REVISTA EDIÇÃO HISTÓRICA 200 ANOS MARICÁ

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e muitos motivos

Com a

Washington Quaquá Prefeito de Maricá

Q

uando assumimos a Prefeitura de Maricá, tínhamos perfeitamente claro em nossa mente os desafios que iríamos encontrar. Afinal, uma cidade que cresce como a nossa exige uma atuação eficaz e eficiente. Maricá comemora no dia 26 de maio, aniversário da cidade, inaugurações e melhorias de setores onde a qualidade de vida é exigida e que fazem parte do índice de desenvolvimento humano (IDH): educação, mobilidade e lazer. Nosso município chega renovado aos 200 anos, com melhorias a olhos vistos no sistema viário garantindo o ir e vir do cidadão em condições adequadas. Obras como a pavimentação da Avenida Antônio Callado (antiga Estrada de Bambuí) e, principalmente, a construção da ponte da Barra de Maricá são a prova viva desta nova perspectiva. Em cada bairro, além de mais ruas pavimentadas, também é possível ver que há mais áreas de lazer para os moradores, com praças reformadas e outras erguidas com brinquedos para as crianças e quadras de esportes para jovens e adultos. Na educação, segue o trabalho de reforma das unidades da rede municipal de ensino, que já ultrapassou a metade. Foram entregues ainda creches municipais (que não existiam em outras gestões), algumas através do programa federal Pró-Infância, que aumentaram a oferta de forma significativa. Quando assumimos a Prefeitura de Maricá, tínhamos perfeitamente claro em nossa mente os desafios que iríamos encontrar. Afinal, uma cidade que cresce como a nossa exige uma atuação eficaz e eficiente. Maricá comemora no dia 26 de maio, aniversário da cidade, inaugurações e melhorias de setores onde a qualidade de vida é exigida e que fazem parte do índice de desenvolvimento humano (IDH): educação, mobilidade e lazer. Nosso município chega renovado aos 200 anos, com melhorias a olhos vistos no sistema viário garantindo o ir e vir do cidadão em condições adequadas. Obras como a pavimentação da Avenida Antônio Callado (antiga Estrada de Bambuí) e, principalmente, a construção da ponte da Barra de Maricá são a prova viva desta nova perspectiva.

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Não bastasse o simbolismo que já carrega há anos, o 1º de maio de 2009 trouxe mais um motivo de comemoração para os brasileiros e, em especial, para os maricaenses. Neste dia, foi feita a primeira extração de óleo leve do campo de Tupi (agora chamado de ‘Lula’), na bacia de Santos, em que Maricá está incluída. Dias depois, a Petrobras informava que mais um poço havia sido perfurado no local e reforçava as estimativas do potencial de 5 a 8 bilhões de barris de óleo leve e gás natural recuperáveis nos reservatórios do pré-sal daquela área de águas ultraprofundas.

bloco BM-S-11, onde fica a área de Lula, deu continuidade às atividades e investimentos previstos no Plano de Avaliação aprovado pela ANP e que previa a perfuração de outros poços na área. O petróleo no bloco de Tupi se configurou, após anúncio em novembro de 2007, na primeira grande descoberta da Petrobras no pré-sal da bacia de Santos. Além de Tupi, o consórcio descobriu outra área batizada de Iara, com reservas estimadas entre 3 bilhões a 4 bilhões de barris de petróleo e gás natural.

Localizado a uma distância de 33 quilômetros a noroeste do poço pioneiro, o novo poço confirmou a presença de reservatórios de boa qualidade e a presença de óleo semelhante ao primeiro de Tupi, o que reforça as estimativas iniciais para a área. Informalmente conhecido como Iracema, este terceiro poço está localizado na área do plano de avaliação de Lula, em lâmina d’água de 2.210 metros, e a cerca de 250 km da costa do Rio. A descoberta, comprovada através de amostragens de petróleo leve em reservatórios localizados em profundidade de cerca de 5 mil metros, foi comunicada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustí-veis (ANP). Após a conclusão da perfuração, o consórcio formado pela Petrobras, BG Group e Galp, para a exploração do

Repercusão Na cerimõnia que marcou o lançamento do campo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou todo o seu entusiasmo com os avanços da estatal. Ele afirmou que essa conquista da Petrobras equivale à “segunda independência do Brasil”. A Petrobras realizou os chamados Testes de Longa Duração (TLD) em Tupi, instalando um navio-plataforma para realizar os testes, que prevêem uma produção de 10 mil a 15 mil barris diários de petróleo. Esses testes foram considerados fundamentais para se conhecer o comportamento do reservatório que está situado em águas ultraprofundas. Para Maricá, é o pontapé inicial de de uma era de prosperidade há muito anunciada mas que, só agora, vislumbra a realidade.

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e muitos motivos

Com a

Presidente da Câmara de Vereadores Fabiano Horta

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uando assumimos a Prefeitura de Maricá, tínhamos perfeitamente claro em nossa mente os desafios que iríamos encontrar. Afinal, uma cidade que cresce como a nossa exige uma atuação eficaz e eficiente. Maricá comemora no dia 26 de maio, aniversário da cidade, inaugurações e melhorias de setores onde a qualidade de vida é exigida e que fazem parte do índice de desenvolvimento humano (IDH): educação, mobilidade e lazer. Nosso município chega renovado aos 200 anos, com melhorias a olhos vistos no sistema viário garantindo o ir e vir do cidadão em condições adequadas. Obras como a pavimentação da Avenida Antônio Callado (antiga Estrada de Bambuí) e, principalmente, a construção da ponte da Barra de Maricá são a prova viva desta nova perspectiva. Em cada bairro, além de mais ruas pavimentadas, também é possível ver que há mais áreas de lazer para os moradores, com praças reformadas e outras erguidas com brinquedos para as crianças e quadras de esportes para jovens e adultos. Na educação, segue o trabalho de reforma das unidades da rede municipal de ensino, que já ultrapassou a metade. Foram entregues ainda creches municipais (que não existiam em outras gestões), algumas através do programa federal Pró-Infância, que aumentaram a oferta de forma significativa. Quando assumimos a Prefeitura de Maricá, tínhamos perfeitamente claro em nossa mente os desafios que iríamos encontrar. Afinal, uma cidade que cresce como a nossa exige uma atuação eficaz e eficiente. Maricá comemora no dia 26 de maio, aniversário da cidade, inaugurações e melhorias de setores onde a qualidade de vida é exigida e que fazem parte do índice de desenvolvimento humano (IDH): educação, mobilidade e lazer. Nosso município chega renovado aos 200 anos, com melhorias a olhos vistos no sistema viário garantindo o ir e vir do cidadão em condições adequadas. Obras como a pavimentação da Avenida Antônio Callado (antiga Estrada de Bambuí) e, principalmente, a construção da ponte da Barra de Maricá são a prova viva desta nova perspectiva.

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e muitos motivos

Com a Rosangela Zeidan Primeira Dama

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uando assumimos a Prefeitura de Maricá, tínhamos perfeitamente claro em nossa mente os desafios que iríamos encontrar. Afinal, uma cidade que cresce como a nossa exige uma atuação eficaz e eficiente. Maricá comemora no dia 26 de maio, aniversário da cidade, inaugurações e melhorias de setores onde a qualidade de vida é exigida e que fazem parte do índice de desenvolvimento humano (IDH): educação, mobilidade e lazer. Nosso município chega renovado aos 200 anos, com melhorias a olhos vistos no sistema viário garantindo o ir e vir do cidadão em condições adequadas. Obras como a pavimentação da Avenida Antônio Callado (antiga Estrada de Bambuí) e, principalmente, a construção da ponte da Barra de Maricá são a prova viva desta nova perspectiva. Em cada bairro, além de mais ruas pavimentadas, também é possível ver que há mais áreas de lazer para os moradores, com praças reformadas e outras erguidas com brinquedos para as crianças e quadras de esportes para jovens e adultos. Na educação, segue o trabalho de reforma das unidades da rede municipal de ensino, que já ultrapassou a metade. Foram entregues ainda creches municipais (que não existiam em outras gestões), algumas através do programa federal Pró-Infância, que aumentaram a oferta de forma significativa. Quando assumimos a Prefeitura de Maricá, tínhamos perfeitamente claro em nossa mente os desafios que iríamos encontrar. Afinal, uma cidade que cresce como a nossa exige uma atuação eficaz e eficiente. Maricá comemora no dia 26 de maio, aniversário da cidade, inaugurações e melhorias de setores onde a qualidade de vida é exigida e que fazem parte do índice de desenvolvimento humano (IDH): educação, mobilidade e lazer. Nosso município chega renovado aos 200 anos, com melhorias a olhos vistos no sistema viário garantindo o ir e vir do cidadão em condições adequadas. Obras como a pavimentação da Avenida Antônio Callado (antiga Estrada de Bambuí) e, principalmente, a construção da ponte da Barra de Maricá são a prova viva desta nova perspectiva.

14 / GAZETA especial / 26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014


e muitos motivos

UMA FONTE INESGOTÁVEL DE HISTÓRIA

O

Com a

Sérgio Cabral Governador do Estado do Rio

Sérgio Cabral Governador do Estado do Rio de Janeiro

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uando assumimos a Prefeitura de Maricá, tínhamos perfeitamente claro em nossa mente os desafios que iríamos encontrar. Afinal, uma cidade que cresce como a nossa exige uma atuação eficaz e eficiente. Maricá comemora no dia 26 de maio, aniversário da cidade, inaugurações e melhorias de setores onde a qualidade de vida é exigida e que fazem parte do índice de desenvolvimento humano (IDH): educação, mobilidade e lazer. Nosso município chega renovado aos 200 anos, com melhorias a olhos vistos no sistema viário garantindo o ir e vir do cidadão em condições adequadas. Obras como a pavimentação da Avenida Antônio Callado (antiga Estrada de Bambuí) e, principalmente, a construção da ponte da Barra de Maricá são a prova viva desta nova perspectiva. Em cada bairro, além de mais ruas pavimentadas, também é possível ver que há mais áreas de lazer para os moradores, com praças reformadas e outras erguidas com brinquedos para as crianças e quadras de esportes para jovens e adultos. Na educação, segue o trabalho de reforma das unidades da rede municipal de ensino, que já ultrapassou a metade. Foram entregues ainda creches municipais (que não existiam em outras gestões), algumas através do programa federal Pró-Infância, que aumentaram a oferta de forma significativa. Quando assumimos a Prefeitura de Maricá, tínhamos perfeitamente claro em nossa mente os desafios que iríamos encontrar. Afinal, uma cidade que cresce como a nossa exige uma atuação eficaz e eficiente. Maricá comemora no dia 26 de maio, aniversário da cidade, inaugurações e melhorias de setores onde a qualidade de vida é exigida e que fazem parte do índice de desenvolvimento humano (IDH): educação, mobilidade e lazer. Nosso município chega renovado aos 200 anos, com melhorias a olhos vistos no sistema viário garantindo o ir e vir do cidadão em condições adequadas. Obras como a pavimentação da Avenida Antônio Callado (antiga Estrada de Bambuí) e, principalmente, a construção da ponte da Barra de Maricá são a prova viva desta nova perspectiva.

surgimento do município de Maricá está relacionado aos fatos da História Colonial da Cidade, integrada também à História Colonial Brasileira. As capitanias hereditárias, criadas a partir de 1534, foram mais uma das diversas tentativas encontradas pelas autodades do governo português para concretizar posse daquelas imensas novas terras. Existia um perigo constante devido às inserções invasoras, principalmente dos “corsários” franceses, em solo Brasileiro, a partir do litoral, as quais eram frequentes, “tirando o sono” das autoridades portuguesas. Além destes fatos, por mais de cinco décadas, a exploração e o povoamento ficaram relegados a um segundo plano, tendo em vista que os “olhos portugueses” fitavam com mais brilho em direção às “Índias”, em busca das lucrativas especiarias. Os franceses desde o “descobrimento” do Brasil contrabandeavam produtos coloniais. Aos poucos iam reconhecendo o litoral e localizando os povos indígenas menos agressivos. Uma esquadra liderada pelo vice-almirante Nicolau Durand Villegaignon, com apoio de autoridades do governo francês, chega à Guanabara em novembro de 1555 atingindo a ilha conhecida com o mesmo nome, conseguindo uma aliança com os índios tamoios, habitantes daquela região. Várias tentativas foram feitas pelas autoridades representantes da coroa portuguesa no Brasil para expulsão dos franceses. Só em 1567 sob o comando de Mem de Sá com a ajuda dos

ria

padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, conseguiram um acordo com os índios, dissolvendo a Confederação dos Tamoios (Paz de Iperaig), que enfraqueceram os franceses, como também a ajuda de outros nobres portugueses. Era comum naquela época agraciar com títulos de nobreza, cargos públicos e terras aqueles que colaboravam com a coroa portuguesa. Um destes agraciados foi Antônio de Marins Coutinho que participou bravamente na luta contra os franceses e tamoios. Marins Coutinho recebeu várias datas de terras, uma destas foi em 16 de maio de 1568, contendo 300 braças de largo e 600 para o sertão. Ele renunciaria a sua posse (que ficava no hoje município de Niterói) a favor dos nativos liderados pelo índio Araribóia, também aliado dos portugueses na luta contra os franceses. Mais tarde, Antônio de Marins Coutinho seria compensado por outra doação de 500 braças em quadra, na praia fronteira as ilhas de Maricá conforme escritura datada em 08 de janeiro de 1574. Inicia-se aí, a ocupação oficial pelos brancos em terras do que viria a ser a “Vila de Santa Maria de Maricá”, atual Município de Maricá.

Nas mesmas águas por onde Anchieta passou, uma jovem nascida em Maricá está fazendo história no esporte. Mariana Mello já é reconhecida nacionalmente como uma das principais nadadoras de maratona aquática do país e leva a bandeira de Maricá para todo o mundo em suas competições. Em novembro de 2013, ela se tornou campeã estadual em prova ocorrida na cidade.

Abençoado por Manuel de Nóbrega, Anchieta parte com a esquadra de Estácio de Sá, de Bertioga/SP (ao fundo, o forte de São Tiago) para o Rio de Janeiro, em 1565 e na foto ao lado a estatua de Anchieta, colocada na lagoa de Araçatiba, onde segundo historiadores aconteceu a “pesca miraculosa”

Em 1567, as tropas portuguesas lideradas por Mem de Sá, com apoio dos índios Temiminós, venceram os franceses e os tamoios na praia do Flamengo, no Rio 26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014 / GAZETA especial / 17


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O ‘nobre’ da saúde pública João Leopoldo de Modesto Leal, Conde de Modesto Leal pela Santa Sé (1860 -1936), começou a vida como vendedor de sucatas, chegou a ser senador e apontado como o homem mais rico da “República Velha”. Após adquir o titulo de nobre, Modesto Leal doou uma casa e cinco contos de réis para a construção do hospital de Maricá.

Filho de João Antônio da Silva Leal e de Amália Joaquina Modesto, João Leopoldo teve uma infância pobre, mas desde cedo já mostrava talento para o comércio. Na adolescência, trabalhou como vendedor de sucatas tendo, posteriormente, feito fortuna com a compra e venda de sucata de navios e dedicando-se à agiotagem na Corte brasileira. Chegou a ser considerado como um dos homens mais ricos da República Velha (entre os anos de 1889 e 1930). Era acionista da Companhia Jardim Botânico e de outras empresas de bonde, sendo também proprietário de uma imensa chácara em Paquetá (mais especificamente na praia Grossa) e de trinta fazendas de café no Vale do Paraíba. Entre elas a fazenda Ponte Alta, adquirida em 1900, no município de Vassouras, na época em que acontecia uma transição da agricultura para pecuária leiteira no Vale do Paraíba. No final de sua vida, já como senador da República, fez doações milionárias à Santa Sé, recebendo desta o título nobiliárquico de conde, embora não pertencesse à nobreza, tornando-se o primeiro e último conde Modesto Leal. João Leopoldo também foi o responsável pela reforma da edificação que ficou conhecida como Palacete Modesto Leal, localizado na Rua das Laranjeiras n° 304, no bairro de mesmo nome na Zona Sul do Rio de Janeiro. O palacete, adquirido por ele em 1892, ocupa uma área de 50 mil metros quadrados, e sua configuração atual resulta de um projeto em estilo eclético, de Antônio Januzzi & Irmão, executado em 1900, sobre uma residência pré-existente, datada de 1882. Até hoje o palacete permanece como propriedade da família. Área da antiga ‘Casa dos Remédios’ cedida pelo conde abriga hoje o hospital que leva o seu nome a atende moradores e turistas

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A prática de esportes é fundamental para a saúde e bem-estar do ser humano. Ela ensina valores fundamentais, como a autoconfiança, a inclusão social, o trabalho em equipe e o respeito pelas outras pessoas. Na infância e na adolescência, essas atividades ganham uma importância maior para o desenvolvimento de meninos e meninas. Por isso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que é responsabilidade do poder público oferecer áreas de esporte e lazer para esse público. Especialistas alertam que o esporte na infância e na adolescência deve ser, antes de tudo, um prazer, uma brincadeira. Deve ser o momento de encontrar os amigos, se divertir e, junto com isso, aprender uma modalidade esportiva e desenvolver habilidades físicas. No momento em que a criança inicia a prática esportiva, ela obtém também benefícios sociais e psicológicos. Por meio do esporte, meninos e meninas aprendem tanto a reagir em diferentes situações, como também a se tornarem mais atentos aos processos de seu comportamento. Além disso, há ainda vantagens físicas como a prevenção de doenças cardíacas, diabetes, obesidade ou outros males crônicos que aparecem na idade adulta. Apesar de o esporte trazer grandes benefícios para crianças e adolescentes, ele tem que ser orientado de uma forma correta e saudável para que não haja uma obsessão pela competição.


A poderosa casa de todos os poderes De todos os parlamentos brasileiros, a Câmara de Vereadores é o mais antigo. Chegou, praticamente, com os portugueses e, por séculos, concentrou enorme poder político. Exercia as funções de Executivo, Legislativo e Judiciário. Entre outras coisas fazia a coleta de impostos, regulamentava o comércio, decretava prisões e geria as cadeias públicas. A primeira câmara instalada em solo nacional foi a da Vila de São Vicente, em 1532. Aliás, na fase do Brasil colônia apenas os territórios com status de vila possuíam câmaras de vereadores, nos moldes das congêneres portuguesas. Em Maricá não foi diferente e, durante anos, o espaço foi conhecido como “Casa de Câmara e Cadeia”. Através do Alvará do príncipe D. João, foi criada a Vila de Santa Maria, em 26 de Maio de 1814, desligando-se das cidades do Rio de Janeiro, Cabo Frio e Vila de Santo Antônio de Sá. Para a Câmara foram criados dois Juízes Ordinários, o presidente da Câmara, Juiz de Órfãos e Tabeliões.

Depois que o legislativo foi para um novo prédio (abaixo), a histórica consrução passou a abrigar a Casa de Cultura, um museu com exposição permanente e a Academia de Ciências e Letras

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Protagonista de Nossa História Maysa Monjardim Refúgio em Cordeirinho Com uma carreira marcada por sucessos e escândalos na mesma proporção grandiosa, uma das maiores cantoras que o Brasil conheceu dizia constantemente que só era feliz em Maricá, onde construiu uma das primeiras casas do bairro Cordeirinho. O local era considerado por ela como um refúgio, sempre que queria sossego – e chegou a gravar aqui um vídeo para a música “O Barquinho”. Ela estava a caminho da cidade quando sofreu o acidente que tirou sua vida, em 22 de janeiro de 1977, na ponte Rio-Niterói. A casa de que ela tanto gostava hoje guarda boa parte de seu acervo pessoal que é administrado pelo filho, o diretor global Jayme Monjardim.

Domício da Gama: Inteligência “viva e brilhante” que ganhou o mundo Domício da Gama nasceu em Ponta Negra, Maricá, aos 23 de outubro de 1863, sendo filho de Domingos Afonso Forneiro, pequeno comerciante, e de Mariana Rosa Loreto. De origem humilde, desde a infância mostrava uma inteligência viva e brilhante. O sobrenome Gama, que sempre trouxe consigo, herdou-o de seu padrinho, o Pe. Sebastião de Azevedo Araújo e Gama, vigário de Maricá durante 41 anos, no período de 1851 a 1892. Seus primeiros estudos se passaram no Colégio Henrique, no Rio de Janeiro. Matriculou-se posteriormente na Escola Politécnica, mais precisamente em 1878, mas desistiu logo a seguir, ao perceber que sua vocação não era lidar com ciências exatas. Dedicou-se com sucesso ao estudo de Literatura e Geografia, que realmente o apaixonavam. Não contando com a ajuda de pessoas importantes, foi vencendo sozinho, em decorrência de seus esforços e de sua inteligência singular. Mesmo sem recursos, fez-se repórter da “Gazeta de Notícias”,exercendo o cargo com eficiência, tornando-se amigo e auxiliar do famoso jornalista Ferreira de Araújo. 48 / GAZETA especial / 26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014



MARICÁ TERÁ MEGAPORTO DE R$ 5 BILHÕES “O porto é um projeto muito importante e pode mudar o perfil da cidade de Maricá, com potencial de geração de emprego e atração de uma série de empreendimentos para seu entorno” Washington Quaquá Prefeito de Maricá A Região dos Lagos deverá ganhar um dos maiores portos do país: o Terminais Ponta Negra (TPN), na Praia de Jaconé, em Maricá. A DTA Engenharia, responsável pelo projeto — chamado de Porto do Pré-Sal e avaliado em R$ 5,4 bilhões —, espera que a iniciativa se torne a âncora do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj, em Itaboraí). O porto terá capacidade para receber 850 mil barris de petróleo por dia, o equivalente a 40% da atual produção do país. A iniciativa, porém, preocupa ambientalistas, que temem impactos na região. Para evitar críticas, os empreendedores prometem revolucionar com uma nova tecnologia contra vazamento de óleo. O projeto tem o apoio do governo do estado, que prometeu criar acessos ao novo porto a partir do Arco Rodoviário Metropolitano do Rio e conceder parte da Estrada de Ferro Leopoldina ao empreendimento. A previsão é que a obra seja concluída até 2015, a fim de coincidir com a inauguração do Comperj. O porto deve destinar apenas 30% de sua capacidade à Petrobras. O restante será voltado para as companhias estrangeiras que atuarão no pré-sal. — Este será o porto do pré-sal. Já temos mais procura que espaço, teremos overbooking de empresas — afirmou João Acácio Gomes de Oliveira Neto, presidente da DTA, empresa que planejou mais de 30 portos no Brasil e no exterior. Ele lembrou que o terminal contará com atividade de apoio offshore e prevê um grande estaleiro para reparos, algo inédito no país. Oliveira Neto diz que o terminal terá capacidade para receber, armazenar e classificar o óleo extraído por plataformas. O financiamento virá das empresas interessadas em participar do projeto. Ele diz que já foi comprado o terreno do porto e contratada a Vinci Partners para fazer a estrutura financeira da iniciativa: — São empresas triple A, o mundo está sedento de iniciativas assim. O BNDES está me procurando; quer colocar sua placa neste projeto. Oliveira Neto disse que o TPN possui uma profundidade natural de 30 metros, que reduzirá custos com dragagem. Ele disse ainda que o porto será erguido em um local onde antes funcionava um campo de golfe, e onde não há vegetação primária. — A não ser que descubram que lá é o local de procriação da baleia branca de papo amarelo, não vemos maiores impactos ambientais — brincou. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio, Júlio Bueno, confirma que a iniciativa tem o apoio do governo estadual e que um estudo preliminar não detectou maiores problemas ambientais: — O porto pode ser o início da redução de uso do Tebig (o terminal mais usado pela Petrobras no estado, em Angra dos Reis), ou seja, é a chance de retirar a atividade de petróleo de um paraíso — disse Bueno. O secretário afirmou que o porto não vai “lotar” a costa fluminense e canibalizar outros portos existentes ou em planejamento, como os novos terminais da Petrobras para Itaguaí ou a expansão das atividades da estatal na Baía de Guanabara. Já Oliveira Neto destaca a tecnologia inédita que o TPN terá para reduzir riscos de acidentes ambientais: — Criamos uma tecnologia, que vamos patentear, que reduz o impacto de um eventual vazamento de óleo. Será uma cortina que liga os moles (estruturas de pedra que cercam o porto, reduzindo as ondas no terminal). No caso de derramamento, ela subirá e deixará o óleo restrito à área do porto. Para Greenpeace, projeto deve ser repensado A Petrobras não comentou a iniciativa. Já o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, disse que a maior parte da população apoia a obra. — Sempre vai ter gente contrária, mas o projeto é bom. Vai gerar empregos e continuaremos com o turismo — disse ele. — O empreendimento compensará o impacto, transformando Ponta Negra em complexo turístico. A Secretaria estadual de Meio Ambiente confirma que foi procurada informalmente pelos responsáveis pelo empreendimento e que o subsecretário, Luiz Firmino, afirmou que não via, em princípio, “nada problemático” no projeto, embora ainda não tenha recebido os estudos. Leandra Gonçalves, coordenadora de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, afirma que o projeto precisa ser repensado e que a região é importante para quatro espécies diferentes de baleias: jubarte, orca, franca e bryde, da qual se conhece pouco. — O Greenpeace não é contra portos, mas não é melhor fazer um planejamento e aproveitar melhor as estruturas já existentes? — indaga 52 / GAZETA especial / 26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014




Seja você também um personagem do Bicentenário de Maricá Uma cidade com muita HistÓria Logística metodologia e distribuição Com muito orgulho, a Revista Gazeta lançará em 10 de julho a edição especial do Bicentenário de Maricá, com mais de duzentas páginas, para registrar a história dos ilustres habitantes do município desde sua criação, em 1814, até os dias atuais. Um presente à cidade que tão bem acolheu os que a escolheram para viver e, principalmente, os que nela nasceram. Entre eles, destacam-se o ex-prefeito Orlando de Barros Pimentel (primeiro político eleito depois da ditadura Vargas), o Conde Modesto Leal (que doou cinco contos de réis para a construção do hospital que levou seu nome), a cantora Maysa Matarazzo (que trocou o luxo paulista e carioca pela tranquilidade de Maricá), o antropólogo Darcy Ribeiro (que fugiu do hospital onde estava internado para passar seus últimos dias em sua casa em Cordeirinho), os ex-prefeitos Odenir Costa, Luciano Rangel, Uilton Viana, Ricardo Queiroz e o atual chefe do Executivo, Washington Quaquá, em cujo segundo mandato se comemora o bicentenário da cidade, um acontecimento único. Fatos políticos, econômicos, financeiros e sociais foram importantes para o crescimento daquela que ainda é conhecida como a “Princesinha da Região dos Lagos”. O desenvolvimento possibilitou a instalação de instituições financeiras como BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICA, BRADESCO, SANTANDER É ITÁU, que impulsionaram e contribuem para crescimento do município. A implantação da Associação Comercial, Empresarial e Industrial (ACM), e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Maricá, (CDL), possibilitou a chegada de várias empresas, como CASAS BAHIA, LOJAS AMERICANAS, CASA E VÍDEO, LEADER, TACO, ITAPUÃ, RAQUEL CALÇADOS, CITYCOL, FIAT, BOB’S, REDE ECONOMIA, SUPERMARKET, McDONALD’S, e outras. Instituições de ensino de renome contribum para a formação de nossos jovens em diversas áreas, desde o ensino médio e técnico (Colégio Cenecista Maricá) ao superior (Universidade Severino Sombra) Com vontade política, o prefeito Washington Quaquá conseguiu aprovar o Polo Residencial, possibilitando uma nova dinâmica para os novos moradores que procuram uma melhor qualidade de vida. Vamos destacar a FAZENDA SÃO BENTO DA LAGOA, que será referência de sustentabilidade no estado e região, TERRAS ALPHAVILLE, SOLARIS RESIDENCIAL CLUBE, RESIDENCIAL PEDRA INOHÃ , VIDA NOVA MARICA, CONDOMÍNIO SHOPPING PÓLO MANIA. Todos esses empreendimentos e outros do ramo imobiliário oferecem um novo conceito em moradia, desde os pioneiros DE QUEIROZ, SEG RESIDENCIAL, e outros. Não se pode esquecer a grande contribuição ao progresso de Maricá dada pela duplicação da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), cujo realizador foi o ex-governador Anthony Garotinho; da inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), através do governador Sérgio Cabral, dentre muitos outros personagens de destaque, como o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Melo, e o senador Lindberg Farias. Uma nova geração de empresários, políticos e lideres comunitários que, com seu trabalho diário e ideologia democrática, vêm somando esforços para o crescimento social de Maricá, ajudando a elevar o seu nome e colocar o município em posição de destaque no cenário político e econômico nacional. Seja você um político, empresário ou um simples cidadão, faça parte deste momento histórico. Entre em contato com a nossa redação, pelos telefones: (021) 2637-3837 / 99887-1245. e-mail: gazetarj@gmail.com / www.smtvmarica.com.br / www.facebook.com/paulocelestino

Previsão da Tiragem: 60 mil exemplares GRATUITA: 30 mil exemplares nos comercios, escritorios, consultorios, clinicas, Rede Publica de ensino. Instituições de ensino superior, médio; de pesquisa. Todas as Secretarias do Governo Municipal. Palácio do Planalto e Esplanada dos Ministérios. Congresso Nacional (Câmara e Senado). Governo Estadual (Palácio Guanabara) Assembleia Legislativa, (Alerj). Bibliotecas (estaduais, federais e municipais). Órgãos do Poder Judiciário e Diretórios de Partidos. 13 mil exemplares distribuidos em parcerias com os municipios do estado do Rio de Janeiro. VENDAS AVULSAS: 17 mil exemplares: Bancas de Jornais (Rio, Região dos Lagos, Leste e Norte Fluminense) e Livrarias especializadas. CRONOGRAMA PARA FECHAMENTO: As conclusões e envios das matérias, das entrevistas com dirigentes políticos de âmbitos nacionais, estaduais e municipais ou com pessoas, ligadas aos temas principais, além das propostas comerciais devem serem enviadas para a redação até 26 de maio após o fechamento da proposta de inserção. Caso não haja fechamento até esta data, a empresa poderá reservar seu espaço até 15 de junho. Visibilidade: No mínimo, 3 milhões de leitores, Revista Impressa e as redes sociais constantemente atualizado e disponível para os comentários e interação, Twitter e Facebook. Periodicidade: Anual Formato: Dimensões: 22 x 32cm. Impressão: Policromática em papel revista. Previsão de circulação: 10 de julho de 2014. Primeiro Plano: Maricá Rumo ao Bicentenário. *A equipe da Revista é composta por 15 profissionais das áreas de Publicidade, Jornalismo, Fotografia, Marketing e Comercial: Editor Responsável: Paulo Celestino MTB 27587/RJ Subeditores: Fernando Uchôa MTB 46215/RJ; Sérgio Renato MTB 23259/RJ e Rosely Pelegrino. Diretor de Arte e Marketing: Paulo Celestino, André Celestino e Luciano Lucena Analistas Políticos: Walter Monteiro e Antônio Dias Carvalho. Historiadora: Maria Penha de Andrade e Silva; Redação: Jéssica Ferreira e Beatriz Costa Redação: Rua Álvares de Castro, 460, sala 11. Contatos pelos telefones (21) 2637-3837 / 99887-1245 Emails: gazetarj@gmail.com / palce@ibest.com.br 58 / GAZETA especial / 26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014


60 / GAZETA especial / 26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014

26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014 / GAZETA especial / 61


As marcas que somam em nossa hist贸ria

26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014 / GAZETA especial / 63

62 / GAZETA especial / 26 DE MAIO 1814 A 10 DE julho 2014


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