O Menino Prodígio do Crime - Eoin Colfer

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Butler olhou pelas cortinas. A luz estava clara e forte. Nem um pouquinho de azul. Mesmo assim o mordomo não ficou impressionado. — Eles se foram por enquanto. Vão voltar de noite, é garantido. — Não. Isso vai contra as regras. Nós os derrotamos. É isso, o jogo acabou. Butler levantou uma sobrancelha. — E os tranqüilizantes, Artemis? — Vejo que não vai se distrair. A resposta de Butler foi um silêncio implacável. — Os tranqüilizantes. Muito bem. Eu tinha de pensar num modo de escapar ao campo temporal. Examinei todo o Livro, mas não havia nada. Nenhuma pista. O próprio Povo ainda não desenvolveu um modo. Por isso me voltei para o Velho Testamento deles, para quando a vida deles estava entrelaçada com a nossa. Você conhece a história: elfos que faziam sapatos durante a noite, duendes que limpavam casas. Na época em que nós coexistíamos até certo ponto. Favores mágicos em troca das fortalezas deles. O maior de todos era Papai Noel. As sobrancelhas de Butler quase saltaram do rosto. — Papai Noel?


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