Jornal Anunciai - Março 2013

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60 Anos

1953-2013

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO

PERPÉTUO SOCORRO Jaboatão dos Guararapes - PE

Ano 3 - Nº23

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

MARÇO - 2013

«Habemus Papam! Sua Santidade Papa Francisco» Primeiras palavras do Santo Padre o Papa Francisco Bênção Apostólica "Urbi et Orbi": Irmãos e irmãs, boa-noite! Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo… Eisme aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde. [Recitação do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai] E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta cidade tão bela! E agora quero dar a Bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim. […] Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade. […] [Bênção] Irmãos e irmãs, tenho de vos deixar. Muito obrigado pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver-nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira. Boa noite e bom descanso!

Saudação da CNBB ao novo Papa “Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Sl 118,26) Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco. O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensinálos no amor e servi-los na humildade. A eleição de Francisco revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17). Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha. A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade. Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo. Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino. Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja. Bem-vindo Francisco! A Igreja no Brasil o abraça com amor! Fonte: www.cnbb.org.br


Março/2013

Agradecidos, Bento XVI - Uma lição simples e profunda

Dom Walmor Oliveira de Azevedo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte

Com reverência e grande apreço, somos agradecidos pelo pontificado de Bento XVI que, como sucessor do apóstolo Pedro, ajudou a Igreja, em tempos de aceleradas mudanças e enormes desafios humanitários, a cumprir sua tarefa missionária: anunciar o Evangelho da vida para fazer de todos discípulos e discípulas de Jesus Cristo. O agradecimento reverente projeta luzes sobre um ministério exercido com extrema lealdade, humildade edificante, cultivado a partir de uma sabedoria temperada, admirável envergadura intelectual aliada a uma espiritualidade reveladora de uma profunda intimidade com Deus. Essas qualidades de Bento XVI, para além das vicissitudes humanas enfrentadas nas instituições todas, produzindo desafios relacionais e existenciais, traçou para a Igreja horizontes que a capacitaram ainda mais no enfrentamento das questões fundamentais da fé no seu diálogo imprescindível com a razão. Um caminho exigente, na contramão de uma religiosidade entendida e vivida como mágica milagreira ou como lugar da conquista e de exercícios inadequados do poder que seduz, desfigura e distancia-se da condição de todos como servos da vinha do Senhor. Há de se recordar que Bento XVI, em 2005, dirigindo-se pela primeira vez à multidão presente na Praça de São Pedro, delineia a consciência clara de seu entendimento sobre sua pessoa e sobre seu ministério iniciante como sucessor de Pedro. Ele se apresenta - como não pode deixar de ser a apresentação dos discípulos de Jesus, sejam quais forem as circunstâncias, cargos, ofícios e responsabilidades - como simples servo da vinha do Senhor, chamado naquele momento ao exigente serviço como Papa. Esse simples servo, com envergadura moral, intelectual e espiritual de gigante na fé, dialogou com seu Deus, em confiança amorosa, para decidir, por iluminação própria da fé e da inteligência, que era um bem maior concluir sua tarefa no ministério petrino. Sua renúncia causou, naturalmente, comoção e reações de grande surpresa. Ninguém destes tempos vivera uma situação semelhante. O inusitado da renúncia de um Papa, na realidade dos tempos atuais, em se considerando os enormes desafios vividos pela Igreja Católica, no enfrentamento de questões espinhosas, como a chaga da pedofilia, ou no diálogo com o mundo, quando se pensa a secularização e o relativismo ético, projetou um oceano de conjecturas e suposições. No turbilhão de hipóteses e análises, muitas delas inadequadas, maliciosas e até perversas, uma luz de razão e humanismo focaliza a dimensão da fé. A renúncia do Papa Bento XVI desenha no horizonte da Igreja e também da sociedade contemporânea a mais genuína e indispensável lição do Evangelho. Sua renúncia se assenta, antes de tudo, na confiança no seu Mestre e Senhor e na mais qualificada conquista espiritual de simplicidade e humildade. Estas virtudes geram a coragem do desapego, a alegria da liberdade e a consciência lúcida do seu lugar, agora como orante no acompanhamento e sustento da Igreja na sua missão. Houve quem jogou a hipótese de uma “descida da cruz”. Bento XVI, sabiamente e de modo sereno, ajusta a possível incompreensão, ponderando que não desceu da cruz, mas está aos pés do crucificado. Sublinha sua condição de discípulo e servo, jamais de Senhor e Salvador. A lição é desconcertante e interpelante. Não simplesmente porque é inusitado um Papa renunciar, mas, sobretudo, porque remete ao mais genuíno sentido de humildade e desapego para ajudar a humanidade e, particularmente, a Igreja no exercício mais essencial de seu peregrinar, aquele de fixar mais, acima de tudo, seu olhar em Jesus, o Salvador. Este é o ensinamento que Bento XVI nos oferece como testemunho de fé, de sábia localização da condição humana nas mãos e no coração de Deus. Uma lição simples e profunda. Deus fez de Bento XVI um instrumento para indicar ao mundo contemporâneo e à sua Igreja que o terror da falta de sentido, os absurdos das lutas pelo poder, a desqualificação humana produzida pela maledicência e pelas arbitrariedades só têm cura quando se elege este lugar de simples servo da vinha para viver e para ser. Esta lição, aprendida e vivida, dará rumo novo à sociedade e à Igreja. Somos agradecidos, Bento XVI.

Programação Paroquial 22/03/2013 (sexta-feira) – A partir das 18h – Mutirão de Confissões, com a presença de 5 padres 24/03/2013 (Domingo de Ramos) – Teremos 2 procissões em direção à Igreja Matriz para a Santa Missa 05h30 saindo da Comunidade Nsa. Sra. da Conceição (Bonsucesso) 16h Saindo da Comunidade São Francisco de Assis 28/03/2013 (Quinta-Feira Santa) Teremos 2 Missas – às 17h e as 19h 29/03/2013 (Sexta-Feira Santa) Teremos a tradicional procissão, ambas saindo às 15h, para se encontrarem na Igreja Matriz às 16h, para dar início à celebração Procissão com a imagem de Nsa. Sra. das Dores, saindo da Comunidade São Sebastião Procissão com a imagem do Bom Jesus dos Passos, saindo da Comunidade Santa Catarina 30/03/2013 (Sábado Santo) – Vigília Pascal, iniciando às 19h 31/03/2013 (1º Domingo da Páscoa) – Haverá as 3 missas (06h30, 17h e 19h)


Março/2013

Estudando a nossa Fé

As perseguições no século II A proeza dos mártires (Parte 10)

Fonte:www.bibliacatolica.com.br

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s imperadores da Dinastia dos Antoninos: Adriano (117-138), Antônio Pio (138-161) e Marco Aurélio (161-180) não fizeram mudanças na legislação anticristã. Esporadicamente eclodiam novas perseguições e a Igreja ganhava novos mártires. Muitas vezes era a turba que, fanatizada, levada pela inveja ou pelo patriotismo, denunciava e entregava os cristãos ao poder público. Na Gália (atual França) temos os mártires de Lyon, em 177. Uma revolta popular arrastou para a morte 50 cristãos, entre eles Potino, o bispo, que contava na ocasião 90 anos, o diácono Sanctus e a escrava Blandina. Esta última suportou com incrível coragem inúmeros tormentos antes de entrar no repouso de Cristo. Depois de queimarem os corpos dos mártires, lançaram suas cinzas no Rio Ródano. Os carrascos comentavam, em tom de zombaria: "Vejamos se agora o seu Deus os ressuscita". Em Roma temos Santa Cecília, jovem, de família nobre, quis consagrar-se a Cristo e fez voto de virgindade. O machado do carrasco precisou ser usado várias vezes antes de conseguir tirarlhe a vida. Também muitos papas morreram mártires ao longo do século II. Em Scili, na África, 12 fiéis foram presos. O interrogatório ao qual foram submetidos ficou registrado para a História. Todos receberam a coroa do martírio. Não se deve imaginar, no entanto, que os mártires não tinham medo das torturas e da morte. Muitos cristãos preferiram renegar a própria fé, caindo na apostasia, a morrer por Cristo. Porém, "o sangue dos mártires é semente de cristãos" (Tertuliano). A coragem dos que preferiam o Senhor à própria vida ajudava na propagação da fé. Continua na próxima edição...

Os 7 Pecados Capitais

P

ecado é um termo usado para descrever qualquer tipo de desobediência a Deus. O pecado pode ser classificado como perdoável (que não necessita ser confessado caso haja arrependimento) e pecado capital (que necessita de confissão, arrependimento e muitas vezes de penitência para que a alma seja purificada). Os pecados capitais são aqueles que mais são praticados como vícios de conduta pelos homens. A partir da percepção dos pecados mais praticados, foram reunidos e enumerados no século 6 pelo Papa São Gregório Magno, mas foram definitivamente incorporados e firmados no século 13 pelo teólogo São Tomás de Aquino. E ao contrário daquilo que certas denominações que se dizem cristãs afirmam, os pecados capitais possuem base bíblica e fazem parte do ensino moral cristão. São regras de libertação e não de aprisionamento do ser humano. Os pecados capitais vão além do nível individual. Iniciando no coração da pessoa, eles concentram-se em determinados ambientes, instalando-se em determinadas instituições. Os 7 pecados capitais são pontos de partida para outros pecados. Os demais pecados por nós cometidos são sempre uma variação de um dos pecados capitais, ou ainda, uma combinação dos pecados capitais. 1. Soberba: relativo ao nosso orgulho, onde nos achamos melhor que todo mundo, não respeitando o próximo e passando por cima de tudo e de todos. Você se torna o seu próprio Deus pois a glória de tudo o que você faz sempre vai para você mesmo. (Eclo 10,15; Rm 3,27; Gl 6,4; Mt 18,3) São Tomás de Aquino determinou 7 características como inerentes a Soberba: a vanglória, a teimosia, a hipocrisia, a desobediência, a presunção, a discórdia e a contenda. 2. Avareza: relativo ao apego e ao amor ao dinheiro. O dinheiro passa a ser tudo para você e você acredita que com o dinheiro pode fazer tudo e comprar tudo, inclusive as pessoas, que passam a valer menos que seu dinheiro. (Mt 6,24; 1Tm 6,10; Mc 10,21-22; Jo 12,5-6) São Tomás determina 7 características inerentes como sendo as filhas da Avareza: a mentira, o perjúrio, a traição, a fraude, a inquietude, a violência e a dureza de coração. 3. Luxúria: relativo ao apego aos prazeres sexuais. Sua vida passa a girar em torno do sexo. Como exemplo podemos citar: o adultério, a fornicação, a masturbação, o homossexualismo, a zoofilia. (2Pd 2,13; Lv 18, 20-22; Êx 20,17; Mt 5,27; 1Cor 6,15; Gn 38,910) São Tomás determina 8 características inerentes como sendo as filhas da Luxuria: A cegueira da mente, o amor de si, o ódio de Deus, o apego ao mundo, a inconstância, a irreflexão, a precipitação e o desespero. 4. Ira: quando brigamos a qualquer momento e com qualquer pessoa mesmo sem ter motivo. Quando guardamos mágoa ou rancor por alguém e não perdoamos as 70x7 que Jesus nos manda. (Mt 5,22; 21,12; 23,27) São Tomás determina 6 características inerentes como sendo filhas da Ira: o insulto, a perturbação, a indignação, o clamor, a rixa e a blasfêmia. 5. Gula: quando comemos até não aguentar mais, chegando até mesmo a passar mal. Quando já saciamos nossa fome, passamos a comer mais, deixando os outros sem comida. (Fl 3,19; Is 5,11) São Tomás determina 5 características inerentes como sendo filhas da Gula: a desordem no falar, a imundície, a desordem do pensamento, o embotamento da inteligência e o excesso de gesticulações e movimentos do corpo ao comunicar-se. 6. Inveja: quando queremos ter algo igual só porque nosso próximo tem, trata-se do famoso olho gordo. Relativo a cobiça e a todo tipo de inveja, inveja da mulher, inveja das amizades, inveja do emprego, inveja dos bens materiais, etc. (Sb 2,24; Gn 4,1-16; Mt 10,42-43; 20,1-16; Gn 37,4; 1Sm 18,6-16) São Tomás determina 5 características inerentes como sendo filhas da Inveja: a diminuição da glória do próximo, a detração, o ódio, a tristeza pela glória do próximo e a fofoca. 7. Preguiça: quando temos todo tempo do mundo a nossa disposição e mesmo assim deixamos de fazer as boas coisas em função de Deus e do próximo. (Eclo 33,28-29; Pv 24,30-31; Ez 16,49; Mt 20,6) São Tomás determina 6 características como filhas da Preguiça: o desepero, a covardia, a divagação da mente, o torpor, o rancor e a malícia. Fonte: www.universocatolico.com.br


Março/2013

Espaço da Juventude...

A verdadeira causa da renúncia do Papa

Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender às 8 da manhã quando te dirigem a palavra para dizer com a maior simplicidade: "Daniel, o papa se demitiu". E eu de supetão respondi: "Demitiu?" A resposta era mais do que óbvia, "Quer dizer que renunciou, Daniel, o Papa renunciou!" O Papa renunciou. Assim irão acordar inúmeros jornais da manhã, assim começará o dia para a maioria. Assim, de um instante para o outro, uns quantos perderão a fé e outros muitos fortalecerão a sua. Mas este negócio de o Papa renunciar é uma dessas coisas que não se entendem. Eu sou católico. Um entre tantos. Destes católicos que durante sua infância foi levado à Missa, depois cresceu e foi tomado pelo tédio. Foi então que, a uma certa altura, joguei fora todas as minhas crenças e levei a Igreja junto. Porém a Igreja não é para ser levada nem por mim, nem por ninguém (nem pelo Papa). Depois a uma certa altura de minha vida, voltei a ter gosto por meu lado espiritual (sabe como é, do mesmo jeito como se fica amarrado na menina que vai à Missa, e nos guias fantásticos que chamamos de padres), e, assim, de forma quase banal e simples, continuei por um caminho pelo qual hoje eu digo: sou católico. Um entre muitos, sim, porém, mesmo assim, católico. Porém, quer você seja um doutor em teologia ou um analfabeto em escrituras (destes como existem milhões por aí), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de zombaria e de orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre como Papa. Por isto, quando acordei com a notícia, como outros milhões de seres humanos, nos perguntamos: por quê? Por que renuncias, senhor Ratzinger? Ficou com medo? Foi consumido pela idade? Perdeu a fé? Ganhou a fé? E hoje, depois de 12 horas, acho que encontrei a resposta: o Senhor Ratzinger renunciou, porque é o que ele fez a sua vida inteira. É simples assim. O Papa renunciou a uma vida normal. Renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou a ganhar um salário. Renunciou à mediocridade. Renunciou às horas de sono, em troca de horas de estudo. Renunciou a ser um padre a mais, porém também renunciou a ser um padre especial. Renunciou a encher sua cabeça de Mozart, para enchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a estar aposentado aos 85 anos, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou a desfrutar de seu país. Renunciou à comodidade de dias livres. Renunciou à vaidade. Renunciou a se defender contra os que o atacavam. Pois bem, para mim a coisa é óbvia: o Papa é um sujeito apegado à renúncia. E hoje ele volta a demonstrá-lo. Um Papa que renuncia a seu pontificado, quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas na de algo ou alguém maior, parece-me um Papa sábio. Ninguém é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem os seus sacerdotes, nem seus leigos, nem os casos de pederastia, nem os casos de misericórdia. Ninguém é maior do que ela. Porém, ser Papa a esta altura da história, é um ato de heroísmo (destes que se realizam diariamente em meu país e ninguém os nota). Eu me lembro sem dúvida da história do primeiro Papa. Um tal... Pedro. Como foi que morreu? Sim, numa cruz, crucificado como o seu mestre, só que de cabeça para baixo. Nos dias de hoje, Ratzinger se despede da mesma maneira. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado por seus próprios irmãos católicos. Crucificado à sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade, essa que custa tanto entender. É um mártir contemporâneo, destes a respeito dos quais inventam histórias, destes que são caluniados, destes que são acusados, e não respondem. E quando responde, a única coisa que fazem é pedir perdão. "Peço perdão por minhas faltas". Nem mais, nem menos. Que coragem, que ser humano especial. Mesmo que eu fosse um mórmon, ateu, homossexual ou abortista, o fato de eu ver um sujeito de quem se diz tanta coisa, de quem tanta gente faz chacota e, mesmo assim, responde desta forma... este tipo de pessoas já não existe em nosso mundo. Vivo em um mundo onde é divertido zombar do Papa, porém é pecado mortal fazer piada de um homossexual (para depois certamente ser tachado de bruto, intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo num mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um sujeito que, com 85 anos, quer o melhor para a Instituição que representa. Nós, porém, vamos com tudo contra ele porque, "com que direito ele renuncia?" Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Como se ninguém tivesse preguiça de ir à escola. Como se ninguém tivesse preguiça de trabalhar. Como se vivesse num mundo em que todos os senhores de 85 anos estivessem ativos e trabalhando (e ainda por cima sem ganhar dinheiro) e ajudando a multidões. Pois é. Pois agora eu sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que irá achá-lo muito estranho. Num mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, porém que daqui a 50 anos ainda irá recordar como, com um gesto simples de humildade, um homem foi Papa e, quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu afastar-se por amor à Igreja. Morra então tranquilo, senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem corpo exibido em São Pedro, sem milhares chorando e esperando que a luz de seu quarto seja apagada. Morra então como viveu, embora fosse Papa: humilde. Bento XVI, muito obrigado por suas renúncias. Quero somente pedir minhas mais humildes desculpas se alguém se sentiu ofendido ou insultado com meu artigo. Considero a cada uma (mórmons, homossexuais, ateus e abortistas) como um irmão meu, nem mais nem menos. Sorriam, que vale a pena ser feliz. Fonte: padrepauloricardo.org

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Março/2013

Você sabe qual é a função e a missão do Papa na Igreja? Por Prof. Felipe de Aquino

Momento de Formação

Sabemos que o Papa é o sucessor de São Pedro (não de Jesus Cristo); é o Vigário de Cristo na Terra. Cristo não tem sucessor, tem vigário. A ele Jesus deu todo o poder na Igreja para “confirmar os irmãos na fé” (Lc 22,32), é o chamado “múnus petrino”. A ele Jesus confiou as Chaves da Igreja, isso é, “o poder de abrir e fechar”; definir de maneira infalível verdades da fé (dogmas). Jesus não lhe prometeu impecabilidade, mas infalibilidade; isto é, mesmo podendo pecar, não pode errar quando ensina a “são doutrina da salvação” (1Tm 1,10; 4,6; 2Tm 4,3; Tt 2,1). O Papa não pode errar quando decide canonizar um santo, por exemplo. É o Papa quem escolhe o bispo de cada diocese de toda a Igreja; e só ele pode abrir novas dioceses. Só o Papa pode convocar um Concílio Ecumênico, no qual todos os bispos do mundo são convocados a se reunirem com ele. O Papa é também um Chefe de Estado, porque desde o ano 746 o Vaticano é um país, mesmo que muito pequeno (hoje com apenas 0,44km2). Esse Estado foi fundado no ano 746 quando o pai do imperador Carlos Magno, Pepino o Breve, confirmou o Estado Pontifício. Portanto, o Vaticano é um Estado mais antigo do que o Brasil, os Estados Unidos e todos da América Latina. Por isso o Papa tem acento na ONU, com direito a se pronunciar nas Assembleias. O Documento principal que rege toda a vida da Igreja, sua constituição hierárquica, a sua suprema autoridade, etc., é o Código de Direito Canônico, que é aprovado pelo Papa. O último foi aprovado em 1983, pelo papa João Paulo II. É este Código que nos indica a função e missão do Papa. Começa dizendo que “Assim como, por disposição do Senhor, São Pedro e os outros Apóstolos constituem um único Colégio, de modo semelhante o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos, estão unidos entre si” (cân. 330). No Cânon (artigo) 331 diz assim: “O Bispo da Igreja de Roma, no qual perdura o múnus concedido pelo Senhor singularmente a Pedro, primeiro dos Apóstolos, para ser transmitido aos seus sucessores, é a cabeça do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e aqui na terra Pastor da Igreja universal; ele, pois, em virtude de seu múnus, tem na Igreja o poder ordinário supremo, pleno, imediato e universal, que pode sempre exercer livremente”. Isto significa que a Igreja não é uma monarquia, pois o Papa não é substituído por alguém de sua dinastia; e também não é uma democracia, porque ele exerce os três poderes: legislativo, executivo e judiciário, por vontade de Jesus (Mt 16,16-20). A Igreja que ele governa é o Corpo Místico de Cristo, não surgiu do povo, mas de Deus, do Alto. O Papa tem poder pleno e supremo na Igreja pela eleição legítima por ele aceita, junto com a consagração episcopal. Se ele não for bispo, deve ser ordenado antes de assumir o pontificado. O Papa pode renunciar, como vez Bento XVI (2013), Clemente V (1294) e Gregório XII (1414). Se ela for feita livremente ninguém pode julgá-la em sua validade. O Romano Pontífice tem o poder ordinário sobre todas as Igrejas particulares e demais entidades. Contra uma sentença ou decreto do Papa, não há apelação, nem recurso. (Cân. 333 § 1). O Papa pode convocar o Sínodo dos Bispos, o Consistório dos Cardeais, etc.. (Cân. 334) Quando o papa morre ou renuncia, ficando vacante a Sé Romana, nada pode ser modificado no regime da Igreja Universal; e são observadas algumas leis especiais para esses casos (Cân. 335). O Papa tem, sobretudo, a missão de levar os fiéis para o céu, entretanto, não se descuidando para que vivam uma vida feliz na terra, longe das guerras, das desordens, das injustiças, etc.. Ele é o Pastor Universal dos católicos, nosso Pai maior, por isso é chamado de Papa (= papai). Ele sempre foi, desde São Pedro, o Bispo de Roma, por isso é chamado de Romano Pontífice. Sua missão também é manter a Unidade da Igreja, ele é a rocha da unidade (Khephas), e o primeiro defensor da “sã doutrina da fé”. Cabe a ele impedir que alguma heresia ou erro se propague na Igreja; para isso é ajudado pelos bispos e pela Sagrada Congregação da Doutrina da Fé, da Santa Sé. A Igreja já teve 265 papas, teve também cerca de 40 antipapas, que foram papas sem legitimidade; mas sempre a Igreja elegeu um papa. Não há na história universal uma Instituição tão forte, tão antiga, tão viva como a Igreja, guiada pelo Papa. Por promessa de Cristo, ela é invencível; todos que trombarem contra ela cairão… Num de seus sonhos São João Bosco a viu como uma grande caravela que navegava em um mar agitado, cujo timoneiro era o Papa, firmado no comando pela Eucaristia e pela Virgem Maria.

Santa Catarina prepara Beatificação de Frei Bruno

Notícias da Igreja

A Diocese de Joaçaba (SC) continua com os preparativos para a abertura da Causa de Beatificação do Servo de Deus, Frei Bruno Linden. Em setembro de 2012, os bispos de Santa Catarina, que compõem o Regional Sul 4 da CNBB, apresentaram seu parecer favorável para o início do processo. Agora, há a expectativa pela permissão da Santa Sé, através da Congregação para a Causa dos Santos, para o início da fase diocesana do processo. Biografia Frei Bruno era sacerdote da Ordem dos Frades Menores – Província da Imaculada Conceição do Brasil. Sua trajetória foi marcada pela simplicidade, humildade, pobreza, caridade e zelo apostólico. Nascido em 1876 em Dusseldorf, na Alemanha, ingressou aos 18 anos na família franciscana, recebendo o hábito em 1894. No mesmo ano, foi transferido para o Brasil. Sua ordenação sacerdotal ocorreu em 1901, em Petrópolis (RJ). Em 1904, foi transferido para o sul do país, atuando em diversas localidades dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Exerceu a missão de superior e de pároco por diversas vezes, e também foi coadjutor. De 1926 a 1945, atuou na cidade de Rodeio (SC). Neste período, foi o diretor da Companhia das Irmãs Catequistas Franciscanas. Quando completou 80 anos, seus superiores o enviaram para a cidade de Joaçaba (SC). Em seus últimos anos de vida, Frei Bruno exerceu o apostolado de visita às famílias. Atendeu confissões até o último dia de sua vida. Ele faleceu no dia 25 de fevereiro de 1960. Fonte: Canção Nova Notícias


Março/2013

Santo do Mês

Leitura Espiritual

Santa Rosa de Viterbo (Virgem) Fé sem fronteiras

S

anta Rosa, nasceu em uma família humilde, na cidade de Viterbo, na Itália, em 1234. Desde criança já manifestava experiências místicas. Viveu asceticamente e se impunha severas penitências. Durante a disputa entre o Papa Inocêncio IV e o Imperador Frederico II do Sacro-Império, ela mostrou-se ferrenha defensora da Igreja. Seus pais trabalhavam em um mosteiro das irmãs Clarissas perto de sua casa. Desde cedo Rosa recebeu influência da espiritualidade Francisclariana em sua vida. A medida que ela crescia, aumentava as suas orações. Muitas vezes passava longas horas da noite em contemplação. Durante o dia procurava os lugares onde poderia ficar em silêncio e entregava-se à oração. No dia 23 de julho de 1247, foi atacada por uma forte febre. Na sua cama de repente ajoelho-se e balbuciou o nome de Maria, ficando ali por um longo tempo, então levantou e sorriu. Estava sem febre. Contou então que a Virgem lhe apareceu e lhe confiara uma missão: visitar as igrejas de São João Batista, Santa Maria do Oiteiro e São Francisco. E depois da Missa fosse pedir sua admissão na Ordem Franciscana Secular. Nesse ano a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II. A cidade estava dominada por hereges, que negavam a autoridade do Papa e o poder dos sacerdotes de perdoar os pecados e consagrar. Então em oração Rosa teve uma visão de Cristo e seu coração ardeu em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas para pregar com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos sentiram-se estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Devido a sua pregação diária, Rosa representava uma ameaça para as autoridades da cidade, então em 1250 o prefeito assinou uma ordem, condenado Rosa ao exílio, afirmando que ela ocasionava revolta entre o povo. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Nessa cidade Rosa se tornou uma verdadeira apóstola, onde pregava o Evangelho a todos nas praças. Na noite de 4 para 5 de dezembro, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador morreria dentro de poucos dias, o que se deu em 13 de dezembro. Com a morte de Frederico II, o poder do hereges enfraqueceu e Rosa pôde retornar a Viterbo, no início de 1252. Toda região vivia em paz. Rosa humildemente pode compreender que Deus a fizera "instrumento de sua paz". No dia 06 de março de 1252, "sem agonia", Rosa morreu, aos 18 anos de idade. No dia 25 de novembro de 1252 o Papa Inocêncio IV, iniciou o processo de sua canonização, após mandar exumar o corpo dela, que foi encontrado intacto, quase como se ela estivesse viva. Enfim, foi canonizada pelo Papa Calisto III em 1457. Em 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Franciscana. Seu corpo está na Igreja de Santa Maria de Poggio, de onde todos os anos na data de 4 de Setembro é carregado em procissão pelas ruas de Viterbo num espetáculo monumental. A mensagem de Santa Rosa consistia em conversão, mudança de vida, fidelidade ao Evangelho e a Igreja, amor e paz. Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós.

F

o i atra vess ando os desertos do preconceito que Jesus adentrou no território mais sagrado do ser h u m a n o : O CORAÇÃO. Em regiões pagãs onde cada tarde anunciava o fim das esperanças, Ele devolvia a cada pessoa o direito de vero dia renascer com cores de ressurreição. Onde os limites das fronteiras da impureza serviam como obstáculos para a vivência do amor incondicional, Jesus Cristo ajudou cada um dos que Dele se aproximavam a descobrir que a Fé que carregavam na alma era sem fronteiras. Foi em um dia onde o sol escondia o brilho de uma linda manhã que se aproximou de Jesus uma mulher, cuja filha era atormentada por um demônio. Aquela mulher carregava na vida uma noite que não permitia a sua filha contemplar a estação de um novo tempo onde as flores pudessem devolver à vida a beleza de outros tempos. Nos limites da vida ela reconhecia em Jesus aquele que poderia ajudar a sua filha a vislumbrar uma manhã de possibilidades. Diante de Jesus aquela mulher reconhece sua condição de pagã. O fim das esperanças anunciada por muitas tardes começava a se transformar em sinais de um novo tempo que iria chegar. Jesus olhou além das aparências que aquela mulher trazia impressa nas páginas da história de sua vida já cansada de sofrimentos e dores. O olhar de Cristo adentrou o território pagão daquela vida e reconheceu no grito de uma mãe que clamava pela cura de sua filha, uma Fé que ultrapassava os limites das palavras. O clamor das lágrimas de outrora acendeu a chama da Fé adormecida no coração daquela mulher e transformou o inverno de angustias em uma linda manhã de primavera. Diante da dor estacionada no coração de cada ser humano os limites da Fé poderiam ultrapassar as fronteiras que impediam a vivência de uma nova vida de plenitude e paz. E foi assim que dois cegos se aproximaram de Jesus. Enquanto Jesus passava, os olhos da alma daqueles cegos se abriram para a possibilidade de terem a dignidade de suas vidas resgatadas. Diante dos olhares daquela sociedade eles haviam sido condenados por Deus, por terem cometido algum pecado muito grave. Excluídos da sociedade conviviam com o peso de carregarem nos ombros uma impureza imposta por outros. Jesus ao curar aqueles cegosdesmascara um sistema religioso opressor que impedia os doentes de se sentirem amados por Deus. Os olhos da vida são abertos para que aqueles dois cegos possam testemunhar a misericórdia de um Deus que se compadece com a dor de seus filhos. As alegrias de um novo tempo deixaram para trás as noites da condenação. Eles agora podiam caminhar na luz de um novo tempo nascido da Fé que carregavam no coração. Só pode se despedir do medo quem com a Fé aprendeu a caminhar na confiança da misericórdia de Deus. As fronteiras da Fé se tornam sem limites a partir do momento em que as cercas da desconfiança são derrubadas e os campos da esperança são unidos pelo amor que depositamos em Deus. O que nos une em Cristo é a Fé que carregamos em nosso coração. Se nas incertezas da vida o medo quiser fazer morada em nossa alma será preciso construir um caminho que uma a nossa esperança ao amor que Cristo tem por cada um de nós. As tardes da vida somente são poéticas e belas quando a Fé é a certeza plena de um novo amanhecer. Fonte:www.padreflaviosobreiro.org


Março/2013

Uma espiritualidade Pascal

Catequese Paroquial

Fonte: www.catequeseebiblia.blogspot.com.br

Estamos no tempo litúrgico apropriado para tratar deste aspecto da espiritualidade que deve nos animar como catequistas. Dizemos sempre que o grande foco do processo catequético é o Mistério Pascal como centro de nossa fé. Muitas vezes, porém nos atemos apenas aos aspectos históricos ou então litúrgicos dessa realidade. Por mais importantes que sejam, não podemos nos ater apenas a eles. É preciso transformar em vivência o que o Mistério Pascal significa. Desejo acentuar duas dimensões que precisamos considerar: 1 – A Paixão e Morte de Jesus nos inspiram uma mística de coragem para enfrentar tudo o que desfigura a vida humana. A Cruz de Jesus é justamente este grande enfrentamento de um sistema que Jesus fez, porque esta organização não permitia o florescimento da vida em suas potencialidades conforme o sonho do Criador. Jesus veio para restabelecer este Projeto original de Deus, atrapalhado pelo homem e suas organizações. Ter uma postura radical a favor da vida de todos os seres do planeta e estar dispostos a doar a vida, dia a dia, por essa causa é assumir este primeiro aspecto do Mistério Pascal. É, portanto, uma atitude pessoal que o agente da catequese precisa testemunhar, além do conteúdo, que naturalmente também precisa ser explicitado. 2 – A Ressurreição de Jesus, como ápice do Mistério Pascal, precisa despertar em nós catequistas todas as fibras da alegria, da animação, do entusiasmo e vibração. Como discípulos de um mestre que venceu as forças da morte, precisamos caminhar como ressuscitados. Isto significa deixar transparecer em nosso rosto e em todo nosso ser o brilho da vitória da vida. Catequista triste, ranzinza, moralista, negativo diante de tudo, ainda não assimilou as implicâncias da Ressurreição em sua vida. Como poderá passar esta experiência para seus catequisandos, se em sua espiritualidade não está presente? Que este tempo nos ajude a crescer nessa espiritualidade pascal, unindo a fé no Mistério Pascal à vida em nosso processo de catequese. Só assim será verdadeiro o que expressamos em nossas solenes liturgias. E se tornará possível a experiência do encontro com o Cristo Pascal, Luz de nossas vidas. Pe. Décio José Walker Assessor Nacional da Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-catequética.

Conhecendo a nossa Paróquia

O

termo diácono vem do grego diakonoj e significa "ministro", "servo", "assistente". Na Igreja Católica possui o primeiro grau da Sacramento da Ordem, sendo ordenado não para o sacerdócio, mas para o serviço da caridade e da proclamação da Palavra de Deus e da liturgia. O diácono pode ser permanente ou um estágio para a ordenação presbiterial. Na Igreja Católica, é um ministro religioso que está no último dos 7 anos de estudos que levam à carreira clerical. Há os diáconos em grau permanente que podem ser homens solteiros, casados ou viúvos. Entretanto a admissão de um homem casado ao diaconato necessita de um consentimento por escrito da esposa sendo necessário que a família leve uma vida condizente com os valores cristãos e que o matrimônio tenha ocorrido há no mínimo 5 anos. A ordenação no diaconato paralisa o estado dos solteiros e viúvos, de modo que estes após o sacramento não podem mais se casar, devendo permanecer celibatários. O diácono pode realizar, sob a orientação de um sacerdote, algumas celebrações religiosas, batismos e abençoar casamentos, além de fazer homilias e pregações. Cristãos católicos que receberam o sacramento da Ordem colaboram com o Bispo, cooperam com os presbíteros no serviço da palavra, na liturgia e na caridade de uma diocese. Não consagram a hóstia nem ungem enfermos, como também não atendem confissões. Podem e devem administrar igrejas, ser bons aconselhadores, praticar obras de caridade e piedade e dar a bênção mesmo não sendo sacerdotes. Os deveres de um diácono são: ministrar os sacramentos do batismo e do matrimônio, dar bençãos diversas, dar a benção do santíssimo sacramento, fazer a celebração da palavra, distribuir a sagrada comunhão e fazer pregações. Foram responsáveis pelas primeiras comunidades cristãs e hoje se colocam ao serviço das comunidades como seus servidores. O patrono dos diáconos é Santo Estêvão, o 1º mártir da Igreja. Em nossa paróquia, contamos com o serviço do Diácono Antônio Sebastião de Oliveira, que está conosco desde setembro de 2011.

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O Diácono


Março/2013

VAI ACONTECER

Ide e fazei discipulos entre todas as nações! (cf. Mt 28, 19) De 23 a 28 de Julho

Terço dos Homens Comunidade de Nossa Senhora da Piedade

Encenação da Paixão de Cristo

Todas as terçasfeiras Às 19h00 Na Capela de Nsra da Vila Piedade «PARTICIPEM»

DATA: 29 de Março de 2013 Horário: Às 19h00 Local: Vila da Medalha Milagrosa ENTRADA GRATUITA «TODOS ESTÃO CONVIDADOS»

Louvor e Oração Adoração Pregação *******************

No Salão Anexo da Paróquia de Nsra do Perpétuo Socorro Todas as sextas às 19h00 «O Senhor busca jovens que o Adore em Espírito e Verdade»

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Expediente Secretariado Paroquial Diretor Administrativo

Imagens e Fotos

Impressão Gráfica

Pe Edmilson de Lima Lopes

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Gráfica Renascer (8862-4504)

Membros da PASCOM Givanildo Martins, Tertuliano Couto, Sebastião Lopes, Parisio Bartolomeu, Alex Silva, Leonardo Couto, Luzia Britto, Gilvan Mendes e Lucas Couto

Tiragem: 1000 Exemplares

Diagramação e Digitação Pascom

E-mail: pascomperpetuosocorro@gmail.com

De Terça a Sexta, das 14h00 às 18h00

Batismo Todos os domingos às 09h00

Horário das Missas Matriz Aos Domingos - às 06h30, 17h00 e 19h00 Às quartas e quintas - às 17h30


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