Transição para o trabalho dos licenciados pela Universidade do Porto (2006/2007)

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Transição para o trabalho dos licenciados da Universidade do Porto (2006/07)

Para a maioria dos inquiridos (56,8%), o seu emprego actual só pode ser executado por outrem com a mesma licenciatura. Numa postura de não fechamento e de monopólio como aquela, estão 20,4% que admitem a intermutabilidade e pluralidade de formações académicas para o exercício das suas actividades laborais. Face às desejáveis e esperadas articulações frutuosas entre ensino e emprego, o facto de 17,8% dos inquiridos considerarem que o seu trabalho pode ser realizado por um indivíduo com uma qualificação académica inferir à sua é de sublinhar como indiciador de uma posição de sobrequalificação académica no mercado de trabalho.

6. TRABALHADORES ESTUDANTES

No decorrer do último ano da licenciatura, 14,4% dos licenciados inquiridos detinham uma actividade profissional regular. A maioria são mulheres (55,5%), com uma média de idade de 29,5 anos. Na estrutura etária o escalão dos 25 aos 29 anos com 47,1% detém a posição modal. Somente 12,6% tinha mais de 35 anos de idade. Quais as posições que estes inquiridos ocupavam, no ano lectivo de 2005/06, no mercado de trabalho? Em termos de profissões, os grupos dos Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas e dos Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio registam os valores relativos mais expressivos, seguidos, não muito distanciados, do Pessoal dos Serviços e Vendedores Pessoal Administrativo e Similares. A situação de trabalhador por conta de outrem é fortemente expressiva (83,5%). Mais de metade dos inquiridos (59,8%) estavam numa situação de precariedade laboral (com particular destaque para o contrato a termo certo).

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