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Ano XIII - nº615 Semana de 27 maio a 2 de junho de 2010
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Viver com qualidade
Meu amigo, o dinheiro
Acreditar que os problemas financeiros têm raiz no dinheiro em si, e não no comportamento quanto ao seu uso, é basicamente como dizer que os acidentes automobilísticos são culpa dos carros e não de seus condutores. O comportamento das pessoas em relação ao dinheiro é ponto de origem tanto da prosperidade quanto da dificuldade financeira: a partir do momento que o enxergamos como uma ponte à realização de nossos desejos fica mais fácil lidar com ele de forma inteligente, pensando antes de gastar e avaliando alternativas pelas quais possa ser viável fazer mais dinheiro. Isso não requer muito estudo
ou anos de universidade, mas sim uma condição emocional equilibrada. O primeiro passo, tanto pra quem está bem, quanto para quem está no oposto, é saber quanto dinheiro se tem – isso, tanto em valor de moeda, quanto em bens, como casa; carro e etc. Só podemos estabelecer relações de amizade com quem conhecemos, portanto faz-se necessário conhecer melhor este amigo que, espero, esteja sempre ao seu lado - o dinheiro. Não se esqueça, jamais, que o dinheiro só chega até alguém através do mérito: Foi da sua poupança ou da poupança de muitos anos de alguém, se for
de herança. Foi de um prêmio como loteria, conquistado porque alguém apostou, acreditou e conseguiu. Foi de um bom negócio, como resultado de uma escolha inteligente, e por aí vai... Por tudo isso este dinheiro tem um grande valor, para você e toda a sociedade. Sabendo deste valor, resista a tentação de culpar o dinheiro pelas coisas que podem estar em desacordo no seu momento de vida. Mesmo que ele seja muito, muito pouco, ele poderá gerar mais se for bem usado. Mas se você acreditar que ele não dá pra nada, ele fará a sua vontade - não dará para nada e irá embora da sua vida rapidamente. Isso tudo, não quer dizer que você deva pensar exclusiva-
mente em dinheiro. Lembre-se de que ele é, simplesmente, um caminho para a realização de seus sonhos materiais e bem estar. É uma forma de ver alguém sorrir através daquele presente que tanto queria. É ver alguém sem dor, pelo tratamento médico que precisava. É, em fim, a realização infinita das possibilidades humanas materializada.