Maya banks trilogia surrender #2 submissão (oficial)

Page 27

5 Kylie encarou Jensen totalmente surpresa. — Isso é loucura! Era mais do que loucura. Era uma insanidade completa. Amarrá-lo à cama? Apesar do fato de ele ser um homem que ela nunca imaginou que se colocaria em uma posição vulnerável com ninguém, especialmente uma mulher, só a ideia de amarrar qualquer um à cama era maluca! — Faria com que se sentisse mais segura? — perguntou ele suavemente, como se não tivesse acabado de propor tal extravagância. — Pense nisso, Kylie. Você teria total controle. Nada a temer. Eu estaria, para todos os efeitos, completamente incapacitado. Mas não vou deixá-la sozinha esta noite. Então suas duas opções são: confiar em mim o bastante para deitar na mesma cama que eu ou amarrar minhas mãos na cabeceira. A cabeça dela estava a milhão. Seus pensamentos estavam um caos. O altruísmo absoluto que aquele ato envolvia era irresistível. Sem esperar pela resposta dela, ele de repente se levantou e saiu do quarto. Talvez tenha decidido que estava passando por um breve período fora da realidade e agora realmente iria embora. Kylie não sabia se estava aliviada ou decepcionada. Independentemente do quanto ela rejeitasse a ideia ou do quanto seus instintos gritassem que aquele homem era perigoso para ela, o pensamento de passar a noite sozinha, como tantas outras noites, era mais do que ela podia suportar. Ela havia acabado de decidir que ele tinha fugido para se esconder quando ele retornou, passando pela porta como se pertencesse àquele lugar, com um par de algemas na mão. Algemas. Seus olhos saltaram para fora enquanto ela o encarava boquiaberta. — Quem, por um acaso, anda com algemas, a não ser que seja um policial? — perguntou ela. O canto da boca dele arqueou em um sorrisinho. — Nunca se sabe quando poderemos precisar delas. Os olhos dela se estreitaram. — Você é adepto dos fetiches? Aquelas práticas dominadoras das quais Dash e Tate participam? Você é como eles? Seu olhar estava calmo e ele não parecia perturbado com sua suspeita. — Posso lhe garantir que não sou como eles. Eu sou eu. Jensen. Não preciso nem quero moldar meus desejos de acordo com os outros ou copiá-los. O que Dash e Tate fazem é da conta deles, entre eles e suas parceiras. Só o que eu faço, do que preciso e o que quero, é da minha conta. — Você quer que eu as coloque. Em você — disse ela quase em um sussurro. Ele se sentou ao lado dela, a ponta de seus dedos passeando pelos ombros dela até chegar no cotovelo. Mesmo com o tecido do pijama, o calor de seu toque a queimou. — O que eu quero é que você se sinta segura — corrigiu ele. — E se isso permitir que você se sinta segura comigo... Então, sim, é exatamente o que quero fazer. Me algeme à sua cama. Considerar aquela proposta bizarra faria dela uma lunática? Mas ela não queria que ele fosse embora.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.