A ansiedade do Séc. XXI: é a mesma da que existiu no Passado?

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A ansiedade do Séc. XXI é a mesma da que existiu no Passado? (1) Temos buzinas a tocar lá fora, chamando a poluição de hábito e de “normal”; rapazes e raparigas atropelando-se no conforto de um cigarro; interpretações rebeldes na obrigação escolar. Temos também mentes rebentadas da crise; comportamentos enegrecidos pela verdade do emagrecimento e estendais roubados de sonhos que secam no sol de todas as horas. Temos ordenados já prontos a distribuir e o verde de todos os profissionais, que necessitam todos os dias de uma necessidade reforçada de otimismo e espetacularidade. A ansiedade encontra-se aqui, ali e lá longe. A partir de dentro, a ansiedade torna-se um mundo atribulado capaz de paralisar a voz, os movimentos, bloqueando os contornos de confronto e provocando um verdadeiro desequilíbrio emocional. Aliás, o desequilíbrio ou equilíbrio emocional advêm desta perceção. De estimar a dimensão do obstáculo e constatar quase de forma automática, a nossa capacidade para enfrentar o mesmo. A ansiedade pode transformar-se em stress. No entanto, e não querendo banalizar uma das palavras mais utilizadas do século, a ansiedade só se transforma em stress negativo se obedecer a critérios estabelecidos para tal. No entanto, para percebermos os contornos de maior ou menor ansiedade do nosso ser, podemos distinguir a ansiedade “normal” da perturbação de ansiedade generalizada. Observem este quadro:

‘The difference between “normal” worry and GAD” de Smith, M., Robinson, L. e Segal, J., PhD, 2013, in www.helpguide.org. Adaptada e Traduzida por Santos, P..


Como contornar esse tipo de Transtorno Interior? Realiza este Exercício. Focaliza o teu interior e realiza um Diagnóstico Interior. Realizar um diagnóstico interior é “olhar para dentro”; é sentir visualizando. Tal como microscópio analisando e desenvencilhando todas as componentes interiores; admitindo as boas e identificando as más. Depois de “olhar” os pontos de maior tensão com consistência de negatividade, precisa aquela aflição que toma conta de ti e preocupa-te verdadeiramente com o agora aqui-dentro. De seguida reflete; concentra-te e reflete no porquê dessas tensões interiores se terem instalado aí, no teu plexo; reflete visualizando, nesses pequenos concentrados bloqueadores da Grandeza da tua saúde física, psicológica e espiritual. De seguida, focalizando essas pequenas tensões acumuladas, visualiza a retirada de cada dor, sairá de dentro de ti, cada mazela, cada anseio, cada bloqueio que te prende a respiração e que aos poucos…já não a prende mais, pois a tua respiração começa a fluir livremente. Visualiza cada angústia que por muito que queiras, não deixa dizer um conteúdo com emoção e sentimento sustentáveis. Vê, observa a retirada dessa aflição, essa angústia também está a sair… esse aperto desapareceu, todo esse monte negativo foi saindo de ti, vagarosamente. Visualizas todas as condições sanguinárias, complexas, que parecem fervilhar em ti, e vai reparando na sua saída lenta… aquela tensão em especial, está a sair de ti, ela sai do meio do teu plexo, ela sai do teu ser, que agora branco e limpo, se mostra apaziguado, reparando e potencializando todas as tuas ligações energéticas contigo mesmo(a) e com o mundo, revigorando o teu corpo e a tua humanidade com a quantidade e qualidade de otimismo necessários à homeostasia da tua verdadeira harmonia enquanto Ser como um Todo. Respiras e vives. O vigor da tua energia é transparente, branco e cheio. Toda essa energia se expande…continua até cada elo, até cada articulação e até cada órgão da beleza do teu ser. Essa energia homeostática, com poder de equilíbrio, preserva o que de bom queres que continue a persistir em ti e na tua Pessoa – origem; pois esta energia homeostática está dotada dos teus verdadeiros valores, foi o teu próprio pensar que a criou, e por isso mesmo, salienta cada vez mais os propósitos que te fazem viver com e em alegria, com e em saber, com e em liberdade e felicidade; mas tudo isto, com grau e medida; para não perderes novamente essa capacidade de abdicar de tudo aquilo que não te faz bem, e agarrar tudo o que colabora para uma verdadeira gestão emocional. Será esta mesma que dará o impulso para melhorar a tua condição diária e deixar-te a bom viver.


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