6 minute read

Plataforma internacional gera produtos e serviços voltados à saúde

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) é uma das instituições públicas do Brasil que participam da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Pictis), resultante de parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a Universidade de Aveiro, em Portugal.

A plataforma é estruturada em laboratórios setoriais especializados em gerar processos, produtos e serviços voltados, em especial, ao Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) e ao Serviço Nacional de Saúde de Portugal (SNS), além de difundir novos conhecimentos e tecnologias para o bem-estar das sociedades.

Advertisement

Segundo o coordenador-geral da Pictis no Brasil, Carlos Eduardo Rocha, analista sênior de Gestão, CTI e Saúde da Fiocruz, a plataforma é um mecanismo inovador de cooperação internacional, lastreado pelo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil. “É uma iniciativa que considera a cooperação multilateral em ciência, tecnologia, inovação e saúde, que tem como instituições líderes a Universidade de Aveiro e a Fiocruz”, disse Rocha à Agência Brasil.

A partir do acordo, ampliou-se a cooperação multilateral, e um dos frutos foi a criação da Pictis, que tem sede física no Parque de Ciência e Inovação na cidade portuguesa de Aveiro. De acordo com Rocha, um dos objetivos é “criar um hub [rede] de inovação para fomentar o desenvolvimento de cooperação entre a Fiocruz e outras instituições científicas e de inovação tecnológica e universidades com o ecossistema europeu de ciência, tecnologia e inovação”.

A iniciativa foi fruto do capítulo de internacionalização dessas instituições pelo marco legal de ciência, tecnologia e inovação. Foi a primeira iniciativa brasileira a lançar mão de tal dispositivo para criar base no exterior, explicou.

Parcerias

A Pictis é uma iniciativa aberta que inclui universidades parceiras da Fiocruz em todo o Brasil e também no exterior, em países como Espanha e Alemanha, além de Portugal. “É um modelo inovador, e a Uerj é uma dessas universidades”, enfatizou.

Carlos Eduardo Rocha lembrou que a ideia, já no nascedouro da plataforma, foi construir uma iniciativa aberta. “A plataforma internacional não é um departamento da Fiocruz, não é uma extensão da Universidade de Aveiro. É um ambiente para cooperação multilateral em ciência, tecnologia e inovação, que envolve um número expressivo de instituições brasileiras e europeias. Outros parceiros da Ibero-América também podem participar”, disse. A Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) também apoia e participa da Pictis.

Na Universidade de Aveiro, há laboratórios setoriais em inovação, saúde global, saúde digital, saúde coletiva, fármacos e biotecnologia.

Entretanto, os laboratórios não são dedicados a um ambiente técnico-científico próprio. Não é um único laboratório físico, mas uma rede de laboratórios de 65 instituições parceiras que apoiam a Pictis e oferecem suas infraestruturas em um ambiente colaborativo.

Uerj

Uma das representantes da Uerj na plataforma é a engenheira e professora da Faculdade de Administração e Finanças Branca Regina Cantisano dos Santos e Silva. Para Branca, o objetivo maior da iniciativa é a internacionalização da Uerj, junto com a Fiocruz, na Universidade de Aveiro. “Nosso plano de trabalho é bem extenso, de cinco anos”, disse a professora.

Ela informou que os pesquisadores da Uerj não só vão se envolver em projetos Erasmus da União Europeia, mas também vão criar módulos de intercâmbio com alunos, técnicos e professores da instituição em Portugal. São módulos de capacitação, de visitas técnicas, internacionalização de empresas incubadas, entre outros. O Erasmus é um programa criado em 2004 pela União Europeia. Seu objetivo é financiar e promover o intercâmbio estudantil e a mobilidade acadêmica entre os alunos das universidades europeias.

Um dos projetos em desenvolvimento pela Uerj é o Conecta U+, Uma Proposta de Infraestrutura para Gestão da Inovação em Prestação de Serviços no Âmbito do Programa de Mestrado e Dou- torado Acadêmico para Inovação (InovUerj), realizado em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da UerjJ e tem como objetivo a neuromodulação. Branca coordena a parte de gestão e o professor Egas Caparelli Moniz de Aragão Daquer, a área de neurologia. A ideia é expandir esse modelo inovador de prestação de serviços também para Portugal.

O tópico de pesquisa de Branca na Picitis é a gestão de inovação na saúde. O projeto de neuromodulação vai ser aplicado no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj. Após essa etapa, o modelo de prestação de serviço será internacionalizado com Portugal no âmbito da parceria com a Fiocruz. “Em termos de gestão, poderemos prestar serviços para a sociedade brasileira com um equipamento de última geração, que poderá muito mais rapidamente chegar a diagnósticos e favorecer o tratamento de pacientes.”

Outro pesquisador da Uerj que participa da plataforma Pictis é o biólogo Fernando Sicuro, que desenvolverá estudos sobre patógenos, notadamente de porcos domésticos, porcos ferais e javalis. Sicuro disse acreditar que tais estudos poderão contribuir para a construção de conhecimento para outros grupos. E, com outros enfoques, poderá resultar na geração de políticas públicas sanitárias ligadas ao SUS ou ao SNS português. “Ciência é construída coletivamente”, afirmou.

A Prefeitura de São Luís está ampliando o acesso da população à vacina contra a gripe (influenza). Como parte da campanha, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) iniciou, nesta quinta-feira (4), um conjunto de ações estratégicas de imunização nos Terminais de Integração da capital, a fim de ampliar a cobertura vacinal do público prioritário definido pelo Ministério da Saúde. A ação começou pelo Terminal de Integração da Praia Grande e prossegue no local até sexta-feira (5).

O funcionamento dos postos volantes de vacinação inicia às 8h e segue até 16h30. Nas próximas semanas, a campanha se estenderá aos terminais da Cohab (10 e 11 de maio), Cohama (18 e 19 de maio), São Cristóvão (25 e 26 de maio) e das 8h às 13h, no Distrito Industrial/BR (30 e 31 de maio).

A campanha começou no último dia 4 de abril e segue até o dia 31 de maio. Até o momento, foram aplicadas mais de 52.700 doses nos pontos de vacinação espalhados pela cidade. A meta estabelecida pelo Ministério é que pelo menos 80% dos públicos elegíveis seja imunizado.

O secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, reforça à população a importância da vacinação. „É uma estratégia de saúde pública, por isso, a gestão Eduardo Braide está fazendo a mobilização da população. Vacinar contra a influenza é fundamental para reduzir a circulação do vírus da gripe, evitar o agravamento de doenças respiratórias e diminuir as internações hospitalares”, explica. Outra estratégia desenvolvida pela Prefeitura a fim de garantir a ampliação da cobertura vacinal foi a promoção do Dia D, no dia 15 de abril, que resultou na aplicação de quase quatro mil doses da vacina. Além disto, o imunizante também está disponível nos Programas Saúde nas Feiras e Consultório na Rua, na Feirinha São Luís e, aos sábados, nas Unidades do Programa Saúde na Hora. Os grupos prioritários para a vacinação contra a influenza são crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos a partir de 60 anos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com deficiência permanente, com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, profissionais das forças de segurança e de salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade. No ato da vacinação é necessário apresentar documento de identificação com foto e cartão de vacina.

O Instituto Bem-Estar, localizado na Vila Riod, região da Cidade Operária, recebeu nesta quinta-feira (4) uma comitiva do Governo do Maranhão e da Câmara de Vereadores de São Luís, respectivamente, o governador Carlos Brandão, acompanhado do secretário de Estado da Saúde, Thiago Fernandes; o presidente da Câmara, Paulo Victor (PCdoB), e o vereador Edson Gaguinho (Democratas). A visita serviu para assistir aos serviços do Instituto, que presta atendimentos de saúde e beneficência social à comunidade, com objetivo de reforçar o apoio operacional e o auxílio assistencial do poder público à população local.

Neste sentido, durante a visita, o governador afirmou que envidará todos os esforços administrativos à disposição da sua gestão para assegurar o devido funcionamento do Instituto Bem-Estar às famílias da região, o que possibilita a criação de oportunidades para novas parcerias ou colaborações.

“O Instituto Bem-Estar tem sido visto com atenção especial pela nossa gestão. Prova disso, é que trata-se da quinta vez que visitamos esta instituição e, desta vez, inclusive, trouxemos o secretário de Saúde. Isto tudo porque nós temos uma forte parceria com esse instituto, que tem mais de 18 profissionais que cuidam da saúde da população. Hoje, eu saio daqui impressionado com o atendimento clínico que as pessoas estão recebendo em áreas como fisioterapia, oftalmologia e saúde bucal, entre outros serviços. Tudo isto é de grande importância para a comunidade e certamente todos nós vamos nos empenhar para garantir a continuidade deste tipo de trabalho”,

This article is from: