, Edcarlos, Leandro, Souza, Mineiro, Danilo, Josué, Dezinho, Mazinho Lima, Ramalho, J. Mutt e B. Barros

J:Wallace N. Valente-ES; R:403 440; P:35 865; G:Ângelo 16 e William 31 do 1º; Tcheco (p) 28 do 2º; CA:Wellington, B. Teles, Tcheco, Gustavo, Émerson, Neguete,Pierre, Beto, Maycosuel e Joélson; E: Émerson e Herrera 32 e Edinho 46 do 2º

J: Leonardo Gaciba da Silva-RS; R: 167 060; P: 10 873; G: Luís Alberto 13, Juninho Paulista 22 e Luís Alberto 24 do 1º; Wellington Paulista 14 e 22 e Jonas 24 do 2º; CA: Fábio Costa, Manzur, Jonas, Alceu e M. Guerreiro

J: Giulianno Bozzano-DF; R: 252 582,50; P: 16 190; G: Lima 23, Reinaldo 38 e 42 e Zé Roberto 44 do 1º; Lima 45 do 2º; CA: João Leonardo, Cristian, Asprilla, Diguinho e Reinaldo; E: Cristian 28 do 1º

J: Sálvio Spinola Fagundes Filho-SP; R: 170 675; P: 10 970; G: Marcelo Mattos 20 do 1º; CA: Luís Carlos, Rafael Santos, Fábio Baiano, Eduardo, Roger e Paulo Almeida

J: Wagner Tardelli Azevedo-RJ; R: 159 436; P: 18 103; G: Rogério Ceni 25 do 1º; Jorge Henrique 5 e Thiago 33 e 39 do 2º; CA: Váldson, Márcio Alemão, Sidraílson, Richarlyson, Josué, Alex Silva e Aloísio

SANTA CRUZ Guto 5,5 Wilson Surubim 4,5 (Édson Di int.) 4,5 Váldson 5 Sidraílson 6 Osmar 5 Augusto Recife 5 Júnior Maranhão 5,5 Washington 4,5 (Tiano 33/2) 4 Paulo Rodrigues 5,5 Nenê 4,5 (Mirandinha 20/2)3,5 Márcio Mexerica 5 T: Maurício Simões

BOTAFOGO Lopes Rafael Marques Juninho Asprilla Ruy Alê Diguinho (Ataliba 44/2) Zé Roberto Júnior César Lima (William 37/2) Reinaldo (Wando 32/2) T: Cuca

VASCO Cássio 5,5 Claudemir 5 (T. Maciel 38/2) s/n Éder 5 (Fábio Jr. int.) 6,5 Jorge Luiz 5 Diego 4,5 Andrade 5 Ygor 5,5 Abedi 5 Madson 6,5 (Coutinho 34/2) s/n Jean 5 Faióli 6 ©2 T: Renato Gaúcho

SÃO PAULO Rogério Ceni 4,5 Alex Silva 5 Fabão 5,5 Edcarlos 5,5 Leandro 5 (Souza 30/2) 4 Josué 6 Mineiro 6,5 Danilo 5,5 Lenílson 6 Richarlyson 4,5 (Thiago 18/2) 4 Aloísio 5 (Alex Dias 26/2) 4 T: Muricy Ramalho

GRÊMIO Marcelo Grohe 5,5 Patrício 5,5 William 6 Pereira 5,5 Wellington 5 Bruno Teles 4,5 (Herrera int.) 4,5 Lucas 7 Tcheco 7 Ramón 5 (Rudnei 43/2) s/n Rafinha 6,5 Rômulo 5 (Ricardinho 19/2) 6 T: Mano Menezes

SANTOS Fábio Costa 6 Dênis 7 Manzur 6,5 Luís Alberto 7,5 Kléber 7 Maldonado 6,5 André Luiz 6,5 (Carlinhos 38/2) s/n Cléber Santana 6 Rodrigo Tabata 6,5 Rodrigo Tiuí 5,5 (Jonas 10/2) 6,5 Wellington Paulista7,5 (Renatinho 39/2) s/n T: V. Luxemburgo

ATLÉTICO-PR Cléber 4,5 Danilo 4,5 João Leonardo 4,5 Marcelo Silva 5 André Rocha 4 (Erandir int.) 5 Alan Bahia 4 (Fabricio int.) 4,5 Cristian 3,5 Ferreira 4,5 Ivan 4 Marcos Aurélio 4 (William int.) 4 Dênis Marques 5 T: Oswaldo Alvarez

CORINTHIANS Marcelo 5,5 Eduardo 6,5 Betão 6,5 Marinho 6 Rubens Júnior 5,5 Marcelo Mattos 6 Rafael Fefo 6 Rosinei 5 (Renato 18/2) 5 Carlos Alberto 5,5 (Ramón 18/2) 5,5 Roger 6 (P. Almeida 31/2) 5 Rafael Moura 5,5 T: Emerson Leão

SANTA CRUZ Guto 4,5 Márcio Alemão 4,5 Váldson 5 Sidraílson s/n (Zada 18/1) 4,5 Osmar 5 Augusto Recife 5,5 Júnior Maranhão 5 Washington 5 (F. Ceará 20/2) 5,5 Cássio 6 Nenê 6 Jorge Henrique 6,5 (Edson Di 24/2) 5 T: Maurício Simões

FORTALEZA Albérico André Cunha Glauber Dezinho Bruno Barros (Jorge Mutt int.) Dude Wendel Ramalho Mazinho Lima Osmar (Rinaldo 24/2) Finazzi

9 5,5 6 5,5 4,5 4,5 5,5 5,5 5 6 4,5 6 5

T: Hélio dos Anjos

8 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

PARANÁ Flávio 5,5 Gustavo 5 Émerson 5 Neguete 4,5 Ângelo 6 Pierre 5,5 (Gérson 44/2) s/n Beto 5 Maicossuel 5 (Jéfferson 15/2) 5,5 Edinho 4,5 Joélson 4,5 (Sandro int.) 5,5 Henrique 5 T: Caio Júnior

©1 FOTOS RENATO PIZZUTO

* XXXXXXXXXXX

PALMEIRAS Diego 5 Daniel 4 Nen 4 Alceu 4 (Chiquinho 38/2)s/n Paulo Baier 3 Wendel 5 Francis 4,5 (M. Guerreiro 23/2)4,5 Juninho 6 Edmundo 6 Michael 4,5 (Marcelo Costa 16/2)5 Marcinho 4,5 T: Tite

3/9

KYOCERA ARENA (CURITIBA-PR)

BOTAFOGO Lopes 5 Rafael Marques 6 Asprilla 5,5 (Felipe Saad int.) 5 Juninho 6 Ruy 6 Diguinho 5 (Ataliba int.) 5 Claiton 7,5 Zé Roberto 7,5 Júnior César 5 Reinaldo 7 (Wando 40/2) s/n Lima 7 T: Cuca

3/9

PACAEMBU (SÃO PAULO-SP)

PONTE PRETA Jean 7 Régis 5,5 Luís Carlos 5 (Jean Carlos 31/2) 5 Rafael Santos 5 Nei 5,5 Thiago Carpini 5,5 Almir 5 Fábio Baiano 4,5 (Emerson 16/2) 5 Wellington 5 Vélber 5,5 Tuto 4,5 (Luis Mário int.) 4,5 T: Marco Aurélio

3/9

FORTALEZA Albérico 5 Gláuber 4,5 Alan 5 Wendel 4,5 André Cunha 4,5 Dude 4,5 Chicão 5 Lúcio 6 (Osmar 41/2) s/n Mazinho Lima 5,5 Rinaldo 5,5 (Michel 26/2) 4,5 Finazzi 4 (B. Barros 43/2) s/n T: Hélio dos Anjos

31/8

PONTE PRETA Jean 5,5 Thiago Mathias 5 (R. Conceição 21/2)5 Preto 4,5 Rafael Santos 5 Nei 5 Carlinhos 5,5 Thiago Carpini 5,5 Fábio Baiano 6 (Luís Carlos 21/2) 5 Iran 6 Tuto 7 (Jean Carlos 34/2)s/n Vélber 6 T: Marco Aurélio

VILA BELMIRO (SANTOS-SP)

JUVENTUDE André 5,5 Fábio Ferreira 5 Antônio Carlos 4,5 Rafael 5,5 Wellington 6 Renan 5,5 Lauro 5 Marcel 5 (Fernando 13/2) 5 Márcio Azevedo 5,5 (Jean Carlo 26/2)s/n Leandrinho 5 (João Paulo 10/2) 5 Christian 5,5 T: Ivo Wortmann

VASCO 2 X 2 PONTE PRETA

5 3,5 4 4 5 4,5 4 5 4 4 5 5 4,5 4,5

3/9

VASCO Cássio 6 Paulão 5 (Madson 28/2) s/n Fábio Braz 5 Jorge Luiz 4 Claudemir 4,5 Ygor 5 Andrade 5 (Abedi 25/2) 5,5 Morais 6 Diego 5 Jean 6 (Fábio Júnior 39/2)s/n Faióli 5 T: Renato Gaúcho

31/8 S. JANUÁRIO (RIO DE JANEIRO-RJ)

PARANÁ Flávio Gustavo Émerson Edmílson Ângelo Beto Batista (Sandro 40/1) Pierre (Gerson int.) Maicossuel Edinho Joélson (Henrique 26/2) T: Caio Júnior

OLÍMPICO (PORTO ALEGRE-RS)

6 5 5 5,5 5,5 5 5 6 s/n 5 s/n 6 6 6,5

BOTAFOGO 4 X 0 PARANÁ

6,5 5,5 6 5,5 5,5 5,5 7,5 s/n 7,5 6 7,5 s/n 7 s/n

3/9

INTERNACIONAL Clemer 6 Índio 5 Ediglê 5,5 (Michel 45/1) 6 Fabiano Eller 6,5 Ceará 5,5 Álvaro 5 Maycon 5 Rubens Cardoso 5 Adriano 7 (Caio 39/2) s/n Fernandão 7 Iarley 6 (Luiz Adriano 42/2)s/n T: Abel Braga

3/9 A. CAMPANELLA (S. CAETANO-SP)

31/8 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

INTERNACIONAL Clemer 7 Ceará 6 Índio 5,5 Fabiano Eller 5,5 Rubens Cardoso 5,5 Edinho 6 Ediglê 5,5 Adriano 6 Márcio Mossoró 5 (Perdigão int.) 6 Fernandão 6 (Maycon 30/2) 5 Iarley 5 (Rentería int.) 4,5 T: Abel Braga

MORUMBI (SÃO PAULO-SP)

FIGUEIRENSE Andrey 6,5 Flávio 5,5 Chicão 5,5 Thiago Prado 6 Édson 6 Rodrigo Souto 5 Carlos Alberto 6 Marquinhos Paraná5,5 (Vinícius 40/2) s/n Cícero 6,5 Soares 7 (Samir 26/2) 5 Schwenk 7 (L. Sorriso 45/2) s/n T: Waldemar Lemos

SERRA DOURADA (GOIÂNIA-GO)

ARRUDA (RECIFE-PE)

SÃO PAULO Rogério Ceni 7 Alex Silva 6 Fabão 5,5 Edcarlos 5,5 Souza 4,5 (Ilsinho 40/2) s/n Josué 4,5 (Ramalho 29/2) s/n Richarlyson 6,5 Lenílson 4,5 Lúcio 5,5 Thiago 7 Aloísio 5,5 (Alex Dias 27/2) 5 T: Muricy Ramalho

O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 8 7


PL1299 TABELAO 18/09/2006 20:53 Page 88

★ B ra s i l e i r ã o

De 22 de agosto a 18 de setembro de 2006

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23ª RODADA

★ B ra s i l e i r ã o

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DESTAQUES DA RODADA

DESTAQUES DA RODADA

Œ

CRAQUE DA RODADA

CRAQUE DA RODADA

Fernandão (Inter),2 x 0 Atlético-PR Œ JOGO DA RODADA Flamengo 2 x 0 Botafogo (Maracanã)

Obina (Flamengo),4 x 3 Fortaleza Œ MELHOR JOGO Grêmio 4 x 0 Botafogo (Olímpico)

MAIOR PÚBLICO

MAIOR PÚBLICO

MENOR PÚBLICO

MENOR PÚBLICO

MÉDIA DE PÚBLICO

MÉDIA DE PÚBLICO

ARTILHEIRO DA RODADA

ARTILHEIRO DA RODADA

32 279, Inter 2 x 0 Atlético-PR (Beira-Rio)

27 146, Grêmio 4 x 0 Botafogo (Olímpico)

5 094, Juventude 2 x 0 Cruzeiro (Alfredo Jaconi)

5 275, Fluminense 2 x 0 Figueirense (Maracanã)

16 650

12 652

Christian (Juventude), 2 gols

Obina (Flamengo), 3 gols

DEFESA MAIS VAZADA ©1

24ª RODADA

Œ

tabelão 2006

JOGO COM MAIS GOLS

São Caetano, 1 x 3 Palmeiras (P. Itália) ©2

9/9PALESTRA ITÁLIA (SÃO PAULO-SP)

9/9MOISÉS LUCARELLI (CAMPINAS-SP)

9/9S. JANUÁRIO (RIO DE JANEIRO-RJ)

10/9MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

10/9O. SCARPELLI (FLORIANÓPOLIS-SC)

16/9 KYOCERA ARENA (CURITIBA-PR)

16/9

16/9S. JANUÁRIO (RIO DE JANEIRO-RJ)

17/9 MARACANÃ (RIO DE JANEIRO-RJ)

17/9

PALMEIRAS 3 X 1 SÃO CAETANO

PONTE PRETA 2 X 0 SANTA CRUZ

VASCO 1 X 1 GRÊMIO

FLAMENGO 2 X 0 BOTAFOGO

FIGUEIRENSE 2 X 2 GOIÁS

ATLÉTICO-PR 2 X 1 SANTA CRUZ

CORINTHIANS 1 X 0 PARANÁ

VASCO 0 X 0 GOIÁS

FLUMINENSE 2 X 0 FIGUEIRENSE

SÃO PAULO 2 X 0 INTERNACIONAL

J: Wilson Luiz Seneme-SP; R: 225 880; P: 19 605; G: Marcelinho 2, Daniel 7, Paulo Baier 19 e Edmundo 32 do 1º; CA: Daniel, Roger Bernardo, Dininho, Diego, Ânderson Lima, Neto, Wellington Amorim e Marcelinho

J: Evandro Rogério Roman-PR; R: 73 165; P: 7 677; G: Danilo 20 do 1º; Tuto 48 do 2º; CA: Ricardo Conceição, Danilo, Augusto Recife, José Adriano, Wilson Surubim, Márcio Alemão e Washington

J: Cléber Wellington Abade-SP; R: 65 395; P: 8 229; G: Lucas 31 e Andrade 40 do 1º; CA: Fábio Braz, Ygor, Jean, Faióli, Wellington e Hugo

J: Leonardo Gaciba-RS; R: 214 000; P: 16 140; G: Rafael Marques (contra) 21 e Renato Silva 31 do 1º; CA: Ruy, Juan, Júnior e Luizão

J: Wilson de Souza Mendonça-PE; R: 62 500; P: 14 368; G: Souza 10, Diego 29, Soares 36 e Aldo 41 do 2º; CA: Tiago Prado, Diego, Marquinhos Paraná, Aldo, Jadílson e Róbson Luís; E: Souza 10 e Soares 40 do 2º

J: José Acácio da Rocha-SC; R: 42 935; P: 5 397; G: Marcos Aurélio 30 do 1º; Nenê 15 e William 48 do 2º; CA: Jancarlos, Guto, Sidraílson, Bruno Lança, Paulo Rodrigues e Wilson Surubim; E: Bruno Lança 40 do 2º

J: Luis Antônio Silva Santos-RJ; R: 259 201; P: 15 834; G: Magrão 4 do 2º; CA: Gustavo Nery, Marcelo, Renato, Neguette, Émerson, Joélson e Flávio

J: Wilson Luiz Seneme-SP; R: 155 550; P: 15 555; CA: Madson, Aldo, Leonardo, Danilo Portugal e Róbson Luiz

J: Cléber Assunção Gonçalves-MG; R: 56 399; P: 5 275; G: Petkovic 12 e Tuta 18 do 2º; CA: Anderson, Marcelo, Henrique e Carlos Alberto

J: Evandro Rogério Roman-PR; R: 231 631; P: 13 438; G: Lenílson 8 do 1º; Júnior 25 do 2º; CA: Rogério Ceni, Júnior, Thiago, Edcarlos, Hidalgo e Fernandão; E: Alex Silva 9 do 2º

PALMEIRAS Diego 6 Daniel 6 Alceu 5,5 Dininho 5,5 Paulo Baier 6,5 Wendel 6 Roger Bernardo 5,5 Juninho 4,5 (M. Costa 30/2) s/n Edmundo 6,5 (Roger 43/2) s/n Chiquinho 4,5 Enílton 6 (Marcinho 23/1) 4,5 T: Tite

PONTE PRETA Jean 6,5 Nei 5 Preto 6 Régis 6 Iran 4,5 Ricardo Conceição 5 Carlinhos 5 Fábio Baiano 5,5 (Émerson 42/2) s/n Danilo 7 (Almir 30/2) s/n Vélber 6 Luís Mário 6,5 (Tuto 24/2) 6 T: Marco Aurélio

VASCO Cássio 6 Fábio Braz 4 Carlão 5 Paulão 5 Wagner Diniz 6 Ygor 5 Andrade 6 (Madson 25/2) 6 Morais 5 Diego 4 Jean 6 (Fábio Jr. 30/2) s/n Faióli 4 (Valdiram 17/2) 4 T: Renato Gaúcho

BOTAFOGO Lopes 5 Rafael Marques 4 (Wando int.) 5 Juninho 6 Asprilla 5 Ruy 5 Alê 4,5 Claiton 5 Júnior César 4 Bill 4,5 (Marcelinho 32/1) 5 (J. Feijão 13/2) 5 Lima 5 Reinaldo 5 T: Cuca

FIGUEIRENSE Andrey 5,5 Chicão 6 Tiago Prado 4,5 (R. Paulista 42/2)s/n Édson 5,5 (Tucho int.) 5,5 Luciano Sorriso 4,5 (Diego 21/2) 6,5 Henrique 6 Carlos Alberto 5,5 Cícero 6 Marquinhos Paraná 7 Soares 6,5 Schwenck 5 T: Waldemar Lemos

ATLÉTICO-PR Cléber 6 Jancarlos 4,5 Danilo 4,5 João Leonardo 4,5 Michel 6 Marcelo Silva 4,5 Erandir 5,5 Cristian 5 (Válber 21/2) 5 Ferreira 5,5 (William 33/2) s/n Marcos Aurélio 5,5 (Paulo Rink 25/2) 4 Dênis Marques 5 T: Osvaldo Alvarez

CORINTHIANS Marcelo 5,5 Édson 6 Marinho 6,5 Betão 6,5 Gustavo Nery 6 Marcelo Mattos 6 Magrão 7 Carlos Alberto 4,5 (Renato 26/2) 4,5 Roger 4 (M. Vinícius 31/2)s/n Amoroso 5,5 Nadson 4,5 (Ramón int.) 5,5 T: Emerson Leão

VASCO Cássio 6,5 Wagner Diniz 4 (Abedi int.) 5,5 Fábio Bráz 5 Carlão 5 Diego 6 Ygor 5 Andrade 6 Morais 4 Ramón 6,5 (Madson 14/2) 5 Jean 5 Faióli 5 (L. Amaral 22/2) 4 T: Renato Gaúcho

FLUMINENSE Diego 6 Thiago Silva 5 Anderson 6 Rissut 4,5 (Henrique 28/2) s/n Marcelo 7 Marcão 6 Romeu 5 Petkovic 7,5 (Fernando 37/2) s/n Rogério 6 Evando 4 (Beto 15/2) 5 Tuta 7 T: Antônio Lopes

SÃO PAULO Rogério Ceni 6,5 Ilsinho 7 Fabão 6,5 Alex Silva 4,5 Júnior 6,5 (Lúcio 36/2) s/n Mineiro 7 Josué 6,5 Danilo 4,5 Lenílson 5,5 Alex Dias 5 (Ramalho 18/2) 6 Thiago 5 (Edcarlos 10/2) 4,5 T: Muricy Ramalho

SÃO CAETANO Mauro 5 Gustavo 5 (Neto int.) 6 Cléber 5 (Alex 18/2) 4,5 Thiago 5,5 Ânderson Lima 4,5 Daniel 5,5 Marabá 6 Élton 5 (Preto 26/2) 5 Canindé 4 Wellington Amorim 5 Marcelinho 6 T: Hélio dos Anjos.

SANTA CRUZ Guto 5,5 Osmar 4,5 (Nenê 21/2) 5 José Adriano 4 (Sidraílson 35/2)s/n Márcio Alemão 4,5 Cássio 4,5 Wilson Surubim 5 Júnior Maranhão 5 Augusto Recife 5,5 Washington 6 (Edson Di 21/2) 5 Jorge Henrique 5 Fabrício Ceará 4 T: Ernesto Guedes

FLAMENGO Bruno Leonardo Moura Renato Silva Fernando Juan Paulinho Léo (Júnior 31/2) Renato Augusto (Jajá 38/2) Renato Luizão (Peralta 48/2) Obina T: Ney Franco

5,5 6 7 5 4,5 5 4 s/n 7 s/n 5 5 s/n 4,5

SANTA CRUZ Guto 5,5 Osmar 4 Sidraílson 5 Bruno Lança 4,5 Paulo Rodrigues 4 Adriano 4 Júnior Maranhão 5,5 Wilson Surubim 5,5 Nenê 6 (Zé Adriano 35/2 s/n Jorge Henrique 6 (Washington 43/2)s/n Márcio Mexerica 5,5

T: Fito Neves

PARANÁ Flávio Gustavo Émerson Neguete Peter Pierre (Sandro 34/2) Beto Batista (Joélson 18/2) Edinho Cristiano Leonardo

5,5 6 5 5 5,5 6,5 s/n 6 4,5 4,5 5,5 4,5 5,5

T: Caio Júnior

GOIÁS Harlei 7,5 Aldo 6 Galeano 5,5 Leonardo 5 Vítor 5 Cléber Goiano 4 Danilo Portugal 5 Róbson Luiz 4 (Juliano 26/1) s/n Jadílson 6 Johnson 5 (Muñoz 34/2) s/n Nonato 4 (Romerito 20/2) 5 T: Geninho

10/9 A. JACONI (CAXIAS DO SUL-RS)

10/9

10/9 PRES. VARGAS (FORTALEZA-CE)

17/9MINEIRÃO (BELO HORIZONTE-MG)

17/9 A. JACONI (CAXIAS DO SUL-RS)

17/9

PARANÁ 1 X 0 FLUMINENSE

JUVENTUDE 2 X 0 CRUZEIRO

SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS

FORTALEZA 1 X 1 SANTOS

CRUZEIRO 1 X 0 PALMEIRAS

JUVENTUDE 1 X 0 SÃO CAETANO

GRÊMIO 4 X 0 BOTAFOGO

FORTALEZA 3 X 4 FLAMENGO

PONTE PRETA 1 X 0 SANTOS

J: Sérgio da Silva Carvalho-DF; R: 66 040; P: 20 799; G: Cristiano 6 do 1º; CA: Edmílson, Eltinho, Henrique, Roger, Rissut, Anderson, Juliano; E: Roger 47 do 2º

J: Paulo Henrique de Godoy BezerraSC; R: 24 555; P: 5 094; G: Christian (p) 16 e 45 do 2º; CA: Renan, Ivo, Élson, Michel e Sandro

J: Heber Roberto Lopes-PR; R: 529 193; P: 32 111; CA: Souza, Richarlyson, Fabão, Magrão, Carlos Alberto e Rafael Moura; E: César 4 e Eduardo 25 do 1º

J: Lourival Dias Lima Filho-BA; R: 113 607; P: 10 207; G: Dênis 38 do 1º; Rinaldo 13 do 2º; CA: Alan, Chicão, Cléber Santana, Manzur, Dênis, Domingos e Rodrigo Tabata; E: .Maldonado e Finazzi 36 do 2º

J: Giulliano Bozzano-DF; R: 127 800; P: 11 844; G: Geovanni (p) 28 do 1º; CA: Élson, Gladstone, Fábio Santos, Sandro, Nen, Alceu, Dininho e Valdívia; E: Martinez 21 do 2º

J: Elvecio Zequetto-MS; G: Leandrinho 40 do 2º; R: 26 555; P: 5 562; CA: Fábio Ferreira, Antônio Carlos, Ivo, Mauro, Daniel, Canindé e Cléber; E: Maurício 27 do 2º

J: Sálvio Spínola Fagundes Filho-SP; R: 437 520; P: 27 146; G: Rômulo 6 do 1º; Rômulo 25, Herrera 35 e Rômulo 44 do 2º; CA: Bruno Teles, Jeovânio, Rômulo, Juninho, Alê e Lima; E: Júnior César 28 e Alê 34 do 2º

J: Paulo César de Oliveira-SP; R: 266 900; P: 20 003; G: Fabiano Oliveira 12, Obina 26 e 30 e Nunes 32 do 1º; Rinaldo 5 e 30 e Obina 20 do 2º; CA: Fernando, Alan, Dezinho, Léo, Paulinho, André

J: Alício Pena Júnior-MG; R: 72 830; P: 6 474; G: Tuto (p) 26 do 2º; CA: Rafael Santos, Iran, Fábio Baiano, Domingos, Kléber, André Luiz e Heleno

PARANÁ Flávio 6 Peter 4,5 João Paulo 6,5 Edmilson 6 Neguete 5,5 Eltinho 4,5 (Digão 32/2) s/n Beto 6 Batista 5 Leonardo 5 Maicossuel 4,5 (Felipe Alves int.)4,5 Cristiano 6,5 (Henrique 18/2) 5 T: Caio Júnior

JUVENTUDE André 6,5 Fábio Ferreira 6 Rafael 5,5 Igor 6 Wellington 5,5 Renan 6 Walker 6,5 Ivo 5,5 (Fernando 20/2) 5 Marcel 6 (Leandrinho 39/2)s/n Márcio Azevedo 5,5 Christian 7 (João Paulo 45/2) s/n T: Ivo Wortmann

SÃO PAULO Rogério Ceni 6 Alex Silva 5,5 Edcarlos 5 (Danilo int.) 5,5 Fabão 5,5 Souza 5 (Tadeu 29/1) 5 Mineiro 5 Richarlyson 5 Lenílson 4 Júnior 5 (Alex Dias 42/2) s/n Leandro 4,5 Thiago 4,5 T: Muricy Ramalho

FORTALEZA Albérico 6 Ramalho 5 Alan 5,5 Dezinho 5,5 Bruno Barros 5 (Rinaldo int.) 6,5 Wendel 5,5 Chicão 5 (André Cunha int.) 5 Jorge Mutt 6 (Patrick 18/2) 5 Mazinho Lima 7 Lúcio 6 Finazzi 5 T: Roberval Davino

CRUZEIRO Fábio 7 André Luís 5,5 Gladstone 5,5 (Júlio César 13/2) 6 Thiago Heleno 5,5 Gabriel 5,5 Fábio Santos 5,5 Martinez 6 Élson 6,5 (Léo Silva 36/2) s/n Leandro 5,5 (Sandro 18/2) 5,5 Geovanni 6 Wagner 6,5 T: Oswaldo Oliveira

JUVENTUDE André 6 Fábio 5 Antônio Carlos 5,5 Igor 6 Wellington 6 Walker 6,5 Lauro 6 Marcel 5 (Cristiano Silva int.)5,5 Márcio Azevedo 5,5 Ivo 5 (Leandrinho 30/2) 6 Christian 6

GRÊMIO Marcelo Grohe 6,5 Patrício 4 William 5,5 Evaldo 5,5 Bruno Teles 6 Jeovânio 5,5 (Rafinha 35/2) s/n Lucas 6,5 Léo Lima 5,5 (Sandro 27/2) 5,5 Hugo 5,5 Ramón 5 (Herrera 19/2) 6 Rômulo 8 T: Mano Menezes

FORTALEZA Albérico 4 Alan 4 Glauber 3,5 Dezinho 5,5 André Cunha 5,5 (Michel 17/2) 6 Wendel 4 (Bruno Barros 17/1) 4 Ramalho 5 Mazinho Lima 6 Jorge Mutt 4 (Emerson 34/1) 6 Rinaldo 7 Nunes 4,5 T: Roberval Davino

PONTE PRETA Jean 6,5 Thiago Mathias 6 Régis 5,5 Rafael Santos 5 Nei 5,5 Carlinhos 5,5 Ricardo Conceição6,5 Fábio Baiano 5 Iran 4 (Emerson 23/2) 6 Luís Mário 7 (Almir 46/2) s/n Tuto 7 (Vélber 39/2) s/n T: Marco Aurélio

FLUMINENSE Diego Thiago Silva Anderson Roger Rissut Marcão Arouca (Juliano 42/1) Romeu (C. Pitbull 16/2) Marcelo Lenny (Evando int.) Osmar T: Antônio Lopes

8 8 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

5 6 5,5 4,5 6 5,5 5 4,5 4,5 4,5 5 4,5 5,5 4,5

CRUZEIRO Fábio 5,5 Élson 5,5 Luizão 5 Gladstone 5,5 Júlio César 5,5 Léo Silva 4,5 (Michel 7/2) 5,5 Aldo 5,5 (Kerlon 33/2) s/n Sandro 5,5 Geovanni 5,5 Carlinhos Bala 5 Élber 4,5 (Diego 17/2) 5 T: Oswaldo Oliveira

CORINTHIANS Marcelo 6,5 Eduardo 3,5 Marinho 6,5 Betão 7 César 2 Marcelo Mattos 6,5 Magrão 6 Carlos Alberto 5,5 (Rosinei 14/2) 6 Roger s/n (Gustavo Nery 9/1) 7 Amoroso 5 (Renato 13/2) 5 Rafael Moura 5,5 T: Emerson Leão

SANTOS Felipe 6 Dênis 6,5 Manzur 5,5 (Domingos int.) 5 Luiz Alberto 6 Kléber 5,5 Maldonado 5,5 André Luiz 5,5 (R. Tabata 18/2) 5 Cléber Santana 6 André 5,5 Rodrigo Tiuí 5 (Leandro 23/2) 5 Wellington Paulista 5 T: V. Luxemburgo

PALMEIRAS Diego 6,5 Dininho 5 (Roger Silva 25/2) 5 Nen 5 Alceu 5 Paulo Baier 5 Roger Bernardo 5,5 Wendel 5 Chiquinho 5 (Amaral 17/2) 5,5 Juninho 5,5 (Valdívia 15/2) 6 Edmundo 5 Marcinho 5 T: Tite

©1 DARYAN DORNELLES; ©2 EDISON VARA

T: Ivo Wortmann

SÃO CAETANO Mauro 6 Neto 5 Thiago 5,5 Maurício 6 Ânderson Lima 5 Daniel 5,5 Rafael Mussamba 6 Marabá 5,5 (Dinelson 20/2) 5 Canindé 5,5 Igor 5 (Élton int.) 5 Lucas 5,5 (Cléber 30/2) 5 T: Hélio dos Anjos

BOTAFOGO Lopes 5 Leandro Carvalho 5 (Bill 23/2) 4,5 Juninho 5 Asprilla 5 Junior César 4 Alê 5 Ataliba 4,5 Thiago 6 Zé Roberto 5,5 Lima 5 (T. Xavier 35/2) s/n Reinaldo 4 (Wando int.) 4,5 T: Cuca

17/9

CASTELÃO (FORTALEZA-CE)

INTERNACIONAL Clemer 5,5 Ceará 5,5 Índio 6 Fabiano Eller 4 Hidalgo 4,5 W. Monteiro 5,5 Edinho 5 (L. Adriano 12/2)4,5 Michel 4,5 (Perdigão int.) 6 Adriano 5 Fernandão 7 Iarley 5,5 (Rentería 20/2) 6 T: Abel Braga

10/9

ATLÉTICO PR Cléber 5,5 Jancarlos 5,5 Danilo 5 César 5 Michel 5 Marcelo Silva 5,5 Erandir 5 (Rodolfo 19/2) 5 William 5 (Paulo Rink 29/2)s/n Ferreira 5 (Alan Bahia 12/2) 5 Dênis Marques 5,5 Marcos Aurélio 6 T: Oswaldo Alvarez

OLÍMPICO (PORTO ALEGRE-RS)

FIGUEIRENSE Andrey 5 Flávio 6 (Thiago Silva 22/2)4,5 Chicão 5 Thiago Prado 4 Márcio Goiano 5 (Henrique int.) 5 Rodrigo Souto 6 Carlos Alberto 5 Marquinhos Paraná5,5 Cícero 5 Diego 4 (Samir 22/2) 4 Schwenck 5,5 T: Waldemar Lemos

INTERNACIONAL 2 X 0 ATLÉTICO-PR

INTERNACIONAL Clemer 6,5 Ceará 5,5 Índio 6 Fabiano Eller 7 Rubens Cardoso 5,5 Edinho 6 Wellington Monteiro6,5 Adriano 6 (Perdigão 33/2) 5,5 Michel 5,5 (Ramón 31/2) 5 Fernandão 7,5 Iarley 6,5 (L. Adriano 42/2) s/n T: Abel Braga

MORUMBI (SÃO PAULO-SP)

GOIÁS Harlei 6,5 Rafael Dias 6 Galeano 5,5 Aldo 6,5 Vítor 5 Cléber 5,5 (Nonato 38/2) s/n Cléber Gaúcho 5 (D. Portugal 11/1)5,5 Róbson Luís 5 (Juliano 34/2) 5,5 Jadílson 6 Johnson 6 Souza 5,5 T: Geninho

MORUMBI (SÃO PAULO-SP)

8/10 BEIRA-RIO (PORTO ALEGRE-RS)

J: Álvaro Azevedo Quelhas-MG; R: 212 594; P: 32 279; G: Adriano 6 do 1º; Fabiano Eller 6 do 2º; CA: Ramón, Danilo, Alan Bahia e Erandir

PINHEIRÃO (CURITIBA-PR)

GRÊMIO Marcelo Grohe 5 Patrício 5 Evaldo 4,5 William 5 Wellington 4 Jeovânio 5 Lucas 6,5 Tcheco 5 Ramón 4 (Rafinha 21/2) 4,5 Hugo 4 (Ricardinho 34/2)s/n Rômulo 5 (Rudinei 41/2) s/n T: Mano Menezes

PACAEMBU (SÃO PAULO-SP)

Fortaleza 3 x 4 Flamengo (Castelão)

FLAMENGO Bruno 5 Leonardo Moura 5 Renato Silva 5 Fernando 5,5 André 5,5 Paulinho 6 Léo 5,5 (Toró 17/2) 5 Renato 6 Renato Augusto 5,5 Fabiano Oliveira 5 (V. Pacheco 12/2) 5,5 Obina 8 (Marcelo 31/2) 4,5 T: Ney Franco

17/9MOISÉS LUCARELLI (CAMPINAS-SP)

SANTOS Fábio Costa 6 Dênis 5,5 Luiz Alberto 5 Domingos 4 Kléber 5,5 Heleno 5 (André int.) 5,5 André Luiz 5 (Carlinhos 31/2) 5,5 Cléber Santana 5 Zé Roberto 6 Rodrigo Tiuí 6 Wellington Paulista 5 (Jonas int.) 5,5 T: V. Luxemburgo

O U T U B R O ★ 2 0 0 6 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ 8 9


PL1299 Dream team 18/09/2006 13:36 Page 130

meutimedossonhos

Os 11 melhores de todos os tempos para...

★ Goleiro Dida

Carlos Alberto

“Apesar de toda a responsabilidade que ele carrega, é um cara que sempre está equilibrado, sou fã dele.”

★ Lateral-direito Cafu “Para jogar na lateral direita tem que ter muita prática, experiência. E hoje em dia é uma posição carente. É o melhor.”

Meia do Corinthians escala nove jogadores “da ativa” em sua seleção de todos os tempos, com direito a um “chapa” na zaga

★ Lateral-esquerdo Gustavo Nery ©1

“Meu parceiro, não foi para a Copa por problemas particulares, mas é bom no ataque e bom na defesa.”

★ Zagueiros Ricardo Rocha “É um líder nato, é meu amigo, a seleção é minha e eu coloco gente em quem confio! (risos) Cuida da defesa como ninguém.”

Maldini “Possui uma técnica incrível, e tem também habilidade para jogar em outras posições tranqüilamente.”

★ Volante Makelele “Como é um time ofensivo, preciso de um volante de pegada forte, que marque bem a saída de bola. Ele é perfeito para isso.”

★ Meias Zidane “É o melhor de todos que eu já vi jogar. Habilidoso, técnico, um jogador perfeito e mágico dentro de campo.”

Ronaldinho Gaúcho “Pela idade, ainda tem muito o que mostrar em campo. Certamente, será o melhor jogador de todos os tempos.”

Zé Roberto “É um jogador que sobe bem ao ataque e defende muito bem. Indispensável no meu time, já que quero que seja ofensivo.”

★ Atacantes Ronaldo “Ele é rápido, de arrancada, um dos melhores atacantes que eu já vi jogar. Merece um lugar pela habilidade e firmeza.”

Romário

Ricardo Rocha é meu amigo, a seleção é minha e coloco quem confio

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9 0 ★ WWW.PLACAR .COM.BR ★ O U T U B R O ★ 2 0 0 6

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“Definitivamente matador, não deixa passar uma. Não poderia deixar de colocá-lo no meu time, não é?”

★ Técnico José Mourinho “O melhor treinador com quem eu já trabalhei até hoje.” ©1 ALEXANDRE BATTIBUGLI


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