30805860 burrel e morgan pdf tradução com marcações

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no trabalho de Miller e Rice (1967). Regulação de fronteira é visto como 'o controle gerencial essencial em qualquer empresa' e é dada considerável atenção aos problemas e importância de definição de fronteiras de sistemas de controle dentro da empresas e entre as empresas e seus ambientes. Este trabalho vê explicitamente a organização 'como uma ferramenta desenhada primariamente para desempenho de tarefa', em que 'as necessidades humanas - para satisfação e para defesa contra ansiedade - poderia ser vista como restrições ao desempenho da tarefa' (Miller e Rice, 1967, p. vi). A natureza dos ambientes organizacionais também tem recebido uma grande quantidade de atenção da equipe do Tavistock em anos recentes. Emery e Trist publicaram um artigo bem conhecido 'A Textura Causal de Ambientes Organizacionais', em que mudaram o foco da teoria dos sistemas abertos de um interesse específico que Dill (1958) descreveu como 'ambiente de tarefa' para um interesse mais geral de 'apreciação' do ambiente social como um domínio quaseindependente. A turbulência do ambiente mundial como um todo e suas implicações para o futuro passaram a ser vistos como importantes influências contextuais nas atividades da organização. Seu interesse mais amplo por contexto levou-os a um interesse no campo da ecologia social' (Emery e Trist, 1972). A tentativa de entender organizações como sistemas sócio-técnicos abertos tem levado com ela um interesse em entender os padrões de vida característicos da sociedade pós-industrial, a maneira em que estes padrões estão mudando e as implicações que eles carregam para o entendimento e a influenciação da operação de organizações como sistemas adaptativos complexos. Este interesse em ecologia social tem levado a uma fusão entre a teoria dos sistemas sócio-técnicos e as teorias do 'pós-industrialismo', que tem levado os pesquisadores envolvidos, a saírem de um interesse de base exclusiva e estreita de teorias de organização e mudança organizacional para um interesse em teoria social e mudança social. Suas teorizações agora refletem aquelas teorias da engenharia social operando em uma verdadeira escala macro. A segunda ilustração da abordagem dos sistemas abertos é tirada do trabalho de Katz e Kahn. Seus estudo A psicologia Social das Organizações (1966) se firmou como um clássico no campo e proporciona um dos mais citados modelos de sistemas de uma organização. Em essência ele constitui um modelo de organização estrutural funcionalista, apresentado na terminologia e jargão da teoria dos sistemas abertos. Sua abordagem básica ao estudo do fenômeno social é muito na tradição de Radcliffe-Brawn, em que eles enfatizam a necessidade de ver o sistema social mais como uma 'estruturação de eventos ou acontecimentos do que de partes físicas' e como não tendo 'estruturas fora de seu funcionamento' (Katz e Kahn, 1966, p. 31). Eles vêem a abordagem dos sistemas abertos como um meio de analisar o contexto social e institucional em que as pessoas vivem, e desenvolvem um modelo de processo para entender as organizações em termos de 'input', 'throughput' e 'output'. A análise é largamente baseada no pressuposto de que os sistemas sociais são homeostáticos, possuindo característica de entropia negativa, feedback, diferenciação e equifinalidade. Dentro do contexto da abordagem dos sistemas abertos Katz e Kahn dão 5 tipos genéricos de subsistemas:

SUBSISTEMA DE PRODUÇÃO OU TÉCNICO primordialmente envolvido com a produção organizacional; SUBSISTEMA DE APOIO que executa as transações com o ambiente na procura de insumos ou na disposição de produtos ou de ajuda nestes processos;


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