Revista Digital - PIBID

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PUBLICAÇÃO | SETEMBR0 2019

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INOV

GÊNEROS

DIGITAIS ERA DIGITAL: INFLUÊNCIA NA ESCRITA FORMAL E REFLEXÕES SOBRE OS I M PA C T O S N A I D E N T I D A D E D O SUJEITO DO SÉCULO XXI.

ÇÃO

TECNOLOGIA &

DESAFIOS

(IN)FORMAÇÃO

DAS ESCOLAS

O USO DA TECNOLOGIA PROPORCIONA AO INDIVÍDUO INTERAÇÃO COM O MEIO DE FORMA PRESENCIAL OU ONLINE, INTENSIFICANDO A TROCA DE EXPERIÊNCIAS.

TRANSFORMAR O ALUNO EM PROTAGONISTA DE SEU PROCESSO DE APRENDIZAGEM. É POSSÍVEL?

ED. 01


A presença do Pibid na Escola Municipal Celestina Bittencourt foi ótima para os discentes. Cada oficina organizada e aplicada pelos bolsistas possibilitou o estímulo à leitura e funcionou como mais uma oportunidade de percepção da função social do texto. Fiquei feliz de termos recebido estes futuros docentes, cheios de excelentes ideias para facilitar a aprendizagem dos alunos sobre gêneros textuais e outros assuntos interessantes. (Regiane Vitória Silva Santos, Professora de Língua Portuguesa)

O PIBID aproxima a universidade da escola, pois possibilita que a formação inicial do professor aconteça observando o dia a dia escolar, exercitando a reflexão sobre a prática, através da vivência no ambiente escolar. A realização do PIBID no Colégio Municipal Profª Celestina Bittencourt foi importante porque contribuiu para o aprendizado do futuro docente, do seu perfil profissional, como também, para todos os envolvidos neste universo escolar. (Rita Floquet, Professora de Língua Portuguesa)

As ações do PIBID foram muito relevantes, pois oportunizou aos alunos momentos significativos de aprendizagens. As atividades e metodologias aplicadas contribuíram consideravelmente para à prática de leitura de nossos alunos, despertando neles mais interesse e incentivo às novas leituras. (Fernanda Rodrigues, professora)

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INOV

Só tenho a agradecer aos bolsistas ID e Supervisora pelo belíssimo trabalho realizado no Colégio, onde os discentes e docentes tiveram a oportunidade de aprender com as dinâmicas apresentadas. Luciana Bidu (ViceDiretora)

ÇÃO

Só tenho a agradecer aos bolsistas e a supervisora desse projeto tão encantador. Pude contemplar momentos belíssimos de aula prática e percebi nos olhos dos alunos o encantamento com o que estava sendo aplicado. Parabéns a vocês do PIBID pelo belo trabalho. (Niedja Andrade, Diretora do Colégio Mun. Profª Celestina Bittencourt)

O Programa PIBID é eficaz, que incentiva metodologias inovadoras em sala de aula. (Fernanda Fernandes, Coordenadora))


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INOV GÊNEROS

DIGITAIS ERA DIGITAL: INFLUÊNCIA NA ESCRITA FORMAL E REFLEXÕES SOBRE OS I M PA C T O S N A I D E N T I D A D E D O SUJEITO DO SÉCULO XXI.

ÇÃO

TECNOLOGIA &

DESAFIOS

(IN)FORMAÇÃO

DAS ESCOLAS

O USO DA TECNOLOGIA PROPORCIONA AO INDIVÍDUO INTERAÇÃO COM O MEIO DE FORMA PRESENCIAL OU ONLINE, INTENSIFICANDO A TROCA DE EXPERIÊNCIAS.

TRANSFORMAR O ALUNO EM PROTAGONISTA DE SEU PROCESSO DE APRENDIZAGEM. É POSSÍVEL?


Revista Acadêmica Ano 19 #Edição Especial Agosto/Setembro Organizadores Bolsistas ID ( PIBID, UNEB-XXI) Abraão Lincoln Silva Santos Anarli dos Santos Rocha Augusto Fernandes dos Santos Jr. Camila da Silva Dantas Euleides Nascimento de Andrade Felipe Pereira dos Santos Neto Kele Nunes do Nascimento Maria da Glória dos Santos Matheus Santos Mendes Railine Santos Lima Bolsista Supervisora Elania Silva Ferreira (Professora de Língua Portuguesa) Revisão Msc. Harlle Silva Costa Coordenadora de Área PIBID/CAPES/UNEB Produção Visual e Design Gráfico Anderson Argolo dos Santos

APOIO:


SUMÁRIO EDITORIAL ......................................................... 07 APRESENTAÇÃO 08 ........................................................ APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

LITERATURA ESTAÇÃO DA PALAVRA: O MUNDO DO POEMA EM SALA DE AULA ........ 10 PROJETO ÁRVORE LITERÁRIA ...................................................................... 13

INFORMAÇÃO 15 ..................... A PESQUISA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: GÊNEROS DIGITAIS E PROTAGONISMO JUVENIL SABER ARGUMENTAR: CONHECIMENTO ESSENCIAL NA 18 ..................... FORMAÇÃO DO ALUNO CRÍTICO 21 ..................... PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS JORNALÍSTICOS E O DESPERTAR DA CRITICIDADE PERANTE NOTÍCIAS ATUAIS 24 ..................... A NOTÍCIA COMO GÊNERO DE CONHECIMENTO, PESQUISA, LEITURA INTERPRETAÇÃO E CRIAÇÃO

SOCIAL IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COM METODOLOGIAS ATIVAS ................. 27 LEITURA CRÍTICA, PESQUISA E (IN)FORMAÇÃO ........................................ 31

CULTURA

33 ..................... ESCOLA E TEATRO: PROTAGONISMO DOCENTE E DISCENTE 36 .......................................... ZOOM FOTOCONTO: POR TRÁS DAQUELA FOTO

RELATO DE EXPERIÊNCIA ..................................... 39 41 .................................

INDICAÇÕES DE LEITURA



EDITORIAL "Navegar é preciso”, já dizia o poeta Fernando Pessoa ao rememorar o general romano Pompeu. E numa era que em as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) imperam, se faz ainda mais necessário se aventurar em outros mares. Nesse cenário, os desafios impostos à educação estão relacionados à inserção de práticas pedagógicas que possibilitem o protagonismo do aluno, a democratização dos recursos digitais e a aprendizagem significativa, de modo a articular os saberes construídos para além dos muros da sala de aula. Entende-se que o aprendizado resulta de uma busca constante, que se dá entre a teoria e a experiência prática do sujeito na diversa e complexa relação social. Isso significa que o conhecimento nunca é dado completamente, é provisório, passível de mudanças. Desse modo, repensar o ensino de Língua Portuguesa implica articular estratégias que incentivem o estudante a ser protagonista do seu próprio saber, e isso só será possível se o professor como mediador desse processo, promover ações que possibilitem aos alunos, investigar, discutir, questionar. Ou seja, selecionar como objeto de estudo na sala de aula, as práticas de linguagem que funcionam socialmente, nas quais o falante é livre para criar, reelaborar com e sobre a língua/ linguagem e não o contrário disso. E o que vai corroborar nesse aspecto é inserir a pesquisa como perspectiva metodológica na produção de conhecimento. Sob esse prisma, a sala de aula precisa adaptar-se às rotinas que propõem o ensino em movimento, nas quais o aluno interage e atua de forma ativa na construção do seu conhecimento. Nesse sentido, as estratégias inovadoras, sobretudo as ligadas ao uso das tecnologias como meios para acessar a informação e reconstruir conhecimentos, contribuem para o ensino produtivo e aprendizagens significativas.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA | 07

EDITORIAL

Para corroborar essa discussão, a INOVA+AÇÃO apresenta neste periódico experiências dos bolsistas de Iniciação à Docência (PIBID/ CAPES/UNEB), campus XXI - Ipiaú, na aplicação de planos de ação desenvolvidos com os alunos do Ensino Fundamental, anos finais, do Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt. Todas as atividades foram desenvolvidas com base na prática da pesquisa nas aulas de Língua Portuguesa, juntamente com o uso de metodologias ativas. E esta opção teórico metodológica justifica-se também pelo entendimento de que o mar é aberto e este é um dos caminhos possíveis para transpor as altas ondas e quicá ancorar em um porto seguro.


Harlle Silva Costa Possui Mestrado em Estudos de Linguagem pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB e atualmente é Professor Assistente na mesma Universidade. Atuou como coordenadora local do Programa de Iniciação à Docência/ UNEB/ FAPESB (2013 e 2014) e como coordenadora do Colegiado do Curso de Letras - DCHT - campus XXI, no biênio 2011 e 2012. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise do Discurso, atuando principalmente nos seguintes temas: análise do discurso, leitura e escrita, ensino de língua portuguesa, tecnologias digitais e ensino. Atua também como coordenadora de área do Programa de Iniciação à Docência (PIBID/ CAPES/ UNEB), período 2018 - 2020.

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL 10 ANOS DE PIBID/ UNEB: POLÍTICA DE COMPROMISSO E VALORIZAÇÃO NA PRÁTICA DOCENTE.

COORDENADORA DE ÁREA

Por [Harlle Costa]

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) desde sua criação, em1993, assume o propósito de constituir-se em espaço de excelência na f o r m a ç ã o e m n í v e l d e e n s i n o s u p e r i o r, fundamentada no tripé ensino, pesquisa e extensão; compromisso social, educacional e político. O seu caráter multicampi contribui significativamente para a função social a que se propõe. Atualmente está distribuída em 29 departamentos instalados em 24 campi, na capital e interior do Estado, com presença em 23 municípios baianos. No que se refere ao compromisso educacional e político na formação de professores da educação básica, há 10 anos a UNEB atua junto ao PIBID, a fim de fortalecer a relação universidade e escola, bem como garantir a qualidade na formação de seus licenciados. Neste período 66.000 estudantes de escolas públicas foram beneficiados pelo Programa, com a vivência em práticas pedagógicas que promovem a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, de modo a corroborar resultados significativos para o processo de ensino aprendizagem.

No campus XXI da UNEB, em Ipiaú, ao longo desses 10 anos, o PIBID foi desenvolvido em três edições. A primeira edição do Programa foi coordenada pelo Professor Dr. Murilo da Costa Ferreira, 2010 a 2013, o qual desenvolveu o projeto "Multiculturalismo Étnico-racial e igualdade educacional: sentidos e propostas", no Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães e Colégio Estadual de Ipiaú.

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A segunda edição foi coordenada por mim, no período 2014 a 2015 e teve como foco "A pesquisa como princípio educativo e formativo na formação do professor pesquisador na área de Letras" e teve como co-formador o Colégio Estadual Professora Celestina Bittencourt. Atualmente, a terceira edição do PIBID, no DCHT - campus XXI, também sob a minha coordenação, conta com 23 discentes bolsistas ID, 2 voluntários e 3 professores supervisores, os quais desenvolvem suas ações no Colégio Municipal Angelo Jaqueira, Centro Territorial de Educação Profissional do Médio Rio das Contas (CETEP) e Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt. Este histórico reafirma a contribuição da UNEB como agente de transformação social no processo de formação inicial docente, e seu compromisso enquanto universidade pública, gratuita, inclusiva e de qualidade.

Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA | 09

COORDENADORA DE ÁREA

Professora Msc. Harlle Silva Costa Coordenadora de Area PIBID/CAPES/UNEB


LITERATURA

Euleides Nascimento de Andrade Discente do curso de Letras Vernáculas na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XXI - Ipiaú-BA - Semestre V.

O POEMA NA SALA DE AULA _________

ESTAÇÃO DA PALAVRA: O MUNDO DO POEMA EM SALA DE AULA Por [Euleides Nascimento]

“ESTA AÇÃO POSSIBILITOU AOS ESTUDANTES O

POEMA CONCRETO/DIGITAL O poema é uma arte que invade a alma com ideias que transformam o cognitivo do leitor, suscitam emoções e nos fazem refletir sobre as especificidades do imaginário poético, do contexto de produção do texto e do momento de catarse da poesia. Nesta perspectiva, foi elaborado um trabalho de aproximação dos estudantes do 7º ano A e F do Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt, Ipiaú- Ba, com o poema digital, a fim de desenvolver o senso crítico, a criatividade e possibilitar a leitura e a criação do poema concreto, no contexto digital.

ENTENDIMENTO E A PRODUÇÃO DO POEMA CONCRETO/ DIGITAL.” _________ O POEMA CONCRETO SURGE NO CONCRETISMO (1952) COM O MOVIMENTO VANGUARDISTA POEMA DIGITAL INOVAÇÕES DO POEMA CONCRETO COM A INCORPORAÇÃO DOS RECURSOS DIGITAIS.

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

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LITERATURA

AS ETAPAS DO TRABALHO O primeiro momento deste trabalho consisitiu na observação da rotina escola e dos estudantes em sala de aula. Em seguida, a escolha do tema e o planejamento de uma proposta em que os alunos pudessem protagonizar de forma prazerosa o fazer poético. Na segunda etapa, procedeu-se uma sensibilização da turma com apresentação dos principais autores de poemas concretos (com poemas impressos), e ainda, a discussão sobre a estrutura do gênero poemas concretos/digitais (espaço, união de palavras e formas) com pesquisas orientadas na sala de informática. Posteriormente, na terceira etapa, houve a problematização do tema e a discussão compartilhada sobre o conceito de poema digital. Propôs-se também que os alunos escrevessem pequenos textos com explicações sobre o gênero. Ainda neste encontro, solicitou-se a representação imagética de poemas concretos desconhecidos para eles, seguida de justificativa sobre a escolha. No quinto e último momento, foram realizadas pesquisas orientadas no laboratório de informática, a respeito dos poetas concretistas da vanguarda e autores contemporâneos. Após esta atividade, deu-se continuidade às leituras do gênero pelos estudantes com o objetivo de a apreender os signos e seus significados, explorando os espaços e forma do poema. Em seguida, foi realizado um debate a fim de promover uma reflexão sobre os sentidos do texto e logo após, houve a construção de poemas concretos com a utilização dos recursos digitais.

PRODUÇÕES DOS ESTUDANTES: Com a aplicação da oficina, observou-se uma diversidade nas produções dos poemas quanto à temática e estrutura. Grande parte dos alunos demonstrou entendimento sobre a crítica política, principalmente considerando sua participação nos momentos de discussão de temas polêmicos na sala de aula. Temas como a depressão juvenil (figura 1), brevidade do tempo e da vida (figura 2), e valorização da vida (figura 3). O poema 3 foi um dos trabalhos que se destacaram no desenvolvimento da atividade, pela criatividade e originalidade. No entanto, houve produções que mais parafrasearam poemas utilizados como exemplos do que se apropriaram das suas características para criar algo novo, como visto na figura 1. Na Figura 1 - A depressão

Fonte: Arquivo pessoal

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Fonte: Arquivo pessoal Arquivo pessoal

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA | 11


LITERATURA

Figura 2 - Tempo e vida

Figura 3 - A vida

Resultado final A experiência com os estudantes, durante a realização desta oficina, proporcionou-me a construção de conhecimentos práticos relacionados à vivência, em sala de aula, e ao dinamismo que o docente precisa desenvolver na busca de novas ideias para promover a aprendizagem. Com esta atividade, verificou-se um maior envolvimento dos alunos, criticidade e autonomia na interpretação dos poemas propostos, além de um avanço na produção escrita. Espera-se que esse trabalho seja o impulsionador de tantos outros que possam surgir na escola, com objetivo de valorizar o gênero textual poema no contexto das tecnologias digitais.

Fonte: Arquivo pessoal

Vale destacar que para estes resultados foram imprescindíveis a orientação da coordenadora, profª Harlle Silva Costa, da Professora Supervisora Elania Ferreira e a colaboração dos colegas pibidianos que também contribuiram para a realização deste trabalho. Siga a nossa página no fecebook:h ps://www.facebook.com/Poema-EmSala-De-Aula-Concreto-digital-101486661199894/?modal=admin_todo_tour. Fonte: Arquivo pessoal

SUGESTÕES DE PESQUISA h p://expurgacao.art.br/estrutura-do-poema-visual-concreto/ aula. Azevedo h p://images.biacamposcy.mul ply.com/image/1/photos/upload/300x300/SQu xYgoKCrAAABm1Qp81/velocidadeRonaldoAzeredo.jpg?et=h5HlkeXGTKkvqe48%2B56hA&nmid=0

Fonte: Arquivo pessoal

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Discente do curso de Letras Vernáculas na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XXI - Ipiaú-BA .

Caros leitores, o projeto Árvore Literária foi desenvolvido na escola parceira do PIBID, Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt, com o intuito despertar a curiosidade dos alunos e incentivar a prática da leitura e da pesquisa. Para Demo (1996, p21), “Pesquisar é procurar materiais, combater a receita pronta e fomentar a iniciativa”. Nesta perspectiva, a ação oportunizou aos discentes a leitura e interpretação de diversos gêneros textuais, investigação e elaboração própria. Além disso, com as estratégias desenvolvidas, de forma espontânea pelos próprios participantes, resultou no envolvimento de outros alunos às ações propostas. A atividade de pesquisa foi direcionada à busca de curiosidades e informações sobre os autores dos textos literários disponibilizados na árvore bem como de outro poemas de preferência dos estudantes que deveriam ser fixados em substituição aos textos levados por eles. Essa dinâmica de substituição dos poemas lidos foi muito produtiva, pois os participantes se mostraram a todo tempo interessados em trazer novos textos, a fim de manter a árvore sempre cheia de «frutos». Isso possibilitou a pesquisa constante e a potencialização dos conhecimentos construídos pela leittura dos diversos textos.

PROJETO LITERÁRIO

ÁRVORE LITERÁRIA DESPERTA A CURIOSIDADE DOS ESTUDANTES NUM DOS COLÉGIOS PARCEIROS DO PIBID Os alunos do Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt descobriram-se leitores de textos literários, logo após a chegada da árvore literária no pátio do Colégio.

A ÁRVORE LITERÁRIA: UMA ESTRATÉGIA DE INCENTIVO À LEITURA Por [Maria da Glória]

Uma das primeiras ações do PIBID realizada no Colégio Municipal Profa. Celestina Bittencourt foi uma observação diagnóstica. Neste período, foi possível perceber a desmotivação dos alunos para a leitura da literatura clássica, em alguns casos, por contado excessivo gosto pelas mídias digitais. É possível também que muitos desses alunos não tenham sido motivados ao hábito da leitura desde as séries iniciais. Outro fator que corrobora para tal desinteresse, segundo os próprios alunos, é a quantidade de páginas dos livros indicados pelos professores. Pensando nesses desafios, foi elaborada a oficina “Árvore Literária” com o objetivo de disponibilizar textos literários para os alunos e incentivar a prática da leitura de poemas no espaço escolar. Além de incentivar o ato de ler de forma prazerosa e espontânea, a oficina também contribuiu para estimular a produção textual.

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LITERATURA

Maria da Glória dos Santos


LITERATURA ção de pesquisas de textos de autores diversos, de acordo com a curiosidade e interesse dos alunos.. . A proposta consistiu na exposição de vários textos literários como poesias, poemas, contos e canções de diferentes autores, as quais eram lidas pelos alunos, reescritas e socializadas, em encontros quinzenais. Para ter controle de quem acessou a árvore, havia uma ficha para registro dos nomes, série, turma e turno. Tais ações foram propostas com a intenção de aprimorar a escrita, incentivar a autonomia dos alunos/escritores, tornando-os protagonistas dos seus saberes.

ALUNOS SÃO PREMIADOS POR SUAS PRODUÇÕES LITERÁRIAS

Árvore literária no pátio da escola

RESULTADO FINAL A “Árvore Literária” proporcionou uma experiência significativa na minha interação com a escola. Além de enriquecer o aprendizado coletivo, fez-me refletir sobre a minha atuação como discente do curso de Letras, UNEB, Campus XXI Ipiaú –Bahia, e futura docente de Língua Portuguesa. Quando iniciou a aplicação do projeto, não imaginava que seria tão gratificante a experiência de ensinar e aprender com os alunos e professores do colégio, pois a receptividade acerca da “Árvore Literária” foi imediata. Após a apresentação e aplicação do projeto, os alunos passaram a ler mais, interessando-se pela prática da pesquisa, com curiosidade aguçada pelo desejo de saber um pouco mais a respeito dos gêneros literários e seus autores. Observou-se maior desejo pela busca do conhecimento e, consequentemente, da aprendizagem. Isso se evidenciou pela quantidade e qualidade das produções apresentadas pelos alunos.

O ALUNO É O AUTOR

Fonte: Arquivo pessoal Roda de conversa sobre as leituras realizadas pelos alunos

Fonte: Arquivo pessoal PIBIDIANOS EM AÇÃO Equipe de bolsistas ID do PIBID no Colégio Municipal Professora Celestina Bitencourt

Fonte: Arquivo pessoal

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Graduada em História pela Faculdade de Tecnologia e Ciências-EAD (2011). Graduanda do curso de Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XXI- Ipiaú-BA. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Contato: milladantas29@gmail.com

A PESQUISA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: GÊNEROS DIGITAIS E PROTAGONISMO JUVENIL Por [Camila Dantas]

Para Marcos Bagno (2001), a pesquisa requer uma busca feita com cuidados e profundidades, e embora seja algo do nosso cotidiano, a pesquisa é colocada de lado e vista fora da realidade escolar, devido à necessidade de investigar e traçar métodos específicos para obter resultados. Considerando que o ensino vai além do copiar e colar, os estudos de Pedro Demo (1999) apontam para a necessidade de estimular a pesquisa, despertar o senso crítico, atualizar o currículo e sua prática, a fim de promover uma aprendizagem significativa. Assim, refletir sobre o ensino e inserir práticas de pesquisa na escola, além de inovar na sala de aula, poderão oportunizar a aprendizagem colaborativa, a intervenção na realidade cotidiana e o protagonismo do estudante. A partir destas considerações, este Plano de Ação tem como objetivo fomentar a prática da pesquisa na construção de um novo conhecimento ou aprimoramento do mesmo.

Desse modo, os alunos foram instigados a utilizar os suportes tecnológicos no desenvolvimento de suas habilidades linguísticas e de pesquisa.

OFICINA DE GÊNEROS DIGITAIS A sociedade vive em constante transformação, principalmente no âmbito tecnológico, pois surgiram e surgem frequentemente novos gêneros textuais e novas formas de comunicação. Antes tínhamos a carta, o diário, o bilhete, etc., porém no contexto das tecnologias digitais e a necessidade de atender às demandas da sociedade moderna, emergiram gêneros como chat, mensagem de texto via celular, blogs, e-mail, conversa no direct nas redes sociais, chamada de vídeo, dentre outros.

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

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INFORMAÇÃO

Camila da Silva Dantas


INFORMAÇÃO

Dessa maneira, faz-se necessário compreender a dinâmica e a funcionalidade desse ambiente virtual para desenvolver uma aprendizagem significativa no espaço escolar, seja individual ou coletivamente. Neste contexto, a oficina «Gêneros Digitais» teve como objetivo apresentar os conceitos relacionados às tecnologias e gêneros digitais (e-mail, fórum, sala de bate papo, blog, chat, redes sociais), ampliar a discussão a respeito das ferramentas disponíveis no ambiente virtual e, sobretudo, promover uma reflexão sobre o uso da linguagem utilizada na internet – o “Internetês”. E ainda, as características do hipertexto, seus aspectos linguísticos e semânticos, considerando-se o contexto de produção e os fatores implicados na variação linguística, tais como o tempo, faixa etária e localização geográfica. O presente texto tem como finalidade apresentar um relato de experiência referente à realização da referida oficina, umas das atividades desenvolvidas no Colégio Municipal Professora C e l e s t i n a B i t t e n c o u r, c o m o bolsista do PIBID. Esta atividade foi desenvolvida com os alunos do 9º ano, vespertino, e foi organizada em 2 etapas, subdivididas em 5 ações, as quais estão descritas a seguir.

MUNDO DIGITAL

Fonte: https://alexandreporfirio.com/2018/11/nobrasil-a-maioria-das-empresas-nao-tem-estrateg ia-para-o-novo-mundo-digital/ Existem inúmeros dispositivos digitais, tais como computadores, smartphones e tablets que ofercem ferramentas para pesquisa e interação social.

Fonte: www.cartunista.com.br (Muito bate papo na Internet) Ressaltamos que a língua não é só uma estrutura, mas relaciona-se à capacidade que tem o falante de estabelecer uma comunicação. Assim também os usuários da internet estabelecem uma linguagem própria que identifica o caráter não linear do ambiente digital.

ETAPAS DA AÇÃO Ação 01 Nesta etapa ocorreu a s o n d a g e m d o s conhecimentos prévios dos estudantes sobre a temática e a apresentação dos gêneros digitais (E-mail, Sala de Bate Papo, Blog, Chat, Redes Sociais) com a utilização do Dominó Interativo, conforme imagens 01 a 04. Ação 02 Na sequência, abordamos sobre a língua falada no âmbito da internet, além de enfatizar a nova linguagem “Internetês” que surge neste espaço. Para isso, foi proposta a elaboração de um Glossário “Internetês”, onde solicitamos aos alunos que observassem as palavras e colocassem o seu significado conforme seu conhecimento. Logo após, discutimos sobre o significado das palavras dicionarizadas juntamente com os significados que os alunos atribuíram.

Link: http://linguadedoido.blogspot.com/200 8/07/dicionrio-de-internets.html https://rockcontent.com/blog/glossariode-redes-sociais/ Fonte: https://klickpages.com.br/blog/influencia

dores-digitais/ É cada vez comum notar a presença dos Influenciadores Digitais na rede. São usuários que criam uma conta, perfil, página para expressar sua opinião, seus interesses, dicas, curiosidades e etc.

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conhecimento desses signos e o seu significado para (re)conhecer a letra da música ou cantor(a) e transcrever corretamente a música, de acordo com a imagem 06.

Fonte: Arquivo pessoal.

Imagem 07: Encerramento da oficina. Fonte: Arquivo pessoal.

Link vídeos: Imagens 05 e 06: Qual é a música? Fonte: Arquivo pessoal.

Fonte: Arquivo pessoal

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I Fonte: Arquivo pessoal

Ação 04 e 05 Após discutir os recursos tecnológicos, os gêneros digitais disponíveis e o uso da linguagem utilizada na rede, foi necessário refletir sobre os Influenciadores Digitais. Deste modo, iniciamos com uma apresentação do vídeo sobre Whindersson Nunes, relatando sua trajetória como Youtubers. Link: https://www.youtube.com/watch?v=Cma7mI5RO_w

Ifonte: Arquivo pessoal

Ação 03 Esta ação teve como objetivo apresentar alguns emojis e seu significado, destacando que cada símbolo representa e/ou transmite algumas emoções. A música foi codificada através dos emoticons, então o aluno para acertar a música deveria ter um conhecimento desses

Na sequência, os alunos organizaram um vídeo na perspectiva de um Youtubers, apresentando de forma dinâmica o livro que estavam lendo, conforme orientação da professora de Língua Portuguesa. Assim, surgiu o quadro: “Youtubers por um dia”. Para isto, foi organizado um roteiro do que seria abordado no vídeo, como e onde fazer a filmagem e edição. As produções foram apresentadas para as turmas do 9° ano A/B, momento em que foi concluída a ação, conforme Link: http://www.iinterativa.com.br/infografico-moticons/

Curiosidades: https://origemdascoisas.com/a-origem-do-smiley/

https://www.youtube.com/channel/UCp l18J0xp74Q_nO4lwXhrwA

CONSIDERAÇÕES É perceptível o aumento do uso dos gêneros digitais na vida social da população, porém este uso no espaço escolar caminha a passos curtos, e isto é desafiador para o professor, mesmo compreendendo que a proposta é benéfica para desenvolvimento das habilidades dos alunos e é uma ferramenta que os jovens demonstram menos resistências para utilizar. Para que essas propostas com o uso das tecnologias sejam efetivas na sala de aula, faz-se necessário apontar a relevância da pesquisa, a produção criativa da escrita e daoralidade (texto/discurso). Desse modo, o professor deverá (re)avaliar sua sequência didática, o público alvo e principalmente se os recursos digitais contemplam sua proposta. Diante disso, podemos constatar a importância da escola como mediadora dos recursos tecnológicos para desenvolver uma formação e transformação social no

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Dominó dos gêneros digitais.


Augusto Fernandes dos Santos Junior

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Graduando do curso de Letras Vernáculas na Universidade Estadual da Bahia (UNEB) campus XXI Ipiaú Bahia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de iniciação à Docência (PIBID) Contato e-mail: afsj53@gmail.com

SABER ARGUMENTAR: CONHECIMENTO ESSENCIAL NA FORMAÇÃO DO ALUNO CRÍTICO Por [Augusto Fernandes]

E s c r e v e r b e m é , principalmente, resultado de uma prática contínua. No entanto, reconhecemos a dificuldade que os professores têm para convencer os alunos a produzir. Diante desse desafio, foi elaborado um Plano de Ação com um trabalho voltado para estudantes dos 9º anos A e B do ensino fundamental do Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt, com a proposta de analisar as estratégias de argumentação no texto. A fim de atender a este objetivo, selecionamos o gênero textual artigo de opinião, uma vez que poderia despertar o senso crítico, elaboração própria e a autonomia do aluno, na construção do seu próprio conhecimento.

ETAPAS DA AÇÃO Para a aplicação desta ação, selecionamos temas que se aproximassem da vivência do estudante, para que o mesmo entendesse que já utiliza cotidianamente os argumentos em várias situações da vida. Percebesse também que quanto mais bem articulados forem os seus argumentos, serão maiores as chances de convencer o outro. Desse modo, a ação foi organizada em três etapas:

Fonte: Arquivo pessoal

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1.Na primeira etapa realizamos uma roda de conversa e uma disputa argumentativa. Iniciamos esse momento conversando com os estudantes, trazendo a argumentação como guia de nossa conversa, primeiramente deixando que eles falassem, fomos questionando se sabiam argumentar, se eles faziam isso com seus pais, colegas e amigos. Logo depois com o auxílio de um texto norteador montamos um júri argumentativo, no qual os alunos deveriam defender seu posicionamento acerca da pergunta: Não dá para viver sem celular? Os estudantes se mostraram bastante participativos e chamaram a atenção com argumentos convincentes.


4. Na quarta e última etapa, os alunos se dedicaram à elaboração do artigo de opinião, a partir dos temas discutidos em sala, como o uso do celular e outras temáticas discutidas com as oficinas anteriores, proporcionadas pelos bolsistas Id. PRODUÇÕES DOS DISCENTES O bullying é prejudicial O bullying é a violência de forma física e verbal, que em alguns casos pode levar a morte da vítima, por isso é de extrema importância a discussão deste assunto. Nunca sofri bullying, mas conheço pessoas que já sofreram. Elas dizem que é uma coisa muito ruim de se lidar e ficar sozinho neste momento, é muito perigoso, pois a vítima de bullying pode entrar em depressão e recorrer ao suicídio como fuga. É primordial a presença de amigos e da família neste momento, para dar todo o apoio que a vítima necessita. Mas, apenas isso não é suficiente, é preciso também o acompanhamento psicológico, que é o mais indicado para esses momentos, visto que tem uma preparação especializada. Por meio de seções, a vítima desabafa, tirando um peso das costas e podendo até superar o que vem lhe incomodado, Enfim, o bullying não é legal de se fazer e muito menos de receber, então vamos nos conscientizar e viver em comunidade, respeitando a todos, com suas diferenças. (Eli Sampaio, 9º ano B)

O uso de drogas na atualidade No mundo atual, as drogas estão muito presentes na vida dos jovens e adolescentes em geral. Nas cidades grandes como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, várias famílias perdem parentes e amigos. Na maioria das vezes, os usuários roubam para conseguir a droga, outros fogem de casa, matam, fazem qualquer coisa para conseguir alimentar o vício. Cada vez mais, observa-se o crescente número de jovens morrendo devido ao envolvimento com o tráfico de drogasse, e se medidas não forem tomadas medidas rápidas, estes números tende a crescer. Não é comum, mas já está acontecendo de estudantes usarem ou venderem drogas nos colégios, mas com um trabalho e conscientização, professores e profissionais, tais práticas podem ser combatidas. Se todos nos juntarmos na luta contra as drogas, formos para as ruas, talvez não seja o suficiente para acabar com esse problema, no entanto, ajudará na diminuição do número de jovens envolvidos com drogas, já que com conscientização muitos jovens não seguirão por este caminho. (Carine de Souza, Maria Alice Santana de Jesus, Aline de Jesus, 9º Ano B)

Fonte: Arquivo pessoal

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2. Na segunda etapa, analisamos os tipos de argumentos mais usados em artigos de opinião, além de uma lista com alguns conectivos que ajudariam na construção de qualquer tipo de texto, inclusive o artigo de opinião. E através de slides, apresentamos a estrutura do artigo e de temas que se aproximassem da realidade deles. Em seguida, propusemos um texto recortado para que os estudantes reconhecessem a estrutura do artigo de opinião, observando título, introdução e conclusão. Conseguimos alcançar o objetivo, pois os alunos participaram ativamente e em sua maioria conseguiu concluir acertadamente a atividade. 3. Na terceira etapa, apresentamos o artigo “Desordem e Progresso” com destaques de palavras, frases e o u t r o s e l e m e n t o s característicos do gênero artigo de opinião. Em seguida, fizemos a leitura coletiva do texto e logo depois a leitura comentada, chamando a atenção para os pontos destacados: introdução, tipos de argumentos e estratégias argumentativas, conclusão, tempo verbal, uso de conectivos.


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CONSIDERAÇÕES O PIBID nos proporciona uma simbiose, uma vez que tanto nós graduandos quanto os alunos e a escola parceira se beneficiam nesta relação. Os alunos têm a oportunidade de conhecer uma nova forma de aprender que o tira da cadeira e o traz para o centro, o coloca em evidência e o escuta. A escola como um todo tem acesso a esta maneira dinâmica e diferente de produzir conhecimento, o que pode gerar outras metodologias inovadoras. E nós graduandos somos os maiores beneficiados, pois temos acesso aos estudos e metodologias que embasam novas perspectivas em relação ao fazer pedagógico, ganhamos a oportunidade de chegar ao estágio supervisionado com um conhecimento mais consolidado quanto ás práticas docentes, as quais demandam tempo e pesquisa. Com a vantagem de já conhecermos os caminhos e os resultados quanto ao tipo de sujeito que queremos formar – críticos, autônomos e pesquisadores. O PIBID possibilita ainda c o m p r e e n d e r a responsabilidade e o comprometimento que todo professor precisa estabelecer com sua profissão. Especificamente sobre a ação com o gênero artigo de

opinião, podemos perceber que se houver um planejamento que coloque o aluno como protagonista do seu aprendizado há um maior envolvimento de todos e, consequentemente, uma melhor produção. Na sequência alguns artigos de opinião escritos pelos estudantes do 9ºano. O Uso Abusivo do Celular Com que frequência você usa o celular? O celular é uma maneira muito fácil e prática de se manter informado ou em comunicação, por isso é muito comum as pessoas usarem com frequência, porém muitos exageram no uso do mesmo. O uso em demasia do celular traz problemas físicos como tendinite, irritação nas pupilas e problemas sociais como cortar qualquer laço de comunicação pessoalmente, pode também ocorrer casos de comportamento antissocial, com pessoas que não conseguem ter uma vida normal fora das redes sociais. As utilidades do celular têm como objetivo facilitar o trabalho, o estudo, comunicar com pessoas que estão distantes, chamar a polícia em casos e perigo, o SAMU se alguém estiver passando mal, os bombeiros em caso de incêndio, como também utilizar aplicativos como o Ifood para pedir comida, entre outros aplicativos, etc. Para resolver essa situação temos que nos reeducar e usar o celular adequadamente, entendendo o momento certo de se relacionar com as pessoas, estando realmente presente e não parcialmente como tem acontecido nos dias atuais. (Diego Santos, Amanda Souza, Riquelme Souza, Hugo Salles, 9º ano A)

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Discutir é preciso

Está claro que a discussão sobre sexualidade ainda é um tabu. Nas escolas discute-se muito pouco sobre isso. Na maioria das vezes fica limitado apenas para os professores de ciências. Com os familiares não existe diálogo, ou os pais pensam que os jovens já nascem sabendo ou que não se preocupam com tal temática. Sabe-se que sexualidade vai além do ato sexual, no entanto pouco ainda é debatido. E o resultado é um grande número de jovens desinformados e muitas vezes prejudicados por causa disso. O número de meninas que tiveram relações sexuais, mas que não tinham o entendimento acerca das formas de prevenções (gravidez i n d e s e j a d a / D S Ts ) e p o s s í v e i s consequências desse ato ainda é enorme. Os pais de hoje não discutem esse tipo de assunto com os filhos, não por falta de oportunidade, mas por opção, eles pensam que seus filhos são muito novos para falar de sexualidade. Não somos especialistas no assunto, mas deveria ter nas escolas palestras chamando os profissionais de saúde para ajudar falando sobre o assunto. Hoje no Brasil a maioria dos adolescentes sofrem com doenças sexualmente transmissíveis, também pela falta de orientação. Ou seja, a informação ainda é a melhor solução. (Luiza Vitorino, Jessica Matos, Vivian Silva, 9º B)

Fonte: Arquivo pessoal


Abraão Lincoln Silva Santos

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Discente do curso de Letras Vernáculas na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XXI - Ipiaú-BA .

PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS JORNALÍSTICOS E O DESPERTAR DA CRITICIDADE PERANTE NOTÍCIAS ATUAIS Por [Abraão Lincoln]

A atividade teve como objetivo proporcionar a experiência de confeccionar mapas mentais sobre notícias do site da cidade, “Giro em Ipiaú”, com a utilização do laboratório de informática do colégio. Tal experiência teve início com uma abordagem sobre o gênero notícia, que proporcionou aos alunos o entendimento do mesmo e seus gêneros periféricos com a utilização de dinâmicas dentro da sala de aula. Posteriormente, deu-se prosseguimento na elaboração dos rascunhos dos mapas mentais sobre as diferentes notícias disponibilizadas para cada grupo. Em seguida, foi utilizado o editor de texto “Microsoft Word” para fazer os mapas. Com isso, foi possível a utilização de formas, desenhos e imagens para auxiliar no entendimento e sincronia das informações ligadas por setas.

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

Anthony Peter "Tony" Buzan (2 de junho de 1942 – 13 de abril de 2019) foi um escritor inglês responsável pela sistematização dos mapas mentais. Tony Buzan pode ser considerado o inventor dos mapas mentais, uma revolucionária ferramenta usada por mais de 250 milhões de pessoas para ajudar a conseguir libertar o potencial do cérebro. Segundo Tony Buzan, Mapa Mental é uma ferramenta que mostra externamente o que ocorre dentro de sua cabeça. O Mapa Mental é como um canivete suíço para o cérebro. Qualquer coisa que eu queira fazer em termos de pensamento, contemplação, cognição, lembrar ou criar… O Mapa Mental é a ferramenta ideal para isso.

Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tony_Buzan

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TRÊS MAPAS MENTAIS FEITOS PELOS ALUNOS:

OS RESULTADOS Esta ação resultou no aprendizado em grupo, no aguçamento do senso crítico dos alunos, bem como na utilização de metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem, que foi possível notar nos relatos sobre essa oficina que os alunos fizeram ao término da mesma a pedido do aplicador Abraão Lincoln Silva Santos discente do curso de Letras da UNEB/ Campus XXI, ETAPAS DA AÇÃO A partir dos estudos que foram realizados desde agosto de 2018, baseados nas perspectivas do ensino pela Pesquisa, Protagonismo no alunado e a inserção das Metodologias Ativas no processo de ensino e aprendizagem, demos início à aplicação do plano de ação que abordou o gênero textual notícia e seus gêneros periféricos, no dia 02 de Março de 2019 com as turmas do 7º A, B e C do turno matutino do Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt do Município de Ipiaú- BA.

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) 2019. Conheça nossa plataforma v i r t u a l e m : https://portal.uneb.br/pibid/

1º MOMENTO Para criar um clima descontração, no primeiro dia de aplicação das atividades foi utilizada a dinâmica “As Várias Formas de Noticiar”, que consiste na divisão da sala de aula em dois grupos, nos quais, os alunos são instigados a reformular uma manchete disposta no quadro até que não se consiga mais. Nesta etapa os alunos trabalharam em grupo e foi escolhido um representante de cada grupo para

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ir ao quadro escrever a sua reformulação da manchete. Diante disso, foi externada a importância de ter um conhecimento mais próximo sobre a intencionalidade dos jornalistas na elaboração das manchetes que tratam da mesma notícia, mas com diferente seleção de palavras; e da importância do vocabulário no sentido produzido para a notícia. 2º MOMENTO O segundo dia de aplicação desse plano foi em 09 de abril de 2019 com as mesmas turmas da a p l i c a ç ã o a n t e r i o r. N a primeira parte do encontro, foi respondido um questionário para avaliar os conhecimentos prévios dos alunos acerca do gênero notícia e sobre o site de notícias “Giro em Ipiaú”. Logo em seguida, foram distribuídas notícias oriundas desse site para que posteriormente fossem elaborados Mapas Mentais no aplicativo “Mind Meister” que é utilizado para elaborar mapas mentais de maneira fácil e dinâmica. Os alunos foram levados para o pátio da escola para confeccionar os rascunhos dos mapas mentais para depois serem digitados no computador. De acordo com o término do rascunho de cada grupo, os alunos eram direcionados para


sujeitos reflexivos e conscientes do lugar que ocuparão na formação de cidadãos. Há a necessidade de uma formação docente sólida, que considere a atual conjuntura educacional e se relacione às demandas sociais. A partir da inserção na escola, começamos a ter outra visão no que tange à rotina escolar, à criança e a sua realidade. Participar desse programa tem sido uma experiência ímpar, pois estar em contato com os alunos e com a escola de modo geral feznos crescer como seres humanos e como acadêmicos em formação, tanto para a vida pessoal, quanto para a nossa futura profissão. É como disse Paulo Freire “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.

3º E ÚLTIMO MOMENTO Dando seguimento às atividades, no dia 16 de abril de 2019, encerramos a aplicação desse plano com a conclusão dos mapas mentais. Posteriormente, foi realizada uma avaliação para que os alunos relatassem como havia sido a experiência de estudar o gênero notícia e seus gêneros periféricos com base no site “Giro em Ipiaú” e sobre a utilização do pátio e do laboratório de informática invés do espaço da sala de aula.

Links das notícias trabalhadas: 01: https://www.giroemipiau1.com.br/pag e/70/ 02: https://www.giroemipiau1.com.br/pag e/71/ 03: https://www.giroemipiau1.com.br/pag e/75/

CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao entrarmos nesse mundo da formação docente, a conclusão que se tem é de que estamos lidando com uma tarefa muito árdua, por isso é importante estimular a interação dos estudantes de graduação com os professores das instituições escolares públicas, especialmente se o objetivo central é formar

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o laboratório de informática do Colégio para pesquisar sobre a temática e conhecer o site na sua plataforma digital e, posteriormente dar início aos seus mapas mentais no aplicativo. Porém tivemos um problema quanto ao fato do aplicativo “Mind Meister” só funcionar com a rede de internet, e neste dia o Colégio estava sem o sinal de Wifi. Desse modo, os alunos foram direcionados a fazerem os seus mapas mentais na plataforma do “Microsoft Word”. As imagens ilustram esse momento em que muitos alunos disseram ter sido a “primeira vez que utilizaram os computadores do Colégio”.


Felipe Pereira dos Santos Neto Graduando do III semestre do curso de Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB campus XXI.

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Bolsista ID do PIBID – UNEB. Contato: elipepereira.0090@gmail.com

A NOTÍCIA COMO GÊNERO DE CONHECIMENTO, PESQUISA, LEITURA INTERPRETAÇÃO E CRIAÇÃO Por [Felipe Pereira]

Este plano de ação foi elaborado para atender aos requisitos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), fomentado pela CAPES e coordenado pela UNEB. O plano está vinculado ao curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e suas Literaturas da Universidade do Estado da Bahia, UNEB, campus XXI, em parceria com o Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt no município de Ipiaú-BA. Após estudos teóricos e planejamento das sequências didáticas, foi realizada a oficina "A notícia como gênero de conhecimento, pesquisa, leitura, interpretação e criação", com o objetivo de desenvolver competências e habilidades de pesquisa, leitura, interpretação e criação dos gêneros textuais notícia e crônica. A oficina teve como público alvo estudantes de .

duas turmas do 7º ano (A e B) no ensino fundamental, matutino, e justifica-se pela necessidade de explorar gêneros textuais que abordam temas relacionados à sociedade atual, para que o aluno seja um leitor crítico e desenvolva uma visão plural das informações que circulam no seu cotidiano UMA SÍNTESE DA APLICAÇÃO E OBJETIVOS ALCANÇADOS A oficina ocorreu em quatro etapas e teve como pontos principais a inclusão das metodologias ativas, incentivo à pesquisa e à escrita colaborativa. Incialmente, foram aplicadas dinâmicas interativas, roda de conversa, pesquisas, análise de notícias e metodologia de conhecer os meios noticiários a partir do questionamento: “qual o veículo de notícia?

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DOCE MEL X UNIRB¹ “Eu moro em uma cidade chamada Ipiaú, por isso não tenho a oportunidade de assistir jogos de futebol no estádio. Um dia meus amigos me chamaram para assistir o jogo da Doce X Unirb, eu aceitei o convite em tão fomos, mas quando chegamos lá nenhum de nós tínhamos ingressos, mas pulamos o muro de trás e ninguém percebeu. No estádio, a Doce Mel começou fazendo dois a zero mais a felicidade durou pouco o Unirb fez dois gols um atrás do outro e o jogo ficou tenso até os 45 do segundo tempo, em uma falta para o Unirb o camisa dois bateu no ângulo sem chance para o goleiro e foi muito chato o meu primeiro jogo com o meu time perdendo eu chorei até dizer chega, foi muito chato!” Alunos: Pablo, Carlos Eduardo, Thalisson dos Santos/ 7º ano A ¹A SEGUINTE CRÔNICA, BASEOU-SE NA MANCHETE DA SEGUINTE NOTÍCIA, SEGUE O LINK! https://www.giroemipiau1.com.br/2019/04/28/doce-meldeixa-escapar-vitoria-no-pedro-caetano-diante-do-unirb/


O diagnóstico inicial permitiu constatar que em geral a turma apresentava mais interesse em ler notícias em sites online do que em meios televisivos e impressos. Desse modo, foram selecionados textos impressos e digitais, e ao longo da atividade, percebeu-se maior interesse pelo gênero, o desenvolvimento da oralidade, agilidade de pensamento, capacidade de pesquisar, ler e escrever de forma mais crítica, foram competências e habilidades selecionadas para este aprendizado. Isto ficou evidenciado também no desempenho satisfatório no jogo das placas, no qual as turmas respondiam aos questionamentos com êxito e participavam de maneira ativa. Destacaram-se também as narrativas ficcionais criadas com base em fatos verídicos, análise da estrutura e funcionamento dos hiperlinks em textos noticiosos publicados na web e as possibilidades de uma escrita hipertextual. Portanto, além de auxiliar o aluno na formação de um aprendizado crítico e informativo, o trabalho com gênero notícia demonstrou ser também muito significativo para a apropriação de outros gêneros, especificamente a crônica.

Conclui-se que os graduandos em Letras que participam do PIBID têm a possibilidade de desenvolver métodos e práticas inovadoras que instiguem o aluno da educação básica o gosto pela leitura e produção textual, o senso crítico e interpretação em diversos níveis, a partir de diferentes gêneros textuais. RELATO DE UM ALUNO DE UMA DAS TURMAS PARTICIPANTES

RELATO DE UM ALUNO DE UMA DAS TURMAS PARTICIPANTE 7º B -PAULO HENRIQUE DA CONCEIÇÃO SANTOS “Eu gostei muito, porque nós aprendemos muitas coisas sobre o gênero notícia e o principal, a diferença entre reportagem e notícia”. - GIAN SOUZA CRUZ “Eu gostei muito das aulas, porque trabalhamos com notícias, é bom

7º A

porque você aprende várias coisas as

- ANA CLARA SANTANA PEREIRA

diferenças e muito mais, o único

“Eu gostei bastante da aula de Felipe. Ele falou

problema é a sala, pois conversa

sobre notícias, foram aulas bastante

muito, mas o resto foi ótimo”.

interessantes. Felipe, trouxe várias formas de nos ensinar, o significado da notícia para que serve e outras mais. Ele também, fez diálogos e brincadeiras e desta forma eu aprendi bastante. Foi uma ótima experiência de Felipe como professor e participar das suas aulas. Eu falo pela turma que foi bom demais está com você e aprender mais sobre notícia. Você trouxe vários sites e todo tipo de notícias, ex: entretenimento, fatos e outras. Foi um prazer imenso estar algumas terças com você, obrigada por mim ensinar”.

Fonte: Arquivo pessoal

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Em seguida, utilizou-se o método de um jogo/quiz interativo com participação ativa dos estudantes, os quais teriam que responder aos questionamentos por meio das placas (verdadeiro ou falso); e por fim, ocorreu a retextualização de algumas manchetes de notícias em crônicas.


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RETEXUALIZAÇÃO DE NOTÍCIA Alunos: Maria Luiza, Mariana, Andressa, Ramily e Gabriella/ 7º B

“DOMINGO DE TARDE”² “Fim da tarde de domingo, saio de casa e passo por todas avenidas, atravesso a pista para chegar no estádio de Pedro Caetano. Quando chego no estádio estava lotado e havia apenas uma cadeira, parece que todos estavam ansiosos para o jogo da Doce Mel começar ás 15:00 horas, então fui direto para sentar na cadeira que havia sobrado e começou o jogo e de repente o camisa 10 faz um belo gol e o estádio inteiro vai a loucura... enfim, ás 17:30 o jogo termina e todo mundo sai da área do estádio, então eu fiquei para ajudar a limpar o estádio, quando terminei percebo pessoas desesperadas para ajudar o homem que estava no chão, fiquei preocupada e logo perguntei o que tinha acontecido, as pessoas disseram que ouve uma discussão com o jogador e o maníaco, o maníaco revoltado deu-lhe um tiro e as pessoas desesperadas levou-lhe para a UPA e lá os médicos tentaram de tudo, mas infelizmente o jogador não resistiu”. ²A seguinte crônica foi baseada no fato noticiado neste link: https://www.giroemipiau1. com.br/2019/04/28/doce-mel-deixa-escapar-vitoria-no-pedro-caetano-diante-do-unirb/

LINKS DAS NOTÍCIAS TRABALHADAS DURANTE A OFICINA http://www.tesourasnoticias.com.br/2019/04/caminhao-carregado-de-frangos-vivos.html?m=1 https://www.giroemipiau1.com.br/2019/04/28/doce-mel-deixa-escapar-vitoria-no-pedro-caetano-diante-do-unirb/ http://delreyesportes.com.br/2018/07/02/ninguem-segura-a-selecao-brasil-2-x-0-mexico/ http://blogmarcosfrahm.com/chuva-forte-e-rapida-alagou-varias-ruas-em-ipiau/ https://www.ipiau.ba.gov.br/noticia/149/colgio-celestina-bittencourt-realiza-sarau-literrio https://gshow.globo.com/programas/tamanho-familia/noticia/lucas-lucco-se-emociona-com-surpresa-do-pai-eafirma-vejo-deus-falando-atraves-dele.ghtml https://www.melhordovolei.com.br/superliga-feminina-hooker-pontua-muito-mas-itambe-minas-vence-a-segundae-fara-final-contra-o-dentil-praia-clube/ https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2019/04/13/travessia-salvador-mar-grande-tem-oito-lanchas-com-saidas-a-

cada-30-minutos-neste-sabado.ghtml

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

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Railine Santos Lima Graduanda do III Semestre do Curso de Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB. Bolsista ID do Programa Institucional de Iniciação à Docência- PIBID pela Universidade do Estado da Bahia (2018)

visão ampliada do mundo. Portanto, é fundamental que todas as instituições conheçam e desenvolvam junto com os docentes propostas que incentivem à utilização de atividades que promovam esse tipo de interação ativa, visto que a partir desses processos os alunos passarão a ter mais interesse e comprometimento com o estudo colocando em prática seu protagonismo enquanto (co) responsável pelo seu conhecimento.

Fonte: Google

RESPEITO À DIVERSIDADE

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO É UMA FORMA DE PROMOCOM METODOLOGIAS ATIVAS VER A INCLUSÃO Por [Railine Santos]

O foco principal das metodologias ativas é fazer com que o aluno aprenda de forma autônoma e participativa, baseado em situações reais. O ensino voltado para ações tradicionais nem sempre consegue promover a construção do conhecimento de modo significativo, visto que está centralizado na figura do professor, tornando o aluno apenas um mero espectador. Em contrapartida, as práticas e estratégias ativas, posicionam o aluno enquanto protagonista, construtor do saber, pois buscam, investigam, e demonstram interesse pelas propostas de ensino ao se sentirem participantes ativos desse processo. Conquanto a isso, o professor torna-se um mediador de aprendizagens, possibilitando ao aluno a aprendizagem significativa e a (re) construção de novos saberes. Desse modo, as práticas e o processo em que os alunos aprendem é melhorado, pois é baseado nisso que conseguem desenvolver o senso crítico e uma

A diversidade é algo que está presente em todos os locais em que frequentamos, e dentro do ambiente escolar isso não é diferente. É fundamental que a escola promova a interação dos estudantes e desperte o senso crítico e a reflexão de que é importante respeitar cada um em seu próprio jeito de ser. Sabe-se que um dos objetivos da escola é formar cidadãos conscientes, e sendo assim, é importante discutir sobre o respeito às diferenças e promover práticas relacionadas à pesquisa, metodologias ativas e à aprendizagem colaborativa, como estratégias que poderão minimizar os atritos e promover a boa convivência na escola e na sociedade, o que se reflete na inclusão social.

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SOCIAL

E-mail: railinelima11@hotmail.com; railines11@gmail.com


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Por fim, os os discentes construíram panfletos com algumas frases ressaltando a importância do respeito à diversidade.

Partindo desses pressupostos, o plano de ação: Metodologias ativas e gêneros textuais como estratégias para promover o respeito à diversidade no espaço escolar foi aplicado no Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt, com alunos do 6º e 7º anos no intuito de fazê-los compreender a importância desse respeito às diferenças dentro do ambiente escolar e além disso desenvolver uma postura crítica e reflexiva baseado no tema discutido.

ETAPAS DOS PROJETO Houve um grande processo que antecedeu a aplicação dessas atividades na escola, desde a observação, a pesquisa e aprofundamentos junto com os colegas, que serviram como uma p r e p a r a ç ã o p a r a o desenvolvimento desse subprojeto. O plano de ação aplicado com as turmas dos 6º ano C e 7º C ocorreu em quatro momentos. Para o primeiro encontro foi reservado às turmas. Houve uma dinâmica de interação conhecida c o m o » N ó h u m a n o » disponível:https://soucatequista.c om.br/no-humano.html na qual, puderam interagir uns com os outros, buscando a melhor forma para se desenrolarem e voltar a formação inicial. Ainda nesse primeiro momento, os alunos obtiveram o contato com o poema “Diversidade” de Tatiana Belinky disponível:http://elisonhodosaber. blogspot.com/2013/03/tatianabelinky-poesia-diversidade-ume.html o qual também foi muito relevante para o aprofundamento da discussão.

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

Em um segundo momento com a turma, desenvolveu-se uma atividade coletiva de produção textual, utilizando o gênero poema. Para essa produção, os alunos foram orientados sobre a estrutura do gênero, a partir de uma retomada da discussão do primeiro encontro. Após cada grupo realizar sua construção, compartilhou com os colegas para que todos tomassem conhecimento do que foi produzido. Nos encontros seguintes, os alunos tiveram a oportunidade de desenvolver atividades em grupos, na sala de informática. Cada grupo foi direcionado a um site e pesquisaram sobre algumas diversidades como a social, cultural e musical. Após esse momento de pesquisa, os estudantes utilizaram a página do word para criação de pequenos mapas mentais sobre seus respectivos temas.

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Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal


PRODUÇÃO FINAL

AT I V I D A D E 2 : CONSTRUÇÃO DE MAPAS MENTAIS

AT I V I D A D E 1 : CRIAÇÃO DE POEMAS

AT I V I D A D E 3 : ELABORAÇÃO DE PANFLETOS

VÔCÊS SÃO DIFERENTES Um é esperto, o outro desatento, um é comportado e o outro briguento Um pode ser preguiçoso e o outro mais estudioso

SOCIAL

Cada um tem seu jeito Engraçado, divertido, inteligente ou carinhoso Mas porquê ele é capaz e o outro não? Estudar para aprender, cada um no seu jeito de ser Ele ou ela não é melhor que você, todos são capazes. DIVERSIDADE!! TODOS TEM UMA CHANCE DE APRENDER. AUTORES: JULIANA, ISAAC, LETICÍA PAIXÃO E VINÍCIUS 6°C

DIVERSIDADE No mundo tem todo tipo de gente Tem gigante, tem nanico, feio e bonito Tem aquele que se dá bem, tem aquele que se dá mal Aquele que consegue tudo e também aquele que não Mas tem uma coisa que nós vamos te ensinar, o respeito é bom e gostaríamos de te dar! Nem todo mundo é igual, imagina se fôssemos? Seria um desastre total!

AUTORAS: TAMIRES, LETICIA GABRIELLE, DIANA E RUTE 6° C

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SOCIAL

CONSIDERAÇÕES FINAIS A experiência com essa oficina foi muito importante para minha formação enquanto futura professora de Língua Portuguesa, pois consegui conviver um pouco com a rotina da escola e com os alunos. Ouvindo alguns relatos, percebi que gostaram muito da proposta, não só a minha, mas de todos os outros colegas, tratando-se de uma atividade diferente da qual estão acostumados, muitas vezes pautadas apenas na aula tradicional. Ao iniciar a aplicação, houve uma grande receptividade e disposição dos alunos com as atividades indicadas. Eles se envolveram bastante na discussão, participaram da roda de conversa, expuseram suas opiniões sobre o tema, aquilo que sabiam ou achavam importante e pontuaram também acerca de situações com relação a convivência escolar. Ao selecionar os textos para inserir na revista, notei que a escola dispõe de alunos muito talentosos, que muitas vezes só precisam de um incentivo para poder colocar em prática suas diferentes habilidades, sejam elas com a música, com a dança, a fotografia, o teatro ou a escrita de um poema. Partindo dessas premissas, noto que apesar das diversas limitações com o uso da sala de informática, que não dispunha de computadores suficientes para o número de alunos, consegui alcançar os meus objetivos quanto às produções e às reflexões que almejei com a atividade proposta. Conhecer a diversidade, saber que ela existe e aprender a conviver com as diferenças de cada um é muito importante para nos tornar alunos, professores e cidadãos mais solidários na sociedade.

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Kele Nunes do Nascimento

SOCIAL

Graduanda do V Semestre em Letras Vernáculas Instituição: Universidade do Estado da Bahia, Campus XXI – UNEB, IPIAÚ (BA).

LEITURA CRÍTICA, PESQUISA E (IN)FORMAÇÃO Por [Kele Nunes]

CYBERBULLYING É muito comum encontrar no ambiente escolar “grupinhos” que costumam ofender o outro com atitudes negativas, como criar apelidos, debochar, ameçar e agredir física e psicologicamente como se fosse algo natural. Há 15 anos, tais práticas começaram a ganhar repercussão e foram denominadas de bullying. veja mais: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm. Mas o que era ruim ficou pior após o avanço da tecnologia, que possibilitou um nova forma de intimidar ou amedrontar uma pessoa, prática denominada cyberbullying - ato de humilhar, ofender e amendrontar através da internet e redes sociais. veja mais https://emporiododireito.com.br/leitura/cyberbullyingconceito-caracterizacao-e-consequencias-juridicas.

Turmas do 9º ano A, B e C do Colégio Municipal Profª Celestina Bittencourt no momento da palestra com o psicologo Drº Matheus de Oliveira Silva.

Fonte: Arquivo pessoal

PALESTRA SOBRE O TEMA CYBERBULLYING Com o intuito de conscientizar os alunos das turmas de 9º ano do Colégio Municipal Profª Celestina Bittencourt, assim como toda instituição, em relação ao cyberbullying, foram desenvolvidas ações com o apoio da professora Harlle Silva Costa (Coordenadora do PIBID), a professora de Língua Portuguesa Elânia Silva Ferreira (Supervisora do PIBID), contando com a participação da turma do 9º C, da professora Elisabete Alves Quaresma e dos colegas bolsistas Anarly Rocha, Augusto Fernandes, Camila Dantas e Sávio Oliveira. Em uma das atividades desenvolvidas, contamos com o apoio do psicólogo Drº

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SOBRE MEU APRENDIZADO COMO BOLSISTA Matheus de Oliveira Silva – CRP 03/1809, https://psicologomatheus.blogspot.com/?m=1 , que

apresentou uma palestra sobre o tema em questão, no auditório do colégio, com dinâmicas interativas, roda de perguntas e esclarecimentos de dúvidas.

SOCIAL

RESPEITO, IGUALDADE, HUMANIDADE As ações propostas para a oficina “Cyberbullying: leitura crítica, pesquisa e (in) formação” foram subdivididas em etapas, optando-se pela utilização de metodologias ativas como forma de proporcionar aos alunos o protagonismo de seu próprio aprendizado. Foram realizadas rodas de conversa com o intuito de sondar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema, através da dinâmica Brainstorming - tempestade de ideias; apresentações de vídeos curtas-metragens para que tivessem melhor entendimento sobre o tema em questão; jogos, pesquisas no laboratório de informática, escrita colaborativa utilizando do recurso Google Docs; oficinas de roteiro e produções de curtas-metragens. A finalização das ações se deu com produções de curtasmetragens realizadas pelos alunos de 9º ano do turno vespertino do Colégio Profª Celestina Bittencourt. Seguem os links dos vídeos: https://youtu.be/C6WdSv4wlco https://youtu.be/xgli5SO6Lxo https://youtu.be/SB9xIS1aZh4 https://youtu.be/oJFwrLeXEoc

Demonstração da imagem do tabuleiro Colegas bolsistas e colaboradores na ação sobre o Cyberbullying.

A inserção no PIBID além de permitr o acesso antecipado à sala de aula, possibilitou-me vivenciar os desafios que encontrarei futuramente no estágio e na prática como professora de Língua Portuguesa. Um dos desafios impostos ao professor no seu fazer pedagógico é lidar com questões relacionadas à boa convivência em sala de aula, a fim de manter o respeito e aceitação das diferenças. Neste aspecto, o bullying precisa ser discutido e combatido por meio de ações coletivas. O principal motivo de ter levado este assunto para a sala de aula foi o fato de ter sofrido bullying e cyberbullying quando criança e também perceber que mesmo com o passar dos anos, assuntos como esse, ainda é pouco discutido nas escolas; mesmo sabendo que é algo que acontece todos os dias no ambiente escolar. O ato de conscientização é de extrema importância no período de formação do ser humano e é dever da família e da escola discutir as questões recorrentes na sociedade e conscientizar a respeito disso. Minha abordagem em sala obteve efeitos positivos para os alunos, pois percebi a necessidade dos mesmos em aprofundar sobre o assunto. Inclusive, muitos ficaram surpresos ao tomarem conhecimento de que o cyberbullying é considerado crime no Brasil. Obtive também relatos de experiências em sala sobre alunos da instuição que sofrem com essa prática. Sendo assim, foi possivél perceber que este é um tema que não requer apenas um momento de conscientização e informação, faz-se necessário pensar em estratégias que minimizem práticas abusivas na escola e dêem oportunidades para que os alunos desenvolvam a consciência crítica quanto às formas de combate e denúncia. O cyberbullying é real e fingir que isso não existe é colaborar com as consequências que essa prática pode causar.

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Anarli dos Santos Rocha Discente do curso de Letras Vernáculas na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XXI - Ipiaú-BA - Semestre III.

ESCOLA E TEATRO: PROTAGONISMO DOCENTE E DISCENTE Por [Anarli Rocha]

cultura e da arte, a fim de promover a autonomia e o protagonismo juvenil. Dentre outros objetivos, o projeto teve a intenção de investigar juntamente com os alunos os elementos do texto teatral e desenvolver habilidades no campo da leitura, escrita e interpretação do texto. Como embasamento teórico foram utilizados os estudos de Bagno (2000), de Viola Spolin (2010), Augusto Boal (2011) entre outros, os quais discutem a pesquisa em Língua Portuguesa e o teatro como gênero textual e como estratégia pedagógica. Aplicação de jogos, exercícios e técnicas de teatro, apreciação de vídeos de peças e leituras dramáticas de fragmentos de textos dramáticos foram alguns dos aspectos metodológicos que nortearam a oficina.

Aplicação da oficina

CULTURA

O presente texto tem como objetivo descrever a experiência vivenciada como bolsista do PIBID CAPES, UNEB-XXI, especificamente, na oficina “Escola e peça Teatral”, que constitui uma das ações do Subprojeto “A pesquisa como princípio formativo e educativo na formação do profissional de Letras” sob a coordenação da professora Ms. Harlle Silva Costa. O trabalho foi realizado durante os meses de abril a junho de 2019, e teve como foco principal contemplar alunos do 6º ao 9º, do turno vespertino do Colégio Municipal Professora Celestina Bitencourt, uma das escolas parceira do PIBID. A oficina supracitada destacou o gênero texto teatral como metodologia ativa e inovadora no processo de ensinoaprendizagem da leitura e da escrita bem como valorização da

Aplicação da oficina

Aplicação da oficina

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AS ETAPAS DA AÇÃO

No primeiro momento, ocorreu a divulgação e inscrição da oficina, que teve como objetivo contemplar os alunos dos 6° ao 9° anos. Essa etapa foi realizada no pátio do colégio. A partir da inscrição a participação dos alunos se concretizou. O primeiro contato com a turma, no segundo momento, foi a aplicação da sensibilização do grupo: soltando a criatividade e contando um conto com imagem, que teve como ponto de partida, incentivar a interpretação do texto teatral usando objetos e imagens. No terceiro momento, aconteceu a atividade interativa no laboratório de informática, na qual, para iniciação da discussão sobre a temática, foi aplicado o jogo: Quiz (Atividade impressa), composto apenas de definições sobre o tema abordado e os alunos deveriam dar os conceitos usando a palavra correta usada nas atividades teatrais. Caso surgissem dúvidas, os grupos poderiam acessar o dicionário de teatro com o link disponibilizado. A ação finalizou com a socialização dos jogos e apresentação do tema, identificação do gênero texto teatral e o comportamento dos personagens como: verossimilhança, devoção, interesse, intrigas, ambiguidades, avareza dentre outros, (material impresso).

Na quarta etapa da ação, foi apresentado um fragmento do texto teatral: «O santo e a porca», de Ariano Suassuna em materiais impressos e slides. Em seguida, houve uma discussão acerca da identificação dos aspectos apresentados. No quinto encontro, ocorreu a Oficina de expressão corporal e oral, que teve a colaboração do professor convidado Carlos Henrique (UESB). Os últimos cinco encontros ficaram reservados para os ensaios da peça teatral, observando se elementos como roteiro, cenário, figurino correspondiam às da obra original, a fim de realizar os ajustes necessários. O plano de ação foi concluído, no décimo primeiro encontro, com a culminância e apresentação da referida peça.

RESULTADOS OBTIDOS Trabalhar com teatro em sala de aula vai muito além de tornar os alunos atores, diretores, cenógrafos, maquiadores, figurinistas dentre os vários papéis que o teatro possibilita. É questionar a importância do ser humano através da arte. Foi uma experiência muito valiosa e n t e n d e r q u e a interdisciplinaridade pode contribuir e fortalecer os processos de ensino-aprendiza-

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gem, pois é essencial, dinamizar as nossas metodologias, a partir de outras áreas de conhecimento para que a aprendizagem ocorra de forma significativa. A proposta de trabalhar o gênero texto teatral permitiu aos estudantes o desenvolvimento do senso crítico, a interdisciplinaridade, a autoconfiança, a imaginação e a organização do pensamento. Os alunos demonstraram não apenas interesse, mas também autonomia, ao se organizarem, utilizando horários além do que planejamos, para se reunirem e desenvolverem um trabalho de excelência. As discussões durante os encontros foram satisfatórias, pois não era necessário solicitar a participação dos alunos, isso ocorria espontaneamente e de forma constante. Notou-se também que o uso de dinâmicas, jogos, atividades no laboratório incentivou a participação dos alunos. Isso evidencia que, enquanto professor, devemos pensar em ações que coloquem os alunos como produtores do seu próprio conhecimento; atuantes e envolvidos com as propostas apresentadas, a fim de alcançar resultados bem mais eficazes.


AGRADECIMENTOS: À coordenadora Harlle Silva Costa, a nossa supervisora Elania Ferreira, aos colaboradores Carlos Henrique, Vicente Andrade, e bolsistas IDs, Mateus Mendes, Camila Dantas e Euleides Andrade.

DICA IMPORTANTE Tornar as aulas mais significativas e contextualizadas a partir das vivências no ambiente escolar é muito IMPORTANTE para o desenvolvimento do alunado. O professor Antunes, indica o livro de William N . B E N D E R : “Aprendizagem Baseada em Projetos, Educação diferenciada para o século XXI”.

Ensaios

Apresentação do livro a ser encenado

CULTURA

CULTURA

Com a realização dessa oficina, os alunos conseguiram apropriarse da arte e desenvolver um trabalho de divulgação dentro da sociedade local nas rádios e participação em blogs divulgando a peça e contando a experiência nas aulas de teatro, ou seja, ações que ultrapassaram os muros da escola. Após esse momento, os alunos multiplicaram suas ações com mais apresentações no Bairro Euclides Neto (Ipiaú-BA), em parceria com o projeto Movimento Cultura em cima da hora, de Vicente Andrade. Dessa maneira, vislumbramos que os alunos se tornaram protagonistas de sua própria história, buscando meios para se autopromover. A aplicação dessa oficina contribuiu muito para minha formação, pois pude aliar e constatar que as teorias podem ser aplicadas e resultarem em bons frutos, pelo menos no que tange ao uso das metodologias ativas, enquanto instrumento para a instigação a participação ativa dos alunos. A experiência d e s s a a t u a ç ã o f o i importantíssima, pois o contato com os discentes, no início da minha formação acadêmica tem contribuído para o meu amadurecimento profissional, que de outra forma seria inviável.

Ensaios

Entrega dos certificados

LINK DA PEÇA: https://www.youtube.com/watch?v=MpWnSi gXfps

LINK DA PEÇA: https://www.macunaima.com.br/blog/13%20curiosidades-sobre-teatro/

Fonte: Arquivo pessoal

Apresentação no bairro Euclides Neto no Movimento Cultural em Cima da Hora

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Matheus Santos Mendes Graduando em Letras Vernáculas e Literaturas na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus XXI – Ipiaú- BA. Bolsista do Programa de Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID. Contato: mth.mendes@hotmail.com

ZOOM FOTOCONTO: POR TRÁS DAQUELA FOTO Por [Matheus Mendes]

O presente plano de trabalho refere-se ao edital: 007/2018 coordenado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que tem como objetivo fortalecer a formação inicial dos licenciandos, possibilitando a prática docente e experiências significativas no que se refere ao fazer pedagógico. Além disso, permite ao professor em formação refletir/agir colaborativamente com os alunos e suas especificidades. Desta forma, elegeu-se o tema “zOOm Fotoconto: por trás daquela foto” com o objetivo de analisar a presença de valores sociais, culturais e humanos em textos literários e fotografias, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, s de se trabalhar em grupos, sociedades e culturas de uma época. Considerou-se também a autoria, o contexto social e históri-

co bem como a prática da pesquisa no âmbito escolar. Como base teórica, recorreu-se aos estudos de Pedro Demo (1996); Lilian Bacich, José Moran (2018), dentre outros. O trabalho com fotografia proporcionou maior entusiasmo e envolvimento dos alunos, as aulas se tornaram muito mais atrativas, além de promover o aprender de forma mais colaborativa, em relação aos discentes. Vale ressaltar que o trabalho com fotografia favorece a interdisciplinaridade, a aprendizagem de conceitos básicos de semiótica, desenvolve e incentiva a pesquisa, permite diferentes formas de olhar o mundo em volta. DICA: Os melhores horários para fotografar são das 9h às 11h e depois das 14h às 16h.

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Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

CURIOSIDADE: Por que saímos com olhos vermelhos? Isso acontece devido a nossa pupila estar bem dilatada, e ao disparar o flash, a luz entra em nossos olhos e reflete os vasos sanguíneos de nossa retina.


O plano de trabalho foi desenvolvido com os alunos do 7º ano. A primeira etapa iniciou-se com a aplicação da dinâmica: A tempestade de Ideias ou Brainstorming para sondar o grau de conhecimento a respeito do tema e organizar o planejamento a partir do conhecimento prévio dos estudantes. No segundo momento, realizouse uma pesquisa sobre a história da fotografia, desde seu início com a pintura e todo o trajeto de sua evolução até hoje. Posteriormente, propôs-se a reprodução de pinturas famosas com o intuito de fazer compreender como era o trabalho de representação da imagem antes do surgimento das máquinas fotográficas. Logo após esta atividade, foram apresentados conceitos básicos sobre a fotografia (técnicas de ângulo, luz, perspectiva), a fim de subsidiar a produção de um texto não verbal com base em tirinhas d a Tu r m a d a M ô n i c a q u e apresentassem introdução, desenvolvimento e conclusão. Para postagem das produções, foi criado um perfil no Instagram (pibid.contos).

A realização deste trabalho evidenciou o protagonismo do estudante quanto ao seu aprendizado, autonomia para pesquisar e produzir seu conhecimento, além de estimular o senso crítico acerca das linguagens e a aprendizagem colaborativa. Durante o desenvolvimento das atividades, alguns alunos foram além das expectativas, ao propor de forma espontânea outros aplicativos para edição das imagens, a produção autônoma de textos, a partir da captação de imagens. Concernente à interação no perfil do Instagram, houve comprometimento na realização e publicação dos trabalhos realizados. Concluise que experiências como estas são fundamentais para a

docente, pois possibilita a prática de ensino interdisciplinar e promove a participação efetiva dos estudantes. Apesar das dificuldades encontradas durante a aplicação como por exemplo, salas lotadas, laboratório com número reduzido de computadores, fato que muitas vezes dispersava os alunos durante as propostas indicadas, a execução do subprojeto foi positiva, atingindo seus objetivos de forma efetiva. Os discentes do curso de Letras além dos planos de ação que produziram e executaram, conseguiram participar do cotidiano na instituição, aprendendo e contribuindo, assim, para a formação docente.

Os regadores do jardim Em um lindo dia de sol, Bianca, Cassiane e Luiz resolveram cultivar as plantas em seus quintais. Cassiane resolveu cultivar flores, que para ela eram as mais lindas. O Luiz como sempre, resolveu ultrapassar Cassiane, então decidiu plantar rosas, que ele achava a flor mais bonita. Na cabeça dele era uma competição. Bianca que gostava muito de se alimentar teve uma grande ideia, iria cultivar couve-flor, para ficar mais saudável. Discentes: Bianca, Amanda, Quettlin, Cassiane, Luiz e Bruna.

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CULTURA

CULTURA

CONCLUSÃO DA AÇÃO


(Fotografia: Silas Nunes, Bianca Muniz, Raabe e Giovanna Araújo – 7 A)

Aconteceu na sorveteria Em um dia ensolarado toda a turma combinou de ir a uma sorveteria, ao chegarem na sorveteria, Luiza fez o pedido de quatro sorvetes, então a turma ficou alegre (Luiza, Luis, Silas e Arthur) pensando que cada um teria seu próprio sorvete. Mas quando chegou o pedido, eles tiveram uma surpresa, pois Luiza com seu olho grande, ficou com três sorvetes e seus amigos ficaram emburrados por terem que dividir um sorvete para três pessoas. Discentes: Silas Nunes, Luiza, Luis e Arthur. Turma: 7 A

(Fotografia: Gian Souza, Marcos Putumuju, Marcos Vinício e Guilherme Mendonça).

Acordando cedo Maria Nicole tem que acordar cedo, só que para isso precisa de alguém para acordá-la, então ela pede para seus amigos acordá-la no dia seguinte. Quando é no próximo dia, os seus amigos tentaram acordá-la, mas a mesma não acordou. Com isso, no dia seguinte, eles amarram uma corda no dedo dela. Então, Maria Nicole acorda e não entende nada do que está acontecendo, pois ela esqueceu que pediu para seus amigos acordá-la. Ela fica furiosa porque estava no sono tão bom, sonho que ela não queria acordar, e os amigos continuavam puxando a corda. Ela se lembrou de que tinha pedido para seus amigos acordá-la pela manhã e lembrou-se de que tinha marcado com eles para jogar futebol logo pela manhã. Discentes: Ana Luiza, Bryan Santos, Isabel Reis, Kauã Barbosa e Maria Luiza Gomes. Turma: 7 C

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(Fotografia: Hellen Santos e Bianca Messias)


Elania Silva Ferreira Graduada em Letras Vernáculas e Literatura pela Uesb 2005, Pós Graduada em Leitura, Interpretação e Produção Textual pela Unimes em 2009, Especialista em Língua Portuguesa pela Uesb em 2014. Professora de Língua Portuguesa no Colegio Municipal Professora Celestina Bittencourt, Ipiaú-ba. E-mail:elaniasferreira@gmail.com

EXPERIÊNCIA NO PIBID ENQUANTO PROFESSORA SUPERVISORA E MEDIADORA DAS PRÁTICAS COM PESQUISA E METODOLOGIAS ATIVAS É interessante perceber como uma ação bem feita e bem estrutura pode alicerçar uma caminhada já adormecida pelo tempo e pelas necessidades atuais. A inserção no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) vem sendo uma experiência riquíssima e ímpar. Tornou-se a porta de entrada que propiciou o retorno ao mundo acadêmico, através do grupo de formação do PIBID, o qual possibilitava discussões pertinentes e condizentes a nossa prática. O projeto tinha por objetivo, o incentivo do desenvolvimento de novas propostas metodológicas e práticas docentes diferenciadas, com a utilização de recursos de tecnologia da informação e de comunicação para facilitar o processo de ensino e de aprendizagem. Estamos passando por algumas mudanças críticas e significativas na educação, seja na área burocrática ou na busca constante de novos métodos e ajustes. Discute-se acerca da prática pedagógica, visto que a mesma é caracterizada pelo desafio constante em propor uma educação ativa, articulada ao processo de

ensino-aprendizagem de forma prazerosa e significante. No programa supracitado, já obtive grandes contribuições em potencializar os estudos realizados. Rever teóricos como Demo (2002), Perine(2002) e Bagno(2007), reavivou novas reflexões acerca da minha atuação pedagógica. Além disso, ser apresentada a teóricos como Camargo & Daros (2018), Bacich & Moran (2017) resultou em novas perspectivas e, até mesmo, entusiasmo para continuar a atuação profissional. Isso porque, tais teóricos têm por base discutir sobre estratégias pedagógicas que corroboram para que o aprendizado ocorra de forma ativa e eficaz. Através dos momentos de estudos, pude compreender qual o real papel que devo exercer na sala de aula, uma vez que as metodológicas ativas visam tornar o aluno protagonista do processo de ensino, e o educador o mediador desse percurso, não caracterizando o rebaixamento da sua posição, mas sim a integração com o aluno, que ficou tanto tempo limitado apenas a ser o receptor.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA

Por [Elania Ferreira]


RELATO DE EXPERIÊNCIA

Fonte: Arquivo pessoal

Assim que aprofundei nos conhecimentos acerca das metodologias ativas de ensino e suas contribuições, pude colocá-las em prática e já obtenho resultados positivos: aulas mais dinâmicas, alunos mais comprometidos, tornando-se parte do processo de ensinoaprendizagem. Pois com tanta tecnologia e inovação, podemos usá-las como ferramenta nesse processo e dessa maneira, contribuir para uma evolução na educação. Concomitantemente, tal atuação proporcionoume a oportunidade de atuar enquanto coformadora, auxiliando os bolsistas na problematização das suas práticas, bem como também promovendo, entre outras coisas, a prática da auto reflexão, visto que os mesmos encontravam-se em uma fase de transição em seus estudos aluno/professor: discentes na universidade e bolsistas do PIBID no colégio de atuação como futuros professores. Essa parceria configura numa troca primordial, visto que os bolsistas estão tendo a oportunidade de atrelar a teoria à pratica, que foi desde o período de formação, observação, construção do plano de ação, restruturação do plano diante das necessidades das turmas e aplicação. Tais ações foram exitosas, posto que os bolsistas I.D. vêm contribuindo de forma visível no espaço escolar, promovendo assim, ensino de qualidade; conseguiram empolgar e estimular não só os alunos como também os

Fonte: Arquivo pessoal

professores da escola, uma vez que os auxiliaram no processo de ensino trazendo e propondo novas práticas pedagógicas. Ou seja, a proposta, a priori do plano de atividade do núcleo de iniciação à docência, de incentivar os professores do ensino fundamental a realizar e efetivar práticas inovadoras e de caráter investigativo. Cabe salientar que tais resultados estão sendo bem-sucedidos graças ao apoio da Coordenadora do PIBID, Harlle da Silva Costa que nos orienta, acompanha e fornece todo o apoio necessário para tal finalidade. Foi gratificante perceber a confiança da mesma no direcionamento que fazíamos e firmávamos a cada semana. Assim, reitera-se que a presente iniciativa de aplicar métodos ativos na aprendizagem, contemplando o aluno enquanto ser protagonista, pesquisador e conhecedor da sua prática, foi uma experiência construtiva, viável e de muito enriquecimento. Contudo, temos a consciência de que precisamos prosseguir com mais estudos para fortalecer os conhecimentos teóricos relacionados a ensino e aprendizagem, em prol da prática docente. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) vem contribuindo nesse aspecto e deixando orgulhosos todos aqueles que participam de forma direta e/ou indireta dessa construção enriquecedora da prática docente.

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INDICAÇÕES DE LEITURAS Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma Abordagem -Teórico-Prática de Lilian Bacich & José Moran (2017) Tal obra apresenta estratégias pedagógicas tanto no ensino fundamental, médio quanto superior. Preconiza a importância de trabalhar metodologias de ensino que incentivem a atuação do aluno como protagonista do seu aprendizado. As discussões são bem pertinentes, trazendo um suporte teórico e prático para o docente que deseja acompanhar as mudanças do cenário educacional.

A Sala de Aula Inovadora: Estratégias Pedagógicas para Fomentar o Aprendizado Ativo de Fausto Camargo e Thuine Daros (2018) Sabe-se que o ensino voltado para a metodologia tradicional está fadado ao fracasso. Há inúmeros dispositivos que despertam o interesse dos alunos fora do espaço escolar. Sendo assim, tal obra corrobora nossa prática na sala de aula, a fim de torná-las mais dinâmicas, estimulando a participação intensa dos estudantes, para que possam sentir-se agente principal nesse processo. Além disso, na segunda parte, apresenta 40 estratégias de ensino que podem ser aplicadas desde o ensino fundamental ao superior, trazendo resultados positivos para todos os segmentos.

Trata-se de uma obra oportuna para todos, principalmente para quem acredita que trabalha a pesquisa, quando apenas passa alguma atividade que requer uma busca de informações sem nenhum direcionamento ou proposta posterior com o que foi coletado. A obra tem como propósito auxiliar os professores, principalmente de Língua Portuguesa como trabalhar pesquisa na sala de aula. Acredita-se que a leitura irá contribuir bastante na formação do profissional da área de Letras, levando-os a refletir sobre o que envolve o ato de pesquisa e que tal prática, se direcionada do modo adequado, pode trazer excelentes resultados.

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INDICAÇÕES DE LEITURA

PESQUISA NA ESCOLA: O que é e como se faz de Marcos Bagno (2007)


AGRADECIMENTOS Os organizadores da seção especial da Revista Digital INOV+AÇÃO agradecem a todos que colaboraram para que esse projeto se concretizasse. Em especial, à receptividade das gestoras e dos docentes do Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt, à coordenadora local do PIBID/CAPES/UNEB, pelas orientações, sugestões e revisão final.


O PIBID foi muito interessante, eu gostei muito dos temas bullying e cyberbullying, e os professores me ensinaram muitas coisas que eu não sabia, e não achava que esses assuntos eram tão delicados. (João Neto, 9°B)

Achei as oficinas do PIBID muito legais e interessante, pois nos ajudou a aprender um pouco mais sobre o que é notícias e poema. (Quetteli Rodrigues Santos 7º A)

Eu gostei do Pibid por que trouxe aulas que ajudou a gente a aprender o que é notícia, poema, contos, participar das aulas. Também gostei dos professores, eles são muito legais e espero que tenha mais PIBID esse ano.

divertidos, e nos ensinou bastante coisa e de

Andressa Melo Teixeira ( 7º ano)

formas diferentes. Foi uma experiência muito

As aulas com os bolsistas foram bem interessante; os professores são muito legais,

divertida. (Raicca Luisa, 7° A)

+A

INOV A c h o

q u e

o s

professores escolhidos para o ensino o projeto PIBID são bem

ÇÃO

qualificados, eles ensinam muito bem e com muita calma, deixando tudo muito claro. Carolina Cruz dos Santos - ( 7º ano C)

O PIBD foi bom para nós e para eles, pois ajudou trazendo conhecimento de forma descontraída e interessante, e para eles, proporcionou vivência na sala de aula. (Hugo Rocha Sales, 9° ano A)

É muito fácil falar do PIBID, já que passaram tanto tempo nos divertindo e ensinando várias coisas, que na maioria das vezes eu nunca tinha ouvido falar, ou assuntos que nunca parei para pensar e eles de uma forma tão fácil faziam a gente refletir e aprender ao mesmo tempo...Além de nos fazer descobrir um monte de assuntos variados que não éramos acostumados a ouvir ou falar, nos divertíamos com as oficinas e aulas que sempre vinha acompanhado de um docinho...quero desejar boa sorte, que continuem com esse projeto divertindo e ensinando mais alunos . (Carine de Souza, 9º B)

O PIBID foi realmente fantástico, gostei muito dos trabalhos e dos assuntos estudados, gostei muito de participar e de poder dar minha opinião. (Ian Bernardo - 9°A)

A equipe do PIBID veio a nós com ótimos projetos, com os quais foram bem trabalhados, atraindo a atenção de todos nós alunos, abordaram assuntos bem atuais e pertinentes a todos. (Riquelme Carvalho - 9°B)



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