um acentuado desenvolvimento. Estes factos têm-se reflectido na diminuição do número anual de Pontos Negros, bem como na gravidade média dos acidentes a eles associados. Gráfico 3.2 Evolução do número de vítimas mortais em Pontos egros entre 1995 e 2007 em Portugal Fonte: Departamento de Segurança Rodoviária, EP – Estradas de Portugal, S.A.
N.º de Vítimas Mortais em Pontos Negros
250 +21% 200
+13% -10%
154 150
144
127
-56% -50% -65% -56% -67% -78% -87% -90% -88% -95%
114 100 56
63
56 45
50
42 28 17
13
15
6
0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Evolução (%) 1995 - 2008
N.º de Vítimas Mortais em Pontos Negros
Já identificadas por alguns autores, (ERF, 2003), são apontadas lacunas comuns aos conceitos de Ponto Negro usados, e que no caso Português não são excepção. O conceito de Ponto Negro é vulnerável aos factores que se apontam:
natureza aleatória dos acidentes;
regressão à média;
migração de acidentes para os locais adjacentes às zonas onde no passado foram identificadas como perigosas;
não considerar o volume tráfego presente no local;
período de tempo considerado;
colocando em causa a qualidade da identificação dos locais em que existe realmente sinistralidade elevada, influenciando a eficácia da Gestão de Pontos Negros: Para além destes factores, no caso Português, o facto de que a definição de Ponto Negro se basear na frequência observada de acidentes (cinco ou mais acidentes num troço de 200m)
Capítulo III
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