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Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq - Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos.

Nem tudo é tão ruim assim Costa lembra que aspectos como: a alta do dólar, o fim da ST (substituição tributária), a elevação permanente do custo da mão de obra, os encargos sociais na China, o design nacional cada vez mais arrojado e a percepção em tempo real dos desejos das crianças contribuem para que a indústria nacional obtenha índices favoráveis. Especialmente sobre a alta do dólar, de acordo com a Abrinq, a variação da moeda americana influenciou na retomada de 10% da fabricação nacional ante os importados, com saldo final de 55% de participação nos negócios. “Só dos chineses, que são nossos maiores concorrentes em solo nacional, tiramos 5%”, afirma Costa. A importação caiu 4% em 2015. A previsão de Costa é que neste ano a queda seja de 20%. “Em janeiro, com o dólar batendo os R$ 4, os grandes players não foram às compras”, diz. O presidente da Abrinq diz que a previsão é que até 2021 a proporção no mercado seja de 70% com a fabricação nacional e 30% de importados. Mas, a alta do dólar também ajudou na alta do preço dos brinquedos em 2015, já que uma grande parcela da indústria ainda é baseada nas

“O varejo também sempre espera por bons resultados na data, mesmo em períodos instáveis da economia. A projeção para o Dia das Crianças em 2016 é manter a margem de contribuição entre 30% e 40%”, Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq.


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