Revista Petit 41

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te chama de mamĂŁe




ÍNDICE

Ano 06 – Nº 41 – dez/jan 2016 A Revista PETIT é uma publicação bimestral, com distribuição gratuita em escolas particulares de São José do Rio Preto e Mirassol, bem como em outros pontos nas mesmas cidades.

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Família Sustentável

Editora: Danila Igarashi Projeto e Produção Gráfica: Petit Comunicação

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DICAS DE DECORAÇÃO Nathalia Machkenze fala sobre decoração de festas

Impressão: Gráfica Bom graf Jornalista: Arthur Avila Para Anunciar: dani.igarashi@gmail.com

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Meire ravazzi Receita para criar filhos?

Revista Online: revistapetit.com issuu.com/petitcomunicacao Tiragem: 6.000 exemplares

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DESFILE

Coleção Lilica PatBo

Para se corresponder: contato@revistapetit.com facebook.com/revistapetit Para adquirir um exemplar, procure um dos colégios parceiros da revista e peça o seu.

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delícias da petit Deliciosa receita de Pretzel

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aniversários petit



"Ano novo ou velho ano? Não importa o que já passou Concentre-se no que esta para acontecer Acredite, lute, agradeça pelo amanhecer O que aconteceu de ruim eu enterrei As coisas boas, eu compartilhei. Nos momentos alegres chamei meus amigos para comemorar Em fatos tristes aprendi a raciocinar Aprendi a amar, a respeitar e a fazer as pazes. Acreditei no que as pessoas são capazes Ensinei o que pude no tempo certo Parentes e amigos estiveram por perto. Agradeci a cada segundo, pela oportunidade de viver Aprendi a cada minuto, amar antes do anoitecer. Criei em cada hora, um novo método de aprender Sorri em cada mês que se passou sem ao menos ver. E 2007 será muito melhor que esse ano que encerrou Este presente que soa como passado nesse momento exato O mais importante é que você mesmo acreditou Que toda hipótese pode se tornar um fato." Oswaldo Grimaldi Feliz 2017, que este próximo ano seja merecidamente maravilhoso!!! Boa leitura Danila Igarashi

NOSSA CAPA Leonisio Paulo de Oliveira Neto Nathalia Machkenze Filhos Lorenzo e Ana Laura e a cachorrinha Amora FOTO Danila Igarashi LOCAÇÃO Ateliê Nathalia Machkenze Rua São Sebastião, 1350. Centro Mirassol. Fone 17 99794.9695. Makeup - Francielen Gulin Hairstyle - Elaine Fonseca 6


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Receita para criar filhos? Meire Ravazzi

Psicóloga, especialista em psicologia clínica, psicodramatista, terapeuta de EMDR, terapeuta de casais e famílias. Benjamin Constant, 3843 - Fone 17 3231 4675 facebook.com/MeireRavazzi

Como alguém pode ajudar os sentido se analisado por outro pais a conviverem melhor com prisma. os filhos? Nenhum comportamento Pais zelosos sempre se se manifesta sem que haja perguntam o que devem fazer por trás uma motivação, na ou o que podem melhorar a criança é sempre uma forma respeito da educação de seus de alcançar uma meta, mesmo que esta se apresente de forma filhos. desastrada ou teimosa. Não há uma única resposta ou aquela que atenda “A criação de um filho constitui nossas dificuldades com a soma de atividades que relação a postura que exigem correta observação dos devemos tomar diante de fatos, reflexão e tomada de alguns comportamentos ou decisões de caráter pessoal”. ( dificuldades de nossos filhos. B. Bethelhein). Aquilo que parece acertado para determinada criança ou Esta missão nos parece mãe, não será para outra ou impossível diante do exposto para a maioria destas. Estes se tentamos por meio de questionamentos de respostas teorias “ensinar” os pais a amplas e vagas crescem, na educarem seus filhos. medida em que a sociedade Nossa compreensão e olhar tem seus parâmetros morais para nossos filhos estão sob a e valores diluídos em muitos lente de nossas experiências aspectos, onde o certo e anteriores, o que torna muito o errado são muitas vezes particular a visão que temos relativos. de como estamos procedendo Para auxiliar os pais a com nossos filhos e de como conviverem melhor com os estes estão reagindo. Por filhos é fundamental investigar outro lado, suas reações os possíveis motivos que teria também são moldadas por uma criança para suas ações, suas experiências anteriores e que um comportamento das quais somos os principais aparentemente inadequado participantes. ou sem nexo, pode ter muito As 10

experiências

familiares

são muito particulares e são construídas pela interação de seus membros, portanto é necessário analisar cada situação como única, quais são as ansiedades, o conhecimento e as esperanças de cada um. Uma análise baseada no pensar e no sentir pode proporcionar uma construção sólida e realista nas relações mútuas. Então para que servem as teorias? As teorias são conclusões obtidas por meio de observações da realidade, então são sim verdadeiras e podem nos dar uma ideia de como as crianças evoluem, quais são suas necessidades e o que acontece em cada fase do desenvolvimento humano. Apesar disso um conselho pode ser legítimo, mas não nos diz como proceder. Se o que queremos é conviver da melhor forma possível com nossos filhos é preciso para isto, refletir sobre nossas motivações, nosso comportamento e nossas atitudes. Quer saber mais?

Procure nosso grupo de Pais.





delÍcias da petit Ingredientes

Pretzel

1 tablete de fermento biológico (ou um envelope do seco) 1 xícara (chá) de Água 2 colheres (sopa) de manteiga 1 colher (sopa) de açúcar 1/2 colher (chá) de sal 2 1/3 xícara (chá) de farinha de trigo 1/4 xícara (chá) de manteiga (para pincelar) 1/2 xícara (chá) de açúcar (para polvilhar) 2 colheres (sopa) de canela em pó (para polvilhar) Modo de preparo Dissolva o fermento na água morna. Junte a manteiga em temperatura ambiente, o açúcar, o sal e a farinha e misture até ficar homogênea.

Cubra e deixe descansar por 15 minutos. Em uma superfície com farinha, divida a massa em 12 partes. Faça rolos de 45 cm de comprimento e modele-os no formato do pretzel. Ponha em uma assadeira untada e deixe descansar por 30 minutos. Asse no forno, preaquecido, em temperatura alta (200 ºC a 220 ºC), por 25 minutos ou até dourar. Pincele com a manteiga. Polvilhe com uma mistura de açúcar e canela.

Fonte - http://mdemulher.abril.com.br/






O que tem de diferente na Família Nogueira? O casal André e Cassia não se considera uma família sustentável, pois admite que este título é muito difícil, mas trabalham para isso desde sempre com os filhos Marvin, 15 e Sofia, 7. Por meio de coisas simples, eles colaboram para serem melhores amigos do meio ambiente. Desde que as crianças nasceram, a separação do lixo, por exemplo, é uma atividade que não pode faltar em família. “As crianças sabem muito bem sobre a diferença entre recicláveis e orgânicos, isso foi fundamental na educação deles”, conta André.


juntos, eles participam e isso faz com que eles se reafirmem”, explicou André. Com criação de diretoria mirim e todos os protocolos necessários, várias crianças estarão unidas com o foco na preservação de áreas de nascentes e rios na região de Rio Preto. “ O mais importante com tudo isso é a criança internalizar e aplicar essa consciência ambiental e sustentável em suas vidas hoje e no futuro.” Conselho para os pais Não é fácil. André e Rita garantem que tudo isso exige um esforço gigantesco por parte dos pais. O primeiro passo para eles é mudar o conceito de consumir água e lixo. Outra questão importante é o consumo de água , que para o pai de família é uma luta diária, mas na sua casa isso já está claro. “Nem sempre é fácil, mas em grupo assumimos essa postura e não abrimos mão.” E não é só o controle do consumo da água que faz dos Nogueira estarem a um passo de família sustentável. O consumo, de maneira geral, também é fator importante. “Aqui em casa se consome bem pouco. Esse é o passo mais difícil, mas o mais importante eu e minha mulher consideramos”, revela o pai André sobre a pouca valorização do supérfluo. Faça o que eu faço e não o que eu digo O segredo é estar juntos nessa missão e realizar todas as ações com a consciência. “Nós, pais, nos policiamos para que para nossos filhos seja natural. Esse exemplo que não tivemos, hoje tentamos mudar em nossas próprias vidas para ser exemplo e inspiração para as crianças”. As ações são naturais. André e Rita, por exemplo, recolhem o lixo com as crianças juntos. Desde sempre, a família enche sacolas e até mesmo o carro com lixo e levam embora quando passeiam pelas ruas e praças da cidade. “Ficamos envergonhados, mas orgulhosos ao mesmo tempo, porque as crianças corrigem as outras crianças”. Consequentemente, na escola as crianças já ficam preparadas para o que vão aprender. “Acreditamos que a 20

relação de ensino de meio ambiente tem que acontecer principalmente fora da sala de aula, afinal a criança consegue mudar a família, gera uma energia legal”, conta André. Consciência Alimentar A questão alimentar é tema difícil para a família. “É muito difícil implantar e trazer como exemplo, mas em casa é importante saber o que é saudável ou não”, conta André, que desde sempre trabalhou com os filhos sobre a origem dos alimentos. “Quando tomamos iogurte, por exemplo, a Sofia já sabe os tipos de conservantes, acidulantes”. Segundo André, isso veio com a fase da alfabetização, quando ela queria ler e ele aproveitava os rótulos para identificar e mostrar o que faz bem. “Sofia praticamente aprendeu a ler com rótulos de produtos e eu sempre usei a internet para aprofundar a pesquisa e explicar pra eles, mas só de pegar o rótulo e ler, despertando a curiosidade deles, aprendi e ensinei muito”. AAMA – Associação dos amigos dos mananciais O contato com outras famílias sobre a importância da água, dos rios, da preservação da terra fez com que a família Nogueira e outras criassem a versão mirim de uma associação amiga do meio ambiente, para que as crianças possam falar e discutir com crianças sobre o tema. “A intenção é mesmo quebrar paradigmas, ou seja, quando fazemos um trabalho voluntário e eles estão

Outra ação inicial que pode vir a fazer uma enorme diferença é levar mais seus filhos ao ar livre para começar o contato com a natureza. Seja um domingo na praça, uma trilha, um sitio da família, ou até mesmo substituir o shopping pela caminhada. “Estando lá você já acompanha a natureza, afinal tem arvore, terra, vento, chão”, conta o casal. Nada de ‘não por o pé na terra’. O casal admite que criança tem que brincar e muito com a terra. Um terceiro passo imprescindível para Cassia e André é a participação dos pais em movimentos ecológicos, conhecer os projetos que existe, pesquisar, se interessar. “Além de ser um momento de lazer, é aprendizado e esse envolvimento faz bastante sentido. Sempre busquei proteger, denunciar, fotografar, ler e entender o porquê”.


Para isso, ela utilizou tijolos fabricados com adobe, feitos de terra crua, água, palha e algumas vezes fibras naturais, moldados em formas por processo artesanal, sem utilizar da técnica de queimada, além de madeiras de reaproveitamento.

Buscar, participar e descobrir são ações que podem transformar a vida da sua família. Comece fazendo uma visita ao Parque Ecológico ou buscando mudas para sua casa no viveiro municipal. Já vimos que o contato com a natureza começa com os pais e naturalmente será transferido aos filhos. Casa diferente Tudo começou da própria vontade de construir uma casa sustentável. Trabalhar com o pensamento da sustentabilidade na construção era o projeto pessoal da arquiteta Maria. “Sempre estudei arquitetura sustentável e bioarquitetura. Daí, quando fui fazer minha casa, meu sonho era fazer uma casa voltada para estes conceitos.”

Após a casa, veio a filha, Maria Nina, que hoje tem 6 anos de idade. “Ela cresceu morando numa casa diferente. Ela sabe que mora numa casa que quando for demolida, o tijolo será reaproveitado como matéria orgânica”, além disso Nina tem suas plantas para cuidar e sua horta, onde cuida dos vegetais “. O lixo também é separado para a coleta seletiva na casa de Maria. Ela, o marido Paulo e a filha tentam fazer uma compostagem para aproveitar como adubo. Rotina Maria Nina convive com outras crianças na escola e Maria reconhece que a sociedade está caminhando para a sustentabilidade. A pequena ensina os amigos da escola desde a não jogar papel no chão, como a utilização da água no banho, valores que aprendeu em casa. A família participa em grupo de eventos voltados para a educação sustentável. Dicas Para Maria, um hábito que faz total

diferença na educação sustentável é a questão do uso do brinquedo. “Muitas vezes em vez de levar para o shopping, levo para o parque porque a criança é um brinquedo. Você é um brinquedo. Eu sou um brinquedo”, conta. Nas viagens, Maria também não costuma levar brinquedos que foram comprados. A arquiteta contou que aproveita para se tornar um brinquedo de sua filha. “A criança tem falta deste contato com a gente quando somos brinquedos. É ótimo, porque você percebe que ela começa a desenvolver brincadeiras e vontade de brincar com a outra pessoa.” Outra conscientização que precisamos fazer para se tornar uma família sustentável é aprender a usar a água corretamente. “Eu sempre procurei pelo banho, passar para minha família essa consciência de que a água é um produto precioso”. O lixo também não pode ser esquecido. “A escola ensina e minha filha já sabe, que lixo tem que ser reaproveitado”. Assim como André e Cassia, Maria também destaca a noção de consumo que é passada para as crianças. “Eu ensinei para Nina assim: Comprou um brinquedo novo? Ganhou um presente? Então dá um outro brinquedo seu para quem não tem. Fazer essa troca é legal para a criança não desenvolver o vício do consumo”, conta a arquiteta.

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Conheça alguns projetos na área de educação ambiental para crianças em Rio Preto: ,Projeto ‘Tijolinho’

Projeto “Plantando Sonhos”

leva um pouco de terra, sementes para plantar e um tubete (tubo) para colocá-las. As sementes depois de plantadas são encaixadas em um ‘tijolinho’, que vai com a criança para sua casa, assumindo a responsabilidade de cuidar das mudas até crescer.

Na hora de fazer o reflorestamento, a criança escreve um bilhetinho ou faz um desenho pensando na natureza, no sonho dela e planta esse sonho com a muda por cima. Assim, as raízes vão crescer em volta deste ‘sonho’, ligando emocionalmente a criança ao plantio que realizou.

De forma lúdica, os adultos vão falando e mostrando para as crianças sobre a importância de valorizar o meio ambiente. Tudo isso acontece em praças, condomínios, áreas livres e ações comunitárias em bairros e locais diversos da cidade.

Os idealizadores do projeto vão sempre reforçar a ideia de que a criança plantou com seus sonhos, para que assim a criança se apegue integralmente à natureza.

Você

A conscientização começa na coleta das sementes. As famílias são convidadas pelo Projeto para ir até locais da cidade coletar as sementes em grupo e com isso, fazem um passeio agradável e conversam sobre preservação de mananciais, água e meio ambiente.

Projeto “Conhecer e preservar” O projeto convida grupos e vai até um local conhecer um fragmento de um cerrado, lago, beira de um rio, córrego, trilha ou até mesmo um local de natureza amostra dentro da cidade. O que vale é o cenário bucólico para levantar conversas sobre as espécies,

tipo do tronco, fauna, flora, importância de preservação do local, etc .

Para conhecer mais sobre os projetos acima, participar ou colaborar, entre em contato acessando a página oficial do Facebook: https://www.facebook.com/ aamariopreto/

Projeto “Jardim Cultural” Realizado periodicamente aos domingos na Praça Braile, o projeto é uma oportunidade de convivência com a natureza, lazer aos fins de semana, contato com artesanato, socialização e música de qualidade. Confira imagens, programação e entre em contato pela página oficial do Facebook: https://www.facebook.com/ Jardimculturalrp/




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