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Carlos Roseiro HUAWEI pág
Huawei se firma como empresa visionária diante da implementação do 5G no Brasil
A Huawei é líder global em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e uma das 100 marcas mais valiosas do mundo de acordo com a Forbes. A companhia está comprometida com a criação de valor para as operadoras de telecomunicações, empresas e consumidores, oferecendo produtos e soluções de alta tecnologia. Para conhecermos as estratégias da companhia conversamos com Carlos Roseiro, diretor de Soluções Integradas da Huawei:
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PS: Qual o maior desafio na direção da área de Soluções Integradas da Huawei no Brasil em plena transformação digital?
CR: O principal desafio que, atualmente, temos pela frente é de crescer o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação de uma forma Sustentável, seja do ponto de vista econômico-financeiro e cada vez mais, também, do ponto de vista de ESG.
A sustentabilidade econômica passa muito por trabalhar com os parceiros do setor no sentido de encontrar estratégias e soluções que permitam às operadoras e parceiros monetizarem os seus investimentos de infraestrutura de TIC. Em um momento em que estamos vendo as operadoras investirem no 5G e no FTTH (fibra para o lar), precisamos encontrar soluções que contribuam para a sua monetização. Seja nos segmentos de consumer ou corporate.
Já a questão do ESG passa muito pela divulgação de práticas e soluções que sejam inclusivas, que não excluam ninguém, e que impliquem cada vez mais em um uso de recursos energéticos mais eficientes.
PS: Que análise você faz deste período que está à frente da área de Soluções Integradas?
CR: Esta área tem me permitido acompanhar, a partir da perspectiva de um vendor líder mundial de infraestrutura de telecomunicações e TI, os avanços que o setor de TIC aqui no Brasil tem vivenciado.
A gente vê, por exemplo, a tecnologia 4G crescer de forma avassaladora e evoluir a sua performance para o 4.5G, permitindo o uso onipresente de tantos serviços e apps que de fato revolucionaram a vida de todos nós.
E agora com o 5G, a ideia é que a mudança seja maior ainda que na esfera individual. É a própria forma como a sociedade que mudará o modo de se organizar, sejam empresas ou governos.
Mas uma coisa é certa, a tecnologia e a inovação não param. E a Huawei quer sempre contribuir para essa evolução.
PS: Quais foram os contratempos e aprendizados da operação da empresa com a nova normalidade?
CR: A Huawei precisou investir em tecnologias capazes de manter o nível de produtividade e garantir a segurança nos processos
Carlos Roseiro: O 5G pode chegar ao Brasil mais rápido com a infraestrutura da Huawei
internos para enfrentar a pandemia de Covid-19. Como as fábricas são automatizadas, os efeitos da pandemia atingiram principalmente os escritórios. Para manter a eficiência, a Huawei se baseou na inovação para garantir que os funcionários pudessem realizar suas tarefas de suas casas, podendo acessar a VPN da empresa, adotando medidas de segurança, e incorporando novas ferramentas de trabalho, como o celular, por exemplo.
PS: Quais são os planos e apostas da companhia para 2022?
CR: A Huawei quer continuar trabalhando no Brasil para o Brasil, atuando com foco em 4 vetores principais de atuação: i. ajudando na implementação do 5G; ii. continuar contribuindo para levar a banda larga fixa às casas dos brasileiros; iii. contribuir para o uso massificado das tecnologias de cloud e inteligência artificial, e iv. expandir o uso da energia solar em todo o Brasil.
PS: Quais produtos e soluções a companhia vai priorizar neste segundo semestre?
CR: Neste semestre, natural-

mente o 5G aparece com maior destaque quando falamos sobre soluções e produtos, no período esperamos que sejam liberadas as faixas de frequência principais do leilão 5G (as 3.5Ghz).
Todo portfólio de 5G (seja de rede de acesso, seja de rede core) é prioridade para as operadoras que possuem espectro. Porém, à medida que vemos o 5G avançar, observamos também uma crescente demanda por soluções de redes privadas sobre 5G. E aí certamente terá uma demanda importante a nível de soluções de cloud, edge cloud e aplicações de inteligência artificial que deverá ser suprida pelos nossos parceiros de ecossistemas verticais.
PS: A Huawei é referência quando o assunto é 5G, qual a expectativa da companhia agora que a nova rede é uma realidade no Brasil? Os equipamentos da companhia já estão preparados para 5G?
CR: Sim, de fato, falar em Huawei hoje quase virou sinônimo de 5G. Mas isso não aconteceu por acaso. É fruto de uma estratégia consistente de investimento em inovação pura, em pesquisa e desenvolvimento ao longo dos últimos 10 anos. A Huawei é hoje a segunda* empresa no mundo que mais investe em P&D, fica somente atrás da Alphabet e está à frente de muitas empresas de tecnologia conhecidas.
A empresa tem adequado as suas soluções para as operadoras móveis no sentido de trazer o 5G da forma mais eficiente e rápida possível. Por essa razão, boa parte dos equipamentos de rede móvel com tecnologia 4.5G já vinham preparados para uma evolução para o 5G em forma de software (o que chamamos de 5G ready). Da mesma forma, o elemento de Core da Rede, que fornecemos também, já foi desenhado para uma evolução suave e convergente do 4G para o 5G.
Por essa razão, com os produtos e soluções 5G mais avançados do mercado, as expectativas para o 5G são as melhores possíveis.
* 2021 EU Industrial R&D InvestmentScoreboard
PS: Na sua opinião, quais os novos rumos do mercado com a implementação do 5G no mercado brasileiro?
CR: Quando falamos em mercado 5G, gosto sempre de distinguir os segmentos consumer e corporativo. Quando falamos do setor de consumer, a perspectiva é que os serviços que atualmente temos nos smartphones (compatíveis com o 5G) tenham uma melhoria da sua experiência. Os serviços de vídeo experimentarão melhores resoluções. Os games terão latências menores, e assim vai. Depois, à medida que a tecnologia começar a ficar mais disseminada, o que observamos é que os ecossistemas locais de conteúdos vão introduzindo novas tecnologias que tornam as experiências ainda mais diferenciadas. Tecnologias como AR ou VR, ou vídeo em 360º interativo, são esperadas para serem introduzidas com o uso mais massificado do 5G.
Já no segmento empresarial, espera-se o advento das redes privadas 5G, onde empresas de diferentes setores de atividade irão querer aumentar a sua eficiência operacional através da conectividade e latência reduzida que o 5G permite. Com a combinação de tecnologias (5G, Inteligência Artificial e Edge Cloud), veremos, por exemplo, a manufatura com mais operações robóticas. O nosso Warehouse em Sorocaba (SP), por exemplo, é 100% conectado com 5G, e possui uma série de robôs autônomos que melhoram a performance de nossa operação. Outro mercado que será muito impactado é o agronegócio no Brasil. Com 5G, IA e nuvem, os agricultores e pecuaristas terão informações mais precisas sobre seus produtos, aumentando ainda mais a produtividade de um mercado muito importante para o Brasil.
PS: Quais são os diferenciais da Huawei em relação à sua concorrência diante da transformação digital?
CR: Em primeiro lugar, a Huawei parte de uma base instalada mais disseminada. Possui uma infraestrutura gigante já instalada de 4G com todas as principais operadoras no Brasil. Seguindo as diretrizes do leilão, o 5G pode chegar ao Brasil mais rápido com a infraestrutura da Huawei, partindo de uma simples atualização de software ou pequenos ajustes nos hardwares dos sites já existentes. A tecnologia da Huawei está no Brasil desde o 2G, e agora é a mais confiável e eficiente (em aspectos técnicos e econômicos) para a instalação de tecnologia 5G.
E em segundo lugar, devido ao investimento contínuo de 12% à 20% da sua receita em P&D, os produtos conseguem oferecer aos nossos clientes uma relação

de benefício/custo muito superior à da concorrência. A melhor prova disso é a preferência dos nossos clientes pela Huawei.
PS: Como manter a empresa proativa diante de tantas mudanças no mercado de TI?
CR: A Huawei acredita que a inovação é uma maratona e não um sprint, que exige dedicação, energia e paixão. A inovação hoje está no DNA da empresa. No último ano, a Huawei investiu em P&D cerca de US$ 22,38 bilhões, representando cerca de 22,4% da receita total. Ao longo dos últimos 10 anos, foram investidos mais de US$ 132,54 bilhões. Quase metade de nossos funcionários estão empregados em iniciativas de P&D. São por esses motivos que nos tornamos um dos maiores proprietários de patentes do mundo, e um dos maiores proprietários de patentes essenciais em 4G e 5G. Nós estamos dispostos a percorrer longas distâncias, e é essa preparação que nos mantém proativos diante de tantas mudanças no mercado de TI.
PS: Vocês oferecem programa de canal, se sim como funciona? CR: Como se sabe a Huawei atua na venda de infra-estrutura de telecom via venda direta para as grandes operadoras, e na venda de infraestrutura de telecom, cloud e energia solar via canais parceiros.
Nosso programa de canais (parcerias de vendas, serviços, educação e outros) já está muito bem estabelecido ao longo dos últimos anos, desde que construímos nossa estratégia de cobertura do mercado corporativo (privado e governo) sempre com vendas através de parceiros estratégicos e relevantes ao mercado. Disponibilizamos um programa simples, transparente e justo.
PS: Quais são os benefícios que a Huawei disponibiliza a seus parceiros?
CR: Dentro deste programa de canais mencionado, temos as definições claras sobre os requerimentos de negócios e capacidades dos parceiros, porém, mais importante que tudo, temos as definições das regras de negócio para os ambientes que atuamos, seja nas vendas tradicionais de produtos de redes de comunicação, câmeras inteligentes e armazenamento, até nossa oferta de energia renovável e soluções na Nuvem Huawei. Tais definições por si somente já provêm benefícios claros aos nossos parceiros no engajamento objetivo e desenvolvimento de negócios. Além disto, nossa estrutura de incentivos financeiros é a melhor existente no mercado de tecnologia, atingindo de forma positiva a rentabilidade dos nossos parceiros de negócios, isto sem contar os investimentos que fazemos diretamente no desenvolvimento e solidificação da nossa estratégia de cobertura do mercado através do nosso programa de capacitação, certificação técnica e de vendas dos parceiros do nosso ecossistema.
AS: Qual a principal expectativa da companhia para 2022?
CR: A Huawei quer continuar seu compromisso de colaborar com a transformação digital no Brasil, o que vem fazendo durante os 24 anos de atuação no país. A Huawei ajudou a trazer a vida digital para o Brasil. Junto com nossos clientes e parceiros, nós contribuímos para o desenvolvimento de redes móveis e de banda-larga que cobrem 95% da população brasileira. Nós ajudamos a construir a fibra óptica de rede na Floresta Amazônica que conecta 20 cidades e beneficia quase 4 milhões de pessoas. A Huawei é parte da vida digital. Em 2022, a Huawei quer manter seu compromisso, trazendo o 5G para o país, ajudando a levar a fibra para mais casas, massificando o uso de cloud e AI, e fomentando o uso generalizado de energia solar.
PS: Quando pensamos na Huawei, o que primeiramente deve vir a nossa mente?
CR: Inovação. A inovação está no DNA desta empresa, que dedica mais de 12% da sua receita à pesquisa e desenvolvimento de soluções para problemas. Os produtos da Huawei evoluem cada vez mais para atenderem as necessidades dos seus clientes. Quando pensamos na Huawei devemos entender a empresa como uma líder global em dispositivos inteligentes e produtos de telecomunicações. A Huawei é uma empresa que trabalha em conjunto com o Brasil para torná-lo mais conectado, colaborando com o desenvolvimento do país.
PS: Para finalizar, qual a sua mensagem para os canais:
CR: Estamos num momento de ciclo econômico em que a transformação digital da economia é a grande onda de crescimento para todo o setor de TIC. A Huawei contribui para acelerar esse avanço com os seus produtos e soluções. E os nossos canais são os parceiros fundamentais para que essa transformação aconteça no Brasil, para o Brasil.
