Revista ConexãoRP - edição n°5

Edição comemorativa de 10 anos do Curso

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Palavra do coordenador

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Egressos pelo mundo

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10 habilidades essenciais

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Nosso primeiro formando

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Linha do tempo

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Alunos pelo mundo

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Cooperativismo

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SUMÁRIO

Trinta coisas

apresentação Neste ano, a Revista Conexão RP apresenta à comunidade acadêmica uma edição comemorativa, pois se trata dos 10 anos do Curso de Relações Públicas no campus da UFSM em Frederico Westphalen. Este número da publicação é um esforço conjunto dos professores Paulo Munhoz e Jones Machado, com seus alunos das Disciplinas de Planejamento Visual e Assessoria de Relações Públicas II. Em 2019, a ênfase da Conexão RP é nas pessoas que contribuíram e contribuem para a legitimação do Curso de Relações Públicas, nas tendências da área e nos insights que devem ser potencializados nos próximos anos pelos alunos e futuros profissionais.

Uma boa leitura a todos e todas!

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expediente Curso em números Professores responsáveis Paulo Munhoz e Jones Machado

Nossos representantes Edição, criação e diagramação Christian Henrique Duarte

Dicas de leitura

Mariana Portal Marília Zabot

Repórteres Christian Henrique Duarte, Jordana Garcia, Mariana Portal, Marília Zabot, Romone Oro e Sérgio Fraga Viegas

Capa Mariana Portal

Colaboração Sara Spolti Pazuch

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Selo vencedor do Concurso Comemorativo dos 10 anos do Curso de Relações Públicas da UFSM-FW. O selo foi elaborado pela aluna Mayara Oliveira.

PALAVRA DO COORDENADOR A transformação da realidade passa pelas Relações Públicas Jones Machado

Q

dade. Em nosso Curso, diariamente fazemos relações públicas: além de darmos visibilidade midiática ao que realizamos, estabelecemos relacionamentos com empresários, com outras instituições de ensino, com agentes políticos, com a comunidade local e com dirigentes de organizações não-governamentais.

Isso ocorre objetivando a troca de saberes e de possibilidade de novas parcerias para que desenvolvamos mutuamente soluções e aproveitemos potencialidades (intelectuais, locais, estruturais, etc.) para o bem comum da sociedade para além de sua sobrevivência.Após 10 anos de Curso, conseguimos vislumbrar uma nova realidade em Frederico Westphalen, por exemplo. Há agências de comunicação na cidade e relações-públicas que contribuem para a comunicação organizacional de dezenas de empresas, profissionalizando a relação entre organizações e públicos.

E para que a metamorfose dessa realidade continue numa direção evolutiva que beneficie a todos nós e oxigene cada vez mais as estruturas vigentes enrijecidas por preconceitos, “nós-sempre-fizemos-assim” e estereótipos: unamo-nos em resistência e ação frente a qualquer adversidade que não nos permita pensar, realizar e transformar!

uando falamos em Relações Públicas, logo pensamos em visibilidade midiática de uma organização, marca, produto, ideia ou personalidade. Tudo isso, graças ao empreendimento de ações e estratégias específicas da área. Porém, somos e fazemos muito mais do que a mera aplicação de técnicas profissionais que visam ao sucesso de um projeto.

Estamos inseridos em um contexto sociocultural que não nos permite conceber iniciativas descoladas do macroambiente estabelecido.

Em Frederico Westphalen, com a chegada do campus da UFSM e, mais especificamente, com a chegada do Curso de Relações Públicas, é explícita a oxigenação do pensamento local pela diversidade de gênero, de sexo, de cultura de seus alunos. Isso se percebe nas matérias dos veículos de comunicação, na realização de eventos e na oferta produtos e serviços no comércio local. Mas não se deve apenas às características das pessoas, deve-se também ao que essas pessoas propõem como cidadãos - quebrando tabus - seja por meio de suas manifestações, seja pelo seu jeito livre de pensar e ser, como estudantes engajados em projetos de extensão, que levam conhecimento e condições de ascensão a grupos excluídos ou pouco visíveis na socie3

Acervo pessoal

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Letícia Waldow

EGRESSOS PELO

MUNDO

por Marília Zabot

À

medida que as organizações se tornaram globalizadas, as Relações Públicas tornaram-se globais. Os profissionais de Relações Públicas, quando praticam sua atividade em âmbito internacional, enfrentam muitos desafios em sua atividade, seja por diferenças culturais e políticas seja por especificidades econômicas entre nações e regiões. Assim, é essencial que reconheçam a importância da máxima “pense global, aja local” e desenvolvam mais a compreensão de mundo.

Alguns egressos do Curso de Relações Públicas da UFSM-FW mais do que possuírem essa noção de mundo, colocaram o pé na estrada e, com a mochila cheia de conhecimento e vontade de crescer, foram buscar novos desafios do outro lado do oceano. Temos dois egressos do nosso curso que hoje trilham seus caminhos em terras portuguesas.

Fábio Pelinson, hoje, mora em Lisboa. Ainda no Brasil, Fábio graduou-se em Jornalismo e Relações Públicas na UFSM-FW, onde terminou seus estudos no ano de 2017. Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa está fazendo curso de pós graduação em Estudos Visuais – Fotografia e (Pós) Cinema. Já Jordana Casarin mora na cidade do Porto e, quando em terras tupiniquins, além de graduar-se como RP, especializou-se em Jornalismo e Mídias Digitais pela UPF, trabalhou em uma agência de comunicação e em uma empresa de prestação de serviços em Frederico Westphalen.

Atualmente, Fábio está trabalhando em um projeto que tem como foco o público brasileiro que visita a capital portuguesa. Segundo Fábio, através do projeto Lisboa na Mala, “são montados roteiros personalizados para sessões de fotos, garantindo uma recordação de viagem exclusiva para cada pessoa”, além disso, Fábio ainda consegue se dedicar a trabalhos de social media e produção de conteúdos para algumas empresas portuguesas, o que para ele “tem sido uma experiência bem legal!”. E, apesar de não ter tido contato com profissionais de RP portugueses, o egresso diz ver com frequência a divulgação de vagas de emprego para RPs, na maioria das vezes, voltadas ao relacionamento com o público. Já a egressa Jordana ainda não teve nenhuma experiência relacionada com o mercado de

trabalho em Portugal, mas percebe que a visibilidade do profissional e das atividades de RP estão ganhando espaço e reconhecimento de maneira exponencial por lá. Em compensação, tem tido experiências acadêmicas, já que é aluna do Mestrado em Ciências da Comunicação na Universidade do Porto.

Quando perguntados sobre como o Curso de Relações Públicas contribuiu para que ele chegasse onde está hoje, Fábio confessa que, apesar de ter estudado Jornalismo, as Relações Públicas permitiram a ele um outro olhar para a comunicação e que essa nova visão o fez ver o mercado de trabalho de outra forma, pensar no potencial que podemos ter como empreendedores, valorizando, entre outros fatores, o pensar estratégico, o relacionamento com o cliente e a imagem que se deseja transmitir a ele: “O Projeto Lisboa na Mala foi resultado disso”, afirma. Para Jordana, ter estudado Relações Públicas expandiu horizontes e afirma que “na medida em que ia me familiarizando com a profissão, ia descobrindo as possibilidades”.

Por fim, Fábio, satisfeito com sua formação como Relações Públicas e cheio de energia para encarar novos projetos no Velho Mundo, deixa aos acadêmicos e recém formados na área o seguinte conselho: “valorize o conhecimento adquirido no curso e busque se atualizar diariamente, afinal, a comunicação na era digital é muito dinâmica. Esses potenciais são o nosso diferencial, seja para empreender em alguma área, atuar como freelancer ou mesmo assumir um cargo em uma empresa”.

Jordana tem planos de seguir na área de pesquisa e dar sequência cursando o doutorado, mas não descarta a possibilidade de também ter experiências no mercado de trabalho português. Para os iniciantes, Jordana alerta sobre a necessidade de se ter paciência e persistência ao sair para o mercado e pontua “Um RP, sobretudo, precisa ter amor por aquilo que faz, e nunca pensar que aquilo que sabe é “suficiente”, é importante buscar aperfeiçoamento constante para encarar os desafios”.

Fábio e Jordana são orgulhos para o Curso de Relações Públicas na UFSM-FW por levarem o nome dessa instituição além mar. Na mesma medida, são prova de que, os que aqui estão, com dedicação e destemor, poderão galgar seus espaços onde quer que seja.

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Habilidades essenciais que todo RP deve desenvolver nos novos tempos

acervo pessoal

por Tuane Nicola

É

com o dado do Silicon Valley Conference que começo esse texto no objetivo de refletir: “estamos realmentes prontos para o futuro do trabalho?”. Eu trabalho com RP digital, uma área que lá no início da profissão nem existia e que muda constantemente, junto com o nosso mercado. Sim, eu sei que não é possível adivinhar o que vai embora e o que vem por aí nos próximos anos, mas sim, já é possível identificarmos algumas habilidades profissionais para mantermos nos reinventando, atendendo às necessidades do mercado e mostrando nosso potencial.

Independente da área em que você já atua ou vai atuar, é preciso estar sempre armado com seu smartphone, ipad ou computador, ter a capacidade de ler cenários e manter-se atualizado. Aqueles que tiverem uma visão mais ampla das situações tem melhores chances de se destacarem no mercado.

“65% das crianças que estão hoje no primário irão trabalhar com empregos que ainda não existem”.

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Em homenagem aos 10 anos do curso de RP da UFSM/FW, trouxe 10 habilidades importantes para profissionais:

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Simões já dizia que entender a atividade de Relações Públicas apenas como implementação de técnicas instrumentais é miopia e uma distorção real do papel da profissão.

Aprimorar seus conhecimentos através de cursos, buscar experiências que trazem bagagens práticas e tirar as coisas do papel é ótimo para em um primeiro momento você mostrar serviço, mas nunca esqueça seu real papel dentro de uma organização: o estratégico. Só assim você vai mostrar seu real valor!

Construir relacionamentos

Um bom RP tem isso em sua essência. Acredito que esse é um pilar profissional que além de abrir portas, traz benefícios tanto para a empresa quanto ao colaborador. Participar de eventos, se conectar com profissionais no Linkedin, colaborar em grupos e causas ou ter um projeto paralelo é um passo a mais quando se trata de construir sua carreira profissional.

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Analisar dados

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Abraçar o digital

Há quem diga que Comunicação sem dados é como dirigir de olhos fechados e eu concordo. Os dados, sejam eles palavras, imagens, figuras e claro, números, são tanto um recurso quanto uma ferramenta. São os indicadores mais poderosos atualmente. Portanto, os profissionais de RP devem buscar cada vez mais equilibrar as análises quantitativas e qualitativas e se tornarem cientistas de dados para sustentar suas campanhas, fazer otimizações e garantir melhorias nos seus resultados.

Escrever bem

A base das Relações Públicas ainda depende muito da articulação criativa da informação, seja para escrever um e-mail, um comunicado interno, uma copy de venda, um cerimonial ou um planejamento estratégico. Habilidades de escrita acima da média são, portanto, imperativas. O RP deve ser capaz de transmitir suas histórias e ideias da maneira atrativa, envolvente e estratégica.

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Ser estratégico

Dominar o storytelling

Tem uma frase do autor Austin Kleon que diz que, pode parecer extremo, mas se o seu trabalho não está online ele não existe.

A comunicação digital nunca foi tão importante para os negócios e RP está no centro disso. Independe da sua especialidade em RP, aceitar isso e se atualizar na área de social media é importante para seu futuro profissional. O presente e o futuro é digital.

Falando em escrita, a era digital trouxe mudanças significativas para a prática das RP à medida que a atenção do consumidor é disputada e o desejo por informações imediatas ameaça o desenvolvimento de narrativas mais longas e detalhadas. No entanto, é aí que entra o poder do RP, de conhecer os públicos, o que os interessa e criar histórias que o engajem e envolvam. Em tempos de declínio da confiança do consumidor e aumento das fake news/notícias falsas, o trabalho do RP será mais importante do que nunca.

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7

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Ser multidisciplinar

O que veremos cada vez mais nos próximos anos são profissionais com um profundo e especializado conhecimento de, pelo menos, uma área, mas que ao mesmo tempo, tenham a capacidade de “conversar” no “idioma” de uma gama diversa de disciplinas. Isso é super importante para uma comunicação integrada, isso é RP. As oportunidades serão gigantescas para profissionais que forem versáteis e pró-ativos no mercado de trabalho.

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Trabalhar o branding

O trabalho do RP envolve promover e fortalecer marcas - mas também derrubar as barreiras de confiança e dar ao público a chance de se conectar. Para alcançar o público e chamar a sua atenção, não vence quem grita mais alto, é preciso entregar valor. RP seja seu próprio RP!

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Vender também é coisa de RP!

Muitas vezes ouvimos que publicidade e marketing tem o papel de vender, enquanto RP está ligado ao relacionamento. Mas tenho uma coisa pra te dizer: quando você gera relacionamento, sua chance de venda é muito maior. No mercado de trabalho, entregas tangíveis são o que importa. Seus clientes ou chefe estarão interessados em resultados concretos e o RP tem total capacidade e valor nesse processo. Os RPs podem desenvolver processos que possam fornecer os resultados reais que o mercado busca.

Vamos entregar valor e fazer um bom trabalho para que RP não seja a última opção, mas a primeira.

construir imagem e reputação

Trabalhar com reputação continua sendo uma parte fundamental das relações públicas. A natureza imediata das mídias sociais e o fato de que as notícias são divulgadas tão rapidamente significa que escândalos em potencial podem ser difundidos em todo o mundo em questão de minutos. Além disso, assistimos a força dos influenciadores e o quanto a construção de autoridade é importante para o sucesso dos negócios. Atraia o público, construa uma imagem positiva frente a sua audiência, engaje e certamente, irá converter!

“Se restasse um único dólar na minha conta, eu o gastaria com relações públicas” Bill Gates 8

NOSSO PRIMEIRO FORMANDO Durante o curso aprendi sobre a importância do relacionamento, de se comunicar e de en curtar distâncias, promover o encontro. Tenho a destacar as amizades que construí nos 4 anos em que estudei na UFSM/FW e o quanto isso realmente importa na vida de qualquer pessoa.

Quando meu grupo submeteu o trabalho de planejamento estratégico no SET Universitário da PUC, em 2011, e foi o vencedor da categoria, levou junto o nome de todos os professores e colegas que, de alguma forma, nos influenciaram a participar e querer sermos os melhores.

A recepção que tivemos após a premiação em Porto Alegre mostrou a importância da amizade. Acho que isso é algo que fica para sempre, a forma como fazemos a diferença na vida das pessoas, o que faço hoje reflete no futuro. O que precisamos para evoluir é a compreensão do outro como indivíduo. De nada adianta cursarmos comunicação se não buscarmos a comunicação. A cada dia que passa estamos mais conectados. O crescimento exponencial da tecnologia digital ajuda a materializar essa dimensão de que estamos presentes e fazemos parte da vida das pessoas o tempo todo, não importando a distância. O curso de relações públicas pode ser essencial nesse mundo de conexões frias, embora ainda use a tecnologia como ferramenta e não como extensão própria do sujeito. É difícil fazer uma projeção sobre quais avanços tecnológicos surgirão, mas é possível saber que esses avanços vão ter mais espaço na vida das pessoas. A região onde está situada a UFSM/FW ainda carece de aprendizado sobre a importância da comunicação, mesmo tendo alcançado uma melhor compreensão sobre, graças aos esforços de todos os envolvidos no curso ao longo destes 10 anos.

por Miguel Scapin

O curso de relações públicas com ênfase em multimídia mudou a minha vida em diferentes aspectos. Mais do que apenas uma graduação em comunicação, eu pude vivenciar situações que nunca havia imaginado, pois não sabia da existência do curso nem sobre o que seria estudado até o momento em que, após ser aprovado no vestibular, começaram as aulas.

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A EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO NO TEMPO Christian Henrique Duarte, Jordana Garcia, Sérgio Tadeu Viegas Fraga Júnior.

1957

1966

1994

Rádio Luz e Alegria é criada em Frederico Westphalen

Jornal O Alto Uruguai é fundado em Frederico Westphalen

Surgem os primeiros blogs na internet

2004

2006

2006

Facebook é criado

Jornal Frederiquense é fundado em Frederico Westphalen

Twitter é criado

2007

2009

2009

A Agência da Hora - Agência Experimental do Curso de Jornalismo da UFSM FW é criada

Curso de Relações Públicas é criado

Whatsapp é criado

2010

2011

2012

Pinterest é criado

Snapchat é criado

A 1ª edição da Revista Conexão RP (revista experimental do Curso de Relações Públicas) é lançada

2015

2015

2015

Agência Holy é fundada

Rádio Barril é criada em Frederico Westphalen

Agência Le Camp Comunicação & Marketing é fundada

arte: Sara Spolti Pazuch

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Antes e depois do Curso de RP

1994

1995

2003

Surgem os primeiros portais jornalísticos

Jornal Folha do Noroeste é fundado em Frederico Westphalen

Rádio Comunitária é criada em Frederico Westphalen

2006

2007

2007

O Campus Frederico Westphalen da UFSM é inaugurado

Jornal O Alto Uruguai lança sua plataforma digital de jornalismo

A primeria geração do Kindle é criada

2009

2009

2010

ACIRP (Agência Experimental de Comunicação Integrada do Curso de Relações Públicas) é criada

A 1ª edição da Revista Meio Mundo (revista experimental do Curso de Jornalismo) é lançada

Instagram é criado

2012

2012

2014

Tinder é criado

Agência Darup é fundada por egressos do Curso de Relações Públicas da UFSM FW

Jornal Folha do Noroeste lança sua plataforma digital de jornalismo

2016

2016

2018

A FWTV (canal de TV digital) é criada em Frederico Westphalen

Agência Ventana é fundada por um aluno de Relações Públicas da UFSM FW

Íntegra - Agência Experimental de Comunicação Integrada é fundada pelo Depto. de Ciências da Comunicação (Decom)

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ALUNOS PELO

MUNDO por Romone Oro

G

abriela Esteves, 20 anos, aluna do 5º semestre de Relações Públicas sempre foi apaixonada por viajar e conhecer novas culturas.

Com isso, a ideia de fazer intercâmbio vem do ensino médio: “como me formei na escola e já ingressei na universidade, esse sonho ficou em segundo plano, mas nunca foi esquecido.”

Essa realidade mudou no ano de 2018, quando a coordenação do seu curso encaminhou um e-mail da SAI (Secretaria de Assuntos Internacionais) em que falava que havia vagas para intercâmbio acadêmico na mobilidade bilateral para universidades estrangeiras: “Quando li o e-mail, aquele sonho reascendeu muito forte em mim e então resolvi me inscrever e, incrivelmente, fui selecionada.”

A escolha do país foi baseada na língua que a Gabi tinha familiaridade desde 2016, e também porque a universidade possui acordos ativos com a UFSM. A oportunidade de ingressar em uma universidade internacional seria a maneira perfeita de aperfeiçoar a língua, e o interesse pelo lugar veio por motivação de os maiores pensadores e pre

acervo pessoal

cursores das Relações Públicas serem norte-americanos, a exemplo de Ivy Lee e James Grunig. “Outro ponto é que lá a profissão é mais valorizada que no Brasil, e eu queria entender o porquê disso” - completa Gabriela.

A experiência de Gabi foi agregadora, pois morava em um prédio destinado a alunos internacionais: “Vivia no meio de gente do mundo todo, em contato com culturas do mundo todo. Minha roommate era da Coréia do Sul, algumas amigas da Europa, outras do Nepal e Sri Lanka. Vivi inserida em uma constante diversidade, em todos os sentidos.”

O campus que Gabriela estudava é bem diferente do da12

qui, conta: “Eu tinha tudo a minha disposição quase que o tempo todo”. Ela refere-se ao fato de que lá tem vários restaurantes universitários espalhados pela universidade e a biblioteca é 24 horas. “Lá possui recursos diferentes dos que temos aqui e também a infraestrutura do campus é enorme e é de frente para o lago Ontário, na divisa entre os EUA e Canadá e tem as vistas mais lindas.”

Gabi diz também que se sentia muito segura em morar em Nova Iorque e que o transporte público era gratuito para estudantes. “Essa segurança me deixava mais livre e independente para aproveitar a cidade.” Outro ponto que Gabi elenca é que o custo de vida lá é baixo: “tanto no comércio, quanto na alimentação e no entretenimento. Viver bem lá não custa caro” conta a intercambista.

Em Nova Iorque há vários pontos turísticos conhecidos, mas para Gabi, o lugar que tinha o costume de visitar era o lago que divide os países: “Aquela vista lembra muito uma praia e ia lá quando precisava me conectar mais comigo mesma, quando precisava pensar. Aquele lugar,

com o barulho das ondinhas, me trazia uma paz muito grande e por isso é onde eu mais gostava de ir. O cinema do centro e o boliche da cidade também eram lugares que eu gostava bastante. Na cultura norte-americana, esses espaços são muito aproveitados por grupos de amigos por serem seguros e baratos.

Assim, se tornaram lugares que ia frequentemente com meus amigos e nos divertíamos muito” relembra ela.

Saber um pouco da cultura em que irá se inserir é fundamental, coisa que facilitou um choque cultural. Gabi já havia visitado os Estados Unidos, portanto tinha uma breve noção da cultura: “Confesso que no começo, a diferença na forma que as pessoas se tratam me chocou um pouco. No Brasil, somos muito calorosos e receptivos com pessoas que não conhecemos e nos EUA eles são mais frios, mais fechados quanto a isso, o que torna mais difícil fazer amizades” conta a aluna.

A estudante conta que o método de ensino difere um pouco do método brasileiro: “Alunos podem se matricular em disciplinas de diferentes áreas de co-

nhecimento, se graduar no seu tempo e em mais de um curso e há uma grande valorização do esporte”.

Nas aulas, ela explica que cada disciplina exige apenas a leitura de um livro, discutido cada aula um capítulo e que quanto às avaliações, ficava a critério dos professores: “O que mais me chocou nessas diferenças é que para eles não existe um trabalho de conclusão de curso (TCC)”. A intercambista conta que para se formarem eles só precisam cumprir os créditos exigidos em cada curso/programa.

Perguntamos para Gabriela a coisa mais difícil de se fazer em um intercâmbio e a resposta foi a saudade: “Entender que toda a sua realidade mudou, que agora você está inserido em um novo lugar, em uma nova cultura e com novas pessoas é o processo mais complicado que qualquer intercambista passa.” Se Gabi fosse para o intercâmbio hoje, ela se abriria às mudanças que ocorrem nessa fase, prepararia seu psicológico para entender que nem tudo será perfeito e “tentaria não criar expectativas altas demais, tudo isso para auxiliar oprocesso de adaptação 13

que passamos quando chegamos no novo país”, relata.

A viagem não mudou a visão dela sobre a profissão de Relações Públicas mas a ampliou: “As RPs praticadas nos EUA são muito mais voltadas para as agências, para o gerenciamento de imagem e reputação, enquanto que no Brasil valoriza-se mais as Relações Públicas Organizacionais” Gabriela diz que apesar disso, as principais noções da profissão, como o conceito, processos e instrumentos são bem semelhantes nos dois países.

Gabriela deixou algumas dicas para os futuros intercambistas e uma delas é ir com a mente aberta e preparada para enfrentar os desafios que virão: “Prepare teu psicológico, pense muito em como você lidará com cada possível situação, sejam momentos bons sejam ruins”. Outra dica é pesquisar muito sobre o lugar que está indo: “Pesquise a cultura, costumes, custo de vida, clima, o lugar que você vai ficar, ou seja, pesquise e entenda onde você estará se inserindo futuramente para criar expectativas mais compatíveis com a realidade.”

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ooperativismo: por Mariana Portal

D

menos um profissional de comunicação em quase todas as cooperativas, além de uma estrutura centralizada em Porto Alegre e outras 5 centrais regionais espalhadas pelo Brasil.

esde muito tempo as pessoas se unem e, consequentemente, comunicam-se para alcançar objetivos comuns. Cooperação pressupõe a preocupação com o próximo e com a coletividade. Como sabemos, não é de hoje que essa prática acontece, o espírito cooperativo existiu bem antes do surgimento das empresas cooperativas. Já a comunicação, um pouco mais primitiva, se estabelece entre relações pessoais, de poder e permeia a história da própria humanidade. A história nos mostra e reforça a presença da comunicação no surgimento das organizações cooperativas. Agora, há dúvidas sobre a importância da comunicação quanto área de conhecimento nessas empresas: Qual o dever das Relações Públicas nesse processo?

A importância da atuação de profissionais de comunicação em organizações cooperativistas já não é novidade, mas ainda assim, possui muitos desafios. Como ressalta Micheli Thiesen, coordenadora do setor de Comunicação e Marketing do Banco Cooperativo Sicredi em Frederico Westphalen: “nós da comunicação temos um papel desafiador, já que precisamos ampliar cada vez mais a consciência das pessoas quanto a este modelo de organização e, principalmente, quanto aos seus benefícios”. Já para Fernanda Hack, “o cooperativismo ainda é pouco disseminado, principalmente nos grandes centros e isso faz com que seja necessário dedicar muito do esforço comunicacional explicando o que somos, por que somos diferentes e como contribuímos para o desenvolvimento das regiões onde o cooperativismo está presente”.

Partindo do princípio de que a comunicação é uma prática de desenvolvimento do cooperativismo, devemos lembrar que a gestão da comunicação deve se dar de forma estratégica, alinhada com os objetivos da organização e presente na alta gestão, pois “a comunicação é sem dúvida um pilar essencial para que o negócio continue rodando, afinal, somos feitos de pessoas para pessoas. Cada vez mais, a capacidade de se comunicar importa para o mundo dos negócios. Nos mais diferentes âmbitos e canais, a comunicação é o que costura o relacionamento, o que é, sem dúvida, o diferencial do nosso negócio enquanto instituição financeira cooperativa” salienta Fernanda Hack, Analista de Comunicação no Centro Administrativo do Banco Cooperativo Sicredi em Porto Alegre. Na prática, o reconhecimento acerca da comunicação também se dá pela estrutura e modo pelo qual cada organização elenca suas prioridades. Como se vê no caso do Sicredi, que possui pelo

A comunicação no cooperativismo ainda tem um longo caminho, e para essa jornada, além do reconhecimento da alta gestão, também é necessário que se tenha uma comunicação integrada, que esteja alinhada e contribua de forma cada vez mais holística e integral com a organização. Por mais que pareça “mais do mesmo”, a importância da comunicação integrada é real, e sim, faz diferença nas organizações, impacta nos resultados e na eficiência W grupos de trabalhos. No caso do cooperativismo, se faz ainda mais indispensável, pois se trata de um segmento baseado na colaboração e no crescimento conjunto, 14

uma área de atuação para as relações públicas ?

Fernanda Hack, Analista de Comunicação no Centro Administrativo do Banco Cooperativo Sicredi/ Porto Alegre – RS

pessoas com conhecimentos específicos e formas diferentes de pensar, mas que visam objetivos comuns da organização, e assim, possibilitam mensagens mais fluidas e unificadas.

O Sicredi Alto Uruguai conta hoje com uma relações-públicas, duas jornalistas e duas publicitárias. Já na central em Porto Alegre-RS, possui uma equipe distribuída entre atividades de marketing, publicidade e comunicação.

Micheli, como a organização em que você trabalha se relaciona com seus públicos?

Quais os principais meios utilizados?

Para o aluno ou aluna que está no período de transição para o mercado de trabalho, há muitas inquietações, principalmente na área das Relações Públicas - hoje já desenvolvida e ocupando seu lugar - mas ainda pouco conhecida e popularizada. Desse modo, nada mais adequado do que conhecer a realidade de quem já está atuando. Questionadas sobre isso, Fernanda Hack e Micheli Thiesen esclarecem algumas curiosidades comuns entre os aspirantes a RPs:

O relacionamento com os públicos se dá de diferentes formas. Internamente, temos ferramentas próprias, bem como por meio de ações específicas, capacitações e eventos. Quanto à comunicação de massa utilizamos meios como rádios, jornais, revistas, site e redes sociais. Temos ainda algumas comunicações direcionadas como informativo e relatório anual, bem como mala-direta, SMS e Whatsapp. Trabalhamos ainda com contato próximo através de contatos telefônicos e visitas. Porém, tendo em vista que somos uma instituição financeira cooperativa, temos uma atuação muito forte dos nossos programas de relacionamento, também destinados a públicos específicos tendo cada um o seu próprio objetivo, a citar: programa A União Faz a Vida, Cooperativas Escolares, Líder Jovem, Crescer, Pertencer, Propriedade Sustentável, Sicredi Mulher, Cursos de Capacitação, Educação Financeira e Fundo de Desenvolvimento Regional.

Fernanda, como é criar e manter associados nas cooperativas?

As cooperativas nascem para atender as necessidades de uma comunidade; no caso do Sicredi necessidades financeiras, o que envolve todos os produtos e serviços financeiros, como cartões, consórcios, seguros e crédito. Contudo, o relacionamento é o grande diferencial de uma cooperativa, que precisa sempre ser próxima e estar presente na vida de seus associados. Por meio do voto, o associado é bem mais que um cliente, e é exatamente essa proximidade e disponibilidade com a comunidade que faz com que uma cooperativa se diferencie de qualquer outra instituição, constituindo seu principal diferencial competitivo.

Micheli Thiesen, coordenadora do setor de Comunicação e Marketing do Banco Cooperativo Sicredi - Frederico Westphalen.

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30 coisas

que você não pode deixar de fazer durante o curso

1

Participar de projetos de extensão

2

Organizar eventos

3

Ir ao Intercom

4

Participar da JAI

5

Participar de grupos de pesquisa

6

Escrever e publicar um artigo

7

Conhecer a legislação de RP

8

Participar de debates em aula

9

Propor pauta aos professores

10

Sair a campo aplicar pesquisa

11

Fazer um planejamento de comunicação

12

Aprender a fazer um checklist

13

Saber que um cafezinho pode ser estratégico

14

Conhecer os públicos

15

Fazer network durante o coffee break dos eventos

16

Aprender a prever cenários

17

Evitar crises

18

Ter um plano B

19

Editar a Revista Conexão RP

20

Participar da semana da calourada

21

Participar dos eventos do NAP

22

Fazer estágios extracurriculares depois do 3º semestre

23

Participar das assembleias do DCE

24

Participar da SECOMUNICA

25

Participar das oficinas do RESPIRA

26

Concorrer aos editais de bolsa

27

Fazer a avaliação docente pelo discente

28

Retirar livros na Biblioteca para ler

29

Pedir apoio e patrocínio para eventos

30

Assistir às apresentações de TCC dos colegas veteranos 16

CURSO EM NúMEROS 10

anos do curso de Relações Públicas

80

alunos

06

representantes de 6 estados do Brasil

28

ingressantes em 2019

08

professores graduados em Relações Públicas

07

professores doutores

60

egressos desde 2009

200 210

horas de TCC

270

horas de DCG

horas de ACG

3.230 17

carga horária total

acervo pessoal

NOSSOS

REPRESENTANTES

E

do dia 03 a 06 de maio, estarei participando da 2ª Reunião de Órgão Consultivo, que reúne todos os regionais para melhorar cada vez mais o sistema.

O trabalho como conselheiro de uma autarquia federal engloba vários aspectos que, por vezes, quando estamos na ponta do sistema, não compreendemos. No sistema Conferp/Conrerp, temos o desafio de praticar a fiscalização e o fortalecimento das relações-públicas em todo o Brasil.

Então o Conselho Federal, além de representar nacionalmente a profissão, possui um papel político importantíssimo, tem como principal desafio trabalhar sistematicamente com os conselhos regionais, compreendendo a particularidades de cada estado. Dessa forma, o trabalho do conselho é extremamente importante para a área de RP, pois garante o reconhecimento da profissão, a garantia das

stou iniciando este texto durante uma reunião com o Núcleo de Comunicação do Conselho Federal de Relações Públicas - CONFERP, aproveitando a inspiração de uma manhã de domingo cheia de Relações Públicas.

Quando decidi participar da chapa para concorrer ao conselho federal, não imaginava a magnitude do espaço que eu ocuparia. Costumo dizer que as relações-públicas me salvaram e continuam me salvando, pois a paixão que surgiu na graduação me motiva todos os dias a ser uma profissional melhor e, desta forma, defender, fiscalizar e dinamizar a profissão através do Conselho.

Atualmente integro o Núcleo de Comunicação do Conselho, que é responsável pelos canais e pelas ações de comunicação. Bem como o Núcleo de Registrados. Participo mensalmente de reuniões ordinárias sobre as pautas que surgem dos nossos trabalhos e nesta semana, 18

Neste curso, tive professores apaixonados pelo que faziam e que me transmitiram ensinamentos e o brilho no olhar de ser RP. É com muito orgulho que carrego o curso de Relações Públicas da UFSM campus de Frederico Westphalen em minha vida e em meu currículo.

boas práticas de relações-públicas e também protege a sociedade dos maus profissionais.

Em nossa gestão, que vai do ano 2019 a 2021, temos como principal objetivo integrar o sistema como um todo. Integrar as regionais, integrar o mercado, integrar os profissionais, para Wdesta forma conseguirmos fortalecer a profissão de RP. Este ano estamos realizando, em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação Organizacional e Relações Pú blicas - ABRAPCORP eventos em todas as regionais do conselho, chamados de Oitivas. As Oitivas têm como objetivo compreender a visão da academia sobre a profissão do RP, bem como integrar os pesquisadores ao sistema.

Além disso, os eventos ocorrem em Universidades parceiras da ABRAPCORP e o CONFERP convida algum profissional da região para abordar sobre o mercado de trabalho.

Além da Oitiva, como comentei, o Conselho é parceiro de vários eventos na área de Relações Públicas, sempre pensando em garantir benefícios aos seus registrados e potencializar a área de Relações Públicas.Estou vivendo este universo de Conselho Federal desde o mês de Outubro de 2018 e só posso dizer que é incrível trabalhar pela nossa profissão. Conheci profissionais que jamais imaginaria conhecer, professores incríveis, consegui fazer pontes e entender como as relações-públicas são vistas em todos cantos do nosso país.

Algo que quero destacar aqui, e que todo (a) estudante de RP devia saber, é que a profissão de Relações Públicas é extremamente importante para esta nova era que estamos vivendo.

A comunicação e a tecnologia dizem mais a respeito de pessoas do que precisamente do canal. E o RP tem a empatia e a visão holística necessária para compreender todo este cenário e transformar a realidade.

Ao finalizar este texto, já estou preparando a minha mala para mais uma Reunião de Órgão Consultivo, desta vez na 2ª região, em São Paulo. Esta reunião definirá o planejamento estratégico dos anos da nossa gestão. Serão dias intensos de pensar as relações-públicas. E confesso, já estou ansiosa para isto!

Propósitos alinhados com o conhecimento!

por Luiz Eduardo Meneghetti

Se eu me sentia pronta? Não mesmo. Nem me considero pronta agora. Mas eu acredito tanto nesta área que meu coração se enche de alegria e determinação. Quando penso em conselho federal, só consigo sentir gratidão por poder participar deste momento e por ter a confiança de tantos profissionais.

S

empre acreditei que a academia tinha que manter um diálogo com o mercado de trabalho, já que em ambos estão em constantes mudanças. Durante toda a minha graduação trabalhei, levando alguns ensinamentos e reflexões para a prática da comunicação no mercado, também sempre busquei cursos para me aperfeiçoar e poder ter uma visão macro dos c enários e das atuações dos profissionais da comunicação.

Quando fui convidado para atuar voluntariamente na Associação Brasileira de Relações

Se hoje, assumo o papel de Conselheira Federal, é por causa do caminho trilhado neste curso maravilhoso que completa 10 anos, por causa das pessoas que pensaram em criá-lo, as pessoas que acreditaram nas relações-públicas, muito antes de eu conhecer esta área.

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acervo pessoal

“(...) o conhecimento macro da comunicação é fundamental para que você consiga desenvolver e atuar no que você tem mais afinidade.”

diferentes regiões e que possui um conteúdo rico e cheio de insights para RP nenhum ficar desatualizado, são dois dias de muito networking e trocas de conhecimento. Evento que precisa estar na agenda dos RPs, que este ano terá excelentes nomes de profissionais que estão atuando e trazendo um pouco das experiências da profissão, além de workshops práticos de como se vender no mercado, aumentar o networking, gerenciamento de mídias, técnicas de mídias entre outros.

Um uma dica que eu deixo para todo estudante de Relações Públicas é que busque conhecimento por mais especialista que você se torne em uma determinada área, o conhecimento macro da comunicação é fundamental para que você consiga desenvolver e atuar no que você tem mais afinidade. O que eu deixo de recado é: atualizem-se constantemente, aprendam, desaprendam algumas coisas e aprendam coisas novas.

RS/SC como Diretor de Relações Públicas fiquei imensamente feliz por entender o propósito e por acreditar neste elo que ela faz entre acadêmicos e profissionais de Relações Públicas.

A minha atuação junto a Associação é atuar na comunicação com o público através das redes sociais, relacionamento com entidades, veículos de comunicação e parceiros. Como desafio de unificar a classe profissional nos estados do RS e SC, visando o diálogo com as universidades e o mercado de trabalho.

Sempre em movimento para oportunizar aprendizados e compartilhamento de experiências, com esse tuito a ABRP realiza diversos cursos itinerantes para contemplar acadêmicos e profissionais de diferentes regiões.

Neste ano, além de Porto Alegre, os cursos de extensão serão realizados em Caxias do Sul, Frederico Westphalen e com possibilidades de realização em Balneário Camboriú.

O grande evento CongregaRP reúne profissionais e acadêmicos de Relações Públicas de 20

dicas de leitura por Marília Zabot

Tejiendo sustentabilidade desde la comunicación en la América Latina Autores: Else Lemos Sinopse: Esta obra é um trabalho recomendado para todos aqueles que praticam Relações Públicas, comunicação e sustentabilidade em organizações públicas e privadas e ONGs, bem como para estudantes de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores. As experiências apresentadas certamente servirão para responder às preocupações de cada leitor neste amplo tópico.

Vida sustentável e comunicação: o diálogo necessário entre Estado mercado e sociedade civil Autores: Maria José da Costa Oliveira e Luciana Bernardo Miotto Sinopse: O diálogo necessário com a natureza, até então, desde o paradigma científico-moderno, reduzida a recurso natural, objetificada e mercantilizada, deveria ser o objetivo comum dos atores dessa odisseia. Porque a vida na Terra, hoje, é uma aventura de risco. Infelizmente, não compartilhado, porque o modelo de desenvolvimento que temos é socialmente injusto e moralmente insustentável.

Estrato de Verbetes Organizadores: Daiane Scheid, Jones Machado e Patrícia Milano Pérsigo Sinopse: Esta obra trata-se de um livro didático com a finalidade de disseminar os principais conceitos referentes à comunicação organizacional.

Tal proposta alinha-se ao reconhecimento da importância de não apenas produzir conhecimentos no âmbito dos grupos de pesquisa, mas possibilitar a sua circulação, ampliando o acesso de acadêmicos e profissionais a estes conteúdos e aproximando a produção científica do mercado. A obra traz 95 verbetes e contou com a colaboração de 55 autores renomados da área, de mais de 10 universidades, institutos de ensino e de pesquisa do Brasil.

Marca lugar, comunicação e cultura Organizadores: Adriano de Oliveira Sampaio, Claudiane Carvalho, Inês Martins e Lidiane Pinheiro Sinopse: A obra é dividida em duas partes. A primeira é intitulada “Brasil: o Mundo se Encontra Aqui?”, composta por 11 capítulos escrito por integrantes do Grupo de Pesquisa Logos – Comunicação Estratégica, Marca e Cultura (CNPQ/UFBA), com análises individuais ou comparadas das peças da campanha publicitária intitulada: “O mundo se encontra aqui. Venha celebrar a vida!”.

Já a segunda parte se chama “Territórios, cultura e comunicação”, e é escrita com participações de brasileiros e estrangeiros que refletem sobre as interfaces entre os campos da comunicação e da cultura na contemporaneidade.

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um mundo inteiro para comunicar ouvir. contar. mediar. compartilhar.

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