¿El turismo es cosa de pobres?

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Capítulo 5 O turismo maciço e o turismo comunitário em zonas costeiras do Nordeste do Brasil: povos indígenas do Ceará nas redes de turismo comunitário Isis Maria Cunha Lustosa i Maria Geralda de Almeida ii Universidade Federal de Goiás

Introdução No artigo discute-se o turismo em Zonas Costeiras do Nordeste do Brasil e focalizam-se os impactos do turismo maciço nessa região, por conseguinte em terras de povos indígenas do estado do Ceará e de Comunidades Tradicionais da mesma unidade federativa. Ao enfatizar a propósito desses atores sociais apresentam-se projetos e/ou roteiros turísticos em parceria na formação de Redes de Turismo Comunitário. Destaca-se no âmbito local a Rede Cearense de Turismo Comunitário (REDE TUCUM) com rota turística composta de treze roteiros situados em municípios da Zona Costeira Leste e Oeste do Ceará envolvendo indígenas, extrativistas, pescadores, marisqueiras e assentados rurais. Prioriza-se debater a situação do povo Jenipapo-Kanindé um dos atores sociais pesquisados na tese intitulada “Os povos indígenas, o turismo e o território: um olhar sobre os Tremembé e os Jenipapo-Kanindé do Ceará.”1 Também discute-se sobre os Tremembé de São José e Buriti impactados por um projeto internacional faraônico de turismo maciço. Todavia, trazem-se para o contexto as experiências de turismo desenvolvidas pelo povo Tapeba do Ceará e o povo Pataxó do estremo Sul do estado da Bahia. Deste modo, tratam-se Raúl H. Asensio y Beatriz Pérez Galán (Eds.) (2012) ¿El turismo es cosa de pobres? Patrimonio cultural, pueblos indígenas y nuevas formas de turismo en América Latina. La Laguna (Tenerife): PASOS, RTPC. www.pasososnline.org. Colección PASOS Edita nº 8 / IEP. www. iep.org.pe.


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