Ca 1 ciclo final

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retângulo são geometricamente iguais, dizemos que se trata de um quadrado. Os quadrados podem, assim, ser reconhecidos como casos particulares de retângulos. Para além de retângulos e quadrados devem reconhecer-se triângulos, circunferências e círculos em objetos e desenhos e identificar os lados e vértices das figuras que os possuem. Quanto às circunferências e círculos apenas se pretende, por enquanto, reconhecer estas formas sem qualquer tipo de definição ou identificação de elementos geométricos relacionados. Os alunos deverão também saber representar triângulos traçando segmentos de reta unindo três pontos não alinhados e utilizar grelhas quadriculadas adequadas para traçar quadrados e retângulos. Neste último caso os alunos começam por reconhecer que a grelha é composta por quadrados e, em seguida, que podem aproveitar os segmentos de reta que compõem a grelha como guias para desenharem retângulos e quadrados de diversas dimensões. 2.8

Em muitas das atividades relativas aos descritores anteriores podem utilizar-se modelos de sólidos que devem começar a ser corretamente identificados, nomeadamente cubos, paralelepípedos retângulos, cilindros e esferas. Também poderão ser identificadas algumas destas formas em objetos da vida corrente de diferentes escalas, incluindo, por exemplo, edifícios, salas, etc..

3.1

Descreveu-se acima (1.3, 1.4, 1.6) o processo geral para comparar distâncias utilizando objetos rígidos com dois pontos fixados (réguas, palmos, passos, lápis, fios esticados, etc.) que podem sobrepor-se a dois pontos cuja distância se pretende “transportar”. Aliando-se este processo à comparação de distâncias de um ponto a outros dois com ele alinhados (um destes situado entre os outros dois), sabemos portanto verificar se determinada distância é maior ou menor do que outra (ou, de maneira equivalente, se o comprimento de determinado segmento de reta é maior ou menor do que o comprimento de outro). Se pretendermos comparar distâncias de maneira mais precisa, podemos tentar contar “quantas vezes uma distância cabe na outra”; podemos designar a primeira por «unidade de comprimento» e o número de vezes que esta cabe na outra por «medida do comprimento» da segunda, naquela unidade. O processo prático para determinar a medida de comprimento pode assim envolver, em princípio, diversos transportes da unidade de comprimento, garantindo-se que se mantêm sucessivamente os alinhamentos dos pontos que vão determinando distâncias de uma unidade, partindo de um ponto inicial até um ponto final cuja distância ao inicial se pretende medir. Assim se procede na prática para “medir a palmos” ou “a passos” determinada distância; para além de se tentar garantir a manutenção da abertura do palmo ou da amplitude do passo, há que garantir também o alinhamento dos diversos pontos que vão sendo atingidos no decorrer do processo. Quando medimos uma distância num objeto já de si retilíneo (comprimento de um lado de um tampo retangular de uma mesa, por exemplo), esse alinhamento é fornecido pelo próprio objeto e se utilizarmos uma régua com uma escala em que já estão marcados sucessivamente pontos, cada um distando uma unidade do anterior, também fica facilitada a medida de comprimento, nessa unidade, de distâncias inferiores ao comprimento da régua.

Caderno de Apoio – GM1

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