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ECA e sustentabilidade
Em plena era do desenvolvimento sustentável, em que a população mundial luta para preservar o planeta, a cena protagonizada esta semana no Pelezão, por um grupo de crianças acolhidas nos diversos Centros de Referência da Criança e do Adolescente (CCAs) existentes na região, emociona tanto pela singeleza quanto pela magnitude do gesto. Em um início de tarde ensolarado, pudemos ver rostos infantis repletos de alegria abrir-se em largos sorrisos apenas por ter nas mãos pequenas pás, com as quais cumpriam a missão de plantar árvores ao longo da trilha de caminhada do clube.
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A Subprefeitura Lapa orienta os munícipes a encaminhar a reclamação via Portal 156, para que o pedido de troca de lâmpadas entre no cronograma de serviços.
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A iniciativa, promovida pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CADES Lapa em conjunto com o 241° Grupo Escoteiro Quarupe, unia dois objetivos: comemorar os 33 anos de existência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e incutir nos pequeninos a importância de cuidar do meio ambiente como forma de manter vivo o nosso planeta já tão judiado.
Talvez sem ter, ainda, a exata medida da importância do trabalho que faziam, muitos perguntavam, curiosos, que árvores eram aquelas e quando iriam dar frutos. Em suas mentes infantis, provavelmente o gesto de contribuir com a saúde do planeta não tenha ganho a de-
DIRETOR: Ubirajara de Oliveira
REDAÇÃO E REPORTAGEM: Lúcia Helena Oliveira
SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi vida importância, que, mais tarde, certamente irão perceber.
Mas para nós, adultos, que teremos como missão deixar para as gerações futuras o legado da sobrevivência da espécie humana, esse simples encontro das crianças com a natureza se enche de significado. O maior deles é que cabe a nós defendermos e respeitarmos os direitos de nossas crianças e adolescentes, semeando o amor, a paz, dando educação, saúde e abraçando a missão de torná-los indivíduos que irão passar adiante as boas lições aprendidas com o exemplo recebido em casa ou na escola.
E quando a preocupação em formar cidadãos ‘do bem’ se reveste de emprenho verdadeiro e vem aliada a uma educação voltada para a sustentabilidade, essa missão se completa. Pois de nada adianta cumprirmos nosso papel de pais, responsáveis e educadores segundo os preceitos determinados no ECA se nossos filhos e netos não aprenderem que a sobrevivência deles depende, cada vez mais, de uma consciência sustentável. Sem isso, simplesmente não haverá um planeta onde eles possam viver e perpetuar suas famílias. E, portanto, não fará sentido nem mesmo falar em respeito humano ou em direitos das crianças e adolescentes. Não teremos nada que comemorar!
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Thiago Alan e William Mastrangi
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Priscila Bello e Silvana Baia
DISTRIBUIÇÃO: Marcelo Secco
33 anos do ECA
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 33 anos em 2023. O documento destaca crianças e adolescentes como pessoas em desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social que são sujeitos de direitos como vida, saúde, alimentação, educação, lazer, dignidade, respeito e liberdade, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, violência e crueldade.
A integridade alcança a inviolabilidade do corpo físico e psíquico protegidos das palmadas, castigos, tratamento desumano, abuso moral ou vexatório como pretextos de correção e disciplina pelos pais, familiares, responsáveis, agentes públicos ou pessoa encarregada do cuidado. Passadas mais de três décadas de vigência do ECA e o cenário brasileiro, infelizmente, é de violações no seio familiar com omissão estatal. Em 2021, alertaram UNICEF e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que 35 mil crianças foram mortas de forma violenta no Brasil. Após 33 anos, as estatísticas apontam a culpa do Estado por omissão e a corresponsabilidade dos pais pelo descumprimento dos direitos básicos. Às crianças e adolescentes, futuras gerações do país, restam esperança, evolução geracional e solidariedade.
IMPRESSÃO: OESP GRÁFICA. Av. Celestino Bourroul, 100, Limão. Tel: 3856-3536
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